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Universidade Paulista 
Simone de Aparecida de Assis Reis 
RA 2012604 
ANÁLISE CRÍTICA 
 
Ceres, GO 
2023 
SIMONE APARECIDA DE ASSIS REIS 
ANÁLISE CRÍTICA 
Ceres, GO 
2023 
Os desafios e dificuldades do assistente social em atendimentos à domicílio 
no projeto Melhor em Casa 
Por muitas vezes, o papel do assistente social não está esclarecido na mente 
da sociedade. Atribui-se papéis errados ou, em alguns casos, não se tem o 
conhecimento da sua função. Por isso, é crucial definir esse papel, “o Serviço Social 
apresenta-se como uma profissão profundamente associada à história da sociedade 
e, dessa forma, a profissão precisa se modificar conforme as conjunturas sociais 
tomam novos direcionamentos”. (REISDÖRFER, 2013, p.17) 
Definir o papel do assistente na sociedade pode ser algo abrangente, mas 
após analisar o surgimento, e as motivações desta profissão, podemos entender o 
Serviço Social como uma prática que evoluiu para uma profissão, e tem como 
objetivo prestar ajuda a indivíduos e comunidades, que enfrentam diversos desafios 
sociais, como pobreza, violência, abuso, saúde mental, entre outros. 
Neste sentido, vamos direcionar o Serviço Social ao trabalho de Atenção 
Domiciliar (AD), que é uma forma de atenção à saúde, oferecida na moradia do 
paciente e caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, 
prevenção e tratamento de doenças e reabilitação, com garantia da continuidade do 
cuidado e integrada à Rede de Atenção à Saúde. 
Com abordagens diferenciadas, esse tipo de serviço está disponível no 
Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a necessidade do paciente, esse 
cuidado em casa pode ser realizado por diferentes profissionais. Equipe 
Multiprofissional de Atenção Domiciliar Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) – 
Melhor em Casa. 
Sabendo dessas informações, a análise abordará quais as dificuldades 
encontradas pelo assistente social em seus atendimentos a domicílio e quais 
intercorrências esse profissional enfrenta. É de conhecimento geral que a falta de 
valorização da profissão, escassez de pessoas capacitadas e falta de conhecimento 
do público quanto ao papel do assistente são problemas fortes, mas além desses, 
enfrenta-se outras barreiras no dia-a-dia que dificulta o desenvolvimento de um bom 
trabalho e um bom atendimento. 
1. O Melhor em Casa e seus desafios 
O Programa Melhor em Casa é uma iniciativa de saúde pública 
implementado no Brasil que oferece atendimento médico e de enfermagem no 
domicílio de pacientes que necessitam de cuidados de saúde contínuos, mas que 
podem ser adequadamente tratados em casa, em vez de serem hospitalizados: 
EM (2006) foi instituído pela Portaria do Ministério da Saúde/MS/GM 
2.529/2006, o Programa de Internação Domiciliar (PID), complementa Brasil 
(2011) substituído pela Portaria do MS/GM 2.527/2011/GM/MS, que busca 
permitir aos municípios de menor porte serem contemplados, pelo programa 
MELHOR EM CASA, conhecido como Serviço de Atenção Domiciliar - SAD). 
(ALMEIDA e CÂMARA, 2016) 
O principal objetivo do Programa Melhor em Casa é proporcionar 
atendimento de saúde de qualidade e humanizado a pacientes que enfrentam 
condições crônicas ou agudas, de forma a evitar hospitalizações desnecessárias, 
promover a recuperação e melhorar a qualidade de vida (BRASIL, 2013). 
Vistos os benefícios, vamos adiante para analisar quais são os desafios que 
impedem esse projeto de funcionar com máximo de eficácia. Se olharmos o cenário 
atual, o principal aspecto é a valorização do aspecto clínico enquanto o social é 
deixado de lado. Isso acaba por deixar o assistente social em segundo plano e faz 
com que outros paradigmas apareçam. O padrão é alinhar o trabalho dos 
profissionais para que os dois aspectos andem lado a lado, pois precisam um do 
outro para alcançar uma efetividade maior. 
Além disso, outras dificuldades encontradas no processo de trabalho em 
domicílio, estão relacionadas à influência familiar e resistência do paciente às 
orientações e cuidados prestados. Existe um estigma associado ao atendimento em 
casa que pode levar a resistência de alguns pacientes a receberem o serviço, 
devido a preocupações com privacidade ou discriminação. O desafio é encontrar 
formas de fazer uma melhor abordagem com os pacientes e como esclarecer qual o 
papel do assistente para que todos tenham entendimento do atendimento que será 
prestado e que saibam da importância do profissional, sendo alguém que eles 
podem acionar caso precisem. 
Além da falta de informação e conhecimento sobre o papel do serviço social, 
uma vez que o profissional está incluso no atendimento a domicilio, mais questões 
surgem. Com um atendimento prestado no Sistema Único de Saúde, existe uma alta 
demanda por assistência, enquanto a oferta de profissionais é limitada. Isso 
acarreta problemas como alta carga de trabalho, falta de recursos, falta de 
treinamento adequado para lidar com questões adversas e problemas de agenda e 
logística. 
2. Considerações finais 
É fundamental reconhecer os desafios enfrentados para que melhorias e 
soluções sejam criadas, e que tais problemas sejam solucionados. Um fator 
importante que pode ajudar no reconhecimento do assistente social é investir na 
capacitação dos profissionais, para que tenham as habilidades necessárias para 
lidar com a complexidade das visitas domiciliares e se comunicar com eficácia. O 
projeto deve se certificar de que o ambiente de trabalho possui as condições 
necessárias, com os recursos necessários, como materiais informativos, 
equipamentos e suporte administrativo, é crucial para sua capacidade de prestar 
serviços de alta qualidade. 
Além do que, sempre prezar pela qualidade das visitas e tratamentos dos 
pacientes, com um profundo respeito pela dignidade e privacidade das pessoas, 
garantindo que eles se sintam confortáveis e respeitados durante todo o processo. 
Agregar um assistente social aos atendimentos ao domicílio pode otimizar o 
atendimento e fazer com que mais pessoas sejam atendidas, e para isso, as 
condições de trabalho e atendimento não podem ser negligenciadas e deve ser 
levadas a sério, para que o objetivo principal, que é a bem estar da sociedade, seja 
atingido. 
Referências 
ALMEIDA, Edileuza Bezerra de; CÂMARA, Andréia Gonçalves. 
Interdisciplinaridade: instrumento de mudanças das práticas de atenção no 
atendimento domiciliar. Anais I CNEH... Campina Grande: Realize Editora, 
2016.Disponível em: <https://www.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/24532>. 
Acesso em: 02/10/2023 23:04 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar / Ministério da Saúde, Secretaria de 
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 
2013. 
REISDÖRFER, Lara Aparecida Lissarassa Fundamentos históricos, teóricos 
e metodológicos do serviço social / Lara Aparecida Lissarassa Reisdörfer, Indaial : 
Uniasselvi, 2013.
http://www.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/24532

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