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ALINE FONSECA PINTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO ASSISTENTE 
SOCIAL NO ÂMBITO HOSPITALAR 
 
 
Governador Valadares 
2020 
 
Ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO ASSISTENTE 
SOCIAL NO ÂMBITO HOSPITALAR 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Faculdade Pitágoras como requisito parcial 
para a obtenção do título de graduado em 
Serviço Social. 
Orientadora: Francielle Karla Fabri Nascimento 
Vieira 
 
 
 
ALINE FONSECA PINTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALINE FONSECA PINTO 
 
 
 
 
 
AS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO ASSISTENTE 
SOCIAL NO ÂMBITO HOSPITALAR 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial 
para a obtenção do título de graduado em 
Serviço Social. 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
Amanda Soares Rezende 
Prof (a). Titulação Nome do Professor (a) 
 
Francielle Karla Fabri Nascimento Vieira 
Prof (a). Titulação Nome do Professor (a) 
 
 
 
 
 
Governador Valadares, 04 de dezembro de 2020. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Inicialmente quero agradecer á Deus! Senhor não há palavras que consigam 
expressar a gratidão que sinto por teres estado ao meu lado a cada instante dessa 
jornada me amparando, me guiando, enchendo meu coração de força e coragem 
para poder lutar com determinação e chegar até aqui. 
Para realizar o sonho de ser Assistente Social enfrentei muitos desafios, 
quatro anos de dedicação, mas valeu a pena cada esforço, pois, alcancei meu 
objetivo e hoje celebro este grande feito na minha vida. 
É com imensa satisfação a que venho agradecer e dedicar essa vitória a 
começar pelos meus amados pais Sebastião e Marlene, que além de pais foram 
amigos e fiéis companheiros. Desde pequena eles foram meu alicerce, sinônimos de 
luta e resistência, e nunca me deixaram desistir pra que eu chegasse até aqui. Hoje 
sei que sorriem orgulhosos e choram emocionados por essa conquista. O que seria 
da realização desse sonho sem o apoio da minha irmã Amanda, meu cunhado 
Eduardo e meu sobrinho e afilhado Miguel. Obrigada por serem tão importantes na 
minha vida e por me mostrarem que sempre é possível lutar e vencer. Eu amo 
vocês! 
Ao meu namorado Marcus Luiz, um especial agradecimento. Amor, você fez 
toda a diferença, fez de fato o possível e o impossível para que o fardo fosse mais 
leve. Você esteve comigo em todos os momentos, fez dos meus sonhos os seus e 
dos meus objetivos sua própria luta. Obrigada pela força e incentivo, por ter me 
apoiado em tudo ao longo desta caminhada. Você faz parte desta conquista! Eu te 
amo! 
Dedico essa conquista também á todos meus familiares que desejaram a 
concretização deste sonho e em especial minha vó Datita (in memoriam), pois, foi 
através dela que conheci a profissão pela qual me apaixonei! 
É com muito prazer que quero dividir a alegria deste momento com todo o 
corpo docente que ao longo desses anos compartilharam seus brilhantes 
conhecimentos com muita dedicação e desprendimento. Sou grata e honrada pelos 
professores que tive e pelos ensinamentos que colhi. Em especial agradeço ás 
minhas professoras e assistentes sociais Aloídes, Amanda e Francielle que 
contribuíram essencialmente para a minha formação acadêmica transmitindo a mim 
não somente teorias, mas também a ética, a dedicação e o amor no que se faz. Aos 
colegas de turma que muito me apoiaram, me incentivaram e se fizeram presentes 
demonstrando todo apoio, carinho e consideração. As amigas que descobri em sala 
e que levarei para toda á vida agradeço por cada momento compartilhado, cada 
desafio e dificuldades que foram ultrapassadas com muita determinação, pois, são 
momentos assim que fazem da nossa jornada um caminho prazeroso de ser 
percorrido. Agora é o momento de celebrar com alegria, afinal esta conquista é de 
TODOS! 
 
PINTO, Aline Fonseca. As competências e atribuições do Assistente Social no 
âmbito hospitalar. 2020. Número total de 34 folhas. Trabalho de Conclusão de 
Curso (Graduação em Serviço Social) – Faculdade Pitágoras, Governador 
Valadares, 2020. 
 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo apresentar as 
competências e atribuições que o profissional assistente social traz para o âmbito 
hospitalar. Além disso, partindo de algumas inquietações como em que momento o 
assistente social passa a ser um profissional indispensável na área da saúde e como 
busca realizar suas intervenções, atentando-se para a legitimação dos fundamentos 
valorativos dos atos profissionais. Desta forma, abordam-se quais os limites e 
desafios que delimitam o cumprimento e a execução das atribuições profissionais no 
momento da materialização da intervenção no âmbito hospitalar. O objetivo geral 
desse trabalho é contribuir para o entendimento da atuação do assistente social a 
partir de suas competências e atribuições profissionais no âmbito hospitalar, bem 
como apresentar as ações desenvolvidas no enfrentamento das demandas postas 
entre pacientes e instituição, e a relação com a equipe multidisciplinar presente no 
cotidiano deste âmbito. A metodologia aplicada nesta pesquisa refere-se á uma 
revisão bibliográfica qualitativa e descritiva. Foram utilizados trabalhos, publicações 
e artigos publicados nos últimos quinze anos referentes ao tema, além da presença 
de citações de autores conceituados em Serviço Social. Ressalta se que a 
característica essencial deste trabalho é oferecer ao leitor, diversos referenciais 
sobre o determinado assunto, além de contribuir na ampliação do conhecimento e 
fazer com que a pesquisa se torne um documento fundamentando teoricamente. 
 
 
Palavras-chave: Serviço Social. Política de saúde. Hospital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PINTO, Aline Fonseca. The skills and duties of the Social Workerat in the scope 
hospital environment. 2020. Número total de 34 folhas. Trabalho de Conclusão de 
Curso (Graduação em Serviço social) – Faculdade Pitágoras, Governador 
Valadares, 2020. 
 
ABSTRACT 
 
The present work of completion of course aims to present the skills and duties 
that the professional social worker brings to the hospital. In addition, based on some 
concerns such as when the social worker becomes an indispensable professional in 
the health area and how he seeks to carry out his interventions, paying attention to 
the legitimation of the valuing foundations of professional acts. In this way, the limits 
and challenges that limit the fulfillment and execution of professional duties at the 
moment of the materialization of the intervention in the hospital are addressed. The 
general objective of this work is to contribute to the understanding of the role of the 
social worker based on his professional skills and duties in the hospital environment, 
as well as to present the actions developed in facing the demands placed between 
patients and the institution, and the relationship with the multidisciplinary team 
present in everyday life in this area. The methodology applied in this research refers 
to a qualitative and descriptive bibliographic review. Works, publications and articles 
published in the last fifteen years on the topic were used, in addition to the presence 
of citations from renowned authors in Social Work. It is noteworthy that the essential 
characteristic of this work is to offer the reader several references on the given 
subject, in addition to contributing to the expansion of knowledge and making the 
research become a document with a theoretical foundation. 
 
 
Keywords: Social Service. Health policy. Hospital. 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
 
CFESS Conselho Federal de Serviço Social 
LOAS Lei Orgânica de Assistência Social 
SUS Sistema Único de Saúde 
ABEPSS Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................10 
2. O ASSISTENTE SOCIAL E SUA INSTRUMENTALIDADE TÉCNICA NO 
ÂMBITO HOSPITALAR ............................................................................................ 12 
3. AS AÇÕES PROFISSIONAIS DE O ASSISTENTE SOCIAL FRENTE ÁS 
DEMANDAS HOSPITALAR ..................................................................................... 17 
4. SERVIÇO SOCIAL EM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: DESAFIOS E 
POSSIBILIDADES .................................................................................................... 23 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 28 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30 
 
 
10 
INTRODUÇÃO 
 
 
O presente trabalho de conclusão de curso em bacharel em Serviço Social 
tem como objetivo apresentar as competências e atribuições que o profissional 
assistente social traz para a área da saúde, especificadamente no âmbito hospitalar. 
Assim como abordar os desafios que o profissional se depara para materializar sua 
atuação e os limites que por vezes delimita o cumprimento e a execução das 
atribuições no momento da intervenção. 
Este trabalho é relevante, pois contribui para a produção do conhecimento 
acerca do Serviço Social no âmbito hospitalar. Sua inserção nesse campo ocorre 
através de suas competências e atribuições que possibilita melhorias sociais no 
período de hospitalização do paciente e de seu familiar, que segui como 
acompanhante, como também contribuir de forma a ampliar o conhecimento do 
indivíduo acerca dos seus direitos e deveres. Além disso, partindo de algumas 
inquietações como em que momento o assistente social passa a ser um profissional 
indispensável na área da saúde e como esse profissional busca realizar suas 
intervenções. Há necessidade de ampliar as discussões da pesquisa do mesmo 
modo o olhar crítico, atentando-se para a legitimação dos fundamentos valorativos 
dos atos profissionais do assistente social. 
Desta forma, levanta-se o seguinte questionamento: Quais os limites que 
delimita o cumprimento e a execução das atribuições no momento da intervenção no 
âmbito hospitalar? 
O objetivo geral desse trabalho é contribuir para o entendimento da atuação 
do assistente social a partir de suas competências e atribuições profissionais no 
âmbito hospitalar, além de refletir sobre os instrumentais de trabalho utilizados pelo 
assistente social no âmbito hospitalar, apresentar as atividades desenvolvidas no 
enfrentamento das demandas apresentadas no atendimento aos pacientes e 
familiares e apontar as relações de trabalho do assistente social com a equipe 
multidisciplinar composta pelos demais profissionais da área da saúde. 
A metodologia aplicada nesta pesquisa refere-se á uma revisão bibliográfica 
qualitativa e descritiva. Foram utilizados trabalhos, publicações e artigos publicados 
nos últimos quinze anos referentes ao tema. Ressalta-se a presença de citações de 
autores conceituados em Serviço Social como Iamamoto, Bravo e Martinelli. Os 
locais da busca foram sites de internet, como Scielo e Google Acadêmico, Leis e 
11 
 
sites de hospitais para aprofundar o conhecimento acerca da atuação do assistente 
social nessa instituição, quando também a realização do estágio obrigatório do curso 
de graduação de Serviço Social, no Hospital São Lucas de Governador Valadares/ 
MG. 
Destaca se acerca de uma breve apresentação do que os leitores vão ler nos 
capítulos seguintes, no capítulo 1 refletir acerca da importância da instrumentalidade 
técnica utilizada pelo profissional assistente social no âmbito hospitalar. No capitulo 
2 será apresentada as atividades desenvolvidas pelo assistente social no 
enfrentamento das demandas postas nos atendimentos aos pacientes e familiares. 
Por fim no capitulo 3 apontar as relações de trabalho do assistente social com a 
equipe multidisciplinar composta pelos demais profissionais da área da saúde. 
12 
 
 
2. O ASSISTENTE SOCIAL E SUA INSTRUMENTALIDADE TÉCNICA NO 
ÂMBITO HOSPITALAR 
 
 
 
Na contemporaneidade compreende se que o caráter social interfira 
diretamente no conceito do processo de saúde/doença da população, tal 
compreensão ocorre em razão das múltiplas expressões da questão social. Ressalta 
se que a questão social é o objeto de trabalho do assistente social e seu papel é 
intervir e mediar em favor da transformação social, procurando alternativas para que 
a questão social seja estabelecida. (VERGARA, 2003). 
 
Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais 
variadas expressões cotidianas, tais como, os indivíduos as experimentam 
no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social 
pública etc. Questão social, que, sendo desigualdade é também rebeldia, 
por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resiste e se 
opõem. (IAMAMOTO, 2008, p. 28). 
 
 
Na área da saúde, especificadamente no âmbito hospitalar é comum lidar 
com situações que vão para além da questão de risco e/ou comprometimento com a 
saúde física, fatores como sociais, econômicos e culturais também fazem parte 
desse cenário, pois, segundo Bezerra e Araújo “[...] todas as sequelas oriundas das 
más condições de vida decorrentes da falta ou da precariedade do trabalho, renda, 
moradia, alimentação, educação, informação, água, saneamento básico, entre 
outros, criam grandes contingentes de pessoas miseráveis, famintas, empobrecidas, 
desinformadas e doentes, que buscam os serviços de saúde trazendo consigo todas 
as necessidades advindas de um sistema que explora, espolia e abandona 
cotidianamente seus trabalhadores.” 
Em detrimento da emergência em atender os pacientes que buscam pelo 
serviço de saúde para além do tratamento de patologias e pela amplitude do 
mercado de trabalho nesta área o profissional assistente social está cada vez mais 
sendo requisitado para atuar neste âmbito no cumprimento de cidadania, 
democracia e no fortalecimento em reconhecer os usuários da saúde como sujeitos 
de direitos, pois, de acordo com Conti “[...] a análise histórica mostra como as 
necessidades das classes dominantes, que se expressam como se fossem as 
necessidades da sociedade em seu conjunto, condicionam um ou outro conceito de 
saúde e doença.” De acordo com BRAVO; MATOS (2012), o assistente social é 
13 
 
 
amplamente capacitado para exercer o papel de viabilizador de acesso á garantia de 
direitos, serviços e benefícios, tal como mediador entre a instituição e a população 
no que diz respeito ao aperfeiçoamento da realidade de ambos. Ainda conforme 
BRAVO (1996, apud, MATOS, 2003) o Serviço Social se insere na área da saúde 
primeiramente no âmbito curativo e com atendimento de caráter individual, pois, a 
saúde não era classificada como um direito universal, o que acarretava numa 
contradição de demandas excludentes e seletivas. Mudanças significativas só 
ocorrerão a partir da década de 1980, momento em que se dispõe da promulgação 
da Constituição Federal de 1988 portando como premissa básica no art. 196 que 
define “a saúde é direito de todos e dever do Estado”. 
Portanto, o Serviço Social se afirma legalmente como um profissional da área 
da saúde a partir da década de 1990, de acordo com as Resoluções do Conselho 
Nacional de Saúde n. 218, de 6 de março de 1997, e do Conselho Federal de 
Serviço Social n. 383, de 29 de março de 1999, além da Resolução n. 196, de 1996, 
que trata da ética em pesquisa, envolvendo seres humanos (Rosa et al.,2006, p. 
63‑64). A partir de então o assistente social se insere no âmbito hospitalar com o 
objetivo de viabilizar aos usuários o acesso aos serviços e benefícios, e realizar suas 
ações, tais como encaminhamentos, orientações previdenciárias e concessão de 
benefícios (BRAVO; MATOS, 2012). 
Destaca-se por intermédio dos marcos legal a importância do documentoParâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde, elaborados a 
partir da participação da própria classe e oficialmente aceito pelo Conselho Federal 
de Serviço Social (CFESS), com o objetivo de “referenciar a intervenção dos 
profissionais na área da saúde” (CFESS, 2010, p. 11), estes parâmetros bem como 
o Projeto Ético-Político do Serviço Social e o Código de Ética do Assistente Social de 
1993 embasados na Lei n° 8.662 de Regulamentação da Profissão, enrijecem a 
orientação e a normatização para a atuação profissional. Para Netto, estabelece-se 
que: 
Os projetos profissionais [inclusive o projeto ético político do Serviço Social] 
apresentam a autoimagem de uma profissão, elegem os valores que a 
legitimam socialmente, delimitam e priorizam os seus objetivos e funções, 
formulam os requisitos (teóricos, institucionais e práticos) para o seu 
exercício, prescrevem normas para o comportamento dos profissionais e 
estabelecem as balizas da sua relação com os usuários de seus serviços, 
com outras profissões e com as organizações e instituições sociais, 
privadas e públicas [...] (1999, p. 95). 
 
14 
 
 
Com base na Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) n ° 8.742/93 e Lei n° 
8.662 de Regulamentação da Profissão que no seu artigo 4º e 5º define algumas 
competências e atribuições que são requisitadas ao profissional, tais como elaborar, 
coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam de seu âmbito 
de atuação; prestar orientação social aos indivíduos, grupos e à população; planejar, 
organizar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a transformação 
social; realizar vistorias, perícias técnicas, laudos e pareceres; prestar assessoria e 
consultoria á empresas privadas e outras entidades e identificar as demandas 
presentes na sociedade, visando formular respostas profissionais para o 
enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o 
público e o privado (ABEPSS, 1996). 
Todavia seja no âmbito hospitalar ou em qualquer outro espaço ocupacional 
para o cumprimento da intervenção profissional o assistente social porta-se de 
instrumentos que são imprescindíveis e fundamentais, pois, retratam a identidade da 
profissão, tais como suas ações, seus valores, princípios, posicionamentos políticos, 
projetos profissionais, entre outros. Segundo CAVALLI (2012, p.4), a 
instrumentalidade do assistente social se constrói cotidianamente de maneira 
competente e crítica, pois, “[...] o objeto da profissão é construído e reconstruído no 
cotidiano profissional, através do olhar do profissional sobre a realidade e sua 
capacidade de decifrá-la e identificar criticamente o que aparece enquanto 
demanda. Esta construção depende da finalidade que o profissional tem sobre seu 
trabalho, isto é, da direção social que se encontra embutida na sua ação 
interventiva”. 
Portanto, para o Serviço Social a instrumentalidade é devidamente pautada 
sobre a realidade social e sua concretude e complexidade necessita de um aparato 
técnico, salientam-se as dimensões técnico-operativa, teórico-metodológica e ético-
político. A dimensão ética é peculiar da identidade da profissão, assim como as 
dimensões técnico‑operativa e teórico‑metodológica, articulando‑se em termos de 
poderes, fazeres e saberes como mediações da prática profissional e expressões de 
nossa práxis humana. Conforme CHAUI (2000), a ética profissional é engendrada 
por várias dimensões que são imprescindíveis na área da saúde, especialmente no 
que se refere á ética dos cuidados, ética da proteção social e à ética militante. 
Segundo MARTINELLI (2007, p.23), o assistente social atua com pessoas em 
situação de vulnerabilidade e apenas um gesto humano, um olhar, um sorriso, uma 
15 
 
 
palavra, uma escuta atenta, um acolhimento possam o fortalecer na sua própria 
humanidade. Se tratando dos instrumentos de trabalho utilizados pelo assistente 
social especificadamente no âmbito hospitalar, define-se a relevância de alguns que 
permitem ao profissional executar um atendimento com rigor teórico, ético e 
humanizado, além de contextualizar sua intervenção frente ás múltiplas expressões 
da questão social apresentadas em seu cotidiano. 
Desse modo, delibera-se que a escuta qualificada seja um importante 
instrumento, pois, permite que o profissional tenha uma real dimensão da realidade 
social do paciente e/ou familiar, além de encontrar soluções diante das inúmeras 
situações que surgem no cotidiano. Assim como a visita no leito hospitalar em 
conjunto com a abordagem e a observação, vistos pela necessidade de fazer uma 
leitura crítica reflexiva daquele paciente que traz consigo inúmeros dilemas 
envolvendo questões familiar, social e cultural. 
É importante ressaltar que, o assistente social contribui com um trabalho de 
maior relevância após os atendimentos e o acolhimento social juntamente com o 
acompanhamento, pois, contribui para que o paciente se sinta acolhido e confortável 
durante o período de hospitalização, além de evidenciar que o profissional é 
capacitado em oferecer um atendimento humanizado, capaz de estabelecer uma 
relação entre o paciente e/ou familiar com o profissional. 
O uso da linguagem gestual e verbal também é de grande importância, pois, 
permite a comunicação com aqueles com quem se relaciona. É por meio da fala 
clara, técnica e objetiva que o profissional demanda de sua aptidão inventiva para 
alcançar possíveis centelhas de intervenção, bem como promover o fortalecimento 
de uma interação entre ele e o paciente, familiar e/ou acompanhante. 
 
(...) Se a linguagem é um meio através do qual, um determinado grupo 
social cria uma identidade social, não será diferente para uma profissão que 
tem a linguagem como o principal recurso de trabalho. (SOUSA, 2008, 
p.125). 
 
De acordo com Mioto e Lima (2009) às ações dos assistentes sociais estão 
relacionadas basicamente no uso da linguagem, mas á clareza das intervenções 
transcorrem-se somente quando registramos as mesmas. Desse modo, o relatório 
social permite ao profissional registrar as condições sociais daquele paciente como 
também instigar ao profissional em ser o mediador dos possíveis conflitos existentes 
16 
 
 
entre paciente, familiar, acompanhante e/ou profissionais da instituição, pois, todos 
estes recursos favorecem a garantia do acesso dos usuários a determinados 
serviços sociais, dentre eles o acesso aos direitos sociais que são fundamentais no 
que diz respeito á igualdade social. De acordo com Silva (2011) os direitos sociais são: 
[...] prestações positivas proporcionadas pelo Estado direta ou 
indiretamente, enunciadas nas normas constitucionais, que possibilitam 
melhores condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar 
a igualização das situações sociais desiguais. São, portanto, direitos que se 
ligam ao direito de igualdade. Valem como pressupostos do gozo dos 
direitos individuais na medida em que cria condições materiais mais 
propícias ao auferimento da igualdade real, o que, por sua vez, proporciona 
condição mais compatível com o exercício efetivo da liberdade. (SILVA, 
2001, p. 285). 
 
Entretanto, não é possível classificar um instrumento de trabalho como sendo 
o mais relevante, pois, o instrumental do assistente social é a competência de se 
compreender a realidade social em sua totalidade afim de que a intervenção possa 
ser efetuada com eficácia, justiça e responsabilidade. 
17 
 
 
3. AS AÇÕES PROFISSIONAIS DE O ASSISTENTE SOCIAL FRENTE ÁS 
DEMANDAS HOSPITALAR 
 
 
A intervenção profissional do assistente social fortalece o seu significado 
social em suas relações com as práticas societárias mais amplas, especialmente 
com as que visam o enfrentamento das situações de violações de direitos que 
afetam as condições de vida da população em geral e, sobretudo, dos setores mais 
empobrecidos da sociedade. Dentre as esferas sociaisonde ocorrem situações de 
violação de direitos, salienta se a área da saúde, que devido sua precariedade afeta 
não apenas a saúde, mas ao direito a vida, a dignidade da pessoa humana, a 
igualdade e a discriminação de grande parte da população. Contudo o profissional 
assistente social é amplamente capacitado para intervir neste âmbito, pois, de 
acordo com COSTA (2000), a inserção do assistente social na área da saúde é 
mediada pelo reconhecimento social da profissão e por um conjunto de 
necessidades que se definem e redefinem a partir das condições históricas sob as 
quais a saúde pública se desenvolveu no Brasil. 
Na área da saúde o assistente social tem o papel de assegurar a 
integralidade e o cumprimento das ações previstas na Lei Orgânica de Saúde 
(LOAS), Lei nº 8.080/90 de 19 de Setembro de 1990 que dispõe sobre as condições 
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes. Assim como, detém sua atuação 
norteada pelo Código de Ética do Serviço Social de 1993 e pela Lei de 
Regulamentação da Profissão, Lei n° 8.662/93 que envolve o reconhecimento da 
liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes como a 
autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais; posicionamento a 
favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso a bens e 
serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como a gestão democrática 
(CFESS, 1993). Portanto, a práxis do assistente social tem inúmeras alternativas 
desde que tenha comprometimento com os princípios e diretrizes do Código de Ética 
profissional, que permite uma prática inovadora e diversificada, longínquo do 
conservadorismo. 
 
18 
 
 
Na perspectiva do rompimento da práxis do Serviço Social com o 
conservadorismo, Vasconcelos (2001) afirma que o assistente social vem assumindo 
novas posturas em suas ações, tais como participar do processo de gestão da 
saúde, atuar nos conselhos de saúde, na formulação, planejamento, monitoramento 
e avaliação da política, bem como são chamados a trabalharem na realização de 
atividades em que os profissionais, assessoram, organizam e realizam cursos, 
seminários, debates, treinamentos, palestras, oficinas de trabalho, reuniões, dentre 
outras. Além de evidenciar que suas ações encontram se inseridas em espaços de 
participação e igualdade social, e no exercício de demandas coletivas, longe do 
aspecto excludente, sendo elas, o plantão, a triagem, o encaminhamento, a 
concessão de benefícios e orientação previdenciária. Iamamoto (2001) ao analisar 
tal questão afirma que: 
 
“(...) um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente é 
desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de 
trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de 
demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um Profissional propositivo e 
não só executivo”. (2001:20). 
 
 
Os parâmetros para atuação do assistente social conforme CFESS (2010, 
p.39) afirma que "[...] alguns conceitos são fundamentais para a ação dos 
assistentes sociais na saúde como a concepção de saúde, a integralidade, a 
intersetorialidade, a participação social e a interdisciplinaridade”. Pois, devem 
traduzir as necessidades de um projeto profissional consonante com um projeto de 
sociedade onde o cotidiano vai solicitar ao assistente social ações para atender as 
diversas demandas que em sua maioria resultam da contraditória sociedade 
capitalista. 
As ações profissionais do assistente social no campo da saúde, assim como 
em outros, não ocorrem de forma isolada, mas se articulam em eixos/ 
processos à medida que se diferenciam ou se aproximam entre si, e 
particularmente na saúde integram o processo coletivo do trabalho em 
saúde. [...] estas estão pautadas na lógica do Direito e da Cidadania, mais, 
ainda, na lógica do direito a ter direitos, o que, na área da saúde, reflete 
uma visão de cidadania estratégica, baseada na organização em torno das 
necessidades de saúde, que, no caso, não estão reduzidas unicamente à 
atenção médica – paradigma que dominou muito tempo o setor (MIOTO; 
NOGUEIRA, 2009, p.282). 
 
 
Desse modo, em cada ação profissional são mobilizados conhecimentos, 
saberes e práticas mediante uma ampla cadeia de demandas. Ressalta se dentre as 
19 
 
 
principais demandas presentes no cotidiano do assistente social no âmbito 
hospitalar, viabilizar o acesso para marcação de consultas e exames, solicitar 
pedidos de internação, alta e transferência e ouvir reclamação dos pacientes com 
que por vezes encontra-se desempregado, em precárias condições de moradia, 
violência doméstica e abandono. Salienta-se que ocorrem demandas que não são 
de competência do profissional como, por exemplo, a alta hospitalar que é função do 
médico e não do assistente social. Entretanto na execução das ações 
socioeducativas, de mobilização, participação, controle social, investigação, 
planejamento, gestão, assessoria e qualificação o profissional assistente social tem 
como objetivo solucionar as demandas postas no atendimento ao paciente e/ou 
familiar que segui como acompanhante, além de oferecer as devidas orientações 
sobre serviços e benefícios dos quais ele se encaixe. 
As ações socioeducativas são mais citadas pelo assistente social, pois, 
transpõem o caráter emergencial e burocrático, bem como têm uma direção 
socioeducativa através da reflexão com relação às condições sócio histórico a que 
são submetidos o paciente e mobilização para a participação nas lutas em defesa da 
garantia do direito à saúde (CFESS, 2008). Tais ações para serem realizadas 
necessitam de dois processos para que elas se efetivem, os processos de reflexão e 
a socialização de informações, conforme aponta Mioto (2009). Estas ações que 
também recebe a denominação de educação em saúde consistem em orientações 
reflexivas e socialização de informações realizadas através de abordagens 
individuais, grupais ou coletivas ao paciente e ao familiar. Devem ter como 
intencionalidade a dimensão da libertação na construção de uma nova cultura e 
enfatizar a participação do paciente quanto ao conhecimento crítico da sua própria 
realidade potencializando-o para a construção de estratégias coletivas, ou seja, os 
pacientes por meio de uma reflexão constroem uma consciência crítica sobre si 
mesmo e sobre a realidade social, para nela atuarem de forma transformadora. 
No que se refere ás ações de mobilização, participação e controle social são 
ações voltadas prioritariamente para a inserção do paciente e familiar nos espaços 
democráticos de controle social e construção de estratégias que fomentem a 
participação e defesa dos direitos. A avaliação sócia econômica do paciente tem por 
objetivo ser um meio que possibilite a mobilização do mesmo para a garantia de 
direitos e não um instrumento que impeça o acesso aos serviços. Ou seja, não deve 
a avaliação sócia econômica funcionar como critério de elegibilidade e/ou 
20 
 
 
seletividade estrutural. Destaca se que o controle social envolve o exercício da 
cidadania, consciência crítica, pensamento político, república, democracia, 
Constituição Federal (BRASIL, 1988), dinheiro público e principalmente direito. 
Conforme já ressaltado, nessas ações á população participará do processo de 
formulação e controle das políticas públicas de saúde. 
No tocante das ações de investigação, planejamento e gestão têm como 
perspectiva o fortalecimento da gestão democrática e participativa capaz de 
produzir, em equipe e intersetorialmente, propostas que viabilizem e potencializem a 
gestão em favor dos usuários e trabalhadores de saúde, na garantia dos direitos 
sociais. Para o assistente social o planejamento é uma ferramenta gerencial que 
proporciona a sensibilidade para identificar, ao longo do tempo, ações necessárias 
ao enfrentamento de estrangulamentose desafios institucionais que devem ser 
vencidos em prol de uma intervenção de qualidade. E as ações de assessoria, 
qualificação e formação profissional são atividades de qualificação profissional que 
consistem em treinamento, preparação e formação de recursos humanos voltados 
para a educação permanente de funcionários, representantes comunitários, chefes 
intermediários e conselheiros. 
 O atendimento individual ou grupal são ações de transmissão retilínea 
entre o assistente social, paciente, familiar e/ou acompanhante juntamente com as 
demandas postas pela instituição. Esse tipo de atuação é fundamental visto que se 
deve respeitar a vontade do familiar e/ou acompanhante que procura o Serviço 
Social com o objetivo de obter orientações e de forma á facilitar seu acesso ás 
políticas sociais e aos serviços públicos como também fazerem um acatamento e 
atender as prioridades a serem alcançadas dentro do hospital. Deste modo ás 
instituições “interferem na definição de papéis e funções que compõem o cotidiano 
do trabalho institucional”. Visto que “a instituição não é um condicionante a mais do 
trabalho do assistente social. Ela organiza o processo de trabalho do qual ele 
participa” (IAMAMOTO, 2009, p. 63). Destaca se um desafio para o profissional 
assistente social é não se orientar pelo atendimento psicoterapêutico aos pacientes 
e familiares, mas sim potencializar a orientação social com vistas à ampliação do 
acesso dos indivíduos e da coletividade aos direitos sociais. É importante ressaltar 
esta questão, pois alguns segmentos profissionais vêm se dedicando à terapia 
familiar e individual insistindo no reconhecimento do campo terapêutico enquanto 
ampliação do espaço ocupacional do assistente social, qualificando-o de Serviço 
21 
 
 
Social Clínico, conforme já referido. Esta abordagem é anunciada como uma 
ressignificação do Serviço Social de Casos, apoiada numa visão “holística do ser 
humano”, pois, estas ações fogem ao âmbito da competência do assistente social e 
não estão previstas na legislação profissional, seja referente ao ensino da 
graduação, expressa nas diretrizes curriculares aprovadas pelo MEC, seja na lei de 
regulamentação da profissão (IAMAMOTO, 2002). 
 Portanto no âmbito hospitalar o Serviço Social se afirma como receptor 
e acolhedor de todas as demandas que perpassam por outros setores, sendo 
recorrente um grande desafio, pois, termina por buscar respostas de questões que 
vão para além de sua competência e atribuição, mas que são necessárias visto que 
á instituição por si só não consegue resolver mediante á enorme burocracia dos 
acessos aos serviços vinculados á rede. Nesse sentido Vasconcelos (2011) afirma 
que: 
As demandas manifestadas pelos usuários por inserção na rotina são 
consideradas demandas individuais/particulares de usuários que, por 
diferentes motivos, não conseguem inserção na rotina institucional. Assim, 
os assistentes sociais negam o caráter coletivo dessas demandas, que são 
coletivas não só porque vivenciadas por todos, mas, também porque só 
coletivamente poderão ser enfrentadas tendo em conta os interesses e 
necessidades dos trabalhadores. Da mesma forma é negado o caráter 
institucional dessa demanda, ou seja, também não são reconhecidas como 
demandas da própria unidade de saúde. 
 
 
Apresenta se outra ação como sendo um dos espaços criados para 
estabelecer a comunicação entre os usuários e a instituição que é a “ouvidoria”. A 
ouvidoria no Sistema Único de Saúde (SUS) é um canal de articulação entre o 
cidadão e a gestão pública de saúde, que tem por objetivo melhorar a qualidade dos 
serviços prestados. Entre suas atribuições estão: receber as solicitações, 
reclamações, denúncias, elogios e sugestões encaminhadas pelos cidadãos e levá-
las ao conhecimento dos órgãos competentes. Considera-se que o assistente social 
ao assumir a ouvidoria, deve consolidar os dados obtidos nos atendimentos por meio 
de relatórios e coletivizá-los no conselho diretor da unidade e/ou direção da unidade 
bem como estabelecer articulação com os conselhos de saúde da unidade e local 
para que as demandas sejam analisadas coletivamente e as respostas tenham 
impacto no funcionamento da unidade e na política de saúde, através das mudanças 
necessárias. Cabe destacar, entretanto, que a ouvidoria não é uma atribuição 
privativa dos assistentes sociais, podendo ser realizada por outros profissionais. 
22 
 
 
Todavia observando que os pacientes encontram-se a cada dia com mais 
ociosidade na espera ao atendimento médico, foi detectado que na sala de espera 
do âmbito hospitalar, eles necessitam de intervenção social e interdisciplinar para 
ocupação de seu tempo, tendo como proposta ações preventivas de recuperação e 
de controle do processo saúde/doença. De acordo com Veríssimo e Valle (2006) a 
sala de espera é caracterizada como uma forma produtiva de ocupar um tempo 
ocioso nas instituições, com a transformação do período de espera pelas consultas 
médicas em momento de trabalho; espaço esse em que podem ser desenvolvidos 
processos educativos e de troca de experiência comuns entre os pacientes e 
familiares, possibilitando a interação do conhecimento popular com os saberes aos 
profissionais de saúde. Conforme Palermo (2010) o assistente social tem uma 
atividade técnica e profissional que colabora na recuperação de pacientes com 
dificuldades individuais e do meio ambiente, relacionadas às enfermidades, 
objetivando a convalescença, reabilitação e preservação da saúde. 
 
 
23 
 
 
4. SERVIÇO SOCIAL EM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: DESAFIOS E 
POSSIBILIDADES 
 
 
 
O hospital é uma instituição de prestação de serviços de saúde onde reuni 
saberes, profissionais, tecnologia e infraestrutura diversificados. Suas demandas e 
problemáticas exigem uma leitura dos fenômenos ligados ás práticas dentro do 
campo da saúde e apontam para as diferenças entre as equipes de profissionais. 
Nesse contexto, caracteriza-se á importância que o trabalho seja realizado por uma 
equipe multidisciplinar, pois, caracteriza se pela relação recíproca entre as diversas 
intervenções e interações dos profissionais de diferentes áreas, estabelecendo uma 
mediação a fim de articular as ações. Todavia, uma equipe multidisciplinar presente 
no cotidiano hospitalar, é composta pelas categorias que compreende: profissionais 
de Medicina, Enfermagem, Serviço Social, Psicologia, Nutrição, Fisioterapia, 
Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Técnico de enfermagem. 
Segundo Maldonado e Canella (2009), a saúde não seria de competência de 
um único profissional, mas uma prática interdisciplinar em que profissionais de 
diversas áreas, representantes de várias ciências, devem agregar-se em equipes de 
saúde, tendo como objetivos comuns estudar as interações somáticas e 
psicossociais para encontrar métodos adequados que propiciem uma prática 
integradora, tendo como enfoque a totalidade dos aspectos inter-relacionados à 
saúde e à doença. Conforme Pinho (2006), quando falamos em trabalho em equipe 
existem várias definições, porém, existem pontos universais que baseiam a 
formação de uma equipe, sendo estes o desempenho coletivo, responsabilidade 
coletiva, tomada de decisões coletiva, uso de habilidades e conhecimentos 
completares. Segundo Peduzzi (2001): 
 
O trabalho em equipe ocorre no contexto das situações objetivas de 
trabalho, tal como encontradas na atualidade, nas quais se mantêm 
relações hierárquicas entre médicos e não médicos e diferentes graus de 
subordinação, ao lado da flexibilidade da divisão de trabalho e da autonomia 
técnica com interdependência. (p.6) 
 
 
Dentre as diversas áreas de atuação do assistente social, destaca-se aqui a 
área da saúde. Costa (2000) considera que este profissional atua num contexto de 
requisições expressivas da tensão entre as ações tradicionais da saúde. No 
24 
 
 
cumprimento de uma atuação competente e críticao Serviço Social na área da 
saúde, porta-se do documento Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na 
Saúde em articulação com o Projeto Ético-Político da Profissão. Assim como, o 
Código de Ética do Serviço Social prevê que o assistente social deve trabalhar e 
incentivar práticas interdisciplinares, pois estas têm importância fundamental para 
uma prática efetiva porque buscam decifrar as particularidades da questão social, 
numa visão de totalidade, sem perder as nuances da vida dos sujeitos sociais 
(CFESS, 2012). Salienta se que o assistente social na equipe multidisciplinar é o 
profissional que identifica as necessidades e ás condições sociais em que o paciente 
está inserido, além de auxiliar a equipe a decifrar os aspectos do âmbito social, em 
busca de acolher as demandas e prestar uma atenção digna para além do 
diagnóstico clínico, numa perspectiva de totalidade. Conforme Cavalcante, Reis e 
Lira (2011): 
 
No serviço social a multidisciplinaridade, geralmente, é muito vivenciada, 
devido à demanda das Instituições por esta modalidade de atendimento, 
fato que implica superposição dos conhecimentos de diversas áreas. Não 
podemos negar que ela representa um passo em relação ao trabalho 
interdisciplinar, mas nunca na direção de uma alternativa de oportunizar 
uma inter-relação ou troca entre os profissionais que possa trazer respostas 
para decifrar a “questão social” a partir de uma consciência humanitária, que 
se funde na integração entre a vida, a conduta e o conhecimento neste 
campo do trabalho. (2011, p. 5). 
 
 
Percebe-se que há por parte do assistente social uma preocupação em 
avançar nesse sentido, ou seja, no trabalho com outras áreas de conhecimento, pois 
estes entendem que os determinantes sociais devem ser considerados também 
pelos demais profissionais da saúde, para que possa haver possibilidade de um 
trabalho interdisciplinar dentro da equipe. Portanto, o profissional assistente social 
realiza sua intervenção no âmbito das relações sociais, assim para uma prática 
efetiva, deve buscar uma visão ampla dada por meio de uma leitura crítica da 
realidade. Para se aproximar adequadamente dessa realidade que é complexa, deve 
buscar superar a disciplinaridade e ir em direção a uma prática interdisciplinar, pois 
de acordo com Vasconcelos (2012) dificilmente um só profissional daria conta de 
todos os aspectos de uma realidade tão complexa [“...] o que leva, na atenção 
integral, a recorrer-se ao trabalho multiprofissional” (2012, p. 443). A 
interdisciplinaridade irá aproximar a equipe possibilitando que os profissionais 
tomem conhecimento das atividades que são próprias do serviço social, evitando 
25 
 
 
que os assistentes sociais realizem atividades que não suas e viabilizando um 
reconhecimento dos profissionais da equipe acerca da atuação do assistente social. 
Conforme Vasconcelos: 
 
A interdisciplinaridade entendida aqui passa pela visão do enriquecimento 
mútuo com tendências a horizontalização das relações de poder entre os 
campos implicados, reconhecendo dialeticamente a necessidade de olhares 
diferenciados para um mesmo objeto (VASCONCELOS, 2000, p. 47). 
 
 
De acordo com Angerami-Camon (2000), na interdisciplinaridade a equipe 
trabalha de forma que todos os profissionais funcionem de maneira uniforme e 
colaborativa, ou seja, os membros da equipe interagindo entre si, em busca de uma 
melhor qualidade de vida para os pacientes. Portanto, deve se construir uma relação 
entre profissionais, onde o paciente é visto como um todo, considerando um 
atendimento humanizado. Dessa forma, foca-se nas demandas do paciente, e a 
equipe tem como finalidade de atender as necessidades visando o bem-estar do 
paciente. 
Destaca se a importância de que cada profissional tem devido o 
conhecimento teórico e prático sobre suas competências e atribuições, sendo 
inerentes á sua categoria profissional. Todavia é presente a falta de conhecimento 
das reais competências do assistente social no fazer profissional para com a equipe 
de saúde que deve ter clareza dos objetivos e das atribuições privativas do 
profissional de Serviço Social, amparadas e legitimadas pelo Código de Ética da 
profissão (AMADOR, 2009). O Art. 2 do Código de Ética do Serviço Social define 
que, o assistente social possui ampla autonomia no exercício da profissão, não 
sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com suas atribuições, 
cargos ou funções. 
Art. 2º Constituem direitos do/a assistente social: a- garantia e defesa de 
suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação 
da Profissão e dos princípios firmados neste Código; b- livre exercício das 
atividades inerentes à Profissão.(Código de Ética do/a Assistente Social 
1990/93). 
 
 
Entretanto, faz se necessário manter o propósito de evitar visões distorcidas 
que levem a uma percepção romântica ou residual da atuação, focalizado somente 
na escuta e redução de tensão (CFESS, 2009, p.26). De acordo com Iamamoto 
(2002): 
26 
 
 
[...] é necessário desmistificar a ideia de que a equipe, ao desenvolver 
ações coordenadas, cria uma identidade entre seus participantes que leva á 
diluição de suas particularidades profissionais. A autora considera que “são 
as diferenças de especializações que permitem atribuir unidade á equipe, 
enriquecendo-a e, ao mesmo tempo, preservando aquelas diferenças”. 
(2002, p. 41). 
 
 
Ressalta se a relevância do diálogo, o que facilitaria para o assistente social 
trabalhar sobre suas competências e atribuições junto aos profissionais da 
instituição, tal diálogo também poderia modificar a caracterização da equipe 
passando de multiprofissional para interdisciplinar além de viabilizar uma percepção 
melhor acerca do serviço social. Segundo Cavalcante (2011) a complexidade da 
questão social com a qual os profissionais lidam cotidianamente demanda diálogo, 
cooperação e constituem possibilidades de alianças com outras áreas do 
conhecimento na realização do trabalho em equipe, a partir de uma visão mais 
ampla no que se refere à efetivação do acesso ao direito, como cidadania e não 
apenas quanto á execução dos serviços prestados. É este diálogo que se faz 
necessário para que seja adquirida a autonomia profissional e o assistente social 
possa executar suas atribuições. 
A inserção do Serviço Social e sua relação com a equipe têm atribuído 
positivamente, pois, o assistente social porta-se de um diferencial teórico capaz de 
identificar as adversidades da assistência social, além de auxiliar a equipe no 
tocante à parte administrativa e em relação aos familiares, ajudando em problemas 
relacionados á legislação e resguardando os direitos dos pacientes dentro da 
instituição hospitalar. Visto que inúmeras vezes o paciente e seus familiares são 
alheios dos direitos como pacientes e cidadãos, principalmente no que diz respeito 
ao direito à autonomia, direito dos idosos, crianças e deficientes. A equipe 
multiprofissional realiza reuniões, palestras, oficinas e atendimentos aos familiares e 
acompanhantes onde é informando as condições clínicas do paciente como também 
são passadas orientações quanto aos serviços prestados pela instituição que lhe 
são ofertados por direito, ficando sobe responsabilidade de o assistente social 
acompanhar esta família e principalmente o paciente durante todo o período de 
hospitalização com enfoque no encaminhamento das ações necessárias, o que 
diferencia sua atuação dos demais profissionais da área. Além destas ações, a 
integração da equipe com os pacientes e o atendimento humanizado tece uma rede 
de confiança e solidariedade entre as pessoas. Desse modo, possibilita a 
27 
 
 
reorganização do processo de trabalho melhorando o serviço de saúde e a 
articulação em rede. Consolidando a premissa de que saúde é um assunto para 
muitos profissionais, Campos (1995), afirma que a abordagem em equipe deve ser 
comum a toda a assistênciaà saúde. Isso porque o principal aspecto positivo da 
atuação em equipe interdisciplinar é a possibilidade de colaboração de várias 
especialidades que denotam conhecimentos e qualificações distintas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 
Por toda á extensão desta pesquisa foi permitido compreender um pouco 
mais sobre a atuação do assistente social na saúde, notadamente no âmbito 
hospitalar. Adjacentes com esse aprendizado foram alcançados também os objetivos 
da pesquisa que eram entender quais as contribuições que o profissional assistente 
social traz para esse campo a partir de suas competências e atribuições, apresentar 
as atividades desenvolvidas frente ás demandas postas na instituição e apontar a 
relação de trabalho com a equipe multidisciplinar presente neste âmbito. 
Não distinto dos diversos espaços sócio ocupacionais de atuação do 
assistente social, no âmbito hospitalar o serviço social exerce inúmeras atividades 
que possibilitam melhorias sociais, como também contribui de forma a ampliar o 
conhecimento do indivíduo acerca dos seus direitos e deveres. 
A práxis reflexiva do assistente social se aperfeiçoa cotidianamente, haja 
vista, para atender às necessidades geradas pela contemporaneidade, uma vez que 
a questão social foi revelando suas diversas facetas. Ressalta se que tal 
desempenho proporciona à profissão conquistas no que compete à abertura de 
diferentes campos de atuação, o reconhecimento da profissão de caráter critico e 
investigativo, a articulação ao acesso das informações em defesa da garantia de 
direitos da sociedade e ampliação no conhecimento teórico e prático da própria 
classe, como também dos demais profissionais da área e dos administradores da 
política de saúde. 
Quanto á instrumentalidade técnica utilizada pelo profissional assistente social 
no âmbito hospitalar foi possível identificar sua relevância, visto que são 
imprescindíveis e fundamentais, pois, retratam a identidade da profissão, tais como 
suas ações, seus valores, princípios, posicionamentos políticos, projetos 
profissionais, entre outros. Sendo esta devidamente pautada sobre a realidade 
social e sua concretude e complexidade necessita de um aparato técnico, salientam-
se as dimensões técnico-operativa, teórico-metodológica e ético-político. 
Em relação ás ações desenvolvidas pelo assistente social no âmbito 
hospitalar, entende-se que estas encontram se inseridas em espaços de 
participação e igualdade social, e no exercício de demandas coletivas, longe do 
29 
 
 
aspecto excludente. Desse modo, em cada ação profissional são mobilizados 
conhecimentos, saberes e práticas mediante uma ampla cadeia de demandas. 
Sendo assim, o advento da relação de trabalho do assistente social com a 
equipe multidisciplinar ocorre por meio da necessidade entre as diversas 
intervenções e interações dos profissionais de diferentes áreas, estabelecendo uma 
mediação a fim de articular as ações. A saúde não é apenas da competência de um 
único profissional, mas uma prática interdisciplinar em que representantes de várias 
ciências, devem agregar-se em equipes tendo como objetivos comuns estudar as 
interações somáticas e psicossociais para encontrar métodos adequados que 
propiciem uma prática integradora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
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