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BIOLOGIA CELULAR 
LIBOSSOMOS E PEROXISSOMOS 
 
Discente: Geovanna Knupfer Ramalho 
 
1) COMO SURGIRAM E SÃO MANTIDAS NAS CELULAS? 
R: Os lisossomos são organelas membranosas, geralmente pequenas e presentes, se não 
em todas, na grande maior parte das células eucariontes. Essas organelas se tratam de 
estruturas que surgem a partir do complexo de Golgi, ou seja, algumas vesículas que se 
destacam do aparelho Golgiense acabam se tornando lisossomos. Eles estão presentes 
por todo o citoplasma da célula e se relacionam com a degradação de diversos 
compostos. 
No Complexo de Golgi são formadas vesículas que se soltam originando os libossomos 
primários. Esses lisossomos ficam no citoplasma até que a célula realize endocitose (fagocitose 
ou pinocitose) e englobe alguma partícula externa. Nesse processo, a partícula é interiorizada 
dentro de uma vesícula, chamada endossomo, que se funde com o lisossomo primário formando 
o libossomo secundário, que é uma espécie de vacúolo digestivo 
Como acontece o processo de Fagocitose 
 
 
Quando a célula precisa digerir substâncias vindas do meio externo, ela realiza fagocitose. Por 
exemplo, no caso das células do sistema imunitário humano que atacam células inimigas 
chamadas antígenos. 
Os peroxissomos são organelas citoplasmáticas de dupla membrana típicas de células vegetais, 
com formato de vesículas esféricas, responsáveis pelo armazenamento de enzimas que catalisam 
o peróxido de hidrogênio, mais conhecida por água oxigenada (H2O2), substâncias tóxicas para 
a célula, fonte de radicais livres. A enzima denominada de catalase reage com o peróxido de 
hidrogênio produzindo água (H2O) e oxigênio molecular (O2). 
2 H2O2 + Enzima Catalase → 2 H2O + O2 
 
 
2) sua principais funções e significado para a célula? 
os lisossomos têm sua função associada à digestão intracelular, ou seja, uma degradação de 
diversos compostos que ocorre dentro da célula. Entretanto, é importante ressaltar que o 
lisossomo, em condições normais, não realiza sua atividade de maneira arbitrária ou caótica. As 
estruturas que devem ser digeridas são devidamente sinalizadas com marcadores celulares, 
como algumas proteínas citosólicas, por exemplo. 
Essa atividade digestiva desempenhada pelos lisossomos pode ser autofágica ou heterofágica. 
Isso quer dizer que os lisossomos podem destruir tanto estruturas da própria célula quanto 
alguns compostos que vêm de fora, como nutrientes ou, até mesmo, microrganismos. 
 
A função principal do peroxissomo é realizar a oxidação de moléculas tóxicas, 
como,medicamentos e álcool. Esse processo é realizado principalmente nas células do fígado e 
do rim. Além disso, os peroxissomos são capazes de metabolizar lipídios, quebrando as cadeias 
de ácidos graxos (oxidação β), e também são responsáveis pelas primeiras etapas da síntese de 
plasmalogênios, um fosfolipídeo que compõe a bainha de mielina. A falta de plasmalogênios no 
organismo desencadeia diversos problemas neurológicos. 
Nas células vegetais, os peroxissomos atuam principalmente nas sementes em germinação. 
Nessa etapa, essas organelas são responsáveis pela conversão dos ácidos graxos em açúcares em 
um processo conhecido como ciclo do glioxilato, que ocorre apenas nos vegetais. 
Curiosidade: 
A síndrome de Zellweger é uma doença hereditária em que os portadores não 
apresentam peroxissomos com enzimas. Como resultado dessa ocorrência, o paciente 
apresenta dismorfias, convulsões, desordens respiratórias e outros problemas que o 
levam à morte nos primeiros meses de vida. 
síndrome de Zellweger: doença congênita interligada aos rins, ossos, fígado, 
cérebro e glândula adrenal. 
 
Fontes: 
Junqueira, L. C. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª Edição. Editora Guanabara 
Koogan. 338 páginas. 2012. 
Koeppen, B.M. & Stanton, B.A. Berne & Levi - Fisiologia. 6ª Edição. Editora Elsevier. 864 
páginas. 2009. 
Guyton, A.C. & Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª Edição. Editora Elsevier. 1115 
páginas. 2006 
Lopes, S. Bio – Volume Único. 1ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 606 páginas. 2004. 
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