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Hipertensão arterial sistêmica

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Hipertensão Arterial Sistêmica
 (
Discentes
:
Fernanda Fontes da Silva
Graziela de Almeida Alves
Gabriel Antônio Pinto
)
Hipertensão
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. 
Classificação
Hipertensão primária
A hipertensão primária corresponde a cerca de 95% dos casos de hipertensão arterial e caracteriza-se por ser idiopática, ou seja, não ter causa conhecida. A hipertensão arterial é considerada uma patologia multifatorial, por isso diversos mecanismos relacionados à regulação da pressão arterial podem apresentar alterações e contribuir para o seu desenvolvimento.
A pressão arterial é resultante das modificações de fluxo sanguíneo e resistência à passagem do sangue nos vasos. Para entender melhor essas modificações, é importante observar o comportamento de determinantes hemodinâmicos da pressão arterial como: débito cardíaco (volume de sangue bombeado por minuto pelo coração) e resistência vascular periférica (resistência que o sangue recebe durante sua passagem pelos vasos). Assim, a pressão arterial resulta da relação entre o volume de sangue que está sendo bombeado pelo coração e o calibre dos vasos.
Portanto, quando alguém passa a ser hipertenso é porque o débito cardíaco ou a resistência vascular periférica estão aumentados, ou ambos.
O aumento da resistência vascular periférica, característico na maior parte dos casos de hipertensão arterial estabelecida, se deve a uma combinação de fatores neuro-humorais (interação entre sistema nervoso e a liberação de hormônios) e metabólicos, dentre estes, o aumento da atividade nervosa que gera vasoconstrição, reduzindo o calibre das artérias; a ativação de hormônios pressores como a angiotensina II; perda da capacidade do endotélio (revestimento interno do vaso) para gerar vasodilatação e regular localmente o fluxo nas artérias.
Hipertensão secundária
A hipertensão secundária ocorre em cerca 5% dos casos da doença e resulta de uma desordem pré-existente.
Entre as desordens geradoras de hipertensão estão: as doenças renais que afetam o controle do volume sanguíneo e aumentam a atividade de sistemas reguladores da pressão arterial.
Pessoas que apresentam hipertensão secundária podem mais comumente ter dificuldade no controle da pressão arterial por resistência à ação de medicamentos anti-hipertensivos.
Fatores de riscos
· Fumo;
· Consumo de bebidas alcoólicas;
· Obesidade;
· Estresse;
· Elevado consumo de sal;
· Níveis altos de colesterol;
· Falta de atividade física;
Sintomas
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Diagnóstico
Aferir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Pessoas acima de 20 anos de idade devem aferir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver casos de pessoas hipertensas na família, deve-se aferir no mínimo duas vezes por ano.
Tratamento
Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente. É recomendo o uso de anti-hipertensivos e mudanças de hábitos. 
Prevenção
Além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
· Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
· Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
· Praticar atividade física regular;
· Aproveitar momentos de lazer;
· Abandonar o fumo;
· Moderar o consumo de álcool;
· Evitar alimentos gordurosos; 
· Controlar o diabetes.
Conclusão
A hipertensão arterial, embora considerada entidade clínica, na maioria das vezes, silenciosa, interfere negativamente na qualidade de vida de seus portadores.
Referências
· Arq Bras Cardiol. 2013; 100 (2): 164-174.
· Cecil-Tradado de medicina interna -22ª Ed.
· Diseases and disorders: The besta anatomical charts.

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