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9 e 10 aula remota - condição jurídica do nascituro e fim da personalidade jurídica

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DIREITO CIVIL I
Profa. Dra. Renata de Lima Rodrigues
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL
Teoria dos entes despersonalizados
Fim da personalidade jurídica
EPIDEMIOLOGIA
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EPIDEMIOLOGIA
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CONDIÇÃO JURÍDICA DO NASCITURO
A teoria dos entes despersonalizados
Sujeito de direito opõe-se ao conceito de objeto de direito: aquele representa quem titulariza um objeto. Sujeito de direito é quem pode titularizar objetos.
Há duas espécies de sujeitos de direitos: os entes personalizados, assim entendidos os que possuem personalidade jurídica (pessoas naturais e pessoas jurídicas), e os entes despersonalizados, assim designados quem, embora não seja pessoa e, portanto, não tenha personalidade jurídica, podem ter direitos e deveres. 
Exemplos: espólio, massa falida, condomínio edilício e até o nascituro para alguns autores.
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FIM DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA PESSOA NATURAL
A morte põe fim à personalidade jurídica dos seres humanos
Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Mecanismos jurídicos de extinção da personalidade:
Morte real (Art. 6º CC)
Morte presumida (Art 7º CC)
Comoriência (Art. 8º CC)
Declaração de Ausência (Art. 22 a 39 do CC)
Morte real: situações em que se tem acesso ao corpo morto do sujeito para atestar à morte real através de laudo médico, viabilizando a feitura da certidão de óbito
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Morte presumida: situações nas quais a pessoa desaparece em hipóteses que envolvem grave risco de morte e nas quais é extremamente provável que a pessoa que tenha desaparecido tenha falecido. 
Art. 7 º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
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Comoriência: a comoriência consiste em situações de presunção de morte simultânea, nas quais mais de um indivíduo desaparece no mesmo evento de risco de morte.
Ela assume especial relevância quando se trata de pessoas que guardam entre si parentesco e seja potenciais herdeiros entre si.
Art. 8º: Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
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Procedimento de ausência (Art. 22 a 39 CC): situações nas quais determinadas pessoas desaparecem do próprio domicilio sem justificativa.
Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.
Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.
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Procedimento de ausência (Art. 22 a 39 CC) (Art. 744 e 745 do CPC):
Fases do procedimento de ausência
Abertura do procedimento e acautelamento dos bens (art. 22 a 25, CC)
Publicação de editais (art. 744, CPC)
Sucessão provisória (art. 26 a 36, CC)
Sucessão definitiva (declaração de morte) (art. 37 a 39, CC)
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BONS 
Estudos!
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