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PsicologiaJuridica_Unidade3

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Unidade 3: Psiquiatria e Psicologia Jurídica: fundamentos e aplicações 
 
Sumário 
UNIDADE III - Psiquiatria e Psicologia Jurídica ............................................................. 3 
OBJETIVOS ................................................................................................................. 3 
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 3 
1. Conceitos e fundamentos de saúde mental .............................................................. 4 
2. Psicopatologias: estruturas psíquicas ....................................................................... 9 
3. Imputabilidade, semi-imputabilidade e inimputabilidade .......................................... 10 
4. Sugestões de Leitura .............................................................................................. 14 
RESUMO .................................................................................................................... 15 
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO ........................................................................................ 16 
GABARITO ................................................................................................................. 17 
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file://///10.31.16.21/EAD$/Ana%20Carolina/EAD%20-%202020-1/Psicologia%20Juridica/Unidade%203/PsicologiaJuridica_Unidade3%20Revisada.docx%23_Toc33712923
file://///10.31.16.21/EAD$/Ana%20Carolina/EAD%20-%202020-1/Psicologia%20Juridica/Unidade%203/PsicologiaJuridica_Unidade3%20Revisada.docx%23_Toc33712924
file://///10.31.16.21/EAD$/Ana%20Carolina/EAD%20-%202020-1/Psicologia%20Juridica/Unidade%203/PsicologiaJuridica_Unidade3%20Revisada.docx%23_Toc33712925
file://///10.31.16.21/EAD$/Ana%20Carolina/EAD%20-%202020-1/Psicologia%20Juridica/Unidade%203/PsicologiaJuridica_Unidade3%20Revisada.docx%23_Toc33712930
file://///10.31.16.21/EAD$/Ana%20Carolina/EAD%20-%202020-1/Psicologia%20Juridica/Unidade%203/PsicologiaJuridica_Unidade3%20Revisada.docx%23_Toc33712931
file://///10.31.16.21/EAD$/Ana%20Carolina/EAD%20-%202020-1/Psicologia%20Juridica/Unidade%203/PsicologiaJuridica_Unidade3%20Revisada.docx%23_Toc33712932
file://///10.31.16.21/EAD$/Ana%20Carolina/EAD%20-%202020-1/Psicologia%20Juridica/Unidade%203/PsicologiaJuridica_Unidade3%20Revisada.docx%23_Toc33712933
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 3 
UNIDADE III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este é o terceiro capítulo do livro sobre Psicologia Jurídica que aborda a 
importância do diálogo entre a Psicologia e o Direito. Neste capítulo, 
abordaremos acerca das questões relacionadas à Saúde Mental, sendo 
necessário a interlocução não somente das duas disciplinas já citadas, mas 
também da Psiquiatria. 
Apresentaremos os conceitos e fundamentos de Saúde Mental, bem 
como alguns pontos sobre psicopatologias, imputabilidade, inimputabilidade e 
semi-imputabiidade, procurando relacionar os conceitos com relatos da prática 
e também com vídeos e depoimentos que enriquecerão a discussão. 
Abordaremos as possibilidades, os perigos e os desafios do ato de diagnosticar. 
Pretendemos que ao final desta Unidade você consiga, a partir da reflexão 
que será realiza, ampliar e rever, se for o caso, alguns pontos de sua percepção 
acerca das questões concernentes à Saúde Mental, ao que é considerado 
normal e patológico, a partir do convite a um olhar profissional, respeitoso e 
humano em relação às questões apresentadas, em detrimento à uma visão 
limitada e até mesmo preconceituosa ainda vigente no senso comum. 
O objetivo com esse estudo é refletirmos sobre alguns conceitos, visando 
fundamentar a prática profissional diante de situações complexas que exigem 
respostas diversificadas, alcançadas por meio de ações contextualizadas e 
construídas coletivamente. 
OBJETIVOS 
 
 Apresentar os conceitos e fundamentos de Saúde Mental. 
 Compreender sobre imputabilidade, inimputabilidade e semi-
imputabilidade. 
 Expor alguns elementos sobre as Psicopatologias. 
 Refletir sobre a prática. 
 
 
UNIDADE III - Psiquiatria e Psicologia Jurídica 
APRESENTAÇÃO 
 
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 4 
1. Conceitos e fundamentos de saúde mental 
 
 
O médico tenta adaptar o corpo doente ao corpo são; mas nós 
não sabemos o que é são ou doente na vida social (PESSOA, 
2006, p.177). 
 
 
Você já parou para pensar como está a saúde mental 
das pessoas ao seu redor? 
 
 
 Façamos essa reflexão a partir das características abaixo. 
Segundo Fiorelli & Mangini (2015), uma pessoa saudável mentalmente: 
 compreende que não é perfeita; 
 entende que não pode ser tudo para todos; 
 vivencia uma vasta gama de emoções; 
 enfrenta desafios e mudanças da vida cotidiana; 
 procura ajuda para lidar com traumas e transições importantes. 
Os pontos citados sinalizam algumas atitudes da pessoa que está com a saúde 
mental preservada, mas também aspectos da vida em comum, relacional que podem 
ajudar ou dificultar praticar tais atitudes. 
 
Um exemplo nesse sentido: Uma adolescente de 16 anos morava 
somente com sua mãe, após o pai ter saído de casa e ido residir com outra 
mulher com a qual tivera um relacionamento extraconjugal por vários anos. 
Tal vivência acarretou que a mãe apresentasse um transtorno depressivo1 
e iniciasse um tratamento com a equipe de saúde mental do município em 
que morava, com o uso de medicação, inclusive. Uma ex-nora da mãe 
começou a pressioná-la para o pagamento da pensão alimentícia do neto, 
já que o pai do menino não pagava, o que agravara ainda mais o 
adoecimento da mãe. A adolescente, filha dessa mãe adoecida, vai até o 
local de trabalho da ex-nora da mãe e tenta matá-la com golpes de faca. 
 
1 De acordo com Fiorelli & Mangini (2015), alguns sinais do transtorno depressivo são: o indivíduo se 
entregar a profunda desesperança, não sentir prazer pelas atividades, aparentar contínua tristeza. Um 
evento traumático pode desencadear estados depressivos. 
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 5 
Ao ser questionada em relação ao seu ato, alegou que precisava proteger a sua mãe 
que estava muito fragilizada. 
Não teceremos maiores considerações a respeito desse relato que traz vários 
elementos, apenas salientemos a complexidade que envolve as questões de saúde 
mental, nesse caso, tanto da mãe como da filha. A adolescente comete um ato, um ato 
infracional. “[...] o ato diz do sujeito, e se acolhido, escutado, pode rearticular o sujeito 
ao laço social” (OLIVEIRA, 2019, p. 75). Essa acolhida e escuta podem ocorrer 
juntamente com as sanções que devem ser aplicadas como consequências do ato 
praticado. 
 
Para saber mais sobre adolescência e ato acesse: 
http://www.isepol.com/asephallus/numero_04/traducao_02.htm 
 
Continuando a compreensão acerca do conceito de saúde mental, Garcia (2002) 
salientou alguns critérios que se referem a um conceito de Saúde Mental, tais como: 
capacidade de viver perdas e lutos, capacidade de tolerar frustrações e seus próprios 
sentimentos agressivos sem grande culpabilidade. O autor ainda nos apresenta que há 
também, por parte de alguns, uma compreensão do conceito de Saúde Mental como 
um termo empregado com relação a uma comunidade, articulado no nível coletivo. 
Nessa vertente, temos a disciplina denominada Epidemiologia 
https://www.google.com.br/search?source=hp&ei=zDM0XqG6Ad7Y5OUPpLK7iAY&q=epidemiologia&oq=
epid&gs_l=psyab.1.2.0l10.937.2413..6255...0.0..0.134.444.2j2......0....1..gwswiz.PDRN8hXT_18) 
 
Discorrermos sobre a relação entre saúde e doença nos auxilia na compreensãodesses conceitos e nos adverte quanto às possibilidades de posicionamento de acordo 
com o modo que se pensa essa relação. Segundo Canguilhem (2009), há alguns 
médicos que querem restaurar na norma desejada o organismo afetado pela doença, 
não depositando expectativa alguma que a própria natureza do organismo se 
Epidemiologia é uma disciplina básica da Saúde Pública 
voltada para a compreensão do processo saúde-doença no 
âmbito de populações, aspecto que a diferencia da clínica, 
que tem por objetivo o estudo desse mesmo processo, mas 
em termos individuais. 
http://www.isepol.com/asephallus/numero_04/traducao_02.htm
https://www.google.com.br/search?source=hp&ei=zDM0XqG6Ad7Y5OUPpLK7iAY&q=epidemiologia&oq=epid&gs_l=psyab.1.2.0l10.937.2413..6255...0.0..0.134.444.2j2......0....1..gwswiz.PDRN8hXT_18
https://www.google.com.br/search?source=hp&ei=zDM0XqG6Ad7Y5OUPpLK7iAY&q=epidemiologia&oq=epid&gs_l=psyab.1.2.0l10.937.2413..6255...0.0..0.134.444.2j2......0....1..gwswiz.PDRN8hXT_18
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 6 
encarregue da cura. Nesses casos, a intervenção médica deve ser iniciada rapidamente 
com vistas à cura que somente poderá vir a partir dessa intervenção. 
Já uma outra concepção que também norteia o pensamento dos médicos, 
segundo o autor, é contrária a primeira pela compreensão que o organismo desenvolve 
uma doença para se curar, sendo assim, pode-se apostar na capacidade do próprio 
organismo restabelecer-se. Diante disso, a terapêutica utilizada pelo médico deve 
tolerar, aguardar um pouco, esse movimento espontâneo do organismo. 
Nas duas concepções a doença difere da saúde, o patológico difere do normal, 
como dois estados totalmente distintos e separados um do outro. Mas Canguilhem 
(2009) descreveu também uma teoria que relaciona o normal e o patológico, segundo a 
qual os fenômenos patológicos nos organismos vivos são variações quantitativas dos 
fenômenos fisiológicos correspondentes. 
 
Fenômenos fisiológicos? 
A fisiologia é uma parte da Biologia dedicada à 
compreensão do funcionamento do corpo, sendo 
responsável por desvendar todos os processos físicos, 
químicos e mecânicos envolvidos na manutenção da 
vida. 
 
 
Ainda em sua obra, Canguilhem (2009) nos alertou para a complexidade em se 
definir o que é normal e o que é patológico, pois, aquilo que é normal, apesar de ser 
normativo em determinadas condições, pode se tornar patológico em outra situação, se 
permanecer inalterado. Como exemplo é citado o astigmatismo, que poderia ser 
considerado normal em uma sociedade agrícola, mas patológico para alguém que 
estivesse na marinha ou na aviação. Portanto, o patológico não possui uma 
existência em si, podendo apenas ser concebido numa relação. 
O autor acrescenta ainda que é o indivíduo que pode avaliar essa transformação 
porque é ele quem sofre as consequências. Nessa perspectiva, ele valoriza, em 
detrimento à norma padronizada, uma normatividade da vida, ou seja, uma norma 
individual em que cada indivíduo tem a sua concepção do que é normal para si. 
 
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 7 
Não é absurdo considerar o estado patológico como normal, na medida 
em que exprime uma relação com a normatividade da vida. Seria 
absurdo, porém, considerar esse normal idêntico ao normal fisiológico, 
pois trata-se de normas diferentes. Não é a ausência de normalidade 
que constitui o anormal. Não existe absolutamente vida sem normas 
de vida, e o estado mórbido é sempre uma certa maneira de viver 
(CANGUILHEM, 2009, p. 92). 
 
Vemos, então, que o autor salienta a importância de se considerar a 
subjetividade na compreensão do que é patológico ou não. Todavia, é importante 
ressaltarmos que essa consideração é importante e tem cabimento desde que não 
comprometa o pacto social, pois caso isso ocorra, no caso de uma infração, por 
exemplo, as medidas pertinentes devem ser tomadas. 
Sendo assim, conceituar saúde e doença não é tão simples assim, também no 
campo da saúde mental. Atualmente, a expressão “transtorno mental” é usada no lugar 
de “doença mental”. “As características dos transtornos, orgânicos ou mentais, 
transformam-se com o passar do tempo. Novos são identificados, alguns acentuam-se, 
enquanto outros apresentam redução” (FIORELLI & MANGINI, 2015, p. 97). 
 
ATENÇÃO! É indispensável que o diagnóstico seja 
realizado por profissionais especializados. 
 
Após discorrermos sobre a complexidade acerca da conceituação de saúde e 
doença e considerando isso, inclusive, não somente nas questões relacionadas à 
saúde, mas em outras que podem gerar a desinserção social, Garcia (2002) nos alerta 
para a importância da abertura dos profissionais da rede de atendimento àqueles que 
se encontram nessa situação. 
Garcia (2002) cunhou a expressão “Rede de redes” como uma nova forma de 
pensar e tratar o sistema de atendimento e cuidados em casos de desinserção social (o 
adolescente autor de um ato infracional, um aluno que está com fraco rendimento ou 
mesmo já abandonou a escola, a dependência de drogas, o louco, dentre outros). Essa 
experiência do funcionamento em rede começou em Belo Horizonte, no atendimento a 
usuários da Saúde Mental. 
 
“Não há repetente, nem egresso, nem reincidente quando pensamos o 
atendimento a partir de uma rede de redes. Há sujeitos que não se 
sentem bem em lugares que lhes foram atribuídos pelo sistema social, 
sujeitos em processo de desinserção” (GARCIA, 2002, p.109). 
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 8 
 
Em concordância com Garcia (2002), encontramos Rosa (2015) ao afirmar que 
é necessário “ampliar também a disponibilidade do sistema de justiça de correr riscos e 
aumentar sua margem de responsabilização quanto ao tipo de pacto social que propõe 
para os adolescentes” (Rosa, 2015, p. 136 e 137). Nesse caso, lendo todo o trabalho da 
autora, observamos que ela se referiu aos adolescentes autores de um ato infracional. 
Todavia, não é apenas para o sistema de justiça que trabalha com esse grupo de 
pessoas que esse convite é feito. 
A proposta que Garcia (2002) nos faz é a da invenção, da possibilidade da 
novidade em cada encontro. “Cabe ao sistema como um todo não se apresentar sempre 
no mesmo lugar. A primeira a reincidir é a instituição em sua mesmice, em seu 
anacronismo, em seus hábitos, quanto tudo em volta já evoluiu” (p.109). 
Um importante integrante dessa rede é o Judiciário, com sua função fundamental 
de aplicar sentenças, dar a última palavra. Nesse sentido, Barros-Brisset (2010) 
ressalta: 
O conceito de defesa social em jogo na política de segurança pública 
precisa ser redesenhado de acordo com a pluralidade das formas 
razoáveis de laço social na sociedade contemporânea e exige a 
invenção de novos modos de aplicação das sentenças judiciais (p. 16). 
 
 Na perspectiva da interface entre o Judiciário a Saúde Mental, Garcia que fez o 
prefácio de Barros Brisset (2010) salientou que na conexão entre essas duas instâncias 
do serviço público brasileiro havia um tensionamento originado pelo acúmulo de 
usuários que chegavam às portas do hospital psiquiátrico, oriundos do Judiciário, 
quando esses usuários haviam recebido uma medida de segurança, após terem sido 
considerados inimputáveis diante do juiz. Esse será o assunto do terceiro tópico dessa 
Unidade. 
Após toda a discussão realizada até aqui, nesta Unidade 
especialmente, mas também nas duas anteriores, vamos apresentar 
alguns elementos acerca das psicopatologias. Sem esse percurso 
anterior, poderia ser feita uma leitura empobrecida e estereotipada do 
que veremos a seguir, o que não é, de maneira nenhuma, a proposta. 
 
 
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 9 
2. Psicopatologias: estruturas psíquicas 
 
As estruturas psíquicas demarcam um modo de funcionamento psíquico e, 
consequentemente, influenciam comportamentos. Estrutura traz a ideia de algo fixo, 
algo de uma certa estabilidade que embasa o funcionamento psíquico. 
Estabelecer um diagnósticoé avaliar sintomas e sinais a fim de classificá-los. 
Citemos o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM V, publicado 
em 2014, documento com quase 1000 páginas que descreve inúmeros transtornos 
especificando as características de cada um deles. 
 
Para saber mais acesse: http://www.niip.com.br/wp-
content/uploads/2018/06/Manual-Diagnosico-e-Estatistico-de-
Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf.pdf 
 
No primeiro tópico desta Unidade, comentamos brevemente sobre o transtorno 
depressivo, salientando algumas de suas características. Complementando as 
informações que demos com as do Manual citado acima, podemos dizer que: “A 
característica comum desses transtornos é a presença de humor triste, vazio ou irritável, 
acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que afetam significativamente a 
capacidade de funcionamento do indivíduo (DSM 5, p. 155). 
Citemos outro que “tem particular interesse para a Psicologia Forense o 
transtorno de personalidade antissocial, também denominado psicopatia, sociopatia, 
transtorno de caráter, transtorno sociopático, transtorno dissocial” (FIORELLI & 
MANGINI, 2015, p. 108). Os autores ainda salientam que ele tem como característica 
essencial o padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros. Nesse 
caso, o indivíduo não se enquadra na categoria de portador de doença mental, porém 
encontra-se à margem da normalidade psicoemocional e comportamental. Esse 
transtorno também é conhecido como transtorno de conduta, mas é importante ressaltar 
que nem todo psicopata é criminoso. 
O transtorno de conduta envolve um padrão repetitivo e persistente de 
comportamento no qual os direitos básicos dos outros ou as principais 
normas ou regras sociais apropriadas à idade são violados. Os 
comportamentos específicos característicos do transtorno da conduta 
encaixam-se em uma de quatro categorias: agressão a pessoas e 
animais, destruição de propriedade, fraude ou roubo ou grave violação 
a regras. (DSM 5, p. 659). 
 
http://www.niip.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Manual-Diagnosico-e-Estatistico-de-Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf.pdf
http://www.niip.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Manual-Diagnosico-e-Estatistico-de-Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf.pdf
http://www.niip.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Manual-Diagnosico-e-Estatistico-de-Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf.pdf
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 10 
Contudo, há críticas importantes ao ato de diagnosticar, a partir dos fenômenos. 
Vieira (2001) cita o exemplo da medicina moderna com condutas terapêuticas 
predeterminadas, padronizadas que não tem nenhuma marca subjetiva. 
Trata-se, ao diagnosticar, de inserir o sujeito em um grupo, de definir 
algumas propriedades que passarão a representá-lo, com todos os 
efeitos de mortificação que daí advêm. Por mais que se busque 
preservar a singularidade, a atribuição de um diagnóstico é 
necessariamente a atribuição de um juízo de valor, que incorpora o 
sujeito a uma classe (VIEIRA, 2001, p. 171). 
 
Alguns pontos que ainda chamam a nossa atenção, deixando-nos alertas quanto 
à árdua tarefa de diagnosticar: 
“As características dos transtornos, orgânicos ou mentais, transformam-se com 
o passar do tempo. Novos são identificados, alguns acentuam-se, enquanto outros 
apresentam redução” (FIORELLI & MANGINI, 2015, p. 97). 
 
3. Imputabilidade, semi-imputabilidade e inimputabilidade 
 
Após refletirmos sobre os conceitos e os fundamentos de saúde mental, bem 
como sobre algumas psicopatologias, podemos compreender os conceitos de 
imputabilidade, semi-imputabilidade e inimputabilidade que se referem à capacidade de 
responsabilização ante o cometimento de um crime. 
 
Capacidade de responsabilização? 
 
Compreendamos melhor o que isso quer dizer, considerando a definição de 
Rosa (2015): 
 
Entendemos responsabilidade como o compromisso do sujeito e do 
campo social com as leis construídas para gerir o campo social, assim 
como com as respostas à lei. Já a responsabilização refere-se ao 
exercício ético/político de posicionar-se no laço social sustentando um 
pacto que garante não só a contenção de excessos, mas também um 
lugar para a alteridade e diferença (p. 139). 
 
 A partir do que já estudamos na Unidade 1 sobre o sujeito do Direito e o sujeito 
da Psicologia, poderíamos pensar que a responsabilidade estaria mais relacionada ao 
primeiro e a responsabilização ao segundo? 
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 11 
 Vamos entender com mais clareza o que significa posicionamento ético/político 
e também humano no laço social2, a partir de um exemplo: 
 Em uma sala de aula do 3º ano do Ensino Fundamental, alunos de 9 anos de 
idade, a professora devolve uma prova de Português, após a correção. Um dos 
alunos tirou zero na prova e começou a chorar em sala, na presença dos demais. 
Um colega se sensibiliza com a situação e vai conversar com ele tentando 
acalmá-lo e incentivá-lo a continuar estudando, afirmando que aquela nota não 
era o “fim do mundo”. 
Esse colega que se sensibilizou e teve o posicionamento de ir até o garoto que 
chorava demonstrou cuidado e zelo. Mesmo sem ele ter maturidade para ter consciência 
do aspecto ético/político de seu ato, podemos destacar que tal atitude vai na contramão 
dos valores vigentes em nossa sociedade capitalista e consumista, onde o que 
produzimos e consumimos vale mais do que nós somos. Nessa vertente, tirar um zero 
numa prova é falhar e falhas assim são inaceitáveis e incompreensíveis. 
O Código Penal legislou sobre a capacidade relacionada às pessoas com 
transtorno mental. Vejamos: “Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental 
ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da 
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se 
de acordo com esse entendimento”. 
 
A imputabilidade penal implica que a pessoa entenda a ação praticada 
como algo ilícito, ou seja, contrário à ordem jurídica e que possa agir 
de acordo com esse entendimento, compreensão esta que pode estar 
prejudicada em função de psicopatologias ou, ainda, de deficiências 
cognitivas (FIORELLI & MANGINI, 2015, p. 115). 
 
A definição de imputabilidade, então, significa que a pessoa pode ser alvo de 
imputação, de acusação. Ao contrário da inimputabilidade que diz respeito ao: [...] 
“isento de pena” e a sua condição é que a pessoa apresente uma doença mental ou um 
retardo que a impeça de entender a ilicitude de seu ato. ATENÇÃO: as condições estão 
relacionadas umas com as outras e precisam ser muito bem avaliadas pelos 
profissionais competentes (Psiquiatras, Psicólogos, entre outros), apontando para a 
importância da interface entre Direito e Psicologia, dentre outras. 
 
2 Forma de fazer laço com o outro, ou seja, de se relacionar. 
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 12 
 
Dentro desse tema, sugiro que assistam o vídeo: “O caso das 
irmãs Papin” https://www.youtube.com/watch?v=RDqSlhmSy8k . 
Um vídeo curto, de 12 min. que relata um homicídio cometido por 
duas irmãs. VALE A PENA CONFERIR! 
 
Enquanto a inimputabilidade é concebida a partir de uma incapacidade total da 
pessoa; a semi-imputabilidade refere-se ao indivíduo que não tem plena capacidade 
de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se conforme esse entendimento. 
Vejamos o parágrafo único do artigo 26 do Código Penal: “a pena pode ser 
reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental 
ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento”. 
No capítulo VIII do Código de Processo Penal que se refere à insanidade mental 
do acusado, está registrado que: “Art. 149. Quando houver dúvida sobre a integridade 
mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício oua requerimento do Ministério Público, 
do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado, 
seja este submetido a exame médico-legal”. 
 
Aos portadores de sofrimento psíquico que praticaram ilícitos penais 
caberá, havendo constatação de distúrbio psíquico impeditivo de 
discernimento sobre o ato praticado, a determinação, em função deste 
entendimento, em lugar de pena, medida de segurança na modalidade 
de internação ou tratamento (FIORELLI & MANGINI, 2015, p. 115). 
 
Com a internação ou o tratamento ambulatorial objetiva-se que ocorra a 
cessação da periculosidade do autor do ato ilícito, devendo ocorrer, periodicamente, 
uma avaliação em relação a isso pelos profissionais competentes. 
Mas na prática, como tem-se vivenciadas essas concepções quando se trata do 
louco infrator? Silva tece algumas considerações a respeito. 
 
Aos criminosos loucos têm sido impostas penas e, assim, os cárceres 
estão repletos de loucos. E lá não há como tratá-los. (...) Assim, 
esvaziam-se os hospitais psiquiátricos, lugar onde eles podem 
encontrar descanso, sossego e descontinuidade no moto perpétuo em 
que a psicose lhes coloca. Estão indo, ao contrário, para as prisões 
(SILVA, 2011, p. 262). 
 
https://www.youtube.com/watch?v=RDqSlhmSy8k
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 13 
O autor se referiu ao movimento da reforma psiquiatra, movimento que gerou 
uma nova direção para a assistência psiquiátrica ao privilegiar a convivência familiar e 
comunitária do paciente psiquiátrico. Ele nos aponta a reflexão de que algumas 
situações ainda têm muito o que avançar e que o tratamento é fundamental para os 
pacientes psiquiátricos, quando infracionam, inclusive. 
Sobre isso, leiam o que escreveu o Desembargador Sérgio Antônio de 
Resende, Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais: 
 
É preciso lembrar que, antes do ato criminoso, existe uma longa 
trajetória de sofrimento mental. O crime é uma consequência dessa 
história. No entanto, mesmo diante de um ato trágico, é possível 
apostar que essa pessoa é capaz de outras respostas em sua 
convivência social (p. 10). 
 
 
Nessa perspectiva, assistam o vídeo a seguir sobre o Programa 
de Atenção Integral ao Paciente Judiciário - PAI-PJ: 
https://www.youtube.com/watch?v=85DuccX3xO4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=85DuccX3xO4
 ead.faminas.edu.br 
 
 
 14 
4. Sugestões de Leitura 
 
 
4.1 Livro 
 
O Normal e o patológico de Georges Canguilhem 
Acesse: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3114962/mod_r
esource/content/1/O_Normal_e_o_Patologico.pdf 
 
 
 
 
 
4.2 Filmes 
 
 Perfume (Tom Tykwer, 2006) 
 Melhor é impossível (James L. Brooks, 1997) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3114962/mod_resource/content/1/O_Normal_e_o_Patologico.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3114962/mod_resource/content/1/O_Normal_e_o_Patologico.pdf
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 15 
Nesta Unidade, apresentamos os conceitos e fundamentos de Saúde Mental, 
bem como alguns pontos sobre psicopatologias, refletindo acerca do que 
pode ser considerado normal e patológico, limites que não ficam tão bem 
definidos na contemporaneidade. Essa constatação, foi no intuito não de 
buscarmos essa delimitação, mas sim termos cuidado com nossos pré-
julgamentos. Além disso, isso justifica ainda mais a necessidade do diálogo 
do Direito com outras disciplinas como a Psicologia e Psiquiatria. Abordamos 
as possibilidades, os perigos e os desafios do ato de diagnosticar. 
Discorremos sobre os conceitos de imputabilidade, inimputabilidade e 
semi-imputabiidade, apresentando os artigos do Código Penal que abordam 
esse assunto. O que altera na conceituação é a capacidade da pessoa para 
reconhecer a ilicitude do ato e agir em conformidade com essa compreensão. 
 Foi citado a respeito do Programa de Atenção Integral ao Paciente 
Judiciário – PAI – PJ do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que começou 
como um Projeto pioneiro em Minas Gerais, alcançando hoje reconhecimento 
nacional e até mesmo internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
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 16 
 
 
 
1. Marque (V) para a alternativa verdadeira e (F) para a falsa, fazendo a correção 
das alternativas falsas: 
 
a) ( ) A imputabiidade está relacionada com a capacidade da pessoa entender 
a ilicitude de uma ação e se orientar por essa compreensão. 
b) ( ) Inimputabilidade está relacionada com a pessoa ter relativa capacidade 
de compreender a ilicitude de sua ação e se orientar por essa compreensão. 
c) ( ) Semi-imputabilidade está relacionada com a pessoa, devido a um 
transtorno mental, ser incapaz de entender a ilicitude do seu ato e se orientar 
por esse entendimento. 
 
2. Por que é necessário que os profissionais do Direito conheçam acerca das 
questões trabalhadas nessa Unidade? 
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO 
 
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 17 
 
 
1. Marque (V) para a alternativa verdadeira e (F) para a falsa, fazendo a correção 
das alternativas falsas: 
 
a) ( V ) A imputabiidade está relacionada com a capacidade da pessoa 
entender a ilicitude de uma ação e se orientar por essa compreensão. 
b) ( F ) Inimputabilidade está relacionada com a pessoa ter relativa 
capacidade de compreender a ilicitude de sua ação e se orientar por 
essa compreensão. 
c) ( F ) Semi-imputabilidade está relacionada com a pessoa, devido a 
um transtorno mental, ser incapaz de entender a ilicitude do seu ato 
e se orientar por esse entendimento. 
 
As definições das letras b) e c) estão invertidas. 
 
 
2. Por que é necessário que os profissionais do Direito conheçam acerca das 
questões trabalhadas nessa Unidade? 
Para saberem quando, em determinados casos que envolvam questões de 
transtornos mentais, acionarem profissionais de outras áreas para auxiliar 
nas decisões mais assertivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
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 18 
 
 
BARROS-BRISSET, Fernanda Otoni de. Por uma política de atenção ao louco 
infrator. Belo Horizonte: Tribunal de Justiça de Minas Gerais, 2010. 58 p. 
BRASIL. DECRETO-LEI No 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Dispõe sobre o Código 
Penal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del2848compilado.htm>. Acesso em: 05 fev. 2020. 
 
BRASIL. DECRETO-LEI No 3.689, de 3 de outubro DE 1941. Dispõe sobre o Código 
de Processo Penal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del3689.htm>. Acesso em: 05 fev. 2020. 
 
CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. Tradução de Mana Thereza Redig 
de Carvalho Barrocas; Revisão técnica Manoel Barros da Motta; tradução do posfácio 
de Piare Macherey e da apresentação de Louis Althusser, Luiz Otávio Ferreira Barreto 
Leite. - 6.ed. rev. - Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009. 154 p. Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3114962/mod_resource/content/1/O_Normal_
e_o_Patologico.pdf>. Acesso em 15 jan. 2020. 
 
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais - DSM-5. American Psychiatric 
Association; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento ... et al. revisão técnica: Aristides 
Volpato Cordioli ... [et al.]. – 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 948 p. Disponível em: 
<http://www.niip.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Manual-Diagnosico-e-Estatistico-
de-Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf.pdf>. Acesso em 15 jan. 2020. 
FIORELLI, José Osmir; MANGINI,Rosana Cathya Ragazzoni. Psicologia Jurídica.6. 
ed. São Paulo: Atlas, 2015. 446 p. 
GARCIA, Célio. Psicanálise, Psicologia, Psiquiatria e Saúde Mental: interfaces. 
Maria do Carmo Duarte Ferreira (Org.). Belo Horizonte: Ophicina de Arte & Prosa, 2002. 
187 p. 
OLIVEIRA, Adriana Timóteo. Os desafios e os efeitos da transferência no trabalho 
com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto e 
ameaçados de morte. (Dissertação de mestrado, Faculdade de Filosofia e Ciências 
Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais). Belo Horizonte: UFMG, 2019. 92 p. 
Disponível em: 
<https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30035/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20A
driana%20Tim%C3%B3teo%20de%20Oliveira%20final.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2020. 
PESSOA, Fernando. O livro do desassossego. São Paulo: Companhia das Letras, 
2006. 
Rosa, Miriam Debieux. (2015). Psicanálise, política e cultura: a clínica em face da 
dimensão sócio-política do sofrimento (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo). 
Disponível em: <https://psicanalisepolitica.files.wordpress.com/2014/06/psicanc3a1lise-
cultura-e-polc3adtica-livre-docencia-maio-2015impresso.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2019. 
151 p. 
SILVA, Cyro Marcos. Algumas questões sobre o Direito. In: BEMFICA, Aline Guimarães 
(org.). Psicologia Jurídica: Ética, transmissão e política. Rio de Janeiro: Imago, 2011. 
p. 249-264. 
REFERÊNCIAS 
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3114962/mod_resource/content/1/O_Normal_e_o_Patologico.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3114962/mod_resource/content/1/O_Normal_e_o_Patologico.pdf
http://www.niip.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Manual-Diagnosico-e-Estatistico-de-Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf.pdf
http://www.niip.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Manual-Diagnosico-e-Estatistico-de-Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30035/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Adriana%20Tim%C3%B3teo%20de%20Oliveira%20final.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30035/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Adriana%20Tim%C3%B3teo%20de%20Oliveira%20final.pdf
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 19 
VIEIRA, Marcus André. Dando nome aos bois: sobre o diagnóstico em psicanálise. In: 
Ana Cristina Figueiredo. (Org.). Psicanálise - pesquisa e clínica. 1 ed. Rio de Janeiro: 
IPUB/UFRJ, 2001, v. 1, p. 171-181. Disponível em: 
<http://litura.com.br/artigo_repositorio/dando_nomes_aos_bois_pdf_1.pdf>. Acesso em 
01 fev. 2020. 
http://litura.com.br/artigo_repositorio/dando_nomes_aos_bois_pdf_1.pdf

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