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EDs Mód 9 - TAP - Tópicos de Atuação Profissional - Psicologia

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EDs TAP - Tópicos de Atuação Profissional – Psicologia - 10° semestre - UNIP 
 
Módulo 9 
 
Uma escola da rede pública encaminha para uma clínica-escola 30 crianças, todas elas cursando a 
primeira série do Ensino Fundamental. A queixa principal dos professores é que essas crianças não 
aprendem. A partir disto, considere as afirmações abaixo: 
 
I. Um psicólogo escolar crítico poderia levantar como hipótese um problema de ordem sócio-
cultural. A escola poderia não estar adequada na tarefa de alfabetizar estas crianças que seriam 
provenientes de realidades sócio-culturais diferentes daquela esperada pelo sistema. 
II. Um psicólogo escolar crítico poderia encaminhar todas as crianças para um psicodiagnóstico 
interventivo, para que fossem submetidas a testes de inteligência, porque descartariam possíveis 
deficiências. 
III. Um psicólogo escolar crítico poderia encaminhar todas as crianças para um diagnóstico 
psicopedagógico, uma vez que a queixa é de distúrbio de aprendizagem. 
IV. Um psicólogo clínico levantaria como hipótese problema de ordem institucional. O fracasso 
escolar poderia ser decorrente de fatores intra-escolares. 
V. Um psicólogo clínico poderia visitar a escola para entender melhor o encaminhamento das 
crianças. 
 
Assinale a alternativa correta: 
A As afirmações I, II e V estão corretas. 
B As afirmações I, IV e V estão corretas. 
C A afirmação I está correta. 
D As afirmações I e V estão corretas. 
E As afirmações I, III e IV estão corretas. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: D. 
Justificativa: Somente as alternativas I e V estão corretas. 
Na alternativa II e III (incorretas) diz que o psicólogo escolar crítico encaminharia todas as crianças para o 
psicodiagnóstico para descartar possíveis deficiências. O psicólogo escolar não deve ter esse 
posicionamento, pois o psicodiagnóstico visa verificar muito mais questões do que apenas a deficiência, 
inteligência ou aplicação de testes. A afirmativa IV também é incorreta, por indicar que o psicólogo clínico 
deveria problematizar na ordem institucional, culpabilizando apenas a escola pelo fracasso na 
aprendizagem. 
 
Marcos tem 10 anos e está na 4ª série do Ensino Fundamental. Não sabe ler nem escrever. Só faz cópias 
em letra de forma. Sua professora se queixa dos maus comportamentos de Marcos: é agressivo com os 
colegas, não fica muito tempo sentado e atrapalha as aulas fazendo micagem para chamar a atenção. 
Atribui à dinâmica familiar a causa desses problemas: a mãe trabalha o dia todo e não tem tempo para 
se dedicar e educar os filhos; o pai é alcoólatra e já esteve preso em razão de brigas.Marcos foi 
encaminhado para atendimento psicológico em um posto de saúde. 
O psicólogo atento às novas concepções de fracasso escolar deverá priorizar: 
 
A A análise das práticas institucionais, buscando 
formas de intervir no cotidiano escolar responsável 
pela produção do fracasso escolar. 
B O atendimento da criança, realizando um 
psicodiagnóstico para detectar as causas 
emocionais desses comportamentos inadequados 
produtores do fracasso escolar. 
C Visita à escola, porque o problema pode estar na 
relação da professora com este aluno. 
D Atendimento familiar, pois o fracasso escolar deve 
ser um sintoma de uma dinâmica familiar 
conturbada. 
E Observação em sala de aula, para verificar o 
método de ensino, as estratégias e a didática da 
professora que não devem estar adequados ao 
perfil da criança. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: A. 
 O psicólogo ao realizar a análise do contexto geral ao qual Marcos está inserido, deverá considerar a 
dinâmica dele em todos os âmbitos, considerando escola, família, cultura e inclusive sua história de vida. 
 
 
“A fim de compreender a crise pela qual a Psicologia atravessa, deve-se assinalar que, tradicionalmente, 
a prática empreendida pelos psicólogos tem privilegiado uma perspectiva de análise e de intervenção no 
âmbito do estritamente individual. Nesta, buscam-se explicações individuais (intrapsíquicas) para as mais 
diferentes facetas da existência humana, diagnosticando-os “adaptadas” ou “desadaptadas”, segundo o 
modelo estabelecido como “padrão normal”. Chamo a atenção para o caráter autoritário que se encerra 
neste modelo, na medida em que acaba, de acordo com Fonseca (1998), naturalizando “a realidade 
psicológica e social, mascarando o papel que desempenham certas práticas humanas na construção 
dessa realidade, sugerindo, por exemplo, a existência de certos padrões de normalidade psicológica 
marcados pela própria natureza e aos quais devemos nos conformar e adequar”. Evidencia-se, nesta 
perspectiva, a presença da dicotomia “normal/patológico” a nortear tanto a análise e interpretação dos 
fatos quanto a forma de neles intervir. Sob esta modalidade teórico-metodológica, a prática profissional 
do psicólogo consagrou-se como uma importante ferramenta de adequação e ajustamento do homem 
ao contexto, conferindo-lhe um estatuto de neutralidade e em práticas desta natureza, subjaz uma 
concepção de homem a-histórico (regulado por leis “naturais”, responsáveis por produzir homens mais 
ou menos comprometidos, do ponto de vista psicopatológico) amparada no mito da universalidade do 
psicológico, o qual “significaria aceitar que todos os indivíduos se afligem, se emocionam, reagem, etc., 
da mesma forma em qualquer época e lugar” (Silva, 1992). (trecho extraído do artigo “A Psicologia (e os 
psicólogos) que temos e a Psicologia que queremos” - Revista Psicologia Ciência e Profissão, nº 2, 
1999,de Eliana PerezaGonçalvez de Moura) 
 
A partir da compreensão do texto acima, assinale a afirmação correta: 
A Questiona-se atualmente se a Psicologia deve atuar apenas no âmbito individual, realizando 
diagnósticos e promovendo adequação dos indivíduos desadaptados, tendo em vista os poucos 
serviços psicológicos públicos existentes e, consequentemente, a impossibilidade de acesso e a 
exclusão de um enorme número de pessoas. 
B Diante dessa leitura, podemos afirmar que o objeto de intervenção do psicólogo deveria ser a 
interioridade do sujeito singular com uma história pré-existente e única que determina seus 
vínculos patológicos. 
C A perspectiva teórico-metodológica a que a autora se refere é aquela que pretende obter um 
conhecimento dos fenômenos humanos e realizar intervenções técnicas, levando em 
consideração a subjetividade do pesquisador e do profissional e os aspectos sociais e históricos 
do objeto. 
D O caráter autoritário deste modelo, apontado pela autora, se revela nas práticas de psicólogos 
que se colocam em posição de neutralidade diante dos clientes e como detentores de um saber 
ratificado pela ciência. 
 
E Os fenômenos humanos, dentro desta perspectiva teórico-metodológica apontada pela autora, 
são considerados naturais, passíveis de observação e regidos por leis próprias da natureza. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: E. 
 
O trecho do artigo, buscar a discussão da questão apontada com a gênese histórica desta tradição, que fica 
evidenciada ao apontar a influência das ciências físicas e biológicas no contexto psicológico, a fim de 
compreender o contexto onde o homem está inserido, porém há a ausência da dimensão social na 
concepção da Psicologia a respeito de seu objeto de estudo. 
 
A diretoria de uma instituição hospitalar, preocupada com o nível de satisfação dos pacientes em relação 
aos serviços prestados, contratou pesquisadores para que realizassem uma investigação. Você faz parte 
dessa equipe de pesquisadores. 
Considere as afirmações abaixo: 
I. Uma pesquisa possível seria fenomenológica em que se buscaria compreender o sentido da 
experiência vivida na instituição hospitalar pelos pacientes internados. 
II. A pesquisa proposta pode ser realizada de várias maneiras e com diferentes referenciais 
teóricos, mas já há uma direção dada: nível de satisfação dos pacientes. 
III. Neste caso,poderiam ser utilizadas como instrumentos de coleta de dados a “versão de sentido” 
ou uma entrevista aberta, na qual seria feita uma única solicitação ao paciente, qual seja, relatar 
as experiências vividas no hospital desde que começou a freqüentá-la. 
IV. Se fosse realizada uma pesquisa fenomenológica, deveria ser feita, após as entrevistas, uma 
leitura exaustiva do material, para que se pudesse definir as categorias que seriam interpretadas 
pelo pesquisador. 
V. Não se usaria, neste caso, questionários fechados ou semi-estruturados, porque não se seria 
possível realizar uma pesquisa quantitativa. 
Assinale a alternativa correta: 
A As afirmações I, III e IV estão corretas. 
B As afirmações II, III e IV estão corretas. 
C As afirmações II e V estão corretas. 
D As afirmações I e V estão corretas. 
E As afirmações I, II, III e IV estão corretas. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: E. 
 
 A partir do objeto a ser pesquisado " satisfação dos pacientes em relação aos serviços prestados", pode-se 
dizer que há uma importância na coleta de dados qualitativos, de modo que entrevistas, buscando a 
qualidade dessa experiência a partir de quando os pacientes começaram a frequentar o hospital. Há a 
possibilidade de uma análise quantitativa também que complemente a qualidade do serviço e experiência. 
 
Considere as afirmações abaixo: 
 
I. Para que os dispositivos neoliberais fossem eficazes, foi preciso que os sujeitos introjetassem o 
valor mercantil de tal maneira que este passou a ser, não apenas, o regulador e o padrão 
dominante de todas as relações, mas o âmbito em que ‘naturalmente’ se desenvolvem como 
pessoas humanas. 
II. A globalização produz diferentes resultados em termos de organização sócio-subjetiva. Isto 
implica pensar em uma subjetividade mutável no encontro com a variedade de estimulações 
trazidas pelos diversos recursos globais. 
III. Para que o sujeito moderno se perceba independente, livre e autônomo, ele tem que ignorar 
todas as evidências de sua dependência: sua educação, suas tradições e cultura, enfim todos os 
saberes implícitos em seu sistema de crenças e valores que ele acredita ter constituído sozinho. 
IV. A experiência cotidiana tem um registro nos sujeitos, produz marcas que se atualizam em modos 
de ser e de operar sobre a realidade o que resulta em transformações permanentes na relação 
homem-mundo. 
V. O mundo contemporâneo, regido pelo mercado e pela tecnologia, impede a real manifestação 
das subjetividades dos sujeitos que experienciam, em seu cotidiano, uma sensação permanente 
de vertigem e crise. 
A As afirmações I, II, III 
B As afirmações I, II, III e IV estão corretas. 
C As afirmações I, III e IV estão corretas. 
D As afirmações I, II estão corretas. 
E Apenas a afirmação V está correta. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: B. 
 
As políticas neoliberais por não serem eficazes tem produzido efeitos funestos que se traduzem no 
desemprego e na efetiva restrição ao pleno acesso aos bens mínimos necessários à dignidade humana. A 
subjetividade é mutável e está em constante interação com o social. 
 
Em relação à atuação do psicólogo institucional: 
 
I. Ele privilegia o discurso e o lugar dos sujeitos nas relações institucionais. Os conflitos existentes 
entre sujeitos institucionais serão considerados como expressão da articulação dessas posições. 
II. Em uma instituição hospitalar, os acompanhantes dos pacientes estão fora de seu âmbito de 
ação, porque eles não contribuem para a estruturação do instituído, em razão de sua alta 
rotatividade. 
III. Em uma instituição hospitalar, ele dirigirá suas intervenções para as instâncias decisórias, porque 
são desses lugares que emanam o poder. 
IV. Em um hospital geral, o foco da sua intervenção será a relação médico-paciente, no sentido de 
promover a humanização da instituição hospitalar. 
V. O objeto de sua intervenção são os conflitos emergentes das relações institucionais que são 
considerados efeitos do cruzamento de histórias pré-existentes, individuais e singulares. 
 
Assinale a alternativa correta: 
A A I está correta. 
B I, IV e V estão corretas. 
C I, II e IV estão corretas. 
D A IV está correta. 
E I, II, IV e V estão corretas. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: A. 
 
A afirmativa I está correta, pois a prática do psicólogo institucional visa reconhecer a experiência do 
sujeito inserido na instituição, considerando também os conflitos existentes nas relações produzidas 
dentro da própria instituição. 
 
“... os efeitos perversos que se verificam nos hospitais e em suas estruturas de apoio nos alertam para o 
fato de que certos regimes de comportamento institucional, que há muito assimilaram a doença e a 
dissolveram na funcionalidade de seus procedimentos, requerem esforço de mudança muito mais 
penetrante do que a pura e simples supressão formal do hospital. Porque tais efeitos podem muito bem 
se reproduzir em instâncias extra-hospitalares, caso não se alcance a raiz desses comportamentos 
institucionais. Parece-nos mais aconselhável, nesse sentido, desmobilizar o aparato em cada um de seus 
mecanismos mais internos de apreensão da doença, com o que estaríamos visando o cerne da 
degradação institucional, e não uma figura abstrata de Instituição.” (Goldberg, 1994: 28-29) 
(citação constante no artigo “A saúde mental na rede pública: impasses e desafios enfrentados pelo 
CAPS no percurso pela desinstitucionalização” de Elisa Z. Rosa, do livro “Psicologia e o compromisso 
social”) 
 
De acordo com o texto acima: 
A Desospitalização e desinstitucionalização são equivalentes. 
B Ao se criar um serviço aberto e mais humanitário de atendimento do que aquele que se esconde 
por detrás dos muros do Hospital Psiquiátrico, garantem-se novas formas de relação, de 
concepção e de práticas à doença mental. 
C A substituição do tratamento medicamentoso pelo modelo assistencial elimina os mecanismos ou 
características da psiquiatria tradicional. 
D A desospitalização implica a exclusão do doente mental dos hospitais psiquiátricos e a internação 
provisória em hospitais gerais. 
E O trabalho de desinstitucionalização demanda rupturas no campo epistemológico, cultural e 
sócio-político. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: E. 
 
Para a desinstitucionalização eficiente, é preciso romper com padrões culturais e sócio políticos, de modo 
que esse processos de destituição hospitalar implica na reavaliação crítica dos processos relacionados à 
saúde/doença, à formação profissional e aos modelos assistenciais desenvolvidos ao longo da história; 
pressupõe, ainda, a posição de permanente autocrítica sobre a nossa participação, como profissionais, 
nesses processos. 
1. De acordo com a teoria do apego, há, tanto em seres humanos quanto em algumas aves e 
mamíferos, uma tendência dos filhotes de se manterem próximos aos progenitores. John Bowlby 
publicou sobre o tema o artigo "The Nature of the Child's Tie to his Mother", em 1958. No 
mesmo ano, Harry Harlow, no artigo "The Nature of Love", apresentou experimentos com 
macacos que demonstravam a ocorrência do fenômeno. 
De acordo com a teoria da apego de Bowlby é possível afirmar: 
I) Vínculo afetivo é um laço duradouro com um parceiro específico e apego envolve o elemento de 
segurança e uma base segura. 
II) A teoria do apego propõe que a segurança advinda do apego influencia a competência emocional, 
social e cognitiva das crianças. 
III) Inicialmente, o bebê recém–nascido apresenta comportamentos de apego em relação a quase todas 
as pessoas, mas nenhum apego especial. 
Assinale a alternativa correta: 
A I 
B II 
C III 
D I e II 
E I, II e III 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: E. 
 Segundo Bowlby o vínculo com o cuidador primário inícia-se nos primeiros meses de visa, nesse períodos 
de dependência a confiança nocuidador é fundada. Esse elo que se forma durante o primeiro ano de vida 
tem repercussões futuras e sua interrupção é grave. É essa confiança com o cuidador primário que serve 
de modelo em relacionamentos futuros para essa criança. Esse processo Bowlby chamou de modelos 
internos de trabalho. 
 
1. No período institucional da história das idéias psicológicas, no Brasil, a Medicina toma a si a 
tarefa de produzir saúde e bem-estar ao homem, o que se justifica por que: 
 
I) O estado físico do corpo influenciava poderosamente nas operações da mente. 
II) Tanto o corpo quanto a mente eram regulados por mecanismos semelhantes que poderiam ser 
identificados por meio da observação e da experimentação. 
III) Da mesma forma que era possível intervir nos fenômenos corporais, seria possível intervir e 
modificar, através de medicamentos e normas higiênicas, certas condições que determinariam o estado 
mental. 
IV) Sendo regidos por mecanismos assemelhados aos que comandavam os fenômenos mentais, os 
fenômenos físicos poderiam ser controlados por meio da meditação, da obediência aos preceitos da 
ética, da filosofia e da teologia. 
 
É correto o que se afirma em: 
A I e II. 
B II e III. 
C I, II e III. 
D II, III e IV. 
E III e IV. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: C. 
 
Afirmativas I, II e III corretas. 
A história da psicologia no Brasil tem uma fundação no serviço para as elites, com o intuito higienista. Essa 
realidade vem sendo modificada desde a constituição da Psicologia social, constituindo uma constante 
reflexão para os profissionais da psicologia em questão da sua importância e posição na sociedade e 
atuação. 
 
 
BRITTO et al. (2006) investigaram os efeitos do reforçamento diferencial alternativo de falas apropriadas 
e extinção de falas psicóticas do repertório verbal de um homem de 49 anos diagnosticado como 
esquizofrênico crônico desde os 20 anos de idade. O Controle Experimental foi obtido por meio de um 
delineamento de reversão do tipo ABAB (Linha de Base (LB-I) e Intervenção I (INT-I), Linha de Base (LB-II) 
e Intervenção II (INT-II), seguido por follow-up depois de um mês. Todas as sessões foram filmadas para 
posterior cálculo de fidedignidade. Como reforçamento, foram utilizados reforços sociais como atenção, 
sorrisos, contato visual e verbalizações diversas. 
Os resultados do estudo são apresentados na tabela a seguir: 
 
Com base nos resultados considere seguintes afirmações: 
 
I) A intervenção produziu importante diminuição das falas psicóticas e um aumento das falas 
apropriadas nas duas fases do tratamento, o que confirma a cura da esquizofrenia. 
II) O fato de que a intervenção tenha produzido diminuição das falas psicóticas e um aumento das falas 
apropriadas nas duas fases do tratamento, não mantém relação com o problema da esquizofrenia. 
III) Este estudo demonstra que mesmo indivíduos considerados esquizofrênicos são sensíveis ao arranjo 
de contingências programadas, como no caso da atenção contingente. 
IV) Falas psicóticas podem ser entendidas como comportamento verbal mantido pela mediação de 
outras pessoas e assim, como qualquer outro comportamento, pode ser produzido e controlado pela 
alteração das condições em que ele ocorre. 
 
Estão corretas as afirmativas: 
 
 
A I e III. 
B I e IV. 
C II e III. 
D II e IV. 
E III e IV. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: E. 
 Afirmativas III e IV corretas 
A tabela mostra que nas linhas de intervenção I e II as falas apropriadas se sobressaíram às falas psicóticas. 
 
1. Leia o texto abaixo, extraído de artigo publicado na revista Carta Capital. 
 
Os equívocos da internação compulsória 
Maurício Fiore 
 
Pouco tempo depois da prefeitura do Rio de Janeiro, agora é a vez de o governo paulista adotar uma 
política de atenção aos dependentes de drogas baseada na internação compulsória. 
O problema do crack parece ter se tornado um dividendo eleitoral de peso e motivado as esferas federais, 
estaduais e municipais a se movimentarem – infelizmente, em busca de soluções rápidas que ignoram 
evidências e afrontam direitos. As ações recentes são, na verdade, focalizadas em grupos específicos de 
pessoas que ocupam regiões degradadas das cidades e fazem uso da forma fumada e barata de cocaína. 
No caso de São Paulo, a chegada do crack se deu nos fins dos anos 1980. A partir de meados dos anos 
1990, a região da Luz e adjacências, já degradada, foi progressivamente se tornando um espaço onde os 
consumidores se concentraram para encontrar crack e ter liberdade em usá-lo. O crack não inventou as 
populações marginalizadas que moram no Centro como forma de sobrevivência, mas foi acolhido por 
muitos deles, principalmente por aqueles em situação de rua. Além disso, muitos consumidores de crack 
vieram das periferias, onde se sentiam ameaçados. Agrupados, trafegando numa vigília nervosa, com um 
gestual agressivo, a existência dos craqueiros tornou-se socialmente insuportável porque não se esconde, 
porque é visível. 
Só uma pequena parte dos consumidores de crack da cidade está no Centro, mas não nos enganemos 
sobre a intenção primeira de todas essas ações recentes, exemplificadas nos episódios de violência de 
janeiro de 2012: uma tática de limpeza desses espaços, travestida de cuidado aos dependentes, por meio 
da retirada higienista de populações indesejadas. 
É evidente que o consumo do crack – em muitos casos associado à compulsividade e a sérios danos à 
saúde e à vida social e afetiva – tem que ser alvo de atenção do poder público. Mas políticas públicas não 
podem se pautar no alarmismo em torno da ideia de que há uma epidemia de crack. A incontestável 
disseminação dessa droga pelo país não evidencia a existência de uma epidemia, pois, não obstante suas 
graves consequências, a prevalência do consumo de crack é pequena se comparada a de outras 
substâncias psicoativas com alto potencial de dano, como o álcool, cuja escala epidêmica é consensual. 
Fala-se também do crack como um forte combustível para a violência. De fato, assim como outras drogas 
ilegais, seu mercado clandestino está associado ao crime e, portanto, à violência. Mas a relação entre o 
crack e a violência não é automática, haja vista, por exemplo, que o número de homicídios em São Paulo 
caiu no período em que o consumo da droga se expandia. Se há uma associação sustentada pelos dados, 
é a maior predileção de populações vulneráveis e de bairros mais pobres pelo crack, seja no Brasil, nos 
demais países da América Latina ou nos EUA, onde ele surgiu. 
A criação de um tribunal de campanha, no qual juízes e promotores, auxiliados por médicos, decidirão 
em algumas horas quem será tratado por meio do confinamento é um atentado contra a Lei Nº 
10.216/2001, marco da luta contra o trágico modelo de confinamento manicomial. 
Ela estabeleceu limites para as internações contra a vontade, que só devem ser prescritas quando 
esgotadas todas as alternativas ou em casos de risco iminente de morte. Além disso, a Organização 
Mundial de Saúde pediu para que os países abandonassem a política de internações compulsórias, pois 
elas não só acarretam violações de direitos humanos, como são pouco eficazes para a maior parte dos 
casos. 
Internar parece uma solução atraente porque nos remete a um contexto de proteção, mas, por estar 
sustentada no isolamento artificial dos indivíduos, não resolve o maior desafio para a continuidade do 
tratamento da dependência, que é a vida fora dos limites da clínica. Quando ocorre à força, a chance de 
uma internação ter bons resultados cai ainda mais. 
No caso da dependência de crack, a trajetória de muitos consumidores que circulam pelo Centro é 
marcada por privações e dificuldades de diversas ordens. Interferir nesse difícil contexto de vida, com a 
adoção de políticas de reinserção no mercado de trabalho, de reforço dos vínculos comunitários, de 
educação formal, de acesso aos cuidados básicos de higiene e saúde, entre outrasações – é parte 
fundamental de uma política que, de fato, esteja preocupada em cuidar dessas pessoas, não apenas tirá-
las de nossas vistas. Além disso, para defender a internação, é comum se desqualificar a rede pública de 
atenção à saúde mental, principalmente os Centros de Atenção Psicossociais (CAPs). Se há um grave 
problema da rede, é sua estrutura insuficiente, por vezes precária. Portanto, os resultados que seriam 
colhidos pelo investimento na qualificação da atenção psicossocial são ignorados pelo lobby da 
internação, sedento por recursos. 
Enfim, cabe dizer que as dramáticas histórias de vida não são justificativas que desresponsabilizam os 
dependentes de crack; ao contrário, o caminho mais frutífero é reforçar sua capacidade de decisão, 
oferecendo cuidados e alternativas. A opção pelo confinamento forçado não resulta em proteção, mas no 
enfraquecimento do fator mais relevante para o tratamento da dependência: a vontade individual. 
Disponível em <http://www.cartacapital.com.br/sociedade/os-equivocos-da-internacao-compulsoria/>. 
Acesso em 12 abr. 2013. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir: 
 
I. O dependente de crack normalmente perde seu poder de decisão e, por isso, o Estado tem o dever de 
agir sobre esse fato e de ordenar, por meios judiciais, a sua internação. 
II. As medidas governamentais para a contenção do consumo de crack, como a internação compulsória, 
podem ser caracterizadas como formas de promoção da higienização de áreas urbanas, a fim de tornar o 
problema menos visível. 
III. O consumo de crack vem crescendo muito e já supera o de outras drogas, como o consumo de álcool. 
Logo, há a necessidade da criação de um tribunal de campanha, a fim de se decidir, em pouco tempo, 
quem será tratado. 
IV. A Organização Mundial da Saúde considera que as internações compulsórias constituem uma forma 
de violação dos direitos humanos. 
 
De acordo com o ponto de vista do autor, está correto o que se afirma em 
 
A I. 
B II, III e IV. 
C II e IV. 
D III e IV. 
E I e II. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: C. 
 
As alternativas II e IV são corretas. 
De acordo com o texto e literatura da Psicologia a internação compulsória caminha para um retrocesso, 
colaborando para uma visão higienista, com uma ilusão de limpeza da sociedade. Além disso a OMS 
considera que a internação compulsória viola os direitos humanos, pois o dependente químico tem o nível 
de consciência suficiente para decidir internar-se ou não. 
 
Em relação à visão de homem, contrastante na abordagem comportamental e na psicologia evolutiva, 
são feitas as seguintes afirmativas: 
I. A abordagem comportamental considera que o homem é ambientalmente determinado pela 
sequência de comportamentos e de reforços, criando uma ilusão de liberdade. 
II. A abordagem comportamental surge como uma modalidade de discurso psicológico crítico da 
visão monista materialista de homem e da correspondente desvalorização daquilo que ocorre 
privadamente no indivíduo. 
III. A psicologia evolutiva descreve os componentes fundamentais da natureza humana, os quais 
podem ser compreendidos em termos de mecanismos psicológicos selecionados pelo indivíduo 
como úteis para a evolução pessoal. 
IV. A psicologia evolutiva sustenta que o comportamento humano depende de mecanismos 
psicológicos que foram modelados pela seleção natural no ambiente anterior de adaptação. 
Estão CORRETAS as afirmativas 
 
 
A I e II. 
B I e IV. 
C II e III. 
D II e IV. 
E III e IV. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: B. 
 
As afirmativas I e IV corretas. 
A teoria comportamental, em especial a teoria de Skinner, sobre o condicionamento operante propõe que 
os comportamentos são determinados pelas suas consequências. O reforço seria uma consequência que 
leva ao aumento na frequência do comportamento apresentado. 
A seleção natural do ponto de vista psicológico ocorreu em momento pré-histórico, sendo que acontece 
em uma grande quantidade de gerações para que ocorra a seleção genética. 
 
 
Um panfleto da APAE diz: “Amar é isso. Logo na primeira semana de vida do bebê, tirar uma gotinha de 
sangue do pezinho dele.” Tal orientação se justifica pelo fato de que o diagnóstico precoce dos erros 
inatos do metabolismo é de extrema importância, por que: 
 
 
A revela o quanto antes, o distúrbio de metabolismo e, desta forma, os portadores se 
beneficiariam de um tratamento precoce, evitando danos cerebrais irreversíveis. 
B ajudaria a família no sentido de encarar o problema, uma vez que, sabendo de antemão o que irá 
acontecer a seu filho, teriam tempo suficiente para refletir e aceitar a doença quando ela se 
manifestasse, uma vez que não há tratamento. 
C não existe possibilidade de cura atualmente para a maioria destas alterações metabólicas, e o 
diagnóstico precoce serve tão somente para fins de aconselhamento genético, ou seja, prevenir 
os pais da uma possível recorrência na família. 
D será identificada exatamente qual enzima falta no corpo da criança, e a partir deste diagnóstico 
será possível fazer a reposição enzimática por meio de medicamentos específicos. 
E revela a existência de aberrações cromossômicas que, se não corrigidas genética e clinicamente a 
tempo, podem gerar distúrbios fisiológicos e mentais irreversíveis na criança. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: A. 
O exame do pezinho, como é chamado, possibilita a identificação de algumas doenças sérias que afetam o 
sangue, como o hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria e também a hemoglobinopatias. 
 
De acordo com David Wechsler, “a inteligência seria uma capacidade global do indivíduo para agir 
intencionalmente, pensar racionalmente e relacionar-se adequadamente com o ambiente”. Analise as 
afirmações abaixo a partir de seus conhecimentos sobre os pressupostos do WISC - III: 
 
I – De acordo com esta definição, o termo “global” indica que a inteligência faz parte de um todo maior 
que compõe a personalidade. 
II – A inteligência, de acordo com Wechsler, estaria relacionada a habilidades específicas, envolvendo 
apenas os aspectos cognitivos. 
III – A inteligência não seria apenas uma habilidade de pensar racionalmente, mas também uma 
capacidade de adaptação. 
IV – Esta definição está fundamentada na noção de que a inteligência estaria dissociada dos aspectos da 
personalidade. 
V – A inteligência poderia ser compreendida como uma forma de adaptação do indivíduo ao meio, assim 
como a sua facilidade para captar as informações do ambiente. 
Assinale a alternativa correta: 
 
A I, II e III estão corretas. 
B I, III e V estão corretas. 
C I e II estão corretas. 
D II e IV estão corretas. 
E I, II, III e IV estão corretas. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: B. 
 As afirmativas I, III e V estão de acordo com as características da avaliação do WISC III, pois há a dimensão 
global que é considerada, porém a inteligência não é tida apenas com a habilidade racional, mas considera 
também a adaptabilidade e de adaptação das informações do ambiente. 
 
Leia a crônica a seguir. 
 
Somos todos vítimas 
Ivan Angelo 
 
Num domingo frio de início do inverno, a população de São Paulo ficou chocada com uma cena jamais 
vista na cidade. A capa do jornal Estadinho trazia uma fotografia que ocupava toda a largura da página e 
mostrava uma família de seis pessoas, homem, mulher e quatro crianças, louros, de olhos azuis, morando 
sob o Viaduto do Chá, sem ter o que comer, com apenas a roupa do corpo e uma cuia de chimarrão que o 
homem tomava. O assunto dominou as conversas naquele 2 de junho de 1918 e invadiu a semana. Como 
era possível tal cena na metrópole que mais crescia no país? Que gente era aquela? O homem, argentino, 
trabalhara na grande fazenda de café do milionário Martinho Prado, havia contraído maleita, fora 
despedido e depositado com a família na capital, entregue à própriamá sorte. 
Noventa e cinco anos depois, as cenas mais vistas na cidade são de famílias dormindo na rua, sem ter o 
que comer, sem roupas e sem chimarrão, e de bandos de miseráveis drogados. No passado, vimos 
chocados um caso inédito; hoje, olhamos com anestesia da indiferença para a malta de zumbis e grupos 
de desvalidos, quando não os vemos com silenciosa revolta ou cauteloso receio. Como deixaram nossa 
cidade chegar a esse ponto? Como não fomos capazes de impedir esse horror quando era possível? 
Foram vindo. Das injustiças sociais vieram, dos fracassos pessoais, das famílias desestruturadas, das 
fugas, das frustrações, das secas nordestinas e amorosas vieram, do abandono, das fragilidades e 
inseguranças, das revoltas sem rumo vieram, do alcoolismo, dos pais ausentes, da escola ausente, das 
bravatas imaturas, dos reformatórios vieram, dos abusos, dos maus-tratos, dos baratos, das baladas, da 
má educação, das carências, da falta de lugar, da doença mental vieram, da baixa estima, das prisões, do 
risco mal calculado, dos refúgios da alma vieram... — e formaram essas multidões que nos assustam. 
Há alguns anos (dez?) dizia-se: é a Cracolândia, estão restritos à Cracolândia. Aquela água envenenada 
começou a vazar: Luz, Sé, Brás, Bom Retiro, Centro, Parque Dom Pedro, Cambuci, Mooca, Tatuapé, 
Campos Elíseos, Santa Cecília, Higienópolis, Avenida Paulista, baixos dos viadutos Rebouças e Doutor 
Arnaldo. Os moradores de Perdizes veem, consternados, que os caídos já amanhecem dormindo na porta 
dos seus prédios e casas. As ações espasmódicas das autoridades o que fizeram foi espalhá-los pela 
cidade. 
Que fazer? 
Pobres de nós, perplexos. Brotam sentimentos xenófobos até nos melhores. São um risco para a saúde 
pública, dizem, disseminam doenças, aids, hepatites, tuberculose, sarna, micoses. Perguntam o que é pior 
para o conceito de cidade limpa: uma placa irregular, que vai gerar propina, ou um maltrapilho 
defecando e urinando na rua? Se alguém bem vestido fizer isso, será levado para a delegacia, 
enquadrado em algum ato de atentado ao pudor. Esses bandos de crianças e adolescentes que 
perambulam pelas ruas praticando furtos e fumando crack são as peças de reposição da malta de 
zumbis, advertem. Perguntam, punitivos: são infratores, malfeitores, criminosos ou o quê? Em que lei se 
enquadram? É enquadrá-los e agir. Afirmam: estão sendo exportados para São Paulo, as autoridades 
devem mandá-los de volta, cuidar dos nossos e mandar o resto de volta. 
Estamos precisados de tanta coisa para nos tornar melhores e vem essa coisa a nos empurrar para o lado 
mais escuro de nós. Precisamos nos lembrar de que há uma mãe procurando seu menino desaparecido 
no meio daqueles bandos, para oferecer-lhe um banho quente entre uma queda e outra; há uma irmã 
que guardou a boneca da caçula para quando a encontrar; há uma filha tentando salvar o pai já idoso e 
perdido; há uma esposa com filho à procura do marido, ainda com esperança... Há histórias... Há 
lágrimas... Há vítimas dos dois lados. 
Disponível em <http://vejasp.abril.com.br/materia/cronica-ivan-angelo-somos-todos-vitimas>. Acesso 
em 15 abr. 2013. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir. 
 
V. No último parágrafo do texto, a expressão “o lado mais escuro de nós” indica o fato de nos 
chocarmos com a situação dos moradores de rua. 
VI. A charge e a crônica entram em contradição, pois, na crônica, são retratadas famílias em situação 
de rua e, na figura, mostram-se menores abandonados. 
VII. De acordo com a crônica, até as melhores pessoas estão sujeitas a sentimentos de repúdio aos 
moradores de rua. 
VIII. Segundo a crônica, devemos apenas nos apiedar dos que foram para a rua por questões 
econômicas ou familiares. 
 
Está correto o que se afirma em 
 
A I, II, III e IV. 
B I, II e III. 
C I e II. 
D III. 
E II. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: D. 
 Somente afirmativa III está correta. 
O Texto ao dizer "Estamos precisados de tanta coisa para nos tornar melhores e vem essa coisa a nos 
empurrar para o lado mais escuro de nós. " indica que somente com um grande evento ou com tragédias 
algumas pessoas se compadecem com a situação de miséria e necessidade de ajuda dos moradores de rua. 
 
Segundo Moura (1999), para muitos psicólogos [...] as teorias psicológicas representam o único e 
verdadeiro instrumento de desvendamento da natureza do ser humano; elas são a chave para acessar os 
fenômenos que examinam e representam o parâmetro de referência fundamental através do qual olham 
seu objeto. Idealizando o saber psicológico, muitos psicólogos aplicam-no, com rigor conceitual e 
metodológico, para obter um conhecimento que será verificado quanto a sua pertinência, à luz de uma 
teoria pretensamente neutra. No entanto, neste procedimento esquecem, ou desconhecem, que o 
verdadeiro sentido das teorias é apenas construir um modelo explicativo que torne o mundo inteligível à 
compreensão humana, a fim de permitir uma intervenção.(Moura, 1999, trecho do artigo - "A Psicologia 
[e os Psicólogos] que temos e a Psicologia que queremos" - Revista Psicologia Ciência e Profissão, nº 2, 
1999). 
 
A partir do texto acima, assinale a alternativa correta: 
 
A Moura ao apresentar uma crítica ao modo como muitos psicólogos aplicam o saber psicológico, 
adota uma posição que afirma o conhecimento como uma construção humana e, portanto, sem 
a pretensão de revelar verdades absolutas. 
B O rigor conceitual e metodológico garante o estatuto de ciência à psicologia e a conseqüente 
eficácia de suas técnicas. 
C A seleção de pessoal em recursos humanos, prática comum em psicologia organizacional, tem os 
mesmos pressupostos criticados pelo texto acima. 
D A aplicação rigorosa da teoria aos fenômenos psicológicos garante os limites éticos e técnicos 
das atuações dos profissionais. 
 
E Moura apresenta uma crítica ao modo como determinados psicólogos compreendem e utilizam 
as teorias. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: E. 
 A teoria é como uma ferramenta ao psicólogo, que se destina a certos fins. Traça uma linha para o 
vocabulário e estrutura de pensamento que permite uma visão do mundo direcionada para certos 
propósitos. Porém essa prática não se estrutura, independente da abordagem, em uma “ verdade 
absoluta”, pois inclusive deve se reformular e discutir com a própria evolução da sociedade. 
 
 
Pense em você enquanto um(a) psicólogo(a) institucional que foi convidado(a) para desenvolver um 
trabalho junto a uma unidade da FEBEM. O diretor da unidade diz estar com problemas no 
desenvolvimento do trabalho dos agentes de segurança e dos educadores. Ambos não conseguem 
desempenhar seu trabalho devido à falta de colaboração dos internos (adolescentes). Ele diz que 
quando os educadores, por exemplo, propõem o desenvolvimento de atividades no pátio da unidade, 
muitos dos internos dizem não querer fazer aquele tipo de atividade, alegando que não lhes interessa, 
que aquilo é coisa para “filhinho de papai” e não para eles (atividades como pintura, música, e outros). 
Os agentes não conseguem contê-los em alguns momentos, principalmente na determinação de 
horários fixos para as várias atividades a serem realizadas ao longo do dia (refeições, aulas, exercícios 
físicos, etc). Numa primeira visita à unidade, você se deparou com um grupo de agentes de segurança 
gritando com os internos e tirando-os a força de uma sala de aula, tomando algumas atitudes física e 
verbalmente agressivas. O diretor diz: “Olha ali, não tem jeito, eles não obedecem ao esquema que nós 
impomos para sua educação, eles não se adaptam a essa unidade. Às vezes temos que tomar medidas 
mais duras”. 
 
A partir da situação acima descrita, assinale a alternativa correta: 
 
A Tendo em vista o perfil dos adolescentes internados na FEBEM, a melhor atividade a ser 
desenvolvida naquele espaço é o esporte, pois assim eles seriam mantidos ocupados e 
canalizariam suas energiase agressividade adequadamente. 
B Diante do exposto acima, você proporia um treinamento imediato e efetivo para os agentes 
com o objetivo de alterar a maneira como eles tratam os internos. 
C Do seu ponto de vista, o diretor da unidade tem uma compreensão simplista dos conflitos 
existentes na instituição. 
 
D Você sugeriria uma investigação com o objetivo de identificar as lideranças e os grupos 
existentes - aliados e inimigos - e, após esse levantamento, proporia a transferência de alguns 
adolescentes de maneira a provocar uma ruptura na dinâmica institucional já cronificada. 
 
E Os adolescentes internos deveriam passar por entrevistas diagnósticas e os mais 
comprometidos deveriam ser encaminhados para tratamento psicológico e/ou psiquiátrico. 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: A. 
Essa já respondi em outro módulo com a C correta: 
O texto apesenta um episódio de força e gritos com os internos e um discurso simplista do diretor, seria 
necessário o desenvolvimento interativo com a equipe, para que assim seja possível maior interação com 
os internos e não somente a imposição em imposição, é preciso que as pessoas consigam desenvolver-se e 
autoconhecer-se para que consigam olhar para as atividades e efetivá-las, é um trabalho gradual e não 
simplesmente de aceitação ou não.

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