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Copyright©2008 Jaziel Guerreiro Martins Todos os direitos reservados por: A.D. SANTOS EDITORA Al. Júlia da Costa, 215 80410-070 Curitiba – Paraná – Brasil +55(41)3207-8585 www.adsantos.com.br editora@adsantos.com.br Capa: Adilson Proc Acompanhamento editorial: Priscila Laranjeira Diagramação de epub: Editora Emanuel Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) MARTINS, Jaziel Guerreiro. MANUAL DE CELEBRAÇÕES – Jaziel Guerreiro Martins / Curitiba: A.D. SANTOS EDITORA, 2008. ISBN – 85-7459-074-6 CDD: 253 – 1. Deveres pastorais 2. Direção espiritual; Evangelização 1ª edição de epub: Junho de 2016 Proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios a não ser em citações breves, com indicação da fonte. Edição e Distribuição: Sumário Capa Página de créditos Sumário Dedicatória Introdução 1. NOIVADO 2. CASAMENTO 3. CERIMÔNIA DE BODAS DE PRATA 4. CERIMÔNIA DE BODAS DE OURO 5. CERIMÔNIA FÚNEBRE 6. ANIVERSÁRIO DE 15 ANOS 7. DEDICAÇÃO DE CRIANÇAS 8. CULTO DE ORDENAÇÃO 9. SOLENIDADES CÍVICAS 10. COLAÇÃO DE GRAU 11. LANÇAMENTO DE PEDRA FUNDAMENTAL 12. DEDICAÇÃO DE TEMPLO 13. CULTO DE ANIVERSÁRIO 14. O BATISMO 15. A CEIA DO SENHOR Conclusão Bibliografia file:///tmp/calibre_4.99.4_tmp__sgu1uqm/pd7cv4w7_pdf_out/OEBPS/Text/cover.xhtml Dedicatória A ti, ó Deus e Pai, criador e sustentador do universo, Ser tão excelso e tão bom; com tua infinita graça olhaste para a profundeza de minha morte e com a tua forte mão exauriste do fundo do meu coração o abismo de perversidade. A ti, ó Senhor Jesus Cristo, em quem estão escondidos os tesouros da ciência e da sabedoria; tu, que sacias a minha fome espiritual, dando-me a comer de teu próprio corpo e que pagaste um alto preço para me resgatar: teu próprio sangue. A ti, ó divino Espírito Santo, espírito de verdade, que me guias, me conduzes e sempre me lembras das grandes verdades divinas, jamais me iludindo com falsidades, mas sempre dissipando as trevas a fim de que a verdade do Evangelho triunfe progressivamente em minha alma. À minha querida esposa e melhor amiga, Cleise, pessoa de extraordinário valor e riqueza interior incomensurável, a qual tem sido uma excelente companheira e que faz minha vida ser ainda melhor. À querida Hadassa, preciosa pérola dada por Deus, jovem dedicada e inteligente. À querida Alana, rico tesouro enviado dos céus, garota cordata e estudiosa. À querida Heyleen, cheia de maturidade, capacidade e seriedade, mesmo em tenra idade. À querida Helyene, presente do Senhor, garota rica em alegria, cheia de felicidade e de bom coração. A João Luiz da Silva, sua esposa Cléia, e seus filhos João Gabriel, Emanuelle e Evelyn, família maravilhosa que Deus colocou em nossas vidas, com quem nutrimos uma amizade sincera, alegre, fraternal e cristã. À Editora pela oportunidade de publicar mais essa obra importante que servirá de orientação a muitos pastores e líderes eclesiásticos. A todos aqueles que foram meus professores na Faculdade Teológica Batista do Paraná e nas Universidades por onde estudei, os quais investiram em mim, confiantes de que eu, um dia, pudesse desenvolver a capacidade de compreender com mais profundidade a mensagem da Santa Bíblia. O autor Introdução Diversos ministros religiosos e líderes eclesiásticos têm procurado um manual de cerimônias que seja de fácil acesso e ao mesmo tempo o mais completo possível. Devido a essa procura é que nasceu essa obra, que pretende ser, acima de tudo, uma ferramenta útil e eficaz para o exercício do ministério cristão e para os líderes em geral. Queremos prover os líderes cristãos de informações úteis e importantes sobre as principais cerimônias realizadas pelo pastor evangélico. O objetivo central é fornecer dados teóricos importantes sobre tais cerimônias, bem como dar exemplos práticos de liturgia e ordem de culto para esses eventos, bem como esboços de sermões próprios para essas ocasiões. Cada capítulo trata de uma ocasião especial na vida da igreja e das famílias que fazem parte dela: noivado, casamento, bodas de prata, bodas de ouro, aniversário, aniversário de 15 anos, serviço fúnebre, dedicação de infantes, lançamento de pedra fundamental, dedicação de templo, culto de ordenação, solenidades cívicas, colação de grau, batismo e ceia. A esperança é que o leitor aproveite ao máximo do estudo deste manual, conhecendo melhor e mais profundamente como proceder diante de ocasiões especiais, as quais são tarefas que envolvem o ministro cristão. Assim, cada pastor poderá realizar com esmero e eficácia a obra do ministério. Que estas orientações contribuam grandemente para o fortalecimento do verdadeiro ministro de Cristo e que vidas sejam edificadas, para a glória de Deus. 1. NOIVADO O noivado é um costume adotado por nossa sociedade. Quem pretende se casar, fica noivo antes. Não há nada que proíba um casamento sem que haja noivado, mas o mais comum é que os namorados fiquem noivos antes de se casarem. O noivado dificilmente chegará a ser um acontecimento tão bem planejado quanto pode ser um casamento. Acontece de uma maneira cheia de imprevistos, romantismo, muita esperança e às vezes um pouco de medo. Por isso há pouca coisa a colocar sistematicamente a respeito do noivado, senão que tradicionalmente o namorado propõe o casamento à namorada e, se aceito, providencia alianças para ambos, ou um anel para a noiva, ou ambas as coisas, para logo se entregarem ao planejamento do casamento e da futura vida em comum. O “pedir a mão da noiva” é uma tradição que acrescenta certo valor moral ao casamento e uma emoção a mais nos seus preparativos. Nesse particular, não se segue hoje o mesmo rito de antigamente. Na verdade, o noivado é uma participação respeitosa aos pais da decisão do tomada pelo casal de namorados de que pretendem se casar. Essa participação aos pais é esperada não somente por cortesia, ou porque enseja à noiva receber para si e para o seu futuro companheiro as bênçãos dos pais, nem por ser uma questão de etiqueta, mas por razão de coerência. Se os namorados decidem se casar, isto quer dizer que eles prezam a instituição da família e, portanto, para serem coerentes com esse sentimento, espera-se que mostrem amor por suas próprias famílias. Como prova, farão que seus pais sejam os primeiros a saber do seu projeto, antes de participarem a decisão a quaisquer outras pessoas. Tomada a decisão do noivado, tudo geralmente começa por uma visita informal da namorada à família do namorado, o qual apresenta aos seus pais “a moça com quem deseja se casar”. Outras visitas no mesmo estilo informal poderão ser feitas aos avós, tios, casais amigos do noivo e, reciprocamente, pelo lado dos parentes e amizades da noiva, após se decidirem a noivar. A fase entre as apresentações prévias e o noivado propriamente dito é extremamente importante. É ocasião para se discutir com as famílias aspectos como religião (se a religião de uma é diferente da religião do outro), recursos (com que rendimentos contam para a vida de casados), cultura (em que dificuldades pode implicar diferenças de nacionalidade), e outros possíveis tópicos que possam preocupar a uma ou outra família em relação ao noivo ou à noiva. Embora os noivos já tenham amadurecido questões dessa natureza antes da decisão do noivado, ainda assim será bom para eles ouvirem a opinião de pessoas mais velhas, ou daqueles que tenham vivido situações semelhantes a esta em que os noivos se encontram. Mesmo que um conselho não mude nada, poderá trazer uma visão nova da situação e habilitá-los a tratar ainda melhor com o problema. Caso um dos noivos ou ambos tenham filhos, comunicam a eles a intenção do casamento, e conduzem com habilidade as crianças a simpatizarem com o futuro padrasto ou madrasta. O “consentimento” deles será o mais delicado e difícil de obter, uma vez que sentirão que algo lhes é imposto, e as reações poderão variar dependendo da idade que tiverem, e de inúmeros fatores psicológicos influentes em tais circunstâncias. Se apenas um dos noivos tem filhos, poderá sermelhor não os envolver nos encontros informais prévios ao noivado. Porém, se ambos os têm, e são de pouca idade, um convívio prévio entre eles, conduzido no sentido de quebrar quaisquer preconceitos, poderá dar muito bons resultados. Após esse curto preâmbulo de encontros informais, o “pedido” ou comunicação oficial das intenções do casal já será esperado pelos pais da noiva. Estes poderão preparar um almoço ou jantar para a ocasião e inclusive convidar os pais e irmãos do noivo para que estejam presentes, além dos seus próprios parentes mais próximos, e alguns amigos mais chegados da família. Mesmo que seja uma recepção muito simples, ela é obviamente formal, uma vez que ensejará o ritual de formalização do noivado. No modo mais simples, com caráter apenas de uma visita formal, os pais da noiva, como anfitriões nesse encontro, poderão oferecer um jantar, após a esperada comunicação. Apenas os parentes mais próximos e os amigos mais chegados presenteiam os noivos por ocasião do noivado, e geralmente o fazem com artigos de custo mais modesto, uma vez que esperam a proximidade do casamento para presenteá-los com algo de maior valor. Em geral, são objetos para a decoração da casa, ou artigos para o enxoval da noiva. Por serem os mais chegados, podem consultar a noiva, quando a escolha do presente recai sobre artigos de cama, mesa e banho, onde as preferências dela precisam ser conhecidas. É ocasião um pouco prematura para presentes como o custeio da viagem de núpcias, ou máquinas em geral, geladeiras, freezers, etc., que são mais apropriados como presentes de casamento. As alianças terão gravados os nomes do noivo e da noiva, cada um dos dois usará aquela com o nome do parceiro. A data do casamento será gravada mais tarde. O anel de noivado, se houver, precisa ser de uma pedra preciosa ou semi-preciosa, natural ou artificial, de cor clara ou não muito escura (a partir do diamante até o topázio, passando por uma variedade de cores que inclui a água-marinha) e não receberá gravação alguma. Os cursos para noivos, ministrados praticamente por todas as denominações religiosas, proporcionam momentos de reflexão sobre muitos temas relativos ao casamento, cujo conhecimento com certeza será muito útil. Freqüentemente os namorados solicitam ao pastor da igreja que celebre o seu noivado. Ao dar início à cerimônia, o ministro deve justificar o encontro e dizer as seguintes palavras, entre outras: “Prezados irmãos e irmãs, estamos aqui diante de Deus, para de forma solene celebrar o noivado de ________ e ________, considerando que os mesmos chegaram à conclusão de que Deus os quer unir um dia em casamento; como resultado, o casal deseja assumir um compromisso mais definido e o fazem diante do Senhor Jesus Cristo. Oremos”. Após a oração o ministro poderá ler alguma passagem da Escritura propícia para a ocasião. Após a leitura, o pastor dirigir-se-á ao casal mostrando a eles que a responsabilidade agora é muito maior, tanto diante da família como da sociedade e principalmente diante do Deus Todo- Poderoso. Enfatizará, também, que o noivado não abre caminho para a prática de atos amorosos que só são cabíveis dentro do matrimônio. Enfatizará a preparação do casal para o casamento que virá num futuro próximo. Depois da mensagem, o pastor pedirá aos pais dos namorados para ficarem próximos aos filhos e com as alianças levantadas, dirá: “Estas alianças são o testemunho visível do acordo que estas duas vidas celebram diante de Deus. É um compromisso solene que deve ser respeitado por ambos e pelas famílias a que pertencem, cujos efeitos conduzirão ao altar do matrimônio com a segurança de que Deus confirmou a decisão tomada”. Então o ministro pode pedir à mãe da moça que coloque a aliança no dedo da mão direita do rapaz. Em seguida, pedirá que o pai do rapaz ponha a aliança no dedo da mão correspondente da moça. Logo em seguida, o oficiante fará uma oração a Deus pedindo-lhe que confirme o que acaba de celebrar. O ministro dá por encerrada a cerimônia com a bênção apostólica e segue-se então os cumprimentos entre as famílias e convidados. 1.1. Modelo de Ordem de Culto 1. Prelúdio – Música alegre, que fala de amor ou de união 2. Palavras Introdutórias 3. Oração 4. Música Especial – Música alegre 5. Leitura Bíblica – 1 Coríntios 13 6. Cânticos – Cânticos que enfatizem o amor, a alegria e a união em Cristo 7. Mensagem 8. Música Especial 9. Entrega das Alianças 10. Oração 11. Hino – Que trate de alegria ou de esperança 12. Bênção Apostólica 13. Poslúdio 1.2. Esboços de Mensagens Esboço 1 Texto: Filipenses 4.4-7 Tema: Noivos, mas de bem com a vida Introdução: Como as pessoas encaram a vida, o noivado, o casamento? como os jovens encaram tudo isso? Vocês estão de bem com a vida? 1. Noivos de bem com a vida sempre se alegram no Senhor A alegria como um imperativo: “Alegrai-vos”. A alegria aparece nessa epístola 9 vezes. Alegria permanente. Normalmente a juventude procura a alegria em coisas desta vida. O segredo da alegria: no Senhor. Fora de Jesus a alegria é ilusória. A alegria que brota de um espírito de gratidão. Gratidão a Deus pela vida, pela saúde, pelos pais, pelo noivado, por este significativo ato na vida. 2. Noivos de bem com a vida não vivem ansiosos Ansiedade é o mesmo que angústia, incerteza aflitiva. Tudo o que nos causa ansiedade devemos levar ao conhecimento de Deus pela oração e súplica. A ansiedade não traz soluções. Os noivos geralmente ficam ansiosos: profissão, o casamento, os preparativos, etc. A Bíblia ensina como enfrentar a ansiedade (Sl 23.1; 27.14; 37.5; 55.22; 1 Pe 5.7). 3. Noivos de bem com a vida buscam a paz de Deus A paz é de Deus e não das pessoas. Ela guarda os nossos corações. Ela guarda nossas mentes. Conclusão: O que podemos fazer para curar a mente? (Verso 8). Como vencer as apreensões, a ansiedade? Cristo é o segredo para uma vida feliz, para um noivado feliz e próspero. Esboço 2 Texto: 1 Coríntios 13 Tema: O melhor caminho de um noivado Introdução: Para se verificar o sentido do amor, podemos notar sua significação nas mais diversas manifestações: amor da família, amor ao dinheiro, amor ao mundo, amor a Deus, amor ao próximo. Sempre queremos o objeto amado, e esse preocupa nossa mente e coração. 1. O amor é essencial para o progresso de um noivado Verificamos que as 4 coisas que Paulo reprova como não tendo valor sem o amor, são todas coisas que engrandecem a pessoa, são coisas que enaltecem o egoísmo, nutrem um amor próprio exagerado, mas nunca podem substituir o verdadeiro amor. 2. O amor tem qualidades distintas: As negativas: inveja, leviano, orgulho, desconfiança. As positivas: longanimidade, benignidade, amor à verdade, tolerância, confiança, esperança, paciência. 3. O verdadeiro amor nunca se acaba A transformação completa das nossas circunstâncias, condições, poderes, acabará com muitas coisas apreciadas e hoje necessárias, mas o verdadeiro amor nunca se extingue. Pode passar por lutas e provações, pode enfrentar dilemas e terríveis circunstâncias, mas não passa. A paixão é efêmera, o amor é eterno. Conclusão: Os noivos percebem a importância do verdadeiro amor? Os noivos procuram desenvolver as qualidades distintas do amor? Estão preparados para começar essa jornada, cujo objetivo é a concretização final desse amor no casamento? Rompimento do noivado: A revogação da intenção anunciada de casamento, ainda que por decisão unilateral, tem algumas implicações que afetam a ambos os ex-noivos. A questão da devolução dos presentes e o ressarcimento de despesas relativas aos preparativos do casamento são as principais causas de litígio, muitas vezes levadas à justiça para solução. O fundamento do questionamento judicial é que o anel de noivado e outros presentes trocados entre os noivos estão vinculados ao compromisso do noivado e, se este é desfeito, os bens devem retornar aos doadores, independentemente de qual deles tenha sido a iniciativa do rompimento. 2. CASAMENTO O casamento é uma instituição divina e temo seu fundamento, normas e princípios contidos na Bíblia Sagrada. O casamento é uma dádiva de Deus, dada ao ser humano para que ele possa demonstrar o seu amor a uma outra pessoa de uma forma total e que ambos se complementem, se realizem, e se satisfaçam tanto em companheirismo, diálogo, quanto em carinho, afeto e sexo. É de vital importância que os noivos sejam orientados pelo pastor ou pelo oficiante do casamento, quanto à significação do ato, e o que ele representa diante de Deus e da sociedade. Isto é o que chamamos de aconselhamento pré-nupcial, onde o ministro os orienta em todas as facetas envolvidas no casamento. Durante essa orientação, os noivos devem fazer um curso pré-nupcial, o que será ministrado pelo pastor. Nesse curso são discutidos os mais variados assuntos de interesse do novo casal: vida a dois, comunhão com Deus, finanças, planejamento familiar, sexo, cuidados com os filhos e assim por diante. Há vários cursos diferentes que o pastor deve conhecer a fim de optar por aquele que considera o mais viável para a orientação do casal. O casamento, além de ser uma instituição religiosa, é também uma instituição civil e conseqüentemente sujeito à determinadas leis do país onde os noivos estão se casando. O ministro religioso deve estar familiarizado com as leis do país e certificar-se que está cumprindo com os requisitos da lei. A igreja ou o ministro deve manter um registro no qual fará constar os casamentos com todos os dados necessários, as assinaturas dos noivos, das testemunhas e do ministro oficiante. Há duas formas de casamento religioso: o casamento religioso com efeito civil, e o casamento com efeito apenas religioso. No caso do casamento ter apenas o efeito religioso é mister que o ministro tenha certeza de que já foi efetuado o casamento civil em cartório. Se o casamento religioso tiver efeito civil, é preciso que sejam tomadas todas as medidas cabíveis com antecedência, junto ao cartório, e lavrar o termo de casamento em formulário oficial conforme orientação do próprio cartório para a validade do ato realizado. É preciso avisar aos noivos que o casamento religioso com validade civil, além da valorização do ato em si, sai mais em conta para os nubentes. Não se paga nada, além do que se pagaria no casamento religioso. Além disso, é uma só cerimônia, havendo menor pressão psicológica sobre os noivos e um lugar a menos para se locomover juntamente com as testemunhas. O ministro deve combinar com os noivos a forma preferida para solenizar o casamento. Não há uma seqüência rígida ou cristalizada para uma cerimônia de casamento; além disso, os noivos sempre gostam de participar na formulação do programa, dando idéias e mostrando suas preferências, o que deve ser altamente respeitado e levado em consideração. É de fundamental importância que o ministro e os noivos ensaiem com antecedência a ordem do programa da cerimônia para evitar confusões, procedimentos constrangedores e momentos hilariantes. O programa todo de um casamento não deve ser superior a uma hora, sendo 45 minutos o ideal para toda a programação. A cerimônia consiste, essencialmente, em três etapas: a entrada do cortejo pela nave, a liturgia e a saída dos participantes. A cerimônia tem algumas partes tradicionais, mas o ritual permite uma grande liberdade de adaptação, complementação e acréscimos à liturgia do matrimônio. Por isso, se os noivos vão imprimir o texto para distribuir entre a assistência, tratarão do assunto com o celebrante. Precisa-se ensinar aos noivos e fazê-los praticar a maneira de entrar e sair em uma cerimônia nupcial. Outro cuidado que o oficiante deve ter é guardar na memória os nomes dos nubentes ou tê-los anotados sobre a mesa ou o púlpito para consulta quando necessário. É também importante que a parte musical do ato religioso seja bem ordenada, para que não haja improvisações vexatórias. Tudo deve estar preparado de antemão e todos os músicos e pessoas que cuidam do som devem estar bem antes a postos para que tudo saia a contento. Uma coisa a ser evitada é o atraso da noiva à cerimônia. Além de ser totalmente errado, pois foi anunciado no convite um determinado horário, é uma grande falta de respeito aos que chegaram à hora. Como cristãos, devemos agir conforme o Senhor nos ensinou: sim, sim; não, não. Cortejo de entrada: Os convidados devem estar presentes antes de a noiva entrar porque, juntamente com o oficiante, eles representam a Igreja que recebe o casal para a bênção matrimonial; devem se lembrar desse papel e de que estão assistindo a uma solenidade. Devem evitar muita curiosidade e ruído de comentários à entrada do cortejo, guardando a postura distinta e compenetrada que a cerimônia exige. Normalmente, do lado esquerdo do corredor central, os bancos são destinados aos convidados da noiva; do lado direito da entrada, aos convidados do noivo. Porém, lados contrários podem ser preenchidos na medida em que isto se fizer necessário para que todos tenham assento. Alguém da família da noiva pode ficar encarregado de receber os convidados à entrada e orientá-los quanto ao lado que devem ocupar, indagando se são convidados do noivo ou da noiva. Lugares podem ser reservados com uma etiqueta, para acomodação de convidados mais importantes ou mais idosos. O cortejo começa com a entrada dos casais de padrinhos, guardando entre eles a distância de aproximadamente um quarto do caminho a percorrer. Alternam-se os padrinhos do noivo e os padrinhos da noiva, sendo de padrinhos do noivo o primeiro casal a entrar. Os casais, a mulher à esquerda do homem, se dirigem respectivamente para o lado direito do altar, lado dito do noivo, ou para o lado esquerdo do altar, dito lado da noiva, e tomam lugar nas cadeiras especialmente dispostas para eles, ou ocupam o primeiro banco dos que ficam reservados aos padrinhos, na primeira fileira. Ao final da entrada dos padrinhos, após a pausa suficiente para que o corredor fique livre, entram a mãe da noiva de braços com o pai do noivo, e se colocam próximo do altar, do lado esquerdo, voltados para a assembléia. Novamente livre o corredor central, entra o noivo, de braço esquerdo dado à sua mãe. Chegados ao altar, voltam-se para a assistência, posicionados à direita do corredor central do templo, simetricamente e à mesma altura em que estão o pai do noivo e a mãe da noiva – a mãe um passo atrás e mais próxima do altar que o noivo –, e passam a aguardar os demais participantes. O pastor pode aparecer nesse instante e assumir seu lugar ou poderá entrar logo no início, antes da entrada dos padrinhos. O oficiante fica em pé o tempo todo, de costas para o altar e à frente do genuflexório para os noivos. É costume, após a entrada do noivo e sua mãe, que a porta de entrada do templo seja fechada por um instante, para caracterizar que toda a Igreja está pronta a receber a noiva. Pai e filha esperam que seja aberta a porta do templo e o órgão ou outro instrumento preparado para o momento anuncie a todos que a noiva está entrando. Reaberta a porta, a noiva entra de braços com o pai. A entrada da noiva é marcada pela marcha nupcial, e ela deve caminhar a passos lentos, coincidentes com os acordes que terminarão ao mesmo tempo de sua chegada ao altar. Crianças com vestidinhos longos de seda e brocados, terninhos ou fraque infantil, que caminham à frente da noiva e seu pai como damazinhas e pajens, geralmente criam simpatia e descontração na assistência. Podem levar uma almofada ou uma cestinha com as alianças, a menina um buquê para entregar a noiva, se esta desejar, após a bênção nupcial, depositar um buquê de flores em um dos altares laterais. As crianças substituíram as jovens casadoiras (as clássicas demoiselles d’honneur), e os jovens pajens imberbes (garçons d’honneur) que antigamente faziam esse papel. Ao aproximar-se a noiva, o noivo beija sua mãe como despedida, e avança um ou dois passos ou uma distância um pouco maior para receber a noiva. Diante do noivo, o pai da noiva também se despede da filha, beijando-lhe a testa depois de erguer levementeo seu véu, e em seguida cumprimenta o noivo. Faz um gesto discreto de entrega da filha, e encaminha-se para onde está sua esposa. O noivo apresenta o braço esquerdo à noiva e a conduz ao altar. O casal se posta diante do genuflexório e do pastor. O pai da noiva junta-se a sua esposa, ficando no lugar em que estava o pai do noivo e este passa discretamente para o outro lado, tomando lugar à direita de sua mulher, que havia ficado só quando o filho encaminhou-se para encontrar a noiva. Os dois casais encaminham-se para os respectivos lugares que poderão ser cadeiras colocadas ao lado do altar, ou os dois primeiros assentos do lado do corredor central, o homem na ponta externa e a mulher do lado interno junto ao marido, no primeiro banco do lado da noiva e no primeiro do lado do noivo. Após o encontro com o noivo, a noiva se afasta, levada por ele – que lhe dá o braço esquerdo –, e seu pai deve procurar seu lugar no lado esquerdo da nave, reservado, como dito, à família da noiva e seus convidados. Um vestido de noiva de cauda longa pode requerer dobrada atenção por parte do pai da noiva, quando passa da direita para a esquerda. Ele deve aguardar que os noivos avancem para o altar, quando a cauda do vestido da noiva poderá estender-se até a altura onde se achava o noivo e onde ele o cumprimentou. Deste modo o vestido longo da noiva não impedirá a passagem para o lado esquerdo onde irá sentar-se. Porém, se o espaço entre os bancos e o altar for muito pequeno, ou a cauda muito longa, é provável que o avanço dos noivos não seja suficiente para deixar livre o caminho. Neste caso o pai não pula a cauda do vestido da noiva, mas a contorna, ou o casal faz a opção de o pai entrar pelo lado esquerdo, desistindo-se do cumprimento ao noivo. De que lado entra o pai da noiva? Em vários casamentos, os pais ficam à direita, dando o braço esquerdo à noiva; em outros a noiva entra em posição contrária, à direita, o pai dando-lhe o braço direito. Não há uma regra a respeito. Muitos colocam o pai da noiva no lado esquerdo do cortejo, porém não explicam “como” o pai cumprimentará o noivo, que estará aguardando do lado oposto. Outros, no entanto, colocam o pai do lado direito da noiva. Como decidir? Há duas razões importantes que levam a preferir a posição do pai no lado direito da noiva, dando-lhe seu braço esquerdo: a) É comum em muitas Igrejas os convidados do noivo (predominantemente homens) se sentarem no lado direito e os convidados da noiva (predominantemente mulheres) no lado esquerdo da igreja. Se no casamento essa tradição for respeitada (geralmente alguém da família orienta os convidados a esse respeito, na entrada do templo), então a noiva pode sorrir para suas amigas e amigos, e ser melhor vista por eles se entra do lado esquerdo de seu pai. No cortejo de saída virá pelo mesmo lado, estando à direita do noivo; b) Tendo a noiva à sua esquerda, o pai tem o braço direito livre para cumprimentar o noivo ao alcançá-lo junto ao altar. Como visto acima, o pai, ao chegar próximo do noivo, volta-se para sua filha, afasta o seu véu e beija-lhe a testa, e em seguida se volta para o noivo e o cumprimenta, e depois faz um discreto gesto de apresentação ou entrega da filha, afastando- se após esse procedimento. Nos casamentos mais simples, em que este detalhe (de cumprimentar o noivo) não faz parte do protocolo, então o pai pode perfeitamente entrar pelo lado esquerdo da noiva, se esta for a preferência do cerimonialista ou dos próprios noivos. Porém, essa cordialidade para com o noivo parece um gesto simpático, como sinal de que o pai está feliz com a escolha da filha. Os cerimonialistas que adotam o pai e o noivo à direita da noiva, no cortejo de entrada e no altar, reconhecem as exceções obviamente necessárias como, por exemplo, quando o pai, ou o noivo, é um militar ou um príncipe, e carrega uma espada do lado esquerdo. Neste caso o noivo fica do lado esquerdo, e no cortejo o pai também entra pelo lado esquerdo e dá o braço direito à filha, e são feitos arranjos para adaptação a essa particularidade. Acima de tudo, com toda certeza estará mais ao gênio do brasileiro a liberdade de organizar sua festa de casamento inteiramente ao seu gosto, livre de tradições e de regras, e de acordo com sua própria imaginação ou segundo a criatividade do cerimonial contratado. Liturgia. Os noivos ficam de pé de frente ao pastor e para o genuflexório geralmente adornado disposto frente ao altar. Os pais e os padrinhos ocupam cadeiras dispostas à esquerda e à direita do altar ou simplesmente o primeiro banco do lado esquerdo, lado da noiva e seus convidados, e lado direito, lado do noivo e seus convidados. Quando os noivos já estiverem diante do ministro, o homem à direita da mulher, o oficiante trará algumas palavras introdutórias à congregação. Tal introdução falada pode ter o seguinte tom: “Estamos aqui reunidos na presença do Deus Todo-Poderoso e destas testemunhas para solenizar em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, o contrato de casamento que este homem e esta mulher (ou pode-se dizer o nome dos nubentes) por livre e espontânea vontade desejam estabelecer. O casamento é um estado mui honroso estabelecido pelo próprio Deus, santificado pela presença de Jesus Cristo nas bodas de Caná da Galiléia. A Bíblia afirma que o casamento é digno de honra e o consagra como símbolo da união mística entre Cristo e sua Igreja. A natureza desta união foi instituída por Deus com o primeiro casal humano, Adão e Eva, lá no jardim do Éden; seu propósito foi proporcionar felicidade à raça humana. Desde então os seres humanos a têm praticado, e, para dar-lhe consistência, a têm legalizado. O casamento foi ordenado para dar continuidade à sagrada instituição da família, e para que os filhos, que são herança do Senhor, sejam criados em piedade e retidão. O casamento contribui, também, para o bem-estar da sociedade e para transmitir, pela boa ordem das famílias, a pureza, a santidade e a verdade, de geração em geração. Para alegria de todos nós, ................. (nome do noivo) e ............... (nome da noiva) decidiram abraçar este estado tão honroso.” O ministro lê o evangelho e faz a prédica. A mensagem do culto de casamento deve ser objetiva, clara e não deve ser superior a 20 minutos. O tema deve ser algo vinculado ao amor e ao evento do casamento. Determinados conselhos práticos devem ser fornecidos durante o aconselhamento pré-nupcial e não no horário da mensagem. Terminado o seu sermão, o pastor anuncia o ritual do casamento. Algumas frases que o noivo e a noiva deverão pronunciar na parte litúrgica, eles precisam decorar ou pelo menos familiarizarem-se com elas, a fim de poderem repeti-las em voz alta, ouvindo o ministro sussurrar-lhes como um ponto de teatro. Quanto às promessas há várias formas de se fazê-las. Uma delas é da seguinte forma: o ministro se dirige ao homem e lhe diz: “.................. (nome do noivo), estás disposto a prometer diante de Deus e destas testemunhas, que tomas a esta mulher, ................ (nome), por tua legítima esposa, para viveres com ela segundo ordenado por Deus, no santo estado do matrimônio? Prometes amá-la, honrá-la, consolá-la, e conservá-la tanto na saúde como na enfermidade, na prosperidade como em seus sofrimentos, e te conservares exclusivamente para ela enquanto ambos viverem?” O noivo deve responder com voz clara: “Sim, prometo”. Então o ministro se dirigirá à mulher e fará a mesma pergunta, apenas invertendo as palavras, nome e pronomes quando se fizer necessário. Depois que os noivos pronunciam seu compromisso mútuo, o oficiante solicita as alianças. A daminha ou o pajem que as trouxe aproxima-se para entregá-las ao pastor, o qual explica o significado das alianças e as passa aos noivos para que as coloquem respectivamente no dedo anelar. Depois de colocadas as alianças, o pastor convida os noivos a que se beijem como indicação do seu amor. Após a bênção das alianças, são assinados os papéis pelos noivos e pelos padrinhos, sobre o altar ou sobre uma mesinha dispostalateralmente, numa das pequenas naves laterais. Segue-se uma breve sessão de fotos, compreendendo o momento da assinatura e um posicionamento dos recém- casados, a sós e com seus pais diante do altar. A assistência permanece em seu lugar, aguardando o cortejo de saída. Não é o momento para fotos com parentes e amigos, o que será feito mais tarde, na recepção. Por fim, seguem-se a oração final e a bênção nupcial. Depois da bênção, o ministro deve-se dirigir aos presentes e dizer: “Visto como .................. e .................. consentiram ambos em ingressar no estado de matrimônio. E para esse fim celebraram o contrato matrimonial diante de Deus e destas testemunhas, havendo ambos dado e empenhado sua fé e palavra um ao outro, o que manifestaram pela promessa e pela entrega das alianças, eu os declaro marido e mulher, casados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Que Deus os abençoe!” Alguns textos apropriados para a mensagem ou para a bênção nupcial são: Gn 2.18-24; Rt 4.1-13a; Et 2.1-18; Sl 103.1-5; Pv 3.3-6; Pv 31.10-31; Ct 2.8-15; Ct 8.6,7; Is 54.5-8; Mt 7.24-25; Mc 10.6-9; Jo 2.1-11; 1 Co 13; Ef 5.21-33; Cl 3.12-17; 1 Jo 4.7-12. Cortejo de saída. Terminada a cerimônia, o noivo dá o braço esquerdo à noiva, e descem ao átrio, atravessando o templo rumo à porta principal. A ordem em que os participantes deixam o altar é inversa da ordem de chegada. À frente caminham pela nave os recém-casados. Logo se lhes seguem os pais da noiva, os pais do noivo e os casais de padrinhos, que deixam os bancos da esquerda e da direita, alternadamente, e se encaminham, bem próximos uns dos outros, para a entrada principal. Como o pai da noiva agora está livre para fazer par com sua esposa, e a mãe do noivo também, não há mais a necessidade da cortesia feita à entrada, quando o pai do noivo conduziu pela nave a mãe da noiva. Recebendo os cumprimentos. Os convidados precisam de uma oportunidade para cumprimentar os recém-casados. Estes, juntamente com seus familiares, precisam de uma oportunidade para agradecer a presença de todos na cerimônia. As alternativas para isso são: a) receber os cumprimentos na igreja, posicionando-se em uma “fila de cumprimentos” tanto os que receberão os cumprimentos quanto os que irão apresentá-los; b) receber os cumprimentos sem fila organizada, dentro ou fora da igreja, e isto vai melhor quando se abre mão do cortejo de saída; ou, c) deixar para receber os cumprimentos e efetuar os agradecimentos na recepção. A fila de cumprimentos, se feita no lugar da cerimônia, pode ser disposta ainda no interior da igreja, próxima à porta, ao final do corredor central, caminho de saída dos convidados. Desde que os integrantes da fila, tanto os que recebem como os que apresentam os cumprimentos, estejam conscientes de que devem usar poucas palavras, a fila de cumprimentos se move sem problemas e não se torna aborrecida para ninguém. Tradicionalmente, esta é a ordem em que se dispõe os noivos e seus familiares: a mãe seguida do pai da noiva, a mãe do noivo seguida do pai, a noiva e o noivo. Esta ordem reflete o fato de que os convites para a cerimônia foram feitos pelos pais da noiva e do noivo, e, portanto, em todos os eventos da celebração abrangidos pelo convite eles é que são os anfitriões, - com prioridade para os pais da noiva. Essa é a razão pela qual são os primeiros a receberem os cumprimentos, e não os recém-casados. O pai da noiva e o pai do noivo poderão não participar da fila de cumprimentos, a fim de que esta flua mais rapidamente, ou, se os cumprimentos são na entrada da recepção, porque sua presença no salão pode ser necessária como anfitriões para os convidados que já estão a buscar os seus lugares e são servidos os aperitivos. Neste caso, na frente da fila de cumprimentos posta-se a mãe da noiva, depois a mãe do noivo, esta seguida da noiva e do noivo. A festa de casamento: Por tradição, uma recepção festiva é oferecida pelos pais da noiva aos convidados, logo após a cerimônia religiosa ou civil do casamento. Isto vincula a hora do casamento à hora em que se pretende realizar a recepção. Quando se deseja oferecer um jantar é melhor que o casamento seja à noite; quando se pretende oferecer um almoço aos convidados, que o casamento seja ao final da manhã, e quando se pretende oferecer um chá ou coquetel, que seja entre o meio e o final da tarde. Do ponto de vista do brilho da festa, o horário noturno é mais favorável; do ponto de vista prático os horários da manhã e da tarde podem conciliar melhor o embarque para a Lua de Mel, e do ponto de vista econômico o horário da tarde permite recepções menos caras. Uma recepção oferece a possibilidade de convite a um maior número de pessoas e pelo mesmo custo de um jantar pode-se incluir um número dobrado de convidados. Por esta razão, pode ser preferida quando não se deseja gastar muito, mesmo que o casamento seja no início da noite. A recepção no salão da igreja consiste no tradicional bolo com salgadinhos finos e bebidas não alcoólicas, pode ser ainda mais conveniente. As recepções mais dispendiosas são oferecidas, em geral, somente a um grupo seleto de convidados, e por isso muitos amigos do noivo e da noiva, colegas de trabalho, pessoas conhecidas que lhes têm estima, etc., poderão receber apenas o convite geral para a cerimônia religiosa, sem o convite para a recepção. Este dirá: “os noivos receberão os cumprimentos na Igreja”. Quando for o caso, o convite para a recepção, impresso à parte, será enviado no mesmo envelope, e indicará o local onde terá lugar após a cerimônia civil ou religiosa. As pessoas menos próximas entenderão o motivo de não serem contempladas, mas a limitação é por natureza difícil, e deixar alguém fora da lista poderá nunca satisfazer aos noivos ou a seus pais. Caso os presentes sejam enviados aos noivos com antecedência, a relação dos que presentearam o casal poderá ser uma importante ajuda para a escolha, embora não deva ser absolutamente “um critério”. A antigüidade do relacionamento, o número de pessoas da família dos noivos nele envolvidas também são outros tantos elementos que podem ajudar na decisão de quem convidar. A recepção não é um simples chá, coquetel, almoço ou jantar, mas uma cerimônia integrada em uma celebração e esta vinculação se manifesta na própria presença dos noivos, nos brindes, na decoração, na música e assim por diante. Ainda que realizada de maneira muito simples, se o espírito da festa for respeitado, todos terão dela apenas recordações agradáveis e felizes. Almoço ou jantar. Refeições servidas com os convidados sentados implicam mais despesa principalmente por requererem dependências mais amplas de apoio ao serviço e maior número de garçons. Porém, servidos em bufê ou à francesa (sentado), o almoço ou o jantar devem aproximar-se de uma refeição completa. No salão estarão dispostas as mesas para os convidados, convenientemente revestidas e ornamentadas, com a louça, os cristais e a prata do serviço, e em geral um pequeno vaso de flores. Haverá também uma mesinha isolada para o bolo e a mesa de lembranças. Nestas últimas estarão os pacotinhos com presentes alusivos às bodas, com um cartãozinho de agradecimento ao convidado pela sua presença. Os pais da noiva recebem os convidados e estes buscam as mesas que lhes foram designadas, ou escolhem onde sentar respeitando a mesa destinada aos noivos e seus pais. É logo servida uma entrada, que pode ser salgadinhos finos e bebida não alcoólica, que transcorre enquanto os anfitriões transitam pelas mesas cumprimentando seus convidados, se já não o fizeram postados à entrada do salão. Quando os noivos chegam, são recebidos com palmas, e se dirigem para a mesa que lhes está reservada. No caso do almoço ou jantar servido no bufê, além das mesas para os convidados, estão dispostos no salão uma mesa longa para o bufê, geralmente com rica ornamentação, na qual estarão dispostas as travessas e réchauds (rechôs) com os alimentos. A louça, os talheres, os guardanapos poderão estar em um extremo do bufê, mascontribui muito para um melhor efeito de conjunto que estejam já distribuídos nas mesas dos convidados. Em caso de um número maior de convidados, podem ser dispostos dois bufês iguais, o que evitará duas coisas: que as bandejas de alimentos tenham que ser constantemente substituídas e que se forme uma única e longa fila de comensais. Além do bufê, e das mesas menores das lembrancinhas e do bolo, haverá uma mesa de doces e outra de café. As mulheres usam longos com brilho e jóias mais ricas à noite. Em um almoço, usam roupas sem reflexos, chapéu e jóias mais discretas. Os homens usam roupa escura de qualidade, no almoço ou no jantar, e nas recepções de maior requinte, traje a rigor. A refeição tem início quando os noivos se dirigem ao bufê, onde terão seus pratos feitos, de acordo com sua escolha, por dois garçons, um que acompanha o noivo, outro que acompanha a noiva, e esta vem em primeiro lugar. É uma praxe que, após feitos os dois pratos, posem para uma foto o garçom da noiva, postado à sua direita, e o garçom do noivo, postado à sua esquerda, ambos com o prato na palma da mão esquerda. Após os noivos, servem-se os pais da noiva e seguem-se os discursos. Após o corte do bolo, os noivos brindam entre si e com seus pais. Seguem- se discursos e brindes. É feito um intervalo que é um momento de suspense: a noiva joga o seu buquê para o grupo de moças às suas costas e uma delas conseguirá pegá-lo. Após o lançamento do buquê a festa está encerrada: os noivos se retiram para embarcar para a Lua de Mel, ou para passar a noite de núpcias em um hotel ou em sua nova moradia. Os convidados poderão ainda ficar enquanto durar o contrato dos músicos para tocar. Os pais da noiva somente se retiram após o último convidado e, ajudados por seus familiares, cuidam de todas as providências que se tornarem necessárias com respeito aos estoques, pagamentos, e o que mais tenha que ser cuidado de imediato para fechamento do salão. Ao deixar a recepção, cada convidado toma uma das lembrancinhas que estão na mesinha decorada próxima da saída (podem ser desde saquinhos com amêndoas com cobertura, bombons, envoltos em um tule, até pequenas jóias, com um pequeno cartão no qual os anfitriões agradecem a presença dos convidados). 2.1. Modelos de cerimônia de Casamento Modelo 1 – apenas religioso 1. Entrada dos Padrinhos – Música escolhida pelos noivos 2. Entrada do Noivo (com a Mãe) – Música e retumbante, escolhida pelos noivos 3. Entrada do Pai do Noivo com a Mãe da Noiva – Música clássica escolhida pelos noivos 4. Entrada da Noiva (com o Pai) – Marcha nupcial 5. Palavras Introdutórias 6. Oração 7. Música Especial – Música alegre, romântica, que trate do amor ou da alegria, escolhida pelos noivos 8. Mensagem 9. Música especial que trate da eternidade do amor, escolhida pelos noivos 10. Entrada da Dama das Alianças – Música escolhida pelos noivos 11. Votos e Troca das Alianças 12. Música Especial – Música alegre, jovial, retumbante, que enfatize a vitória do amor, escolhida pelos noivos 13. Impetração da Bênção com imposição das mãos 14. Declaração de casados pelo Oficiante 15. Saída dos noivos – Música escolhida pelos noivos 16. Saída dos Pais – Música escolhida pelos noivos 17. Saída dos padrinhos – Música alegre, de celebração Modelo 2 – religioso com efeito civil 1. Entrada dos Padrinhos – Música significativa, escolhida pelos noivos 2. Entrada do Pai do Noivo com a Mãe da Noiva - Música escolhida pelos noivos 3. Entrada do Noivo (com a Mãe) – Música escolhida pelos noivos 4. Entrada da Noiva (com o Pai) – Marcha nupcial 5. Oração 6. Mensagem 7. Música Especial – Música alegre, jovial, que enfatize o amor ou a alegria 8. Poesia 9. Ato Civil: assinaturas e leitura dos termos – Música instrumental, pianíssimo, escolhida pelos noivos 10. Entrada da Dama das Alianças – Música escolhida pelos noivos 11. Votos e Troca das Alianças 12. Música Especial – Música alegre, jovial, que enfatize o amor ou a alegria 13. Impetração da Bênção com imposição das mãos 14. Declaração de casados pelo Oficiante 15. Saída dos noivos – Música escolhida pelos noivos 16. Saída dos Pais – Música escolhida pelos noivos 17. Saída dos padrinhos – Música alegre, de celebração 2.2. Esboços de mensagens nupciais (Modelos) Esboço 1 Texto: Gênesis 2.18-25 Introdução: Abordar o evento alegre mas ao mesmo tempo sério, do casamento. I. O casamento é uma instituição divina: 1.1. não é apenas um contrato legal; 1.2. não é apenas uma formalidade religiosa; 1.3. foi Deus que o criou no Jardim do Éden; 1.4. é uma instituição benéfica e necessária ao ser humano. II. Por que Deus instituiu o matrimônio? 2.1. Para companheirismo. 2.2. Para a plena realização de duas pessoas que se amam. 2.3. Para procriação da espécie humana. 2.4. Para perpetuar o conhecimento de Deus. III. As expectativas dos noivos: 3.1. A ilusão do casamento perfeito ou do cônjuge perfeito; 3.2. As falhas ou defeitos do cônjuge; 3.3. As crises que a vida nos traz; 3.4. A ação do amor e do perdão no continuar da vida. Conclusão: Asseverar que quando o casal se submete à vontade de Cristo e procura compreender o seu cônjuge, amando-o com toda a sua vida, suas forças e seu entendimento, o casamento é sólido, frutífero e duradouro. Esboço 2 Texto: Salmo 128 Introdução: O casamento é um grande tesouro de Deus. Tesouros fascinam. Pensemos na riqueza da rainha da Inglaterra, na riqueza dos caçadores de tesouros. Quais seriam os tesouros advindos do casamento? I. O Tesouro dos Cônjuges 1.1. O marido 1.1.1. Segurança 1.1.2. Proteção 1.1.3. Companheirismo 1.1.4. Liderança 1.1.5. Cabeça 1.2. A esposa 1.2.1. Companheira em pé de igualdade 1.2.2. Cria o ambiente de harmonia em casa 1.2.3. Adjutora II. O tesouro dos Filhos 2.1. Herança do Senhor 2.2. Beleza 2.3. Vida 2.4. Saúde 2.5. Recompensa III. O tesouro da comunhão 3.1. A expressão “lar” vem de “lareira”, lugar onde nos aquecemos 3.2. Os momentos de refeições, dos culto, das conversas 3.3. A família precisa cultivar essa comunhão IV. O tesouro do Amor 4.1. Amor que une 4.2. Amor que edifica 4.3. Amor que permanece 4.4. O amor de Jesus é o maior tesouro da família. Nada se compara a Ele. Conclusão: Os tesouros materiais são importantes e de grande valor, mas nada substitui o tesouro que há no casamento que vive na graça de Jesus. Esboço 3 Texto: Gênesis 2.18-24 Introdução: O fracasso tem sido comum na vida de tanta gente: nos negócios, nas competições, no trabalho, na faculdade, na família. Muitos têm fracassado no casamento. Entretanto, há razões suficientes para que um casamento não venha a fracassar: I. Porque o casamento veio de Deus 1.1. Deus formou o primeiro casal 1.2. O casamento tem sua origem em Deus 1.3. É um projeto de Deus 1.4. Nasceu no coração de Deus 1.5. É uma instituição de Deus II. Porque Deus está totalmente envolvido com o casamento de seus filhos 2.1. No Éden (Gn 3.9-21) 2.2. No Egito ( Ex 12) 2.3. No ministério de Cristo ( Jo 2.1-12) 2.4. O casamento e a família são pontos de honra para Deus III. Porque o casamento que vem de Deus o inimigo não destrói 3.1. Desde o princípio o inimigo sempre quis destruir o casamento 3.2. Alguns programas de TV, o consumismo, o materialismo, a pornografia, o alcoolismo e tantos outros males são grandes inimigos de um bom casamento 3.3. Mas Deus é maior. Ele está no controle. A promessa é que Deus garante a vitória aos seus filhos. 3.4. O que Deus constrói o diabo não destrói. IV. Porque é uma coisa muito boa para não dar certo 4.1. Quando Deus o instituiu: “E viu Deus que era muito bom” 4.2. É muito bom o convívio, o amor e a paixão de um casal 4.3. É muito bom ter filhos, herança do Senhor 4.4. É muito bom ver os filhos dos filhos 4.5. Nenhum lugar, nenhum sucesso, nenhuma riqueza se compara à riqueza da família 4.6. Como uma coisa assim tão boa fracassaria? Só quando não nos submetemos à vontade de Deus. Conclusão: O que vem de Deus permanece para sempre. A família,o casamento, não é uma instituição fracassada. O é para aqueles que não seguem a Deus. Para os filhos de Deus, o casamento não fracassou. Louvado seja o Senhor! 3. CERIMÔNIA DE BODAS DE PRATA Boda (pronuncia-se “bôda”) é a festa que celebra o aniversário de casamento. No Brasil é costume dizer Bodas, no plural. As bodas de prata (vinte e cinco anos de casamento) e de ouro (cinqüenta) são as mais conhecidas e comemoradas. Todas as datas e aniversários são importantes para os casais felizes. Mas enquanto as comemorações dos primeiros aniversários de casamento passam-se na intimidade, em geral as bodas maiores assumem um caráter eminentemente social. É quando a comemoração exige maior brilho e maior destaque. Em geral, não só a família, mas todos os amigos são convocados para participar do acontecimento. Poucas pessoas conhecem a origem etimológica da palavra boda. Ela provém da palavra latina votum, que significa promessa. Desta forma, quando se diz “minha boda” estamos dizendo “minha promessa”. De acordo com o seu significado religioso, sem dúvida é a promessa por excelência, que um homem e uma mulher podem fazer diante de Deus, realizando seu compromisso de esposo e esposa diante de um altar consagrado. Uma promessa para toda a vida, e esse é o ditame de seu ritual. Por isso esse momento tão especial deverá ser comemorado em toda sua magnitude, unido a cada um dos elementos que contribuem para que essa promessa tenha a força simbólica que merece. Todas as datas e aniversários são importantes para os casais felizes. Mas enquanto as comemorações dos primeiros aniversários de casamento passam-se na intimidade com trocas de presentes e programa a dois, as bodas maiores (a partir das bodas de prata) assumem um caráter eminentemente social. É quando a comemoração exige maior brilho e maior destaque. Não só a família, mas todos os amigos são convocados para participar do acontecimento. A cerimônia de bodas de prata é um momento importantíssimo na vida dos casais e da igreja. Além de ser uma excelente oportunidade para louvar e magnificar a Deus pelas vitórias concedidas aos cônjuges e sua família, é um grande momento para testemunhar do amor de Deus, valorizar a instituição do casamento que está tão em baixa em nossos dias. Assim como uma cerimônia de casamento, essa cerimônia não deve ser longa, como se fosse um culto normal numa igreja. O local para essa cerimônia pode ser no templo, na casa do casal ou num local adequado a desejo dos cônjuges. O ministro precisa tomar alguns cuidados para que suas declarações sobre o casal não venham fugir à realidade dos fatos. Para isso, deve procurar conhecer o máximo sobre a vida deles, mencionando no culto, apenas os fatos importantes para a ocasião. Só deve ser mencionado aquilo que, de forma positiva, marcou a vida do casal. A celebração na Igreja requer montar certa estrutura com a participação dos membros da comunidade cristã, parentes e amigos do casal. Os preparativos devem ser feitos de antemão e pode haver uma ordem de culto com: entrada do casal, música adequada para a ocasião, mensagem, confirmação dos votos matrimoniais, entrega de alianças, bênção do oficiante e assim por diante. Música especial também enriquece esse tipo de cerimônia. Anel de Bodas (Aliança): Na comemoração das Bodas de Prata, durante a cerimônia religiosa, há a bênção e a troca das alianças, que podem ganhar um filete de platina ou de ouro branco. Há quem prefira encomendar novas alianças em ouro branco com folhas de hera gravadas. A folha de hera é símbolo de fidelidade. Bolo de Bodas: O bolo de bodas deve ter um detalhe prateado na cobertura, ou no prato ou na toalha que está ornamentando a mesa. Também é costume colocar no bolo 25 velas que o casal apaga, cercado pelos filhos e netos. Outra possibilidade é pedir que os filhos e netos apaguem as vela. Em festas refinadas é costume, os convidados receberem lembrancinhas em embalagens prateadas. Dentro, um bombom ou amêndoas açucaradas acompanhadas de um cartão agradecendo a presença. Essas lembrancinhas podem já estar diante de cada lugar na mesa ou colocadas em uma bandeja ou cesta e ser entregues por um garçom na saída. Convite de bodas: Se o casal tem filhos, quem convida são eles. Se houverem netos, o nome deles pode estar incluído. O texto segue os mesmos moldes do convite de casamento. Presente de bodas: Na comemoração de bodas, o casal não faz lista de presentes, pois já possuem casa montada. Assim, é costume mandar um arranjo de flores para o casal. Objetos de decoração e livros também são indicados para a ocasião. Alguns casais enviam dentro do convite um cartãozinho em um envelope em branco sugerindo donativos: “Antônio Silva e Maria Aparecida Silva gostariam que as flores e os presentes que possam vir a receber sejam substituídos por donativos, em cheque nominal, ao (nome da instituição), que deve ser colocado neste envelope e entregue na entrada da igreja (ou do salão da recepção)”. Cerimônia de bodas: A cerimônia de bodas de prata na igreja se assemelha a um casamento, com um diferencial: a participação direta de filhos e netos. Depois, costuma-se oferecer uma recepção. Outra possibilidade, ao invés de cerimônia na igreja, é fazer uma cerimônia bem mais simples e curta durante um almoço ou um jantar. Quando a cerimônia é realizada na igreja, ela é antes da festa e segue o mesmo padrão do casamento, com as seguintes diferenças: a) os netos abrem o cortejo até o altar, seguidos pelos filhos, noras e genros. O casal entra em seguida, mantendo uma pequena distância. Se houver espaço, todos ficam no altar. Caso contrário, os filhos ficam no altar com seus cônjuges e os netos se assentam na primeira fileira de bancos; b) outra possibilidade menos comum é o pai entrar com a filha mais velha, a mãe com o filho mais velho, seguidos pelos demais filhos com os seus respectivos cônjuges, os quais permanecem no altar, e os netos que podem assentar-se na primeira fileira de bancos. c) a mulher entra pela nave central da igreja pelo braço direito do marido; d) durante a cerimônia das bodas de prata há a bênção e a troca das alianças; e) na saída, atrás do casal vão os netos e por último os filhos, noras e genros; f) quando não possuem filhos, o casal entra e sai sozinho. A roupa do casal: O mais usual é a mulher fazer a opção por um traje que puxe para o cinza e branco; outra possibilidade é escolher um vestido na cor de sua preferência e completar o visual com um acessório na cor prateada. Nas mãos, flores coloridas com detalhes prateados. O homem veste fraque ou terno escuro, sapatos pretos, camisa de boa qualidade, com gravata muito bem escolhida, que pode ser em tons prateados. Quando estiverem diante do ministro os cônjuges podem estar acompanhados de seus descendentes, e enquanto estão em pé o ministro pode dizer: “Nós louvamos e magnificamos a Deus por este casal que tem conseguido, em tempos de crise espiritual e moral, manter-se firme no propósito do casamento, fiéis e leais um para com o outro. Os nossos irmãos ________ e _______ são um maravilhoso exemplo. Queremos solenizar neste ato de Celebração das Bodas de Prata desta feliz e próspera união. Por 25 anos esse casal tem vivido em santa união conjugal. As lutas, com certeza, foram muitas, mas o Deus a quem eles servem os levou à vitória em todas elas. A paciência, a boa compreensão, a cooperação mútua, norteou a sua vida conjugal, razão pela qual eles chegaram diante de Deus para oferecer um culto em ação de graças e testemunhar que a promessa que firmaram há 25 anos se mantém firme para a glória de Deus e para a felicidade da família”. O ministro poderá, então, trazer um sermão que magnifique a graça de Deus em manter viva a união familiar. Quanto à entrega das alianças, o ministro entregará primeiro ao marido que colocará no dedo correspondente de sua esposa e dirá: “Querida ________, por 25 anos tens sido a minha companheira fiel, ajudadora incansável na formação de nossa família; como testemunho do meu amor por ti e do meu reconhecimentopelas virtudes que tens, eu coloco em tua mão esta aliança”. Depois disso, a esposa fará o mesmo e dirá: “Querido ________, a tua lealdade, ajuda, companheirismo e responsabilidade como esposo e líder de nossa família levam-me a agradecer a Deus e neste ato solene a colocar esta aliança em tua mão como testemunho do amor que a ti dedico como esposa”. Ao final de tudo o ministro orará e suplicará as bênçãos de Deus pelo casal. Alguns textos apropriados para a mensagem ou para a bênção do casal são: Gn 2.18-24; Rt 4.1-13a; Et 2.1-18; Sl 103.1-5; Pv 3.3-6; Pv 31.10-31; Ct 2.8-15; Ct 8.6,7; Is 54.5-8; Mt 7.24-25; Mc 10.6-9; Jo 2.1-11; 1 Co 13; Ef 5.21-33; Cl 3.12-17; 1 Jo 4.7-12. 3.1. Esboços de Programas (Ordem de Culto) 1. Entrada do Casal e Familiares – Música alegre, retumbante 2. Palavras Introdutórias 3. Leitura Bíblica – Gênesis 2.18-24 4. Oração 5. Música Especial – Música que enfatize a durabilidade do amor 6. Poesia 7. Hino ou Cânticos – Músicas alegres 8. Mensagem 9. Música Especial – Música que enfatize a alegria ou a vitória do cristão 10. Confirmação dos Votos Matrimoniais 11. Entrega das Alianças 12. Hino – Música que enfatize o amor, a alegria e a paz em Cristo 13. Impetração da Bênção com imposição das mãos 14. Recessional (saída do casal e de seus familiares) – Música retumbante Modelo 2 1. Prelúdio – Chamada ao Culto – Música alegre, retumbante 2. Processional - Entrada do Casal e Familiares – Música alegre, retumbante 3. Palavras Introdutórias 4. Cânticos – Música alegre 5. Leitura Bíblica – 1 João 4.7-12 6. Oração 7. Palavra de um representante da família 8. Música Especial – Músicas alegres 9. Mensagem 10. Hino – Música que enfatize a alegria ou a vitória do cristão 11. Confirmação dos Votos Matrimoniais 12. Música Especial - Música que enfatize o amor, a alegria e a paz em Cristo 13. Entrega das Alianças 14. Hino - Música que enfatize o amor, a alegria e a paz em Cristo 15. Impetração da Bênção com imposição das mãos 16. Recessional (saída do casal e de seus familiares) - Música alegre, retumbante 3.2. Esboços de Mensagens Modelo 1 Texto: Provérbios 3.33 Tema: A Casa do Justo é Abençoada Introdução: Esse texto fala de dois tipos diferentes de casas: a casa do perverso e a casa do justo. O texto diz que a casa do justo é abençoada. Quais as bênçãos que Deus tem para a casa do justo? 1. Deus abençoa com proteção Algumas filosofias têm invadido a família: ateísmo, mundanismo, materialismo, consumismo, ativismo, individualismo. O inimigo também tem minado a família: flechas, dardos venenosos. Mas a Bíblia diz que a morada dos justos ele abençoa (Gn 19.1-14). Sim, ele abençoa com proteção. 2. Deus abençoa com provisão (Sl 27.15) Vivemos numa época difícil. As famílias têm sido atingidas na sua vida econômica. Mas o nosso Deus é o Deus que provê, que sustenta. Exemplos bíblicos: a viúva do profeta (2 Rs 4.1-7) e a viúva de Sarepta (1 Rs17.8-16). Deus provê: amor, paz, alegria, fé, esperança, saúde, vitória. Deus provê porque ele envia sobre a casa do justo as suas misericórdias e a sua graça. 3. Deus abençoa com Salvação O propósito de Deus é a salvação da família Deus abençoa a casa dos justos com salvação (At 16.31 ) As promessas de Deus para a salvação da família estão em Atos 2.38- 39. 4. Deus abençoa com sua presença Foi assim que Jesus fez com a viúva de Naim Foi assim com as irmãs de Lázaro Foi assim com Jairo Jesus é o amigo da família. Nas horas mais tristes, difíceis, escuras, incertas, ele está com a família. Conclusão: Deus abençoa a família com sua agradável presença, com sua proteção, sua provisão e com salvação. Toda a família pode experimentar isso deixando-o entrar na sua casa (Ap 3.20). A sua casa é a casa de um justo? Experimenta todas essas bênçãos? Modelo 2 Texto: Isaías 61.1-9 Tema: Uma família bendita Introdução: “Bendizer” significa abençoar, falar e desejar todo o bem. Isto é o que Deus quer para a família. 1. A bênção da Restauração (verso 4) Edificarão os lugares assolados Restaurarão as casas destruídas Renovarão as cidades arruinadas. 2. A bênção da Primazia (verso 5) Estranhos e estrangeiros nos servirão Cremos que Deus nos coloca nos lugares celestiais como filhos do Rei. 3. A bênção da provisão: (versos 6 a 11). Deus tem inúmeras bênçãos para a família em termos de provisão. Seremos chamados de ministros do Senhor Comeremos as riquezas das nações Em lugar da vergonha teremos a honra Teremos o dobro e ainda com alegria Nossos descendentes serão abençoados Beleza, adorno: o texto fala da beleza da noiva e do jardim. 4. A bênção da unção (versos 1 a 3) O segredo destas bênçãos está no verso 1: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu”. O texto é messiânico, mas suas verdades se aplicam a nós. Se a família não tem tal unção, ela não tem condições de vitória. Essa unção do Espírito Santo é a chave da vitória das famílias. Conclusão: Que todas as famílias da igreja possam assim ser reconhecidas: como famílias benditas do Senhor Deus. Modelo 3 Texto: Salmo 127 Tema: Família, alvo permanente de Deus Introdução: Em todas as coisas dependemos de Deus. A família em particular depende de Deus. A família é alvo de Deus desde os primórdios de sua criação. 1. Alvo permanente e por isso o Senhor a edifica: “Se o Senhor não guardar a casa”. 2. Alvo permanente e por isso o Senhor a preserva: “Se o Senhor não guardar a cidade”. 3. Alvo permanente e por isso o Senhor dá provisão: “Aos seus amados ele o dá enquanto dormem”. Conclusão: Há muitas casas infelizes em nosso mundo, casas divididas, mas aquela casa que confia no Senhor, essa é feliz. 4. CERIMÔNIA DE BODAS DE OURO A cerimônia de Bodas de Ouro (pronuncia-se bôdas) é parecidíssima com a de Bodas de Prata, mas com a importante diferença de estarmos celebrando meio século de convivência conjugal: cinqüenta anos é um marco que certamente merece ser comemorado e é uma oportunidade para testemunhar o amor de Deus na vida de um casal que se mantém unido apesar das dificuldades, das tentações. Uma oportunidade de louvar a Deus pelas vitórias concedidas aos cônjuges e valorizar a longevidade da união. O local para a realização da cerimônia de Bodas de Ouro pode ser à escolha: igreja, salão de festas ou mesmo a residência do casal, dos filhos ou de um amigo da família, no entanto não deve ser longa, como em um culto normal. O ministro convidado deve conhecer ou ao menos procurar conhecer o casal e seus familiares, para que durante a cerimônia não se equivoque quanto às datas e nomes que devem ser mencionados na mensagem. Com informações previamente confirmadas, o ministro mencionará apenas fatos relevantes, positivos e reais sobre a vida do casal. Os preparativos devem ser feitos antecipadamente e é bom que haja uma ordem de culto com a entrada do casal, música, mensagem, confirmação dos votos matrimoniais, entrega de alianças, bênção do oficiante e assim por diante. Música especial também enriquece esse tipo de cerimônia. Caso a celebração ocorra no templo será necessário montar certa estrutura com a participação dos membros da comunidade cristã, parentes e amigos do casal. Anel de Bodas (Aliança): Na comemoração das Bodas de Ouro, há a bênção e a troca das alianças, que não precisam mudar nas Bodas de Ouro, mas nada impede que o casal acrescente alguma coisa nova. Caso adquiram novas alianças, elas serão confeccionadas em ouro, ligeiramente mais grossas que as do casamento. Elas receberão uma camada superposta, ainda em ouro, mas com tonalidade diferente, onde são gravadas as folhas de hera, que simbolizam a fidelidade. Bolo de Bodas: É de bom tom, oferecer bolo durante a celebração. O bolo poderá ter um detalhe dourado na cobertura, ou no prato, ou na toalha que ornamenta a mesa. É costume colocar 50 velas que o casal apaga, cercado pelos filhos e netos, estes podem, inclusive participar do momento de apagar as velas. Os convidados podem receber lembrancinhas onde constará um detalhedourado, com um cartãozinho agradecendo a presença. Essas lembrancinhas podem estar diante de cada lugar na mesa ou colocadas em uma bandeja ou cesta e ser entregues por um garçom na saída. Convite de bodas: Se o casal tem filhos, são os filhos quem convidam. Os nomes dos netos podem estar incluídos no convite. O texto segue os mesmos moldes do convite de casamento. Presente de bodas: Assim como na cerimônia de bodas de prata não se faz lista de presentes, pois o casal já possui casa montada. O que presentear? É costume mandar um arranjo de flores, objetos de decoração. Alguns casais enviam dentro do convite um cartãozinho em um envelope dourado sugerindo donativos: “Antonio Silva e Maria Aparecida Silva gostariam que as flores e os presentes que possam vir a receber sejam substituídos por donativos, em cheque nominal, à (nome da entidade) que deve ser colocado neste envelope e entregue na entrada da igreja (ou do salão da recepção)”. Cerimônia de bodas: Quando realizada na igreja é muito parecida com a cerimônia de bodas de prata ou um casamento. Toda a família deve participar deste momento de especial celebração. Costuma-se oferecer uma recepção. Pode-se também, ao invés de cerimônia na igreja, fazer uma cerimônia bem mais simples e curta durante um almoço, um café colonial ou um jantar. Quando a cerimônia é realizada na igreja, ela é antes da festa e segue o mesmo padrão das bodas de prata, ou seja: a) Os netos e bisnetos abrem o cortejo até o altar, seguidos pelos filhos, noras e genros. O casal entra em seguida, mantendo uma pequena distância. Os filhos ficam no altar com seus cônjuges e os netos e bisnetos se assentam na primeira fileira de bancos. b) Menos comum é a possibilidade do pai entrar com a filha mais velha, a mãe com o filho mais velho, seguidos pelos demais filhos com os seus respectivos cônjuges, os quais permanecem no altar. Netos e bisnetos podem assentar-se na primeira fileira de bancos. c) A mulher entra pela nave central da igreja pelo braço direito do marido. d) Durante a cerimônia das bodas de ouro há a bênção e a troca das alianças. e) Na saída, a ordem é: primeiramente o casal, depois os bisnetos, os netos e por último os filhos, noras e genros. f) Quando não possuem filhos, o casal entra e sai sozinho. A roupa do casal: A roupa deve ser a que mais agrade o casal e que combine com o horário da cerimônia. O mais usual é a mulher fazer a opção por um traje cuja cor puxe para o amarelo ou o champanhe. Pode também escolher um vestido na cor de sua preferência e completar o visual com um acessório na cor dourada. Nas mãos, flores coloridas com detalhes dourados. O homem veste fraque ou terno escuro, sapatos pretos, camisa de boa qualidade, com gravata muito bem escolhida, que pode ser em tons dourados. Diante do ministro os cônjuges estarão acompanhados de seus descendentes, para que todos vislumbrem as bênçãos de Deus sobre o casal. Enquanto estão em pé o ministro pode dizer: “Nós louvamos e agradecemos a Deus por este casal que tem conseguido, ao longo de tantos anos, em tempos de crise espiritual e moral, manterem-se firmes no propósito do casamento, fiéis e leais um para com o outro. Os nossos irmãos ________ e _______ são um maravilhoso exemplo deste fato! Queremos solenizar neste ato de Celebração das Bodas de Ouro desta feliz e próspera união. Por meio século esse casal tem vivido em santa união conjugal. As lutas, certamente, foram muitas, mas o Deus a quem eles servem os levou à vitória em todas elas. A paciência, compreensão, a cooperação mútua, direcionaram a sua vida conjugal, razão pela qual eles chegaram diante de Deus para oferecer um culto em ação de graças e testemunhar que a promessa que firmaram há 50 anos se mantém firme para a glória de Deus e para a felicidade da família”. O ministro poderá, então, trazer um sermão falando da graça de Deus em manter viva a união familiar. Quanto à entrega das alianças, o ministro entregará primeiro ao marido que colocará no dedo correspondente de sua esposa e dirá: “Querida ________, por 50 anos tens sido a minha companheira fiel, ajudadora incansável na formação de nossa família; como testemunho do meu amor por ti e do meu reconhecimento pelas virtudes que tens, eu coloco em tua mão esta aliança”. Depois disso, a esposa fará o mesmo e dirá: “Querido ________, a tua lealdade, ajuda, companheirismo e responsabilidade como esposo e líder de nossa família levam-me a agradecer a Deus e neste ato solene a colocar esta aliança em tua mão como testemunho do amor que a ti dedico como esposa”. Ao final de tudo o ministro orará e suplicará as bênçãos de Deus pelo casal. Alguns textos apropriados para a mensagem ou para a bênção do casal são: Gn 2.18-24; Rt 4.1-13a; Et 2.1-18; Sl 103.1-5; Pv 3.3-6; Pv 31.10-31; ct 2.8-15; Ct 8.6,7; Is 54.5-8; Mt 7.24-25; Mc 10.6-9; Jô 2.1-11; 1 Co 13; Ef 5.21-33; Cl 3.12-17; I Jo 4.7-12. 4.1 Esboços de Programas (Ordem de Culto) 1. Entrada do Casal e Familiares - Música alegre, retumbante 2. Palavras Introdutórias 3. Leitura Bíblica – João 2.1-11 4. Oração 5. Música Especial - Música que enfatize o amor, a alegria e a paz em Cristo 6. Poesia 7. Hino ou Cânticos – Alegres que enfatizem a gratidão a Deus pelos anos de vida conjugal 8. Mensagem 9. Música Especial - Música que enfatize a vitória em Cristo 10. Confirmação dos Votos Matrimoniais 11. Entrega das Alianças 12. Hino - Música que enfatize a eternidade do amor 13. Impetração da Bênção com imposição das mãos 14. Recessional (saída do casal e de seus familiares) - Música retumbante Modelo 2 1. Prelúdio – Chamada ao Culto – Gênesis 2.18-24 2. Processional - Entrada do Casal e Familiares - Música alegre, retumbante 3. Palavras Introdutórias 4. Cânticos - Alegres que falem e celebrem o amor conjugal 5. Leitura Bíblica – Efésios 5.21-33 6. Oração 7. Palavra de um representante da família 8. Música Especial - Que enfatize a alegria e o amor em Cristo 9. Mensagem 10. Hino - Alegre, que enfatize a durabilidade do amor 11. Confirmação dos Votos Matrimoniais 12. Música Especial - Música que trate da vitória e da paz em Cristo 13. Entrega das Alianças 14. Hino - Que trate da alegria ou do amor em Cristo 15. Impetração da Bênção com imposição das mãos 16. Recessional (saída do casal e de seus familiares) - Música alegre, retumbante 4.2 Esboços de Mensagens Modelo 1 Texto: Jeremias 10.19-25 Tema: A família vencendo as crises Introdução: A Bíblia nos aponta algumas crises que a família enfrenta. Suas causas e como superá-las. 1. A crise (verso 20) A crise da derrota. Muitos lares derrubados, muitas tendas estão caídas, no chão. A crise das emoções. Laços de romantismo, cordas de cordialidade, de estima, de carícias, dos afagos. As famílias estão frias nesta área. A crise do desânimo. Muitos lares vendo seus filhos irem para as drogas, para a prostituição, para o crime. Quanta desolação! A crise da frustração. A família está num beco sem saída. Perplexa. Não há quem levante a tenda da família. 2. As causas da crise (verso 21) A estupidez da sociedade. É uma sociedade irreverente, estúpida; muitos já não têm mais ética, postura, bom-senso. Não se busca ao Senhor. A família esqueceu, abandonou, jogou Deus para fora do círculo. O consumismo, a ganância, a insatisfação, o mundanismo, levaram a família a não mais buscar a Deus. 3. A vitória sobre a crise Levantar os olhos e ver de onde é que vem o socorro. O verso 23 mostra que a solução não está em nós mesmos, mas em Deus. Buscar ao Senhor de todo coração. Conclusão: A única saída para a família é Jesus Cristo. Ele é o caminho, a porta, a saída. Jesus é a esperança para a família. Ele faz todas as coisas novas. Modelo 2 Texto: Apocalipse 2:10; 1 Coríntios 9:15-27) Tema: Fidelidade Introdução: Quem não aprecia a fidelidade? Os amigos a desejam! Os cônjuges a exigem! As empresas esperam-na dos seus funcionários. A Pátria reclama! E o que espera o Senhor? Ele espera a nossa fidelidade. Nesta data quando celebramos cinqüenta anos deunião conjugal devemos um preito de gratidão a Deus pela vida desse casal que há cinqüenta anos mantém seus votos matrimoniais. 1. Cristo aprecia a fidelidade. 2. Fidelidade no cumprimento do dever para com a família, 3. Fidelidade diante das provas. 4. Fidelidade nos detalhes mínimos da vida. 5. Cristo requer fidelidade pessoal. 6. Cada pessoa tem determinado trabalho e na vida conjugal não é diferente. – Cada um está sob o dever de trabalhar: “Tudo quanto te vier à mão para fazer; faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma (Ec 9:10). 7. Cristo requer fidelidade constante. 8. Cristo recompensará a fidelidade: – Com uma gloriosa recompensa: Uma coroa – Com uma recompensa durável: “Uma coroa de vida” – Com uma recompensa pessoal: “Dar-te-ei”. 9. Fidelidade é uma das qualidades do Senhor Jesus. Diz a Bíblia que Ele é Fiel e Justo (1 Jo 1:9). Por isso pode exigir de todos nós fidelidade. 10. A ordem é esta: “Sê fiel até a morte (Ap 2:10). Conclusão: Assim como Deus é Fiel, Ele requer de nós fidelidade. Na vida conjugal a fidelidade não é apenas esperada. Ela é exigida. O mundo está cheio de atrativos, mas a Bíblia orienta a viver e fazê-lo com alegria com a mulher da juventude, com a esposa, pois isso agrada profundamente ao Senhor, é exemplo para a sociedade e necessário para uma família estruturada e abençoada. Modelo 3 Texto: Isaías 61.1-9 Tema: Uma família bendita Introdução: “Bendizer” significa abençoar, falar e desejar todo o bem. Isto é o que Deus quer para a família. 1. A bênção da Restauração (verso 4) Edificarão os lugares assolados Restaurarão as casas destruídas Renovarão as cidades arruinadas. 2. A bênção da Primazia (verso 5) a. Estranhos e estrangeiros nos servirão b. Cremos que Deus nos coloca nos lugares celestiais como filhos do Rei. 3. A bênção da provisão: (versos 6 a 11). Deus tem inúmeras bênçãos para a família em termos de provisão. a. Seremos chamados de ministros do Senhor b. Comeremos as riquezas das nações c. Em lugar da vergonha teremos a honra d. Teremos o dobro e ainda com alegria e. Nossos descendentes serão abençoados f. Beleza, adorno: o texto fala da beleza da noiva e do jardim. 4. A bênção da unção (versos 1 a 3) a. O segredo destas bênçãos está no verso 1: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu”. b. O texto é messiânico, mas suas verdades se aplicam a nós. c. Se a família não tem tal unção, ela não tem condições de vitória. d. Essa unção do Espírito Santo é a chave da vitória das famílias. Conclusão: Que todas as famílias da igreja possam assim ser reconhecidas: como famílias benditas do Senhor Deus. 5. CERIMÔNIA FÚNEBRE Esta prática tem acompanhado a morte de seres humanos em todas as culturas e raças. Desde o início dos tempos todos os grupos sociais tiveram costumes fúnebres. Crenças sobre a vida e a morte afetam os hábitos fúnebres. A idéia da imortalidade é uma das mais cultivadas. Arqueólogos descobriram ferramentas, adornos e mesmo alimento nas sepulturas humanas mais antigas de que se tem notícia, sugerindo que mesmo esses povos antigos acreditavam que os seres humanos continuam a existir de alguma forma após a morte. Acreditava-se que rituais fúnebres apropriados ajudavam os mortos a alcançar seu lugar final, que era, na crença de muitas culturas, uma viagem perigosa - os mortos deviam, dependendo da cultura, atravessar rios míticos ou amplos abismos. Os ritos também asseguravam à pessoa viva que o espírito do morto não lhe causaria dano. No pensamento cristão, quando a Igreja realiza um culto fúnebre, ela o faz para apoiar os familiares em um momento de tremenda tristeza pela separação temporária do ente querido que partiu; é também um momento oportuno para mostrar aos presentes a importância de se estar preparado para esse momento que será inevitável a cada um de nós. A igreja deve apoiar a família espiritual, moral e materialmente não só no dia do sepultamento, mas também em dias subseqüentes, através de telefonemas, visitas, hospedagens a parentes que vieram de longe e assim por diante. O serviço fúnebre é um momento onde há oportunidade para meditação e reflexão e pode-se alcançar uma audiência tão heterogênea com a mensagem de esperança e salvação de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O pastor deve chegar sempre bem adiantado, jamais em cima da hora em ocasião como essas. Durante a cerimônia propriamente dita, o pastor deve usar roupa escura; uma camisa clerical escura ficará bem. A mensagem deve ser simples, breve, para não perder seu objetivo principal: consolar a família e levar os ouvintes a um momento de reflexão sobre um futuro encontro com Deus. O tom de voz deve ser moderado, nunca como se tivesse pregando numa conferência evangelística ou um sermão exortativo. É preciso que se planeje a ordem de culto, para que tudo saia sem surpresas desagradáveis ou hilariantes. Antes de começar a cerimônia, o pastor deve pedir a autorização da família e solicitar a atenção de todos os presentes. O pastor e a igreja precisam tomar certos cuidados práticos, sempre que ocorrer o falecimento de alguém da igreja. Assim que receber a notícia da morte de um dos membros de sua igreja, o pastor deve imediatamente ir à residência dos familiares para oferecer sua ajuda e consolo espiritual. É importante verificar os planos da família para o funeral, fazer sugestões pertinentes e ajudar em tudo o que for possível. O ministro deve agendar a hora e o local do funeral e se a cerimônia fúnebre será realizada na igreja, numa capela mortuária ou na residência do falecido. É de muita ajuda à família orientações no sentido de que se evitem certos gastos excessivos, como sucede com muita freqüência quando as emoções profundas atacam o interior das pessoas. A celebração de um culto fúnebre, no templo, capela hospitalar, residência, capela funerária ou cemitério é uma oportunidade de evidenciar princípios cristãos de vida eterna, encorajamento, consolação, solidariedade e proclamar a Salvação em Cristo Jesus. É uma excelente oportunidade do exercício de aconselhamento espiritual. O corpo do morto, como criatura de Deus, independente de sua postura ou comportamento ainda em vida, deve ser tratado com respeito, reverência e decência, especialmente por fazer parte da memória e estar intimamente ligado aos sentimentos de sua família. Visando atender os objetivos acima relacionados, a liderança da igreja e seus membros devem atentar para as seguintes normas: a) Local e horário: O local e o horário do sepultamento deve ser comunicado pelos familiares do falecido à Secretaria da Igreja ou ao Pastor logo após a constatação do fato. b) Culto fúnebre: a ordem e a duração do culto fúnebre devem ser combinadas pelo líder da mesma, preferencialmente o pastor da Igreja, ou por um outro pastor autorizado, juntamente com a família enlutada. A realização de qualquer participação especial e os pronunciamentos na programação da mesma dependem da autorização da família. Se o número de pessoas que se oferecerem para fazer algum pronunciamento em reconhecimento ao falecido for além de duas pessoas, o oficiante deve estabelecer prazo para cada um daqueles aos quais for franqueada a palavra. Os cânticos só deverão ser executados com autorização da família enlutada e o teor dos mesmos deve expressar esperança, fé, consolação, agradecimento e confiança em Deus. Se o falecido não é evangélico a oportunidade deve ser para enfatizar a importância de estarmos preparados para o encontro com a eternidade. c) Cuidados com o corpo: O traslado, serviços de floricultura, vestimentas, limpeza, conservação, taxas e serviços funerários, despesas de sepultamento e outros cuidados com o corpo do falecido normalmente são de inteira responsabilidade da família enlutada. No entanto, a igreja não deve se esquecer de seu papel social na ajuda às famílias extremamente necessitadas e carentes, podendo participar de alguma forma com as despesas.
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