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Prova Impressa GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual (Cod.:957770) Peso da Avaliação 2,00 Prova 77097984 Qtd. de Questões 2 Nota 10,00 “‘É justo ou equânime uma pessoa que recebe 100 salários mínimos ter o atendimento 100% gratuito no SUS [Sistema Único de Saúde]? Quem vai ter 100% de atendimento gratuito no SUS? Eu acho que essa discussão é extremamente importante para esse Congresso. Eu vou provocá-la, vou mandar uma mensagem, sim, para a gente discutir equidade e nesse ponto a gente vai pôr o dedo’. A promessa é de Luiz Henrique Mandetta, o ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (PSL), em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, na última segunda-feira (27)”. “Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Fontes: FIGUEIREDO, C. Ministro da Saúde de Bolsonaro é o primeiro a propor cobrança de atendimentos no SUS. Brasil de Fato, 2019. Disponível em: https://abre.ai/gvLJ. Acesso em: 29 jun. 2023. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: https://abre.ai/gvLL. Acesso em: 29 jun. 2023. A saúde é um dos pilares da seguridade social. Sobre ela, responda: a) Quais são os seus três pilares? b) Qual é o pilar do sistema único de saúde que impede que o Estado cobre pelos tratamentos sem saúde por ele oferecido? c) O SUS oferece apenas serviços de promoção e de recuperação em saúde? Resposta esperada Os três pilares da seguridade social no Brasil são: a previdência social; a assistência social; e a saúde. O Estado não pode cobrar os serviços de saúde por ele prestados por conta da universalidade do sistema da saúde, constante do art. 196 da Constituição Federal. Não são apenas serviços de promoção ou recuperação em saúde que são prestados pelo SUS, mas também serviços de proteção. Referência Bibliográfica: SOUZA JUNIOR, P. R.; MAIA, E. F.; ANDERSON, J. P. Despacho Previdenciário. Indaial-SC: Arqué, 2023 Os três pilares da seguridade social. Saúde. VOLTAR A+ Alterar modo de visualização 1 Universalidade. Minha resposta A seguridade social possui três pilares que são eles a saúde que tem suas diretrizes expostas na Constituição - art. 198, CF , além de constar na Lei Orgânica da Seguridade Social e na Lei Orgânica da Saúde. Este pilar mostra que todos temos direito a saúde e é dever do Estado garantir tal acesso a todos com igualdade. O segundo pilar é previdência social, onde foi criada para a seguridade do trabalhador e/ou contribuinte, tendo direito como coberturas por incapacidade temporária ou permanente, salário - família e auxílio - reclusão, proteção em caso de desemprego involuntário do trabalhador, pensão por morte do segurado e proteção à maternidade, são alguns dos objetivos do pilar da previdência social. O terceiro e importante pilar é o da assistência social, que por sua vez têm papel fundamental com a população mais carente, vulnerável , dos doentes e miseráveis. Ela foi constituída afim de ajudar a quem necessitar e principalmente a evitar a desigualdade social no Brasil, contribuindo assim para que todos tenham acesso aos seus direitos. Conforme o art. 196 da Constituição Federal não pode cobrar por seus serviços prestados de saúde devido a sua universalidade, garantindo assim direito de todos a saúde . O SUS não oferece apenas serviços de promoção e de recuperação em saúde, mas ele oferece também o de proteção ao seu usuário, garantindo proteção e igualdade a todos. Retorno da correção Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado, demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. Antônio, em maio de 2017, divorciou-se de Joana, em sentença prolatada no dia 20 de agosto. Ficou acordado entre o casal que Antônio não iria pagar pensão alimentícia à ex-esposa e que só pagaria à Fernanda, filha do casal, 20 anos. No ano seguinte, Fernanda entra para faculdade. Em agosto de 2018, Antônio foi a uma festa e conheceu uma das convidadas de nome Cláudia. No ano seguinte, já estava morando com ela e, assim, constituíram uma união estável. Em 2020, Antônio veio a óbito. Fonte: adaptado de: GOES, H. Manual de Direito Previdenciário. 17. ed. Rio de Janeiro: Método, 2022. p. 223. Com relação à pensão por morte de Antônio, quem possui direito? Fundamente seu posicionamento. Resposta esperada Decreto 3048, de 1999: Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: 2 I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido; 5º. Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantenha união estável com o segurado ou segurada. Joana: perdeu a condição de dependente na separação judicial. Fernanda: maior de 21 anos em 2020 e, por não ser inválida, perdeu a condição de dependente. Segundo, a Súmula 37-TNU: “A pensão por morte, devida ao filho até os 21 (vinte e um) anos, não se prorroga pela pendência do curso universitário”. Cláudia: pela união estável com Antônio, adquiriu a condição de dependente. Referência bibliográfica: SOUZA-JÚNIOR, P. R.; MAIA, E. F.; ANDERSON, J. P. Despacho Previdenciário. Indaial: Arqué, 2023. BENEFÍCIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - PENSÃO POR MORTE. Minha resposta Analisando a situação exposta na questão: A ex-esposa Joana, perdeu o direito, pois houve separação judicial, onde ficou decidido que a mesma não receberia pensão alimentícia. Fernanda, a filha, por ser já possuir uma idade superior a 21 no momento do óbito do pai e não ser considerada inválida também perdeu o direito, mesmo estando cursando uma faculdade. Isso porque conforme TNU Súmula n 37 : A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, não se prorroga pela pendência do curso universitário. Caso, a Fernanda fosse menor de idade, ou inválida seria dependente do pai , possuiria assim direito. Antônio possuía uma união estável com sua companheira Claudia, desta forma a Claudia que teria direito a pensão de morte de Antônio. Desde que siga todas as exigências da Lei em vigor no momento da solicitação. Conforme o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) no: Art. 16, são dependentes: I- cônjuge, companheiro, irão possuir o direito de pensão por morte. Retorno da correção Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado, demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. Imprimir
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