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Aula_Resposta imune adaptativa (humoral e cellular)

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SANTOS, Gabriela Sena; SENA, Andrea Dantas; AQUINO, Maria Eduarda; 
DUARTE, Maria do Carmo. Resposta imune adaptativa (humoral e cellular). Aula 
apresentada no dia 22 de julho de 2021. Faculdade Pernambucana de 
Saúde. 2021. ISBN: 978-65-87018-96-6 . 
 
 
A imunidade inata é a primeira linha de defesa do nosso corpo, e é 
inespecífica, atuando sempre da mesma forma para previnir e combater as 
infecções. No entanto pode ocorrer de micro-organismos e patógenos 
vencerem essa imunidade, então cabe a imunidade adaptativa continuar o 
processo. 
Como já foi dito em aulas anteriores, quando a imunidade adaptativa começa 
a atuar, a inata não para. Elas se complementam e atuam paralelamente. 
Continuando a comparação, sobre a especificidade, a imunidade inata é 
bastante inespecifica, e reconhece, com o mesmo receptor, vários padrões. Já 
a imunidade adaptativa é bem mais especifica, como veremos mais na frente, 
nossos anticorpos e receptores são extremamente variados e específicos 
para cada patógeno. 
Além disso, a distribuição dos receptores na imunidade adaptativa contribui 
para a diversidade, pois temos basicamente um receptor especifico para o 
patógeno em cada célula. Esse receptor só vai se multiplicar quando essa 
conexão com o antígeno ocorrer e a expansão clonal acontecer. 
Ambas as imunidades diferenciam as células próprias do corpo das não 
próprias. 
Algumas outras diferenças são nos tipos de células, a imunidade inata 
apresenta barreiras epiteliais, fagócitos, células natural killers, células 
dentríticas e sistema complemento, enquanto a imunidade adaptativa vai 
utilizar de algumas dessas células para exercerem seus papeis, mas traz 
também algumas diferentes, como os linfócitos B e T e os anticorpos. 
Sobre o tempo de ativação, a imunidade inata costuma ser ativada nas 
primeiras 12h da infecção, e a adaptativa demora de 1-7 dias para se ativar. 
Os mecanismos efetores, isso é, as estratégias para vencer os patógenos 
também são diferentes. E por fim, como grande diferença, temos a memória 
imunológica, que a imunidade adaptativa é capaz de gerar e que faz com que 
novas infecções pelo mesmo patógenos desencadeie respostas mais rapidas 
e mais efetivas do que a primeira. 
 
Entramos agora na imunidade adaptativa propriamente dita. Para iniciar eu 
trouxe esse conceito de passivo e ativo. A imunidade adaptativa passiva se 
dá quando ocorre a transferência de anticorpos diretamente para o 
individuo. De forma natural nós passamos anticorpos da mae para o filho 
com o aleitamento materno, e de forma artificial, quando necessário, 
podemos passar com um soro, como quando ocorre uma picada de cobra, 
passamos pelo soro antiofídico os anticorpos porque não daria tempo de 
ativar a imunidade adaptativa. 
Quanto a imunidade adaptativa ativa, é a mais comum, que é quando o 
individuo se expõe diretamente ao antígeno. Pode ser de forma natural, 
como com a doença, mas também pode ser artificial, com a vacinação. 
 
O objetivo principal da vacinação é justamente gerar uma resposta mais 
efetiva para quando a pessoa for exposta a doença, pois com as pequenas 
doses que a vacina traz, ou com o patógeno inoculado ou seja como for, a 
primeira resposta é estimulada e gera memória. Vemos aqui nessa tabela 
que a imunidade ativa gera memória, mas a passiva, não gera, quando a 
gente simplesmente recebe os anticorpos. Veremos mais na frente o porquê. 
 
Continuando sobre a imunidade adaptativa, vamos falar das células que a 
compõem. Primeiro nos temos as células apresentadoras de antígenos, que 
apresentarão os patógenos, temos os linfócitos que processarão essa 
informação e temos as células efetoras, compostas dos linfócitos ativados e 
de algumas outras moléculas. 
 
Primeiramente vamos falar da importância das células apresentadoras de 
antígenos. Como eu falei no inicio, as células do sistema imune adaptativo 
são muito variadas, mas nós não temos uma grande quantidade de células 
com o mesmo receptor, para o mesmo antígeno, caso o corpo não tenha tido 
contato com ele. Porque é desnecessário a gente ficar produzindo clones de 
células que nós não sabemos se vamos precisar. Por isso, temos circulando 
no nosso corpo uma grande variedade de células com receptores, mas em 
pequena quantidade se formos olhar pra cada uma. Pra gente entender a 
importância das APCs, é só pensar assim: 
Imagine que um patógeno invadiu nosso corpo. Qual a probabilidade, de 
uma célula com o receptor pra esse patógeno encontrar com ele pra 
combatê-lo? Baixa. E é por isso que os APCs pegam esse patógeno e os levam 
para os órgãos linfoides, para que la eles possam ir ao encontro daquela 
célula que tem seu receptor, que pela circulação também vai passa pelo 
órgão linfoide. 
 
Vamos aos representantes das APCs, então. Temos algumas células que são 
do sistema imune inato, e faz sentido se pensarmos que esse patógeno 
primeiro passou pelo sistema inato, conseguiu vencer e agora precisa ir de 
encontro ao seu receptor especifico pra uma resposta mais direcionada. 
 
Primeiramente temos as células dendríticas, como maior representantes. Ele 
vai apresentar o patógeno para o linfócito virgem lá no linfonodo, ativando 
esse linfócito e o tornando efetor. 
 
 Depois os macrófagos, que apresentam o antígeno para a linfócito efetor 
auxiliar, que vai tornar esse macrófagos uma célula efetora. 
 
Linfócitos B, que inicialmente vão atuar como apresentadores de antígenos 
para iniciar a resposta adaptativa humoral. 
 
E também temos células nucleadas do nosso corpo, que quando são 
infectadas se tornam APCs também. 
 
Começando a falar mais especificamente das células dendriticas, elas são a 
principal ponte entre o sistema imune inato e o adaptativo. Por estar super 
abundante em epitélio, que são locais estratégicos por serem entradas 
comuns de patógenos, elas são a principal célula apresentadora de antígenos 
do nosso corpo, 
 
Podemos diferenciação em clássicas e plasmocitoides. As clássicas estão 
bem relacionadas com a nossa autotolerancia, pois elas são especializadas 
em apresentar células do nosso corpo que estão danificadas, como linfócitos 
reativos, por exemplo. Já as plasmocitóides são especialistas em apresentar 
vírus, e por lidar bastante com esse tipo de patógenos elas também secretam 
interferons, que vimos em aulas anteriores que interferem no replicação 
viral. 
 
Para levar o microorganismo pros linfonodos, as células dendriticas 
reconhecem eles a partir de receptores PAMPS em sua membrana. Dessa 
forma, ela digere os antígenos proteicos em peptídeos e os apresentam a 
partir do Complexo principal de Histocompatibilidade, o MHC, que vai ser o 
complexo que irá se conectar com os linfócitos T para ativa-los. Alem de 
apresentar o antígeno pelo MHC da sua membrana, quando a célula 
dendriticas fagocita esse antígeno, ela também vai produzir citocinas e 
quimiocinas que vão promover o recrutamento de mais células dendriticas 
pro local de infecção, ajudando no processo. 
 
A apresentação cruzada acontece quando a célula dendritica engloba uma 
célula infectada. Dessa forma ela ativa linfócitos T citotóxicos que vão 
estimular a morte desse composto inteiro, célula infectada + célula 
dendritica. 
 
Continuando com nossas células apresentadoras, temos os macrófagos. Eles 
irão realizar a fagocitose do patógeno, do antígeno, e irão apresentá-lo em 
sua membrana para o linfócito T auxiliar efetor, que a partir de citocinas irá 
fazer com que esse macrófagos faca a digestão do antígeno no 
fagolisossomo. Vamos destrinchar um pouco mais esse processo quando 
falarmos de imunidade celular. 
 
Os linfócitos B são os linfócitos responsáveis pela resposta humoral, isto é, 
quando o antígeno não está dentro de uma célula. Nas membranas do 
linfócito B nós encontramos anticorpos super específicos para cada 
antígeno. Quando o linfócito B está nessa forma, com os anticorpos apenas 
na membrana e sem secretar nada, chamamos ele de NAIVE. Os linfócitos B 
naive se encontram principalmente nos órgãos linfoides.Quando o antígeno 
chega nesse órgão e se liga ao anticorpo especifico na membrana do linfócito 
B, ele apresenta esse antígeno para o linfocito T auxiliar, que novamente, a 
partir de citocinas vai ativar esse linfocito B e dar inicio a fase efetora da 
imunidade humoral, em que o linfócito B se torna plasmócito, pois agora 
secreta os anticorpos específicos daquele antígeno que entram na circulação 
inativando o patógeno. 
 
Pra finalizar nossas células apresentadoras, temos as células comuns do 
corpo, as células nucleadas, que encontramos em todo local. Elas 
desempenham papel de APCs quando são infectadas, por exemplo, por 
algum vírus ou bactéria intracelular, ou quando são danificadas de qualquer 
forma. Essa célula não é especializada em matar o microorganismo, então o 
que acontece: ela apresenta o antígeno para o linfócito T citotóxico, que vai 
fazer com que essa célula seja destruída por inteiro, matando junto o 
patógeno. 
 
Vamos agora falar sobre o MHC de forma mais aprofundada. Esse complexo 
é encontrado na membrana dessas células e serve como sistema chave 
fechadura, para que o receptor do linfócito consiga identificar o patógeno. 
Sua localização vai depender da sua classe, vamos ver no próximo slide. 
 
Entre as funções dessa molécula, temos em diferenciar o antígeno extra do 
intra celular, assim como apresentação para os linfócitos TCD4 e TCD8. Mas 
como ele faz isso? Bem, temos duas classes de MHC. Os MHC de classe um 
apresentam os micro-organismos intracelulares, para os linfócitos TCD8, 
isto é, os linfócitos T citotóxicos. Vamos dar um exemplo, um vírus infecta 
uma célula. O MHC vai apresentar esse vírus pra os linfócitos T citotoxicos 
que enviarão sinais que levarão a destruição dessa célula infectada. 
 
Já o MHC de classe dois, ele reconhece microrganismos extracelulares. Para 
isso, uma APC vai apresentar esse antígeno a partir do MHC de classe 2 para 
o linfócito TCD4, o auxiliar, e ele vai enviar sinais para a destruição desse 
antígeno. Por isso, encontramos MHC de classe 2 apenas nas células 
apresentadoras de antígeno especializadas, ou seja, todas as que estudamos 
a não ser as células comuns do corpo. 
 
Agora que já sabemos por quem e como o antígeno é apresentado, vamos 
falar das respostas, de como o nosso sistema vai lutar contra esses 
microrganismos. 
Nós temos a imunidade humoral e a imunidade celular. A humoral vai 
acontecer quando os microrganismos são extracelulares. Já a celular, ocorre 
quando o microrganismo é intracelular, seja porque ele foi fagocitado por 
um macrófago por exemplo, ou porque ele é infectou uma célula, como um 
vírus ou bactéria intracelular. 
 
No caso da imunidade humoral, o linfócito que vai atuar 
predominantemente é o linfócito B. Quando o antígeno extracelular chega, 
pela circulação, até os linfócitos B, eles são reconhecidos pelos anticorpos de 
membrana do linfócito B, e aí são apresentados. O linfócito T auxiliar irá 
então ativar o linfócito B e fazer com que ele produza e secrete vários clones 
daquele anticorpo, que irão para a corrente sanguínea para atuar contra o 
antígeno. Então, os mecanismos efetores são os anticorpos secretados. 
 
Na celular, no caso de microrganismos fagocitados, o linfócito T auxiliar irá 
reconhecer o microrganismo apresentado pelo fagócito e irá enviar sinais 
para que o próprio fagócito destrua o antígeno, porque ele tem meios para 
isso. O fagócito, macrófago, celula dendrítica, eles tem o poder de matar so o 
microrganismo que fagocitaram. 
 
 Mas e no no caso de uma célula infectada? Que não tem essa especialização? 
Nesse caso, o antígeno apresentado para o linfócito T citotóxico fará com 
que ele envie sinais para aquela célula sofrer apoptose, ou seja, irá matá-la 
por inteiro. 
 
Achamos pertinente falar um pouco sobre a como os linfócitos, que vão 
atuar nessa imunidade humoral e celular, são maturados. 
 
Ambos os linfócitos B e T são derivados do precursor linfoide comum. As 
células B terminam sua maturação na medula óssea e os linfócitos T no timo 
por isso recebem esse nome. Apesar de maduros, eles são considerados 
NAIVE, ou viagens pois ainda não foram ativados. Eles ficam nos órgãos 
linfoides esperando sua ativação, como já vimos antes, os linfócitos B com 
seus anticorpos de membrana esperando um antígeno extracelular e os 
linfócitos T esperando uma célula apresentadora de antígenos trazer algo 
pra elas. Quando ativadas, essas células voltam para a circulação em direção 
ao sitio de infecção. 
 
Aqui estamos mostrando os principais linfócitos como já falamos, temos o B 
realizando as acoes que falamos anteriormente. Importante lembrar que o 
linfócito B quando inativado, ele secreta IgM e IgD, anticorpos que são 
responsáveis também por ativar o sistema complemento. Quando ativado 
ele faz a toca de isótopo, e passa a secretar o anticorpo especifico daquele 
antígeno. 
 
O linfócito T auxiliar também, que quando ativado, ativa os macrófagos na 
resposta celular, os linfócitos B na resposta humoral e em ambas secretam 
citocinas inflamatórias 
 
O linfócito T citotóxico induz a apoptose daquela célula infectada e aqui 
trazemos esse linfócito T regulador, que vai atuar suprimindo a resposta 
imunológica quando está já fez o seu papel, sendo indispensável para o 
sistema imune. 
 
Os anticorpos são proteínas circulantes produzidas pelos linfócitos B e secretadas 
em resposta a antígenos. Têm uma região constante e outra variável e é 
responsável por várias interações e funções, inclusive efetora na imunidade 
humoral. 
IMT2001-PRINCIPIOS ESSENCIAS DE BIOQUIMICA, BIOLOGIA 
CELULAR E MOLECULAR, PATOLOGIA E IMUNOLOGIA.
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA 
Anticorpos, células e suas inter-relações
ANDREA DA COSTA, MSc., PhD. 
andreacosta.ac@gmail.com
SÃO PAULO
2019
The plague at Ashdod
Nicolas Poussin, 1630 
“Aqueles que sentiam mais pena pelos doentes e pelos que morriam 
eram aqueles que haviam tido a praga eles próprios e não haviam 
morrido dela. ....eles se sentiam seguros, uma vez que ninguém 
adquiriu a mesma doença duas vezes, ou, se adquiriu, o segundo 
ataque nunca foi fatal. Estas pessoas se sentiam afortunadas 
.................... e imaginavam que elas poderiam nunca morrer de 
nenhuma outra doença no futuro.”
Tucídides, A guerra do Peloponeso, 430 a.C.
Karim M. Yatim, and Fadi G. Lakkis CJASN 2015;10:1274-1281
EVOLUÇÃO DO SISTEMA IMUNE
SISTEMA IMUNOLÓGICO
GÂNGLIOS LINFÁTICOS
GÂNGLIOS LINFÁTICOS
BAÇO
TECIDO IMUNE 
ASSOCIADO À MUCOSA TECIDO IMUNE 
ASSOCIADO À PELE
Produzem mais células para o
combate de infecções; aumentam de
tamanho quando estimuladas.
Retém microrganismos; Composto
pelo tecido linfócitos (glóbulos
brancos); é rico em macrófagos
(células que reconhecem
patógenos); em citocinas (proteínas
produzidas quando o macrófago é
infectado e que ativam o sistema
imune “chamando” mais células até
o local.
O sangue é o grande responsável pela
eficácia do sistema imunológico, já
que transporta as células de defesa
para todo o corpo.
TIMO
MEDULA ÓSSEA
Responsável pela produção de
linfócitos T(glóbulos brancos).
Formado por um conjunto de órgãos e células
CÉLULAS QUE PARTICIPAM DA RESPOSTA IMUNE
MACRÓFAGO
LINFÓCITO T
AUXILIAR
LINFÓCITO T
CITOTÓXICO
CÉLULA
NATURAL KILLER
NK
BASÓFILOEOSINÓFILO NEUTRÓFILOMASTÓCITO
B
LINFÓCITO B CÉLULA
DE LANGERHANS
CÉLULA
DENDRÍTICA
PLASMOCITÓIDE
CÉLULA
DENDRÍTICA
MIELÓIDE
(Defesa específica)
(Fagocitose)
(Fagocitose)
(Defesa contra vírus/ 
Produção de citocinas)
(Histaminas)
PELE /
MUCOSA
VÍRUS
BACTÉRIA
PARASITA
BARREIRA NATURAL IMUNIDADE INATA IMUNIDADE ADAPTATIVA
RESPOSTA IMUNE
CL
CD
B
90% de defesa 97% de defesa
COAGULAÇÃO / FIBRINÓLISE,
CININAS 
 Citocinas: proteínas que medeiam diversas
respostas celulares, como ativação, inibição,
diferenciação e crescimento;
 Ligam-se a receptores específicos
presentes na superfície das células.
 Quimiocinas: proteínas de baixo peso
molecular; recrutam leucócitos para os locais
de infecção e tecidoslinfoides;
 Também atuam via ligação a receptores
específicos na superfície celular.
Componentes moleculares: 
Citocinas, quimiocinas, proteínas do sistema complemento
Citocinas
 Proteínas do complemento: são plasmáticas;
 Atuam na amplificação da fagocitose e da inflamação;
 Eliminam agentes infecciosos;
 Principal mecanismo efetor da imunidade humoral e inata;
 Síntese majoritária no fígado e nas células da resposta inflamatória.
Componentes moleculares: 
Citocinas, quimiocinas, proteínas do sistema complemento
INTERAÇÃO CÉLULA X PATÓGENO
 A resposta imune inata depende do reconhecimento de estruturas
evolutivamente conservadas em patógenos:
 Ex: LPS, CpG, RNA de dupla fita, Ácido lipoteicóico, etc.
 Padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs).
 Número limitado de receptores de reconhecimento de padrões
codificados em linha germinal (PRRs).
 Família de receptores Toll-like (TLRs) tem sido as mais estudada.
SISTEMA COMPLEMENTO
O Sistema Complemento é composto por ~30 proteínas de membrana
plasmática e solúveis no sangue.
 Inicio de síntese: Primeiro trimestre da vida fetal.
 Fígado e macrófagos.
 Participam das defesas inatas (natural) e adquiridas (memória).
 Ativação
 Via Clássica - Depende de anticorpo
 Via Alternativa
 Via lectina
Quimiotaxia e aderência do
patógeno ao fagócito
Ingestão do microrganismo pelo
fagócito
Formação do fagossomo
Fusão do fagossomo ao lisossomo
formando fagolissomo
Digestão do microrganismo por
enzimas
Formação de corpos residuais
contendo o material não digerido
Liberação dos resíduos
MECANISMOS EFETORES: FAGOCITOSE E INFLAMAÇÃO
FAGOCITOSE 
microrganismos
muco, substâncias antimicrobianas
Barreira 
epitelial
O2
-
H2O2
ROS
FAGÓCITO
fagossomo
lisossomo
fagolisossomo
NO
ENZIMAS
PAMP
PRR
Mediadores 
inflamatórios
Tecido
neutrófilo(ROLAMENTO)
(ADESÃO)
(MIGRAÇÃO)
fagolisossomo
integrina
receptor de integrina
selectina
receptor de selectina
Recrutamento celular
ativação
Endotélio
Fagocitose
Inflamação
4. Em resposta a quimiocinas produzidas
no local, os leucócitos migram para o sítio
de infecção nos tecidos por diapedese
(Inflamação), onde reconhecem os
microrganismos e exercem suas funções
na tentativa de eliminá-los.
1. Fagócitos residentes reconhecem
PAMP de microrganismos através dos
seus receptores PRR e fagocitam os
agentes infecciosos, que são englobados
dentro de fagossomos que por fim se
fundem a lisossomos (fagolisossomos).
2. Dentro dos fagolisossomos, os
microrganimos são destruídos pela ação
das enzimas líticas lisossomais e das
espécies reativas de oxigênio (ROS) e
nitrogênio (óxido nítrico - NO)
(Fagocitose).
3. Os fagócitos ativados produzem
mediadores inflamatórios que induzem a
expressão de moléculas de adesão e
receptores na superfície endotelial
(selectinas e receptores para integrinas)
que facilitam a adesão dos leucócitos
circulantes (neutrófilos, inicialmente).
MECANISMOS EFETORES: FAGOCITOSE E INFLAMAÇÃO
INFLAMAÇÃO
A maioria dos agentes infecciosos induz respostas inflamatórias 
ativando a imunidade inata
Invasão bacteriana 
ou dano no tecido
Liberação de histaminas 
por mastócitos
Vasodilatação 
arteriolar local
da oferta de 
sangue no local 
da capilaridade e 
permeabilidade do local
de proteínas do plasma no 
tecido danificado 
Acumulo de 
fluidos no local 
de fagócitos 
no tecido 
Secreções 
fagociticas
Defesa contra o 
invasor, reparo do 
tecido
Resposta 
sistemáticas, 
como febre
Vermelhidão
Aquecimento
Edema
(Inchaço)
Edema
(Inchaço)
Assim...
 A resposta inata é boa, porém apresenta limitações.
Não é especifica. 
Curto prazo.
 É dependente de genes herdados, portanto não pode responder a 
novos antígenos desconhecidos hereditariamente. 
Deve haver um sistema inteligente que compense isto.
A resposta adaptativa 
Resposta a antígenos desconhecidos pode ser montada. 
Mutações e repertórios “vastos”.
OS SISTEMAS SE INTERAGEM
Terceira Linha de Defesa - Celular: 
- Linfócitos T: T helper ou auxiliares (TCD4+) e T citotóxicos (TCD8+);
- Linfócitos B: Células B de memória e plasmócitos;
- Células apresentadoras de antígeno: Macrófagos, monócitos, 
células dendríticas .
 Humoral: Anticorpos específicos, Via Clássica do Complemento e 
Citocinas.
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA 
Memória é tudo
CARACTERÍSTICAS DA RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA:
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
No outro, uma resposta mediada 
por células, as células T destroem 
as células infectadas pelo vírus.
Os linfócitos estão envolvidos em duas respostas 
Numa classe de resposta, as 
células B secretam anticorpos que 
neutralizam o vírus
RESPOSTA IMUNE HUMORAL RESPOSTA IMUNE CELULAR 
Linfócito B: Neutralização do microrganismo, estímulo da fagocitose e 
ativação do sistema complemento.
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune celular
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune celular
Linfócito T auxiliar (CD4+): Ativação dos macrófagos e ativação dos
linfócitos T e B.
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune celular
Linfócito T citotóxico (CD8+): Destruição da célula infectada.
 As células apresentadoras de antígenos (APCs) são um grupo heterogéneo de
células imunes que medeiam a resposta celular por processamento e
apresentação dos antígenos para linfócitos T.
 As APC clássicas incluem células dendríticas, macrófagos, células de
Langherans e células B.
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune celular
CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENO (APCs)
CD4
PEPTÍDEO
TCR
CD3 TCR
Célula TH
Antígeno
Endossomo
Lisossomo
MHC II
INTERAÇÃO DA CÉLULA APRESENTADORA - LINFÓCITO
 Ligação de antígenos específicos através de um receptor complementar 
ativação e auto-amplificação  maturação para se ligar especificamente ao
antígeno particular do patógeno infectante.
 Cada célula expressa apenas um tipo de receptor de antígeno.
 Células T e B são ativadas quando reconhecem pequenos componentes de
antígenos, chamados epítopos, apresentados por APCs.
APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS – LINFÓCITOS T E B
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune celular
Epítopo
Antígeno
Captura e digestão dos microrganismos;
 Apresentação dos peptídeos via MHC-I (Ag. endógenos) e MHC-II (Ag.
exógenos);
 Qualquer coisa que ajude este processo é chamada de adjuvante
Migração para gânglios satélites e órgãos linfoides;
 Apresentação dos peptídeos microbianos pelas APCs aos linfócitos
TCD4 (T helper ou auxiliares) e TCD8 (T citotóxicos) naïves.
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune celular
APRESENTAÇÃO DOS ANTÍGENOS
MOLÉCULAS MHC
MHC de classe II
Presentes na 
superfície de 
células imune 
(células B, células 
T citotóxicas e 
macrófagos) 
Reconhecidos 
somente por 
células T helper
células T helper 
aumentam sua 
atividade 
combatendo 
invasores 
antigênicos 
 A apresentação de Ag exógenos depende da endocitose (ou fagocitose) do
patógeno.
 A fagocitose leva à hidrólise das proteínas a oligopeptídeos que se ligarão às
moléculas de MHC de classe II e serão exocitadas e expressas na superfície, onde
serão encontradas pelas células T CD4+.
 O MHC classe II só vai permitir a ligação do peptídeo antigênico após a clivagem da
cadeia invariante, que ocupa o sítio de ligação para o Ag.
NÚCLEO
PEPTÍDEO
Ag EXÓGENO
RER
VIA EXÓGENA 
MHC CLASSE II
CADEIA
INVARIANTE
C. GOLGI
RESPOSTA IMUNE
APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS EXÓGENOS
Qualquer coisa que ajude este processo é cham
MOLÉCULAS MHC
 A apresentação de Ag endógenos (p. ex.: vírus, neoplasias etc.) depende da
presença de peptídeos endógenos que serão transportados pelo complexo TAP /
Tapasina (proteína transportadora de oligopeptídeos) que os ligarão às moléculas
do MHC de classe I que transportarão os peptídeos para a membrana por
exocitose.
 A partir daí a célula alvo pode ser reconhecida pelo linfócito T CD8+.
MHC de classe I
Presentes na 
superfície de 
todas as células 
Reconhecidos 
somente por 
células T 
citotóxicas
células Tcitotóxicas 
podem destruir 
corpos celulares 
se infectados por 
antígenos 
invasores (vírus)
C. GOLGI
VIA ENDÓGENA 
MHC CLASSE I
NÚCLEOPEPTÍDEO
TAP
RER
ATIVAÇÃO DA IMUNIDADE ADQUIRIDA
APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS ENDÓGENOS
VIRUS
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune celular
LINFÓCITOS T HELPER – T CD4+
 Importantes para infecções extracelulares - bactérias, helmintos e protozoários; 
 Linfócitos TH reconhecem antígenos específicos exibidos nos complexos MHC-II 
de APCs;
 Existem várias populações principais de células TH: TH1, TH2, TH17, Treg e Tfh;
 Células TH1 secretam citocinas para melhorar as atividades de macrófagos 
e outras células T;
 As células TH1 ativam a ação das células T citotóxicas, bem como dos 
macrófagos (inflamação);
 As células TH2 estimulam as células B naïve a destruir invasores estranhos 
através da secreção de anticorpos;
 Uma resposta imune TH1 ou TH2 se desenvolve depende dos tipos específicos 
de citocinas secretadas pelas células do sistema imune inato, que por sua vez 
depende da natureza do patógeno invasor.
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune celular
LINFÓCITOS T HELPER – T CD4+
 Importantes para infecções extracelulares - bactérias, helmintos e protozoários; 
 Linfócitos TH reconhecem antígenos específicos exibidos nos complexos MHC-II 
de APCs;
 Existem várias populações principais de células TH: TH1, TH2, TH17, Treg e Tfh;
 Células TH17 secretam citocinas para melhorar as atividades de neutrófilos 
e anticorpos para patógenos extracelulares como bactérias ou fungos 
(inflamação);
 As células Treg são células para desmontar resposta imune adaptativas 
desnecessárias, mantendo apenas células de memória;
 As células Tfh são usadas para permitir a seleção de células de memória 
mais eficientes no centros germinativos dos órgãos linfoides. 
 Isto permite uma resposta diferenciada e que pode ser desativada sem perda da 
memória específica e melhorada para um caso de nova invasão.
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune celular
LINFÓCITOS T helper
Quando seu número é diminuído ou suas funções são perdidas, o
indivíduo se torna suscetível a uma ampla gama de distúrbios infecciosos;
Na infecção pelo HIV, é quando o número de células T CD4 no sangue
cai abaixo de 200 /mm3 que as infecções oportunistas são mais prováveis
de ocorrer.
Célula T infectada por HIV
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune celular
LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS – T CD8+
 Atacam e destroem as células infectadas;
 São particularmente importantes na proteção contra infecções virais;
 Isso ocorre porque os vírus se replicam dentro das células, onde são
protegidos do contato extracelular com os anticorpos circulantes.
 Quando as APCs fagocitam patógenos e apresentam antígenos incorporados
em MHC-I para células T CD8+ naïve que expressam TCRs complementares,
as células T CD8+ são ativadas para proliferar de acordo com a seleção
clonal;
 Identificam e destroem células infectadas antes que o patógeno possa se
replicar e escapar, parando assim a progressão de infecções intracelulares;
 Mobilizam células NK para destruir cânceres precoces.
 A primeira é a secreção de citocinas, principalmente TNF-α e IFN-γ, que têm efeitos 
antitumorais e anti-microbianos.
RESPOSTA IMUNE CELULAR-LINFÓCITOS T CD8 – T Citotóxico
CD8
CD3 TCRPeptídeo
Célula Tc
MHC I
CÉLULA-ALVO E MECANISMOS CITOTÓXICOS
PERFURINA
ADCCCélula que 
expressa 
receptor P/ FcANTÍGENO
Tc 
TCR-CD3
CD8
MHC CLASSE I
Atividade
citotóxica
C
Ac
Ativação do complemento
MAC
CÉLULA
ALVO
PERFURINA
POLIMERIZADA 
PERFURINA
RECEPTOR P/ Fc
NK ou OUTRA
CÉLULA
T 
CITOTÓXICA
NUCLEASES
TCR-CD3
CD8
MHC CLASSE I
ANTÍGENO
ESTRANHO
CÉLULA
ALVO
NK
CC9 POLIMERIZADO
CÉLULA-ALVO E MECANISMOS CITOTÓXICOS
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune celular
LINFÓCITOS B – CD19+
 As células T e B diferem de uma maneira fundamental:
 Enquanto as células T ligam antígenos que foram digeridos e
incorporados nas moléculas de MHC pelas APCs  células B
funcionam como APCs que se ligam a antígenos intactos que não foram
processados.
 Embora as células T e B reajam com moléculas que são chamadas de
"antígenos", esses linfócitos respondem a tipos muito diferentes de moléculas.
 As células B devem ser capazes de se ligar a antígenos intactos porque
secretam anticorpos que devem reconhecer o patógeno diretamente, em
vez de remanescentes digeridos do patógeno.
 Moléculas de carboidratos e lipídios bacterianos podem ativar células
B independentemente das células T.
Células B estão no centro do sistema imune humoral adaptativo e são
responsáveis pela mediação da produção de imunoglobulina específica
para o antígeno (Ig) dirigida contra patógenos invasivos (tipicamente
conhecidos como anticorpos);
 A função das células B foi descoberta na década de 1960 por Max
Cooper;
 Vários subconjuntos distintos de células B foram definidos e possuem
funções distintas tanto na resposta imune humoral adaptativa como inata.
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune celular
LINFÓCITOS B – CD19+
SELEÇÃO CLONAL
 Uma única célula B ou T que reconhece um antígeno que entra no corpo é selecionada do conjunto
de células pré-existente, de diferentes especificidades de antígeno e depois reproduzida para gerar
uma população de células clonais que elimina o antígeno
 Estas células de memória levam à
diferenciação de mais células
plasmáticas e células B de memória
durante as respostas secundárias.
 Durante uma resposta imune primária
de células B, são produzidas tanto
células plasmáticas secretoras de
anticorpos como células B de
memória.
 A resposta imune humoral é mediada por moléculas de anticorpos
segregadas por células plasmáticas.
 O antígeno que se liga ao receptor de antígeno das células B
 Sinaliza células B e é, ao mesmo tempo, internalizado e processado em
peptídeos que ativam células T auxiliares armadas.
IMUNIDADE HUMORAL
RESPOSTA DA CÉLULAS B AO ANTÍGENO
Diferencia e secreta IgM;
Resposta de curta duração
Proliferação 
Maturação e afinidade Expressão de Receptores
Células de memória
ANTÍGENOS
Molécula desconhecida ou células anormal;
 Proteínas, componentes polissacarídeos de 
células desconhecidas; 
Células desconhecidas: vírus, bactérias, fungos, 
vermes;
Células anormal: tumor, transplantes;
 Epítopos: sítios de reconhecimento ou 
determinantes antigênicos; 
 Induz a resposta imune quando se liga ao 
anticorpo.
SÍTIO PARA O RECEPTOR Fc DO MACRÓFAGO
SÍTIO DE FIXAÇÃO DO COMPLEMENTO
SÍTIO DE LIGAÇÃO DO ANTÍGENO
FRAGMENTO Fc 
Cadeia Pesada
Cadeia Leve
ANTICORPO
IMUNOGLOBULINAS 
IgM: 
1º classe de anticorpo 
secretado na resposta 
primária -
10% das Ig séricas.
IgE: < 1% do total de Ig sérica - reação alérgica.
IgD: papel na diferenciação do linfócito B.
IgG: 
Ig predominante no 
plasma - 75% das Ig
séricas.
IgA: 
Classe de Ig principal 
nas secreções – 15% 
das Ig séricas.
COMO ANTICORPOS PROTEGEM O HOSPEDEIRO 
DA INFECÇÃO?
Neutralização
Aglutinação
Aumento da fagocitose
Ativação do sistema complemento
Estímulo de células NK
FUNÇÃO DAS IMUNOGLOBULINAS
OPSONIZAÇÃO
NEUTRALIZAÇÃO
ATIVAÇÃO DO SISTEMA 
COMPLEMENTO
(VIA CLÁSSICA)
RESPOSTA INATA X ADAPTATIVA 
 Inata 
Presente ao nascer 
Não é especifica 
Não muda de intensidade com 
a exposição 
Não tem memória 
 Adaptativa
Resposta especifica 
Adquirida com a exposição ao 
agente
Aumenta a intensidade de 
acordo com a exposição
Tem memória
Resposta 
imune geral 
contra 
infecções 
virais 
agudas. O 
modelo da 
Influenza 
RESPOSTA IMUNE INATA E ADAPTATIVA EM DOENÇAS 
RESPIRATÓRIAS CRÔNICAS
RESPOSTA IMUNE CONTRA HELMINTOS
RESPOSTA IMUNE CONTRA PROTOZOÁRIOS
RESPOSTA IMUNE CONTRA FUNGOS
RESPOSTA IMUNE CONTRA Mycobacterium tuberculosis
TÉCNICAS DE ANÁLISES IMUNOLÓGICAS 
IMUNIDADE CELULAR
A maioria dos ensaios para a imunidade celular baseia-se na
secreção de citocinas,como marcador de resposta das
células T.
IMUNIDADE HUMORAL
A maioria dos ensaios para imunidade humoral, baseias na
secreção de anticorpos.
 O ensaio ELISPOT detecta e enumera
células individuais que secretam uma
proteína particular in vitro.
 Com base no ensaio imunoenzimático
(ELISA), o ensaio ELISPOT foi
originalmente desenvolvido para
analisar células específicas secretoras
de anticorpos, mas foi adaptado para
medir as frequências de células que
produzem e segregam outras
moléculas efetoras, tais como
citocinas.
TÉCNICAS DE ANÁLISES IMUNOLÓGICAS 
ELISPOT
TÉCNICAS DE ANÁLISES IMUNOLÓGICAS 
ELISPOT
O ensaio de fluorospot é uma
modificação do ensaio ELISPOT.
Utiliza múltiplas anti-citocinas
fluorescentes, o que torna possível
a localização de duas citocinas no
mesmo ensaio.
TÉCNICAS DE ANÁLISES IMUNOLÓGICAS 
FLUOROSPOT
A citometria de fluxo utiliza os princípios de dispersão da luz e
emissão de moléculas de fluorocromo para a contagem de
células.
As células são marcadas com um fluorocromo, um corante
fluorescente usado para colorir espécimes biológicos.
No estudo do HIV
Atualmente, o monitoramento das contagens de células T
CD4+ tornou-se um indicador crucial de quando iniciar a
terapia anti-retro viral (ARV).
TÉCNICAS DE ANÁLISES IMUNOLÓGICAS 
CITOMETRIA DE FLUXO
TÉCNICAS DE ANÁLISES IMUNOLÓGICAS 
CITOMETRIA DE FLUXO
 Alguns vírus - influenza, sarampo e rubéola, entre outros - carregam na superfície
uma proteína chamada hemaglutinina (HA).
 Quando misturado com eritrócitos (glóbulos vermelhos) em uma proporção
adequada, faz com que as células do sangue se agrupem (aglutinar).
 Isso é chamado hemaglutinação.
 Os anticorpos anti-HA podem inibir (prevenir) esta reação.
 Este efeito é a base para o teste de inibição da hemaglutinação (HI, também
HAI), um ensaio para determinar os títulos de anticorpos contra a
hemaglutinina viral.
TÉCNICAS DE ANÁLISES IMUNOLÓGICAS 
HEMAGLUTINAÇÃO
TÉCNICAS DE ANÁLISES IMUNOLÓGICAS 
HEMAGLUTINAÇÃO
 Teste imunoenzimático que permite a detecção
de anticorpos específicos (por exemplo,
no plasma sanguíneo).
 Utilizado no diagnóstico de doenças que
induzem a produção de imunoglobulinas.
 O complexo que contém o anticorpo é
visualizado pelo acoplamento da enzima ao
anticorpo.
 A adição de substrato ao complexo enzima-
anticorpo-antígeno resulta num produto colorido,
que é lido por um equipamento específico.
TÉCNICAS DE ANÁLISES IMUNOLÓGICAS 
ELISA - enzyme-linked immunosorbent assay
OBRIGADA!

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