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ETICA E CIDADANIA

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PROFº.: 
ALUNA: 
CURSO: ENFERMAGEM 
MATRÍCULA: 
 
 
ÉTICA É FUNDAMENTAL PARA RECONHECER E MELHORAR AS 
INIQUIDADES QUE AFETAM A POPULAÇÃO NEGRA 
 
A população negra tem menos acesso à saúde comparada à branca. Os dados 
mostraram que as pessoas de cor preta (11,9%) e parda (11,4) são destaque entre as 
que se sentiram discriminadas no serviço do SUS. Além de buscar combater o racismo 
estrutural e reconhecer iniquidades que afetam a saúde, o relatório visou inclui 
atenção especial às doenças, prevalentes, com maior risco em mulheres negras como 
hipertensão arterial, pré- eclampsia e eclampsia durante a gravidez. A autodeclaração 
remete à percepção de cada um em relação à sua raça/cor, o que implica considerar 
não somente seus traços físicos, mas também a origem étnico-racial, aspectos 
socioculturais e construção subjetiva do sujeito. 
Declarar a sua raça/cor é importante para a construção de políticas públicas, 
pois permite que os sistemas de informação do SUS consolidem indicadores que 
traduzem os efeitos dos fenômenos sociais e das desigualdades sobre os diferentes 
segmentos populacionais. As informações com os dados desagregados por raça/cor 
são relevantes para atender ao princípio da equidade do SUS, ao reconhecer as 
diferenças nas condições de vida e saúde das pessoas, oferecendo atendimento aos 
indivíduos de acordo com suas necessidades. Nesse sentido, o princípio da equidade 
norteia as políticas de saúde, reconhecendo as demandas de grupos específicos e 
atuando para reduzir o impacto dos determinantes sociais da saúde aos quais estão 
submetidos. 
PRE ECLAINPISIA 
A pré-eclâmpsia começa geralmente após 20 semanas de gestação em 
mulheres com pressão arterial normal. Pode acarretar complicações graves, até 
mesmo fatais, para a mãe e o bebê. Às vezes, não há sintomas. Pressão arterial 
elevada e proteína na urina são as principais características. Também pode haver 
inchaço nas pernas e retenção de líquido, mas pode ser difícil de distinguir de uma 
gestação normal. 
Geralmente, é possível controlar a pré-eclâmpsia com medicação oral ou IV até 
que o bebê esteja suficientemente maduro para a realização do parto. Convém pesar 
os prós e contras dos riscos de um parto prematuro frente a continuação dos sintomas 
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da pré-eclâmpsia. Os autores revisam a doença hipertensiva na gestação com uma 
visão acadêmica e prática ao mesmo tempo utilizando as melhores evidências. 
 A doença clínica mais importante na gestante brasileira pode ter sua incidência 
diminuída com a prevenção através do uso de cálcio e aspirina em gestantes de risco. 
Antes uma doença que apresentava hipertensão arterial e proteinúria, agora vem 
sendo classificada com novos parâmetros clínicos além da proteinúria. A morbidade e 
mortalidade devem ser diminuídas em um país continental como o Brasil, utilizando 
de protocolos para o tratamento precoce de suas complicações através do cálculo de 
desfechos graves em pré-eclampsia. O tratamento precoce da hipertensão arterial, o 
uso do sulfato de magnésio e a internação precoce da pré-eclâmpsia são conceitos 
para perseguirmos a diminuição da mortalidade de nossas gestantes. 
Fatores de alto risco incluem: 
➢ Gestação prévia com pré-eclâmpsia. 
➢ Gestação multifetal. 
➢ Doenças renais. 
➢ Doenças autoimunes. 
➢ Diabetes melito tipo 1 ou tipo 2. 
➢ Hipertensão crônica 
 
RECONHECER E MELHORAR AS INIQUIDADES SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA 
 
A importante para identificar e solucionar as questões que afetam a saúde 
dessa população, dentre estas, o racismo. A Saúde da População Negra não é uma 
área de conhecimento priorizada nos cursos da área da Saúde, apesar de essencial 
para a formação dos profissionais de saúde e para a própria população negra. Essas 
insuficiências podem indicar o não reconhecimento das necessidades desta 
população impactando nos índices da desigualdade. Esse estudo tem como objetivo 
apurar, nos cursos de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia, a existência de 
conteúdo sobre Saúde da População Negra, tais como disciplinas, ementas e planos 
de ensino. 
O SUS desde a sua criação tem, dentre as suas estratégias, a Promoção da Saúde, 
que pretende, por meio da Política de Promoção à Saúde, promover a qualidade de 
vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes 
e condicionantes. Sendo assim, esta política não foca apenas na doença do indivíduo, 
mas no modo de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, 
cultura, acesso a bens e serviços essenciais de cada pessoa, atendendo, assim, as 
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necessidades sociais em saúde da população. Essa política tem por propósito 
abranger e atingir toda a população brasileira, mas sabemos que cada grupo 
populacional tem suas particularidades e necessidades diferentes, como é o caso da 
População Negra, que ainda sofre com discriminações raciais, inclusive no âmbito da 
saúde. Por isso, a Política de Promoção da Saúde tem como modo de pensar e de 
operar articulado às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de 
saúde brasileiro. 
Dentre as diretrizes da PNSIPN, está o incentivo à produção do conhecimento 
científico e tecnológico em saúde da população negra, assim como fomentar a 
realização de estudos e pesquisas sobre racismo e saúde da população negra. Diante 
disso, sabemos que o incentivo está previsto politicamente, porém nem sempre é 
efetivado. Principalmente durante a graduação, em que a própria carência de estudo 
dificulta a penetrabilidade do conhecimento nas salas de aulas, em debates e no 
próprio enfrentamento ao racismo, incapacitando estratégias mais pontuais para a 
efetivação da equidade. E, para além disso, desestimula a produção de conhecimento 
de pessoas interessadas no assunto, que desmunidas de dados completos, científicos 
e atualizados ficam limitadas na realização de uma pesquisa eficaz. 
 
REFERENCIA BIBLIOGRAFIA

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