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QUESTOES FGV Direito Processual Penal

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Resolução de 
Questões FGV 
D
ir
e
it
o
P
ro
c
e
s
s
u
a
l 
P
e
n
a
l
(FGV, 2017/ALERJ) Paulo praticou 
determinada conduta prevista como crime, 
prevendo a legislação então vigente que a 
ação respectiva ostenta a natureza privada. 
Três meses depois do ocorrido, em razão de 
mudança legislativa, o crime praticado por 
Paulo passou a ser de ação penal pública 
incondicionada. [...]
[...] Um ano após os fatos criminosos, o 
Ministério Público ofereceu denúncia contra 
Paulo em razão daquele comportamento, 
tendo em vista que o ofendido não havia 
proposto queixa em momento anterior.
De acordo com a situação acima exposta, é 
correto afirmar que o juiz deve: 
a) receber a denúncia, sendo o Ministério 
Público parte legítima, eis que a nova lei deve 
ser imediatamente aplicada;
b) rejeitar a denúncia, eis que o Ministério 
Público não deflagrou a ação penal no prazo de 
seis meses;
c) rejeitar a denúncia, porque especificamente o 
delito praticado por Paulo, apesar da alteração 
legislativa, continua sendo de ação penal 
privada, reconhecendo a prescrição; 
d) rejeitar a denúncia, porque 
especificamente o delito praticado por 
Paulo, apesar da alteração legislativa, 
continua sendo de ação penal privada, 
reconhecendo a decadência;
e) receber a denúncia, porquanto, com a 
mudança legislativa, tanto o ofendido como 
o Ministério Público poderiam deflagrar a 
ação penal respectiva.
d) rejeitar a denúncia, porque 
especificamente o delito praticado por 
Paulo, apesar da alteração legislativa, 
continua sendo de ação penal privada, 
reconhecendo a decadência;
e) receber a denúncia, porquanto, com a 
mudança legislativa, tanto o ofendido como 
o Ministério Público poderiam deflagrar a 
ação penal respectiva.
(FGV, 2017/ALERJ) José, deputado 
estadual, recebeu duas intimações, na 
condição de testemunha, oriundas de duas 
diferentes ações penais. Na primeira ação, 
deveria prestar depoimento sobre 
informações de que veio a ter conhecimento 
em razão do exercício de seu mandato, 
enquanto a segunda versava sobre crime de 
lesão que presenciara na festa de 
aniversário de sua mãe. [...]
[...] Diante das intimações, apresentou 
formalmente um pedido de esclarecimento 
por parte da Procuradoria da Assembleia 
Legislativa sobre seu dever de depor na 
condição de testemunha.
Diante da situação narrada, o Procurador 
deverá esclarecer que José: 
a) é obrigado a prestar depoimento sobre 
ambos os fatos, podendo vir a ser conduzido 
coercitivamente se deixar de comparecer aos 
atos nos dias para os quais foi intimado; 
b) não é obrigado a prestar depoimento 
sobre nenhum dos fatos, tendo em vista que 
a condição de deputado lhe garante 
imunidade para testemunhar; 
c) obrigado a prestar depoimento sobre 
ambos os fatos, mas o Código de Processo 
Penal lhe garante o direito de ser inquirido 
em dia e hora previamente ajustados; 
d) não é obrigado a prestar depoimento 
sobre os fatos de que veio a saber em razão 
do mandato, mas deverá prestar na ação 
penal que apura o crime de lesão;
e) não é obrigado a depor na ação penal 
que apura o crime de lesão, mas é obrigado 
a esclarecer sobre os fatos de que soube 
em razão do mandato.
c) obrigado a prestar depoimento sobre 
ambos os fatos, mas o Código de Processo 
Penal lhe garante o direito de ser inquirido 
em dia e hora previamente ajustados; 
d) não é obrigado a prestar depoimento 
sobre os fatos de que veio a saber em 
razão do mandato, mas deverá prestar na 
ação penal que apura o crime de lesão; 
(FGV, 2017/ALERJ) 
O Ministério Público recebeu os autos de 
inquérito policial onde se investigava a prática 
de crime de corrupção por parte de dois 
funcionários públicos, Caio e Mévio, com 
requerimento de novo prazo. Entendendo que 
ainda havia diligências a serem realizadas, 
requereu o órgão ministerial, apenas, o retorno 
dos autos à Delegacia para prosseguimento das 
investigações. [...]
[...] Contudo, considerando a gravidade dos 
fatos e o risco para a ordem pública, o juiz 
competente decretou a prisão preventiva de 
Caio. Cumprida a diligência pela Delegacia, o 
Ministério Público ofereceu denúncia em face 
dos dois investigados, novamente se mantendo 
omisso quanto à necessidade de prisão. Após 
as formalidades legais, o magistrado recebeu a 
denúncia e decretou a prisão preventiva de 
Mévio com base em fundamentos concretos. [...]
[...] Sobre a situação apresentada e de acordo 
com o Código de Processo Penal, é correto 
afirmar que:
a) ambas as prisões são legais;
b) a prisão de Caio é ilegal, mas a de Mévio é 
legal;
c) ambas as prisões são ilegais, devendo ser 
relaxadas;
d) a prisão de Mévio é ilegal, mas a de Caio é 
legal; 
[...] Sobre a situação apresentada e de acordo 
com o Código de Processo Penal, é correto 
afirmar que:
a) ambas as prisões são legais;
b) a prisão de Caio é ilegal, mas a de Mévio é 
legal;
c) ambas as prisões são ilegais, devendo ser 
relaxadas;
d) a prisão de Mévio é ilegal, mas a de Caio é 
legal; 
e) ambas as prisões são ilegais, devendo ser 
(FGV, 2017/ALERJ) 
Determinado funcionário público, sem foro 
por prerrogativa de função, foi denunciado 
pelo cometimento de crime praticado por 
funcionário contra a Administração Pública, 
após longa investigação realizada em 
inquérito policial.
De acordo com a jurisprudência do Superior 
Tribunal de Justiça, é correto afirmar que: 
a) a apresentação de resposta preliminar, 
na hipótese, antes do recebimento da 
denúncia, é dispensável; 
b) o procedimento especial dos crimes 
praticados por funcionários públicos não 
admite absolvição sumária; 
c) o interrogatório será realizado como 
primeiro ato da instrução; 
d) a sentença condenatória penal, 
independentemente do crime, não poderá 
impor a perda do cargo;
e) a punição do funcionário público, no 
âmbito administrativo, vincula a instância 
criminal.
a) a apresentação de resposta preliminar, 
na hipótese, antes do recebimento da 
denúncia, é dispensável; 
b) o procedimento especial dos crimes 
praticados por funcionários públicos não 
admite absolvição sumária; 
c) o interrogatório será realizado como 
primeiro ato da instrução; 
(FGV, 2016/MPE-RJ) Foi instaurado inquérito 
policial, no Rio de Janeiro, para apurar as 
condições da morte de Maria, que foi encontrada 
já falecida em seu apartamento, onde residia 
sozinha, vítima de morte violenta. As 
investigações se estenderam por cerca de três 
anos, sem que fosse identificada a autoria 
delitiva, apesar de ouvidos os familiares, o 
namorado e os vizinhos da vítima. Em razão 
disso, o inquérito policial foi arquivado, nos 
termos da lei, por ausência de justa causa. [...] 
[...] Seis meses após o arquivamento, superando 
a dor da perda da filha, a mãe de Maria resolve 
comparecer ao seu apartamento para pegar as 
roupas da vítima para doação. Encontra, então, 
escondida no armário uma câmera de filmagem 
e verifica que havia sido gravada uma briga 
entre a filha e um amigo do seu namorado dois 
dias antes do crime, ocasião em que este 
afirmou que sempre a amou e que se Maria não 
terminasse o namoro “sofreria as 
consequências”. [...]
[...] Considerando a situação narrada, é correto 
afirmar que a filmagem:
a) é considerada prova nova ou notícia de prova 
nova, mas não poderá haver desarquivamento, 
já que a decisão de arquivamento fez coisa 
julgada; 
b) não é considerada prova nova ou notíciade 
prova nova, tendo em vista que já existia antes 
do arquivamento, de modo que não cabe 
desarquivamento com esse fundamento;
c) é considerada prova nova ou notícia de prova 
nova, podendo haver desarquivamento do 
inquérito pela autoridade competente; 
d) considerada ou não prova nova ou notícia de 
prova nova, poderá gerar o desarquivamento 
direto pela autoridade policial para 
prosseguimento das investigações; 
e) não é considerada prova nova, logo impede o 
desarquivamento, mas não é óbice ao 
oferecimento direto de denúncia.
c) é considerada prova nova ou notícia de 
prova nova, podendo haver desarquivamento 
do inquérito pela autoridade competente; 
d) considerada ou não prova nova ou notícia de 
prova nova, poderá gerar o desarquivamento 
direto pela autoridade policial para 
prosseguimento das investigações; 
e) não é considerada prova nova, logo impede o 
desarquivamento, mas não é óbice ao 
oferecimento direto de denúncia.
(FGV, 2016/MPE-RJ)
Promotor de Justiça com atribuição recebe autos 
de inquérito policial em que se apura a prática 
do crime de estupro de vulnerável, crime este de 
ação penal pública incondicionada. Entendendo 
que não há prova de que o crime ocorreu, 05 
dias após receber os autos, promove pelo 
arquivamento, encaminhando o inquérito para 
homologação do magistrado. [...]
[...] Tomando conhecimento dessa informação, a 
avó da vítima apresenta queixa em ação penal 
privada subsidiária da pública. Considerando o 
fato narrado, é correto afirmar que tal queixa:
a) deve ser recebida e, em caso de negligência 
do querelante, deve ser reconhecida a 
perempção; 
b) não deve ser recebida, tendo em vista que o 
instituto da ação penal privada subsidiária da 
pública não foi recepcionado pela Constituição 
de 1988;
c) deve ser recebida, podendo o Ministério 
Público oferecer denúncia substitutiva ou aditar 
a queixa; 
d) não deve ser recebida, pois não houve 
omissão do Ministério Público; 
e) deve ser recebida e, em caso de negligência 
do querelante, o Ministério Público deverá 
assumi-la como parte principal, já que não perde 
natureza de ação pública.
c) deve ser recebida, podendo o Ministério 
Público oferecer denúncia substitutiva ou aditar 
a queixa; 
d) não deve ser recebida, pois não houve 
omissão do Ministério Público; 
e) deve ser recebida e, em caso de negligência 
do querelante, o Ministério Público deverá 
assumi-la como parte principal, já que não perde 
natureza de ação pública.
(FGV, 2015/TJ-RO)
Tourinho Filho define a competência como 
“o âmbito, legislativamente delimitado, 
dentro do qual o órgão exerce o seu Poder 
Jurisdicional". Sobre o tema, de acordo com 
o Código de Processo Penal, é correto 
afirmar que:
a) não sendo conhecido o local da infração, 
a competência regular-se-á pelo domicílio de 
residência da vítima;
b) no caso de ação penal privada, o 
querelante poderá preferir o foro de sua 
residência, ainda que conhecido o local da 
infração;
c) via de regra, a competência será definida 
pelo local em que foi praticada a infração, 
ainda que seja outro o local da consumação;
d) tratando-se de infração permanente 
praticada em território de duas jurisdições, a 
competência firmar-se-á pela prevenção;
e) a distribuição realizada para fins de 
decretação da prisão preventiva 
anteriormente à denúncia não prevenirá a 
da ação penal.
d) tratando-se de infração permanente 
praticada em território de duas 
jurisdições, a competência firmar-se-á 
pela prevenção;
e) a distribuição realizada para fins de 
decretação da prisão preventiva 
anteriormente à denúncia não prevenirá a 
da ação penal.
(FGV, 2016/MPE-RJ) Chega ao conhecimento 
do Ministério Público e da Polícia Civil que na 
casa de Tício estava escondido um facão que 
seria instrumento de crime de homicídio ocorrido 
no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor 
e da vítima. O Ministério Público entra com 
pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo 
deferido pelo juiz. Com base nisso, monta 
operação com a Chefia da Polícia Civil para 
cumprimento do mandado. [...]
[...] Lá chegando, porém, deparam-se com 
policiais militares, que, sem mandado, 
aproveitaram que a residência estava vazia e 
encontraram o facão, que estava em cima da 
mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o 
cumprimento do mandado e a apreensão do 
instrumento, oferecendo o Ministério Público 
denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o 
acusado alega a ilicitude da prova no que tange 
ao facão. No caso, é correto afirmar que: 
a) deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já 
que os policiais ingressaram sem mandado na 
residência do réu, de modo que deve ser 
desentranhada dos autos; 
b) a prova é válida, tendo em vista que havia 
flagrante delito quando os policiais ingressaram 
na residência de Tício;
c) deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em 
razão da aplicação da teoria do “Fruto da Árvore 
Envenenada”; 
d) deve a prova ser mantida nos autos, pois 
a legislação apenas proíbe que constem 
dos autos a prova ilícita, mas não a 
ilegítima; 
e) a prova é válida, aplicando-se a ideia da 
descoberta inevitável e fonte independente. 
d) deve a prova ser mantida nos autos, pois 
a legislação apenas proíbe que constem 
dos autos a prova ilícita, mas não a 
ilegítima; 
e) a prova é válida, aplicando-se a ideia 
da descoberta inevitável e fonte 
independente. 
(FGV, 2016/MPE-RJ) Ministério Público 
ofereceu denúncia em face de José pela prática 
do crime de apropriação indébita. Encerrada a 
instrução, entende o promotor que José 
empregou fraude em momento pretérito ao 
crime, de modo que a posse do bem em 
momento algum foi lícita. Em razão disso, 
realiza aditamento à denúncia para modificar os 
fatos narrados e imputar o crime de estelionato. 
O aditamento é recebido e novas provas são 
produzidas. [...]
[...] Após o promotor pedir a condenação de 
acordo com o aditamento, e a defesa, a 
absolvição, o magistrado condena José nos 
termos da imputação originária, que é 
menos grave. Diante do exposto, é correto 
afirmar, de acordo com o Código de 
Processo Penal, que, com o aditamento do 
Ministério Público, foi aplicado o instituto da:
a) mutatio libelli, não podendo o magistrado 
condenar José na imputação originária;
b) emendatio libelli, não podendo o 
magistrado condenar José na imputação 
originária;
c) mutatio libelli, podendo o magistrado 
condenar José na imputação originária; 
d) emendatio libelli, podendo o magistrado 
condenar José na imputação originária;
e) emendatio libelli, devendo o juiz submeter 
a questão ao Procurador Geral de Justiça, 
entendendo que o crime praticado não foi o 
de estelionato. 
a) mutatio libelli, não podendo o 
magistrado condenar José na imputação 
originária;
b) emendatio libelli, não podendo o 
magistrado condenar José na imputação 
originária;
c) mutatio libelli, podendo o magistrado 
condenar José na imputação originária;
(FGV, 2016/MPE-RJ) Determinado membro do 
Ministério Público, com atribuição em matéria 
criminal, recebeu peças de informação 
noticiando a possível prática de um ilícito penal. 
É correto afirmar que esse membro:
a) deve necessariamente ajuizar a ação penal 
cabível;
b) não pode promover o arquivamento dessas 
peças;
c) pode instaurar procedimento 
investigatório criminal;
d) deve encaminhar as peças de informação 
à Delegacia de Polícia; 
e) pode impetrar um mandado de segurança 
em favor do suspeito.c) pode instaurar procedimento 
investigatório criminal;
d) deve encaminhar as peças de informação 
à Delegacia de Polícia; 
e) pode impetrar um mandado de segurança 
em favor do suspeito. 
(FGV, 2016/MPE-RJ)
Maria, 30 anos, foi vítima da prática de um crime 
de estupro, crime este de ação penal pública 
condicionada à representação. Apesar de não 
querer falar sobre os fatos ou contribuir para 
eventuais investigações, a mãe de Maria 
comparece à Delegacia e narra os fatos. Diante 
da situação apresentada e sobre o tema 
inquérito policial, é correto afirmar que:
a) apesar de o oferecimento de denúncia 
depender de representação, a instauração do 
inquérito policial independe da mesma; 
b) ainda que conclua pela atipicidade dos fatos, 
uma vez instaurado formalmente o inquérito 
policial, não poderá a autoridade policial mandar 
arquivar os autos; 
c) o inquérito policial tem como uma de suas 
características a indispensabilidade; 
d) o Código de Processo Penal proíbe a 
reprodução simulada dos fatos antes do 
oferecimento da denúncia, ainda que com a 
concordância do indiciado; 
e) o inquérito policial tem como 
características a oralidade, a informalidade 
e o sigilo. 
a) apesar de o oferecimento de denúncia 
depender de representação, a instauração do 
inquérito policial independe da mesma; 
b) ainda que conclua pela atipicidade dos 
fatos, uma vez instaurado formalmente o 
inquérito policial, não poderá a autoridade 
policial mandar arquivar os autos; 
c) o inquérito policial tem como uma de suas 
características a indispensabilidade; 
(FGV, 2016/MPE-RJ) Determinada vítima de um 
crime de injúria, ou seja, delito de ação penal 
privada, comparece ao Ministério Público e 
solicita reunião com o promotor de justiça para 
esclarecimentos. Na ocasião, narra que 
identificou serem duas as autoras do crime, 
Joana e Carla, que confessaram. Entretanto, 
como Joana é amiga de sua filha, a vítima não 
tem interesse em oferecer queixa em face da 
mesma, mas somente contra Carla. [...]
[...] Considerando os princípios aplicáveis às 
ações penais privadas e a situação exposta, 
deverá o promotor esclarecer que:
a) aplica-se o princípio da obrigatoriedade às 
ações penais privadas, de modo que a queixa 
deverá ser formulada em face das duas autoras; 
b) aplica-se o princípio da oportunidade às 
ações penais privadas, razão pela qual poderá a 
vítima formular queixa apenas em face de uma 
das autoras do crime; 
c) o princípio da indivisibilidade é exclusivo das 
ações penais públicas, já que o promotor está 
sujeito ao princípio da obrigatoriedade;
d) aplica-se o princípio da disponibilidade às 
ações penais privadas, razão pela qual poderá a 
vítima formular queixa apenas em face de uma 
das autoras do crime; 
e) aplica-se o princípio da oportunidade às 
ações penais privadas, mas a renúncia em 
relação a um dos autores do crime se estende 
aos demais. 
c) o princípio da indivisibilidade é exclusivo das 
ações penais públicas, já que o promotor está 
sujeito ao princípio da obrigatoriedade;
d) aplica-se o princípio da disponibilidade às 
ações penais privadas, razão pela qual poderá a 
vítima formular queixa apenas em face de uma 
das autoras do crime; 
e) aplica-se o princípio da oportunidade às 
ações penais privadas, mas a renúncia em 
relação a um dos autores do crime se 
estende aos demais. 
(FGV, 2016/MPE-RJ) Chega notícia através da 
Ouvidoria do Ministério Público da prática de 
determinado crime e que possivelmente haveria 
omissão da Delegacia de Polícia na apuração. 
Em razão disso, o Promotor de Justiça instaura 
procedimento de investigação criminal no âmbito 
da própria Promotoria. Sobre o poder 
investigatório do Ministério Público, de acordo 
com a atual jurisprudência dos Tribunais 
Superiores, a conduta do promotor foi: 
a) ilegal, pois o Ministério Público não tem 
poder para investigar diretamente e por 
meio próprio a prática de qualquer crime; 
b) legal, pois tem o Ministério Público 
poder de investigação direta, desde que 
haja omissão da Polícia Civil, ainda que não 
exista inquérito policial instaurado 
anteriormente;
c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode 
investigar diretamente se houver inquérito 
policial instaurado previamente e confirmada a 
omissão da autoridade policial;
d) legal, pois tem o Ministério Público poder de 
investigação direta, respeitados os direitos 
constitucionais do investigado, assim como 
eventual foro por prerrogativa de função; 
e) ilegal, somente cabendo ao Ministério 
Público exercer o controle da atividade policial.
c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode 
investigar diretamente se houver inquérito 
policial instaurado previamente e confirmada a 
omissão da autoridade policial;
d) legal, pois tem o Ministério Público poder 
de investigação direta, respeitados os 
direitos constitucionais do investigado, 
assim como eventual foro por prerrogativa 
de função; 
e) ilegal, somente cabendo ao Ministério 
Público exercer o controle da atividade policial.
(FGV, 2015/TJ-RO) Tradicionalmente, a 
doutrina classifica as ações penais como 
privadas, públicas incondicionadas, públicas 
condicionadas e privadas subsidiária da 
pública. Os princípios aplicáveis às ações 
exclusivamente privadas são:
a) oportunidade, disponibilidade e 
indivisibilidade;
b) obrigatoriedade, indisponibilidade e 
indivisibilidade;
c) oportunidade, indisponibilidade e 
divisibilidade;
d) oportunidade, disponibilidade e 
divisibilidade;
e) obrigatoriedade, disponibilidade e 
divisibilidade.
a) oportunidade, disponibilidade e 
indivisibilidade;
b) obrigatoriedade, indisponibilidade e 
indivisibilidade;
c) oportunidade, indisponibilidade e 
divisibilidade;
d) oportunidade, disponibilidade e 
divisibilidade;
e) obrigatoriedade, disponibilidade e 
divisibilidade.
(FGV, 2016/MPE-RJ) O processo penal pode 
ser considerado uma relação jurídica processual 
envolvendo diversos atores. Dentre esses 
sujeitos do processo, tanto a legislação penal 
quanto a doutrina preocupa-se em conferir um 
tratamento detalhado sobre o acusado e seu 
defensor, de modo a se garantir, com isso, o 
respeito aos princípios constitucionais da ampla 
defesa e do contraditório. Sobre o tema, de 
acordo com o Código de Processo Penal, é 
correto afirmar que:
a) nenhum acusado poderá ser julgado sem 
defensor, exceto se foragido, não podendo 
ser localizado; 
b) o acusado, em seu interrogatório, possui 
direito integral ao silêncio, ou seja, sobre os 
fatos imputados e também sobre seus 
dados qualificativos;
c) o Ministério Público poderá oferecer 
denúncia em face de indivíduo a partir de 
características e identidade física, ainda que 
desconhecido seu verdadeiro nome ou 
completa qualificação;
d) o direito ao silêncio e o direito de não 
produzir provas contra si faz com que o 
acusado possa, de maneira legal, imputar o 
crime pelo qual foi denunciado a terceiro 
determinado, ainda que o saiba inocente;
e) caso o acusado não seja localizado para 
ser citado, poderá a citação ocorrer por 
edital, permitindo o prosseguimento regular 
do processo, ainda que não compareça ou 
constitua advogado.
c) o Ministério Público poderá oferecer 
denúncia em face de indivíduo a partir de 
características e identidade física, ainda que 
desconhecido seu verdadeiro nome ou 
completa qualificação;
d) o direito ao silêncio e o direito de não produzir 
provas contra si faz com que o acusadopossa, 
de maneira legal, imputar o crime pelo qual foi 
denunciado a terceiro determinado, ainda que o 
saiba inocente;
(FGV, 2015/DPE-RO) Paulo, juiz de direito, é 
casado com Fernanda há 03 (três) anos. 
Heloísa, mãe de Fernanda, foi denunciada pela 
prática de crime de extorsão que teria praticado 
dois anos antes do casamento, apesar de a 
denúncia só ter sido oferecida no ano atual. A 
ação penal contra Heloísa foi distribuída para a 
Vara Criminal da qual Paulo é juiz titular. Nesse 
caso, de acordo com o Código de Processo 
Penal:
a) restou configurada causa de impedimento;
b) Paulo poderá funcionar como juiz no 
processo normalmente, pois o fato foi praticado 
antes do casamento;
c) restou configurada causa de suspeição;
d) restou configurada causa de incompetência;
e) Paulo poderá funcionar como juiz no processo 
normalmente, pois não existe vedação quando a 
sogra é parte do processo.
a) restou configurada causa de impedimento;
b) Paulo poderá funcionar como juiz no 
processo normalmente, pois o fato foi praticado 
antes do casamento;
c) restou configurada causa de suspeição;
d) restou configurada causa de incompetência;
e) Paulo poderá funcionar como juiz no processo 
normalmente, pois não existe vedação quando a 
sogra é parte do processo.
(FGV, 2016/MPE-RJ) Clarisse foi vítima de um 
crime de lesão corporal grave, praticado por seu 
primo. O Ministério Público ofereceu denúncia, 
requerendo a oitiva de Clarisse, vítima, e seu 
vizinho Lucas, testemunha. Arrependida de 
narrar o fato ao Ministério Público, Clarisse não 
comparece à audiência de instrução e 
julgamento, apesar de devidamente intimada. 
Lucas também foi intimado pessoalmente por 
oficial de justiça e não comparece 
injustificadamente. [...]
[...] Considerando a situação narrada e as 
previsões do Código de Processo Penal, é 
correto afirmar que:
a) nem Clarisse nem Lucas poderão ser 
conduzidos coercitivamente, mas, se 
comparecerem, têm obrigação de dizer a 
verdade;
b) Lucas poderá ser conduzido 
coercitivamente, já que testemunha, mas a 
vítima não, e também não poderá ser punida 
com multa; 
c) tanto a testemunha quanto a vítima poderão 
ser conduzidas coercitivamente diante da 
ausência injustificada;
d) Clarisse poderá ser conduzida 
coercitivamente, mas a Lucas somente poderá 
ser aplicada multa;
e) Lucas poderá ser conduzido 
coercitivamente, mas a Clarisse somente poderá 
ser aplicada multa
c) tanto a testemunha quanto a vítima 
poderão ser conduzidas coercitivamente 
diante da ausência injustificada;
d) Clarisse poderá ser conduzida 
coercitivamente, mas a Lucas somente poderá 
ser aplicada multa;
e) Lucas poderá ser conduzido 
coercitivamente, mas a Clarisse somente poderá 
ser aplicada multa
(FGV, 2016/MPE-RJ) Tem em curso, perante 
Promotoria de Investigação Criminal, inquérito 
policial instaurado para apurar a prática do crime 
de receptação qualificada (art. 180, §1º - pena: 
03 a 08 anos de reclusão e multa). Antes da 
denúncia, o Ministério Público formula apenas 
requerimento de busca e apreensão, 
encaminhando os autos ao juízo e solicitando 
que, após decisão, sejam encaminhados para 
Delegacia para prosseguimento das 
investigações. [...]
[...] Ao analisar o pedido, o juiz defere o 
requerimento ministerial de busca e apreensão 
e, ainda, decreta a prisão preventiva do 
indiciado. De acordo com o Código de Processo 
Penal, a decisão do juiz foi: 
a) incorreta, pois não cabe, em hipótese alguma, 
prisão preventiva decretada de ofício no 
processo penal;
b) válida, pois o juiz pode, a qualquer momento 
das investigações ou da ação penal, decretar a 
prisão preventiva do indiciado/acusado de ofício; 
c) incorreta, pois a pena prevista ao delito não 
admite a decretação de prisão preventiva, já que 
o crime foi praticado sem violência;
d) incorreta, pois decretada de ofício no curso 
das investigações e não no curso de ação penal;
e) válida, pois no momento em que o Ministério 
Público formulou requerimento de busca e 
apreensão, a decisão do magistrado de decretar 
a prisão não é considerada de ofício.
d) incorreta, pois decretada de ofício no 
curso das investigações e não no curso de 
ação penal;
e) válida, pois no momento em que o Ministério 
Público formulou requerimento de busca e 
apreensão, a decisão do magistrado de decretar 
a prisão não é considerada de ofício.
(FGV, 2015/TJ-RO) Matheus foi denunciado pela 
prática de um crime de furto qualificado. Recebida 
a denúncia, foi o réu citado para oferecer resposta 
a acusação, onde alegou inépcia da denúncia, 
falta de condição da ação, afirmou ser inimputável 
e, ainda, disse ter agido em estado de 
necessidade. De acordo com o disposto no 
Código de Processo Penal, é correto afirmar que, 
no rito comum ordinário, o acusado será 
absolvido sumariamente quando verificar a:
a) inépcia da denúncia;
b) falta de condição da ação;
c) existência manifesta de situação de 
estado de necessidade;
d) existência manifesta de 
inimputabilidade;
e) existência manifesta de situação de 
estado de necessidade e de 
inimputabilidade.
a) inépcia da denúncia;
b) falta de condição da ação;
c) existência manifesta de situação de 
estado de necessidade;
d) existência manifesta de 
inimputabilidade;
e) existência manifesta de situação de 
estado de necessidade e de 
inimputabilidade.
(FGV, 2016/MPE-RJ)
Secretaria do Ministério Público recebe 
representação onde se narra a prática de 
um crime comum por imputável em 
concurso de agentes com adolescente, 
além de um crime militar em conexão com o 
crime comum já mencionado. Diante da 
conexão existente e das regras previstas no 
Código de Processo Penal, é correto afirmar 
que:
a) todos os delitos e autores deverão ser 
julgados perante a Justiça Militar; 
b) todos os delitos e autores deverão ser 
julgados perante a Justiça Estadual comum; 
c) o delito militar, apesar da conexão, será 
julgado na Justiça Militar, enquanto que, em 
relação ao crime comum, o imputável será 
julgado perante juízo criminal, e o adolescente, 
perante juízo da infância e juventude;
d) o delito militar, apesar da conexão, será 
julgado na Justiça Militar, enquanto que, em 
relação ao crime comum, o adolescente e o 
imputável deverão ser julgados no juízo criminal;
e) em razão da conexão, o delito militar e o 
imputável, em relação ao crime comum, deverão 
ser julgados perante o mesmo juízo criminal, 
enquanto o adolescente será julgado no juízo da 
infância e juventude.
a) todos os delitos e autores deverão ser 
julgados perante a Justiça Militar; 
b) todos os delitos e autores deverão ser 
julgados perante a Justiça Estadual comum; 
c) o delito militar, apesar da conexão, será 
julgado na Justiça Militar, enquanto que, em 
relação ao crime comum, o imputável será 
julgado perante juízo criminal, e o 
adolescente, perante juízo da infância e 
juventude;
(FGV, 2015/DPE-RO) Jorge praticou crime de 
estupro em face de Júlia, jovem de 24 anos e 
herdeira do proprietário de um grande 
estabelecimento comercial localizado em São 
Paulo. O crime, de acordo com o Código Penal 
e com as suas circunstâncias, é de ação penal 
pública condicionada à representação. Não 
houve prisão em flagrante, sendo os fatos 
descobertos por outras pessoas diferentes da 
vítima apenas uma semana após a ocorrência. 
[...]
[...] Até o momento, não foi decretada a prisão 
preventiva de Jorge. Diante dessa situação, 
sobre o inquéritopolicial, é correto afirmar que:
a) a representação é indispensável para a 
propositura da ação penal condicionada, mas a 
instauração do inquérito policial dela independe;
b) a ausência de contraditório no inquérito 
impede que o advogado do agente tenha acesso 
a qualquer elemento informativo produzido, 
ainda que já documentado;
c) caso seja instaurado inquérito, concluindo 
pela ausência de justa causa, poderá a 
autoridade policial determinar o arquivamento 
do procedimento diretamente;
d) estando o indiciado solto, o inquérito 
policial deverá ser concluído 
impreterivelmente no prazo de 15 dias, 
prorrogáveis apenas uma vez por igual 
período;
e) o arquivamento do inquérito por 
ausência de justa causa permite um 
posterior desarquivamento pela autoridade 
competente, caso surjam novas provas.
e) o arquivamento do inquérito por 
ausência de justa causa permite um 
posterior desarquivamento pela 
autoridade competente, caso surjam 
novas provas.
(FGV, 2015/DPE-RO) Renata foi autora de 
crime de injúria praticado em desfavor de Ana 
Carolina, sua antiga vizinha e, até então, amiga. 
Diante disso, Ana Carolina procurou um 
advogado e propôs queixa crime, observadas 
todas as formalidades legais. Renata foi citada e 
a instrução teve seu curso regular. Foi publicada 
decisão intimando o defensor da vítima e o 
querelante para apresentarem alegações finais, 
tendo se mantido inerte por 40 dias. 
O fato de o querelante deixar de promover 
o andamento desse processo durante 30 
dias seguidos, de acordo com o Código de 
Processo Penal, configura:
a) perdão tácito do ofendido;
b) perempção;
c) perdão judicial tácito;
d) renúncia ao direito de representação;
e) decadência.
a) perdão tácito do ofendido;
b) perempção;
c) perdão judicial tácito;
d) renúncia ao direito de representação;
e) decadência.
(FGV, 2015/DPE-RO) Kim, 31 anos, 
invejada por sua fama e beleza, foi vítima 
de crime de ameaça, previsto no artigo 147 
do Código Penal, que assim dispõe: 
“Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou 
gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de 
causar-lhe mal injusto e grave: Pena -
detenção de 1 a 6 meses, ou multa. 
Parágrafo único. Somente se procede 
mediante representação.” [...] 
[...] A carta ameaçadora não foi assinada, 
mas constava que foi enviada em 
05.01.2015 e recebida em 07.01.2015. No 
dia 20.01.2015, Kim descobriu que a 
ameaça havia sido realizada por Scott. 
Sobre essa situação hipotética, é correto 
afirmar que para exercer o direito de 
representação, Kim teria o prazo de:
a) 03 meses, contado a partir de 
07.01.2015;
b) 06 meses, contado a partir de 
20.01.2015;
c) 03 meses, contado a partir de 
20.01.2015;
d) 06 meses, contado a partir de 
07.01.2015;
e) 03 meses, contado a partir de 
06.01.2015.
a) 03 meses, contado a partir de 
07.01.2015;
b) 06 meses, contado a partir de 
20.01.2015;
c) 03 meses, contado a partir de 
20.01.2015;
d) 06 meses, contado a partir de 
07.01.2015;
e) 03 meses, contado a partir de 
06.01.2015.
(FGV, 2015/TJ-PI) Durante investigação 
realizada para apurar desvio de verbas do 
Sistema Único de Saúde (SUS), ainda não 
incorporadas ao patrimônio estadual, provas 
concretas indicam o envolvimento de 
determinado Deputado Federal, licenciado 
do seu cargo, para exercer a função de 
Secretário de Saúde do Estado do Piauí. [...]
[...] Desprezando a questão da conexão 
pelo concurso de pessoas, o órgão 
jurisdicional que deve conhecer do futuro 
processo e julgamento desse agente é:
a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro por 
prerrogativa de função relativo ao cargo de 
Deputado Federal;
b) Superior Tribunal de Justiça, pelo foro 
por prerrogativa de função relativo ao cargo 
de Deputado Federal;
c) Tribunal de Justiça, pelo foro por 
prerrogativa de função relativo ao cargo de 
Secretário de Estado;
d) Tribunal Regional Federal, pelo foro por 
prerrogativa de função relativo ao cargo de 
Secretário de Estado;
e) Juiz de Direito de primeiro grau, diante da 
ausência de foro por prerrogativa de função 
para o cargo do agente.
[...] Desprezando a questão da conexão 
pelo concurso de pessoas, o órgão 
jurisdicional que deve conhecer do futuro 
processo e julgamento desse agente é:
a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro 
por prerrogativa de função relativo ao 
cargo de Deputado Federal;
(FGV, 2015/TJ-PI) Em determinado 
processo, após revogar a prisão preventiva 
de dois réus, o juízo deixa de dar ciência ao 
Ministério Público, que opinara de forma 
desfavorável à liberdade dos acusados. 
Ultrapassados dois meses, concede-se vista 
pessoal dos autos ao Ministério Público, para 
que tome ciência da data designada para 
audiência em outra Comarca, que ocorrerá 
por carta precatória. [...]
[...] O promotor de Justiça, então, pleiteia a 
decretação de nulidade do processo, por 
violação do contraditório, o que é rejeitado 
pelo magistrado. Obedecidos os 
pressupostos e requisitos legais, o recurso 
cabível para desafiar a decisão judicial que 
negou a decretação de nulidade é:
a) apelação;
b) apelação residual;
c) recurso em sentido estrito;
d) correição parcial;
e) mandado de segurança.
a) apelação;
b) apelação residual;
c) recurso em sentido estrito;
d) correição parcial;
e) mandado de segurança.
(FGV, 2015/TJ-PI) 
No que pertine à intervenção de terceiros na 
ação de habeas corpus, é correto afirmar 
que:
a) admite-se a intervenção da vítima em 
habeas corpus oriundo de ação pública 
incondicionada;
b) admite-se a intervenção da vítima em 
habeas corpus oriundo de ação pública 
condicionada à representação;
c) admite-se a intervenção do querelante 
em habeas corpus oriundo de ação penal 
privada;
d) admite-se a intervenção da vítima em 
habeas corpus oriundo de ação pública 
subsidiária da pública;
e) não se admite a intervenção da vítima, 
ainda que sob a forma de querelante.
c) admite-se a intervenção do querelante 
em habeas corpus oriundo de ação penal 
privada;
d) admite-se a intervenção da vítima em 
habeas corpus oriundo de ação pública 
subsidiária da pública;
e) não se admite a intervenção da vítima, 
ainda que sob a forma de querelante.
(FGV, 2015/TJ-PI)
Crime de injúria racial (artigo 140, § 3º, CP) 
praticado por meio da internet, por Tenente 
Coronel Policial Militar da ativa cedido para 
a Secretaria Estadual da Segurança 
Pública, contra jornalistas determinados e 
que não tenha ultrapassado as fronteiras 
territoriais brasileiras deve ser processado e 
julgado:
a) Vara com competência criminal da 
Justiça Federal comum;
b) Vara com competência criminal da 
Justiça Estadual comum;
c) Circunscrição Judiciária Militar Federal;
d) Auditoria da Justiça Militar Estadual;
e) Tribunal de Justiça Militar.
a) Vara com competência criminal da 
Justiça Federal comum;
b) Vara com competência criminal da 
Justiça Estadual comum;
c) Circunscrição Judiciária Militar Federal;
d) Auditoria da Justiça Militar Estadual;
e) Tribunal de Justiça Militar.
(FGV, 2015/TJ-PI) No que toca à situação 
narrada, é correto afirmar que:
a) o efeito devolutivo da apelação não 
permite que o Tribunal a aprecie em 
exaustivo nível de profundidade;
b) é possível o agravamento da reprimenda, 
de ofício, pelo Tribunal, quando o recurso 
for da acusação;
c) o efeito devolutivo da apelação permite 
que o Tribunal a aprecie em exaustivo nível 
de extensão;
d) a apelaçãodo Ministério Público devolve a 
integralidade da matéria para conhecimento 
pelo Tribunal;
e) é indevida a majoração da pena em sede 
de apelação, pois dessa parte não recorreu a 
acusação.
c) o efeito devolutivo da apelação permite 
que o Tribunal a aprecie em exaustivo nível 
de extensão;
d) a apelação do Ministério Público devolve a 
integralidade da matéria para conhecimento 
pelo Tribunal;
e) é indevida a majoração da pena em 
sede de apelação, pois dessa parte não 
recorreu a acusação.
(FGV, 2015/TJ-PI) A hipótese abaixo que NÃO 
será caso de rejeição da denúncia é:
a) ser esta manifestamente inepta;
b) faltar a esta pressuposto processual;
c) faltar uma das condições para o legítimo 
exercício do direito de ação penal;
d) não estar necessariamente instruída com 
inquérito;
e) faltar justa causa para o exercício da ação 
penal.
(FGV, 2015/TJ-PI) A hipótese abaixo que NÃO 
será caso de rejeição da denúncia é:
a) ser esta manifestamente inepta;
b) faltar a esta pressuposto processual;
c) faltar uma das condições para o legítimo 
exercício do direito de ação penal;
d) não estar necessariamente instruída com 
inquérito;
e) faltar justa causa para o exercício da ação 
penal.
(FGV, 2015/TJ-PI) 
Durante investigação realizada para apurar 
desvio de verbas do Sistema Único de Saúde 
(SUS), já incorporadas ao patrimônio 
estadual, provas concretas indicam o 
envolvimento de determinado suplente de 
Senador da República, devidamente 
diplomado, atualmente exercendo a função 
de Secretário de Saúde do Estado do Piauí. 
[...]
[...] Desprezando a questão da conexão 
pelo concurso de pessoas, indique a 
alternativa que corresponde ao órgão 
jurisdicional que deve conhecer do futuro 
processo e julgamento desse agente:
a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro por 
prerrogativa de função relativo ao cargo de 
Senador da República;
b) Superior Tribunal de Justiça, pelo foro 
por prerrogativa de função relativo ao cargo 
de Senador da República;
c) Tribunal de Justiça, pelo foro por 
prerrogativa de função relativo ao cargo de 
Secretário de Estado;
d) Tribunal Regional Federal, pelo foro por 
prerrogativa de função relativo ao cargo de 
Secretário de Estado;
e) Juiz de Direito de primeiro grau, diante da 
ausência de foro por prerrogativa de função 
para o cargo do agente.
a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro por 
prerrogativa de função relativo ao cargo de 
Senador da República;
b) Superior Tribunal de Justiça, pelo foro 
por prerrogativa de função relativo ao cargo 
de Senador da República;
c) Tribunal de Justiça, pelo foro por 
prerrogativa de função relativo ao cargo 
de Secretário de Estado;
(FGV, 2015/TJ-PI) Em determinado processo, 
após encerrar a instrução oral dos autos e por 
não haver qualquer diligência a ser requerida 
pelas partes, o magistrado, diante da 
complexidade do caso, determinou que estas se 
manifestassem em alegações finais por escrito. 
Durante a abertura de vista ao Ministério 
Público, a acusação requereu a nova oitiva de 
uma testemunha que havia sido arrolada pela 
defesa e ouvida na audiência de instrução e 
julgamento, o que foi deferido. [...]
[...] Obedecidos os pressupostos e requisitos 
legais, assinale a alternativa que contém o 
remédio jurídico cabível para desafiar a 
decisão judicial:
a) apelação;
b) apelação residual;
c) recurso em sentido estrito;
d) embargos de declaração;
e) habeas corpus.
[...] Obedecidos os pressupostos e requisitos 
legais, assinale a alternativa que contém o 
remédio jurídico cabível para desafiar a 
decisão judicial:
a) apelação;
b) apelação residual;
c) recurso em sentido estrito;
d) embargos de declaração;
e) habeas corpus.
(FGV, 2015/DPE-RO)
Além do magistrado, diversas figuras são de 
grande relevância para o deslinde de uma ação 
penal, algumas exercendo funções 
fundamentais de acordo com o texto 
constitucional. Nesse contexto, pode-se citar 
como partes do processo em sentido amplo o 
Ministério Público, o acusado, o 
defensor/advogado, os assistentes de acusação 
e os funcionários da Justiça. Sobre o tema, é 
correto afirmar que:
a) a presença do defensor/advogado para todos 
os atos processuais é indispensável, exceto se o 
acusado estiver foragido;
b) a impossibilidade de identificação do acusado 
por seu verdadeiro nome ou outros qualificativos 
não retardará a ação penal, quando certa a 
identidade física;
c) em que pese funcionários da Justiça, como 
regra, as prescrições sobre suspeição dos juízes 
não se estendem aos serventuários;
d) o perito, ainda que nomeado e 
devidamente intimado, em caso de não 
comparecimento à audiência, não poderá 
ser conduzido;
e) o assistente de acusação somente 
poderá ingressar no processo até o 
momento da apresentação da defesa prévia 
pelo acusado
a) a presença do defensor/advogado para todos 
os atos processuais é indispensável, exceto se o 
acusado estiver foragido;
b) a impossibilidade de identificação do 
acusado por seu verdadeiro nome ou outros 
qualificativos não retardará a ação penal, 
quando certa a identidade física;
c) em que pese funcionários da Justiça, como 
regra, as prescrições sobre suspeição dos juízes 
não se estendem aos serventuários;
(FGV, 2015/TJ-PI) O crime que admite a 
decretação de prisão temporária, quando 
observados os demais requisitos legais, é:
a) homicídio privilegiado;
b) epidemia culposa;
c) adulteração de substância medicinal;
d) envenenamento de substância alimentícia;
e) tortura.
(FGV, 2015/TJ-PI) O crime que admite a 
decretação de prisão temporária, quando 
observados os demais requisitos legais, é:
a) homicídio privilegiado;
b) epidemia culposa;
c) adulteração de substância medicinal;
d) envenenamento de substância 
alimentícia;
e) tortura.
(FGV, 2015/TJ-PI) Em relação à lei que dispõe 
sobre o processo e o julgamento colegiado em 
primeiro grau de jurisdição de crimes praticados 
por organizações criminosas (Lei nº 
12.694/2012), é correto afirmar que:
a) a instauração do colegiado deverá ser 
comunicada ao órgão correicional;
b) o colegiado será formado pelo juiz do 
processo e por dois outros juízes tabelares;
c) o Tribunal de Justiça poderá instaurar o 
colegiado, indicando os motivos e as 
circunstâncias de risco à integridade física;
d) as reuniões deverão ser sigilosas sempre 
que houver risco para a eficácia da medida 
processual a ser decretada;
e) a competência do colegiado inicia-se no 
ato para o qual foi convocado, estendendo-se 
até a prolação da sentença. 
(FGV, 2015/TJ-PI) Em relação à lei que dispõe 
sobre o processo e o julgamento colegiado em 
primeiro grau de jurisdição de crimes praticados 
por organizações criminosas (Lei nº 
12.694/2012), é correto afirmar que:
a) a instauração do colegiado deverá ser 
comunicada ao órgão correicional;
b) o colegiado será formado pelo juiz do 
processo e por dois outros juízes tabelares;
(FGV, 2015/TJ-PI) No processo comum 
ordinário, o conhecimento do ato judicial que 
determina o comparecimento do réu para exame 
de dependência toxicológica ocorre por:
a) citação;
b) intimação;
c) notificação;
d) requisição;
e) condução.
(FGV, 2015/TJ-PI) No processo comum 
ordinário, o conhecimento do ato judicial que 
determina o comparecimento do réu para exame 
de dependência toxicológica ocorre por:
a) citação;
b) intimação;
c) notificação;
d) requisição;
e) condução.
(FGV, 2015/PGE-RO) Foi instaurado inquéritopolicial para apurar a conduta de Ronaldo, 
indiciado como autor do crime de homicídio 
praticado em face de Jorge. Ao longo das 
investigações, a autoridade policial ouviu 
diversas testemunhas, juntando os termos de 
oitiva nos autos do procedimento. Concluídas as 
investigações, os autos foram encaminhados 
para a autoridade policial. Sobre o inquérito 
policial, é correto afirmar que:
a) não é permitido à autoridade policial, em 
regra, solicitar a realização de perícias e 
exame de corpo de delito, dependendo para 
tanto de autorização da autoridade judicial;
b) como instrumento de obtenção de justa 
causa, é absolutamente indispensável à 
propositura da ação penal;
c) é direito do defensor, no interesse do 
representado, ter acesso aos elementos de 
prova que, já documentados em procedimento 
investigatório, digam respeito ao exercício do 
direito de defesa;
d) constatado, após a instauração do inquérito e 
conclusão das investigações, que a conduta do 
indiciado foi amparada pela legítima defesa, 
poderá a autoridade policial determinar 
diretamente o arquivamento do procedimento;
e) uma vez determinado seu arquivamento 
pela autoridade competente, independente 
do fundamento, não poderá ser 
desarquivado, ainda que surjam novas 
provas.
c) é direito do defensor, no interesse do 
representado, ter acesso aos elementos de 
prova que, já documentados em 
procedimento investigatório, digam respeito 
ao exercício do direito de defesa;
d) constatado, após a instauração do inquérito e 
conclusão das investigações, que a conduta do 
indiciado foi amparada pela legítima defesa, 
poderá a autoridade policial determinar 
diretamente o arquivamento do procedimento;
(FGV, 2015/PGE-RO) No dia 01.02.2015, 
Lucas foi vítima de um crime de dano 
praticado por motivo egoístico, previsto no 
art. 163, parágrafo único, inciso IV, do Código 
Penal, sendo as autoras do delito Lidiane, 
sua ex-namorada, e Rosa, mãe desta. Em 
um primeiro momento, porém, Lucas não 
tinha conhecimento da autoria delitiva, 
somente vindo a descobrir depois de 
transcorridos 2 meses. [...] 
[...] Considerando que o delito é de ação 
penal privada, Lucas, no dia 02.08.2015, 
propõe queixa-crime apenas em face de 
Rosa, tendo em vista que sempre teve 
problemas com a sogra, não tendo interesse 
que Lidiane seja processada criminalmente. 
Diante do exposto, é correto afirmar que a 
queixa, na forma proposta:
a) não poderá ser recebida, pois se aplica à 
ação penal privada o princípio da 
indivisibilidade;
b) não poderá ser recebida em virtude da 
ocorrência da decadência;
c) não poderá ser recebida, pois se aplica à 
ação penal privada o princípio da 
obrigatoriedade;
d) poderá ser recebida, pois se aplica à 
ação penal privada o princípio da 
oportunidade;
e) poderá ser recebida, pois se aplica à 
ação penal privada o princípio da 
disponibilidade.
a) não poderá ser recebida, pois se 
aplica à ação penal privada o princípio da 
indivisibilidade;
b) não poderá ser recebida em virtude da 
ocorrência da decadência;
c) não poderá ser recebida, pois se aplica à 
ação penal privada o princípio da 
obrigatoriedade;
(FGV, 2015/PGE-RO) Luciana foi 
denunciada pelo Ministério Público pela 
prática de um crime de furto de energia. O 
juiz em atuação na Vara Criminal em que 
corre a ação penal é irmão do pai de 
Luciana. Ademais, o serventuário da Justiça 
que atuaria na hipótese é devedor da 
acusada em razão de contrato de locação. 
Considerando a situação narrada, é correto 
afirmar que:
a) o juiz deverá reconhecer seu 
impedimento, enquanto o serventuário 
poderá atuar na ação penal;
b) o juiz deverá reconhecer sua suspeição, 
enquanto o serventuário poderá atuar na 
ação penal;
c) tanto o serventuário quanto o juiz 
poderão atuar na ação penal;
d) o juiz deverá reconhecer seu 
impedimento e ao serventuário são 
aplicáveis as prescrições sobre suspeição 
do magistrado;
e) o juiz deverá reconhecer sua suspeição e 
ao serventuário são aplicáveis as 
prescrições sobre suspeição do magistrado.
d) o juiz deverá reconhecer seu 
impedimento e ao serventuário são 
aplicáveis as prescrições sobre 
suspeição do magistrado;
e) o juiz deverá reconhecer sua suspeição e 
ao serventuário são aplicáveis as 
prescrições sobre suspeição do magistrado.
(FGV, 2015/Prefeitura de Cuiabá-MT)
Gabriel, preso em flagrante em Rondônia, 
residente da cidade do Cuiabá, foi 
denunciado, perante o juízo competente, 
pela prática de diversos delitos em conexão 
probatória, sendo que todos os fatos 
ocorreram no mesmo dia e no Estado de 
Mato Grosso. [...]
[...] Foi a ele imputada a prática de 03 (três) 
delitos de furto (pena: 01 a 04 anos de 
reclusão e multa), que aconteceram na 
cidade de Alta Floresta, 01 (um) crime de 
roubo (pena: 04 a 10 anos de reclusão e 
multa), ocorrido em Sinop, e 01 (um) crime 
de resistência (pena: 02 meses a 02 anos 
de detenção), praticado em São Félix do 
Araguaia. [...]
[...] Considerando tais informações, é 
correto afirmar que Gabriel foi denunciado 
perante o juízo criminal da seguinte cidade: 
a) Rondônia.
b) Cuiabá.
c) Alta Floresta.
d) Sinop.
e) São Félix do Araguaia.
[...] Considerando tais informações, é 
correto afirmar que Gabriel foi denunciado 
perante o juízo criminal da seguinte cidade: 
a) Rondônia.
b) Cuiabá.
c) Alta Floresta.
d) Sinop.
e) São Félix do Araguaia.
Resolução de 
Questões FGV 
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