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2/126 
@Quebrandoquestões 
 
Direito Processual Penal 
Direito Processual Penal - Questões e Gabaritos 
Conceito, Princípios, Fontes e Disposições Preliminares ............................................................................ 4 
Gabarito ..................................................................................................................................................... 9 
Inquérito Policial ......................................................................................................................................... 10 
Gabarito ................................................................................................................................................... 16 
Ação Penal ................................................................................................................................................... 17 
Gabarito ................................................................................................................................................... 23 
Ação Civil ..................................................................................................................................................... 24 
Gabarito ................................................................................................................................................... 27 
Competência ............................................................................................................................................... 28 
Gabarito ................................................................................................................................................... 35 
Nulidades; Citações e Intimações; Sentença e Coisa Julgada; Questões e Processos Incidentes; 
Medidas Assecuratórias. ............................................................................................................................. 36 
Gabarito ................................................................................................................................................... 51 
Das Provas ................................................................................................................................................... 53 
Gabarito ................................................................................................................................................... 70 
Do Juiz, do Ministério Público, do Acusado e Defensor, dos Assistentes e Auxiliares da Justiça ........... 72 
Gabarito ................................................................................................................................................... 78 
Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória ................................................................. 79 
Gabarito ................................................................................................................................................... 93 
Procedimentos: Ordinário, Sumário, Júri, Especial; JECRIM. .................................................................... 95 
Gabarito .................................................................................................................................................110 
Recursos Criminais ....................................................................................................................................112 
Gabarito .................................................................................................................................................120 
Meios Autônomos de Impugnação ..........................................................................................................121 
Gabarito .................................................................................................................................................126 
 
 
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@Quebrandoquestões 
 
Direito Processual Penal 
 Olá, campeão (ã)! Tudo tranquilo (a)? Aqui quem fala é o Lucas, um dos criadores do Q2! Queria deixar 
meu agradecimento por confiar no nosso trabalho e ter adquirido o nosso E-book de questões de Direito 
Processual Penal. 
 Nosso material tem a finalidade de complementar os estudos de quem já possui uma base na matéria. 
Além disso, possui um direcionamento para concursos das áreas Policiais e de Tribunais. Vale destacar que o 
Mega Pack Processual Penal está dividido em 02 PDFs: 01 de Questões comentadas que abarca quadros com 
resumos, dicas e mnemônicos; 01 de Questões sem comentários, com gabarito no final de cada assunto. 
 Os comentários das nossas questões foram feitos com base no estudo de vários Livros, Cursos e Sites 
para concursos como: 
 
• ARAÚJO, Renan. Curso de Direito Processual Penal TJ-AM. 2019. Estratégia Concursos. 
• CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 10° ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 
• NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 6. ed. rev. atual. ampl. 
2010. Editora Revista dos Tribunais Ltda, São Paulo - SP. 
• NOGUEIRA, Paulo. Lúcio. Curso Completo de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 1985. 
• TÁVORA, Nestor; ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de Direito Processual Penal. 4 ed. Salvador: 
JusPODIVM, 2010, 
• TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. 35ª ed. Volume 1. rev. e atual. São Paulo: 
Saraiva, 2013. 
• SITE: http://portal.stf.jus.br/ 
• SITE: https://www.buscadordizerodireito.com.br/ (Autor: CAVALCANTE, Márcio André Lopes). 
• SITE: https://www.jusbrasil.com.br/ 
 
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@Quebrandoquestões 
 
Direito Processual Penal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceito, Princípios, Fontes e 
Disposições Preliminares 
 
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@Quebrandoquestões 
 
Direito Processual Penal 
 (FCC/DPE-RS/2014) 
01) No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema processual penal do tipo acusatório. 
São características deste sistema processual penal 
A) a imparcialidade do julgador, a flexibilização do contraditório na medida da necessidade para reconstrução da 
verdade real e a relativização do duplo grau de jurisdição. 
B) o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a vedação ao duplo grau de jurisdição. 
C) a igualdade das partes, o contraditório e a publicidade dos atos processuais. 
D) a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a publicidade dos atos processuais e a inexistência da 
coisa julgada. 
E) o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos processuais e o duplo grau de jurisdição. 
(VUNESP/PC-SP/2014) 
02) Em se tratando de processo penal, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, 
uma fonte direta e uma fonte indireta. 
A) Costume e lei. 
B) Costume e jurisprudência. 
C) Doutrina e jurisprudência. 
D) Princípios gerais do direito e doutrina. 
E) Lei e costume. 
 (CESPE/PRF/2013) 
03) Tratando-se de lei processual penal, não se admite, salvo para beneficiar o réu, a aplicação analógica. 
 
 (CESPE/DEPEN/2013) 
04) Aos crimes militares aplicam-se as mesmas disposições do Código de Processo Penal, excluídas as 
normas de conteúdo penal que tratam de matéria específica diversa do direito penal comum. 
 
 (CESPE/TRE-MS/2013) 
05) Por força do princípio tempus regit actum, o fato de lei nova suprimir determinado recurso, existenteem legislação anterior, não afasta o direito à recorribilidade subsistente pela lei anterior, quando o 
julgamento tiver ocorrido antes da entrada em vigor da lei nova. 
 
 (CESPE/PC-PE/2016) 
06) O sistema processual acusatório não restringe a ingerência, de ofício, do magistrado antes da fase 
processual da persecução penal. 
 
 (CESPE/PC-PE/2016) 
07) No sistema processual inquisitivo, o processo é público; a confissão é elemento suficiente para a 
condenação; e as funções de acusação e julgamento são atribuídas a pessoas distintas. 
 
 (CESPE/DPE-RN/2015) 
08) De acordo com o CPP, a analogia equivale à norma penal incriminadora, protegida pela reserva legal, 
razão pela qual não pode ser usada contra o réu. 
 
(CESPE/DPE-RN/2015) 
09) A lei processual penal veda a interpretação extensiva para prejudicar o réu. 
 
(CESPE/DPE-RN/2015) 
10) A interpretação extensiva é um processo de integração por meio do qual se aplica a uma determinada 
situação para a qual inexiste hipótese normativa própria um preceito que regula hipótese semelhante. 
 
(CESPE/TJ-AC/2012) 
11) Cessadas as circunstâncias que determinaram a sua existência, a lei excepcional deixa de ser aplicada 
ao fato praticado durante a sua vigência. 
 
(CESPE/TJ-AC/2012) 
12) De acordo com o princípio da aplicação imediata da lei processual penal, os atos já realizados sob a 
vigência de determinada lei devem ser convalidados pela lei que a substitua. 
 
(CESPE/TJ-AC/2012) 
13) A lei penal admite a aplicação analógica e a lei processual penal, a interpretação analógica. 
 
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Direito Processual Penal 
(CESPE/PC-GO/2017) 
14) A lei processual penal tem aplicação imediata e é aplicável tanto nos processos que se iniciarem após 
a sua vigência, quanto nos processos que já estiverem em curso no ato da sua vigência, e até mesmo nos 
processos que apurarem condutas delitivas ocorridas antes da sua vigência. 
 
(CESPE/PC-GO/2017) 
15) O Código de Processo Penal normatiza o processamento das relações processuais penais em curso 
perante todos os juízos e tribunais brasileiros, aplicando-se, em caráter subsidiário, as normas 
procedimentais que versem sobre matérias especiais. 
 
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
16) Dado o princípio tempus regit actum, as normas processuais penais têm aplicação imediata, não 
alcançando crimes ocorridos em data anterior à sua vigência. 
 
(CESPE/DPE-PR/2015) 
17) Conforme o princípio constitucional da razoável duração do processo, não cabem dilações indevidas 
no processo, sendo que a demora na tramitação do feito deve ser proporcional à complexidade do delito 
nele veiculado, bem como às diligências e aos meios de prova indispensáveis a seu deslinde. 
 
(CESPE/DPE-PR/2015) 
18) Uma vez que a busca da verdade real se subordina a formas rígidas, a afirmação da reincidência 
depende de certidão na qual fique atestado cabalmente o trânsito em julgado de anterior condenação. 
 
(CESPE/DPE-PR/2015) 
19) Conforme o entendimento do STF, a valoração da prova diz respeito a mera questão de fato, que não 
se confunde com o critério de reexame da prova, que é questão de direito. 
 
 (CESPE/DPE-PR/2015) 
20) Conforme súmula vinculante do STF, o defensor tem direito, no interesse do representado, de ter 
acesso amplo aos elementos de prova, os quais, já documentados em procedimento investigatório 
realizado por órgão com competência de polícia judiciária, refiram-se ao exercício do direito de defesa, 
inclusive com obtenção de cópia dos autos do inquérito policial, ainda que este tramite sob sigilo. 
 
(VUNESP/TJ-PA/2014) 
21) Em matéria processual penal, o duplo grau de jurisdição 
A) não é previsto expressamente pela Convenção Americana de Direitos Humanos, mas é pela CR/88. 
B) não é previsto expressamente pela CR/88, mas é pela Convenção Americana de Direitos Humanos 
C) não é previsto expressamente nem pela CR/88 nem pela Convenção Americana de Direitos Humanos. 
D) é direito fundamental previsto expressamente tanto pela CR/88 quanto pela Convenção Americana de Direitos 
Humanos. 
E) é garantia fundamental prevista expressamente tanto pela CR/88 quanto pela Convenção Americana de 
Direitos Humanos. 
 (VUNESP/TJ-RJ/2013) 
22) A doutrina é unânime ao apontar que os princípios constitucionais, em especial os relacionados ao 
processo penal, além de revelar o modelo de Estado escolhido pelos cidadãos, servem como meios de 
proteção da dignidade humana. Referidos princípios podem se apresentar de forma explícita ou implícita, 
sem diferença quanto ao grau de importância. São princípios constitucionais explícitos: 
A) juiz natural, vedação das provas ilícitas e promotor natural. 
B) devido processo legal, contraditório e duplo grau de jurisdição. 
C) ampla defesa, estado de inocência e verdade real. 
D) contraditório, juiz natural e soberania dos veredictos do Júri. 
(CESPE/PC-BA/2013) 
23) A presunção de inocência da pessoa presa em flagrante delito, ainda que pela prática de crime 
inafiançável e hediondo, é razão, em regra, para que ela permaneça em liberdade. 
 
(CESPE/DPE-DF/2006) 
24) O Ministério Público ofereceu a João, acusado de desacato, a proposta de transação penal. Na 
audiência em que foi realizada a proposta, João, que não estava assistido de advogado, aceitou-a. 
Posteriormente, defensor público impugnou a constitucionalidade de tal ato, tendo em vista a ofensa à 
ampla defesa. Diante dessa situação hipotética, julgue o próximo item. 
 
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Direito Processual Penal 
A presença de defesa técnica na audiência preliminar em que foi oferecida a transação penal é 
dispensável, pois os princípios da informalidade e da celeridade,norteadores dos ritos dos juizados 
especiais,devem prevalecer,no caso,sobre o direito à ampla defesa. 
 
(FGV/Senado Federal/2008) 
25) O princípio do juiz natural é uma garantia constitucional que somente poderá ser excepcionada 
mediante decisão da maioria dos integrantes do tribunal ao qual estiver submetido o juiz. 
 
(CESPE/STM/2011) 
26) Decorrem do princípio do devido processo legal as garantias procedimentais não expressas, tais como 
as relativas à taxatividade de ritos e à integralidade do procedimento. 
 
(FGV/TJ-AL/2018) 
27) Carlos conduzia seu veículo automotor de maneira tranquila, quando foi parado em uma operação que 
verificava a condução de veículo automotor em via pública sob a influência de álcool. Apesar de estar 
totalmente consciente de seus atos, Carlos havia ingerido 07 (sete) latas de cerveja, razão pela qual temia 
que o teste do “bafômetro” identificasse percentual acima do permitido em lei. De acordo com a 
jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, Carlos: 
A) não é obrigado a realizar o exame, que exige um comportamento positivo seu, respeitando-se a regra de que 
ninguém é obrigado a produzir prova contra si, diferentemente do que ocorreria se fosse necessária apenas 
cooperação passiva; 
B) é obrigado a realizar o exame, tendo em vista que esse é indispensável para a configuração do tipo, sempre 
podendo o resultado ser utilizado como meio de prova; 
C) não é obrigado a realizar o exame, pois ninguém é obrigado a produzir prova contra si, seja através de 
cooperação ativa seja com cooperação passiva, como no caso de ato de reconhecimento de pessoa; 
D) é obrigado a realizar o exame, ainda que este seja desnecessário para a configuração do tipo, que pode ser 
demonstrado por outros meios de prova; 
E) é obrigado a realizar o exame, mas seu resultado poderá ou não ser utilizado como meio de prova de acordo 
com a vontade de Carlos, já que ninguém é obrigado a produzir prova contra si. 
(FGV/OAB/2013) 
28) Emum processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão de divisas, o 
Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina a expedição de carta rogatória para os 
Estados Unidos da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal 
americano realiza o interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal 
Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do ato praticado, requer que o mesmo 
seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o 
réu. 
Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do advogado está 
correta? 
A) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras 
podem ser aplicadas fora do território nacional. 
B) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras só 
se aplicam no território nacional. 
C) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras 
podem ser aplicadas em qualquer território. 
D) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras 
podem ser aplicas fora no território nacional. 
 (FGV/TJ-MS/2008) 
29) O princípio da presunção de inocência recomenda que em caso de dúvida o réu seja absolvido. 
 
(FGV/TJ-MS/2008) 
30) O princípio da presunção de inocência recomenda que processos criminais em andamento não sejam 
considerados como maus antecedentes para efeito de fixação de pena. 
 
(FGV/TJ-MS/2008) 
31) O princípio da vedação de provas ilícitas não é absoluto, sendo admissível que uma prova ilícita seja 
utilizada quando é a única disponível para a acusação e o crime imputado seja considerado hediondo. 
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@Quebrandoquestões 
 
Direito Processual Penal 
(FCC/TJ-RR/2015) 
32) O princípio internacionalmente consagrado do Duplo Grau de Jurisdição é reconhecido por várias 
legislações ocidentais. No Brasil, o princípio também é reconhecido e, segundo o Supremo Tribunal 
Federal, decorre 
A) diretamente do texto constitucional brasileiro e está previsto no artigo 5° como uma garantia fundamental. 
B) diretamente do texto constitucional brasileiro, mas não está previsto no artigo 5° . 
C) do Pacto de Direitos Civis e Políticos e tem previsão na Constituição Federal do Brasil. 
D) do Pacto de São José da Costa Rica e não tem previsão Constitucional. 
E) diretamente dos pactos internacionais de direitos humanos e tem previsão expressa na Constituição Federal do 
Brasil. 
(FCC/TJ-RJ/2012) 
33) A lei processual penal 
A) é retroativa. 
B) não admite interpretação extensiva. 
C) tem aplicação imediata, prejudicada a validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
D) admite aplicação analógica. 
E) tem aplicação apenas no Estado em que editada. 
 
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Direito Processual Penal 
 
Gabarito 
Conceito, Princípios, Fontes e 
Disposições Preliminares 
1 C 21 B 
2 E 22 D 
3 E 23 C 
4 E 24 E 
5 C 25 E 
6 E 26 C 
7 E 27 A 
8 E 28 B 
9 E 29 C 
10 E 30 C 
11 E 31 E 
12 E 32 D 
13 E 33 D 
14 C 
15 E 
16 E 
17 C 
18 E 
19 E 
20 E 
 
 
 
 
Nível de Acertos no Assunto – Marque seu nível! 
Níveis Porcentagem 
Nível 01: Concurseiro Faixa Branca. 0% - 20% 
Nível 02: Concurseiro Iniciante. 21% - 60% 
Nível 03: Concurseiro em Ascensão. 61% - 88% 
Nível 04: Concurseiro Faixa Preta. 89% - 100% 
O que fazer para melhorar? Níveis 
Estudar novamente o assunto com mais atenção; Nível 01 
Estudar novamente o assunto com mais atenção; Nível 02 
Revisar o assunto e estudar os pontos fracos; Nível 03 
Revisar e continuar quebrando questões. Nível 04 
 
 
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Direito Processual Penal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inquérito Policial 
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Direito Processual Penal 
 (CESPE/PC-GO/2017) 
01) O Código de Processo Penal prevê a requisição, às empresas prestadoras de serviço de 
telecomunicações, de disponibilização imediata de sinais que permitam a localização da vítima ou dos 
suspeitos de delito em curso, se isso for necessário à prevenção e à repressão de crimes relacionados ao 
tráfico de pessoas. Essa requisição pode ser realizada pelo 
A) delegado de polícia, independentemente de autorização judicial e por prazo indeterminado 
B) Ministério Público, independentemente de autorização judicial, por prazo não superior a trinta dias, renovável 
por uma única vez, podendo incluir o acesso ao conteúdo da comunicação. 
C) delegado de polícia, mediante autorização judicial e por prazo indeterminado, podendo incluir o acesso ao 
conteúdo da comunicação. 
D) delegado de polícia, mediante autorização judicial, devendo o inquérito policial ser instaurado no prazo máximo 
de setenta e duas horas do registro da respectiva ocorrência policial. 
E) Ministério Público, independentemente de autorização judicial e por prazo indeterminado. 
 (FCC/DPE-BA/2016) 
02) Tendo em vista o caráter administrativo do inquérito policial, o indiciado não poderá requerer perícias 
complexas durante a tramitação do expediente investigatório. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
03) Por substanciar ato próprio da fase inquisitorial da persecução penal, é possível o indiciamento, pela 
autoridade policial, após o oferecimento da denúncia, mesmo que esta já tenha sido admitida pelo juízo a 
quo. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
04) O acesso aos autos do inquérito policial por advogado do indiciado se estende, sem restrição, a todos 
os documentos da investigação. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
05) Em consonância com o dispositivo constitucional que trata da vedação ao anonimato, é vedada a 
instauração de inquérito policial com base unicamente em denúncia anônima, salvo quando constituírem, 
elas próprias, o corpo de delito. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
06) O arquivamento de inquérito policial mediante promoção do MP por ausência de provas impede a 
reabertura das investigações: a decisão que homologa o arquivamento faz coisa julgada material. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
07) De acordo com a Lei de Drogas, estando o indiciado preso por crime de tráfico de drogas, o prazo de 
conclusão do inquérito policial é de noventa dias, prorrogável por igual período desde que imprescindível 
para as investigações. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
08) O delegado de polícia, por deter a prerrogativa de condução do inquérito policial, pode se negar a 
cumprir diligências requisitadas pelo Ministério Público se entender que elas não são pertinentes. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
09) O indiciamento do suspeito de prática de crime é ato privativo do delegado de polícia, mediante ato 
fundamentado do qual constarão a análise técnico-jurídica do fato criminoso e suas circunstâncias e a 
indicação da materialidade e da autoria. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
10) Colaboração premiada ou delação premiada permitem ao juiz reduzir em até dois terços a pena 
aplicada ao réu integrante de organização criminosa, mas não isentá-lo de pena. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
11) O delegado de polícia não pode propor a delação premiada: somente o Ministério Público tem a 
necessária legitimidade para propô-la ao juiz da causa. 
 
(CESPE/PC-PE/2016)12) Para a delação premiada, o réu colaborador não necessita estar assistido por advogado; basta que, 
espontaneamente, declare ao juiz o seu desejo de colaborar. 
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Direito Processual Penal 
(CESPE/PC-PE/2016) 
13) Não cabe recurso administrativo aos escalões superiores do órgão policial contra decisão de delegado 
que nega a abertura de inquérito policial, mas o interessado pode recorrer ao Ministério Público. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
14) Representantes de órgãos e entidades da administração pública direta ou indireta não podem 
promover investigação de crime: deverão ser auxiliados pela autoridade policial quando constatarem 
ilícito penal no exercício de suas funções. 
 
 (CESPE/PC-PE/2016) 
15) Estando o indiciado preso, o inquérito policial deverá ser concluído, impreterivelmente, em dez dias, 
independentemente da complexidade da investigação e das evidências colhidas. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
16) O delegado determinará o arquivamento do inquérito policial quando não houver colhido elementos de 
prova suficientes para imputar a alguém a autoria do delito. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
17) Tratando-se de crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício pelo delegado, 
por requisição do Ministério Público ou por requerimento do ofendido ou de quem o represente. 
 
(FCC/DPE-MA/2015) 
18) O inquérito policial 
A) após seu arquivamento, poderá ser desarquivado a qualquer momento para possibilitar novas investigações, 
desde que haja concordância do Ministério Público. 
B) em curso poderá ser avocado por superior por motivo de interesse público. 
C) poderá ser instaurado por requisição judicial, a depender da análise de conveniência e oportunidade do 
delegado de polícia. 
D) nos casos de ação penal privada e ação penal pública condicionada poderá ser instaurado mesmo sem a 
representação da vítima ou seu representante legal, desde que se trate de crime hediondo. 
E) independentemente do crime investigado deverá ser impreterivelmente concluído no prazo de 30 dias se o 
investigado estiver solto. 
(CESPE/TRE-GO/2015) 
19) Após a realização de inquérito policial iniciado mediante requerimento da vítima, Marcos foi indiciado 
pela autoridade policial pela prática do crime de furto qualificado por arrombamento. 
Nessa situação hipotética, de acordo com o disposto no Código de Processo Penal e na atual jurisprudência do 
Superior Tribunal de Justiça acerca de inquérito policial, embora fosse possível a instauração do inquérito 
mediante requisição do juiz, somente a autoridade policial poderia indiciar Marcos como o autor do delito. 
 
(VUNESP/PC-CE/2015) 
20) Sobre os prazos para a conclusão do inquérito policial, é correto afirmar que 
A) se for decretada prisão temporária em crime hediondo, o indiciado pode permanecer preso por até noventa 
dias, sem que seja necessária a conclusão do inquérito. 
B) nos crimes de competência da Justiça Federal, o prazo é de quinze dias, prorrogáveis por mais quinze, em 
regra. 
C) para os crimes de tráfico de drogas o prazo é de dez dias improrrogáveis. 
D) se o indiciado estava solto ao ser decretada sua prisão preventiva, o prazo de dez dias conta-se da data da 
decretação da prisão. 
E) a autoridade policial possui o prazo de trinta dias improrrogáveis para todos os casos previstos na legislação 
processual penal. 
(VUNESP/PC-CE/2015) 
21) O ato de indiciamento 
A) vincula o Ministério Público, que não poderá requerer o arquivamento do inquérito. 
B) é, em regra, atribuição do delegado de polícia; excepcionalmente tal poder poderá ser conferido ao promotor de 
justiça. 
C) decorre do fato de a autoridade policial convencer-se da autoria da infração penal, atribuída a determinado(s) 
indivíduo(s). 
D) transforma o indivíduo suspeito da prática do delito em acusado. 
E) é um ato informal eventualmente realizado durante o inquérito policial. 
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Direito Processual Penal 
(CESPE/MPE-RO/2013) 
22) Determinado o arquivamento do inquérito pelo juiz, após pedido do MP, é vedado à autoridade policial 
realizar novas pesquisas acerca do objeto do inquérito arquivado, ainda que tome conhecimento de outras 
provas. 
 
 (CESPE/MPE-RO/2013) 
23) Nos termos do CPP, a autoridade policial não pode ordenar o arquivamento do inquérito policial nem 
indeferir o pedido de instauração do inquérito formulado pelo ofendido ou por seu representante legal. 
 
(CESPE/MPE-RO/2013) 
24) Conforme o STF, considerando-se a vedação constitucional ao anonimato, não é possível a 
instauração de inquérito policial com base unicamente em delação anônima, dada a ausência de 
elementos idôneos sobre a existência da infração penal. 
 
 (CESPE/PC-BA/2013) 
25) Considera-se ilegal a coação quando o inquérito policial for manifestamente nulo, sendo possível a 
concessão de habeas corpus –– hipótese em que a investigação será arquivada até o surgimento de novas 
provas. 
 
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2011) 
26) Os vícios ocorridos no curso do inquérito policial, em regra, não repercutem na futura ação penal, 
ensejando, apenas, a nulidade da peça informativa, salvo quando houver violações de garantias 
constitucionais e legais expressas e nos casos em que o órgão ministerial, na formação da opinio delicti, 
não consiga afastar os elementos informativos maculados para persecução penal em juízo, ocorrendo, 
desse modo, a extensão da nulidade à eventual ação penal. 
 
(VUNESP/MPE-SP/2008) 
27) O inquérito policial não é indispensável à propositura da ação penal nos crimes em que se procede 
mediante queixa do ofendido. 
 
(VUNESP/MPE-SP/2008) 
28) Como regra geral, não deve a autoridade policial determinar o indiciamento do autor da infração se 
este já se identificou civilmente. 
 
(VUNESP/MPE-SP/2008) 
29) Na hipótese de decretação da prisão temporária por crime hediondo ou a este equiparado, a 
incomunicabilidade do preso não poderá exceder a 30 (trinta) dias, salvo se prorrogada a prisão, por igual 
prazo, por nova decisão judicial. 
 
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2011) 
30) A notitia criminis 
A) é a divulgação pela imprensa da ocorrência de um fato criminoso. 
B) pode chegar ao conhecimento da autoridade policial através da prisão em flagrante. 
C) torna obrigatória a instauração de inquérito policial para apuração do fato delituoso. 
D) implica sempre no indiciamento de quem foi indicado como provável autor da infração penal. 
E) é a comunicação formal ou anônima da prática de um crime levada à imprensa falada, televisada ou escrita. 
(CESPE/TJ-RJ/2008) 
31) Se a ação penal for de iniciativa privada, o inquérito será instaurado a requerimento da vítima ou de 
seu representante legal. 
 
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Direito Processual Penal 
(CESPE/TJ-RJ/2008) 
32) O inquérito policial pode ser arquivado, de ofício, pelo juiz, por membro do Ministério Público ou pelo 
delegado de polícia, desde que fique comprovado que o indiciado agiu acobertado por causa excludente 
da antijuridicidade ou da culpabilidade. 
 
(CESPE/TJ-RJ/2008) 
33) Uma vez relatado o inquérito policial, o Ministério Público não poderá requerer a devolução dos autos 
à autoridade policial, ainda que entenda serem necessárias novas diligências, imprescindíveis ao 
oferecimento da denúncia. Nesse caso, deverá oferecer a denúncia desde já, requerendo ao juiz que as 
provas sejam produzidas no curso da instrução processual. 
 
(CESPE/TJ-AL/2008) 
34) Gera preclusão a decisão judicial de arquivamento do inquérito policiala requerimento do MP. 
 
(FCC/TJ-SE/2009) 
35) São características do Inquérito Policial: 
A) dispensabilidade e legalidade. 
B) autoridade e oportunidade. 
C) publicidade e informalidade. 
D) oficialidade e indisponibilidade. 
E) coercitividade e autoritariedade. 
(FCC/TJ-AP/2009) 
36) Sobre o inquérito policial, é correto afirmar que 
A) é uma instrução provisória, preparatória e informativa, sendo o Ministério Público o seu destinatário imediato se 
se tratar de caso de ação penal pública incondicionada. 
B) se tratando de caso de ação penal pública condicionada à representação, a Autoridade Policial pode instaurá-lo 
sem ela, pois, a representação só é necessária para a ação penal. 
C) sempre que indiciar o autor do fato, a Autoridade Policial deve ordenar a sua identificação datiloscópica. 
D) logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a Autoridade Policial deverá, se possível e 
conveniente, dirigir-se ao local, providenciando para que o mesmo seja preservado. 
(VUNESP/HCFMUSP/2015) 
37) Quanto ao prazo para o encerramento do inquérito policial, é correto afirmar que 
A) o inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso 
preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no 
prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. 
B) o inquérito deverá terminar no prazo de 15 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou no prazo de 30 
dias, quando estiver solto. 
C) o inquérito deverá terminar no prazo de 20 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso 
preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no 
prazo de 45 dias, quando estiver solto. 
D) o inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso 
preventivamente, ou no prazo de 60 dias, se estiver solto, ou em qualquer outro prazo que tenha sido determinado 
pelo juiz. 
E) o Código de Processo Penal não estipula prazo para o encerramento, devendo este ser estipulado pelo juiz. 
(FCC/AL-MS/2016) 
38) À luz do Código de Processo Penal, no que se refere ao Inquérito Policial, é correto afirmar: 
A) O ofendido, ou seu representante legal, não poderão requerer diligência à autoridade policial, cabendo ao 
Ministério Público esta tarefa. 
B) A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito policial. 
C) Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a 
autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. 
D) A autoridade policial logo após tomar conhecimento da prática de um crime deverá colher informações sobre a 
existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual 
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. 
E) A autoridade policial poderá instaurar inquérito policial de ofício, ainda que se trate de crime de ação penal 
privada. 
(CESPE/PC-GO/2016) 
39) O juiz é livre para apreciar as provas e, de acordo com sua convicção íntima, poderá basear a 
condenação do réu exclusivamente nos elementos informativos colhidos no IP.
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Direito Processual Penal 
(CESPE/PC-GO/2016) 
40) Uma vez arquivado o IP por decisão judicial, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, 
se tiver notícia de uma nova prova. 
 
(CESPE/PC-GO/2016) 
41) O ofendido e o indiciado não poderão requerer diligências no curso do IP. 
 
(CESPE/PC-GO/2016) 
42) O IP, peça informativa do processo, oferece o suporte probatório mínimo para a denúncia e, por isso, é 
indispensável à propositura da ação penal. 
 
(CESPE/PC-GO/2016) 
43) O IP é presidido pelo delegado de polícia sob a supervisão direta do MP, que poderá intervir a qualquer 
tempo para determinar a realização de perícias ou diligências. 
 
(CESPE/PC-GO/2016) 
44) A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente 
presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial. 
 
 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA - PE/2016) 
45) Acerca do inquérito policial (IP), assinale a opção correta. 
A) Concluída a perícia do local do crime, o delegado deve restituir ao respectivo proprietário os instrumentos do 
crime e os demais objetos apreendidos. 
B) O IP, um procedimento administrativo preparatório que tem por finalidade apurar os indícios de autoria e 
materialidade, é indispensável para o início da ação penal pelo Ministério Público. 
C) Em razão do interesse da sociedade pelo esclarecimento dos fatos criminosos, as investigações policiais são 
sempre públicas. 
D) Por ser o IP um procedimento extrajudicial, anterior ao início da ação penal, não há previsão legal de se 
observarem os princípios do contraditório e da ampla defesa nessa fase investigativa. 
E) O relatório de IP que concluir pela ausência de justa causa para o prosseguimento das investigações deverá 
ser arquivado pelo delegado. 
(CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA - PE/2016) 
46) Com relação ao inquérito policial (IP), assinale a opção correta. 
A) Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial pode instaurar o IP de ofício. 
B) Durante o curso do IP, o indiciado poderá requerer qualquer diligência, mas realizá-la ou não ficará a critério da 
autoridade. 
C) Uma vez que o juiz tenha ordenado o arquivamento do IP, este não poderá ser desarquivado pela autoridade 
policial para novas investigações, ainda que haja notícias de novas provas. 
D) Após terminado o IP, a autoridade deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos 
ao Ministério Público (MP), para que este proceda ao oferecimento de denúncia. 
E) O IP deve terminar em trinta dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante. 
(VUNESP/IPSMI/2016) 
47) Uma vez relatado o inquérito policial, 
A) o delegado pode determinar o arquivamento dos autos. 
B) o Promotor de Justiça pode denunciar ou arquivar o feito. 
C) o Promotor de Justiça pode denunciar, requerer o arquivamento ou requisitar novas diligências. 
D) o Juiz pode, diante do pedido de arquivamento, indicar outro promotor para oferecer denúncia. 
E) a vítima pode, uma vez determinado o arquivamento, iniciar ação penal substitutiva da pública 
(VUNESP/MPE-SP/2015) 
48) Tanto o acompanhamento do inquérito policial por advogado quanto seus requerimentos ao delegado 
caracterizam a observância do direito ao contraditório e à ampla defesa, obrigatórios na fase inquisitorial e 
durante a ação penal. 
 
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Direito Processual Penal 
Gabarito 
Inquérito Policial 
1 D 21 C 41 E 
2 E 22 E 42 E 
3 E 23 E 43 E 
4 E 24 C 44 C 
5 C 25 E 45 D 
6 E 26 C 46 B 
7 E 27 C 47 C 
8 E 28 E 48 E 
9 C 29 E 
10 E 30 B 
11 E 31 C 
12 E 32 E 
13 E 33 E 
14 E 34 E 
15 E 35 D 
16 E 36 A 
17 C 37 A 
18 B 38 D 
19 C 39 E 
20 B 40 C 
 
 
 
 
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Níveis Porcentagem 
Nível 01: Concurseiro Faixa Branca. 0% - 20% 
Nível 02: Concurseiro Iniciante. 21% - 60% 
Nível 03: Concurseiro em Ascensão. 61% - 88% 
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Estudar novamente o assunto com mais atenção; Nível 01 
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Revisar o assunto e estudar os pontos fracos; Nível 03 
Revisar e continuar quebrando questões. Nível 04 
 
 
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Direito Processual Penal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ação Penal
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Direito Processual Penal 
 (FCC/DPE-BA/2016) 
01) Com a morte do ofendido, o direito de oferecer queixa não passa para os ascendentes. 
 
(FCC/DPE-BA/2016) 
02) No caso de declaração de ausência da vítima por decisão judicial, o direito de representação nas 
hipóteses de ação penal pública condicionada não se transmite para o cônjuge. 
 
(CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA - PE/2016) 
03) No que se refere aos princípios da ação penal pública incondicionada, assinale a opção correta. 
A) O princípio da obrigatoriedade impõe ao MP o dever de promover a ação penal pública incondicionada quando 
este considerá-la conveniente para a sociedade. 
B) O princípio da indivisibilidade determina que a ação penal pública incondicionada abranja todos os crimes 
praticados em concurso formal. 
C) O princípio da intranscendência determina que a ação penal incondicionada seja sempre promovida apenas 
contra as pessoas a quem se impute a prática de uma infração. 
D) O princípio da oficialidade determina que a ação penal pública incondicionada seja intentada preferencialmente 
pelo MP, órgão oficial do Estado. 
E) O princípio da indisponibilidade determina que o MP pode desistir da ação penal pública incondicionada até a 
edição da sentença. 
(CESPE/PC - PE/2016) 
04) Em face do princípio da obrigatoriedade da ação penal, o Ministério Público não poderá pedir o 
arquivamento do inquérito policial: deverá sempre requisitar novas diligências à autoridade policial. 
 
(FCC/Prefeitura de Campinas - SP/2016) 
05) Nos crimes de licitações, a ação penal é pública incondicionada desta maneira 
A) é do interesse público a publicidade dos atos licitatórios. 
B) são crimes que violam os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência da 
administração pública. 
C) a licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta 
mais vantajosa para a Administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável. 
D) cabe ao ministério público promovê-la independentemente de provocação. 
E) o titular da ação penal somente poderá promovê-la mediante requisição do chefe do poder executivo. 
(FGV/MPE-RJ/2016) 
06) Promotor de Justiça com atribuição recebe autos de inquérito policial em que se apura a prática do 
crime de estupro de vulnerável, crime este de ação penal pública incondicionada. Entendendo que não há 
prova de que o crime ocorreu, 05 dias após receber os autos, promove pelo arquivamento, encaminhando 
o inquérito para homologação do magistrado. Tomando conhecimento dessa informação, a avó da vítima 
apresenta queixa em ação penal privada subsidiária da pública. Considerando o fato narrado, é correto 
afirmar que tal queixa: 
A) deve ser recebida e, em caso de negligência do querelante, deve ser reconhecida a perempção; 
B) não deve ser recebida, tendo em vista que o instituto da ação penal privada subsidiária da pública não foi 
recepcionado pela Constituição de 1988; 
C) deve ser recebida, podendo o Ministério Público oferecer denúncia substitutiva ou aditar a queixa; 
D) não deve ser recebida, pois não houve omissão do Ministério Público; 
E) deve ser recebida e, em caso de negligência do querelante, o Ministério Público deverá assumi-la como parte 
principal, já que não perde natureza de ação pública. 
(FGV/TJ-RO/2015) 
07) Tradicionalmente, a doutrina classifica as ações penais como privadas, públicas incondicionadas, 
públicas condicionadas e privadas subsidiária da pública. Os princípios aplicáveis às ações 
exclusivamente privadas são: 
A) oportunidade, disponibilidade e indivisibilidade; 
B) obrigatoriedade, indisponibilidade e indivisibilidade; 
C) oportunidade, indisponibilidade e divisibilidade; 
D) oportunidade, disponibilidade e divisibilidade; 
E) obrigatoriedade, disponibilidade e divisibilidade. 
(FCC/DPE-RR/2015) 
08) No tocante à ação penal de iniciativa pública condicionada: 
A) O direito de representação somente pode ser exercido pessoalmente. 
B) A representação é irretratável depois de relatado o inquérito policial. 
C) O prazo de seis meses para o oferecimento da representação é contado, em regra, do dia em que se 
consumou o delito. 
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Direito Processual Penal 
D) O direito de representação poderá ser exercido mediante declaração oral feita à autoridade policial. 
E) Em caso de morte do querelado, o direito de prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente 
ou irmão. 
 (CESPE/TJ-DFT/2015) 
09) Segundo o entendimento jurisprudencial dos tribunais superiores, para a persecução penal relativa a 
crime de lesão corporal praticado no contexto de violência doméstica contra a mulher, é necessária a 
representação da ofendida. 
 
(CESPE/TRE-MT/2015) 
10) Maria, casada, foi vítima do crime de calúnia praticado por Ana e Paula, suas vizinhas. Após a 
proposição e a admissão da a ação pertinente, Maria resolveu desistir da queixa prestada contra Ana, mas 
prosseguiu com a ação contra Paula. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A) Caso Maria seja judicialmente declarada ausente, seus descendentes terão preferência sobre os ascendentes 
na sua sucessão na referida ação. 
B) Por se tratar de ação privada, se Maria fosse declarada absolutamente incapaz, em decorrência de 
enfermidade mental, o magistrado não poderia nomear de ofício curador especial. 
C) Caso Maria abandone a ação e seu cônjuge não dê prosseguimento ao feito em até sessenta dias, o irmão 
dela poderá fazê-lo, dentro do referido prazo. 
D) Até o trânsito em julgado da sentença Maria poderá dispor de seu direito de ação, perdoando as ofensoras, 
caso em que a ação será extinta, ainda que Paula não aceite o perdão. 
E) Se Maria falecer antes da conclusão da ação, será extinta a punibilidade das agentes, pois se trata de ação 
personalíssima, razão por que não haverá sucessão da ofendida. 
(FCC/TJ-PI/2015) 
11) Sobre a ação penal, é correto afirmar: 
A) Na ação penal privada, se o ofendido for mentalmente enfermo e não tiver representante legal o direito de 
queixa poderá ser exercido por curador especial nomeado de ofício pelo juiz competente. 
B) O prazo para aditamento da queixa será de cinco dias. 
C) A ação penal pública será promovida por denúncia do Ministério Público, mas nos casos de contravenção penal 
poderá ser iniciada por portaria da autoridade policial. 
D) Será admitida ação penal privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, 
concedendo-se ao ofendido o prazo prescricional do crime para oferecer a queixa. 
E) As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo 
sempre ser representadas pelos seus diretores ou sócios-gerentes. 
(FCC/TCE-AM/2015) 
12) Nos crimes de ação pública, quando a lei o exigir, esta será promovida pelo Ministério Público, mas 
dependerá de 
A) instrução preliminar. 
B) representação do Ministro da Justiça, do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 
C) autorização do Poder Judiciário. 
D) recebimento da denúncia pelo Juiz Criminal. 
E) requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para 
representá-lo. 
(CESPE/TJ-DFT/2015) 
13) Em uma ação penal privada subsidiária de ação penal pública, o querelante deixou de promover o 
andamento do processo por mais de trinta dias. Nessa situação, o juiz criminal deverá determinar a 
extinção da ação penaldevido à extinção da punibilidade pela perempção. 
 
(CESPE/TJ-DFT/2015) 
14) O MPDFT propôs ação penal contra Adailton. Nessa situação, se houver prova inconteste da 
prescrição do crime que ensejou a referida ação penal, será cabível habeas corpus perante o TJDFT para 
trancar a ação penal. 
 
(FGV/DPE-RO/2015) 
15) Ilídio e Ortega ofenderam a honra de Luana, praticando um crime único, em concurso de agentes, de 
injúria. Luana procura um advogado na intenção de propor queixa-crime contra Ilídio, explicando que, por 
ter sentimentos por Ortega, não deseja contra ele iniciar uma ação. Diante disso, vai à Delegacia, antes de 
adotar qualquer medida judicial, e expressamente renuncia ao direito de propor queixa contra Ortega por 
esses fatos. Nesse caso, é correto afirmar que a queixa-crime posteriormente proposta em face de Ilídio: 
A) deverá ser recebida pelo magistrado, desde que o advogado apresente procuração com poderes especiais; 
B) não poderá ser recebida pelo magistrado, pois o perdão do ofendido a um dos autores do crime aos demais se 
estende; 
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Direito Processual Penal 
C) deverá ser recebida pelo magistrado, pois a renúncia do ofendido é ato individual, não se estendendo aos 
demais agentes; 
D) não poderá ser recebida pelo magistrado, pois a renúncia do ofendido a um dos autores do crime aos demais 
se estende; 
E) deverá ser recebida pelo magistrado, bastando que seja conferida ao advogado procuração com poderes 
gerais. 
(FGV/DPE-RO/2015) 
16) Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, essa representação tradicionalmente 
é classificada pela doutrina como condição especial para o regular exercício do direito de ação. Sobre a 
representação e sua relação com as ações públicas condicionadas, é correto afirmar que: 
Ainda que tenha ocorrido a retratação do direito de representação, o ofendido poderá oferecer nova 
representação, desde que respeitado o prazo decadencial. 
 
(FCC/MPE-MA/2013) 
17) Na ação penal privada subsidiária da pública, o prazo para o ofendido ou seu representante legal 
ingressar com a queixa é de 
A) quinze dias, contados do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. 
B) seis meses, contados da sua intimação da remessa do inquérito policial ao juízo competente. 
C) seis meses, contados da data em que tomou conhecimento do fato delituoso. 
D) quinze dias, contados da sua intimação da remessa do inquérito policial ao juízo competente. 
E) seis meses, contados do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. 
(FGV/TJ-BA/2015) 
18) Constituem elementos autenticativos da denúncia: 
A) qualificação do acusado; 
B) data e assinatura do Promotor de Justiça; 
C) qualificação das partes; 
D) exposição do fato com todas as circunstâncias; 
E) classificação do crime. 
(FCC/DPE-RS/2014) 
19) Sobre a ação penal, é correto afirmar: 
A) Nos crimes de ação penal privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza ou do 
Ministério Público, nomeará Defensor Público para promover a ação penal. 
B) Na ação penal pública condicionada à representação do ofendido, a retratação poderá ser realizada 
impreterivelmente até o recebimento da denúncia. 
C) No caso de ação penal privada subsidiária da pública, o prazo decadencial para o ofendido exercer o seu 
direito de queixa será contado do dia em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 
D) Nos crimes de ação penal pública incondicionada, o prazo para o Ministério Público oferecer denúncia é de 10 
(dez) dias, se o réu estiver preso, e de 30 (trinta) dias, se estiver solto. 
E) Na ação penal privada, havendo mais de um autor do crime, caberá ao ofendido a escolha de exercer o direito 
de queixa contra aquele que melhor lhe aprouver. 
(CESPE/TJ-DFT/2014) 
20) Fábio outorgou instrumento procuratório com poderes da cláusula ad judicia et extra a Lino, advogado 
de sua confiança. Lino acresceu, no substabelecimento do instrumento do mandato, poderes especiais 
para a propositura de ação penal privada, substabelecendo-o a Rafael, advogado. Rafael ofereceu e 
subscreveu, exclusivamente, queixa-crime tendo como querelante Fábio. 
Nessa situação hipotética, 
A) os limites objetivos da cláusula ad judicia foram observados. 
B) qualquer irregularidade porventura existente na representação deverá ser sanada até a apresentação da 
contestação, impreterivelmente. 
C) a inclusão, por Lino, dos poderes especiais deve ser considerada inexistente. 
D) a queixa-crime padece de irregularidade, ante a natureza jurídica da representação. 
E) a queixa-crime poderia ter sido oferecida tanto por Lino quanto por Rafael. 
(FCC/MPE-SE/2013) 
21) Caso o querelante deixe de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que 
deva estar presente, será julgada extinta a punibilidade na ação penal de iniciativa privada em razão da 
ocorrência de 
A) perempção. 
B) decadência. 
C) prescrição. 
D) renúncia. 
E) retratação. 
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@Quebrandoquestões 
 
Direito Processual Penal 
(Instituto Acesso/PC-ES/2019) 
22) Marcio, por intermédio de um advogado, ingressou com uma queixa-crime em face de Arnaldo, uma 
vez que, pelas redes sociais, Arnaldo imputou a ele, falsamente, um fato definido como crime. No curso do 
processo, Marcio tomou conhecimento por meio de amigos em comum que Arnaldo teria perdido um filho 
assassinado em um assalto, fato que o comoveu e em sede de alegações finais, Márcio, por seu advogado, 
postula a absolvição do réu em relação ao crime contra a honra cometido. 
Diante desta situação, é correto afirmar que o juiz 
A) poderá, ainda assim, condenar o réu, uma vez que a ação penal, nesta hipótese, é privada, cabendo a ele tal 
decisão. 
B) deverá, nestas situações, chamar o autor e o réu a fim de que possa promover a reconciliação entre eles. 
C) não terá outra alternativa que não seja reconhecer a extinção da punibilidade de Arnaldo. 
D) poderá condenar ou absolver Arnaldo, independentemente do fato de Márcio ter, em sede de alegações finais, 
postulado a absolvição do agente. 
E) ficará obrigado a absolver Arnaldo, porquanto Márcio é o titular da ação penal privada, podendo assim desistir 
dela a qualquer tempo. 
 (CESPE/TJ-DFT/2019) 
23) João, de 19 anos de idade, foi vítima de crime de calúnia praticado por Maria. Ciente da autoria do ato 
delituoso, João relatou os fatos informalmente ao delegado de polícia e solicitou orientação sobre as 
providências a serem adotadas. 
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta, acerca de crime que se apura mediante 
ação penal privada. 
A) Em face do princípio da oficiosidade, o delegado de polícia deverá instaurar o procedimento investigatório, 
independentemente da formalização do requerimento de João. 
B) A instauração do inquérito policial suspende a fluência do prazo decadencial para o ingresso da ação penal em 
juízo até a completa apuração dos fatos. 
C) Caso João venha a falecer após a instauração do inquérito policial e antes da ação penal, o direito de oferecer 
queixa-crime passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 
D) Por ser João menor de 21 anos de idade, o direito de queixa poderá ser exercido por ele ou por seu 
representante legal. 
E) Instaurada a ação penal competente e havendo inércia de João, o Ministério Público poderá dar 
prosseguimento à referida ação. 
 (INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019) 
24) O direito de ação penal é o direito público subjetivo de se pedir ao Estado-Juiz a aplicação do direito 
penal objetivo a um caso concreto. Sobre a ação penal, assinale a alternativa correta. 
A) A representação é retratável até o recebimento da denúncia pelo Juízo. 
B)A ação penal, nas contravenções, só será iniciada com o auto de prisão em flagrante. 
C) Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representa 
-lo, caberá intentar a ação pública subsidiária da pública. 
D) Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação 
pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os 
elementos de convicção. 
E) As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas não poderão exercer a ação penal. 
 (CESPE/TJ-BA/2019) 
25) A inexistência de poderes especiais na procuração outorgada pelo querelante não gerará a nulidade da 
queixa-crime quando o consequente substabelecimento atender às exigências expressas no art. 44 do 
CPP. 
 
(CESPE/TJ-BA/2019) 
26) No caso de ação penal privada, eventual omissão de poderes especiais na procuração outorgada pelo 
querelante poderá ser sanada a qualquer tempo por iniciativa do querelante. 
 
(CESPE/TJ-BA/2019) 
27) No caso de crime praticado contra a honra de servidor público no exercício de suas funções, a vítima 
tem legitimação concorrente com o MP para ajuizar ação penal. 
 
(CONSUPLAN/TJ-MG/2018) 
28) Nos crimes de ação penal pública, a queixa deve ser apresentada pelo ofendido perante o Delegado de 
Polícia, funcionando como causa de suspensão da prescrição. 
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@Quebrandoquestões 
 
Direito Processual Penal 
(FCC/MPE-PB/2018) 
29) No caso de morte do ofendido, a ordem preferencial para se exercer o direito de queixa, segundo o que 
dispõe o Código de Processo Penal, é 
A) ascendente, descendente e cônjuge. 
B) cônjuge, ascendente, descendente e irmão. 
C) descendente, ascendente e irmão. 
D) ascendente, descendente e representante legal. 
E) cônjuge, descendente, ascendente e tutor ou curador. 
 (CESPE/PC-MA/2018) 
30) No caso de crime de ação penal privada, a instauração de inquérito policial por força de requerimento 
formulado pelo ofendido no prazo legal não interromperá o prazo decadencial para o oferecimento da 
queixa-crime. 
 
(CESPE/PC-MA/2018) 
31) O ordenamento pátrio não contempla a hipótese de ação privada personalíssima. 
 
(CESPE/TJ-CE/2014) 
32) Feita proposta de suspensão condicional do processo pelo MP, o acusado deverá declarar 
imediatamente se a aceita ou não, pois não lhe é permitido postergar tal manifestação para momento 
ulterior ao recebimento da denúncia. 
 
(CESPE/TJ-CE/2014) 
33) Não é permitida a intervenção do Ministério Público em processo de ação penal privada. 
 
(CESPE/TJ-SE/2014) 
34) Ainda que não tenha legitimidade para, em ação penal de iniciativa privada, aditar a queixa com o 
intuito de nela incluir outros réus, o MP poderá acrescentar ao processo elementos que influam na fixação 
da pena, no exercício da função de custos legis. 
 
(CESPE/TJ-DFT/2015) 
35) A legitimação ativa para a ação penal e a definição de sua natureza decorre da lei, sendo, de regra, 
ação pública, salvo se a lei expressamente a declara privativa do ofendido. 
 
(VUNESP/HCFMUSP/2015) 
36) De acordo com o artigo 25 do Código de Processo Penal, a representação do ofendido será 
A) irretratável, a qualquer tempo. 
B) irretratável, depois de oferecida a denúncia. 
C) retratável. 
D) condicionada à apresentação de provas ao Ministério Público. 
E) condicionada à contratação de advogado para a realização do ato. 
 (FCC/SEGEP-MA/2016) 
37) Em tema de ação penal privada, correto afirmar que 
A) o perdão do ofendido independe de aceitação. 
B) o requerimento de instauração de inquérito policial não interrompe o prazo de oferecimento da queixa. 
C) importa em renúncia tácita ao direito de queixa o fato de o ofendido receber indenização do dano causado pelo 
crime. 
D) admissível o perdão do ofendido mesmo depois que passa em julgado a sentença condenatória. 
E) incabível extinção da punibilidade por perempção. 
 
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@Quebrandoquestões 
 
Direito Processual Penal 
Gabarito 
Ação Penal 
1 E 21 A 
2 E 22 C 
3 C 23 C 
4 E 24 E 
5 D 25 E 
6 D 26 E 
7 A 27 E 
8 D 28 E 
9 E 29 B 
10 C 30 C 
11 A 31 E 
12 E 32 E 
13 E 33 E 
14 C 34 C 
15 D 35 C 
16 C 36 B 
17 E 37 B 
18 B 
19 C 
20 C 
 
 
 
 
Nível de Acertos no Assunto – Marque seu nível! 
Níveis Porcentagem 
Nível 01: Concurseiro Faixa Branca. 0% - 20% 
Nível 02: Concurseiro Iniciante. 21% - 60% 
Nível 03: Concurseiro em Ascensão. 61% - 88% 
Nível 04: Concurseiro Faixa Preta. 89% - 100% 
O que fazer para melhorar? Níveis 
Estudar novamente o assunto com mais atenção; Nível 01 
Estudar novamente o assunto com mais atenção; Nível 02 
Revisar o assunto e estudar os pontos fracos; Nível 03 
Revisar e continuar quebrando questões. Nível 04 
 
 
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Direito Processual Penal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ação Civil
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Direito Processual Penal 
 (COMPERVE/TJ-RN/2018) 
01) Jesuína é viúva de Américo, o qual foi vítima de homicídio. Segundo o Código de Processo Penal, 
durante a persecução penal no tocante à possibilidade de reparação de danos em favor de Jesuína, 
A) transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo valor fixado nos termos 
do inciso IV do caput do art. 387 daquele Código, dispensando -se a liquidação para a apuração do dano 
efetivamente sofrido. 
B) faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, 
em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
C) diante de sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser proposta quando não tiver sido 
categoricamente reconhecida a inexistência material do fato. 
D) a sentença condenatória, mesmo sem trânsito em julgado, pode ser executada no juízo cível, para o efeito da 
reparação do dano pelo ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros. 
 (CESPE/MPE-PI/2018) 
02) Durante uma festa, após desentendimentos entre Carlos e Miro, este proferiu xingamentos racistas 
contra aquele, o que levou Carlos a empurrar seu agressor, que caiu em uma mesa de vidro. Com o forte 
impacto, a mesa se despedaçou completamente e seus cacos causaram cortes profundos por todo o 
corpo de Miro. Os convidados ligaram para a polícia e para o corpo de bombeiros: Carlos foi preso em 
flagrante e Miro foi encaminhado ao hospital, onde ficou internado por cinco dias, com risco de morte; 
passou por procedimentos cirúrgicos e, posteriormente, teve de ficar afastado de sua atividade laboral por 
trinta e dois dias. O Ministério Público denunciou Carlos por lesão corporal de natureza grave. 
Nessa situação hipotética, caso Carlos alegue que a vítima teria proferido xingamentos racistas, Miro precisará 
esperar o encerramento da ação penal, cuja sentença deverá ser condenatória, para, então, propor eventual ação 
civil indenizatória pelos gastos hospitalares, danos morais e eventuais demais prejuízos. 
 (VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/2016) 
03) O termo inicial do prazo de prescrição para o ajuizamento da ação de indenização por danos 
decorrentes de crime (ação civil ex delicto), de ação proposta contra empregador em razão de crime 
praticado por empregado no exercício do trabalho que lhe competia, é a data 
A) da prática do ato ilícito. 
B) da datada lesão. 
C) do trânsito em julgado da sentença penal condenatória. 
D) da data do conhecimento do fato por parte do titular lesado. 
E) da data do conhecimento do fato por parte do empregador. 
 (FCC/TJ-AP/2009) 
04) Analise a seguinte afirmação. 
“A ação civil de reparação do dano resultante de crime pode ser proposta quando há absolvição do 
acusado por estado de necessidade.” Essa assertiva esta 
A) inteiramente errada, porque nunca poderá ser proposta a ação, pois a absolvição no crime sempre a impede, 
por fazer a decisão penal coisa julgada no cível. 
B) inteiramente errada, porque nunca poderá ser proposta a ação, pois, embora a absolvição no crime nem 
sempre a impeça, nos casos de absolvição por excludente de ilicitude a ação ficará impedida em todas as suas 
hipóteses. 
C) inteiramente errada, porque nunca poderá ser proposta a ação, pois, embora a absolvição no crime nem 
sempre a impeça, nos casos de absolvição pelas excludentes de legítima defesa e estado de necessidade a ação 
ficará impedida. 
D) inteiramente correta, porque sempre poderá ser proposta a ação, pois a absolvição no crime não a impede, por 
vigorar no país a regra da independência entre as esferas civil e criminal. 
E) parcialmente correta, pois, em caso de absolvição por estado de necessidade, apesar de haver coisa julgada 
no cível, deve ser aplicada a lei civil e esta somente considera legítima a conduta, impedindo-se a ação civil, 
quando as circunstâncias tornarem o ato absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável 
para a remoção do perigo. 
 (CESPE/TJ-BA/2013) 
05) O arquivamento do inquérito policial impede a propositura da ação civil ex delicto. 
 
(CESPE/TJ-BA/2013) 
06) Após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, somente o ofendido poderá executá-la no 
juízo cível. 
 
(CESPE/DPE-DF/2013) 
07) Mesmo que tenha sido reconhecida categoricamente a inexistência material do fato pelo juízo criminal, 
sendo proferida sentença absolutória, poderá ser proposta a ação civil ex delicto, dada a possibilidade de 
que a mesma prova seja valorada de outra forma no juízo cível. 
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@Quebrandoquestões 
 
Direito Processual Penal 
(TJ-SC/TJ-SC/2019) 
08) Acerca da Ação Civil pode-se afirmar: 
I. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver 
sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato. 
II. A sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime obsta a propositura da ação 
civil. 
III. O despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação não impedirá a propositura da 
ação civil. 
IV. A decisão que julgar extinta a punibilidade obsta a propositura da ação civil. 
A) Somente as proposições I, II e III estão corretas. 
B) Somente as proposições I e III estão corretas. 
C) Somente as proposições II e IV estão corretas. 
D) Somente as proposições II, III e IV estão corretas. 
E) Todas as proposições estão corretas. 
 
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@Quebrandoquestões 
 
Direito Processual Penal 
Gabarito 
Ação Civil 
1 B 
2 E 
3 C 
4 E 
5 E 
6 E 
7 E 
8 B 
 
 
 
 
Nível de Acertos no Assunto – Marque seu nível! 
Níveis Porcentagem 
Nível 01: Concurseiro Faixa Branca. 0% - 20% 
Nível 02: Concurseiro Iniciante. 21% - 60% 
Nível 03: Concurseiro em Ascensão. 61% - 88% 
Nível 04: Concurseiro Faixa Preta. 89% - 100% 
O que fazer para melhorar? Níveis 
Estudar novamente o assunto com mais atenção; Nível 01 
Estudar novamente o assunto com mais atenção; Nível 02 
Revisar o assunto e estudar os pontos fracos; Nível 03 
Revisar e continuar quebrando questões. Nível 04 
 
 
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Direito Processual Penal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Competência
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@Quebrandoquestões 
 
Direito Processual Penal 
 (INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019) 
01) Sobre jurisdição e competência, assinale a alternativa integralmente de acordo com o que prescreve o 
Código de Processo Penal. 
A) A distribuição dos autos jamais será determinante para a fixação da competência jurisdicional. 
B) A competência será, de regra, determinada pela natureza da infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em 
que for praticado o último ato de execução. 
C) Compete ao Tribunal do Júri o julgamento de todos os crimes contra a vida previstos no Código Penal, 
consumados ou tentados. 
D) Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pela prerrogativa de função. 
E) Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a 
competência firmar-se-á pela prevenção. 
(NC-UFPR/TJ-PR/2019) 
02) Compete ao foro do local da recusa processar e julgar o crime de estelionato mediante cheque sem 
provisão de fundos. 
 
(NC-UFPR/TJ-PR/2019) 
03) Caso a vítima seja indígena, competirá à Justiça Federal o julgamento de crime de furto. 
 
(NC-UFPR/TJ-PR/2019) 
04) Em caso de tráfico interestadual de entorpecentes, cuja produção da substância ilícita se dá no Mato 
Grosso do Sul, para distribuição no Paraná, a competência é da Justiça Federal. 
 
(CESPE/TJ-BA/2019) 
05) Acerca da competência no processo penal, assinale a opção correta, de acordo com o entendimento 
dos tribunais superiores. 
A) O julgamento de crime de roubo perpetrado contra agência franqueada da Empresa Brasileira de Correios e 
Telégrafos competirá à justiça federal. 
B) O julgamento de crime de uso de documento falso decorrente de apresentação de certificado de registro de 
veículo falso a policial rodoviário federal competirá à justiça estadual. 
C) Compete à justiça federal julgar crime de divulgação e publicação na rede mundial de computadores de 
imagens com conteúdo pornográfico envolvendo criança ou adolescente. 
D) Compete à justiça federal o julgamento de contravenções praticadas em detrimento de interesses da União, 
quando elas forem conexas aos crimes de sua competência. 
E) Compete à justiça estadual o julgamento de crime de redução de trabalhador a condição análoga à de escravo. 
(MPE-PR/MPE-PR/2019) 
06) Sobre competência, nos termos do Código de Processo Penal, analise as assertivas abaixo e assinale 
a alternativa incorreta: 
A) A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, 
pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. 
B) Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a 
competência firmar-se-á pela prevenção. 
C) Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo juízo que primeiro praticou algum 
ato processual. 
D) Havendo conexão ou continência, no concurso de jurisdições da mesma categoria, prevalecerá a do lugar em 
que houver ocorrido o maior número de infrações, se as respectivas penas forem de igual gravidade. 
E) Se reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, se vier a desclassificar a 
infração ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a competência do júri, remeterá o 
processo ao juízo competente. 
(FCC/DPE-MA/2018) 
07) Sobre a competência no Processo Penal, é correto afirmar: 
A) Segundo o Código de Processo Penal, a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se 
consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelolugar que for praticado o primeiro ato de execução. 
B) Em caso de infração continuada ou permanente praticada em território de duas ou mais jurisdições, a 
competência será firmada pelo domicílio da vítima do último delito praticado. 
C) Ocorre a conexão instrumental ou probatória quando a infração é praticada para facilitar ou ocultar outra, ou 
para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas. 
D) Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, 
ainda quando conhecido o lugar da infração. 
E) A conexão e a continência importarão em unidade de processo e julgamento, inclusive no concurso entre a 
Jurisdição comum e da Infância e Juventude. 
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Direito Processual Penal 
 (CESPE/MPU/2018) 
08) Havendo a prática de contravenção penal contra bens e serviços da União em conexão probatória com 
crime de competência da justiça federal, opera-se a separação dos processos, cabendo à justiça estadual 
processar e julgar a contravenção penal. 
 
(VUNESP/MPE-SP/2018) 
09) Sobre competência no processo penal, assinale a alternativa correta. 
A) Havendo crime militar conexo a crime comum, prevalece a competência da justiça castrense, a qual deverá 
julgar ambos os crimes. 
B) Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro do lugar da infração, ainda quando 
conhecido o domicílio do réu. 
C) A competência da Justiça Federal é residual em relação à competência da Justiça Estadual. 
D) A Justiça Estadual e a Justiça Federal são espécies de jurisdição comum. 
E) Compete ao foro do local da emissão do cheque processar e julgar o crime de estelionato mediante cheque 
sem provisão de fundos. 
(CESPE/PF/2018) 
10) João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear e armazenar, vende, 
clandestinamente, cigarros de origem estrangeira nas ruas de determinada cidade brasileira. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente. 
Caso haja indício de transnacionalidade no crime de contrabando praticado, a competência para apurar e julgar o 
delito é da justiça federal e, se João estiver preso, a Polícia Federal deverá concluir o inquérito em até dez dias. 
 
(CESPE/PF/2018) 
11) Em fiscalização aeroportuária, apreendeu-se grande quantidade de produtos oriundos de país 
estrangeiro, cuja comercialização é proibida no território nacional. Apurou-se que a entrada, no Brasil, dos 
produtos contrabandeados ocorreu em local diverso do de sua apreensão. Nessa situação, a competência 
para o processamento e o julgamento da ação, definida territorialmente, será a do local de entrada dos 
produtos ilegais no país. 
 
(CESPE/PF/2018) 
12) O prefeito de determinado município desviou, em proveito próprio, verba federal transferida e 
incorporada ao patrimônio municipal. Instaurado o competente IP, os autos foram relatados e 
encaminhados, pela autoridade policial, à justiça estadual. Nessa situação, agiu corretamente a autoridade 
policial ao encaminhar os autos à justiça comum estadual, a quem compete o processamento e o 
julgamento de casos como o relatado. 
 
(CESPE/PF/2018) 
13) Uma investigação iniciada no âmbito da polícia judiciária de determinado estado da Federação 
buscava apurar crime de tortura praticado no interior de uma penitenciária estadual, com violação a 
direitos humanos. O crime ganhou repercussão internacional e, em razão disso, o IP foi encaminhado à 
apuração da PF. Nessa situação, a competência para processar e julgar o crime será deslocada para a 
justiça federal, já que, de regra, a atuação da PF produz tal efeito processual. 
 
(CESPE/PF/2018) 
14) Compete à justiça estadual o julgamento de crimes relativos à difusão ou aquisição, em determinado 
estado da Federação, de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes por meio da rede 
mundial de computadores. 
 
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018) 
15) Ocorre a chamada conexão objetiva ou teleológica quando 
A) duas ou mais infrações houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas ou umas 
contra as outras. 
B) duas ou mais infrações houverem sido praticadas por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e 
lugar. 
C) duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração. 
D) duas ou mais infrações houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras ou para conseguir 
impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas. 
E) dois ou mais crimes, idênticos ou não, forem praticados pelo mesmo agente, mediante uma só ação ou 
omissão. 
(UEG/PC-GO/2018) 
16) Sobre a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, verifica-se o seguinte: 
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Direito Processual Penal 
A) O crime de extorsão consuma-se com a obtenção da vantagem indevida. 
B) Compete à justiça comum federal processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima. 
C) Admite-se a extinção da punibilidade pela prescrição virtual ou em perspectiva. 
D) A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da qualificação 
do respectivo órgão expedidor. 
E) Havendo conexão entre um crime federal e um crime estadual, prevalece a competência da justiça federal. 
 (FUNDATEC/PC-RS/2018) 
17) Acerca do entendimento jurisprudencial dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa correta. 
A) A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da qualificação 
do órgão expedidor, não importando a entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público. 
B) Compete à Justiça Comum Federal processar e julgar crime de estelionato praticado mediante falsificação das 
guias de recolhimento das contribuições previdenciárias, independente de lesão à autarquia federal. 
C) Só é lícito o uso de algemas em caso de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou 
alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade 
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade a prisão ou do ato processual a que se refere, 
sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 
D) É subsidiária a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, mediante representação do 
ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções. 
E) Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes consistentes em disponibilizar ou adquirir material 
pornográfico envolvendo criança ou adolescente (Arts. 241, 241-A e 241-B do ECA), quando praticados por meio 
da rede mundial de computadores. 
 (CESPE/EBSERH/2018) 
18) A justiça federal será exclusivamente competente para o devido processo e julgamento da ação penal 
relativa a crime de concussão praticado por médico que tenha exigido benefício financeiro de paciente do 
Sistema Único de Saúde. 
 
 (CESPE/STJ/2018) 
19) No processo penal, em regra, a competência é definida pelo domicílio ou pela residência do réu; no 
entanto, se este endereço for desconhecido, a ação penal será processada no lugar de consumação da 
infração. 
 
 (FGV/TJ-AL/2018) 
20) Paulo pretende oferecer queixa-crime em face de Lucas em razão da prática de crime de calúnia 
majorada, não sendo, assim, infração de menor potencial ofensivo. Procura, então, seu advogado e narra 
que Lucas o ofendeu através de uma carta, que foi escrita na cidade A, mas só chegou ao conhecimento 
da vítima e de terceiros o seu conteúdo quando lida na cidade B. Por outro lado, Paulo esclarece que 
atualmente está residindo na cidade C, enquanto Lucas reside na cidade

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