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Prévia do material em texto

Ciência Econômica 
e Administrativa
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. Marcello de Souza Marin
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Sistemas Econômicos, Demanda e Oferta
• Introdução;
• Sistemas Econômicos;
• Demanda;
• Oferta;
• Equilíbrio de Mercado.
• Discorrer sobre os conceitos dos sistemas econômicos, demanda, oferta e o equilí-
brio de mercado, esses conceitos são básicos e devem ser estudados por qualquer 
pessoa que começa o estudo de economia.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Sistemas Ec onômicos,
Demanda e Oferta
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar e verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Sistemas Econômicos, Demanda e Oferta
Introdução
Nesta unidade trabalharemos conceitos um pouco mais abrangentes da econo-
mia, mas que encontramos muito no nosso dia a dia, quando assistimos um telejor-
nal, quando lemos a parte de economia de um grande jornal e, muitas vezes, até 
em conversas diárias.
Vamos falar sobre os sistemas econômicos que temos no mundo de hoje, que 
em resumo são o Capitalista, o Socialista e o Misto. Traremos um pouco das van-
tagens e desvantagens de cada um dentro da economia global e como cada nação 
utiliza o que julga melhor para si no contexto de seu crescimento econômico.
Traremos também um assunto que certamente todos já ouviram, em algum mo-
mento, em um noticiário, em um artigo de jornal, em um artigo na internet, algum 
comentário sobre “a lei da oferta e da procura”. Trata-se de um termo largamente 
utilizado, de certa forma útil, mas bastante impreciso. Em geral, é usado para ex-
plicar alguma variação importante de preços de um bem. Por exemplo, “o preço 
do tomate subiu 5,3% neste mês, em razão da entressafra do produto. É a lei da 
oferta e da procura que faz com que o produto fique mais caro quando a oferta do 
produto diminui nos supermercados e nas feiras”. Em muitos casos, a explicação 
do fenômeno é válida.
Explicaremos essa “lei da oferta e da procura”, o que é a demanda e o que é 
a oferta. Quando tratamos de economia, esses dois temas culminam em algo que 
denominamos o equilíbrio de mercado, que é quando a oferta e a demanda estão 
em sintonia dentro da economia de um país, sociedade, etc.
Esses assuntos básicos devem ser conhecidos por qualquer estudante da área 
das Ciências Econômicas para que possam entender assuntos mais complexos à 
medida que for se aprofundando no gratificante estudo desta ciência.
Agora vamos abrir a mente e nos desenvolver em busca do conhecimento constante.
Vamos juntos desvendar esse novo mundo!
Sistemas Econômicos
Nesta parte, vamos discorrer sobre os sistemas econômicos que encontramos 
vigentes nas sociedades nos dias de hoje e demonstrar as suas vantagens e 
desvantagens para cada sociedade.
O Sistema Capitalista 
O sistema capitalista prega pela liberdade e pela acumulação de bens (Capital) 
através do seu trabalho. 
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9
Quando falamos de liberdade, estamos nos referindo ao mercado. As atividades 
do mercado são reguladas entre os seus players que devem se organizar a ponto 
de que as trocas sejam feitas entre quem deseja consumir e quem deseja produzir. 
Quando falamos de troca aqui, é no sentido de compra e venda de produtos. A pro-
priedade de bens e dos meios de produção no sistema capitalista é da propriedade 
privada; a livre iniciativa de empresários é o que define a produção e a distribuição 
de bens e produtos dentro da sociedade.
O mercado, por ter liberdade, prega que os preços e o consumo devem ser dita-
dos pelo setor que se encontra, dessa forma as quantidades disponibilizadas pelos 
empresários serão definidas pelo mercado e pela competição entre os players.
Nesse contexto, a questão de lucro é extremamente importante para esses em-
presários, que buscam o lucro máximo, enquanto os consumidores buscam a sa-
tisfação total, ou possível, de suas necessidades de consumo dentro do contexto.
Os contratos entre as partes, numa economia capitalista, também são livres para 
acontecer da melhor forma que os compradores e vendedores acharem interessan-
te, cabendo ao Estado somente fiscalizar se esses contratos estão corretos e não 
são fraudulentos. Cabe ao Estado, no sistema capitalista, esse papel de ser o fisca-
lizador do mercado, por isso, em uma sociedade capitalista, o governo deve impor 
leis de proteção tanto para agentes vendedores quanto para agentes compradores, 
para que o mercado seja regulado por normas e procedimentos e que o governo 
assim consiga fiscalizar, claro que cabe ao governo, também, a função de prover 
coisas básicas, como a educação, a saúde, a segurança, entre outras que devem ser 
fiscalizados via arrecadação de impostos que vem da iniciativa privada.
Segundo Silva, 2015, os agentes possuem liberdade em escolher o que consu-
mir e o que produzir, dessa forma, as forças de mercado, oferta, demanda e preço 
serão os fatores do sistema que estarão focados no preço das coisas, assim, produ-
ção, distribuição e consumo serão denominadas as forças de mercado.
O capitalismo ainda tem como preceitos básicos o acumulo de riqueza, um de-
nominador comum para as trocas que é a moeda e a realização do trabalho feito 
em etapas.
O Sistema Socialista
Neste sistema, o principal responsável pelo planejamento ou o único é o Esta-
do. Esse sistema vem desde a antiga União Soviética e hoje é utilizado por poucos 
países no mundo, entre eles China, Coreia do Norte, Cuba e Venezuela.
O sistema é caracterizado pela mão forte do Estado, todas as decisões de pro-
dução, abastecimento e transferências de bens e serviços são feitas pelo governo. 
A propriedade privada não existe neste sistema, tudo é do governo e controlado 
pelo governo, então, a questão de empreendedorismo não existe, pois é o governo 
quem controla todas as ações do sistema econômico e financeiro. Como todas as 
iniciativas são feitas pelo governo via um planejamento, a função do empresário e 
do empreendedor é nula nesse sistema econômico.
9
UNIDADE Sistemas Econômicos, Demanda e Oferta
Quem define os investimentos e como eles serão realizados é o Estado, que 
também define o que deve ser consumido dentro da sociedade. O governo faz o 
planejamento dele de tempos em tempos e com essa análise define se um item é 
maisnecessário que outro dentro do contexto que lhe interessa, por exemplo, ele 
analisará se a saúde está boa e se achar que deve melhorar as condições da saúde 
dentro do contexto social, retirará investimentos de outro local e investirá em saúde 
para melhorar essa questão social.
O sistema socialista tem a figura inexistente de mercado, visto que os mecanis-
mos de mercados como oferta, demanda e concorrência não são encontrados nes-
te sistema, pois toda e qualquer decisão relativa à produção, quantidade de bens e 
serviços ficam a cargo do Estado, essas decisões são baseadas nesse planejamento 
e não na questão da maximização do lucro que é inexistente nesse sistema.
O Sistema Misto
O sistema misto é o sistema mais utilizado no mundo, inclusive nas grandes 
nações, incluindo o Brasil. Utilizando este sistema, ele é uma mescla entre o capi-
talismo e o socialismo.
As instituições públicas e privadas dividem a responsabilidade do controle das 
atividades econômicas, como a produção e a distribuição de bens e serviços. Nesse 
sistema é liberado a questão da propriedade privada, mas existem setores específi-
cos que ficam sobre o controle do governo por serem estratégicos e muitas vezes 
relativos a soberania nacional, podendo ser de importância única para o país. As 
empresas que são controladas pelo Estado são as conhecidas como estatais.
Nesta mescla de sistemas, as empresas, empresários e empreendedores têm a 
liberdade para produzir o que desejarem. O governo somente orienta e sugere que 
as produções possam ser direcionadas para uma coisa ou para outra. Apesar dessa 
orientação, as relações entre vendedores e compradores devem ser direcionadas 
pelo mercado e pela lei da oferta e da demanda. Assim como no sistema capitalis-
ta, o preço também tem grande importância nesse sistema.
Todas as relações entre esses agentes devem ser reguladas pelo governo, que 
cria agências e agentes para que façam esse controle, isto acontece sempre pen-
sando que essas relações entre compradores e vendedores não resultem em des-
vantagens para nenhum dos agentes econômicos envolvidos como: as empresas, 
os governos, as famílias e a sociedade de uma forma geral.
Esses sistemas são os mais comuns e os que estão ainda em funcionamento nas 
sociedades modernas. Temos alguns que se intitulam x ou y, mas agem de outra 
forma, pois isso faz parte da estratégia de cada nação.
A seguir temos um quadro que demonstra as vantagens e as desvantagens de 
cada um desses sistemas econômicos.
10
11
Tabela 1 – Vantagens e desvantagens de cada um dos sistemas econômicos 
Vantagens
Capitalismo Socialismo Misto
aumento da produtividade a utilização eficiente dos recursos disponíveis
a utilização eficiente
de recursos
maximização
do bem-estar
estabilidade
econômica
controle dos preços
de determinados bens
pelo governo
flexibilidade na escala 
produtiva
maximização do bem-
estar social busca do bem-estar social
não interferência
do Estado
ausência de
desequilíbrios nas relações 
de produção e consumo 
dos bens e serviços
evolução tecnológica ausência de desigualdades sociais extremas
Desvantagens
Capitalismo Socialismo Misto
desigualdades
na distribuição
da riqueza gerada
excesso
de burocracia
falta de coordenação entre 
setores público e privado
falhas no mercado inexistência delivre iniciativa
ineficiência de algumas 
ações do governo
crises cíclicas em 
decorrência de 
desequilíbrios nos 
mecanismos de mercado
processo inovativo 
limitado instabilidade econômica
desemprego tecnológico ineficiência produtiva
necessidades
sociais subjulgadas
Sistemas Político-Econômico
É o sistema que orienta a organização de uma sociedade e seu espaço, estabelece as relações 
entre os indivíduos no processo de produção. Os dois sistemas são Capitalismo e Socialismo. 
Saiba mais em: https://goo.gl/i9Zg3F. 
Ex
pl
or
Demanda
Os indivíduos, empresas e demais agentes econômicos que desejam adquirir um 
produto são chamados de demandantes. De forma análoga à oferta, o conjunto 
dos demandantes, quando atuam em um determinado mercado e manifestam sua 
intenção de adquirir determinado bem, refletem-se no conceito de “demanda”. 
Demanda, portanto, é a intenção, o desejo manifesto de adquirir um determinado 
bem a um dado nível de preços.
Quanto maior a oferta, menor será a demanda pelo produto ofertado.
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UNIDADE Sistemas Econômicos, Demanda e Oferta
Um produto que é vendido a R$ 200,00 tem uma oferta de 10.000 unidades, 
se esse mesmo produto fosse vendido a R$ 300,00, ele com certeza teria uma 
diminuição na sua demanda, os compradores comprariam menos unidades por um 
valor elevado.
A demanda analisa o mercado na visão dos compradores de bens e serviços 
dos demandantes, por isso, a visão de demanda é tão importante dentro do con-
texto econômico.
A demanda, diferente do que se pode entender em um primeiro momento, não 
é a compra efetiva de determinado produto e sim a vontade de um grupo em con-
sumir tal produto, é a definição da quantidade que determinado grupo consumidor 
(país, sociedade, bairro, etc) está disposto a consumir de um produto especifico.
A demanda é determinada por fatores que podem influenciar a questão da quan-
tidade a ser demandada de um bem ou serviço disponibilizado para a sociedade. 
A seguir, estão alguns desses fatores:
• o preço do próprio produto;
• a renda das pessoas;
• preços dos produtos relacionados;
• gosto ou preferência.
A Lei da Demanda
Para explicarmos a lei da demanda, precisamos ter em mente que a relação 
entre a demanda de determinado bem ou serviço está diretamente ligada ao seu 
preço no mercado. A lei determina que quando o preço de um bem aumenta, a 
sua quantidade demandada diminui, ou, de forma contrária, quando o preço de um 
bem diminui, a quantidade demandada aumenta.
Essa variação entre demanda e preço gerou uma expressão matemática chama-
da função demanda.
Essa equação é a do tipo y = b + ax 
Em que: y = Quantidade demandada (Qd);
x = preço do bem ou serviço (p); 
a (é diferente de) – 0; 
a e b = variáveis explicativas. 
Portanto - Qd = b + ap
A função demanda consegue fazer com que possamos saber qual é a quantidade 
demandada de determinado produto e, dessa maneira, nos orientar para a produ-
ção, é claro que a função leva em conta as variáveis de comportamento.
12
13
Podemos então afirmar que a função demanda utiliza a matemática para estimar 
as quantidades de determinados bens ou serviços e dessa maneira ajudar as em-
presas e governos a determinar a quantidade a ser produzida, sobre determinado 
preço de produção e considerando as informações atuais (variáveis explicativas) 
sobre eles. Essas variáveis são compostas pelos fatores determinantes da demanda.
A partir da demanda e sua função, podemos criar as curvas de demanda que são 
as representações gráficas da função demanda. Essas curvas muitas vezes ajudam 
a verificar visualmente o que encontramos a partir da denominação matemática.
Negativa: quando o bem em questão não agrada os possíveis consumidores, que 
podem mesmo rejeitar o bem ou produto. Isso muitas vezes acontece quando uma 
marca ou produto é envolvido em algum escândalo;
Inexistente: acontece quando o bem é desconhecido para o consumidor ou então 
não vê a utilidade em adquirir o bem;
Latente: ocorre no caso de se verifi car uma determinada necessidade, mas apesar 
de existir uma demanda, não existe um bem capaz de satisfazê-la;
Declinante: é o caso de um produto que já teve uma alta demanda, mas que por 
algum motivo, ela está decrescendo;
Irregular: verifi ca-se quando um produto é sazonal, ou seja, é direcionado para 
uma ocasião específi ca do ano e por isso a procura aumenta nessa altura;
Plena: é a demanda considerada ideal pela organização que vende um bem, signifi -
cando que os objetivos de venda previstos foram alcançados;
Excessiva: quando a procura por um determinado bem ou produto excede a capaci-
dade de resposta da empresa, não conseguindo satisfazer a todos.
Fonte: significados.com.br/demanda/Oferta
Podemos definir oferta como a quantidade de determinado bem que os produ-
tores desejam vender no mercado a um determinado nível de preços. Oferta está 
ligada ao desejo de vender um determinado bem no mercado.
Quanto maior a oferta, maior será a quantidade a ser ofertada de determi-
nado produto.
Um produto que é vendido a R$ 200,00 tem uma oferta de 10.000 unidades, se 
esse mesmo produto fosse vendido a R$ 300,00, ele com certeza teria um aumen-
to na quantidade ofertada, ou por vendedores que não ganhavam muito vendendo 
a R$ 200,00 ou porque os vendedores que vendiam a R$ 200,00 agora querem 
ganhar mais vendendo a R$ 300,00.
Aqui temos a visão de como os produtores devem se portar no mercado para que 
seus bens ou serviços sejam adquiridos pelos consumidores da melhor forma possível.
13
UNIDADE Sistemas Econômicos, Demanda e Oferta
A oferta corresponde à quantidade de bens e serviços colocados à dispo-
sição no mercado por produtores. Não representa a venda efetiva desses 
bens, mas sim a quantidade que se encontra à disposição no mercado. 
(SILVA, 2015. p. 39).
Assim como na demanda, na oferta temos alguns determinantes que nos levam 
a determinar as quantidades ofertadas, conforme descrito a seguir:
• O preço do próprio produto;
• Preço dos insumos;
• Tecnologia;
• Expectativas.
Lei da Oferta
Assim como para a demanda, a oferta tem uma lei universal, que determina 
que quando o preço de um produto aumenta, a sua quantidade ofertada também 
aumenta, ou, de forma contrária, quando o preço diminui, a quantidade ofertada 
também diminui.
Temos uma relação direta entre a quantidade ofertada e o preço desta mercadoria 
no mercado, essa é a determinação do que conhecemos como a lei da oferta.
Da mesma forma que na função demanda, a função oferta é uma equação de 
primeiro grau do tipo y = b + ax, em que:
y = quantidade ofertada (Qs);
x = preço do produto (p); 
a (é diferente de) – 0;
a e b = variáveis explicativas;
Portanto - Qs = b + ap.
Essa alteração é representada pela função da oferta de um produto no 
mercado, que especifica a relação existente entre o preço de um bem 
e sua quantidade ofertada. Essa função permite que se entenda de que 
forma a quantidade ofertada de um bem se relaciona com determinadas 
variáveis independentes. (SILVA, 2015. p. 40)
A partir da oferta e a sua função, podemos criar as curvas de oferta, que são 
as representações gráficas da função oferta. Essas curvas muitas vezes ajudam a 
verificar visualmente o que encontramos a partir da denominação matemática.
Equilíbrio de Mercado - oferta e demanda: https://youtu.be/ph5Ra4vd0SE
Ex
pl
or
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Equilibrio de Mercado
Analisamos até agora o comportamento isolado de demandantes e ofertantes, 
porém, o mais interessante está por vir: investigarmos como funciona a interação 
desses comportamentos.
Esta interação ocorre no que chamamos de mercado. Conforme já aprendemos, 
o mercado é um ambiente em que demandantes e ofertantes de um mesmo produ-
to encontram-se, física ou virtualmente, para realizarem estes intercâmbios a uma 
taxa que denominamos “preço”.
Três características são importantes para que um mercado funcione de forma ótima.
• Primeiro, o mercado deve ser livre e sem muitas interferências.
• Segundo, deve haver uma definição precisa do produto que está sendo tran-
sacionado.
• Terceiro, o mercado deve ter um arcabouço de regulação e organização tal que 
permita a livre concorrência.
O equilíbrio de mercado ocorre quando a interação entre demandantes e ofer-
tantes de um bem no mercado leva a uma combinação ótima de quantidades 
trocadas a um dado preço. O ponto de equilíbrio é o ponto em que todos os 
demandantes que querem comprar o bem a um determinado preço encontram 
oferta para ele, e todos os ofertantes que querem vender esses bem àquele preço 
também encontrem demanda para ele. Não há, portanto, “sobras” nem “falta” 
de bens.
Sendo demanda a visão do comprador e oferta a visão do produtor, equilíbrio 
representa um cruzamento entre esses dois interesses diferentes.
Equilíbrio é quando a demanda e a oferta se igualam. O preço permanece cons-
tante, a não ser que ocorra uma mudança na curva de demanda ou de oferta. 
Na vida real, o que pode ser facilmente transferida para a vida acadêmica quan-
do falamos de economia, seria a ideia dos produtores em vender muito pelo maior 
preço e os compradores em comprar muito pelo menor preço. Quando encontram 
um preço em comum para essa disputa, temos o equilíbrio de mercado, na qual a 
quantidade que os compradores querem comprar, a esse preço, é igual à quantida-
de que os vendedores desejam vender.
A luta da economia na sociedade é encontrar esse preço onde será bom para 
todas as partes do processo.
Assim, o equilíbrio de mercado ocorre quando as quantidades ofertadas 
(Qs) e demandada (Qd) são iguais, ou quando preço e quantidade são co-
muns a ambas. Matematicamente, tal situação ocorre quando as funções 
de oferta e demanda são iguais, sendo encontrados os pontos y (quanti-
dades demandadas e ofertadas) e x (preço) comuns. Assim, Quantidade 
15
UNIDADE Sistemas Econômicos, Demanda e Oferta
demandada (Qd) = Quantidade ofertada (Qs). Obtém-se o ponto de equi-
líbrio (PE), que corresponde a um preço e quantidade de equilíbrio, igua-
lando as funções de demanda e de oferta, ou seja, Qd = Qs. Isso significa 
que, dado um determinado preço, as quantidades demandadas e ofertadas 
serão idênticas, e o mercado estará em equilíbrio. (SILVA, 2015. p. 46)
O estudo do equilíbrio de mercado é uma consequência dos estudos realizados 
sobre oferta e demanda, pois é a oferta e a demanda que definem o equilíbrio de 
mercado. Do mesmo jeito que se define esse equilíbrio, o desequilíbrio, também, é 
definido por essas duas forças, que devem estar sendo sempre analisadas por nós 
que escolhemos essa disciplina para aprendermos e nos dedicarmos.
Equilíbrio, eficiência e processo de mercado – Autor - André Azevedo Alves
O conceito de equilíbrio ocupa um lugar central na teoria econômica e, direta ou 
indiretamente, exerce uma influência substancial no enquadramento dos principais debates 
contemporâneos de economia política. A importância do conceito de equilíbrio deriva de este 
ser frequentemente associado no contexto da análise econômica, a um padrão de eficiência 
na alocação de recursos a nível social. No entanto, a noção de equilíbrio não é unívoca e 
diferentes interpretações desta podem levar a entendimentos radicalmente distintos tanto 
das condições necessárias à eficiência como do papel dos processos de mercado na geração 
dessas mesmas condições.
Saiba mais em: https://goo.gl/bcEv6B. 
Ex
pl
or
16
17
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Economia: Fundamentos e Aplicações
MENDES, J. T. G. Economia: fundamentos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2009. 
Manual de Economia
PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M. A. S. Manual de Economia. 4. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
 Leitura
Estimativa da oferta e demanda de transporte aéreo no Brasil
https://goo.gl/xBzKcU
Oferta, demanda e preço de equilíbrio
https://goo.gl/rVsELD
17
UNIDADE Sistemas Econômicos, Demanda e Oferta
Referências
DIAS, Marcos Carvalho. Economia Fundamental - Guia Prático. São Paulo: 
Érica, 06/2015
FREITAS, Eduardo de. Sistemas Político-Econômico Disponível em: <https://
mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/sistemas-politicoeconomico.htm> 
Acesso em 26/07/2018.
VASCONCELLOS, M. A. S.; ENRIQUEZ GARCIA, M. Fundamentos de Econo-
mia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005 
Sites Visitados
SIGNIFICADOS - Disponível em: <https://www.significados.com.br/demanda/> 
- Acessado em 26/07/2018
YOUTUBE - Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ph5Ra4vd-
0SE> - Acessado em 26/07/2018
ALVES, André Azevedo, Equilíbrio, eficiência e processo de mercado. Dispo-
nível em: <http://ordemlivre.org/posts/equilibrio-eficiencia-e-processo-de-merca-
do> - acesso em 26/07/201818

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