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Economia e Mercado

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Página inicial 
SIGNIFICADO E 
CONCEITOS 
FUNDAMENTAIS 
Professor (a) : 
Me. Andréia Moreira da Fonseca Boechat 
Objetivos de aprendizagem 
• Definir economia. 
• Entender o significado de escassez para a economia. 
• Explicar alguns conceitos econômicos básicos. 
• Descrever as questões econômicas fundamentais. 
• Compreender o funcionamento da organização econômica. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Noções gerais de economia 
• Alguns conceitos básicos 
• Questões econômicas fundamentais 
• Organização econômica 
Introdução 
Olá, prezado(a) aluno(a)! Seja bem-vindo(a) ao nosso material de estudo da disciplina Economia e Mercado. Nesta unidade, você 
estudará o significado de economia, em outras palavras, o que de fato a ciência econômica estuda e tenho certeza que muitos irão 
se surpreender, pois muitas pessoas acreditam que economia ensina a economizar ou mesmo a investir na bolsa de valores, o que 
não é verdade. A economia envolve muito mais do que simples variáveis, ela é a grande responsável por distribuir os recursos que 
são escassos entre as pessoas. E por esta razão, é uma ciência tão complexa. 
Estudaremos também alguns conceitos econômicos básicos, conceitos estes que darão suporte para o entendimento da disciplina 
como um todo. Então, fique atento(a), e caso não tenha fica muito claro algum conceito, volte e releia com muita atenção. 
Apresentarei a você as questões econômicas fundamentais, ou seja, as perguntas que qualquer economia, seja desenvolvida, em 
desenvolvimento ou subdesenvolvida, procura responder. E por último, você passará a conhecer, de forma mais profunda, a 
organização econômica, em outras palavras, como a economia funciona. 
Na breve apresentação da unidade, você já percebeu como é fundamental irmos inserindo bem devagar os conceitos, ou melhor, 
aos poucos formaremos o seu pensamento econômico. 
Bons estudos! 
Avançar 
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Página inicial 
Noções gerais de economia 
Você certamente já se deparou com algumas situações econômicas e ficou curioso para entender um pouco mais sobre os motivos 
que determinados fenômenos acontecem, como por exemplo: 
• Por que a alta do preço de pão reduz a demanda por manteiga? 
• Por que a renda dos agricultores se eleva quando ocorrem chuvas que reduzem a produção? 
• Por que os preços sobem de um mês para outro? 
• Por que a taxa de câmbio varia? 
• Por que um setor é mais desenvolvido do que outro? 
Estas são algumas das perguntas que a economia procura responder. Você já conhece alguns problemas econômicos, mas de fato, o 
que é economia? 
Em termos etimológicos, a palavra economia vem do grego: Oikós – Casa e Nomos – norma, lei. Então, economia significa 
“administração da casa”. É isto mesmo, a economia funciona da mesma maneira que a nossa casa: trabalhamos para receber um 
salário, dividimos nossa renda para pagar as contas, procuramos viver na maior harmonia possível, caso não tenhamos dinheiro 
para todas as contas, pegamos empréstimos, se sobrar dinheiro, fazemos investimentos etc. Da mesma forma que uma empresa e 
um país. 
Então, a economia pode ser definida, segundo Mendes (2009), como sendo uma ciência social que trata do estudo da alocação dos 
recursos escassos na produção de bens e serviços para a satisfação das necessidades ilimitadas ou desejos humanos. 
Economia pode ser definida como a ciência social que estuda a alocação dos recursos escassos para 
satisfazer as necessidades ilimitadas da população. 
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A partir da definição de economia não podemos deixar de fazer duas observações: você percebeu que as palavras “recursos 
escassos” e “necessidades ilimitadas” foram destacadas, isto porque são dois conceitos que precisam ficar muito claros para o 
entendimento do significado de economia. 
As palavras recursos escassos estão em negrito porque a escassez, que é definida como a situação em que os recursos são 
limitados, é a culpada por todos os problemas econômicos. Então, podemos afirmar que a economia tem como objeto de estudo a 
escassez. Se os recursos fossem ilimitados não haveria economia. 
É importante observar que a escassez está relacionada a diversas variáveis como, tempo, dinheiro, espaço físico, matéria-prima, 
mão de obra seja especializada ou não, entre outros. 
Já necessidades ilimitadas estão destacadas, pois, oposto da escassez, os desejos humanos são ilimitados, ou seja, nunca terminam. 
Por exemplo, imagine que temos R$100,00 para ir ao shopping para comprar uma calça. Chegando lá, compramos uma calça, mas 
logo desejamos uma blusa ou um sapato. E assim sucessivamente. 
Resumindo, os recursos são limitados e as necessidades humanas ilimitadas e isto é um problema, problema este que a economia 
procura solucionar! 
Argumentos Normativos E Positivos 
Com certeza você já se perguntou sobre o funcionamento da teoria econômica e o motivo que, muitas vezes, a economia não 
consegue se estabilizar, ou seja, a dificuldade que os economistas têm em acertar as previsões feitas. Isto porque temos dois tipos 
de argumentos na economia: a positiva e a normativa. 
Segundo Passos e Norgami (2012), os argumentos positivos procuram entender e explicar os fenômenos econômicos como 
realmente são. Por exemplo, no início de 2013, a taxa de câmbio no Brasil estava desvalorizada, ou seja, precisávamos de cada vez 
mais real para comprar um dólar. Este é um fato real. Nesta situação, não há motivo para ter discordâncias, pois é um fato que o 
real estava desvalorizado, chegando a R$2,54. 
Na economia temos os argumentos positivos e normativos. 
O quadro abaixo mostra a cotação de fechamento, tanto de compra quanto de venda, dólar americano no 
período entre 03/04/2014 e 02/05/2014. 
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Quadro 1 – Cotação de fechamento do dólar americano no período entre 03/04 e 02/05 de 2014 
Fonte: Banco Central (2014) 
Já os argumentos normativos, mostram o que deveria ser e não o que de fato é. Esses argumentos sofrem influência externas, 
como fatores filosóficos, sociais e culturais e dependerá no que cada pessoa vê como certo e errado (PASSOS; NOGAMI , 2012). 
Por exemplo, a taxa básica de juros da economia, a taxa SELIC, deverá subir nos próximos meses em razão do aumento da inflação. 
Resumindo: os argumentos positivos mostram o que é e os argumentos normativos, o que deveria ser. Então, na nossa disciplina, 
iremos trabalhar com os dois argumentos, tentarei mostrar a você o que a teoria econômica apresenta, ou seja, o que de fato 
deveria acontecer e irei sobrepor com os argumentos positivos, em outras palavras, iremos analisar a economia das duas formas, 
com argumentos positivos e normativos, já que se trata de uma disciplina chamada economia e mercado. 
Alguns conceitos básicos 
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Nesta aula, iremos discutir alguns conceitos básicos de economia que serão importantes para o entendimento da economia. 
• Curva de possibilidadede produção e custo de oportunidade 
• Classificação dos bens e serviços 
• Agentes econômicos 
• Fatores de produção ou recursos produtivos 
Curva de Possibilidade de Produção e Custo de Oportunidade 
Como discutimos anteriormente, a economia está ligada ao problema da escolha, já que os recursos produtivos são limitados e as 
necessidades humanas são ilimitadas, em outras palavras é imposto aos agentes econômicos uma escolha para a produção/ 
consumo de diversos tipos de bens e serviços. 
Para entender melhor como a escolha é feita, vamos supor a seguinte situação hipotética para uma determinada economia: 
a. Esta economia só produz dois bens: bem X e bem Y, que você pode, por exemplo, chamar de chocolates e balas. 
b. A quantidade e a qualidade dos recursos produtivos são fixas, ou seja, independente de produzir o bem X ou o bem Y a 
quantidade e qualidade dos recursos produtivos será a mesma. 
c. Existe pleno emprego, ou seja, esta economia produz o máximo que ela pode dada a quantidade de recursos produtivos 
que ela tem disponível. 
d. A tecnologia é constante, já que o uso da tecnologia é uma forma de aumentar a produção utilizando a mesma quantidade 
de fatores de produção disponíveis. 
Situação hipotética é uma situação que não é real. 
Após apresentar os pressupostos da economia hipotética, podemos verificar a quantidade de cada bem que poderá ser produzido 
dado os recursos produtivos que temos disponíveis. Isto pode ser visto o quadro 2. 
Quadro 2 – Quantidade de cada bem que pode ser produzido dado a quantidade de fatores de produção disponíveis. 
Fonte: Elaboração própria (2013) 
Como pode ser observado no quadro 2, a economia poderá produzir 40 unidades do bem Y ou 20 unidades do bem X. Porém, 
nestes casos, o outro bem não poderá ser produzido, pois não há recursos produtivos disponíveis para a produção dos dois bens. 
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Caso a economia queira produzir tanto o bem X quanto o bem Y, ela deverá “abrir mão” de determinada quantidade de um bem 
para produzir o outro. Por exemplo, para produzir 5 unidades de X, a empresa deverá deixar de produzir 10 unidades de Y; ou 10 
unidades de X, deverá deixar de produzir 20 unidades de Y ou ainda, para produzir 15 unidades de X, serão 30 unidades do Y que 
deverão ser deixados de serem produzidos. Para ficar mais fácil, vamos visualizar esta situação é através do gráfico 1. 
Gráfico 1 - Curva das possibilidades de produção ou curva de transformação da situação hipotética apresentada. 
Fonte: Elaboração própria (2013) 
O gráfico 1 mostra as quantidades dos bens X e Y que a economia hipotética poderá produzir dado os fatores de produção 
limitados. Isto é conhecido como curva das possibilidades de produção ou curva de transformação. Então, qualquer ponto sobre a 
curva mostra a quantidade de bens X e Y que a economia poderá produzir e nesta situação, está em pleno emprego. 
Agora, qualquer ponto abaixo da curva, como por exemplo, o ponto W que pode ser visto no gráfico 2, a economia poderá produzir, 
porém, caso produza no ponto W, a economia é ineficiente e não está em pleno emprego, pois haverá recursos produtivos para 
produzir mais, em outras palavras, haverá capacidade ociosa. 
Gráfico 2 – Pontos de produção que estão fora da curva das possibilidades de produção. 
Fonte: Elaboração própria (2013) 
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Ainda analisando o gráfico 2, podemos verificar que tem o ponto Z. Dada a tecnologia constante, produzir no ponto Z é impossível, 
pois não temos recursos produtivos suficientes. Porém, existe uma forma da economia chegar ao ponto Z, que é através da 
tecnologia. A tecnologia é um fator que desloca a curva das possibilidades de produção, pois, como já discutimos, podemos 
produzir mais, dado os mesmos fatores de produção disponíveis, ou seja, aumenta a capacidade produtiva da empresa. Esta 
situação pode ser vista no gráfico 3. 
Gráfico 3 – Deslocamento da curva das possibilidades de produção dado uma mudança tecnológica. 
Fonte: Elaboração própria (2013) 
No mundo real pode acontecer da curva das possibilidades de produção se deslocar mais em direção de um bem do que para o 
outro, isto acontece em razão de que os bens não possuem exatamente o mesmo processo produtivo ou as mesmas quantidades de 
todos os fatores de produção. Então, o recurso produtivo que é mais afetado pela tecnologia tende a deslocar mais a curva de 
transformação. 
Tudo que discutimos sobre curva das possibilidades de produção também nos mostra outro conceito muito importante para a 
ciência econômica, que é o custo de oportunidade no qual a empresa teve que “abrir mão” de certa quantidade produzida do bem Y 
em função da produção do bem X. 
Então, custo de oportunidade pode ser definido como o sacrifício de se transferir os recursos de uma atividade para outra, ou seja, 
é a quantidade de um bem ou serviço que se deve renunciar para obter outro. 
É importante observar que só existe custo de oportunidade se a economia estiver funcionando em pleno emprego, ou seja, se os 
recursos forem plenamente utilizados, como os pontos de A e E do gráfico 1. 
Custo de oportunidade é o sacrifício de se transferir os recursos de uma atividade para outra. 
Classificação dos Bens e Serviços 
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Bens e serviços podem ser definidos como tudo aquilo capaz de atender uma necessidade humana. Lembrando que as 
necessidades humanas são ilimitadas e cada pessoa tem a sua necessidade. Os bens podem ser classificados de duas formas 
principais: em relação a sua raridade e em relação a quem oferta. Em relação à raridade, os bens e serviços pode ser: 
1. Livres – são aqueles bens que a quantidade é ilimitada e podem ser obtidos sem nenhum esforço humano e por este 
motivo, não tem preço e a economia não se preocupa com eles, por exemplo, mar, rio, lagoa, oxigênio, entre outros. 
2. Econômicos – são bens e serviços limitados (escassos), tem valor de mercado e precisam de esforço humano para produzi- 
los, como por exemplo, carro, computador, caneta, entre outros. Os bens e serviços econômicos são os bens estudados pela 
economia. 
Os bens econômicos podem ser classificados quanto sua natureza em: 
a. Materiais - são bens tangíveis e que podem ser estocados. Como por exemplo, computador, sapato, roupa etc. E podem 
ser: 
I. Consumo – bens duráveis e de consumo imediato. Exemplo: roupa. 
II. Intermediário – necessários para fabricação de bens de consumo. Exemplo: matéria-prima. 
III. Capital – permitem produzir bens. Exemplo: máquinas. 
b. Imateriais ou serviços - são intangíveis, não podem ser estocados e assim que são consumidos, acabam, como por 
exemplo, uma consulta médica ou uma aula. 
A partir do que foi discutido sobre bens econômicos materiais e imateriais, farei uma pergunta para você: uma passagem de metrô 
é um bem material ou um serviço? O ticket do metrô é um bem material, pois conseguimos estocar. Porém, a viagem feita é um 
serviço, assim que descemos do metrô o bem acabou. 
Os bens e serviços também podem ser classificados de outra forma, em relação a quem oferta. Neste caso, podem ser: 
a. Públicos – são bens ou serviços ofertados pelo governo e tem como características serem não exclusivos e não 
disputáveis, ou seja, independente de quem paga por eles, no caso, através de impostos, todos poderão consumir e o consumo 
de uma pessoa, não exclui o consumo de outra. Por exemplo, a segurança pública e o corpo de bombeiros. 
b. Privados – são bens ou serviços ofertados pelas empresas e tem como características serem disputáveis e exclusivos, ou 
seja, só quem pagar pelo bem poderá levá-lo para casa e o consumo de uma pessoa, exclui o consumo da outra pessoa, como 
por exemplo, uma roupa ou um alimento. 
Para melhor visualizar a classificaçãodos bens quanto a quem os oferta, veja o quadro 3. 
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Quadro 3 - Comparação entre bem público e bem privado 
Fonte: Elaboração própria (2013) 
Conforme podemos ver no quadro 3, se um determinado bem é não rival e não excludente, ele é um bem público. Caso contrário, é 
um bem privado. Para ilustrar esta situação, vamos pensar em dois bens, iluminação pública e carro. Primeiro sabemos que o 
mesmo carro não pode ser consumido, no caso, comprado, por duas pessoas diferentes. Neste caso, o seu consumo é rival. Em 
segundo lugar, o consumo do carro é excludente, pois se a pessoa não pagar pelo carro a empresa não venderá. Já a iluminação 
pública não é possível uma pessoa ter e a outra, na mesma rua, não ter e nem o consumo por parte de um indivíduo exclui o 
consumo do outro. 
Agentes Econômicos 
Para fabricar bens e serviços, comprar produtos, pagar tributos, regular a economia, entre outros, ou seja, para fazer com que a 
economia gire, são necessários os agentes econômicos, que podem ser definidos como sendo pessoa de natureza física ou jurídica 
que, através de suas ações, contribuem para o funcionamento do sistema econômico. E podem ser classificados em: 
a. Empresas – também são conhecidas como unidades produtivas, são responsáveis pela produção e comercialização dos 
bens e serviços. As empresas combinam os fatores de produção da forma mais eficiente possível para fabricar bens e 
serviços de modo a obter o máximo de lucro possível. 
b. Família – conhecidos como consumidores incluem, segundo Passos e Nogami (2012), todos os indivíduos e unidades 
familiares da economia e tem como função adquirirem bens e serviços. Além de serem proprietários dos recursos 
produtivos trabalhos, em outras palavras, trabalhamos para receber salários para poder comprar bens e serviços. 
c. Governo – são as organizações que estão, direta ou indiretamente, sob o domínio do Estado e que atuam no sistema 
econômico. Temos o governo federal, estadual e municipal além das leis e regulações. O governo pode interver na economia 
de duas formas, segundo Passos e Nogami (2012), atuando como empresários e produzindo bens e serviços através das 
empresas estatais ou contratando serviços, comprando materiais, equipamentos etc. O governo pode intervir também, por 
meio de regulações, tendo com objetivo controlar o mercado, para este se tornar eficiente. 
Segundo o IBGE (2014), a população brasileira, ou seja, o agente econômico família é de 202.643.768 
milhões de pessoas. 
Fatores de Produção ou Recursos Produtivos 
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Podemos definir fatores de produção ou recursos produtivos como elementos limitados que são utilizados no processo de 
fabricação de bens e serviços que irão satisfazer as necessidades humanas. 
Os fatores de produção têm como características serem escassos, como você já deve ter percebido, versáteis, ou seja, podem ser 
utilizados para diferentes fins, em outras palavras, os fatores de produção fabricam diversos bens e podem ser combinados em 
proporções para produzir bens e serviços. 
Após definir fatores de produção, é importante classificá-los. Os recursos produtivos são: 
a. Recursos naturais ou terra – é a origem de todo processo produtivo, como terra, água, minerais, matérias-primas etc. 
b. Recursos humanos – é a contribuição do ser humano na produção. Pode ser físico ou intelectual. Como trabalho físico, 
temos o trabalho de um agricultor no campo. Já uma consulta médica é considerada um trabalho intelectual. 
c. Capital - são bens utilizados no processo produtivo, como por exemplo, máquinas, construções, infraestrutura, entre 
outros. 
Atualmente, além dos três fatores de produção clássicos citados acima, ainda temos a capacidade empresarial e o 
empreendedorismo como fatores de produção, pois é fundamental a tomada de decisão dos empresários quanto a utilização dos 
recursos produtivos. A tecnologia também pode ser considerada um fator de produção. 
Questões econômicas fundamentais 
Após entender o conceito, o objeto de estudo da economia e alguns conceitos econômicos básicos, posso afirmar que qualquer 
economia, independentemente de ser rica ou pobre, capitalista ou socialista, industrializada ou em processo de industrialização, 
procura responder a quatro perguntas básicas: 
O que produzir? 
Quanto produzir? 
Para quem produzir? 
Como produzir? 
Antes de explicar cada uma dessas perguntas, irei apresentar a você o sistema capitalista, que é o objeto de estudo do nosso livro e 
possuem características bem diferentes de outros sistemas econômicos, como o socialismo e por este motivo, precisamos 
conhecer muito bem seu funcionamento. 
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Sistema Econômico Capitalista 
A forma de comprar e vender bens, os impostos que pagamos, o processo produtivo escolhido pelas empresas para fabricar bens e 
serviços, a interferência do governo da econômica, o regime político, entre outros, variam de país para país. Por este motivo, a 
economia brasileira é totalmente diferente da economia da Coréia do Norte e mais parecida com a economia americana. Estas 
diferenças e semelhanças são explicadas pelo sistema econômico. 
Mas o que é sistema econômico? 
Sistema econômico pode ser definido como um conjunto de organizações que fazem com que os recursos escassos sejam 
utilizados para satisfazer as necessidades humanas ilimitadas. Mendes (2009) acrescenta que um sistema econômico engloba 
todos os métodos pelos quais os recursos são alocados e os bens e serviços distribuídos. 
Um sistema econômico, seja qual for, é composto por: 
a. Estoque dos recursos produtivos – quantidade de recursos produtivos que o país tem disponível, ou seja, quantidade de 
capital, recursos naturais e mão de obra que um determinado país possui. Quanto maior for o estoque desses fatores, mais 
rico será o país e mais bens e serviços consegue produzir e distribuir para a população. 
b. Empresas - como o próprio nome diz, um sistema econômico é composto por empresas, que são responsáveis, dentre 
outras funções, peça produção de bens e serviços. 
c. Instituições – quando falamos em instituições, estamos nos referindo ao governo e às leis. 
Existem cinco tipos de sistemas econômicos, capitalismo, socialismo, comunismo, fascismo e nazismo. Os dois últimos já foram 
abolidos. O Comunismo nunca chegou existir na prática. O socialismo vem acabando com longo dos anos e o capitalismo é o 
sistema econômico mais utilizado. Então vamos conhecer o sistema capitalismo? 
No sistema capitalista há pouca interferência do governo na economia, mas isto não significa que não há interferência. Em algumas 
economias capitalistas o governo tem mais envolvimento do que em outras. A maioria absoluta dos países atualmente aderiu a 
este sistema econômico, incluindo o Brasil. O capitalismo tem como características principais: 
• O Controle da economia é via sistema de mercado (oferta e demanda), ou seja, o preço e consequentemente a quantidade 
são formados na relação entre oferta (o quanto as empresas fabricam bens e serviços) e demanda (quando os consumidores 
estão dispostos a comprarem dos bens e serviços que as empresas estão ofertando). 
• Fatores de produção, bens de consumo e dinheiro são propriedades privada, em outras palavras, cada agente econômico 
(empresas e família/consumidores) é dono dos seus recursos e por isto, tomam as suas decisões de forma a alcançar maior 
lucro possível. 
• As empresas são competitivas, já que o objetivo principal é obter lucro máximo. 
• O papel do governo é limitado. Como vimos no início, essa limitação varia de país para país. 
Curiosidades Norte Coreanas 
Curiosidades em Geral 
• Todos os adultos norte-coreanos usam um pin com o rosto do Grande Líder. Sempre. Todos osdias. 
• A semana de trabalho é de 6 dias. Por isso, os domingos costumam ser de piqueniques, cantorias e 
diversão. 
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• O futebol é o esporte mais popular do país. 
• Oficialmente, as religiões foram banidas da Coreia do Norte em 1950. 
• Por não haver religião, os casamentos são celebrados em frente às estátuas do Grande Líder. 
Curiosidades Turísticas 
• Desde 2010 os norte-americanos podem, sim, visitar a Coreia do Norte. 
• Jornalistas, no entanto, não podem. Salvo exceções pontuais. 
• O governo orienta a população a receber bem os estrangeiros. E a população recebe. 
• Não é permitido entrar no país com lentes fotográficas com mais de 150 mm 
• Rádio? Não entra. 
• É melhor não levar camisetas com slogans ou frases. Os policiais podem pedir para os guias 
traduzirem antes de deixar você passar. 
• Os passaportes ficam retidos na sua entrada no país e são devolvidos na saída. 
• Os passaportes não ganham nenhum carimbo. O visto norte-coreano é anexado em um papel 
separado e fica com os guias durante o seu período por lá. 
• É facílimo fazer o visto norte-coreano. Muito mais fácil do que fazer o visto norte-americano. 
• Seu celular também não entra na Coreia do Norte; 
• Não existe cartão de crédito na Coreia do Norte, nem travelers cheques, nem ATMs. 
• A chance de você ser assaltado é zero. 
• É possível mandar e-mail. Mas apenas usando o endereço do hotel e sem resposta. 
Fonte: Parte do texto extraído de < http://gabrielquerviajar.com.br/coreia--do-norte-curiosidades/ >. Acesso 
em: 07 set de 2013. 
Apesar de ser muito criticado, o capitalismo é considerado o sistema econômico mais eficiente. 
Apesar de muitas pessoas criticarem o capitalismo, este ainda é o sistema econômico que tem se mostrado 
mais eficiente, tanto que os diversos países como China e Cuba, que até alguns anos atrás era socialistas, 
estão começando a abrir sua economia e a tendência é que estes países se tornem capitalistas daqui a uns 
anos. 
E você, é contra ou a favor do capitalismo? 
Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália, Nona Zelândia, Israel e os países da Europa Ocidental são os 
principais países capitalistas do mundo. 
Questões Econômicas Fundamentais 
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Agora que você já conhece as características do sistema capitalista, podemos entender o que significa cada uma das perguntas 
básicas que qualquer economia procura responder: O que produzir? Quanto produzir? Para quem produzir? Como produzir? 
“O que produzir” significa definir quais bens e serviços a economia irá fabricar. Esta não é uma decisão fácil, pois como você já sabe, 
os recursos são escassos então, não podemos produzir tudo que desejamos ou que precisamos, em outras palavras, aumentar a 
produção de um determinado bem significa reduzir a quantidade produzida de outros bens. 
Após decidir o que será feito, dado os recursos limitados, têm que ser definido a quantidade do bem ou serviço escolhido que será 
produzido, além do público-alvo do produto. Um dos fatores de escolha do “para quem produzir” é a renda deste consumidor. 
Quanto maior for a renda, maior a quantidade de mercadorias que ele poderá adquirir. 
Estas três primeiras perguntas, quem irá influenciar a decisão da empresa/país são os consumidores. Já a última, “como produzir”, a 
empresa/país define o melhor processo produtivo, ou seja, como fabricar o bem na quantidade escolhida, de forma mais eficiente 
possível, ou seja, dado que os recursos produtivos são escassos, a empresa deverá escolher a combinação desses recursos com o 
menor custo possível para fabricar bens e serviços. 
Tecnologia 4K: o desafio de produzir conteúdo em altíssima definição 
Os preços dos televisores de ultradefinição, também chamados de 4K ou Ultra HD, ainda são salgados, mas 
estão caindo ano a ano e tendem a se popularizar à medida que mais fabricantes entram em cena. 
A Sony, pioneira neste mercado, vende hoje um modelo de 65 polegadas por preço em torno de R$ 12 mil. Já 
a Samsung anunciou para este mês o início da produção de televisores 4K de tela curva em sua fábrica de 
Manaus. 
A promessa é começar as vendas antes da Copa do Mundo. Apesar da aposta das fabricantes, um dos 
desafios desse mercado é a produção de conteúdo com ultradefinição. Isso porque, de nada adianta ter uma 
televisão 4K se o vídeo não tiver sido produzido no mesmo formato. A tecnologia 4K tem quatro vezes mais 
definição que a Full HD. 
O serviço de streaming Netflix é um dos precursores. Neste mês, começou a transmitir em 4K a segunda 
temporada da série House of Cards e alguns documentários. A empresa de banco de imagens Shutterstock 
é uma das fornecedoras de vídeos em 4K para a série da Netflix. 
Parte do texto extraído de < http://blogs.estadao.com.br/radar-tecnologico/ 2014/04/16/o-desafio-de- 
produzir-conteudo-em-ultradefinicao/ >. 
Acesso em: 02 maio de 2014. 
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Organização econômica 
Após entender alguns conceitos básicos da economia e as perguntas que todas as economias procuram responder, finalizaremos a 
nossa primeira unidade mostrando a organização de um sistema econômico capitalista. Primeiro irei demostrar um modelo 
simples, ou seja, uma economia fechada e sem participação do governo, conforme figura 1 e depois um modelo mais completo, com 
empresas, família e governo, além do exterior. 
Figura 1 – Fluxo da integração entre famílias e empresas 
Fonte: Mendes (2009) 
Como pode ser visto na figura 1, a economia é formada por apenas dois agentes econômicos: empresa e família que interagem 
através de dois mercados, o de bens de consumo e serviços e o de recursos produtivos. A parte superior mostra, de forma 
simplista, o fluxo dos bens finais e serviços. O consumidor paga pelo bem e a empresa entrega o produto. A variável preço que 
regula este mercado, tanto em relação à quantidade quanto em relação à qualidade. Já na parte inferior, as famílias são 
responsáveis por fornecer fatores de produção para as empresas e as empresas pagam as famílias pelo uso dos recursos 
produtivos utilizados. 
O modelo apresentado na figura 1 é simples. Agora vou apresentar um modelo mais completo, no qual faz parte, além das famílias 
e empresas, o setor externo e o governo. Neste caso, a relação é bem mais complexa e os mercados participantes são o financeiro, 
capitais e de bens de capital, além dos de consumo, de fatores de produção e o externo. O modelo completo pode ser visualizado 
na figura 2. 
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Figura 2 – Sistema econômico completo 
Fonte: Mendes (2009). 
Como pode ser visto na Figura 2 as empresas têm dois fluxos, o de bens de consumo e os de bens de capital. Os bens de capital são 
destinados a investimentos de reposição e novos empreendimentos. As famílias recebem renda, fornecem fatores de produção e 
adquirem bens e serviços. As firmas fornecem bens de capital e recebem lucro. O governo é o responsável pela arrecadação de 
tributos e gastos. O setor externo importa e exporta mercadorias. 
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ATIVIDADES 
1. Economia é uma palavragrega que se for traduzida, significa administração da casa. Porém, este não é o seu significado. Em 
relação ao conceito de economia, Assinale a alternativa correta: 
a) É uma ciência social que trata do estudo da alocação dos recursos escassos na produção de bens e serviços para a satisfação das 
necessidades ou desejos humanos. 
b) É uma ciência exata que trata do estudo da alocação dos recursos escassos na produção de bens e serviços para a satisfação das 
necessidades ou desejos humanos. 
c) É uma ciência social que trata do estudo da alocação dos recursos ilimitados na produção de bens e serviços para a satisfação 
das necessidades ou desejos humanos. 
d) É uma ciência exata que trata do estudo da alocação dos recursos ilimitados na produção de bens e serviços para a satisfação 
das necessidades ou desejos humanos. 
2. Discutimos na primeira aula o significado da palavra economia e seu conceito, e vimos que a economia é conhecida também 
por: Marque a alternativa correta: 
a) Ciência da escassez ou das escolhas. 
b) Ciência dos recursos ilimitados. 
c) Ciência que ensina a guardar dinheiro. 
d) Ciência das opções. 
e) Ciência de bolsa de valores. 
3. A curva de possibilidade de produção mostra o máximo que uma empresa pode produzir de dois bens, com os recursos 
produtivos disponíveis. Analise o gráfico abaixo, que mostra a curva de possibilidade de produção do bem X e do bem Y, e marque a 
alternativa correta quanto a produção nos pontos F e G. 
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a) A economia é capaz de produzir tanto no ponto F quanto no ponto G. 
b) A economia é capaz de produzir somente no ponto G. 
c) A economia é capaz de produzir somente no ponto F de forma eficiente. 
d) A economia é capaz de produzir no ponto F, mas de forma ineficiente. 
4. Os bens e serviços possuem diversas classificações e uma dessas classificações é em relação a quem os oferta. Em relação a 
oferta dos bens e serviços, leia as afirmações e assinale a alternativa correta: 
I) Os bens e serviços podem ser ofertados pelas empresas privadas e pelo governo. 
II) Uma característica dos bens públicos é a não exclusividade. 
III) Os bens privados são disputáveis. 
IV) Educação e saúde são serviços ofertados tanto pelo governo quanto pela iniciativa privada. 
a) Somente I e II estão corretas. 
b) Somente II e III estão corretas. 
c) Somente I, II e IV estão corretas. 
d) Somente I, III e IV estão corretas. 
e) Todas estão corretas. 
5. Qualquer economia procura responder a quatro questões básicas, sendo que uma dessas questões quem define são as 
empresas. Em relação à questão que a empresa procura responder, marque alternativa correta: 
I) O que produzir? 
II) Como produzir? 
III) Para quem produzir? 
IV) Qual a quantidade a produzir? 
a) Somente a alternativa I está correta. 
b) Somente a alternativa III está correta. 
c) Somente alternativa II está correta. 
d) Somente as alternativas II e IV estão corretas. 
e) Somente alternativa IV está correta. 
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6. Vimos nesta aula o motivo das economias dos países serem tão diferentes. A partir do que foi discutido, marque a alternativa 
correta quanto às características do sistema econômico capitalista: 
I) Pouca interferência do governo. 
II) O objetivo é o lucro. 
III) Controle da economia é via sistema de preços. 
IV) As empresas são competitivas. 
a) Somente as alterativas I e II estão corretas. 
b) Somente as alterativas II e III estão corretas. 
c) Somente a alterativa II está correta. 
d) Somente as alterativas II e IV estão corretas. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
7. Estudamos na aula dois modelos de organização econômica: um composto por família e empresas e um modelo mais completo 
composto, também, por governo e setor externo. Em relação aos modelos estudados, analise as afirmativas abaixo e marque a 
alternativa que mostra uma semelhança entre os dois modelos. 
a) Ambos são formados por dois mercados: bens e serviços e de fatores de produção. 
b) O governo faz parte, mesmo que indiretamente, dos dois modelos de organização econômica. 
c) Nos dois modelos, as famílias são responsáveis por ofertar fatores de produção em troca de renda. 
d) Não existe nenhuma semelhança entre os dois modelos apresentados. 
8. O governo é um dos agentes que fazem parte do modelo completo de organização econômica. Em relação as funções do governo 
em uma economia, marque a alternativa correta: 
I) Arrecadam tributos tanto das empresas quanto das famílias. 
II) Ofertam bens e serviços públicos. 
III) Adquirem bens e serviços dos demais agentes econômicos. 
IV) Importam e exportam bens e serviços diretamente. 
a) Somente as alternativas I e II estão corretas. 
b) Somente as alternativas III e IV estão corretas. 
c) Somente as alternativas I, II e III estão corretas. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
e) Nenhuma das alternativas está correta. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
A economia é a ciência social que estuda a alocação dos recursos escassos para satisfazer as necessidades humanas, necessidades 
estas, ilimitadas. Então, a economia é a ciência da escassez ou das escolhas, em outras palavras, como os recursos são limitados 
(escassos) e os desejos humanos são ilimitados, é necessário escolher o que será produzido, o que será consumido, como se dará a 
produção e o consumo etc. 
Como é necessário o tempo inteiro fazer escolhas, chegamos ao custo de oportunidade, que é o sacrifício que se faz em produzir 
um determinado bem ou serviço, ou seja, para aumentar a produção de um bem, é necessário deixar de produzir o outro bem, já 
que os recursos são escassos. 
Todas as economias procuram responder a quatro perguntas básicas: O que produzir? Para quem produzir? Quanto produzir? 
Como produzir? As respostas as essas perguntas depende da organização econômica, ou seja, como os agentes econômicos se 
interagem e também do sistema econômico, como o capitalismo e o socialismo. 
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Material Complementar 
Leitura 
Para quem quiser conhecer outros conceitos econômicos que não foram 
discutidos aqui, sugerimos o Novíssimo Dicionário de Economia do Paulo 
Sandroni. Este livro é uma das bibliografias básicas dos cursos de 
economia e áreas afins. O livro Princípios de Economia do autor Francisco 
Mochón Morcillo está disponível em nossa biblioteca virtual ( PEARSON). 
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REFERÊNCIAS 
MANKIW, N.G. I ntrodução à economia . São Paulo: Cengage Learning, 2009. 
MENDES, J. T. G. Economia: Fundamentos e Aplicações . São Paulo: Pearson Hall, 2009 
PASSOS, C.R.M.; NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São Paulo: Cengage Learning,2012 
VASCONCELOS, A. S.; GARCIA, M. Fundamentos de Economia . São Paulo: Saraiva, 2008. 
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APROFUNDANDO 
Por que estudar Economia? 
Imagine a seguinte situação: Uma moça escreve um email ao namorado e lê um livro de 150 páginas enquanto espera numa fila que 
durou mais de três horas. O motivo disso é que um determinado posto de gasolina está fazendo uma super promoção e vende o 
litro do combustível a R$1,99, para inaugurar novos postos da mesma rede. 
A promoção durou das dez horas ao meio dia de um sábado e os consumidores só poderiam adquirir 69 litros.. “Estou na fila desde 
que ela se formou. Nunca vi o preço da gasolina tão baixo e acho que isso não vai acontecer de novo”, contou Vera, que dirigiu cerca 
de 14 quilômetros e chegou ao posto às oito horas, mas já encontrou sete carros à sua frente. “Como meu carro já estava na 
reserva, coloquei RS 2 e continuei“, esclareceu Vera. 
“Acho que já gastei mais do que vou colocar no tanque agora”, contou João ao chegar à bomba, depois de uma hora e meia de 
espera. Uma mulher tentou furar a fila, o que deu início a uma discussão. João desistiu de esperar e, ao ir embora, bateu em um 
carro. “Eu queria sair daquela confusão. Essa gente é louca! Tudo isso pra economizar uns trocados”, disse João, ao registrar o 
boletim de ocorrência. 
As pessoas desse relato se sacrificaram para comprar 15 galões de gasolina por um preço promocional de R$1,99. Na época, o litro 
de gasolina custava 2,70... 
Para alguns, a decisão de aproveitar a promoção de gasolina pode parecer sem sentido, mas, para outros, trata-se de uma medida 
bastante razoável. O que acontece é que, para todos nós, a decisão de comprar ou não a gasolina é basicamente a mesma: 
comparamos os custos com os benefícios. Precisamos fazer escolhas o tempo todo, por que não temos tudo que queremos. 
Após estudar esta unidade no nosso livro você sabe que não é possível conseguir estudar ou trabalhar 40 horas por semana, jogar 
futebol, andar de bicicleta, praticar surfe, ir ao cinema, ler um romance e ainda sair pra se divertir com os amigos. Simplesmente 
não há tempo para fazer tudo isso; é preciso escolher algumas atividades e deixar de lado as demais. É disso que trata a economia: 
a compreensão dos motivos que levam as pessoas a fazer o que fazem. A economia é um campo fascinante! 
Analisam as decisões tomadas pelas pessoas e pelas empresas no que se refere ao trabalho, consumo, investimento, contratação 
de funcionários e precificação serviços. Estudam o funcionamento de economias inteiras e a interação entre elas; o motivo para 
haver recessão em alguns momentos e crescimento em outros; a diferença dos padrões de vida de um país para outro e a 
disparidade de riqueza entre as pessoas. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; BOECHAT, Andréia Moreira da Fonseca 
Economia e mercado. 
Andréia Moreira Da Fonseca Boechat 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. 
36 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Economia. 2. Mercado. 3. EaD. I. Título. 
ISBN - 978-85-459-0038-2 
CDD - 22 ed. 332 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
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FUNDAMENTOS 
MICROECONÔMICOS 
Professor (a) : 
Me. Andréia Moreira da Fonseca Boechat 
Objetivos de aprendizagem 
• Entender a teoria da demanda. 
• Estudar a teoria da oferta. 
• Compreender o equilíbrio de mercado. 
• Conhecer as estruturas de mercado. 
• Apresentar os índices de análise de mercado. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Teoria da demanda 
• Teoria da oferta 
• Equilíbrio de mercado 
• Análise de mercado 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a)! Seja bem-vindo(a) ao nosso material de estudo da disciplina Economia e Mercado. Nesta unidade, 
estudaremos a economia de uma forma mais complexa. Antes de começar, gostaria de lembrá-lo(a) que a economia é dividida em 
duas grandes áreas: a macroeconomia e a microeconomia. O foco desta unidade é a microeconomia, que analisa as unidades 
individuais, ou seja, a empresa e o consumidor, além da formação de preço. Então, a microeconomia procura explicar a relação 
entre oferta e demanda e como o preço e quantidade são definidos. 
A unidade está dividida em quatro aulas. Na primeira iremos apresentar a conhecida teoria da demanda, em que definiremos 
demanda e veremos quais são os fatores que afetam a demanda, tanto podem aumentar a demanda quanto reduzir. 
Na segunda aula, estudaremos o outro lado da relação, ou seja, a lei da oferta. Aqui será apresentado o lado da empresa e o que faz 
com que a firma aumente ou reduza a quantidade que ela deseja produzir e vender. Em seguida será apresentada a demanda e 
oferta atuando conjuntamente, ou seja, o equilíbrio de mercado. Você verá que a estrutura de mercado afeta o preço e quantidade 
de mercadorias no mercado. E por último, serão analisados o mercado e o motivo que um mercado com pouca concorrência é tão 
prejudicial ao consumidor. 
Bons estudos! 
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Teoria da demanda 
Antes de iniciar o estudo da teoria da demanda, irei apresentar a você um conceito muito importante que é a base para explicar as 
escolhas feitas pelos consumidores, que é a utilidade marginal. Após entender utilidade marginal, passaremos a teoria da demanda 
propriamente dita. Vamos lá? 
Utilidade 
A função utilidade é definida por Mendes (2009) como o benefício ou satisfação que o consumo de um bem ou serviço pode gerar a 
uma pessoa. A função utilidade pode ser representada como sendo: 
U = f ( Q1, Q2) 
Onde: 
U – utilidade 
f – uma representação matemática que significa “em função de que” 
Q1 - quantidade do bem 1 
Q2 – quantidade do bem 2 
Nós temos duas utilidades, a total e a marginal. A utilidade total é a satisfação completa pelo consumo de todas asquantidades 
consumidas de um determinado bem e serviço. A utilidade total é crescente até um certo ponto, o chamado ponto de saturação, 
após, ela vai caindo. 
Já a utilidade marginal, que é a satisfação gerada pelo consumo de uma unidade a mais de um determinado bem ou serviço, explica 
o motivo que o consumidor não gasta toda a sua renda em um único bem ou serviço, pois se formos explicar de forma bem radical, 
ele enjoa. 
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Diferente da utilidade total, a utilidade marginal é decrescente, ou seja, reduz a medida que a pessoa vai consumindo quantidades 
adicionais de um bem ou serviço, mantendo os demais constantes, a utilidade marginal cai. 
A utilidade marginal é decrescente, pois quanto mais unidades de um determinado bem o consumidor 
adquiri, menor será a satisfação que esta unidade a mais gera. 
Para melhor entendimento da diferença entre utilidade total e marginal, Mendes (2009) apresenta um exemplo que iremos utilizar 
com algumas alterações. Imagine que Maria, nossa consumidora, está viajando pelo no deserto e está morrendo de sede. Ela 
encontra um vendedor de água e como está com sede e tem dinheiro, comprará copos de água. Para o primeiro copo, Maria está 
disposta a pagar um valor muito alto pela água, já que o grau de satisfação que o consumo deste copo trará é muito alto. Já no 
segundo, Maria está disposta a pagar um valor ainda alto, mas não tão alto quanto pagou pelo primeiro copo. E assim 
sucessivamente, até chegar ao décimo copo, no qual Maria não está mais disposta a pagar nada pela água, pois o décimo copo não 
trará mais benefícios a nossa consumidora. 
Colocando esta situação na tabela abaixo. 
Tabela 1 – Utilidades Total e Marginal do consumo de copos de água para Maria 
Fonte: Mendes (2009) 
A tabela 1 representa as utilidades total e marginal de Maria ao consumir os copos de água. Como observado, no primeiro copo 
Maria está disposta a pagar R$70,00, reduzindo o valor nos copos seguintes. Porém, a utilidade total é representada pelo total que 
Maria gastou, ou seja, para consumir 10 copos de água, Maria desembolsou R$243,00. Já a utilidade marginal é a satisfação gerada 
pelo consumo de cada copo de água a mais, em outras palavras, é o valor que Maria pagou por cada copo. Como você pôde 
verificar, o valor pago por Maria, ou melhor, o grau de satisfação gerado por cada copo de água a mais, diminui a medida que Maria 
aumenta o consumo. Para melhor visualizar esta situação, vamos representar a situação da tabela 1 em um gráfico. 
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Gráfico 1 – Representação das curvas de utilidades total e marginal 
Fonte: Elaboração própria 
O gráfico 1 confirmou o que estava afirmando até agora sobre a função utilidade: a utilidade total aumenta conforme aumenta a 
quantidade consumida de um determinado bem ou serviço, e a utilidade marginal decresce a medida que aumenta o consumo de 
um determinado bem ou serviço. 
Na prática esta situação acontece em um rodízio de pizzas ou carnes, por exemplo. Quando chegamos ao restaurante, estamos 
com tanta fome que o primeiro pedaço de pizza gera um grau de satisfação enorme. Porém, conforme vamos comendo, nossa fome 
vai acabando e a satisfação gerada vai reduzindo, até chegar ao ponto que não querermos mais pizza e pedir ao garçom não 
oferecer mais pizza (utilidade marginal negativa) 
Vale observar que estamos representando a utilidade através de dinheiro, mas apenas para facilitar o entendimento. Como a 
utilidade é a satisfação gerada pelo consumo de bem ou serviço, não é fácil quantificar, pois o grau de satisfação é diferente para 
cada pessoa. Então, utilidade não é medida através de números e sim de grau de satisfação. 
Teoria da Demanda 
Após entender utilidade total e marginal e sua relação com o consumidor, vamos iniciar o estudo da teoria de demanda, que tem 
como objetivo tratar das necessidades dos consumidores, em outras palavras, procura explicar o comportamento do consumidor 
ao escolher bens e serviços. 
Então, três das quatro perguntas básicas que qualquer economia procura responder, O que produzir? Quanto produzir? Para quem 
produzir? Não respondidas pela teoria da demanda. 
Mas o que é demanda? 
Demanda pode ser definida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que um consumidor deseja adquirir dado a sua 
renda e o preço do bem ou serviço. Isto mesmo, a palavra “deseja” está em destaque porque a demanda é uma intenção de compra 
e não a compra efetiva. 
Demanda é definida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que um consumidor deseja 
adquirir, dado a sua renda e o preço do bem. 
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Há mais três observações acerca de demanda: 
A primeira diz respeito a existência da demanda, ou seja, só existe demanda se a pessoa puder pagar pelo bem ou serviço. Se não 
puder pagar, não há demanda. Então, o sonho de consumo que muitas vezes temos não é considerado demanda, pois não podemos 
pagar por ele. 
A segunda observação é que o conceito de demanda está relacionado à ideia de utilidade. Isto mesmo, aquela utilidade que vimos 
no começo desta aula. Só existirá demanda se aquele bem ou serviço gerar algum tipo de satisfação para o consumidor. Se não gera 
satisfação, não há demanda, pois quem irá desejar um bem ou serviço sem utilidade? 
A terceira é que a demanda vem sempre acompanhada da unidade tempo, pois a demanda altera com o tempo. Se a demanda é 
uma intenção de compra dado a renda e o preço do bem, com o tempo o preço altera e a renda também, então, a demanda é 
alterada. Podemos concluir então que a demanda é dinâmica! 
Que tal representarmos a curva de demanda? A curva de demanda é representada conforme gráfico 2. 
Gráfico 2 – Representação da curva de demanda 
Fonte: Elaboração Própria (2013) 
Conforme visto no gráfico 2, a curva de demanda (D) é a relação entre preço (P) e quantidade (Q) e é negativamente inclinada. 
Você sabe nos responder o motivo que faz com que a curva de demanda tenha o formato para baixo? 
A curva de demanda é negativamente inclinada porque conforme o preço aumenta, a quantidade que os consumidores estão 
dispostos a adquirir reduz, pois se o preço aumentar os consumidores irão substituir o consumo do bem pelo seu substituto. 
Por exemplo, Maria deseja ir ao teatro ver peças que acabaram de ser lançadas. 
Então, o teatro é o nosso produto. E dependendo do preço do ingresso ela está disposta a ir mais de uma vez ao mês, conforme 
tabela 2. 
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Tabela 2 – Demanda por ingressos para cinema de Maria 
Fonte: Elaboração Própria (2013) 
Analisando a tabela 2 e depois a representando graficamente, podemos verificar que conforme o preço do ingresso para o teatro 
reduz, a quantidade demandada, ou seja, a quantidade de vezes que Maria está disposta a ir ao teatro aumenta, o que faz com que 
a curva de demanda seja negativamente inclinada. 
Gráfico 3 – Representação da curva de demanda de Maria para ingressos de cinema. 
Fonte: Elaboração Própria (2013) 
Claro que representamos a curva de demanda de apenas um consumidor, mas também temos a curva de demanda de mercado, que 
é a soma das curvas de demanda individuais de um determinado bem que está sendo vendido a um determinado preço. 
Independente de ser curva de demanda individual ou de mercado, ela será sempre negativamente inclinada, pelos motivos que já 
explicamos. 
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A curva de demanda é negativamente inclinada! 
Fatores que determinam a curva de demanda 
Apósentender o conceito de demanda e que de fato, significa para a ciência econômica, vou apresentar a você alguns fatores que 
afetam a curva de demanda, tanto positiva quanto negativamente, ou seja, fatores que fazem com que a demanda aumente ou 
diminua. 
O primeiro fator já vimos, que é o preço. O preço do bem ou serviço faz aumentar ou diminuir a demanda, ou seja, se o preço 
aumenta, a demanda diminui e se o preço diminui, a demanda aumenta. Além do preço, temos: 
a. Renda. 
b. Preço dos bens complementares. 
c. Preço dos bens substitutos. 
d. Propaganda/marketing. 
e. Expectativa sobre o futuro. 
f. Fatores Climáticos. 
g. Hábitos/costumes. 
h. Entre outros. 
Vamos ver cada um deles? 
a . Renda 
A renda é um dos principais fatores que afetam a curva de demanda. Então dada a renda, os consumidores irão escolher qual 
cesta de produtos irá demandar. A partir da variação da renda e do impacto que esta variação causa na quantidade 
demandada, os bens podem ser classificados em: 
• Normal – quando há um aumento de renda, a quantidade demanda do bem ou serviço aumenta. A maioria dos bens são 
normais, pois quando a pessoa tem um aumento de renda, ela passa a demandar mais daquele bem. Neste caso, a curva de 
demanda se desloca para a direita, ou seja, para cima. 
• Inferior – quando há aumento da renda, a pessoa passa a consumir menos daquele bem. Por exemplo, se Maria, nossa 
consumidora, tiver um aumento de salário, ela passará a consumir mais roupas de marca. Neste caso, a curva de demanda se 
desloca para a esquerda, ou seja, para baixo. 
• Consumo saciado – independe da renda, a quantidade demanda será a mesma, ou seja, mesmo que Maria passe a receber 
um salário maior, ela não irá demandar mais ou menos quantidades, por exemplo, de sal. Neste caso, a curva de demanda 
não se desloca, pois não há aumento ou redução da demanda. 
O gráfico abaixo mostra a evolução da renda média na indústria geral brasileira entre 1999 e 2013 
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Gráfico 4 – Folha de pagamento da indústria geral 
b. Preço dos bens complementares 
Bens complementares são os bens que, em geral, são consumidor juntos, como por exemplo, café e açúcar, arroz e feijão, pão 
e manteiga etc. Então, se o preço de um bem aumentar (arroz) a quantidade demanda de arroz e do seu complementar, que é 
o feijão, reduzirá, deslocando a curva de demanda para a esquerda. 
c. Preço dos bens substitutos 
Bens substitutos são aqueles bens que tem, praticamente, as mesmas características e por este motivo, podem ser 
substituído um pelo outro. Por exemplo, bolo de chocolate e bolo de coco; manteiga e margarina; pão francês e pão de forma, 
entre outros. 
Como são bens que podem ser substituídos, quando o preço de um aumentar, por exemplo, bolo de chocolate, a quantidade 
demandada de bolo de chocolate cairá e a quantidade demandada do seu substituto, no caso, do bolo de coco, aumentará. 
Neste caso, a curva de demanda do bolo de chocolate se desloca para a esquerda, ou seja, para baixo e a curva de demanda 
do bolo de coco se desloca para a direita. 
d. Propaganda/marketing 
A propaganda/marketing cria uma necessidade de compra. Então, é um instrumento muito utilizado para aumentar a 
quantidade demandada de determinados bens e serviços, deslocando a curva de demanda para a direita. 
e. Expectativa sobre o futuro 
Outro fator que afeta a curva de demanda é a expectativa que o consumidor tem em relação ao futuro. Se Maria acredita 
que receberá um aumento daqui a sessenta dias, a demanda dela hoje aumentará, caso contrário, se ela está em aviso prévio, 
a demanda dela hoje reduzirá. 
f. Fatores Climáticos 
O clima é outro fator que afeta de curva de demanda. No inverno, a demanda por shorts e camisetas reduz, enquanto a 
demanda por casacos aumenta. Outro exemplo, a demanda de casacos de lã no Rio de Janeiro é quase nula, pois não tem 
clima para utilizar este tipo de roupa, enquanto a demanda por biquínis na Polônia é baixa. 
g. Hábitos/costumes 
A demanda de alguns bens variam conforme o hábito e costume da região. Por exemplo, na Índia a vaca é sagrada, então a 
demanda por carne bovina é quase nula, enquanto no Brasil, é alta. 
h. Entre outros 
Citamos alguns fatores que afetam a curva de demanda, mas temos inúmeros outros. Vale lembrar que, qualquer fator que 
aumente a demanda, deslocará a curva de demanda para a direita, conforme gráfico 5. Em compensação, qualquer fator que 
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reduz a demanda, desloca a curva de demanda para a esquerda, conforme gráfico 6. 
Gráfico 5 – Deslocamento da curva de demanda para a direita 
Fonte: Elaboração própria (2013) 
O gráfico 5 mostra o deslocamento da curva de demanda para direita, ou seja, quando algum dos fatores que estudados acima 
aumenta a demanda, como por exemplo, aumento da renda, aumento do preço do bem substituto etc. 
Gráfico 6 – Deslocamento da curva de demanda para a esquerda 
Fonte: Elaboração própria (2013) 
O gráfico 6 mostra o deslocamento da curva de demanda para esquerda, ou seja, quando algum dos fatores que estudados acima 
reduz a demanda, como por exemplo, redução da renda, redução do preço do bem complementar etc. 
Não podemos deixar de observar que, quando falamos em uma alteração na quantidade demandada em função de uma variação no 
preço do próprio bem, a curva de demanda não se desloca, alterando apenas os pontos sobre a curva. 
O vídeo disponível no link abaixo é o segundo programa da Série Economia Descomplicada e faz uma 
introdução aos conceitos básicos da microeconomia, lei oferta e demanda e finaliza com o equilíbrio de 
mercado, sempre com conceitos atuais e de fácil entendimento. 
< https://www.youtube.com/watch?v=2FdEBPCxmvM >. 
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https://www.youtube.com/watch?v=2FdEBPCxmvM
Elasticidades 
Outro conceito muito importante em estudar na teoria do consumidor é a elasticidade, que pode ser definida, segundo Mendes 
(2009), como uma medida de resposta que compara a mudança percentual de uma variável devido a uma mudança percentual em 
outra variável, em outras palavras, sabemos, por exemplo, que a redução do preço de um bem aumenta a demanda deste bem, mas 
não sabemos em exatamente quanto. E é este impacto que a elasticidade mostra. 
Existem três tipos de elasticidades: 
a. Elasticidade preço 
A elasticidade preço mostra o impacto da variação do preço na quantidade demanda de um determinado bem ou serviço. Neste 
caso, pode ser classificado em: 
• Elásticos, quando a elasticidade preço for maior do que 1. Isto significa que conforme o preço aumenta, a quantidade 
demanda reduz. Por exemplo, se o preço aumentou em 10% a quantidade demandada reduzirá em mais do que 10%. Em 
geral, bens não muito essenciais são elásticos, como roupas e sapatos. 
• Inelásticos, quando a elasticidade preço for menor do que 1. Isto significa que conforme o preço aumenta, a quantidade 
demandada não reduz de forma significativa, permanecendo mais ou menos constante. Por exemplo, se o preço aumentar 
em 10% a quantidade demandada reduz em menos do que 10%. Em geral, os bens mais essenciais são inelásticos, como 
gasolina e alimentos. 
• Elasticidade unitária, quando a elasticidade preço for igual a 1. Isto significa que um aumento no preço reduz a quantidade 
demandada na mesma proporção, ou seja, um aumento de 10% no preço acarreta uma redução de 10% na quantidade 
demandanda. 
b. Elasticidade preço cruzada 
A elasticidade preço cruzada mede o impacto da variação do preço de um bem na quantidade demanda do outro bem. Neste caso, 
os bens podem ser substitutos ou complementares. 
c. Elasticidade renda 
A elasticidade renda mede o impacto da variação da renda na quantidade demandada de um determinado bem. Como já 
estudamos, se arenda aumenta e a quantidade demandada também aumenta, o bem é normal. Caso contrário, o bem é inferior. 
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Teoria da oferta 
Após entender o lado do consumidor na teoria da demanda, agora iremos analisar o lado do produtor, ou seja, a oferta. Então, a 
teoria da oferta analisa os principais aspectos relacionados à oferta de mercado, em outras palavras, estuda o comportamento das 
empresas. 
Resumindo, a teoria da oferta estuda a resposta do produtor aos incentivos de mercado, incentivos estes relacionados à 
quantidade demandada, custos, incentivos governamentais, disponibilidade de fatores de produção etc. 
Mas o que é oferta? A oferta pode ser definida como a relação entre o preço e a quantidade de um determinado bem ou serviço 
que as empresas estão dispostas a produzir e vender. 
Oferta é a relação entre o preço de mercado de um determinado produto ou serviço e a quantidade que as 
firmas estão dispostas a produzir e vender, dado o preço. 
Mais uma vez temos a palavra “dispostas” em destaque. Isto significa que dependendo do preço do bem, as empresas têm um 
incentivo a aumentar a produção, mas não significa que de fato aumente, pois aumentar a produção depende de outros fatores e 
não somente o preço que a empresa deseja vender seu produto, até porque nem sempre a empresa consegue fazer com que seu 
produto seja vendido pelo preço desejado. 
A curva de oferta é representada conforme gráfico 01. 
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Gráfico 01 – Representação da curva de oferta 
Fonte: Elaboração Própria (2013) 
Você percebeu que o formato da curva de oferta é oposto da curva de demanda? Já que a curva de oferta é positivamente 
inclinada! Vamos ver o motivo? 
A curva de oferta é positivamente inclinada, pois conforme o preço aumenta, as empresas desejam produzir 
e vender mais. 
Imagine uma empresa que vende títulos de capitalização e que tem a seguinte oferta: 
Tabela 1 – Oferta de uma empresa hipotética de títulos de capitalização 
Fonte: Elaboração própria (2013) 
Pela tabela 1, você percebeu que conforme o preço do título de capitalização reduziu, a quantidade que a empresa deseja vender 
diminuiu também, fazendo com que a curva seja positivamente inclinada. Transformando a tabela 1 em um gráfico: 
Gráfico 02 – Representação da curva de oferta para empresa hipotética de títulos de capitalização 
Fonte: Elaboração Própria (2013) 
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O gráfico 02 confirmou o que a tabela 1 mostrou, conforme o preço do título de capitalização reduziu, a quantidade que a empresa 
deseja vender também diminuiu, chegando ao ponto que a R$1,00 a empresa não está disposta a vender nenhum título. 
Qual a explicação que ao preço de R$ 1,00 a empresa não está disposta a vender o produto? 
A preços muito baixos as empresas não têm incentivo para aumentar sua produção e poderão ofertar outro tipo de serviço, no 
caso, outro tipo de investimento, que tenha um preço de mercado mais alto. 
Fatores determinantes da oferta 
Agora que já está claro o conceito de oferta, vamos apresentar alguns fatores que afetam positiva e negativamente a curva de 
oferta. Assim como na demanda, o preço do bem ou serviço afeta a curva de oferta. Quanto maior for o preço, maior será a 
quantidade ofertada. Caso contrário, se o preço diminuiu, a quantidade ofertada também diminuirá. Os demais fatores são: 
a. Preço dos fatores de produção 
Um aumento no preço dos fatores de produção aumenta os custos da empresa e pode reduzir a produção, pois caso não 
seja repassado ao preço final, a empresa terá menos lucro, deslocando a curva de oferta para a esquerda. 
Brasil e Estados Unidos em posição diferentes no que se refere a produtividade e emprego. 
A produtividade e o salário do trabalhador brasileiro poderiam ser muito maiores se houvesse mais 
investimento em qualificação e em novas tecnologias. Uma reportagem da série que o Jornal Nacional 
mostrou que não é só o emprego que garante o crescimento econômico. Um exemplo é quando 
comparamos Brasil e Estados Unidos, que vivem situações opostas. No Brasil, o emprego vai bem, a 
produtividade vai mal e a economia está crescendo menos. Os Estados Unidos, um dos países mais 
produtivos do mundo, aceleraram o crescimento. Já o emprego não se recuperou da crise. 
Texto baseado em: < http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/04/ mais-investimento-em- 
tecnologia-aumentaria-produtividade-no-brasil. html .> Acesso em: 02 maio de 2014. 
b. Tecnologia 
A tecnologia é uma ótima forma de aumentar a produção, utilizando a mesma quantidade de fatores de produção, assim, 
reduzindo os custos e aumentando a oferta, deslocando a curva de oferta para a direita. 
c. Preço dos produtos relacionados 
Quando falamos em produtos relacionados estamos nos referindo a produtos alternativos do processo de produção, ou seja, 
são produtos que utilizam mais ou menos o mesmo processo produtivo. Neste caso, a empresa escolherá produzir e vender 
aquele produto que tem um preço de mercado mais alto. Esta foi a situação no nosso exemplo da empresa hipotética de 
títulos de capitalização, que ao preço de R$1,00 ela optou ofertar outro tipo de serviço. 
d. Políticas do governo 
Dependendo da política pública do governo, a empresa tem incentivo para aumentar ou reduzir a produção. Por exemplo, 
subsídio é um incentivo para as empresas aumentaram a produção. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fg1.globo.com%2Fjornal-nacional%2Fnoticia%2F2014%2F04%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGN0BbVsdE4GxQAR98Hz-bQ1_p68A
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fg1.globo.com%2Fjornal-nacional%2Fnoticia%2F2014%2F04%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGN0BbVsdE4GxQAR98Hz-bQ1_p68A
Subsídio é um tipo de imposto negativo, no qual o governo paga uma parte dos custos de produção para os 
produtores aumentarem ou passarem a produzir aquele produto que o governo quer desse volver o setor. 
Segundo a OCDE (2013), a China é o país que mais concede subsídio no mundo com US$ 165 bilhões, 
seguidas pela União Europeia com US$ 106 bilhões e pelos Estados Unidos com US% 30 bilhões. 
e. Influências especiais 
As influências especiais, como uma condição metrológica, afeta alguns setores e fazem com que as empresas aumentam ou 
reduzem a produção. Por exemplo, uma chuva causa uma redução na produção dos agricultores, reduzindo a oferta. 
Como vimos, alguns fatores afetam a deslocam a curva de oferta para a direita ou para a esquerda. Qualquer fator que reduza 
custos é um incentivo para a empresa aumentar a produção, deslocando a curva de oferta para a direita, conforme gráfico 03. 
Gráfico 03 – Deslocamento da curva de oferta para a direita 
Fonte: Elaboração Própria (2013) 
Agora qualquer fator que aumente o custo, ou que reduza o lucro, é um incentivo para a empresa reduzir a produção, deslocando a 
curva de oferta para a esquerda, conforme gráfico 04. 
Gráfico 04 – Deslocamento da curva de oferta para a esquerda 
Fonte: Elaboração Própria (2013) 
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Não podemos deixar de observar que quando falamos em uma alteração na quantidade ofertada, em função de uma variação no 
preço do próprio bem, a curva de oferta, assim como a curva de demanda, não se desloca alterando apenas os pontos sobre a 
curva. 
Equilíbrio de mercado 
Nas aulas 1 e 2 desta unidade vimos o comportamento dos consumidores e das empresas separadamente, mas sabemos que no 
mundo real, a oferta e a demanda atuam conjuntamente e o preço e a quantidade que são vendidas no mercado ocorre quando as 
duas curvas (oferta e demanda) se interceptam. 
Veremos na aula 4 que existem diversos tipos de mercado,mas irei apresentar a você o equilíbrio em mercados competitivos, ou 
seja, mercados que são formados por um grande número de compradores e vendedores. 
Não que nos demais mercados o equilíbrio seja tão diferente, mas existem outras variáveis que afetam o equilíbrio, e o ponto de 
intercepção é mais alto do que em mercados competitivos, em outras palavras, o preço será mais alto em mercados poucos 
competitivos do que mercados com um número maior de vendedores e compradores. O equilíbrio pode ser visto no gráfico 01 
abaixo. 
Gráfico 01 - Equilíbrio em um mercado competitivo 
Fonte: Elaboração própria (2013) 
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Analisando o gráfico 01, percebemos que o ponto em que as curvas de oferta (O) e demanda (D) se encontram é o ponto de 
equilíbrio (E) e este ponto mostra o preço e quantidade negociadas no mercado, P’ e Q’, respectivamente. Qualquer preço acima de 
P’ significa que haverá mais oferta do que demanda, ou seja, teremos um excesso de oferta e pela lei da oferta e da demanda, oferta 
maior que demanda o preço tende a baixar. Então, pontos acima de P’ fazem com que sobrem produtos no mercado e o preço 
automaticamente reduzirá. 
Agora temos caso contrário também, qualquer ponto abaixo de P’ significa que teremos um excesso de demanda, ou seja, mais 
pessoas desejando adquirir o bemou serviço do que empresas dispostas a vender. Neste caso, o preço aumentará de modo a 
chegar o ponto E, que é o ponto de equilíbrio. 
O preço e a quantidade vendida no mercado são determinados pela interseção das curvas de oferta e de 
demanda. 
Todos os fatores que foram estudados nas aulas anteriores que afetam as curvas de demanda, como renda, preço dos produtos 
complementares e substitutos, expectativa sobre o futuro, entre outros e todos os fatores que vimos que afetam a curva de oferta 
como, tecnologia, preço dos produtos relacionados, interferência governamental, etc. afetam o ponto de equilíbrio. 
O governo também pode afetar o ponto de equilíbrio através de: 
a. Fixação de preços mínimos 
Acontece quando o governo fixa o preço mínimo que seria vendido no mercado. Este instrumento tem como objetivo 
beneficiar o produtor, de forma a garantir um nível de preço superior ao preço de equilíbrio. Um exemplo seria o mercado de 
trabalho, através de fixação do salário mínimo. Outro mercado que participa desta política é o mercado agrícola, no qual o 
governo se compromete a adquirir a produção caso o preço de mercado esteja abaixo do preço fixado. 
Preços Mínimos 
Os preços mínimos foram instituídos em 1966 com o objetivo de garantir o preço para os setores agrícolas e 
extrativistas. Era voltado exclusivamente para produtores e cooperativas. 
O preço mínimo pode ser utilizado de duas formas: para comprar produtos dos produtores e para conceder 
empréstimos para os produtores ou cooperativas para estocar os produtos produzidos. No primeiro caso, o 
governo compra o produto que fica estocado para abastecimentos. No segundo caso, o produtor é 
financiado para estocar seu produto e vender quando o preço de mercado estiver mais alto. Neste segundo 
caso, o preço é um parâmetro para determinar o valor do empréstimo (crédito rural) 
Extraído de: < http://www.faespsenar.com.br/faesp/pagina/exibe/assuntos/politica-agricola/157-59 >. 
Acesso em: 20 out. 2013. 
b. Fixação de preços máximos 
Acontece quando o preço vendido no mercado está muito alto e o governo, com o objetivo de defender o consumidor, 
estabelece um preço máximo que as empresas podem vender seus produtos. O preço máximo será sempre menor do que o 
preço de equilíbrio, ou seja, abaixo de P’. 
c. Subsídios 
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Neste caso, o governo, com o objetivo muitas vezes de desenvolver determinados setores, paga uma parte dos custos 
produtivos da empresa, que terá incentivo para aumentar a quantidade ofertada e ou reduzir preço. Com subsídio o preço 
fica abaixo de P1. 
d. Congelamento e tabelamento de preços 
Muito utilizado na década de 1980 e no início da década de 1990, para combater a inflação. O governo congela preços e ou 
salários de forma a definir o P’. 
Entre a década de 1980 e meados da década de 1990, o Brasil implantou cinco planos de estabilidade 
econômica (Cruzado, Bresser, Verão, Collor e Real), com objetivo de eliminar as altas taxas de inflação e, 
com exceção do Plano Real, todos os demais aderiram ao congelamento e ou tabelamento de preços. 
Análise de mercado 
Até aqui vimos a teoria da demanda e a teoria da oferta separadas, e depois, analisamos o equilíbrio de mercado em um mercado 
competitivo. Lembra que eu falei para você na aula 3 que temos outros mercados? Agora vamos analisar a relação entre demanda e 
oferta dentro das estruturas de mercado, que engloba as características que influenciam o tipo de concorrência e na formação de 
preço. 
As características citadas são o grau de concentração, ou seja, o tamanho do mercado (número de vendedores e compradores); o 
grau de diferenciação dos produtos (os produtos podem ser considerados homogêneos ou diferenciados) e as barreiras à entrada 
(grau de dificuldade que uma nova empresa tem em fazer parte no mercado em questão). 
Com base nestas características, os mercados podem ser classificados em competitivos (concorrência perfeita e concorrência 
monopolística), pouco competitivo (oligopólio) e sem competição (monopólio). 
Vamos conhecer cada uma dessas estruturas de mercado? 
Concorrência perfeita ou pura 
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Um mercado em concorrência perfeita ou pura tem como características: 
• Grande número de compradores e vendedores. 
• Produtos homogêneos. 
• Ausência de restrições artificiais (livre mercado). 
• Ausência de barreiras à entrada. 
• Perfeito conhecimento. 
Na realidade, a concorrência perfeita ou pura seria uma situação ideal, mas que de fato não acontece. O mercado que mais que se 
aproxima deste tipo de estrutura de mercado é o agropecuário. 
Monopólio 
O monopólio é, assim como a concorrência perfeita, uma situação extrema, mas real. Situação esta indesejável, pois pode 
prejudicar o consumidor, já que não temos concorrência. 
As características do monopólio são: 
• Uma única empresa. 
• Produtos altamente diferenciados. 
• Não há concorrência. 
• Considerável controle de preço por parte da empresa. 
• Altas barreiras à entrada. 
Temos diversos exemplos de mercados monopolístico, como o setor de extração de petróleo, rodovias pedagiadas, energia elétrica, 
saneamento básico, em algumas cidades, setor de transporte, entre outros. 
O maior problema do monopólio é que como não há concorrentes, a empresa pode cobrar um preço muito alto ou oferta uma 
quantidade baixa. Além de não se preocupar com a qualidade. Por estes motivos, o governo sempre acompanha e regula as 
empresas pertencentes ao monopólio. 
Claro que em alguns setores o monopólio é essencial, pois não é economicamente viável ter uma concorrente como nos setores de 
energia elétrica e saneamento básico. Neste caso, chamamos o monopólio de monopólio natural, já que e mais viável ter apenas 
uma empresa ofertando aquele produto. 
Concorrência monopolística 
Entre a concorrência perfeita e o monopólio temos uma estrutura de mercado conhecida como concorrência monopolística, que é 
uma mistura das duas estruturas estudadas acima e tem como características: 
• Grande número de empresas. 
• Produtos diferenciados. 
• Pequeno controle de preço por parte da empresa. 
• Concorrência acontece via marcas, serviços especiais e propaganda. 
• Baixas barreiras à entrada. 
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