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Turma 43 Grupo 2 Aula 3 - Antropoceno e as fronteiras planetárias Durante as reflexões do grupo em sala de aula muito foi conversado sobre a importância da consciência coletiva para a construção de um futuro melhor e com mais oportunidades, principalmente que viabilizem que a sociedade siga se aprimorando nas mais diversas áreas, mas que principalmente respeite os limites planetários para que a manutenção da vida possa se sustentar. A difusão desse meio de pensar menos individualista e que considera mais o todo esbarrou em ideias de desenvolvimento sustentável, uso de energias limpas, urbanização ecológica, entre diversas outros conceitos que podem auxiliar a deixar a lógica de necessidade de excessos e escassez para trás, para que finalmente o equilíbrio, nas mais diversas áreas da vida humana, seja o foco. Ou seja, o grupo considerou que ao alterar esse foco coletivo para busca de um equilíbrio entre vida humana e meio ambiente pode ser a chave para a mitigação dos problemas socioambientais atuais e mudança nos meios de vida humano para o futuro. Nesse aspecto, o texto de Fracalanza deixa claro que estamos vivendo o Antropoceno, sem mais possibilidades de retornar ao Holoceno (período pós última glaciação onde encontrava-se estabilidade climática), e isso se deve ao crescimento exponencial tanto da população quando da intensificação de atividades humanas em larga escala (como industrialização, agricultura e uso de energia). Porém, como muitas vezes se verifica a divulgação de ideias de mudanças para o bem climático como algo que irá brecar o progresso humano, principalmente na questão econômica, é difícil criar um ideal comum de que, na verdade, pensar na sustentabilidade das ações humanas no planeta como centro do desenvolvimento não é sobre retroceder, mas sim sobre pensar em novas e melhores formas de realizar essas atividades e garantir a vida humana de qualidade por mais tempo. Dessa forma, pensando em como criar esse ideal coletivo e, para muito além de só teoria, tornar uma vida sustentável factível para a massa, o grupo culminou para a ideia de que é necessário muito investimento na juventude, principalmente em educação de base. Isso porque é necessário em que toda sua formação acadêmica seja apresentada a importância de preservar o meio ambiente, vivendo em homeostase, promovendo uma maior conscientização sobre questões ambientais e de cidadania responsável. Perante uma formação de base bem construída, cria-se uma juventude cada vez mais forte e politizada sobre a importância do tema, surgindo mais oportunidade e espaço para ideias inovadoras para solução de antigos problemas. Outro ponto muito discutido em grupo foi justamente o já comentado de que pensar em ações sustentáveis não é pensar em retroceder, mas sim ajustar a velocidade e técnicas humanas na interação com o meio ambiente. Nesse contexto, em conjunto chegamos à conclusão de que todas nós imaginávamos o futuro ainda mais tecnológico do que o que já estamos vivendo, porém destacando a necessidade de que essa tecnologia seja acessível não apenas às classes mais altas, mas principalmente à massa. Para isso então é preciso muito investimento na evolução tecnológica para que, por exemplo, a produção de energia através de fontes limpas e renováveis e a promoção de agricultura sustentável que pense no equilíbrio dos solos e da não poluição das fontes hídricas se tornem os pilares centrais e cada vez mais difundidas. Como exemplo prático do dia-a-dia pensamos nos carros elétricos que hoje são bem inacessíveis, mas que com o tempo e investimento deve ser possível se tornarem a escolha número um dos cidadãos. Desenho realizado em sala sobre as perspectivas de futuro do grupo Assim, a fim de sumarizar essas reflexões em um desenho, pensamos em unir os principais pilares que surgiram, sendo eles expressos por: meio ambiente, desenvolvimento sustentável, tecnologia acessível e educação. O desenho proposto conta então com uma árvore central recordada no papel e com suas raízes sendo circuitos eletrônicos, ao seu redor desenhamos vários prédios, alguns com formatos mais orgânicos e diferentes justamente para passar essa visão futurística. Entrando em mais detalhes sobre a ideia por trás de cada elemento, começaremos pelo mais simples de se explicar e que já foi introduzido: os prédios ao fundo. Os desenhamos justamente porque essa ideia de que o futuro é tecnológico ficou bem forte dentro do grupo, entendemos então que nós enquanto sociedade precisamos cobrar que políticas sejam aplicadas para que o desenvolvimento econômico, social e tecnológico ande de mãos dadas com os conceitos de limites planetários e de, para além da preservação da vida humana, a promoção de uma qualidade de vida real, através de mais espaços sociais verdes de convivência e trabalhos mais justos, que permitam que o trabalhador possa conciliar vida profissional com lazer, estudo e descanso. Além disso, para somar-se aos prédios e à ideia de que a presença humana sempre estará aqui e precisa viver em harmonia com o meio, as raízes em forma de circuito foi o nosso jeito de incluir referência à necessidade de bruto investimento em educação e inovação para ser possível pautar a evolução de tecnologias sustentáveis, como as envolvendo energia e agricultura que já foram comentadas anteriormente, como a base para um futuro efetivamente sustentável. Por fim, o elemento de maior destaque: a árvore recortada. Nós fizemos questão de recortar esse pedaço do papel e não apenas esboçar o contorno para justamente ela chamar mais atenção no todo e simbolizar essa necessidade de centrar no meio ambiente as discussões sobre progresso no Antropoceno. O choque de recortar a árvore e tornar a manuseabilidade do papel mais complicada e delicada expressa justamente essa sensação de preocupação, angústia e emergência que as questões ambientais causam ao serem debatidas, mas que precisam ser enfrentadas e tratadas com cuidado e atenção. SMC - 22/08 GRUPO 9 TURMA 43 Estella Barros Bruna Neves Nayara Dias Simone Menzani Principais visões do grupo para o futuro: 1- Gostaríamos de ver ambientes mais vazios, mais espaçosos, com mais lazeres e clima mai equilibrado. Quanto à sociedade, mais afeto, envolvimento e sociabilidade. Mais direitos para os trabalhadores, mais tempo livre e lazeres. Quanto ao urbanismo, ideias que entraram em debate foram: alargamento de calçadas, casas menos amontoadas, frota de transporte público interconectada e eficiente. Uma cidade pensada para se locomover como pedestre, e não como carro. 2- Baseando-se nessa visão, o mundo será um lugar menos populoso, mais limpo, mais humano e ambiental e menos maquinário. 3- O grupo debateu sobre impossibilidades nas nossas visões de futuro, e o que mais concordamos ser utópico é o sentimento de afeto e coletividade que gostaríamos de ver na sociedade. Aprimorar a malha ferroviária e mudar a forma de se construir é passível de ser feito, mas a individualidade experimentada socialmente por cada um é um mal com baixa perspectiva de ser curado. OBS: Apesar de presente, a Sarah hoje não estava bem. Não participou de nenhuma das atividades em grupo. VISÃO DO FUTURO Anabelle de Almeida Polliti1 - 14557932 Ana Beatrice Mafessoni2 - 14556114 Lucas Oliveira dos Santos3 - 14691901 Olivia Martins4 - 14601351 Vitor de Oliveira Pinheiro5 - 14658841 Orientação: Profª Drª . Cristina Adams* EACH - USP São Paulo, 2023. O exercício realizado em sala de aula propôs que imaginássemos um futuro superior à realidade atual, considerando o ambiente em que estamos inseridos. Ao debatermos o exercício, alguns integrantes do grupo encontraram dificuldades ao ponderar sobre como esse futuro melhor se caracterizaria diante da realidade que vivenciamos, a qual atravessa diversos problemas estruturais. Em nossa utopia imaginada, pensamos em um planeta ideal, onde as pessoas são conscientes e respeitam o meio ambiente. A prática da sustentabilidadetornou-se uma realidade essencial no cotidiano de todas as pessoas, e o contato com a natureza é constante, já que há mais áreas verdes do que cinza. As desigualdades sociais deixaram de fazer parte desse novo modelo, proporcionando uma convivência mais justa e harmoniosa para todos. Nesse cenário, a esperança e a determinação impulsionam a construção desse futuro melhor, onde a cooperação e a compreensão prevalecem. A reflexão nos desafiou a pensar sobre as ações necessárias para alcançar essas perspectivas. Dessa forma, ao considerar essa utopia, surgem os questionamentos sobre quais mudanças podemos realizar no presente para tornar essa utopia uma realidade. Por isso, é necessário o esforço de todo o coletivo para modificar essa realidade problemática para termos um futuro ideal. ——————————————— 1Bacharelanda em Obstetrícia. 2Obstetrícia. 3Gerontologia. 4Obstetrícia. 5Gerontologia. *Componente curricular: Sociedade, Meio Ambiente e Cidadania - Sociedade, Ambiente e Cidadania.
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