Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ANÁLISE DE 
CUSTO
Carla Rosário
Alavancagem operacional
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer as influências da alavancagem operacional no resultado 
final das entidades. 
  Explicar como é calculado o grau de alavancagem operacional para 
determinado nível de vendas.
  Identificar as situações em que o grau de alavancagem operacional, 
em nível de vendas, pode variar.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar a alavancagem operacional e o seu 
alcance nos processos inerentes às análises de custos, visando aos pro-
cedimentos gerenciais, sendo assim, serão observadas as influências da 
alavancagem operacional na apuração do resultado final. Por outro lado, 
é necessário estabelecer e evidenciar informações contábeis, pois existem 
interseções nessas conjunturas analíticas e prioritárias. 
Destaca-se, ainda, como fator relevante a esse contexto, o reconhe-
cimento da alavancagem operacional como agente influenciador no 
resultado final e nas suas formas de cálculos, com objetivo de determinar 
o nível de vendas (receitas) e identificar as variações ocorridas. 
As influências da alavancagem operacional 
no resultado final das entidades
A alavancagem operacional pode ser considerada como um dos indicadores 
responsáveis por promover um grau de operacionalização nas atividades 
empresariais, ou seja, ela proporciona mais efi ciência aos processos inerentes 
à atividade fi m da entidade.
Chagas (2017, p. 161) argumenta que [...]“o grau de alavancagem operacional 
(GAO) é uma ferramenta gerencial e financeira que mede a variação do lucro 
em razão de uma variação no volume de vendas”.
Desse modo, quando o autor faz referência à ferramenta gerencial, é para 
constituir relações significativas com o GAO, ou seja, delimitam-se essas 
possibilidades para que as empresas se tornem mais competitivas, com vistas 
a alcançar eficiência na operacionalização e, por consequência, promover 
resultados finais positivos, tanto para quem mensura pelas atividades de 
vendas quanto para quem o faz pelos serviços. 
Por outro lado, ressalta-se que, para haver efetividade na aplicação e na aná-
lise da alavancagem operacional, faz-se necessário reconhecer seus processos, 
suas origens e seus fundamentos que, em geral, são diretamente proporcionais 
aos resultados finais das entidades que reportam informações.
Segundo Lacombe (2009, p. 25):
Alavancagem operacional resulta da existência de custos operacionais fixos 
na estrutura de custos da empresa e pode ser definida como uso desses custos 
para ampliar os efeitos das alterações nas vendas sobre os lucros da empresa. 
A alavancagem operacional funciona positivamente quando há aumento nas 
vendas acima do ponto de equilíbrio, resultando em um aumento mais do 
que proporcional no lucro operacional. Havendo queda nas vendas, a queda 
no lucro, ou aumento no prejuízo, será também mais do que proporcional à 
diminuição nas vendas. 
Observe que, na citação acima, foram destacados quatro termos, sendo eles: 
  Estrutura de custos da empresa: o autor se refere ao arcabouço totali-
tário de análises que influenciam as dinâmicas existentes entre custos, 
volumes e lucros para a entidade.
  Lucros da empresa: refere-se ao resultado final e positivo originado 
das mensurações qualitativas e quantitativas. 
  Acima do ponto de equilíbrio, quando se começa a apresentar lucro: 
o autor faz analogia aos fundamentos basilares que integram e comple-
mentam as análises de custos operacionais, como as suas influências 
no acréscimo do volume de vendas (receita).
  Proporcional: normalmente, nos procedimentos analíticos de cus-
tos, utilizam-se as técnicas existentes nas ciências exatas para melhor 
quantificar e harmonizar as informações, ou seja, são usados fórmu-
Alavancagem operacional2
las, gráficos, porcentagens, deduções, adições, entre outras técnicas 
quantitativas. 
Diante das informações apresentadas e ratificando o reconhecimento das 
influências da alavancagem operacional, ao retratar o termo resultado final, 
corrobora-se com outros dois principais contextos, que são a contabilidade 
gerencial e a demonstração de resultados do exercício (DRE).
A contabilidade gerencial, pois os elementos existentes proporcionam 
diversificação de dados que, por consequência, retratam a natureza das 
informações. 
Segundo Iudícibus (1986, p. 15):
A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como 
um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis 
já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de 
custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva 
diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação 
e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades 
em seu processo decisório.
Nesse sentido, pode-se inferir que, quando o autor retrata a contabilidade 
gerencial com um enfoque superficial, isso não significa, necessariamente, 
que essa técnica seja menos relevante, mas, sim, que é possível dialogar com 
as outras áreas do conhecimento empresarial, ou seja, analisam-se as de-
monstrações contábeis com enfoque no gerenciamento — balanços —, nas 
DFCs (demonstrações do fluxo de caixa), na demonstração das mutações do 
patrimônio líquido, entre outras que corroboram com as mensurações neces-
sárias, com vistas a melhorar o direcionamento empresarial:
A DRE — Demonstração do Resultado do Exercício — Esta Demonstração 
Financeira que sintetiza o resultado econômico de uma empresa durante um 
período determinado, geralmente um ano, apresentando todas as receitas, 
as despesas e os custos, adequadamente apropriados nas respectivas contas. 
Trata-se de uma Demonstração Financeira obrigatória pela legislação para 
todas as organizações e apurada juntamente com o Balanço. Anteriormente, 
era comum a denominação “demonstração de lucros e perdas”. Como a conta-
bilidade é normalmente feita pelo regime de competência, a Demonstração do 
Resultado mostra o fluxo econômico e não o fluxo de caixa. Em inglês: “profit 
and loss statement (EUA), profit and loss account (UK), P&L account (UK), 
income statement (EUA)”. A última linha da Demonstração do Resultado é a 
que registra o lucro líquido depois dos impostos, em inglês: “net profit after 
taxes”, e é conhecida como bottom line. Abaixo desta linha pode-se colocar 
3Alavancagem operacional
uma linha divisória, a partir da qual são indicadas as formas da distribuição 
do lucro. A demonstração do resultado pode também registrar cada uma das 
contas de resultado como porcentagem das vendas. Neste caso, é apelidada de 
Demonstração de Resultado de tamanho comum (LACOMBE, 2009, p. 200). 
Contudo, pode-se afirmar que o reconhecimento das influências da ala-
vancagem operacional no resultado final das entidades está devidamente 
atrelado aos fatores acima citados e aliado às considerações estruturais do 
DRE, conforme adaptação de Chagas (2017, p. 161):
Receita bruta de vendas
(-) Custos variáveis
(-) Custos fixos
= Resultado operacional final
Observe o conceito de Bruni; Fama (2002, p. 240) sobre alavancagem empresarial:
“É similar ao conceito de alavancagem comumente empregado em física. Por meio 
da aplicação de uma força pequena no braço maior da alavanca, é possível mover um 
peso muito maior no braço menor desta”.
Sendo assim, é possível perceber que as áreas de conhecimento são inter-relacionadas.
As formas de cálculo da alavancagem 
operacional
Em virtude dos conceitos propostos, observa-se que existem diversas for-
mas de calcular e analisar os dados relacionados à alavancagem operacional, 
pois a interpretação desse indicador é necessária e complementar para que 
haja desenvolvimento de informações que subsidiem relevâncias ao processo 
operacional. 
1. Pelo DRE.
Sendo assim, a seguir serão destacadas três formas, a começar pela apre-
sentada na Tabela 1. 
Alavancagem operacional4
 Fonte:Chagas (2017, p. 92-93).
Receita bruta de vendas R$ 100.000,00
(-) Custos variáveis (R$ 50.000, 00)
= Margem de contribuição R$ 50.000,00
(-) Despesas fixas (R$ 40.000,00)
= Resultado final R$ 10.000,00
 Tabela 1. Mensuração do DRE de forma gerencial.
Observe que, no exemplo da Tabela 1, houve a mensuração do DRE de 
forma gerencial, em que foram quantificados e qualificados os contextos 
inerentes às análises de custos, com vistas ao detalhamento do GAO, ou seja, 
ao dividirmos R$ 50.000,00 de margem de contribuição pelos R$ 10.000,00 
de resultado final, o valor evidenciado nesse cálculo foi igual a 5, ou seja, o 
GAO dessa empresa. 
Já no segundo exemplo, tivemos um estímulo de 20% sob os valores men-
surados (Tabela 2).
 Fonte: Chagas (2017, p. 92-93).
Receita bruta de vendas R$ 120.000,00
(-) Custos variáveis (R$ 60.000,00)
= Margem de contribuição R$ 60.000,00
(-) Despesas fixas (R$ 40.000,00)
= Resultado final R$ 20.000,00
Obs.: Houve aumento significativo no resultado final.
 Tabela 2. DRE.
5Alavancagem operacional
Nesse terceiro exemplo, tivemos um decréscimo de 20% (Tabela 3).
 Fonte: Chagas (2017, p. 92-93).
Receita bruta de vendas R$ 80.000,00
(-) Custos variáveis (R$ 40.000,00)
= Margem de contribuição R$ 40.000,00
(-) Despesas Fixas (R$ 40.000,00)
= Resultado final R$ 0,00
Obs.: O resultado final foi nulo (nem lucro, nem prejuízo).
 Tabela 3. DRE.
2. Por outro lado, pode-se calcular o GAO conforme Lacombe (2009, p. 25):
É dado pela fórmula: [QX (p-v) /[Q x (p-v) –F], onde Q é a quantidade de 
vendas expressa em unidades, p é o preço de venda por unidade, v é o custo 
operacional variável por unidade e F é o custo operacional fixo no período 
considerado. Em termos mais simples, pode-se verificar o grau de alavan-
cagem operacional pela proporção dos custos fixos em relação aos custos 
totais e pela variação percentual do lucro operacional em relação à variação 
percentual nas vendas. 
3. Por fórmula, sabendo-se que a matemática subsidia dados quantitativos 
nos processos de análises de custos, Chagas (2017, p. 161) cita que:
Mede-se o GAO mediante a aplicação da seguinte equação:
GAO = % Lucro
% Volume
Analisando esses três parâmetros basilares de cálculo, observa-se que 
existem congruências em todos, pois, por meio da alavancagem operacional, 
busca-se atingir resultados positivos para que se alcance lucros significativos 
e, por consequência, que sejam proporcionados diferenciais competitivos nas 
organizações.
Alavancagem operacional6
Tipos de alavancagem operacional
Grau de alavancagem negativa: é registrado quando a empresa opera 
no prejuízo e quando os seus custos fixos estão acima do dobro da 
margem de contribuição. Nesses casos, um aumento na receita bruta de 
x% colabora com a diminuição do prejuízo, mas em uma porcentagem 
menor. Grau de alavancagem abaixo de 1,0.
Grau de alavancagem em equilíbrio: ocorre quando a empresa opera 
no prejuízo e quando os seus custos fixos são exatamente o dobro da 
margem de contribuição. Nesses casos, um aumento da receita bruta em 
x% irá colaborar com a diminuição do prejuízo na mesma proporção. 
Grau de alavancagem igual a 1,0.
GAO: é o que ocorre na maioria dos casos, ou seja, um aumento ou 
uma diminuição da receita bruta em x% irá gerar um aumento ou uma 
diminuição do resultado operacional em um percentual sempre maior. 
Grau de alavancagem maior 1,0.
Em síntese, pode-se inferir que a alavancagem operacional promove 
a impulsão de medidas que impactam nos resultados das entidades. 
(GUIMARÃES NETO, 2009, p. 88).
As situações em que o GAO, 
em nível de vendas, pode variar
De acordo com as variações no nível de vendas, o GAO pode variar conforme 
as seguintes perspectivas (observe o exemplo): 
Tomando como base a empresa jornalística que, em uma venda de 10 
mil exemplares, obtém o lucro de R$ 1.000,00 e, ao aumentar seu volume 
de venda para 12 mil unidades, tem um lucro de R$ 2.350,00. Vamos 
calcular o GAO ocorrido entre um período e outro, conforme Chagas 
(2017, p. 161-162): 
SITUAÇÃO 1
Volume de 10 mil unidades gera o lucro de R$ 1.000,00.
7Alavancagem operacional
SITUAÇÃO 2
Volume de 12 mil unidades gera o lucro de R$ 2.350,00.
Aumento do volume: 20%.
Aumento lucro: 135% (cálculo obtido pela regra de três).
GAO = 135%: 20% = 6,75.
De acordo com esses cálculos, percebe-se que, para cada 1% de acréscimo 
no volume de vendas, há um aumento de 6,75% nos lucros. Conforme os 
exemplos acima, foi possível identificar a influência do aumento das vendas 
na geração de lucros.
Você sabia que existe a expressão alavancagem total? 
Segundo Lacombe (2009, p. 26), [...]“é o resultado da multiplicação da alavancagem 
operacional pela alavancagem financeira. O grau de alavancagem total é igual à 
variação percentual do lucro por ação dividida pela variação percentual das vendas.”
Leia a tese Gestão estratégica de custos: uma contribuição para a construção de sua 
estrutura conceitual, no link a seguir, para saber mais informações sobre o conteúdo 
tratado neste capítulo.
https://goo.gl/q9fG4j
Alavancagem operacional8
1. O conceito inicial de alavancagem 
resulta do significado de alavanca 
na Física, entendido como a 
obtenção de um resultado final mais 
do que proporcional ao esforço 
aplicado pelo empregado. No 
ambiente econômico-financeiro 
das organizações, a alavancagem 
operacional está relacionada com 
a estrutura de ativos. Aponte a 
alternativa que apresenta uma 
característica incorreta quanto à 
alavancagem operacional. 
a) Se duas empresas possuem o 
mesmo total de receitas e de 
despesas, mas têm estruturas 
de custos diferentes, aquela que 
apresentar maior proporção 
de custos fixos terá menor 
alavancagem operacional.
b) A alavancagem operacional 
é definida como a medida do 
grau de sensibilidade do lucro às 
variações nas receitas de vendas.
c) A alavancagem operacional 
traduz a possibilidade de 
um acréscimo mais do 
que proporcional no lucro 
operacional em relação a 
um aumento nas vendas.
d) A alavancagem operacional é 
uma função dos custos fixos e 
reflete um grau de alteração na 
estrutura de custos de produção 
de uma empresa, substituindo 
custos fixos por variáveis.
e) A alavancagem operacional é 
uma referência utilizada para o 
gerenciamento dos gastos fixos.
2. O estudo da alavancagem pressupõe 
uma análise operacional e financeira 
da empresa, combinando os efeitos 
da alavancagem operacional 
que relaciona variação no lucro 
e variação no volume, e da 
alavancagem financeira, que leva 
em consideração o lucro líquido, 
patrimônio líquido médio, despesas 
financeiras e ativo total médio. 
Partindo desse pressuposto, aponte 
a alternativa incorreta quanto 
ao conceito de alavancagem 
operacional e financeira.
a) Se uma empresa tiver uma 
boa alavancagem financeira 
e operacional, pequenas 
mudanças nas vendas produzirão 
grandes flutuações nos lucros.
b) O grau de alavancagem 
representa o efeito 
desproporcional entre a força 
efetuada numa ponta (nível de 
produção) e a força obtida ou 
resultante na outra (a do lucro).
c) A alavancagem financeira 
relaciona-se com os custos fixos 
e reflete um grau de alteração na 
estrutura de custos de produção.
d) A alavancagem operacional 
é medida pela proporção 
dos custos fixos em relação 
aos custos variáveis.
e) Pode-se dizer que, para os 
produtos que têm uma alta 
alavancagem operacional, 
caracterizada por altos custos 
fixos e baixos custos variáveis, 
pequenas alterações no 
9Alavancagem operacional
volume de vendas irão resultar 
grandes mudanças nos lucros.
3. O grau de alavancagem 
operacional é uma medida, para 
determinado ní vel de vendas, de 
quanto uma variaç ã o percentual 
no volume de vendas afetará 
os lucros. Assinale a alternativa 
incorreta a respeito do grau de 
alavancagem operacional. 
a) O grau de alavancagem 
operacional é de extrema 
utilidade para as projeções 
dos resultados das empresas.
b) O grau de alavancagem 
operacional relaciona os 
efeitos das vendasversusos 
lucros auferidos em um 
determinado período.
c) Os custos fixos variam com 
a quantidade produzida. 
Em contraste, os custos 
variáveis diminuem à medida 
que a quantidade eleva-se. 
Essa diferença entre custos 
variáveis e custos fixos nos 
permite definir o grau de 
alavancagem operacional.
d) O grau de alavancagem 
operacional está relacionado aos 
gastos fixos relacionados a ativos 
(investimentos) e atividades 
operacionais da empresa.
e) O grau de alavancagem 
operacional resulta da 
existência de custos 
operacionais fixos na estrutura 
de resultados da empresa.
4. Alavancagem resulta do uso de 
ativo de recursos de custos fixos 
com a finalidade de maximizar 
os retornos aos proprietários da 
empresa. Nesse sentido, existem 
graus de alavancagem operacional 
(negativa, modesta, em equilíbrio e 
operacional). Aponte a alternativa 
que incorreta quanto aos graus 
de alavancagem operacional.
a) Grau de alavancagem negativa: 
ocorre quando um aumento 
na receita bruta provoca uma 
queda no resultado operacional.
b) Grau de alavancagem 
operacional apresenta o 
relacionamento entre o LAJIR 
(Lucro antes do Juro e do 
Imposto de Renda) da empresa e 
seus resultados por ações sobre 
ações ordinária ou preferencial 
LPA (Lucro por Ações).
c) Grau de alavancagem 
modesta: é registrado quando 
a empresa opera no prejuízo 
e quando os seus custos fixos 
estão acima do dobro da 
margem de contribuição.
d) Grau de alavancagem em 
equilíbrio: ocorre quando a 
empresa opera no prejuízo e 
quando os seus custos fixos 
são exatamente o dobro da 
margem de contribuição.
e) O grau de alavancagem 
negativa relaciona-se quando 
o crescimento da receita 
bruta é acompanhado pelo 
aumento das despesas fixas.
5. Antes que uma empresa gere lucro, 
deve-se entender o conceito de 
equilíbrio, pois, para alcançar o 
equilíbrio nas linhas de produção ou 
serviços, deve-se calcular o volume 
de vendas necessário para cobrir os 
custos e como usar essa informação. 
Assinale a alternativa incorreta sobre 
o conceito de ponto de equilíbrio.
a) O ponto de equilíbrio 
operacional não se relaciona 
Alavancagem operacional10
BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Gestão de custos e formação de preços: com aplicações na cal-
culadora HP 12C e Excel. São Paulo: Atlas, 2002.
CHAGAS, J. G. das. Contabilidade simplificada: para concursos e exames de suficiência. 
São Paulo: Saraiva, 2017.
GUIMARÃES NETO, O. Análise de custos. Curitiba: IESDE, 2009.
IUDÍCIBUS, S. de. Contabilidade gerencial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1986.
LACOMBE, F. J. M. Dicionário de negócios. São Paulo: Saraiva, 2009.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
Leituras recomendadas
PADOVEZE, C. L. Controladoria estratégica e operacional: Conceitos, estrutura, aplicação. 
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. 
SLAVOV, T. N. B. Gestão estratégica de custos: uma contribuição para a construção de 
sua estrutura conceitual. 2013. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade: 
Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universi-
dade de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: <https://goo.gl/q9fG4j>. Acesso 
em: 03 mai. 2018.
diretamente com a 
alavancagem operacional.
b) As análises do ponto de 
equilíbrio dependem de 
uma identificação válida da 
variabilidade dos custos, em 
relação ao volume de atividade.
c) O ponto de equilíbrio é 
definido como o volume de 
vendas em que a receita total é 
exatamente igual ao custo real.
d) Alguns elementos envolvidos na 
análise de ponto de equilíbrio 
são as quantidades produzidas e 
vendidas e os respectivos preços.
e) Na análise das relações 
custo-volume-lucro, o 
ponto de equilíbrio ignora 
aspectos relacionados com 
a formação dos estoques.
11Alavancagem operacional

Mais conteúdos dessa disciplina