Buscar

Matematica-Basica-Colecao-Fundamental

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Matem?tica B?sica - Cole??o Fundamental/Apostila_Matematica_ColFundamental_1_8.pdf
 i 
Apostila de Matemática Básica 
 
 
 
 
Assunto: 
 
 
MATEMÁTICA BÁSICA 
 
Coleção Fundamental - volume 1/8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ii 
 
 
Sumário 
 
Unidade 1 – Revisão de Tópicos Fundamentais do Ensino Médio ........................................04 
1.1 Apresentação ...................................................................................................................04 
1.2 Simbologia Matemática mais usual ..................................................................................04 
1.3 Conjuntos Numéricos.......................................................................................................05 
1.4 Operações com Números Relativos..................................................................................07 
1.4.1 Soma ou Adição ...................................................................................................07 
1.4.2 Subtração ou Diferença.........................................................................................08 
1.4.3 Multiplicação........................................................................................................09 
1.4.4 Divisão .................................................................................................................09 
1.4.5 Potenciação ..........................................................................................................10 
1.4.6 Radiciação............................................................................................................11 
1.4.7 Produto.................................................................................................................14 
1.4.8 Expoente Nulo......................................................................................................15 
1.4.9 Expoente Negativo ...............................................................................................15 
1.4.10 Expoente Fracionário............................................................................................16 
1.4.11 Emprego de Potências de Dez para simplificar a representação de certos 
números................................................................................................................16 
1.5 Produtos Notáveis ............................................................................................................16 
1.5.1 Quadrado de um binômio......................................................................................16 
1.5.2 Produto da Soma de dois termos pela diferença entre eles .....................................17 
1.5.3 Cubo de um binômio ............................................................................................17 
1.6 Equações..........................................................................................................................19 
1.6.1 Equação do 1.º grau com uma Incógnita ...............................................................19 
1.6.2 Equação do 2.º grau com uma Incógnita ...............................................................20 
1.7 Progressão Aritmética (P. A.)...........................................................................................22 
1.7.1 Definição..............................................................................................................22 
1.7.2 Classificação ........................................................................................................22 
1.7.3 Termo Geral .........................................................................................................23 
1.7.4 Propriedades.........................................................................................................23 
1.7.5 Soma dos n primeiros termos de uma P. A............................................................25 
1.8 Progressão Geométrica (P. G.) .........................................................................................28 
1.8.1 Definição..............................................................................................................28 
1.8.2 Classificação ........................................................................................................29 
1.8.3 Termo Geral .........................................................................................................29 
1.8.4 Propriedades.........................................................................................................30 
1.8.5 Soma dos n primeiros termos de uma P. G............................................................32 
1.9 Coordenadas Cartesianas no Plano ...................................................................................35 
1.10 Equação reduzida da Reta ................................................................................................37 
1.11 Noção de Aplicação .........................................................................................................42 
1.12 Exercícios Propostos........................................................................................................43 
1.13 Respostas dos Exercícios Propostos .................................................................................46 
1.14 Números Complexos........................................................................................................47 
1.14.1 Introdução ............................................................................................................47 
1.14.2 Potências de j........................................................................................................50 
1.14.3 Representações e Formas de um Número Complexo.............................................51 
 ii 
a) Representações ...............................................................................................51 
b) As Fórmulas de Euler e suas decorrências .......................................................54 
c) Formas............................................................................................................55 
c.1) Cartesiana ou Retangular .........................................................................55 
c.2) Trigonométrica ........................................................................................55 
c.3) Exponencial ou de Euler ..........................................................................55 
c.4) Polar ou de Steinmetz ..............................................................................55 
c.5) Algumas Formas Polares Especiais ..........................................................60 
c.6) Complexo Conjugado ..............................................................................60 
1.14.4 Operações com Números Complexos....................................................................62 
a) Igualdade........................................................................................................62 
b) Adição e Subtração .........................................................................................62 
c) Multiplicação..................................................................................................67 
d) Divisão ...........................................................................................................69 
e) Potenciação.....................................................................................................71 
f) Radiciação ......................................................................................................74 
1.14.5 Desigualdade do Triângulo ...................................................................................82 
1.14.6 Curvas e Regiões no Plano Complexo ..................................................................84 
a) Circunferência ................................................................................................84 
b) Disco
Fechado ................................................................................................86 
c) Disco Aberto...................................................................................................87 
d) Exterior da Circunferência ..............................................................................87 
e) Coroa Fechada ................................................................................................88 
f) Coroa Aberta ..................................................................................................88 
g) Circunferência Unitária...................................................................................88 
h) Reta que une dois pontos ................................................................................89 
1.15 Exercícios Propostos sobre Números Complexos .............................................................90 
1.16 Respostas dos Exercícios Propostos sobre Números Complexos ......................................97 
 
Unidade 2 – Somatórios, Produtórios e uma Introdução às Medidas de Posição...............115 
2.1 Introdução aos Somatórios.............................................................................................115 
2.2 Definição formal de somatório.......................................................................................116 
2.3 Propriedades dos Somatórios .........................................................................................118 
2.4 Somatório Duplo............................................................................................................125 
2.5 Propriedade dos Somatórios Duplos...............................................................................127 
2.6 Exercícios Propostos sobre Somatórios ..........................................................................128 
2.7 Respostas dos Exercícios Propostos sobre Somatórios....................................................132 
2.8 Introdução aos Produtórios.............................................................................................134 
2.9 Definição Formal de Produtório .....................................................................................134 
2.10 Propriedades dos Produtórios .........................................................................................135 
2.11 Exercícios Propostos sobre Produtórios..........................................................................137 
2.12 Respostas dos Exercícios sobre Produtórios ...................................................................139 
2.13 Introdução às Medidas de Posição..................................................................................140 
2.14 Média Aritmética – Dados Não-agrupados.....................................................................140 
2.15 Média Aritmética – Dados Agrupados............................................................................141 
2.16 Média Geral ...................................................................................................................143 
2.17 Média Geométrica – Dados Não-agrupados ...................................................................143 
2.18 Média Geométrica – Dados Agrupados..........................................................................144 
2.19 Média Harmônica – Dados Não-agrupados ....................................................................145 
 iii 
2.20 Média Harmônica – Dados Agrupados...........................................................................146 
2.21 Exercícios Propostos sobre Medidas de Posição .............................................................149 
2.22 Exercícios de Revisão sobre Medidas de Posição ...........................................................151 
2.23 Respostas dos Exercícios Propostos sobre Medidas de Posição ......................................152 
2.24 Respostas dos Exercícios de Revisão sobre Medidas de Posição.....................................152 
 
Unidade 3 – Matrizes, um primeiro enfoque........................................................................153 
3.1. Apresentação .................................................................................................................153 
3.2. Introdução Histórica.......................................................................................................153 
3.3. Conceitos Fundamentais ................................................................................................154 
3.4. Matrizes Especiais e Operações com Matrizes................................................................160 
3.4.1 Matriz Linha.......................................................................................................161 
3.4.2 Matriz Coluna.....................................................................................................161 
3.4.3 Matriz Quadrada.................................................................................................161 
3.4.4 Matriz Triangular ...............................................................................................164 
3.4.5 Matriz Diagonal..................................................................................................164 
3.4.6 Matriz Escalar ....................................................................................................165 
3.4.7 Matriz Identidade ou Matriz Unidade .................................................................165 
3.4.8 Matriz Nula ou Matriz Zero ................................................................................166 
3.4.9 Igualdade de Matrizes.........................................................................................166 
3.4.10 Transposição de matrizes....................................................................................167 
3.4.11 Matriz Oposta.....................................................................................................168 
3.4.12 Matriz Conjugada ...............................................................................................169 
3.4.13 Matriz Simétrica .................................................................................................170 
3.4.14 Matriz Anti-simétrica .........................................................................................171 
3.4.15 Matriz Hermitiana ..............................................................................................173 
3.4.16 Matriz Anti-hermitiana .......................................................................................173 
3.4.17 Soma ou Adição de Matrizes ..............................................................................174 
3.4.18 Subtração ou Diferença de Matrizes....................................................................178 
3.4.19 Produto de um Número Complexo por uma Matriz.............................................179 
3.4.20 Produto de Matrizes............................................................................................186 
3.4.21 Matriz Periódica .................................................................................................204 
3.4.22 Matriz Idempotente ............................................................................................205 
3.4.23 Matriz Nilpotente ou Nulipotente........................................................................206 
3.4.24 Polinômio de uma Matriz....................................................................................206 
3.4.25 Matrizes em Blocos ou Partição de Matrizes.......................................................207 
3.5 Exercícios Propostos......................................................................................................211 
3.6 Respostas dos Exercícios Propostos ...............................................................................218 
 
 
 
 
 iv 
 
 
Unidade 1
Revisão de Tópicos Fundamentais do Ensino Médio 
 
1.1
Apresentação 
Esta é a primeira unidade da disciplina Matemática 1 dos cursos da área de Informática da 
Universidade Estácio de Sá. 
Devido à flagrante heterogeneidade dos alunos, e já tendo tido várias turmas anteriores de 
experiência, optamos por apresentar, mesmo que de forma sucinta, alguns assuntos básicos que 
entendemos como sendo absolutamente fundamentais para o restante do curso, e esperamos que os 
estudantes que estejam fora do “bom combate” há algum tempo, ou há muito tempo, possam 
colocar suas idéias de novo em ordem, e os conceitos fundamentais nos seus devidos lugares. 
 
1.2 Simbologia Matemática mais usual 
Esperamos que o estudante conheça a seguinte simbologia: 
a) = (igual à) 
b)  (diferente de) 
c)  ou   (conjunto vazio) 
d)  (pertence à) 
e)  (não pertence à) 
f)  (está contido) 
g)  (não está contido) 
h)  (contém) 
i)  (não contém) 
j)  (existe pelo menos um) 
k)  (não existe) 
l) | (existe e é único) 
m) | (tal que / tais que) 
n)  (ou) 
 5
o)  (e) 
p) BA (interseção dos conjuntos A e B) 
q) BA (união dos conjuntos A e B) 
r)  (para todo e qualquer, qualquer que seja) 
s)  (implica) 
t)  (implica e a recíproca é equivalente) 
u)  (donde se conclui) 
 
1.3 Conjuntos Numéricos 
É lógico que, para a Matemática, os conjuntos de maior importância são aqueles formados 
por números, e certos conjuntos numéricos são especialmente importantes devido às propriedades 
das operações entre seus elementos e, portanto, recebem nomes especiais, quais sejam: 
a) N   4, 3, 2, 1, 0, 
é o conjunto dos números inteiros não-negativos. 
b) Z   3, 2, 1, 0, 1, 2, , 3 ,  
é o conjunto dos números inteiros. 
c) Q







q
p
xx | sendo p  Z, q  Z e q 0. 
É o conjunto dos números racionais. 
São exemplos de números racionais: 
5
3
 , 
2
9
 , 
3
8
 , etc. 
São exemplos de números irracionais: 14159,3 (pi), 71828,2e (base dos logaritmos 
neperianos), 41421,12  , 73205,13  , etc. 
d) R é o conjunto dos números reais, formados por todos os números racionais e irracionais, e 
costumamos associar tais números aos pontos de uma reta que, por definição, é infinita em 
ambos os sentidos. 
 6

3
–3 –2 –1 0 1 2 3
2
2
2
1
1
3
 
Fig. 1.1 Representação gráfica de alguns elementos do conjunto R. 
e)  yxzz j |C , sendo x  R, y  R e é 1j , é o conjuntos dos números complexos 
(voltaremos a tal assunto na seção 1.14). 
Quando incluímos o símbolo * (asterisco), estamos indicando que o zero foi excluído do 
conjunto. Assim, temos: 
f) N*     xx |5, 4, 3, 2, 1,  N e 0x 
é o conjunto dos números naturais. 
g) Z*   xx | Z e 0x 
h) Q*   xx | Q e 0x 
i) R*   xx | R e 0x 
j) C*   xx | C e 0x 
Quando incluímos o símbolo + (mais), estamos indicando que foram excluídos todos os 
números negativos dos conjunto. 
k) Z    xx | Z e 0x N 
é o conjunto dos números inteiros não negativos. 
l) Q   xx | Q e 0x 
é o conjunto dos números racionais não negativos 
m) R   xx | R e 0x 
é o conjunto dos números reais não negativos. 
Quando acrescentamos o símbolo – (menos) estamos indicando que foram excluídos todos os 
números positivos do conjunto. Assim, temos: 
n) Z    xx | Z e 0x 
é o conjunto dos números inteiros não positivos. 
 7
o) Q   xx | Q e 0x 
é o conjuntos dos números racionais não positivos. 
p) R   xx | R e 0x 
é o conjunto dos números reais não positivos. 
Devemos notar que o zero é elemento dos conjuntos Z  , Z  , Q , Q , R , R . Se excluímos o 
zero destes conjuntos, teremos: 
q) Z 
*   xx | Z e 0x 
r) Z 
*   xx | Z e 0x 
s) Q
*   xx | Q e 0x 
t) Q
*   xx | Q e 0x 
u) R
*   xx | R e 0x 
v) R
*   xx | R e 0x 
O conjunto R
* é chamado conjunto dos números reais estritamente positivos e R
* é o 
conjunto dos números reais estritamente negativos. Os outros têm nomes semelhantes. 
Notemos a propriedade: 
CRQZN * 
isto é, todo número natural é inteiro, todo número inteiro é racional, todo número racional é real e 
todo número real é também complexo. 
 
1.4 Operações com Números Relativos 
 Ilustração 1.1: Números relativos 
3 2 1 0 1 2 3 
 
 
1.4.1 Soma ou Adição 
Quando os números têm o mesmo sinal basta conservá-lo e adicionar os números; 
 8
quando os sinais são contrários subtraímos o menor do maior, e o sinal que prevalece é o 
deste último. É bom lembrar também que o sinal mais (+) antes de um parêntese não vai 
alterar o sinal do número que está entre parênteses, ocorrendo o oposto quando o sinal antes 
do parêntese for o de (–). Se não houver nenhum sinal antes do parêntese estará implícito que 
o sinal será o de mais (+). 
 
 ILUSTRAÇÃO 1.2 
a) 12210)2()10(  
b) 8210)2()10(  
c) 8210)2()10(  
d) 12210)2()10(  
 
Quando devemos somar mais de dois números relativos o resultado é obtido somando 
o primeiro com o segundo, o resultado obtido com o terceiro, e assim por diante até a última 
parcela. 
 
 ILUSTRAÇÃO 1.3 
 )4()3()7()3()5( 
 )4()3()7()2( 
 )4()3()5( 
 )4()2( 2 
 
Podemos também adicionar separadamente todas as parcelas positivas e todas as 
negativas e, em seguida, somar os dois números de sinais contrários obtidos. 
 
 ILUSTRAÇÃO 1.4 
 9
 Efetuando a soma do exemplo anterior, temos: 
— soma das parcelas positivas: 
— 12)4()3()5(  
— soma das parcelas negativas: 
— 10)7()3(  
— soma de ambos os resultados: 
— 2)10()12(  
 
1.4.2 Subtração ou Diferença 
Cumpre observar que o sinal de menos (–) antes de um parêntese troca o sinal do 
número que está entre parênteses e, no mais, procedemos como na operação anterior. 
 
 ILUSTRAÇÃO 1.5 
a) 8210)2()10(  
b) 12210)2()10(  
c) 12210)2()10(  
d) 8210)2()10(  
 
Para as operações de multiplicação e divisão que virão logo a seguir vale a 
seguinte regra: “Números de mesmo sinal dão sempre resultado positivo, enquanto 
que os de sinais contrários conduzem sempre à resultados negativos”. 
 
1.4.3 Multiplicação 
 10
 Ilustração 1.6 
a) 20)2()10(  
b) 20)2()10(  
c) 20)2()10(  
d) 20)2()10(  
 
1.4.4 Divisão 
 Ilustração 1.7 
a) 5)2()10(  
b) 5)2()10(  
c) 5)2()10(  
d) 5)2()10(  
 
 
1.4.5 Potenciação 
Quando, em uma multiplicação, os fatores são todos iguais, em módulo e em sinal, esta 
operação recebe o nome de potenciação. Assim sendo, a potência de um número é o produto de 
fatores iguais a este número, sendo representada por: 
 
pa 
Conforme veremos a seguir, toda potência de expoente par é positiva, 
qualquer que seja o sinal da base, porém, toda potência de expoente ímpar tem o 
sinal de base. 
 
 expoente (n.º de repetições dos fatores iguais) 
 base (é o número ou fator em questão) 
 11
 Ilustração 1.8 
a)         162)2(222 4  
b)         162222)2( 4  
c)         82222 3  
d)       8222)2( 3  
 
Para executar a potenciação de um número relativo em uma minicalculadora, a seqüência 
de operações é simples: 
(a) Determinar 42 : 
1.º) Digitamos a base (2) 
2.º) Pressionamos a tecla exponencial 




 xy 
 
yx 
(CASIO modelo fx-82LB) 
ou 
(CASIO modelo fx-6300 G) 




 , 
que depende do modelo da minicalculadora. 
3.º) Digitamos o expoente (4) 
4.º) Pressionamos a tecla exponencial 





 
 
 
EXE 
(CASIO modelo fx – 82LB) 
ou 
(CASIO modelo fx – 6300G) 




, 
 que depende do modelo da minicalculadora. 
5.º) Vai
aparecer o número 16 no visor da calculadora. 
(b) Determinar  42 : 
Primeiramente digitamos a base (–2). Em algumas calculadoras (CASIO fx 82 – LB, 
por exemplo) digitamos o número 2 e depois apertamos a tecla  para trocar o 
sinal para menos. Em outras (CASIO fx – 6300G) apertamos a tecla – e depois 
 12
digitamos o número 2. O restante da seqüência de operações é igual a do item a: tecla 
exponencial, expoente... 
 
A esta altura é interessante notar a diferença entre a potenciação seqüencial e 
a potenciação escalonada, que serão analisadas logo a seguir. 
 
 Ilustração 1.9 
 
a) Potenciação Seqüencial: 
    64 4 )2( 332  , que também pode ser efetuada diretamente mantendo-se a base 
e multiplicando-se os expoentes: 
6422 632  
b) Potenciação Escalonada: 
322 que pode ser entendida como 2
2
3
 , ou seja: 
25622 82
3
 
 
1.4.6 Radiciação 
a) Raiz n-ésima de um número: 
Dizemos que um número “b” é a raiz n-ésima exata de um número “a” quando 
nba  
e ela é representada por 
ban  
Denomina-se radiciação a operação pela qual se obtém a raiz n-ésima de um número. Nas 
operações exatas, a radiciação é a operação inversa da potenciação. 
 13
Temos então: 





radical do índice o é "" número O
radicando o é "" número O
radical o é sinal O
n
a 
Assim sendo 
39  porque 932  
283  porque 823  
No caso de n = 2 a raiz se diz quadrada e não é usual escrever este índice no radical. 
No caso de n = 3 a raiz se diz cúbica, mas este índice aparece no radical. 
 
b) Valor algébrico dos radicais: 
Se o radicando é considerado em valor absoluto (módulo), a radiciação é uma operação 
unívoca. No entanto, se este radicando é um número relativo a unicidade, em alguns casos, 
não estará mais garantida e por isso vamos considerar três casos: 
1.º) Índice par e radicando positivo. 
 Neste caso o radical admitirá duas raízes reais e simétricas no conjunto dos números 
reais, bem como um par complexo conjugado (vide exercício proposto 39, item j da seção 
1.15). 
 
2.º) Índice ímpar. 
 Sendo o índice do radical um número ímpar, temos uma raiz no conjunto dos 
números reais, tendo o mesmo sinal que o radicando, e (n – 1) raízes no conjunto dos números 
complexos (vide exercício proposto 38, item f, da seção 1.15). 
 
3.º) Índice para e radicando negativo. 
 Neste caso não existe nenhum valor do conjunto do números reais que elevado ao 
índice para seja igual ao radicando. Este assunto será abordado na seção 1.14. 
 14
 Ilustração 1.10 
 
1.º caso 
 
 
 
 


















6255
6255
 pois 5625
648
648
 pois 864
4
4
4
2
 
2.º caso 
 
 




322 pois 232
322 pois 232
55
55
 
3.º caso 


 
1.14 seção na abordado será assunto tal
mencionado já conforme e, 4 j
 
 
Observação: pelo que foi exposto, se alguém lhe perguntar qual é o valor de 9 , a resposta e 
simplesmente 3. Agora se for pedido o valor algébrico do 9 teremos então  3. 
A determinação de raízes através de minicalculadoras é simples: 
a) Determinar 4 625 : 
a.1) Utilizando uma CASIO fx-82 LB: 
1.º) Digitamos o radicando 625 
2.º) Pressionamos as teclas F nd2 e xy a fim de convocar a operação x y 
3.º) Digitamos o expoente 4 
4.º) Pressionamos a tecla  
5.º) O número 5 aparece no visor de calculadora, e devemos ter em mente que se 
desejamos o valor algébrico da raiz a resposta completa é  5. 
a.2) Utilizando uma CASIO fx-6300 G 
1.º) Digitamos o índice 4 
2.º) Pressionamos a tecla x 
3.º) Digitamos o radicando 625 
 15
4.º) Pressionamos a tecla EXE 
5.º) O número 5 aparece no visor 
b) Determinar 5 32 : 
a.1) Utilizando um CASIO fx-82 LB 
1.º) Digitamos o valor 32 e pressionamos a tecla  para trocar o seu sinal 
2.º) Pressionamos as teclas F nd2 e xy a fim de convocar a operação x y 
3.º) Digitamos o índice 5 
4.º) Pressionamos a tecla  
5.º) O valor – 2 aparece no visor. 
a.2) Utilizando uma CASIO fx-6300 G 
1.º) Digitamos o índice 5 
2.º) Pressionamos a tecla x 
3.º) Pressionamos a tecla  e depois o valor 32 
4.º) Pressionamos a tecla EXE 
5.º) O valor – 2 aparece no visor. 
Observação: Devemos notar que as rotinas para calculadoras do mesmo fabricante (CASIO), mas 
de modelos diferentes, são totalmente diferentes. O que não esperar de modelos de outros 
fabricantes? 
Por isso insistimos que cada estudante deve adquirir logo sua própria calculadora, a fim de se 
familiarizar com o uso da mesma. 
 
1.4.7 Produto e Divisão de Potências de Mesma Base 
a) Para multiplicar potências de mesma base, repetimos a base e somamos os expoentes. 
b) Para dividir potências de mesma base, repetimos a base e subtraímos o expoente do 
denominador do expoente do numerador. 
 16
 Ilustração 1.11 
a) 2
3
2
1
423
2
1
423 aaaaaa 

 
b) 358
5
8
bb
b
b
  
c) 352
5
2
  xx
x
x
 
d) 7)4(3
4
3
II
I
I
 

 
 
1.4.8. Expoente Nulo 
 Toda potência de expoente nulo é igual à unidade. 
Ilustração 1.12 
10 a 
 
Observação: 
São exceções 00 e 0 , que não têm qualquer significado numérico, sendo símbolos de 
indeterminação, e são abordados em Análise Matemática na parte de Limites. 
 
1.4.9 Expoente Negativo 
Toda potência de expoente negativo equivale a uma fração cujo numerador é a unidade e o 
denominador é a potência com o expoente positivo ou seja: n
n
a
a
1
 . (1) 
 17
 Ilustração 1.13 
a) 
16
1
2
1
2
4
4  
b) 
9
1
3
1
3
2
2  
 
Observações: 
1ª) Em conseqüência do exposto anteriormente temos: 
n
n
a
a


1
 (2) 
2ª) Agora podemos obter o mesmo resultado do item (d) da ilustração 11 por outro caminho: 
743
4
3
III
I
I


 
 
1.4.10 Expoente Fracionário 
Toda potência de expoente fracionário equivale a uma raiz cujo índice é o denominador da 
fração e cujo radicando é a base elevada a um expoente igual ao numerador, ou seja: 
q pq
p
aa  (3) 
 18
 Ilustração 1.14 
 Determinar os valores algébricos das seguintes operações: 
a) 46488 33 23
2
 
b) 416162
1
 
c) 
2
1
4
1
4
1
4
2
1
2
1


 
 
1.4.11 Emprego de Potências de Dez para simplificar a representação de certos Números 
 Ilustração 1.15 
 No Brasil: Nos E.U.A.: 
a) 3102000 2  * — 3102000,2  
b) 6104000 000 4  * — 6104000,000,4  
c) 41030003,0  — 41030003.0  
d) 31025025,0  — 31025025.0  
(*) Antigamente representava-se 2 e 4 milhões, respectivamente por 2.000 e 4.000.000. Já há alguns anos aboliram-se 
os pontos separatrizes de classes, mantendo-se agora um espaço entre as mesmas. 
 
1.5 Produtos Notáveis 
1.5.1 Quadrado de um binômio 
a) 2)( ba  : 
22222 2)( )()( babababababababa  
ou 
 19
22
2
2
2 baba
bab
aba
ba
ba





 
222 2)( bababa  (4) 
b) 2)( ba  : 
22222 2)( )()( babababababababa  
ou 
22
2
2
2 baba
bab
aba
ba
ba





 
222 2)( bababa  (5) 
 
1.5.2 Produto da soma de dois termos pela diferença entre eles 
)( )( baba  : 
2222)( )( babababababa  
ou 
22
2
2
ba
bab
aba
ba
ba





 
22)( )( bababa  (6) 
 
1.5.3 Cubo de um binômio 
 20
a)  )2)(())(()( 2223 babababababa 
 322223 22 babbaabbaa 
3223 33 babbaa  
ou 
3223
322
223
22
33
2
2
2
babbaa
babba
abbaa
ba
baba





 
32233 33)( babbaaba  (7) 
b)  )2)(())(()( 2223 babababababa 
 322223 22 babbaabbaa 
3223 33 babbaa  
ou 
3223
322
223
22
33
2
2
2
babbaa
babba
abbaa
ba
baba





 
  32233 33 babbaaba  (8) 
 
 21
 Ilustração 1.16 
a)         222 55 25 xxaaxa 
22 2510 xaxa  
b)            222222 33 52535 yyxxyx 
224 93025 yyxx  
c)        yxyxyxyx  22 
d)               32233 33 2 332 3232 yyxyxxyx 
3223 2754368 yxyyxx  
e)            32233 22 32 32 yyxyxxyx 
3223 8126 yxyyxx  
 
1.6 Equações 
1.6.1 Equação do 1º Grau com uma Incógnita 
Toda equação do 1º grau com uma incógnita pode ser reduzida a forma 
0 baz (9) 
em que 0a . 
Sua solução é: 
 bazbaz 0 
a
b
z  (10) 
 
EXEMPLO 1.1 
Resolver as seguintes equações do 1º grau: 
a) 3713  zz 
b) 
12
15
2
5

x
 
 22
c) 
4
6
2
3

y
 
d) 0 qpz (sendo p  0) 
 
Solução: 
a)  3713 zz 
1 
4
4
44
3173






zz
z
zz
 
b)  
12
15
2
5
x
 
 
2
30
60
6030
125152



xx
x
x
 
c) 

 
4
6
2
3
y
 
 
4
6
24
246
12126
4326




yy
y
y
y
 
d)  0qpz 
p
q
z
qpz

 
 
 
1.6.2 Equação do 2º Grau com uma Incógnita 
A forma geral da equação do 2º grau com uma incógnita é: 
02  cbzaz (11) 
 23
onde 0a . 
Vamos então transformar a equação em outra equivalente, de modo que o primeiro 
membro seja um quadrado perfeito do tipo indicado na equação (4). 
a) Transpondo a constante para o segundo membro, vem: 
cbzaz 2 
b) Multiplicando por a4 , teremos: 
acabzza 444 22  
c) Somando 2b aos dois membros, resulta: 
acbbabzza 444 2222  
d) Verificando que o 1º membro é um quadrado perfeito, teremos: 
  acbbaz 42 22  
e) Extraindo as raízes quadradas de ambos os membros, obtemos: 


 42
 42
2
2
acbbaz
acbbaz
 
a
b
a
acbb
z
22
42 


 (12) 
que é a conhecida fórmula da Bhaskara, onde 
acb 42  .....(13) 
é o discriminante da equação, e três casos podem ocorrer: 
1º) 0  teremos duas raízes reais e desiguais. 
2º) 0  teremos duas raízes reais e iguais. 
3º) 0  não teremos raízes no conjunto dos números reais, e este caso será abordado na 
seção 1.14. 
 
Exemplo 1.2 
Resolver as seguintes equações do 2º grau: 
a) 0352 2  zz 
b) 0144 2  zz 
 24
c) 01342  zz 
Solução: 
a) 









3
5
2
0352 2
c
b
a
zz 
  4932454 22  acb 
4
75
22
495
2







a
b
z 
2
1
4
2
4
75
1 

z 
3
4
12
4
75
2 



z 
b) 









1
4
4
0144 2
c
b
a
zz 
  014444 22  acb 
 
8
04
42
04
2







a
b
z 
dupla raiz 
2
1
8
04
2
1
8
04
2
1












z
z
 
c) 









13
4
1
01342
c
b
a
zz 
  0365216131444 22  acb 
e esta equação não admite raízes no campo real. Sua solução será apresentada na subseção 
1.14.1 ( 321 jz e 322 jz são as suas raízes). 
 
1.7 Progressão Aritmética (P.A.) 
1.7.1 Definição 
 25
É uma sucessão de termos 
( , , , , , , , , , 1
 termos
14321   
  n
n
nn aaaaaaa ) 
finita ou infinita, sendo que, a partir do 2º termo inclusive, a diferença entre um termo 
qualquer e o seu antecedente é igual a uma quantidade constante r, denominada razão da 
progressão, ou seja: 
raaaaaaaa nnnn   112312  
As seguintes seqüências são exemplos de P.A.: 
a) ( 2 ) 22 17, 12, 7, 2, 1  a e 5r 
b) ( xatxtxtxx  1 ) 6 ,4 ,2 ,  e tr 2 
c) ( 5 ) 5 ,5 ,5 ,5 ,5 1  a e 0r 
d) 7 9 , 
2
17
 ,8 ,
2
15
 ,7 1 





a e 
2
1
r 
e) ( 8 ) 4 1, ,2 ,5 ,8 1  a e 3r 
 
1.7.2 Classificação 
As progressões aritméticas podem ser classificadas de acordo com o valor da razão r: 
 0r P.A. crescente 
 0r P.A. constante ou estacionária 
 0r P.A. decrescente 
 
1.7.3 Termo geral 
A partir da definição, podemos escrever os termos da P.A. da seguinte forma: 
 
 
 rnaraaraa
rarraraaraa
rarraraaraa
raaraa
nnnn 1 
32
2
111
113434
112323
1212




 
 
 26
Observe que cada termo é obtido adicionando-se ao primeiro um número de razões r igual 
à posição do termo menos uma unidade, ou seja: 
 
 
 
 rnaa
raraa
raraa
raraa
n 1
143
132
12
1
114
113
112





 
O termo de ordem n da P.A. é dado, portanto, pela fórmula a seguir: 
 rnaan 11  (14) 
que pode também ser obtida da seguinte maneira: 
 rnaa
raa
raa
raa
raa
n
nn
11
1
34
23
12






 Somando membro a membro estas n – 1 igualdades obtemos a 
expressão do termo de ordem n. 
e 
 rnaan 11  (14) 
que é a mesma equação anteriormente encontrada. 
 
1.7.4 Propriedades 
I) Numa P.A. cada termo, a partir do segundo, é a média aritmética entre o termo precedente e 
o termo seguinte. 
Com efeito, se 
 , , 11  nnn aaa 
são termos consecutivos de uma P.A., então podemos escrever: 
nnnn aaaa   11 
ou seja, 
112   nnn aaa 
e 
 27
2
11   nnn
aa
a (15) 
 
II) Em qualquer P.A. limitada, a soma de dois termos eqüidistantes dos extremos é constante e 
igual à soma dos próprios extremos. 
Seja pois a P.A. limitada, com n termos, razão r, e A e B os termos eqüidistantes dos 
extremos, conforme ilustrado a seguir: 
(
  

  

 termos
1
 termos
21 , , , , , , , , 
p
nn
p
aaBAaa  ) 
		2.1 Introdução aos Somatórios	115
		2.2 Definição formal de somatório	116
		2.3 Propriedades dos Somatórios	118
		( Ilustração 1.6
		( Ilustração 1.7
		( Ilustração 1.8
		( Ilustração 1.9
		( Ilustração 1.10
		( Ilustração 1.11
		Ilustração 1.12
		( Ilustração 1.13
		( Ilustração 1.14
		( Ilustração 1.15
		( Ilustração 1.16
Matem?tica B?sica - Cole??o Fundamental/Apostila_Matematica_ColFundamental_2_8.pdf
 25 
Apostila de Matemática Básica 
 
 
 
 
Assunto: 
 
 
MATEMÁTICA BÁSICA 
 
Coleção Fundamental - volume 2/8 
 
 
 
 
 
 
Autor: 
 
 
Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 26 
Continuação .... 
Pela fórmula do termo geral, 
 rpaA 11  (16) 
Considerando agora a progressão 
  

 termos
1 , , , 
p
nn aaB  
temos pela fórmula de termo geral, 
 rpBan 1 (17) 
Subtraindo (17) de (16) resulta: 
BaaA n  1 
o que nos conduz a 
naaBA  1 (18) C.Q.D 
 
I) Em uma P.A. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média aritmética 
dos extremos. 
Neste caso temos: 
(
  
  

  

 termos12 com P.A.
 termos
1
 termos
21 , , , , , , , , 


pn
p
nn
p
aaBMAaa ) 
Pelas propriedades I e II temos: 
2
BA
M

 
e 
naaBA  1 
Logo, 
2
1 naaM

 (19) C.Q.D. 
 
1.7.5 Soma dos n primeiros termos de uma P.A. 
Com relação a P.A.: 
 27 
( , , , , , , , , 1
 termos
12321   
  n
n
nnn aaaaaaa ) 
podemos escrever: 
nnnn aaaaaaS   12321  (20) 
ou, invertendo-se a ordem das parcelas, 
12321 aaaaaaS nnnn    (21) 
Somando (20) e (21) membro a membro obtemos: 
           1213223121 2 aaaaaaaaaaaaS
nnnnnnn    , onde 
temos n parênteses. 
No entanto, pela propriedade II todos os parênteses são iguais a naa 1 . 
Logo, 
 naaS nn  12 
e 
 
2
1 naaS nn

 (22) 
 
Observações: 
1) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos NSn  , sendo N um número arbitrariamente 
grande. 
Poremos: 
 lim nS 
n 
ou 
 nS quando  n 
 
2) No caso de uma progressão decrescente, ilimitada, teremos as seguintes condições: 
 lim nS 
n 
 28 
ou 
 nS quando  n 
 
Exemplo 1.3 
Calcule o 17: termo da P.A. (  ,31 ,8 ,3 ) 
Solução: 
Temos que: 
31 a e 5r 
Logo, 
  83516316117 1117  raraa 
 
Exemplo 1.4 
Calcule a soma dos doze primeiros números ímpares. 
 
Solução: 
Temos então: 
(  ,5 ,3 ,1 ) 
Donde, 
11 a e 2r , logo 
  23211111112 1112  raraa 
 
   
144
2
12231
2
12121
12 




aa
S 
 
Exemplo 1.5 
 29 
No depósito de uma firma de informática, costuma-se empilhar as caixas de um 
determinado equipamento em filas horizontais superpostas, conforme ilustrado na figura. Quantas 
dessas filas seriam necessárias para empilhar 171 dessas caixas? 
 
Fig. 1.2 
Solução: 
Temos uma P.A. representada por 
(  ,3 ,2 ,1 ) 
onde, 11 a e 1r 
Desejamos saber o n para o qual temos 171nS . 
Sabemos que: 
       
2
12
2
1
2
1111 nrnanrnaanaaS nn





 
Substituindo valores, 
  
 
 
0342
,342
,1342
,12342
,
2
1112
171
2
2






nn
nn
nn
nn
nn
 
que é uma equação do 2º grau para a qual 1a , 1b e 342c . 
Assim sendo, 
 30 
 
19
18
2
371
2
13691
12
3421411
2
4
"
'
22













n
n
a
acbb
n
 
Como não existe número de fileiras negativo, só a 1ª raiz tem significado físico. 
1.8 Progressão Geométrica (P.G.) 
1.8.1 Definição 
É uma sucessão de termos 
( , , , , , , , , , 1
 termos
14321   
  n
n
nn aaaaaaa ) 
finita ou infinita, sendo que , a partir do 2º termo inclusive, a razão entre um termo qualquer e o seu 
antecedente é igual a uma quantidade constante q, denominada razão da progressão, ou seja: 
q
a
a
a
a
a
a
a
a
n
n
n
n  

1
12
3
1
2  
As seqüências a seguir são exemplos de P.G.: 
a) (1 , 4 , 16 , 64 , )  11 a e 4q 
b) (x , 2xt , 4xt , 6xt , )  xa 1 e 
2tq  
c) (8 , 2 , 
2
1
 , 
8
1
 , )  81 a e 
4
1
q 
d) (7 , 7 , 7 , 7 , )  71 a e 1q 
e) ( 4 , 8 , 16 , 32 , )  41 a e 2q 
 
1.8.2 Classificação 







10e 0
ou 
1 e 0
1
1
qa
qa
 P.G. crescente 







10e 0
ou 
1 e 0
1
1
qa
qa
 P.G. decrescente 
 31 
1a e 0q  P.G. alternante 
1a e 0q  P.G. constante ou estacionária 
 
1.8.3 Termo geral 
A partir da definição, podemos escrever os termos da P.G. da seguinte forma: 
 
q
a
a

1
2  qaa 12  
q
a
a

2
3    21123 qaqqaqaa  
q
a
a

3
4    312134 qaqqaqaa  
                             
q
a
a
n
n 
1
 111 

 
n
nn qaqaa  
Observe que cada termo é obtido multiplicando-se o primeiro por uma potência cuja base é 
a razão. Note que o expoente da razão é igual à posição do termo menos uma unidade, ou seja: 
12
112 
 qaqaa 
13
1
2
13
 qaqaa 
14
1
3
14
 qaqaa 
               
1
1 
 nn qaa  
O termo de ordem n da P.G. é dado, portanto, pela fórmula a seguir: 
1
1
 nn qaa (23) 
que pode também ser obtida da seguinte maneira: 
 32 
















q
a
a
q
a
a
q
a
a
q
a
a
n
n
1
3
4
2
3
1
2
 Multiplicando membro a membro estas 1n igualdades 
obtemos a expressão do termo de ordem n 
1
13
4
2
3
1
2 

 n
n
n q
a
a
a
a
a
a
a
a
 
Fazendo os cancelamentos, obtemos: 
1
1
 nn q
a
a
 
o que nos leva a 
1
1
 nn qaa (23) 
conforme há havia sido deduzido anteriormente. 
 
1.8.4 Propriedades 
I) Numa P.G. cada termo, a partir do segundo, é a média geométrica entre o termo precedente 
e o termo seguinte. 
Realmente, se 
1na , na , 1na 
são termos consecutivos de uma P.G., então podemos escrever: 
n
n
n
n
a
a
a
a 1
1


 
ou seja, 
11
2
  nnn aaa 
e 
11   nnn aaa . (24) C.Q.D. Onde os sinais (+) ou (–) são usados de acordo com as 
características da P.G. 
II) Numa P.G. limitada, o produto de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual ao 
produto dos extremos. 
 33 
 Seja então a P.G. limitada, com n termos, razão q, e A e B os termos eqüidistantes dos 
extremos, conforme mostrado logo a seguir: 
(
  

  

 termos
1
 termos
21 , , , , , , , , 
p
nn
p
aaBAaa  ) 
Pela fórmula do termo geral, 
1
1
 pqaA . (25) 
Considerando agora a progressão 
  

 termos
1 , , , 
p
nn aaB  
temos pela fórmula do termo geral, 
1 pn Bqa . (26) 
Dividindo as igualdades (25) e (26) membros a membro resulta: 
B
a
a
A
n
1 
o que nos leva a: 
naaAB  1 . (27) C.Q.D. 
III) Em uma P.G. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média geométrica 
dos extremos. 
Neste caso temos: 
(
  
  

  

 termos12 com P.G.
 termos
1
 termos
21 , , , , , , , , 


pn
p
nn
p
aaBMAaa ) 
Pelas propriedades I e II temos: 
ABM  
e 
naaAB  1 
logo, 
naaM  1 . (28) C.Q.D. 
1.8.5 Soma dos n primeiros termos de uma P.G. 
Com relação a P.G. 
 34 
( , , , , , , , , , 1
 termos
12321   
  n
n
nnn aaaaaaa ) 
podemos escrever: 
nnnn aaaaaaS   12321  . (29) 
Multiplicando ambos os membros por q resulta: 
qaqaqaqaqaqaqS nnnn   12321  
o que é equivalente a 
11432   nnnn aaaaaaqS  (30) 
Subtraindo (30) de (29) temos: 
11  nnn aaqSS 
ou já que nn qaa 11  , 
n
n qaaqS 11)1(  
e 
   1 ,
1
11 


 q
q
qa
S
n
n (31) 
 
Observações: 
1.ª) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos NSn  , sendo N um número arbitrariamente 
grande. Poremos, 
 lim nS 
n 
ou 
 nS quando  n 
 
2.ª) Na hipótese da progressão decrescente 1q , 
 
q
qa
q
a
q
qa
S
nn
n







111
1 111 
 35 
se admitirmos que n (cresça cada vez mais), a primeira parcela, 
q
a
1
1 , não sofre qualquer 
modificação, enquanto que a segunda pode ser tomada tão próxima de zero quanto quisermos. 
Poremos: 
 lim 
 n q
a
Sn


1
1 (32) 
 
 
 
Exemplo 1.6 
Determine o 10º termo da P.G. (1 , 2 , 4 , ) 
 
Solução: 
11 a e 2q 
Logo, 
    5122 1 991
110
110 
 qaqaa 
 
Exemplo 1.7 
Determine a soma dos vinte primeiros termos da P.G. ( 22 , 12 , 02 , ) 
 
Solução: 
Temos: 
4
1
2
1
2
2
2
1 
a e   222
2
2 2121
2
1
 


q 
Logo, 
   







21
21
4
1
1
1
20
20
1
20
q
qa
S 
75,143 262 
 36 
Exemplo 1.8 
Um barco patrulha está distante 65 milhas de um navio carregado de contrabando de armas 
pesadas. Sabendo-se que ambas as embarcações estão seguindo o mesmo rumo (movimentos na 
mesma direção e mesmo sentido) e que a velocidade
do barco patrulha é o dobro da velocidade do 
navio, pede-se calcular a distância que o barco deve percorrer para alcançar o navio. 
 
Solução: 
mi 65
v
2
v
0
x
 
Fig. 1.3 
Quando o barco patrulha tiver percorrido as 65 milhas iniciais, o navio terá percorrido 
2
65
 
milhas, uma vez que sua velocidade é a metade da do barco. Assim o barco terá que percorrer 
também 
2
65
 milhas. Quando o barco tiver percorrido estas últimas 
2
65
 milhas, o navio terá 
percorrido 
4
65
 milhas, e assim por diante, de modo que a distância total a ser percorrida pelo barco 
é: 
 mi 
4
65
 mi 
2
65
 mi 65bx . 
Temos pois uma P.G. decrescente ilimitada, para qual a 651 a mi e 
2
1
q . Logo, 
130
2
1
1
mi 65
1
1 




q
a
xb mi. 
Claro, o estudante deve estar se perguntando: o problema não poderia ter sido pelos 
métodos da Cinemática aprendidos na Física do 2º grau? 
Sim, é claro! Senão vejamos: 
 37 
As equações horárias dos movimentos são: 
Barco  vtxb 
Navio  t
v
xn
2
65 
No encontro nb xx  
e 
t
v
vt
2
65 , 
65
2

vt
vt , 
65
2

vt
 
e o tempo de encontro é: 
v
t
130
 . 
Voltando à equação do barco, temos então: 
130
130

v
vvtxb mi 
e concluímos, mais uma vez, que o barco deve percorrer 130 mi para alcançar o navio. 
Aí cabe uma outra pergunta: Por quê não termos utilizados diretamente o segundo método? 
A resposta é simples: esta foi apenas uma ilustração de soma de parcelas, que são termos 
de uma P.G., as quais vão se tornando cada vez menores. 
 
1.9 Coordenadas Cartesianas no Plano 
 38 
Este nome é em homenagem ao grande matemático francês René Descartes (Renatus 
Cartesius em Latim). 
Aqui em nosso curso vamos utilizar apenas as coordenadas cartesianas planas (duas 
dimensões) e ortogonais, e isto nos leva a um sistema de eixos x e y, perpendiculares, que têm a 
mesma origem comum, conforme ilustrado a seguir: 
x
y
y
y
x
x
quadrante 2º quadrante 1º
quadrante 3º quadrante 4º
 yxP ,
)(
)()(
0
)(
  Plano
 
Fig. 1.4 
A localização de um ponto P qualquer de uma plano   genérico, fica então perfeitamente 
determinada através de suas coordenadas x (abscissa) e y (ordenada), e a representação genérica é 
 yxP , . No caso presente o ponto genérico foi representado no 1º quadrante, onde 0x e 0y 
mas, de um modo geral temos: 











quadrante º40 e 0
quadrante º30 e 0
quadrante º20 e 0
quadrante º10 e 0
yx
yx
yx
yx
 Temos também que se 
i) 0x  ponto situado no eixo y 
ii) 0y  ponto situado no eixo x 
iii) 0 yx  ponto situado origem 
 
 39 
Exemplo 9 
Marcar em um diagrama cartesiano as localizações dos pontos a seguir: 
 3,41P ;  5,22 P ;  4,33 P ;  6,24 P ;  0,55P ;  4,06P 
 
Solução: 
x
y
0
1
2
3
4
5
 5 ,22 P
 4 ,33 P
 4 ,06P
 6 ,24 P
 3 ,41P
 0 ,55P
123
5
6
4
1
2
3
1 2 3 4 5
 
Fig. 1.5 
1.10 Equação Reduzida da Reta 
Em Geometria Analítica demonstra-se que toda equação do primeiro grau em x e y 
representa, no plano, uma reta, ou seja: 
pmxy  (33) 
onde tgαm  é coeficiente angular da reta, isto é, a tangente do ângulo que a mesma forma com a 
direção horizontal (paralela ao eixo x), e p é o coeficiente linear, sendo igual à ordenada do ponto 
onde a reta corta o eixo y. Por esta convenção teremos sempre 0   < 180º. 
 40 
Analisemos então algumas situações mostradas na figura 1.6. São evidentes as seguintes 
propriedades: 
1ª) Se  é agudo, então m é positivo, pois a tangente de um ângulo é sempre positiva no 1º 
quadrante. 
2ª) Se  é obtuso, então m é negativo, pois a tangente de uma ângulo do 2º quadrante é negativa. 
3ª) Se  é nulo, então m é nulo, pois a tg de 0 é nula e, neste caso, a equação da reta se reduz a 
constantey , uma vez que ela é paralela ao eixo x. 
4ª) Se  é reto, então m não é definido, pois º90tg , e neste caso a equação da reta tem a forma 
constantex , uma vez que ela é paralela ao eixo y. 
º90


x
y
0
 é um
ângulo agudo
 º900 
x
y
0
 é um
ângulo
obtuso
 º180º90 
x
y
0 x
y
0
 é um
ângulo
reto
 º90
0
 
Fig. 1.6 
 
 
É também oportuno, baseados no que se viu até então, listarmos algumas situações na 
figura 1.7, lembrando que, se p = 0, a reta passa pela origem, e sua equação é da forma y = mx. 
 41 
x
y
0
 0 e 02  pmR



p
 0 e 03  pmR
 0 e 01  pmR



 0 e 04  pmR
 0 e 05  pmR
 0 e 06  pmR
 
Fig. 1.7 
Exemplo 1.10 
Representar graficamente as seguintes retas: 
a) 1R : 12  xy 
b) 2R : 1
2

x
y 
c) 3R : xy 2 
d) 4R : 4y 
e) 5R : 5x 
 
Solução: 
As representações das retas 4R e 5R são imediatas. Entretanto, para as retas 1R , 2R e 3R 
vamos construir as tabelas a seguir onde os valores assumidos para x, ao serem substituídos nas 
equações conduzem aos valores de y correspondentes. Bastaria um par de pontos para determinar 
cada reta, uma vez que, por dois pontos do plano passa tão somente uma reta ou, em outras 
 42 
palavras: dois pontos determinam uma reta. No entanto, a fim de que o estudante possa verificar, na 
prática, que uma equação do 1.º grau em x e y representa uma reta, optamos por eleger três pontos 
para cada uma delas, e concluir que, em cada caso, os três pontos estão alinhados ao longo de uma 
mesma direção, ou seja, pertencem a uma mesma reta. 
1R 2R 3R 
X y x y x y 
0 1 0 1 0 0 
1 3 1 2
1 1 2 
2 5 2 0 2 4 
 
x
y
0
1
2
3
4
5
1R
2
1
1 2 3 4 5
2R
3R
5R
4R
 
Fig. 1.8 
 
Exemplo 1.11 
Uma firma de projeto A cobra R$ 1000,00 fixos mais R$ 600,00 por dia de trabalho e uma 
firma B cobra R$ 400,00 fixos mais R$ 800,00 por dia. 
 43 
a) Representar em um mesmo diagrama cartesiano os custos dos serviços de ambas as empresas. 
b) Estabelecer um critério para a escolha da melhor firma pelo usuário, sob o ponto de vista 
financeiro, admitindo que, hipoteticamente, ambas tenham a mesma competência. 
 
Solução: 
a) Do enunciado vem que: 
Custo de A:    1000,00 R$600,00/dia R$  dCA 
Custo de B:    400,00 R$800,00/dia R$  dCB 
em que AC e BC representam, respectivamente, os custos dos serviços das empresas e d os dias 
trabalhados. 
Temos então as seguintes correspondências: 
dx  
Cy  
Tratam-se, portanto, das equações de duas retas e a reta A começa em um ponto de ordenada 
mais baixa (p
A
 = 400) e a reta B em um ponto de ordenada mais alta (p
B
 = 1000). No entanto, o 
coeficiente angular de B (m
B
 = 800) é maior do que o coeficiente angular de A (m
A
 = 600). Isto 
significa que tg
B
 > tg
A
 , ou seja 
B
 > 
A
 , e as retas vão se interceptar. Determinemos pois as 
coordenadas do ponto de intersecção: 
        400,00 R$800,00/dia R$R$1000,00600,00/dia R$ ddCC BA 
      dd 600,00/dia R$800,00/dia R$400,00 R$1000,00 R$ 
    d200,00/dia R$600,00 R$ 
 2800,00 R$ dias 3  BA CCd 
Lembrando também que para 0d temos 
1000,00 R$AC 
e 
400,00 R$BC 
podemos traçar as retas de custos. Assim sendo: 
 44 
0 1 2 3  dias d
2800,00 R$
 custos , BA CC
1000,00 R$
400,00 R$
A
B
 
Fig. 1.9 
b) Uma rápida análise dos gráficos nos conduzem às seguintes conclusões: 
1.ª) d < 3 dias  B é mais econômica. 
2.ª) d = 3 dias  o custo é o mesmo. 
3.ª) d > 3 dias  A é mais econômica. 
 
1.11 Noção de Aplicação 
Dados dois conjuntos A e B, denominamos aplicação de A em B a toda correspondência 
em que a cada elemento x  A temos associado um único y  B. 
 45 
Por exemplo: dados os conjuntos A = {5, 6, 7,
8} e B = {g, h, i, j, l} vamos apresentar a 
seguir algumas aplicações de A em B: 
87658765 8765
hg i l jhg i l jhg i l
(b)(a) (c) 
Fig. 1.10 
A flecha indica a correspondência entre os elementos de A e B. Na parte (a), a aplicação é 
o conjunto de pares ordenados. 
{(5, g), (6, h), (7, i), (8, j)} 
na parte (b) 
{(5, g), (6, i), (7, j), (8, l)} 
e na parte (c) 
{(5, g), (6, g), (7, i), (8, l)}. 
Devemos ressaltar que cada elemento de A é unido pela flecha a um só elemento de B. 
Assim sendo, do mesmo elemento x  A não podem partir duas ou mais flechas. 
Deste modo a correspondência 
 46 
8765
jhg i l
 
Fig. 1.11 
não é uma aplicação. 
O conjunto A é denominado domínio da aplicação e o elemento y, correspondente de x, é 
denominado imagem de x. No exemplo (a) da figura 1.9 temos. 
 Elemento de A Imagem 
 5  g 
 6  h 
 7  i 
 8  j 
O conjunto das imagens de uma aplicação f de A em B denomina-se imagem da aplicação 
e será representado por f(A). Devemos notar que f(A) é uma sucessão, ou seja, um conjunto 
ordenado. Para o exemplo (a) da figura 1.9 temos: 
   jihgA , ,, f e não  
 
incorreta ordem
 , ,, ijgh 
 
1.12 Exercícios Propostos 
1) Calcular as seguintes expressões: 
a)    125  
b)    7,07,3  
c)    28,072,1  
d)            352472  
 47 
e)            751269  
2) Calcular as seguintes expressões: 
a)    24  
b)    410  
c)    39  
d)    57  
e)    26  
3) Calcular as seguintes expressões: 
a)    54  
b)    54  
c)    12  
d)          52314  
e)          54132  
 
4) Calcular as seguintes expressões: 
a)    312  
b)    315  
c)    436  
d)    642  
e)    981  
5) Calcular as seguintes potências: 
a)  52 
b)  33 
c)  32 
d)  37 
e)  410 
6) Calcular os valores algébricos das seguintes raízes: 
 48 
a) 4 625 
b) 3 8 
c) 4 81 
d) 3 27 
e) 5 32 
7) Efetuar os seguintes produtos notáveis: 
a)  2343 52 mbym  
b) 
2
52
4
3
3
2






 xa 
c)   25 25 aa  
8) Resolver as seguintes equações do 1.º grau: 
a) 5
2

x
 
b)       22132435  zzz 
c) y
y



5
52
6 
9) Resolver as seguintes equações do 2.º grau: 
a) 01582  zz 
b) 0156 12   zz 
c) 
 
6
7
1

zz
 
d) 0442  zz 
e) 0
3
12  zz 
10) Calcular 13a na progressão aritmética 
: 1 , 5 , 9 ,  
11) Calcular 1a em uma progressão aritmética, sabendo-se que 4r e 318 a . 
12) Somar os 15 primeiros termos da progressão aritmética : 3 , 
2
7
 , 4 ,  
 49 
13) Quantas vezes bate um relógio em 24 horas, admitindo-se que apenas bata as horas? 
14) Calcular o 5.º e 8.º termos da progressão geométrica :: 2 , 4,  
15) Em uma progressão geométrica, sabemos que 1284 a e 4q . Achar 1a . 
16) Sendo x e y positivos, calcular os limites das expressões a seguir quando o número de radicais 
cresce indefinidamente. 
a) xxxx 
b) yxyx 
c) xxxx  
 
1.13 Respostas dos Exercícios Propostos 
1) a) 7 ; b) 0,3 ; c) 44,1 ; d) 1 e) 2 
2) a) 2 ; b) 6 ; c) 12 ; d) 2 e) 8 
3) a) 20 ; b) 20 ; c) 2 ; d) 120 e) 120 
4) a) 4 ; b) 5 ; c) 9 ; d) 7 ; e) 9 
5) a) 32 ; b) 27 ; c) 8 ; d) 343 ; e) 000.10 
6) a) 5 ; b) 2 ; c) 3 ; d) 3 ; e) 2 
7) a) 2644386 25204 mbymbym  
 b) 10524
16
9
9
4
xxaa  
 c) 2225 a 
8) a) 10x ; b) 4z ; c) 5y 
9) a) 31 z ; 52 z 
 b) 31 x ; 22 x 
 c) 71 y ; 62 y 
 d) z = 2 
 
e) Não admite raízes no conjunto dos números reais. Voltaremos a esse assunto após 
estudar a seção 1.14 (suas raízes são: 
6
3
2
1
1 jz ; 6
3
2
1
2 jz ). 
 50 
10) 4913 a 
11) 31 a 
12) 
2
195
15 S 
13) 156 
14) 325 a ; 2568 a 
15) 21 a 
16) a) x; b) 3 23
1
3
2
yxyx  c) 
2
411 x
 
 
		Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Matem?tica B?sica - Cole??o Fundamental/Apostila_Matematica_ColFundamental_3_8.pdf
 47 
Apostila de Matemática Básica 
 
 
 
 
Assunto: 
 
 
MATEMÁTICA BÁSICA 
 
Coleção Fundamental - volume 3/8 
 
 
 
 
 
 
Autor: 
 
 
Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 
 
 
 
 
 
 48 
1.14 Números Complexos 
1.14.1 Introdução 
(a) Do mesmo modo que a generalização da noção de raiz de índice qualquer para um número po-
sitivo exigiu a introdução do conceito de número irracional (p.ex.: 414,12  , 732,13  ), tam-
bém a impossibilidade da determinação de raízes de índice par de um número negativo levou à no-
ção de número imaginário. 
 
(b) Os números positivos e negativos recebem, em conjunto, o nome de números reais. 
Em contrapartida, denomina-se número imaginário ou número complexo à toda ex-
pressão de forma x + jy 1, na qual x e y são números reais e 1j é a unidade imaginária. 
 
(c) Conforme já vimos na subseção 1.6.2, as raízes de uma equação do 2º grau, 
 az
2
+ bz + c = 0 
são dadas pela conhecida fórmula 
a
acbb
z
2
42 
 . (12) 
Obtemos, então duas raízes reais e desiguais quando o discriminante é positivo e uma ra-
iz real dupla se ele for nulo. 
Quando o discriminante é negativo, a fórmula (12) não conduz a nenhuma raiz real e o 
trinômio az
2
+ bz + c = 0 é sempre diferente de zero qualquer que seja o valor real que se atribua à z. 
Por exemplo, se tentarmos resolver a equação 
z
2
+ 4z + 1 3 = 0 
que já havia sido abordada no Exemplo 2, item c, somos conduzidos a: 
2
364
12
131444 2 



z 
que não representa nenhum número real. Por outro lado, se operarmos normalmente como se 1 
fosse um número, teremos: 
 
1 Os matemáticos usam i no lugar do j e os eletricistas preferem a letra j minúscula normal, já que estes últimos usam a 
letra i para representar a corrente. No entanto, na Unidade 3, Matrizes, é quase que universal a notação ija para repre-
sentar o elemento genérico. Assim sendo optamos por j minúscula em negrita e itálica para representar a unidade imagi-
nária. 
 49 
 
132
2
164
2
1364




z 
ou seja 
1321 z 
e 
1321 z 
Vamos substituir tais “números” na equação original a fim de verificar se eles são real-
mente raízes. Ao procedermos desta forma devemos encarar o símbolo 1 como se ele fosse 
mesmo um número em especial, lembrando inclusive que o seu quadrado é: 
  11 2  . 
Temos então: 
     
013112891124
131324132134
2
1
2
1

 zz
 
e 
     
013112891124
131324132134
2
2
2
2

 zz
 
A partir de tais considerações conclui-se ser possível resolver a equação do 2º grau 
mesmo quando temos 042  acb , se operarmos com o símbolo 1j como se fosse um nú-
mero. Conforme já mencionado ele deve ter a propriedade de que 12 j , e deve operar ao lado 
dos números reais com as mesmas leis que regem formalmente tais números. Temos então os núme-
ros complexos da forma yx j onde, conforme já mencionado, x e y são reais e 1j , tais co-
mo: 
64 j , 2
3
1
j , 
9
4
3 j , 
7
3
2 j 
onde o novo elemento 1j é denominado unidade imaginária. 
Utilizando tal notação, as raízes da equação que acabamos de resolver assumem as for-
mas seguintes: 
321 jz 
e 
 50 
322 jz 
e no final da subseção 1.14.3 veremos por que tais raízes constituem um par complexo conjugado. 
Temos então de forma geral: 
yxz j (34) 
onde as grandezas reais x e y são denominadas as partes
real e imaginária de z, respectivamente. 
Podemos, inclusive, usar as notações )Re(z e )Im(z para representar tais partes, ou seja: 
)Re(zx  (35) 
e 
)Im(zy  (36) 
Em particular quando 0x temos a expressão yj que será denominada número imagi-
nário puro ou simplesmente imaginário, reservando-se o nome número complexo para o caso 
geral. 
Quando y = 0 o número complexo reduz-se à sua parte real x. 
(d) Uma vez que os números complexos não pertencem ao corpo dos números reais, alguns “desa-
visados de plantão” podem pensar que tais soluções são meramente fictícias e não representam ne-
nhum fenômeno físico real. Para estes é bom mencionar que a corrente alternada que chega às in-
dústrias, hospitais e residências, é representada por funções senoidais ou cossenoidais, que têm a 
mesma representação gráfica a menos de uma defasagem de 90º. Acontece que o equacionamento 
de circuitos elétricos sob excitação harmônica (senoidal) é bem mais simples no domínio da fre-
qüência, no qual a solução para a corrente é dada por um “fasor” I, que é um número complexo. 
A fim de relacionarmos o domínio da freqüência com o domínio do tempo é utilizada a relação 
   teIti  jRe 
i
mI
mI
0 t
 
 
corrente alternada
 
Fig. 1.12 
que é bem conhecida do pessoal da área da Eletricidade. Ora, a corrente alternada senoidal do tipo 
    tIti m cos tem existência física real (qualquer dúvida é só tocar com um dedo no terminal 
da fase de uma tomada energizada!). Assim sendo, as soluções complexas ou imaginárias (sendo 
este último termo um tanto impróprio pois pode levar à conclusões erradas) estão bem longe de se-
 51 
rem fictícias sendo, é bem verdade, artifícios engenhosos, nascidos no problema primordial de lidar 
com raízes de índices pares de números negativos. 
 
Exemplo 1.12 
Determine x  R para que o número complexo   775 2 j xx seja imaginário puro. 
Solução: 
Para ele ser um número imaginário puro devemos ter parte real nula, ou seja: 
 









5
7
0
075075 2
x
ou
x
xxxx 
 
1.14.2 Potências de j 
As potências sucessivas de j reproduzem-se periodicamente de quatro em quatro, ou 
seja: 
 
10 j 
 
 
jj 1 
 
 
  11 22 j 
 
 
jj jj  .23 
 
 
   111. 224  j jj 
 
 
    jj j jj  1. 325 
 
     1. 2336  jj jj jj 
 
     jjjjj  1 . 437 
 
    111. 448  j jj 
 
 
    jj j jj  1. 549 
 
......................................................... 
Podemos escrever em geral: 
 52 
  144  pp jj 
  jjjj  pp 414 
  12424  jjj pp 
  jjjj  3434 pp 
Regra geral: para determinar o valor de uma potência de j qualquer, basta dividir o expoente 
da potência por 4 e elevar j à potência determinada pelo resto da divisão. 
Exemplo 1.13 
Efetuar as seguintes potências: 
a) 7j ; b) 513j ; c) 1998j ; d) 500j 
 
Solução: 
a) 7 4 
 3 1 
 jjj  37 
 
 
b) ''' 315 4 
 11 128 
 jj 513 
 33 
 1 
 
c) '''' 8991 4 
 39 499 
 121998  jj 
 38 
 2 
 
d) ''' 005 4 
 10 125 
 1jj 0500  
 20 
 0 
 
1.14.3 Representações e Formas de um Número Complexo: 
a) Representações: 
Um número complexo pode ser geometricamente representado por um ponto no pla-
no complexo ou plano de Argand-Gauss, conforme mostrado a seguir: 
 53 
yxz j
)( imaginário
Eixo
y
)( real
Eixo
xx
y
0
Complexo
Plano
 
Fig. 1.13 
Uma representação geométrica equivalente, conforme na próxima figura, é feita por 
um segmento orientado, da origem ao ponto yxz j . 
yxz j
)( imaginário
Eixo
y
)( real
Eixo
xx
y
0
 
Fig. 1.14 
Assim a adição ou subtração de duas grandezas complexas pode ser realizada grafi-
camente, conforme ilustração nas partes (a) e (b) da figura 1.15, por meio das regras comumente 
usadas para a adição e subtração de vetores, já que tanto as grandezas complexas quanto os vetores 
podem ser representados por intermédio de segmentos orientados. 
Na figura 1.16 o símbolo | z | significa o comprimento do segmento orientado que re-
presenta z, ou seja, é a distância da origem até o ponto representado pelo complexo z, e é denomi-
nado módulo, norma ou valor absoluto de z. 
 54 
)( imaginário
Eixo
y
)( real
Eixo
x0
21 zz 
2z
1z
)( imaginário
Eixo
y
)( real
Eixo
x0
2z
1z
21 zz 
2z
 
Fig. 1.15 
O ângulo do segmento orientado, medido positivamente no sentido anti-horário e ne-
gativamente no sentido horário, a partir do semi-eixo real positivo, é notado por  ou arg z, sendo 
chamado de ângulo polar, argumento ou fase de z. 
yxz j
)( imaginário
Eixo
y
)( real
Eixo
xx
y
0
z

 
Fig. 1.16 
Da última figura depreende-se que: 
zzx  cos (37) 
zzy  sen (38) 
22 yxz  (39) 







x
y
arc tgθ (40) 
Observações: 
(1ª) Nos livros de origem americana encontra-se, muitas vezes, a notação 1tg  ao invés de 
 55 
arc tg para a função inversa da tangente. Isto também ocorre nas calculadoras eletrônicas. 
(2ª) Para um dado 0z , o ângulo (argumento)  é determinado a menos de múltiplos in-
teiros de 360º ( rad 2 ), ou seja, 
º3600 k ; 0k , 1 , 2 . . . 
ou 
rad 20  k ; 0k , 1 , 2 . . . 
O valor de  que existe no intervalo  rad rad º180º180  é 
chamado de valor principal do argumento de z, e notado por 0 nas equações acima. Na 
prática, salvo observação em contrário, estaremos sempre trabalhando com o argumento 
principal. 
Face às orientações de ângulos já mencionadas e levando-se em conta os inter-
valos entre os limites º180 e 180º, teremos: 
- ângulos no 1º e 2º quadrantes  º1800  serão sempre positivos e orientados no 
sentido anti-horário a partir do semi-eixo real positivo. 
- ângulos no 3º e 4º quadrantes  0180  serão sempre negativos e orientados no 
sentido horário a partir do semi-eixo real positivo. 
(3ª) Levando em conta tais convenções e limites, concluímos que quando z for um número 
real negativo o seu argumento principal será  º180rad  ao invés de  180rad  , uma 
vez que o valor º180 não está incluído no intervalo º180º180  . 
 
 56 
b) As Fórmulas de Euler e suas decorrências: 
Antes de passarmos às diversas formas de um número complexo vamos instituir as 
fórmulas de Euler, que são de importância capital para o prosseguimento de nosso estudo. 
Admitindo que uma função  xF pode ser representada por uma série de potências 
de x, essa série deve ser da forma de McLaurin, 
         
 
   

 

0
!1
0
!3
0
!2
00 1
132
n
n
F
n
x
F
x
F
x
FxFxF 
em que a função e todas as suas derivadas existem para 0x . 
Desenvolvendo sen , cos e je em potências de  pela série de McLaruin temos: 







!7!5!3
sen
753
 







!6!4!2
1cos
642
 













!7!6!5!4!3!2
1
765432
jjjjje 
Reagrupando os termos de je , temos: 
























 sen cos
!7!5!3!6!4!2
1
753642
jjj e . 
Assim sendo temos: 
 sen cos jje (41) 
e 
 sen cos jje (42) 
conhecidas como fórmula de Euler, bem como suas decorrências: 
2
cos
 

jj ee
 (43) 
2
sen
j
jj  

ee
 (44) 
 57 
que são de grande utilidade no trato com os números complexos de um modo geral. 
 
c) Formas 
c.1) Cartesiana ou Retangular 
É a que já foi apresentada no início da presente seção, na equação (34), ou seja: 
yxz j . (34) 
 
c.2) Trigonométrica 
Substituindo
(37) e (38) em (34) temos: 
 sencos zzyxz jj 
o que implica em 
  sencos jzz (45) 
que é forma trigonométrica. 
 
c.3) Exponencial ou de Euler 
Pela equações (41) e (45) temos que: 
 jezz (46) 
que é a forma exponencial ou de Euler. 
 
c.4) Polar ou de Steinmetz 
A equação (46) pode também ser colocada na forma polar ou de Steinmetz: 
 zz
 
 (47) 
Na realidade o símbolo  é, simplesmente, uma notação abreviada para je , 
muito utilizada pelas pessoas da área de Eletricidade em geral. 
 58 
É importante notar que uma interpretação correta do fator je necessita que o 
ângulo  seja expresso em radianos. Na prática, o ângulo é muitas vezes apresentado em graus 
(lembrar que 1 grau = 1º 
180

 radiano 
180

 rad), mas toda vez que houver chance de confusão 
no emprego das equações (41) a (47), o ângulo  deverá ser convertido de graus para radianos. A 
notação je com  expresso em graus é, normalmente, considerada uma prática inadequada, 
mas escrever  com  em graus é bastante usual. 
Observações: 
1ª) Ao passarmos um complexo da forma retangular (cartesiana) para a forma polar, devemos utili-
zar as equações (39) e (40). Acontece que quando esta última equação é utilizada, a determinação 
do quadrante onde se situa o complexo yxz j pode ser feita pela inspeção dos sinais de x e y, a 
não ser que a calculadora em uso já tenha as rotinas REC  POL e POL  REC, que já fazem as 
transformações diretamente. 
2ª) Cumpre ressaltar que no caso da transformação acima citada, as calculadoras científicas mais 
sofisticadas fornecem diretamente z e 0 (argumento principal), seguindo para este último as re-
gras de orientação de ângulos já descritas na 2ª observação da subseção 1.14.3.a: 
- ângulos no 1º e 2º quadrantes ( º1800  ou rad 0  ) sempre positivos, e orientados no 
sentido anti-horário a partir do semi-eixo real positivo. 
- Ângulos no 3º e 4º quadrantes ( 0º180  ou 0rad  ) sempre negativos, e orienta-
dos no sentido horário a partir do semi-eixo real positivo. 
 
Exemplo 1.14 
Exprimir cada um dos seguintes números complexos na forma polar: 
a) 420

j
e ; b) 3
2
10

 j
e ; c) 6
5
2

j
e 
 
Solução: 
a) 2020 4 
je 4 20 45 
b) 1010 3
2

 je 32 10 120 
c) 22 6
5

je 65 2 150 
 59 
 
Exemplo 1.15 
Passar os seguintes números complexos da forma polar para a forma retangular: 
a) 0,53 160 
b) 050,0  20 
c) 156,0 170 
Observação: se a sua calculadora tem as rotinas RET  POL e POL  RET você pode e deve 
fazer as transformações diretamente, e depois voltar à forma original a fim de checar seus resulta-
dos. 
Solução: 
Pelas equações (34), (37) e (38) temos que: 
a) 0,53 160 1,188,49º160sen0,53º160cos0,53 jj  
b) 050,0  20     017,0047,0º20sen050,0º20cos050,0 jj  
c) 156,0 170     027,0154,0º170sen156,0º170cos156,0 jj  
 
Exemplo 1.16 
Converter os seguintes números complexos da forma retangular para a polar: 
a) 43 j 
b) 43 j 
c) 43 j 
 
Solução: 
Se a sua calculadora não possuir as rotinas REC  POL e POL  REC, você deve 
tomar cuidado com os sinais das partes real e imaginária dos complexos, a fim de identificar com 
acerto o quadrante onde estão situados os números. A figura seguinte é de grande utilidade. 
 60 
x
y
0
4
3
2
1
4
321
433 jz
431 jz432 jz
3
2
1
123
5
5
5
3
2
1


 
Fig. 1.17 
a) Pelas equações (39) e (40) temos que: 
3
4
 tgarc
543
1
22
1

z
 
A tangente é positiva no 1º e 3º quadrantes. Uma vez que 0x e 0y , 1 pertence ao 1º qua-
drante (vide figura 1.17). 
º1,531  
Temos então: 
1z 1,53 
 
b)   543 222 z 
3
4
 tgarc2

 
 61 
A tangente é negativa no 2º e 4º quadrantes. Sendo 0x e 0y , 2 pertence ao 2º quadrante. 
Da figura 1.16 temos, em módulo, 
3
4
tg  
donde 
º1,53 
e 
º9,126º1,53º1802  . 
Então, 
52 z 9,126 
 
c)     543 223 z 
3
4
 tgarc3


 
Temos 0x e 0y , logo 3 é do 3º quadrante. Da mesma figura tiramos: 
3
4
tg  
logo º1,53 
e 
º1,233º1803  
o que implica em 
53 z 1,233 , que não é uma forma usual, visto que o argumento principal deve estar entre os 
valores º180º180  , o que nos leva então a escrever 53 z  9,126 (que é a resposta da 
calculadora CASIO fx-82LB). 
Vamos a seguir apresentar as rotinas de operações para as transformações RET  POL e POL 
 RET para duas minicalculadoras usuais no mercado 
1.º) CASIO fx-82LB 
a) RET  POL: 
 
(convocamos a transformação para polares  r ) 
 62 
 
x a y b F 2nd a |z| b  
 
 
b) POL  RET: 
 
 
|z| a  b F 2nd b x b y 
 
 
2.º) CASIO fx-6300 G 
a) RET  POL: 
 
 
SHIFT  x SHIFT ( y ) EXE |z| ALFA ) EXE  
 
 
b) POL  RET: 
 
 
SHIFT  |z| SHIFT (  ) EXE x ALFA ) EXE y 
 
(*) Em Português  Retangular (RET) 
 Em Inglês  Rectangular (REC) 
c.5) Algumas Formas Polares Especiais 
As equações (41), (46) e (47) conduzem a uma nova interpretação para o número i-
maginário puro j, anteriormente definido como sendo 1j ou 12j . Se 
2

 rad nas refe-
ridas equações, jj 

2e , de modo que j é um número complexo com módulo unitário e fase igual a 
90º, ou seja: 
12 
π
e jj 90 (48) 
por outro lado, 
1
1
2
2

 jj
j
j
j
e 90 (49) 
entradas saída 
entradas 
(convocamos a transformação para retangular  xy) 
saída 
convocamos a 
transformação POL ( 
convocamos 
a , 
entradas saída 
convocamos J 
convocamos a 
transformação REC* ( 
convocamos 
a , 
entradas 
convocamos J 
saída 
 63 
Finalmente, 
11 0 (50) 
e 
11 180 (51) 
x
y
0
1
j
j
1
1
1
º90
º90º180
 
Fig. 1.18 
c-6) Complexo Conjugado: 
O complexo conjugado de yxz j é definido, na forma retangular, por 2 : 
yxz j* (52) 
e tem a mesma parte real que o complexo z, porém, a parte imaginária é simétrica. 
 
2 Alguns autores preferem usar z ao invés de *z para representar o complexo conjugado porém, na área da Eletricida-
de a notação 
*z é uma unanimidade. 
 64 
yxz j
imaginário
Eixo
)( real
Eixo
x
x
y
0
y
yxz j*


 
Fig. 1.19 
Pela definição de módulo, 
  zyxyxz  2222* 
e da definição de fase fica claro que o ângulo de fase é simétrico. 
Assim sendo, temos também que: 
 jezz* (53) 
zz *  (54) 
  zz ** (55) 
 Ilustração 1.17 
a) 4343 *11 jj  zz 
b) 33 1010 *22

 
jj
ezez 
c) 53 z 30 5
*
3  z 30 
d) 24 z  2
*
4 z 
 
 65 
Fica agora fácil entender que as raízes 321 jz e 322 jz da equação resolvida 
na subseção 1.14.1 constituem um par complexo conjugado. 
1.14.4 Operações com Números Complexos 
a) Igualdade: 
Dois números complexos 11111
1 zezyxz  jj 1 e 22222
2 zezyxz  jj 2 são 
iguais se, e somente se 21 xx  e 21 yy  ou, equivalentemente, 21 zz  e 21  . 
b) Adição e Subtração: 
A adição e a subtração são facilmente efetuadas se os números estiverem na forma retangular, em-
bora as calculadoras mais sofisticadas (HP48GX por exemplo) sejam capazes de efetuarem tais ope-
rações quer os números estejam na forma polar ou na retangular, e ainda darem a opção de obter o 
resultado final em uma forma ou outra. Na forma retangular, 
   
   2121
2211221121
yyxx
yxyxyxyxzz


j
jjjj
 
e 
   
   2121
2211221121
yyxx

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando