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EFICÁCIA DE TOBRAMICINA E CIPROFLOXACINA CONTRA ISOLADOS BACTERIANOS DE OTITE EXTERNA CANINA EM UBERABA, MINAS GERAIS Aceito em: 05 de junho de 2019 Jandra Pacheco dos Álvaro Ferreira Júnior Carla Cunha Locce Silvia Cassimiro Brasão Eustáquio Resende Bitta Joely Ferreira Figueiredo Bittar As principais características dos cães afetados por otite externa neste estudo foram: · Dos 148 cães diagnosticados com otite externa, 51,4% eram machos e 48,6% eram fêmeas. · A maioria dos casos de otite externa foi detectada em cães com idade igual ou superior a sete anos (54,7%). · As raças mais afetadas foram poodles (14,84%), seguidas por Cocker Spaniel (12,15%) e Shih Tzu (7,4%) As bactérias mais frequentemente identificadas como associadas à otite externa canina neste estudo foram: · Staphylococcus coagulase negativa (StCN), com uma frequência de 33,9%. · Staphylococcus coagulase positiva (StCP), com uma frequência de 19%. · Proteus spp., com uma frequência de 17,2%. · Pseudomonas aeruginosa, com uma frequência de 9,5% Os resultados deste estudo indicaram que a tobramicina e a ciprofloxacina foram os antibióticos com maior capacidade de inibição do crescimento bacteriano in vitro contra os isolados bacterianos analisados. Uso das fluoroquinolonas em cães e gatos domésticos Publicado: 25/07/2021 Maria de Fátima Santos Iris da Fátima Mariotto Isabela Lopes Massitel Fernando Marcos Rubim João Vitor Fernandes Cotrim de Almeida Larissa Alexsandra Felix Elisângela Elena Nunes Carvalho Marcos Ferrante O texto destaca o papel das fluoroquinolonas, especialmente a ciprofloxacina e a enrofloxacina, no tratamento de uma variedade de infecções bacterianas em animais. Estas drogas, conhecidas como quinolonas de segunda geração, são eficazes contra uma ampla gama de bactérias Gram-negativas e também têm alguma atividade contra bactérias Gram-positivas. No entanto, sua absorção oral pode variar e ser limitada em algumas espécies, como cães (42%, até 74% ou 97%) e gatos (22-33%). A enrofloxacina é convertida em ciprofloxacina no corpo e contribui para seus efeitos antibacterianos. O tratamento inclui infecções de pele e tecidos moles, infecções do trato urinário inferior em cães e gatos, infecções por Chlamydophila felis em gatos e colite ulcerativa causada por Escherichia coli em cães. Tem se mostrado efetiva para o tratamento de infecções por Rickettsia spp. em cães. Além disso, o texto menciona que as fluoroquinolonas podem causar efeitos adversos, como toxicidade no sistema nervoso central, problemas gastrointestinais e danos na cartilagem, especialmente em animais jovens. Também destaca que o uso dessas drogas deve ser cuidadoso em animais predispostos a convulsões e que algumas delas não são eficazes contra certas bactérias, como os pneumococos. Por fim, ressalta que, embora as quinolonas de segunda geração tenham sido rotuladas para tratar infecções respiratórias, elas não são as drogas de primeira escolha devido à resistência bacteriana.
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