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APS HIV

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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE ENFERMAGEM 
CAMPUS TATUAPÉ
VANESSA MOREIRA SILVA RA: N17697-0
RAILMA SANTOS SILVA RA: D33GGG-O
GIOCONDA SOUZA SILVA RA: B1070A3
CLARISSA VERA CHAMBI ZACARI RA: N11999-3
ERNESTO JOSÉ DA SILVA RA: T4282E-O
DANIELA BERNARDO DOS SANTOS RA: C116CG-3
LUIZ HENRIQUE MALAFARIA PARISI RA: D33GHJ1
FERNANDA QUINO RA: D30868-8
LETÍCIA SAMPAIO RA: D0665J-2
QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES PORTADORES DO VIRUS DO HIV/AIDS
São Paulo
2020
INTRODUÇÃO
A síndrome da Imunodeficiência Adquirida, mais conhecida como AIDS foi identificada em 1981, destaca se entre as enfermidades infecciosas emergentes pela sua grande magnitude e extensão dos danos causados ás populações.No Brasil surgiu em 1983, foram identificados 506 mil casos e 205 mortes. No mundo somente no ano de 2007 foram 2,7 milhões de novas infecções e 2 milhões de mortes, a maioria em países de média e baixa renda. No final da década de 1980, os indicadores epidemiológicos da aids no Brasil eram semelhantes aos de muitos países da África Austral, onde, atualmente, a epidemia apresenta contornos alarmantes (BRITO,2001). (GRANGEIROS,2009). 
Ao longo de trinta anos, a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) disseminou-se globalmente, atingindo indivíduos sem distinção de idade e sexo. Embora inicialmente tenha sido considerada doença circunscrita a determinados grupos, a ampla difusão e diversidade no padrão de distribuição vêm determinando distintas configurações no cenário epidemiológico. Verifica-se expansão entre as camadas mais vulneráveis economicamente, aceleração no número de casos em municípios menores, avanço da epidemia entre adolescentes, homens que se declaram heterossexuais, entre mulheres e adultos mais velhos. 
Embora a maioria dos casos de infecção pelo HIV seja detectada na faixa etária de 15 a 49 anos, o aumento progressivo da morbidade e mortalidade pela Síndrome da Imunodeficiência Humana (AIDS) no grupo etário acima de 50 anos vem sendo retratado mundialmente e adquirido relevância nos países com crescimento acelerado de envelhecimento populacional. Segundo a Organização das Nações Unidas para Prevenção e Controle da AIDS, estima-se que das 40 milhões de pessoas vivendo com HIV/AIDS no mundo, aproximadamente 2,8 milhões estão na faixa etária igual ou superior a esse segmento populacional. (NOGUEIRA,2014) 
O Brasil tem registrado queda no número de casos de infecção por Aids nos últimos anos. Desde 2012, observa-se uma diminuição na taxa de detecção da doença no país, que passou de 21,9/100 mil habitantes em 2012 para 17,8/100 mil habitantes em 2019, representando um decréscimo de 18,7%. A taxa de mortalidade por Aids apresentou queda de 17,1% nos últimos cinco anos. Em 2015, foram registrados 12.667 óbitos pela doença e em 2019 foram 10.565. Ações como a testagem para a doença e o início imediato do tratamento, em caso de diagnóstico positivo, são fundamentais para a redução do número de casos e óbitos(MINISTERIO DA SAÚDE,2020).
Atualmente, cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 89% foram diagnosticadas, 77% fazem tratamento com antirretroviral e 94% das pessoas em tratamento não transmitem o HIV por via sexual por terem atingido carga viral indetectável. Em 2020, até outubro, cerca de 642 mil pessoas estavam em tratamento antirretroviral. Em 2018 eram 593.594 pessoas em tratamento(MINISTERIO DA SAÚDE,2020).
No Brasil, em 2019, foram diagnosticados 41.919 novos casos de HIV e 37.308 casos de Aids. O Ministério da Saúde estima que cerca de 10 mil casos de Aids foram evitados no país, no período de 2015 a 2019. A maior concentração de casos de Aids está entre os jovens, de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros. Os casos nessa faixa etária correspondem a 52,4% dos casos do sexo masculino e, entre as mulheres, a 48,4% do total de casos registrados (MINISTERIO DA SAÚDE,2020).
OBJETIVO 
Analisar na literatura científica nacional a qualidade de vida de indivíduos vivendo com o HIV/AIDS e sua relação com os fatores sociodemográficos.
METODOLOGIA 
Trata-se de uma revisão bibliográfica, identificar o que vem sendo abordado referente ao assunto, através de informações de materiais já publicados, seleção de documentos que se relaciona com o tema da pesquisa através de livros, artigos científicos para assim ser utilizado na identificação do material, sendo um dos passos para a pesquisa de um assunto já existente. Com informações e opiniões para a realização do estudo, contribuindo para ampliação de conhecimentos e aprimorar o assunto relacionado.
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que ao mapear a literatura no que diz respeito ao vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), seja produzido um material que possa atingir a população, mostrando a importância da prevenção ao HIV/Aids.
FISIOPATOLOGIA DO HIV/AIDS
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) tem sido denominada como a mais recente pandemia da humanidade, constitui-se atualmente um dos mais sériosproblemas mundiais de saúde pública. É uma doença crônica causada pelo Vírus daImunodeficiência Humana (HIV), ocasionando perda progressiva da imunidade celulare, consequentemente, o aparecimento de infecções oportunistas (BERNARDES, et al 2012). 
O vírus HIV é uma partícula esférica medindo de 100 a 120nm de diâmetro, pertencente ao gênero Lentivirus e à família Retroviridae, que apresenta em seu núcleo duas cópias de RNA de cadeia simples, encapsuladas por uma camada proteica ou nucleocapsídeo, um capsídeo e um envelope externo composto por uma bicamada fosfolipídica (MINITÉIO DA SAUDE, 2018). 
Atualmente, o vírus HIV é dividido em dois tipos, o HIV-1 e o HIV-2, com homologia de 40 a 60% entre seus aminoácidos:
HIV-1
· Responsável por quase todos os casos de AIDS no mundo, exceto no oeste da África
· É dividido em subtipos de A a K, com predomínio mundial dos subtipos A, B, C, D e E.
· Os subtipos de A a K são divididos em 2 grupos maiores denominados M (mais frequente no mundo) e O.
HIV-2
· Encontrado principalmente no oeste da África, sendo raro em outros locais
· Comparado ao HIV-1, o risco de transmissão parece ser significativamente menor, a velocidade de progressão para doença é longa, com redução mais lenta na contagem de linfócitos T CD4, e com carga viral mais reduzida.
A maioria das infecções pelo HIV-1 ocorre por meio das mucosas do trato genital ou retal durante a relação sexual. Nas primeiras horas após a infecção pela via sexual, o HIV e células infectadas atravessam a barreira da mucosa, permitindo que o vírus se estabeleça no local de entrada e continue infectando linfócitos T-CD4+, além de macrófagos e células dendríticas (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2018).
Considera-se que a entrada do vírus nas células alvos ocorra por fusão direta se ligando ao CD4 á glicoproteína GPL 120, com ajuda do co-receptor, normalmente CXCR4 (especialmente macrófagos) ou CCR5 (especifico do linfócito T). Dentro da célula-alvo, vão ser as proteínas acompanhantes do RNA a ganhar destaque. A Transcriptase Reversa sintetiza uma primeira cadeia de DNA, degrada o RNA e completa o DNA, formando a cadeia dupla que o caracteriza. Com ajuda da proteínaacessória Vpr, o complexo conjunto é transportado para dentro do núcleo da célula, onde a integrasse faz o seu trabalho, juntando genoma viral ao original. Este, quando expresso, resulta na multiplicação do vírus, que é depois libertado por gemulação (SOARES et al.,2013).
Este processo de proliferação do HIV é acompanhado por um conjunto de manifestações clínicas, denominado Síndrome Retroviral Aguda (SRA). Os principais achados clínicos de SRA incluem febre, cefaleia, astenia, adenopatia, faringite, exantema e mialgia, o que causa febre alta, sudorese e linfadenomegalia, envolvendo principalmente as cadeias cervicais anterior e posterior, submandibular, occipital e axilar. Podem ocorrer, ainda, esplenomegalia, letargia, astenia, anorexia e depressão (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2018).
A evolução natural da infecção pelo HIV divide-se emlatência clínicae fase sintomática. A latência caracteriza-se por sintomas clínicos mínimos (linfadenopatia generalizada persistente) ou inexistentes, a partir do sexto mês de infecção, com duração média de cinco a nove anos, podendo levar a pessoas com sintomas ou doenças laboratoriais. Nesse estágio, o tecido linfoide é o maior reservatório de HIV no corpo humano. No entanto, conforme a infecção progride, ela diminui lenta e gradualmente, de modo que o vírus é liberado na corrente sanguínea novamente, aumentando assim a viremia plasmática. Reitere que o T CD4 + é o marcador prognóstico da AIDS e da sobrevivência das pessoas infectadas pelo HIV (LAZZAROTTO et al.,2010).
As infecções sintomáticas são caracterizadas por imunodeficiência grave, que geralmente é difícil de recuperar devido ao aumento da viremia, geralmente com uma contagem de CD4 + T inferior a 200 células / mL. Nesse estágio, os indivíduos infectados pelo HIV podem apresentar uma série de sinais e sintomas que duram mais de um mês. Por exemplo: malestar, sudorese noturna, wastingsyndrome (síndrome da desnutrição),também denominada de síndrome consumptiva relacionada com a AIDS, na qual ocorre a caquexia superior a 10% associada a diarreia crônica ou fraqueza crônica e febre(LAZZAROTTO et al.,2010).
DIAGNOSTICO DA HIV
O diagnóstico de sorologia positiva para HIV é realizado por testes laboratoriais de triagem (como o ELISA- EnzymeLinked Immuno sorbent Assay,-ensaio por imunoabsorbância ligado à enzima) ou confirmatórios (como o Western Blot e a imunoflorescência indireta) numa determinada amostra de sangue. Para a confiabilidade dos testes, evitando-se dessaforma o resultado falso-negativo, é necessário o período de seis a 12 semanas (médio de oito semanas) após a transmissão do HIV para a sorologiaser identificada positiva. O período entre a transmissão e a identificação da soroconversão é denominado janela imunológica ou biológica (LAZZAROTTO et al.,2010).
Utiliza-se também o Teste rápido, são desenvolvidos para detectar anticorpos anti-HIV em até 30 minutos. O TR requer a utilização de uma maior concentração de antígeno e da detecção de complexo antígeno/anticorpo com reagentes sensíveis à cor, como o ouro coloidal, sendo ideais para fornecer resultados no mesmo dia em uma variedade de situações e locais (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2018). 
Após a confirmação do diagnóstico é feito o monitoramento do T CD4+, do T CD8+ e da carga viral é realizado pela técnica de citometria de fluxo e pelo teste Versant HIV-1 RNA 3.0 Assay (bDNA). Os valores de referência para a análise das variáveis imunológicas no Sistema BD FACSCaliburTM são os seguintes: T CD4+ (410-1.590 células por mL de sangue), T CD8+ (190-1.140 células por mL de sangue) e T CD4+/T CD8+ (0,8-4,2); o coeficiente de variação da técnica de citometria de fluxo por esse sistema é inferior a 3%. O limite de detecção do teste Versant HIV-1 RNA 3.0 Assay (bDNA) é de 50 cópias/mL e, abaixo desse limite, a carga viral é considerada indetectável (LAZZAROTTO et al.,2010). 
REFERENCIAL TEORICO
O HIV é uma sigla que vem do inglês denominada vírus da imunodeficiência humana, ele age atacando o sistema imunológico, onde este sistema é responsável por defender o organismo desta doença. Os linfócitos T CD4+é a célula mais atingida, onde ocorre alteração do DNA fazendo copias de se mesmo e se multiplicando. (Ministério da Saúde 2020).
Osprimeiros relatos surgiu nos Estado Unidos em 1981, só então em 1983 o vírus da imunodeficiência humana (HIV), agente etiológico da síndrome foi identificado (RACHID, SCHECHTER, 2017).
Quando descobre que esta infectado pelo HIV não quer dizer quevocê desenvolveu a doença podendo estar a mais de 10 anos com o vírus e não desenvolver sintomas da patologia. Porém, para ter um tratamento mais eficaz estudo tem mostrado quanto mais cedo for o diagnostico tendo desenvolvido a Aids ou não, as expectativas de melhor qualidade de vida e o controle da doença sem transmissão do vírus para outra pessoa.(RACHID, SCHECHTER, 2017).
O vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue, sêmen ou fluidos vaginais infectados, da mãe infectada para o concepto, podendo ocorrer na gestação, na hora do parto e do aleitamento materno, quando apresenta ulceras genitais as chances de infecções são muito maiores.(RACHID, SCHECHTER, 2017)/
No brasil por sua vez em diversas regiões do país muitas gestantes chegam no parto sem nunca ter realizado o teste de ant-HIV. Devido não ter adotado as medidas profiláticas o teste dar positivo.(RACHID, SCHECHTER, 2017).
Um dado importante em 2014 foram identificadas 7,668 gestante com HIV no pais, a região sudeste (35,1%) dos casos.Logo no início da epidemia, sangue e hemoderivados era o fator principal para a transmissão da doença só então em 1985 quando deu-se inicio a triagem para bancos de sangue, obteve uma queda significativa,por outro lado os usuários dedrogas com o compartilhamento de objetos comoseringas principalmente em grandes centros urbanos tem aumentado a transmissão.(RACHID, SCHECHTER, 2017).
Os dados epidemiológicos mostram que houver uma diminuição significativa, no Brasil na década de 80 a epidemia atingia principalmente bissexuais brancos de classe média alta que residiam em grandes metrópoles do país, além deles tinha também homossexuais. E com o passar do tempo foi alcançando mulheres, criança e heterossexuais de todas as classes.(RACHID, SCHECHTER, 2017).
No final da década de 80 os indicadores brasileiro eram igual de outros países como África do Sul, onde a epidemias se deparava com números alarmantes, naquele momento os rumos que estavam se direcionando podia até mesmo afetar a economia e principalmente a saúde. Depois de duas décadas o cenário previsto não se concretizou pelo Banco Mundial no início dos anos 1990, de que 1,2 milhão de brasileiros estariam infectados pelo HIV no ano 2000. As taxas de mortalidade por aids caíram em média 50%, a sobrevida das pessoas vivendo com HIV aumentou pelo menos 5 vezes e a prevalência da infecção na população de 15 a 49 anos permanece estável, em patamar reduzido. Estimativas oficiais indicam a existência de 600 mil pessoas vivendo com HIV no país, o que significa uma prevalência de 0,6% na população adulta.(GRANGEIRO, 2009).
Uma contribuição importante para esses dados foi a reforma sanitária esse movimento estava incluso, do qual participaram, igrejas, setor privado, comunidade científica e organizações não governamentais (ONGs), além de impulsionar as políticas públicas, permitiu uma organização social fundada na solidariedade, um conceito compreendido, no âmbito do movimento social, como uma ação coletiva cuja finalidade é preservar a cidadania dos doentes e dos grupos mais atingidos. Quanto à estratégia internacional adotada pelo Brasil, além de influir no contexto global, possibilitou o fortalecimento da resposta à epidemia da aids dentro do próprio país.(GRANGEIRO, 2009).
MEDIDA DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV POR MÃES SORO POSITIVA
As infecções sexualmente transmissíveis (DSTs) têm um grande impacto na saúde pública global. Nesse caso, a propagação do vírus da imunodeficiência humana (HIV) se deve à sua infectividade, complexidade biológica, efeitos nocivos no sistema imunológico da população afetada, dificuldade de controle e tratamento, estigma social e alto custo na saúde (HOlZMZNN et al., 2020).
Na última década, a taxa de infecção pelo HIV entre gestantes no Brasil aumentou. Em 2006, a taxa de incidência observada foi de 2,1 casos por mil nascidos vivos, passando para 2,7 casos em 2015, indicando um aumento de 28,6%. Esse crescimento tem exacerbado fatores como o aumento do risco de transmissão vertical (TV). Atualmente no Brasil, a transmissão vertical (TV) é o principal meio para que menores de 13 anos contraiam o HIV, respondendo por 99,6% dos casos. 
 A TV do HIV pode ocorrer em três momentos: no útero, durante o parto e após o parto, neste caso através da amamentação. A maioria dos casos de transmissão vertical do HIV ocorre durante o parto e o parto, e o riscode transmissão é de 65%. Estudos têm demonstrado que, se intervenções preventivas adequadas forem realizadas, a taxa de infecções na televisão pode chegar a quase zero (ARAUJO CHAGAS COSTA LIMA, Ana Carolina Maria et al 2017).
No Brasil, de 2000 a junho de 2018, foram notificadas 116.292 gestantes infectadas pelo HIV, das quais 38,6% residiam na região Sudeste. Nos últimos dez anos, a taxa de detecção de casos de mulheres grávidas no país aumentou 21,7%, enquanto, ao mesmo tempo, a taxa de detecção de casos de TV viral apresentou uma tendência decrescente. A explicação desses fatos está baseada no aumento do diagnóstico pré-natal e consequente melhora na prevenção da TV do HIV. (HOlZMZNN et al., 2020).
Para gestantes infectadas, a escolha da cesárea, prevenção medicamentosa perinatal e supressão da amamentação, o mais precocemente possível em combinação com a terapia antirretroviral (TARC), é a melhor combinação para reduzir a TV. Essas medidas são recomendadas e fornecidas pelo Ministério da Saúde do Brasil. Após seguir as recomendações, a taxa de transmissão de TV atingirá 1% a 2%. zero (ARAUJO CHAGAS COSTA LIMA, Ana Carolina Maria et al 2017).
No momento do diagnóstico de gravidez, todas as mulheres usando terapia em princípio, os medicamentos antirretrovirais devem ser usados ​​em combinação seu plano de tratamento deve mantido. Contudo, Esses pacientes devem ser informados sobre riscos e benefíciosda manutenção ou interromper o tratamento, Quanto ao desenvolvimento da própria doença; e Possíveis efeitos adversos em crianças. O comportamento deve depender da situação, Participação de clínicos, obstetras e ginecologistas e médicos, optandopela interrupção do tratamento, todos os medicamentos devem ser suspensos e reiniciados na mesma hora após a 14ª semana de gravidez, para que evite o desenvolvimento de resistência (ministério da saúde).
Fornece AZT para crianças em sua forma Solução orais. Esta terapia deve começar a partir de Nas primeiras 8 horas após o nascimento e manter Até a sexta semana de vida. Até agora, não há Prova de eficácia 48 horas após o início do tratamento Nascimento. Crianças de mulheres grávidas infectadas com HIV devem deve recebeu solução oral de AZT, mesmo que a mãe não tenha recebido durante a gravidez e parto.
Mulheres infectadas com HIV devem Ser informadas sobre o risco de transmissão HIV durante a amamentação, deve suspendera lactação e substituir do leite maternopor leite artificial oubancos de leite (se houver) aprovados pelo Ministério da Saúde.
Esquema posológico do AZT para o período pré-natal
	Indicação
	Gestantes portadoras de HIV a partir da 14ª semana de gestação até o parto
	Administração	
		Via oral
	Apresentação
	Cápsula de 100mg
	Dosagens e modo de usar
	100mg 5x/dia
Ou
200mg 3x/dia
Ou	
300mg 2x/dia
Fonte: Ministério da saúde
Esquema posológico do AZT para parturientes
	Indicação
	parturientes portadoras do HIV
	Administração
	infusão intravenosa
	Apresentação
	frasco ampola de 200mg (10mg/ml)
	Dosagem e modo de usar
	Iniciar a infusão, em acesso venoso individualizado, com 2mg/kg na primeira hora, seguindo infusão contínua com 1mg/kg/hora até o clampeamento do cordão umbilical; diluir em soro glicosado a 5% e gotejar conforme tabela. A concentração não deve exceder 4mg/ml.
Fonte: Ministério da saúde
Posologia alternativa do AZT para parturientes
	Indicação
	Parturientes portadoras de HIV em situações de não disponibilidade do AZT injetável no momento do parto
	Administração
	Viaoral
	Apresentação
	Cápsula de 100mg
	Dosagem e modo de usar
	300mg no começo do trabalho de parto e, a partir de então, 300mg a cada 3 horas até o clampeamento do cordão umbilical.
Fonte: Ministério da saúde.
Esquema posológico do AZT para crianças
	Indicação
	
	Parturientes portadoras de HIV em situações de não disponibilidade do AZT injetável no momento do parto
	Administração
	via oral
	Apresentação 
	Cápsula de 100mg
	Dosagem e modo de usar
	300mg no começo do trabalho de parto e, a partir de então, 300mg a cada 3 horas até o clampeamento do cordão umbilical. 
SINAIS E SINTOMAS
Em casos graves, febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas no coração e/ou inflamação das meninges. Na fase aguda, os sintomas duram de três a oito semanas. Em pacientes crônicos, os sintomas estão relacionados a doenças cardíacas e/ou esofágicas e intestinais. Aproximadamente 70% dos portadores existem na forma dita assintomática ou indeterminada da doença há dois a trinta anos.
REFERENCIAS
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