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As ameaças socioambientais e seu histórico de enfrentamento Professora Nathalie Barbosa Reis Monteiro AULA 2 AULA 2 - As ameaças socioambientais e seu histórico de enfrentamento As ameaças socioambientais e seu histórico de enfrentamento Quando você ouve falar de “ameaças socioambientais”, o que vem à sua mente? Se você pensou em alguns desses exemplos, ou outros relacionados, você pensou corretamente. Todos eles estão ligados às ameaças socioambientais que temos sofrido no decorrer dos anos e que aumentaram, exponencialmente, nas últimas décadas. Nosso planeta está doente, mas podemos, juntos, buscar a cura para as diversas ameaças socioambientais que nos acometem. Poluição? Desastres ambientais? Contaminação de rios e mares? Mudanças climáticas? Aquecimento global? Queimadas? Devastação de florestas? Extinção de animais? Escassez de água e comida? Fonte da imagem: Gettyimages. 2 AULA 2 - As ameaças socioambientais e seu histórico de enfrentamento Diante disso, as autoridades mundiais perceberam que seria necessário tomar atitudes de abrangência global a fim de conter o aumento dessas ameaças. Assim, países do mundo todo começaram a se mobilizar em torno do estabelecimento de compromissos, visando conter e, até mesmo, recuperar o planeta, na medida do possível. Dessas reuniões, conferências e encontros surgiram agendas, com o estabelecimento de metas para a contenção das ameaças socioambientais locais, regionais e globais. É sobre isso que trataremos nesta aula. Segundo Oliveira, Leoneti e Cezarino (2019), o “ponta pé” inicial que gerou as primeiras discussões políticas sobre a ação do homem no meio ambiente ocorreu em 1962, quando a bióloga marinha Rachel Carson publicou o livro Primavera Silenciosa, com o intuito de alertar o público sobre o abuso dos pesticidas químicos utilizados nas plantações. Segundo Carson (1969), os pesticidas estavam causando a morte de passarinhos e interferindo no ecossistema local. O título faz alusão à ausência, na primavera, dos cantos dos pássaros mortos pelos pesticidas. Fo n te d a im ag em : h tt p s: //t .ly /P q 2C Na aula passada, vimos que desenvolvimento sustentável é: “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades” (CMMAD, 1988). O conceito foi definido no documento Nosso Futuro Comum, também, conhecido como Relatório Brundtland, em 1987. PARA RECORDAR A partir de então, várias conferências e reuniões foram organizadas, ao redor do mundo, para discutir as questões ambientais. O objetivo desses encontros era debater formas de conter as ameaças ambientais. Líderes de diversos países se mobilizaram, estabelecendo agendas, com metas a serem cumpridas a fim de tentar reverter (ou, pelo menos, conter) os sérios problemas socioambientais que estamos enfrentando, visando um futuro mais sustentável e justo para o planeta. Fonte da imagem: Gettyimages. 3 AULA 2 - As ameaças socioambientais e seu histórico de enfrentamento Os principais encontros estão listados no Quadro 1. Ano Evento Observação 1968 Conferência da Unesco sobre a Conservação e o Uso Racional dos Recursos da Biosfera Realizada em Paris, lançou as bases para o Programa Homem e Biosfera (MAB). 1972 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano em Estocolmo, na Suécia Primeira manifestação dos governos de todo o mundo a respeito das consequências da economia sobre o meio ambiente. Criação do Programa das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (PNUMA). 1980 I Estratégia Mundial para a Conservação Com a colaboração do PNUMA e do World Wide Fund for Nature (WWF), elaborou‐se um plano de longo prazo para a conservação dos recursos biológicos. 1983 Criação da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Objetivou examinar as relações entre o meio ambiente e o desenvolvimento, além de apresentar propostas viáveis. 1992 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, ou Cúpula da Terra Foro mundial realizado com 170 países que abordou perspectivas globais e de integração relacionadas à questão ambiental, além de definir concretamente o modelo de desenvolvimento sustentável. Aprovação da Declaração do Rio e de outros documentos, incluindo a Agenda 21. 1997 Rio+5 Realizada em Nova York, com o objetivo de analisar a implementação da Agenda 21. 1997 Conferência das Partes em Quioto Marco no entendimento das relações entre economia e meio ambiente, reconhecendo uma maior necessidade de estudos. O Protocolo de Quioto foi o principal resultado da Conferência, definindo cortes nas emissões de gases de efeito estufa. 2002 Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável – Rio+10 Realizada em Johanesburgo, teve o objetivo de analisar se foram alcançadas as metas da Rio‐92 e reiterar os princípios de desenvolvimento sustentável. 2012 Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. Realizada no Rio de Janeiro, teve como foco a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e a discussão da estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. 2015 21ª Conferência das Partes (COP‐21) da Convenção‐Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e 11ª Reunião das Partes no Protocolo de Quioto (MOP‐11) Realizada em Paris, indicou que os países devem trabalhar para que o aquecimento fique muito abaixo de 2°C, buscando limitá‐lo a 1,5°C. O acordo deve ser revisto a cada cinco anos. Fonte: Oliveira, Leoneti e Cezarino (2019) . Quadro 1 – Principais reuniões e conferências mundiais sobre o meio ambiente 4 AULA 2 - As ameaças socioambientais e seu histórico de enfrentamento Essas conferências ambientais ajudaram a consolidar a compreensão sobre as causas e as consequências das mudanças climáticas, além de outros impactos socioambientais, levando líderes mundiais a estabelecerem acordos e compromissos em relação ao desenvolvimento sustentável. Fique de olho! Na próxima aula, falaremos especificamente sobre os ODS e suas aplicações práticas. Fique de olho! Em 2015, a Organização das Nações Unidas lançou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que “são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade”. (NAÇÕES UNIDAS BRASIL, 2022). Fonte: https://gtagenda2030.org.br/ods/ Fonte da imagem: Gettyimages. 5 AULA 2 - As ameaças socioambientais e seu histórico de enfrentamento Mas, você pode se perguntar: quais são, realmente, as principais ameaças socioambientais que estamos enfrentando? Segundo Wright (2018), podemos citar as seguintes: 1. Plásticos nos oceanos: um estudo mostrou que nove milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos todos os anos, o que equivale a um caminhão do lixo despejado no mar a cada minuto. Este número deve duplicar em 2030. O plástico mata a vida marinha. Estima-se que 90% das gaivotas confundem plásticos com comida. Os especialistas dizem que, se as tendências se mantiverem, 99% das aves marinhas serão afetadas até 2050, quando os cientistas preveem que haverá mais plástico nos oceanos do que peixes. 2. Subida do nível das águas: A subida do nível das águas mudará rapidamente a paisagem terrestre. A aceleração da subida do nível do mar já não é um perigo iminente – está acontecendo agora. Até 1990, o nível das águas subia 1,1 milímetros, anualmente, mas, de 1993 a 2012, os mares subiram a um ritmo muito maior: 3,1 milímetros por ano. Pode parecer um aumento pequeno, no entanto, o ritmo triplicou em um curto espaço de tempo. 3. Meteorologia extrema: episódios com furacões, incêndios e tempestades severas aumentaram drasticamente nos últimos anos. No Global Risks Report, de 2018, um inquérito feito a cientistas e líderes mundiais, identificou a meteorologia extremacomo a maior ameaça à humanidade nos próximos dez anos, ultrapassando as armas de destruição em massa. Novos estudos confirmam que o ciclo hidrológico está mudando e que as chuvas fortes e a neve estão caindo com maior intensidade. Em contrapartida, os impactos da seca estão piores devido ao aumento das temperaturas. 4. Ameaça à vida selvagem: em 2017, o mundo ficou chocado com imagens de um urso polar muito magro, à procura de comida. Anualmente, mais animais são adicionados à lista de espécies em vias de extinção. A maioria está sendo afetada pelas alterações climáticas, a poluição e a degradação de seus habitats. 5. Florestas e plantas ameaçadas: As plantas e as florestas são vitais para a saúde do planeta. Por um lado, “limpam” o carbono, absorvendo o CO2 atmosférico, por meio da fotossíntese. Incêndios, seca, infestações de insetos e doenças colocam as florestas em perigo. O desmatamento é um problema grave nos trópicos, onde as florestas têm sido cortadas e queimadas, nas últimas décadas. Estima-se que o aquecimento do planeta mude a forma como os ecossistemas interagem, o que pode ameaçar, ainda mais, o reino das plantas. 6 AULA 2 - As ameaças socioambientais e seu histórico de enfrentamento 6. Refugiados climáticos: estima-se que dois milhões de pessoas deixarão suas casas, até 2100, devido à subida do nível do mar. Estamos falando de quase um quinto da população mundial. A maioria destas pessoas vivem nas áreas costeiras do planeta e precisarão se deslocar para sobreviver. 7. Escassez de comida: os campos agrícolas têm crescido, em média, nas últimas décadas. Contudo, algumas investigações preveem que o aumento das temperaturas diminuirá este crescimento. Estima-se que a produção de milho diminuirá, em cerca de 7,4% a cada grau que a temperatura aumentar. A redução da produção de trigo será de 6%; de arroz, 3,2%; e de soja, 3,1%. 8. Escassez de água: em 2014, o National Climate Assessment descobriu que “a qualidade da água potável disponível está diminuindo em função do aquecimento global, podendo comprometer vários ecossistemas e modos de vida”. Muitas regiões sofrerão com a falta de água. Além disso, a diminuição da queda de neve pode afetar as reservas de água, as quais estão cada vez mais contaminadas devido ao escoamento das cidades e da agricultura. O aumento da água engarrafada aumenta a quantidade de plástico que chega aos oceanos e os gases de efeito de estufa. 9. Aumento de doenças causadas pelas alterações climáticas: a Organização Mundial de Saúde (OMS) disse, em julho de 2017, que o total de mortes relacionadas às alterações climáticas pode chegar a 250 mil pessoas, em 2050, devido a eventos meteorológicos extremos, má nutrição e propagação de doenças infeciosas, como a malária. Segundo a OMS, estima-se que os custos diretos na saúde fiquem entre dois e quatro milhões de dólares, em 2030. Provavelmente, doenças relacionadas ao calor devem aumentar. 10. Aumento do número de incêndios: o número de grandes incêndios florestais tem aumentado. Os cientistas dizem que, ainda, haverá um aumento, em várias regiões, por causa do aquecimento global. As chamas podem ter impactos, não só nas florestas, como nas propriedades e no aumento de doenças relacionadas, como queimaduras e inalação de fumaça. Infelizmente, as ameaças socioambientais não se limitam a essa lista. 7 AULA 2 - As ameaças socioambientais e seu histórico de enfrentamento E agora? Existe esperança? Wright (2018) diz que sim. No Quadro 2, podemos ver que, para cada ameaça listada, podem ser discutidas soluções para seu enfrentamento, portanto, não devemos perder as esperanças de lutar por um planeta mais saudável. Segundo a World Wildlife Fund (WWF, 2022), ENTRE 30% E 60% DA FLORESTA AMAZÔNICA PODEM VIRAR CERRADO Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) demonstra que um ambiente mais quente e mais seco na região poderia fazer com que de 30% a 60% da floresta amazônica se transformem em um tipo de savana seca, como o cerrado. Fonte: https://t.ly/3plE VOCÊ SABIA? Fonte da imagem: Gettyimages. 8 AULA 2 - As ameaças socioambientais e seu histórico de enfrentamento * Foi estipulada a data de 16 de abril de 2018 como o Dia Zero, ou seja, o dia em que o abastecimento de água seria completamente cortado, com algumas exceções, na Cidade do Cabo, África do Sul. Ameaça Esperança Plásticos nos oceanos Cada vez surgem mais alternativas em substituição ao plástico, que incluem palhinhas de bambu, canecas reutilizáveis e utensílios que podem ser eliminados por combustão. Muitas cidades baniram ou restringiram o uso de sacos e canudos de plástico. Subida do nível das águas Se conseguirmos cortar as emissões de gases poluentes, podemos fazer baixar o nível do mar, de potenciais 144 cm de subida para 91 cm (ou seja, cortar a subida em mais de um terço), de acordo com estudos nessa área. Meteorologia extrema Adaptações, como a conservação de água, podem ajudar em meio à seca. O planejamento urbano e regional pode auxiliar a mitigar o risco de inundações. Ameaça à vida selvagem Muitas espécies podem conseguir adaptar-se às mudanças climáticas, se estas não forem muito extremas. Florestas e plantas ameaçadas Pessoas e governos estão trabalhando para proteger as florestas e tentar o reflorestamento, em muitas áreas. Refugiados climáticos Se os governos de todo o mundo reconhecerem que o aquecimento global pode levar a uma nova crise de refugiados, podem desenvolver novas formas de ajudar estas pessoas, que terão de ser deslocadas. Escassez de comida A quantidade de comida na Terra triplicou nos últimos 60 anos, superando o ritmo de crescimento da população. Novas formas de cultivo estão sendo desenvolvidas para lidar com as alterações climáticas e a seca extrema. Escassez de água Em 2018, a Cidade do Cabo, na África do Sul, sofreu com a possibilidade de chegar ao Dia Zero*, mas adiou-a (pelo menos por agora) graças a vários esforços de conservação de água. Aumento de doenças causadas pelas alterações climáticas A incidência de malária, a nível mundial, tem diminuído, apesar do aquecimento global, graças a medidas para controlar a doença. Aumento do número de incêndios Queimadas controladas podem evitar incêndios incontroláveis. Quadro 2 – Ameaças e esperança: o que podemos fazer? Adaptado de: Ávila (2021). 9 AULA 2 - As ameaças socioambientais e seu histórico de enfrentamento Nesse contexto, o que as organizações e a sociedade podem fazer? Alho et al. (2019) diz que algumas das maiores dificuldades na implementação de ações para o enfrentamento das ameaças socioambientais estão relacionadas a: (a) carência político-institucional relacionada ao tema ambiental e conhecimento insuficiente por parte dos tomadores de decisão com respeito à conservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos; (b) carência na habilidade das comunidades humanas locais e dos outros atores para estarem preparados e efetivamente participarem da agenda de conservação; (c) motivação política insuficiente e baixos níveis de participação da cidadania. No entanto, os autores destacam, pelo menos, duas razões para otimismo: (1) a crescente conscientização do povo brasileiro, em geral, com relação à necessidade da proteção da biodiversidade; (2) a crescente certeza de que a conservação da biodiversidade, além de seu valor intrínseco, pode, também, promover benefícios socioeconômicos, como a aptidão que certas regiões têm para promover o uso sustentável do turismo e de outros usos racionais de suas riquezas biológicas. Considerações finais Nesta aula, vimos como as ameaças socioambientais têm impactado nosso planeta e que precisamos adotar medidas urgentes para contê-las. Vimos, também, que os líderes mundiais têm se engajado, convocando os países para se mobilizarem no sentido da implementação de ações que visam a recuperação do meio ambiente, especialmente no que diz respeitoao combate às mudanças climáticas. Existem diversas formas pelas quais as organizações e a sociedade, como um todo, podem colaborar. A sociedade está cada vez mais consciente de seu papel na busca por um futuro melhor e mais sustentável. Portanto, com a participação de todos, podemos vislumbrar um futuro em que a justiça socioambiental prevaleça. 10 AULA 2 - As ameaças socioambientais e seu histórico de enfrentamento Referências ALHO, C. J. R. et al. Ameaças à biodiversidade do pantanal brasileiro pelo uso e ocupação da terra. Ambiente & Sociedade, v. 22, p. 1-22, 2019. Disponível em: <https:// www.scielo.br/j/asoc/a/BqQNwh94qn5g9kh56FZchYj/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 27 maio 2022. CARSON, R. Primavera silenciosa. São Paulo: Melhoramentos, 1969, 304 p. COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO – CMMAD. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1988. GUIMARÃES, D. Sustentabilidade. Meio Sustentável, 31 jul. 2019. Disponível em: <https://meiosustentavel.com.br/sustentabilidade/>. Acesso em: 27 maio 2022. INSTITUTO ETHOS. Missão. 2022. 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