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3 CRIANÇAS EM COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBO NO MATO GROSSO

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CAPÍTULO
178
PARTE 2 Página 6
3
CAPÍTULO
148
PARTE 2
CRIANÇAS EM 
COMUNIDADE REMANESCENTE 
DE QUILOMBO NO 
MATO GROSSO
A COMUNIDADE QUILOMBOLA MATA CAVALO ESTÁ LOCALIZADA EM 
NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, EM MATO GROSSO. LÁ MORAM 
CERCA DE 500 FAMÍLIAS COMPOSTAS DE IDOSOS, ADULTOS E CRIANÇAS 
QUE PLANTAM UM POUCO DE CADA COISA, MAS, PRINCIPALMENTE, 
BANANA, MANDIOCA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO, CARÁ, CANA-DE-AÇÚCAR E 
ABÓBORA. OUTRA IMPORTANTE ATIVIDADE É O ARTESANATO. 
NA COMUNIDADE, MORAM 
APROXIMADAMENTE 
500 FAMÍLIAS. 
ARTESANATO E OUTROS 
PRODUTOS.
CULTIVO DE ALIMENTOS.
VISTA AÉREA DA COMUNIDADE 
DO QUILOMBO MATA CAVALO.
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CRIANÇAS EM COMUNIDADE REMANESCENTE 
DE QUILOMBO NO MATO GROSSO
3
Introdução
Na abertura do capítulo, conheceremos a comunidade remanescente de quilom-
bo Mata Cavalo, localizada no município de Nossa Senhora do Livramento, em Mato 
Grosso. Começaremos o estudo explorando a identidade e o contexto de vida dessas 
famílias, suas atividades e alguns costumes. Esse contexto nos ajudará a explorar o alfa-
beto (em letra bastão e em letra cursiva, em letras maiúscula e minúscula) e relacioná-lo 
com palavras. A cultura dos quilombos é rica em relatos orais, que mantêm memórias e 
costumes passados por gerações. Em diferentes momentos, vamos explorar as noções 
dos números de 21 a 30, suas quantidades, representações dos numerais, séries numé-
ricas, bem como situações-problema com adição. O estudo de personagens, animais da 
região, poemas e canções será o contexto para trabalhar rimas e sonoridades e também 
desenvolver as relações de fonemas e grafemas, permitindo que as crianças ampliem o 
vocabulário e relacionem usos e contextos semânticos.
Atividade preparatória
 Organizar as crianças em roda e perguntar o que sabem sobre a história de forma-
ção do Brasil. Orientá-las sobre a importância de respeitar a história e a cultura de 
diferentes povos e famílias. Incentivar a conversa, perguntando: Quem era o povo que 
vivia no território que formaria o Brasil? Que outros povos vieram ou foram trazidos 
para formar o Brasil? O que sabem sobre a nossa história com escravos? Quem eram 
os escravos? Como era a vida dos escravos?
 Após essa conversa inicial, dizer aos alunos que existem, ainda nos dias atuais, comu-
nidades remanescentes de quilombo tanto no meio rural como no meio urbano, e 
que elas têm dificuldade de obter os direitos básicos de infraestrutura: saneamento 
básico, energia elétrica, saúde e educação. Explorar com eles a compreensão de que 
essas comunidades, durante anos, vêm reivindicando seus direitos.
Local isolado, formado por escravos negros fugidos. Esta talvez seja a 
primeira ideia que vem à mente quando se pensa em quilombo. Essa no-
ção remete-nos a um passado remoto de nossa história, ligado exclusiva-
mente ao período no qual houve escravidão no País. Porém, os quilombos 
não pertencem somente a nosso passado escravista. Tampouco se confi-
guram como comunidades isoladas, no tempo e no espaço, sem qualquer 
participação em nossa estrutura social. Ao contrário, […] quase 4 mil co-
munidades quilombolas espalhadas pelo território brasileiro mantêm-se 
vivas e atuantes, lutando pelo direito de propriedade de suas terras con-
sagrado pela Constituição Federal desde 1988.
Disponível em: https://cpisp.org.br/direitosquilombolas/observatorio-terras-
quilombolas/quilombolas-brasil/. Acesso em: 30 set. 2020.
Atividade de desenvolvimento
 Caso considere importante, explore quem são os habitantes das comunidades rema-
nescentes de quilombos.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EO05) Demonstrar valorização das 
características de seu corpo e respeitar as 
características dos outros (crianças e adul-
tos) com os quais convive.
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito 
por diferentes culturas e modos de vida.
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre 
seu nascimento e desenvolvimento, a histó-
ria dos seus familiares e da sua comunidade.
PNA
 Descrição de imagens, ilustrações e ce-
nas ficcionais e não ficcionais, por meio 
de condução do professor.
 Apresentação de novo vocabulário, com 
estímulo à aquisição de vocabulário re-
ceptivo e expressivo, definições claras 
e distinção entre conceitos, bem como 
demonstração e exercício da pronún-
cia adequada de cada palavra nova e de 
palavras mais difíceis, com sua utilização 
contextualizada.
 Associação das palavras novas a campos 
semânticos e ao conhecimento prévio das 
crianças.
Neste capítulo vamos:
 desenvolver interesse e respeito por di-
ferentes culturas e modos de vida, explo-
rando imagens e textos que retratam o 
cotidiano de comunidades remanescen-
tes de quilombos;
 desenvolver o estudo do gênero textual 
relato oral e explorar outros gêneros re-
lacionados ao tema;
 explorar a noção de números de 21 a 30, 
suas quantidades, representações dos nu-
merais e traçado dos algarismos;
 explorar o alfabeto em letra bastão e em 
letra cursiva, em letras maiúscula e minús-
cula – L, R, S, X.
 explorar situação-problema – adição;
 explorar situação com noções do calendário;
 identificar padrões e quantidades de animais;
 identificar aspectos da cultura quilombola;
 explorar histórias de antepassados e o pa-
pel do idoso na cultura, reforçando a im-
portância de respeitar essa riqueza cultural;
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ESCOLA NA COMUNIDADE.
CRIANÇAS BRINCANDO.
CASA DE CULTURA.
O TRABALHO É COMUNITÁRIO, UM AJUDA O OUTRO, COMO 
ACONTECE EM OUTROS QUILOMBOS DO BRASIL. AS CRIANÇAS DO 
QUILOMBO DIVIDEM A SUA ROTINA ENTRE A ESCOLA, AS TAREFAS DA 
CASA E AS BRINCADEIRAS. A VIDA EM FAMÍLIA É MUITO VALORIZADA 
E, MUITAS VEZES, OS IRMÃOS MAIS VELHOS CUIDAM DOS MAIS NOVOS. 
OS SABERES E OS CONHECIMENTOS DAS PESSOAS MAIS VELHAS SÃO 
MUITO RESPEITADOS POR TODOS DA COMUNIDADE.
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CARTAZES NA PAREDE DA ESCOLA.
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Art. 3º – Entende-se por quilombos: I – os grupos étnico-raciais definidos 
por autoatribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações 
territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacio-
nada com a resistência à opressão histórica; II – comunidades rurais e 
urbanas que: a) lutam historicamente pelo direito à terra e ao território o 
qual diz respeito não somente à propriedade da terra, mas a todos os ele-
mentos que fazem parte de seus usos, costumes e tradições; b) possuem 
os recursos ambientais necessários à sua manutenção e às reminiscências 
históricas que permitam perpetuar sua memória;. III – comunidades ru-
rais e urbanas que compartilham trajetórias comuns, possuem laços de 
pertencimento, tradição cultural de valorização dos antepassados calcada 
numa história identitária comum, entre outros. 
Fonte: Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB 8/2012. Diário Oficial da União, Brasília, 21 
nov. 2012, Seção 1, p. 26.
 Iniciar o capítulo apresentando as crianças que moram em uma comunidade rema-
nescente de quilombo no Mato Grosso. Pedir aos alunos que observem as fotografias 
e que, com base nelas partir delas, descrevam as características e o modo de vida 
daquelas crianças. Se achar adequado, explicar que os quilombos são comunidades 
formadas no passado por antigos escravos que fugiram da escravidão e se espalharam 
por todo o Brasil. Informar que vamos conhecer alguns aspectos do modo de vida de 
uma dessas comunidades na atualidade. Para isso, ler o texto “Crianças em comunida-
de remanescente de quilombo” no MatoGrosso.
 Perguntar às crianças se essas características têm alguma semelhança ou diferença 
com o lugar em que vivem e quais atividades econômicas se destacam na região. Caso 
haja semelhanças, chamar a atenção da turma.
 Perguntar às crianças se desconheciam alguma palavra do texto ou se tiveram dificul-
dade em compreendê-lo. Depois, explorar o glossário e convidá-los a perceber qual 
dos significados se encaixa melhor na situação do texto e os fonemas que formam 
as palavras, associando aos nomes próprios que já conhecem ou a outras palavras de 
referência do cotidiano delas.
 Conversar com os alunos, chamando atenção para as imagens da abertura que ex-
ploram produtos, artesanatos e atividades. Prosseguir perguntando se algum desses 
elementos é parecido com os presentes no cotidiano deles. Possibilitar a investigação 
sobre o tema apoiando-se nos depoimentos das crianças e na pesquisa e observação 
de imagens em vídeos, livros e internet.
Atividade complementar
 Pedir aos alunos que investiguem peças ou objetos artesanais que eles têm em casa e 
que, com a ajuda de um adulto, tirem uma fotografia ou façam um desenho. Informar 
também que é preciso criar uma legenda para a imagem, descrevendo a origem do 
produto e de que material é feito. Depois, pedir que compartilhem o resultado da 
investigação com os colegas.
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 apresentar o Glossário, com definições 
claras, e demonstrar sua separação silábica 
para apoiar a compreensão da pronúncia.
Saber mais
 Vídeo da reportagem:
Disponível em: http://gshow.globo.com/ 
TV-Cen t ro -Amer i c a / E -Bem-MT/
noticia/2015/03/pequeno-passeio-pela-
comunidade-quilombola-mata-cavalo.
html. Acesso em: 3 out. 2020.
 Fórum Mudanças Climáticas e 
Justiça Socioambiental: 
Disponível em: https://fmclimaticas.org.
br/r-existencia-em-mata-cavalo-uma-
historia-de-luta-pelo-cerrado-e-pela-terra-
quilombola-em-mato-grosso-brasil/. Acesso 
em: 3 out. 2020.
 Programa Brasil Quilombola:
Disponível em: https://www.gov.br/mdh/
pt-br/noticias_seppir/noticias/2017/11-
novembro-1/saiba-mais-programa-brasil-
quilombola-1. Acesso em: 3 out. 2020.
 Comissão Pró-Índio de São Paulo:
Disponível em: https://cpisp.org.br/
direitosquilombolas/observatorio-terras-
quilombolas/quilombolas-brasil/. Acesso 
em: 3 out. 2020.
 Bucala – A pequena princesa do 
Quilombo do Cabula
Davi Nunes
Editora Malê, 2019
Uma linda princesa quilombola tem o ca-
belo crespo em formato de coroa de rai-
nha e poderes que protegem o quilombo.
 A história dos escravos
Isabel Lustosa
Companhia das Letrinhas, 1998
Chico, um menino da cidade, vai passar 
uns dias na fazenda do avô e acaba apren-
dendo o que representou a escravidão na 
formação do Brasil e suas consequências 
na vida atual do país.
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HISTÓRIAS
CAZUMBINHA FOI CRESCENDO MAGRA, CABELOS 
SEMPRE DESPENTEADOS. ELA NÃO GOSTAVA DE 
TRANÇÁ-LOS. UNS DIZIAM QUE ELA TINHA OS 
CABELOS DE FOGO; OUTROS, QUE OS CABELOS ERAM 
VERMELHOS. E HAVIA AINDA OS QUE ACHAVAM QUE 
ERAM AMARELOS. DE QUE COR ERAM OS CABELOS DE CAZUMBINHA? 
NINGUÉM SABIA AO CERTO. O TIO DE CAZUMBINHA, AQUELE O 
PINICADOR, DIZIA QUE ERAM DE ALGODÃO; E PERGUNTAVA À SUA MÃE:
— O QUE TERÁ ACONTECIDO COM O CABELO DESTA MENINA?
MAS CAZUMBINHA LOGO RESPONDIA:
— DEIXA, NÃO É DE SUA CONTA.
AI, ESSA CAZUMBINHA ERA TERRÍVEL...
A MÃE VIVIA A RALHAR COM A MENINA: 
— NÃO TOME BANHO NO RIO, CAZUMBINHA.
MAS LÁ IA CAZUMBINHA, PEQUENA AINDA, QUERER SE BANHAR NO RIO.
— NÃO ANDE NO CAVALO SOZINHA, CAZUMBINHA.
POIS NÃO É QUE ELA SUBIA NA CERCA PRA TENTAR MONTAR NO 
CAVALO? MESMO EM CERCA COM MANDACARU! LÁ IA ELA. QUEM 
PODIA COM AQUELA MENINA QUE NEM BEM DESMAMOU JÁ VIVIA EM 
BUSCA DE AVENTURAS E SEMPRE SE METENDO EM TRAPALHADAS? [...]
MEIRE CAZUMBÁ. HISTÓRIAS DA CAZUMBINHA. SÃO PAULO: 
COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2010. P. 12.
PINTE, NO TEXTO, AS PALAVRAS QUE RETRATAM COMO 
ERA CAZUMBINHA. 
CONHEÇA A HISTÓRIA DE UMA MENINA 
CHAMADA CAZUMBINHA. ELA NASCEU EM UM 
QUILOMBO. ACOMPANHE A LEITURA: 
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HISTÓRIAS
Atividade preparatória
 Organizar as crianças em uma roda e propor a brincadeira de roda recitando a letra 
da canção da cultura quilombola.
Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/em-revista/385/o-univer-
so-do-brincar-em-uma-comunidade-quilombola.html. Acesso em: 30 set. 2020. Per-
guntar se alguém já conhece essa brincadeira e se pode mostrar para os colegas. 
Incentivar que brinquem de roda e dancem fazendo movimentos conforme a letra 
da canção.
Atividade de desenvolvimento
 Apresentar a atividade para as crianças e ler o texto com elas. Propor algumas 
perguntas para explorar a compreensão do texto, como: Qual o tema abordado 
no texto? Quem é a personagem do texto? Como é a menina do texto? Como o texto 
descreve a menina? Qual a característica mais explorada no texto? Que atividades ela 
gosta de fazer?.
 Ler o texto quantas vezes considerar necessário para que as crianças conheçam 
a história. Permitir e estimular que elas façam perguntas sobre termos ou palavras 
desconhecidas. Após a conversa, ler novamente e ajudar os alunos a encontrar no 
texto os trechos que descrevem Cazumbinha. Caso as crianças tenham dificuldade 
de identificar as palavras no texto, refletir sobre a palavra, explorando-a oralmente, 
perguntando com que som ela começa, que letra representa, que palavras no texto 
começam com essa letra, que outras letras compõem o som inicial e assim, coletiva-
mente, identificar as palavras.
 Apresentar as outras atividades aos alunos, orientando que desenhem como ima-
ginam a Cazumbinha. Depois de desenharem, incentivar que descrevam como a 
imaginaram e quais partes da descrição da personagem no texto utilizaram para 
representá-la.
 Orientar que completem a frase conforme o texto, escrevendo a palavra que falta. E 
que também descubram as palavras que têm as letras R ou S e depois pintá-las.
Para finalizar, explorar as atividades sobre as aventuras da menina e perguntar às 
crianças se também viveram alguma aventura. Se achar interessante, depois que ti-
verem desenhado, incentivar que tentem escrever um pequeno texto espontâneo 
sobre suas aventuras.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sen-
timentos sobre suas vivências, por meio da 
linguagem oral e escrita (escrita espontâ-
nea), de fotos, desenhos e outras formas de 
expressão.
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias 
orais e escritas (escrita espontânea), em si-
tuações com função social significativa.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gê-
neros textuais veiculados em portadores 
conhecidos, recorrendo a estratégias de 
observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação 
à linguagem escrita, realizando registros de 
palavras e textos, por meio de escrita es-
pontânea.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos 
outros, percebendo que as pessoas têm 
diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.
PNA
 Exploração do gênero textual história da 
literatura infantil.
 Oportunização da escrita emergente do 
próprio nome e do nome de alguns cole-
gas, bem como de listas, textos memori-
zados e palavras simples.
 Compreensão oral por meio de estraté-
gias de interação verbal e leitura dialogada.
 Leitura em voz alta, pelo professor, de 
textos acompanhados (precedidos ou su-
cedidos) de perguntas para desenvolver e 
aferir a curiosidade e a compreensão oral, 
envolvendo o emprego de pronomes inter-
rogativos e adverbiais, tais como “quem”, 
“que”, “qual”, “quanto”, “quando”, “onde”, 
“por que”, bem como perguntas abertas 
sobre os textos e seus temas,a exemplo 
de descrição de personagens, situações e 
cenários, fomentando a habilidade de infe-
rência e de previsão de desfechos.
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DE QUE COR ERAM OS CABELOS DE CAZUMBINHA? 
DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA QUE ERA A MENINA.
COM A AJUDA DA PROFESSORA, COMPLETE A FRASE QUE 
DESCREVE A MENINA:
“AI, ESSA CAZUMBINHA ERA ...”
PINTE AS PALAVRAS QUE DESCREVEM A MENINA E QUE 
TÊM AS LETRAS S OU R NA ESCRITA.
LEVADA SAPECA TRAVESSA ARTEIRA CALMA
AGORA, DESENHE UMA DAS TRAVESSURAS DE CAZUMBINHA.
terrível
E VOCÊ? TAMBÉM BUSCA POR AVENTURAS E SE METE EM 
TRAPALHADAS COMO CAZUMBINHA? CONTE UMA DAS 
SUAS AVENTURAS PARA OS COLEGAS. 
Atividade complementar
 Contar para as crianças a lenda das bonecas de pano Abayomis para ampliar o tema.
A lenda das Abayomis
Quando os negros vieram da África para o Brasil como escravos, atra-
vessaram o Oceano Atlântico numa viagem muito difícil a bordo dos tum-
beiros, navios de pequeno porte que realizavam o transporte de escravos. 
As crianças choravam assustadas, porque viam a dor e o desespero dos 
adultos. As mães negras, então, para acalentar suas crianças, rasgavam 
tiras de pano de suas saias e faziam bonecas, feitas de tranças ou nós, que 
serviam como amuleto de proteção para as crianças brincarem. As bone-
cas, símbolo de resistência, ficaram conhecidas como Abayomi, termo que 
significa “encontro precioso”, em iorubá, uma das maiores etnias do conti-
nente africano, cuja população habita parte de Nigéria, Benin, Togo e Costa 
do Marfim. Quando você dá uma boneca Abayomi para alguém, esse gesto 
significa que você está oferecendo o que tem de melhor para essa pessoa.
Disponível em: https://box.novaescola.org.br/etapa/2/educacao-fundamental-1/ 
caixa/8/leve-as-brincadeiras-africanas-para-sua-sala/conteudo/18563?camp 
anha=10578464351&grupo=107238104129&palavra=aud-569797526365:dsa- 
931203683452-&gclid=Cj0KCQjwy8f6BRC7ARIsAPIXOjjag3-7XKcx1i8TVR41h4dqhrQyFy 
WHbONijDX3xZX8ZLx40XOgSRkaAg_YEALw_wcB. 
Acesso em: 30 set. 2020.
 Propor às crianças que cada um faça a sua boneca de pano. Envolver os familiares 
para que providenciem materiais e colaborem com a produção, ajudando as crianças 
na criação de sua boneca de pano.
 Combinar com as crianças um dia para que todas tragam o boneco ou boneca de 
pano que fizeram com os familiares. Pedir que descrevam aos colegas como foi o 
processo de criação, se a(o) boneca(o) tem um nome, quais suas características e 
outras histórias. Organizar uma exposição e pedir às crianças que escrevam o nome 
do boneco, suas características e o nome de quem fez.
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Saber mais
 O Pequeno Príncipe Preto
Rodrigo França
Nova Fronteira, 2020
Em um minúsculo planeta, vive o Pequeno 
Príncipe Preto. Além dele, existe apenas 
uma árvore Baobá, sua única companheira. 
Quando chegam as ventanias, o menino 
viaja por diferentes planetas, espalhando o 
amor e a empatia. O texto é originalmente 
uma peça infantil que já rodou o país intei-
ro. Agora, Rodrigo França traz essa delicada 
história no formato de conto, presentean-
do o jovem leitor com uma narrativa que 
fala da importância de valorizarmos quem 
somos e de onde viemos, além de nos 
mostrar a força de termos laços de carinho 
e afeto. Afinal, como diz o Pequeno Prínci-
pe Preto, juntos e juntas todos ganhamos.
 Bonecas Aabayomi: símbolo de 
resistência, tradição e poder 
feminino. 
http://www.afreaka.com.br/notas/bonecas-
-abayomi-simbolo-de-resistencia-tradicao-
-e-poder-feminino/. Acesso em: 3 out. 2020.
 Como fazer uma Abayomi.
Disponível em: https://limerique.com.br/
faca-voce-mesmo/abayomi-a-boneca-que-
traz-felicidade/. Acesso em: 3 out. 3030.
 Como fazer boneca de pano.
Disponível em: https://www.tuacasa.com.
br/como-fazer-boneca-de-pano/. Acesso 
em: 3 out. 2020.
 Letras de carvão
Irene Vasco
Pulo do Gato, 2016
Na pequena cidade de Palenque, quase 
ninguém sabia ler. Com o propósito de 
ajudar a irmã a decifrar as cartas que re-
cebia, e contando com a ajuda do dono 
da mercearia, a menina começa a desco-
brir o que as letras e as palavras significam, 
e não demora muito para que um mundo 
novo de possibilidades se abra para ela e 
para todos os habitantes de seu povoado. 
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NÚMEROS: DE 21 A 30 
COMPLETE A SEQUÊNCIA COM OS NÚMEROS QUE FALTAM.
VEJA O QUE FOI COLHIDO PELA MANHÃ NO QUILOMBO 
MATA CAVALO. CONTE QUANTOS LEGUMES TEM EM 
CADA CAIXA.
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VINTE E UM 
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VINTE E DOIS 
23
VINTE E TRÊS
24
VINTE E QUATRO
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VINTE E CINCO
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VINTE E SEIS
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VINTE E SETE
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VINTE E OITO 
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VINTE E NOVE 
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NÚMEROS: DE 21 A 30
Atividade preparatória
 Propor às crianças uma investigação no uso social de números de 1 a 30 no cotidiano. 
Organizar os alunos em grupos de três ou quatro integrantes. Pedir que entrevistem 
os profissionais da escola, os familiares e outros colegas para descobrir em quais si-
tuações normalmente podemos ver o uso desses numerais. Eles podem observar no 
calendário, na chamada dos alunos da classe, entre outros.
 Organizar uma roda para compartilhar os resultados que o grupo observou e o que 
descobriram. Permitir que as crianças compartilhem como foi a vivência nas entre-
vistas e o que mais gostaram dessa investigação. Perguntar se descobriram algum uso 
novo ou que estava muito próximo deles e não tinham percebido. Criar um registro 
coletivo com tudo que descobriram.
Atividade de desenvolvimento
 Apresentar a atividade explorando o quadro com a sequência numérica. Orientar 
as crianças a identificar os números que faltam, nomeando-os. Ajudar os alunos a 
descobrir que o número está representado pelo numeral e pelo nome por escrito. 
Eles devem complementar a atividade com as informações que faltam, mas, para isso, 
precisam percebem o padrão da série numérica.
 Solicitar às crianças que completem o quadro com os números que faltam. Depois, 
recitar a série numérica de 21 a 30 com os alunos. Propor o desafio de falar em or-
dem decrescente.
 Por último, apresentar a atividade com os alimentos produzidos e colhidos no qui-
lombo, e pedir que identifiquem todos, nomeando-os. Depois, pedir que contem e 
registrem a quantidade contida em cada quadrinho. Perguntar aos alunos qual ali-
mento está presente em maior quantidade, qual quadrinho tem menos, se estão 
em sequência ou não, se o que está no quadrinho maior é o que existe em maior 
quantidade. Explorar a tabela e os dias da semana em que colheram cada alimento, 
observando a sequência dos dias da semana.
Atividade complementar
 Aproveitar para explorar os dias da semana, propondo que as crianças os relacionem 
com as atividades da escola e os dias que costumam compartilhar com os familiares. 
Criar, coletivamente, uma tabela com os dias da semana e a rotina na escola, incluindo 
atividades, hora do intervalo, do lanche, da história e outras.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03ET04) Registrar observações, manipu-
lações e medidas, usando múltiplas lingua-
gens (desenho, registro por números ou es-
crita espontânea), em diferentes suportes.
(EI03ET07) Relacionar números às suas 
respectivas quantidades e identificar o an-
tes, o depois e o entre em uma sequência.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
PNA
 Noções de quantidade, algarismo, somas, 
subtrações, proporções simplesenvol-
vendo números de apenas um algarismo.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, dentre outras.
 Algarismos de 0 a 9 com suas represen-
tações gráficas, relacionando-os às quan-
tidades que representam, o traçado dos 
algarismos e a contextualização de quanti-
dades em contagens de dinheiro, pessoas 
e objetos em geral.
 Identificação e continuação de sequências.
Saber mais
 Ubuntu – Eu sou porque nós 
somos
Pedro Sarmento
Viajante do Tempo, 2013
Trata-se de compreender o outro como 
uma continuação de si mesmo e de res-
gatar o espírito comunitário, pois pen-
sando no bem de todos é que se pensa 
no próprio bem. Esse livro traz imagens 
enigmáticas, figuras misteriosas, desenhos 
alegóricos que ajudam cada criança (e 
cada adulto também) a construir a pró-
pria ideia de ubuntu.
 História do calendário.
Disponível em: http://www.palmares.gov.
br/?p=8766. Acesso em: 3 out. 2020.
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QUANTAS BANANAS?
CADA CRIANÇA LEVOU A MESMA QUANTIDADE PARA CASA. 
LIGUE AS CRIANÇAS ÀS BANANAS.
QUANTAS BANANAS ELAS ENCONTRARAM NAS ÁRVORES? 
FAÇA A SOMA.
QUATRO CRIANÇAS FORAM AO QUINTAL COLHER BANANAS.
COMPLETE COM O NÚMERO DE BANANAS QUE ELAS 
ENCONTRARAM:
10
ÁRVORE 1. 
6
ÁRVORE 2. 
 + = 
O SINAL USADO NA ADIÇÃO É + (MAIS).
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QUANTAS BANANAS?
Atividade preparatória
 Providenciar objetos ou outros elementos para distribuir às crianças, garantindo que 
todos recebam a mesma quantidade. Em um primeiro momento, trabalhar exata-
mente com a mesma quantidade de elementos e de crianças, para que não haja 
nenhuma criança sem elemento Depois, utilizar uma quantidade maior de elementos, 
para que cada uma delas receba pelo menos dois e ainda possa sobrar. Deixar que a 
cada etapa os alunos reflitam sobre a melhor estratégia para resolver o desafio.
 Ao final de cada desafio, pedir aos alunos que registrem no papel como resolveram 
os desafios e qual o resultado de cada um. Refletir se nos dois casos eles usaram as 
mesmas estratégias e se poderiam utilizar estratégia diferente. Perguntar a eles que, 
se tivessem que representar numericamente a estratégia, como ficaria.
 Propor às crianças que comparem os registros dos desafios para perceber diferentes 
formas de representar a situação-problema.
Atividade de desenvolvimento
 Apresentar a atividade explorando a ilustração. Pedir às crianças que identifiquem o 
que está representado na ilustração e o nome da fruta. Ler o comando da atividade e 
orientar as crianças a identificar as quantidades de frutas em cada árvore. Elas devem 
complementar a atividade com as informações correspondentes a cada bananeira.
 Depois, pedir que liguem a quantidade de bananas a cada criança. Os alunos podem 
utilizar diferentes estratégias para resolver a atividade, como parear uma a uma ou 
agrupar a quantidade para cada um.
Para observar e avaliar
A atividade permitirá perceber o que as crianças sabem sobre a relação de dividir em quantidades 
iguais e quanto já conseguem estimar com cálculo mental, o que possibilitará perceber as diferentes 
estratégias e planejar as atividades futuras com as crianças.
Atividade complementar
 Explorar a canção “Pomar”, do grupo Palavra Cantada, cantando com as crianças 
algumas vezes. Perguntar sobre o que é a canção e o que percebem de relação entre 
as palavras.
 Escolher algumas das frutas e árvores e refletir sobre a derivação entre as palavras, 
como uma forma de regularidade da escrita. Pedir que observem o nome da fruta e 
o final do nome da árvore. Chamar a atenção das crianças sobre como normalmente 
os nomes da fruta e da árvore se estruturam com a terminação EIRO/EIRA.
 Sugerir aos alunos que pesquisem outras palavras em que percebam a relação do uso 
do sufixo EIRO/EIRA, como em:
 atividade, ofício: engenheiro – cozinheira.
 nomes de árvores ou arbustos: bananeira – limoeiro.
 objetos ou lugares usados para armazenar algo: açucareiro – sapateira.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03ET04) Registrar observações, manipu-
lações e medidas, usando múltiplas lingua-
gens (desenho, registro por números ou es-
crita espontânea), em diferentes suportes.
(EI03ET07) Relacionar números às suas 
respectivas quantidades e identificar o an-
tes, o depois e o entre em uma sequência.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
PNA
 Noções de quantidade, algarismo, somas, 
subtrações, proporções simples envol-
vendo números de apenas um algarismo.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, dentre outras.
 Algarismos de 0 a 9 com suas represen-
tações gráficas, relacionando-os às quan-
tidades que representam, o traçado dos 
algarismos e a contextualização de quanti-
dades em contagens de dinheiro, pessoas 
e objetos em geral.
 Identificação do primeiro som (fonema) 
de palavras.
 Associação de cada letra a sua realização 
fonológica dominante.
 Associação de cada letra a exemplos de 
substantivos concretos (objetos, animais, 
cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le-
tra em questão.
Saber mais
 Poemas de contagem e enigmas 
populares
Lúcia Pimentel Góes
Prumo, 2010
A coleção Baú folclórico traz um pouco 
do folclore dos povos de língua portugue-
sa aos pequenos leitores. Adaptados pela 
renomada escritora Lúcia Pimentel Góes, 
os textos enriquecem a compreensão e o 
vocabulário das crianças, colaborando para 
o intercâmbio cultural entre os países re-
presentantes da língua. Nesse livro, o leitor 
verá alegres poemas que brincam com os 
números e será levado a decifrar os diver-
tidos enigmas sobre coisas do cotidiano.
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LETRA L
ACOMPANHE A LEITURA E PINTE AS PALAVRAS QUE 
COMEÇAM COM A LETRA L.
PINTE A FIGURA DO DESENHO ABAIXO QUE TEM A LETRA 
L NO NOME. DEPOIS, ESCREVA O NOME DA FIGURA.
VEJA AS FIGURAS E COMPLETE AS PALAVRAS COM AS 
LETRAS QUE FALTAM.
ÀS VEZES EU VEJO UM AVIÃO PASSANDO, BEM 
NO ALTO, PEQUENININHO. E MEU PENSAMENTO 
VAI EMBORA COM ELE. EU PODERIA ESTAR LÁ EM 
CIMA, DIRIGINDO AQUELE BICHÃO, FURANDO AS 
NUVENS, VENDO A LUA. 
JOSÉ SANTOS. CRIANÇAS DO BRASIL. 
SÃO PAULO: PEIRÓPOLIS, 2018. P. 43.
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Espera-se que os estudantes 
 pintem a Lua.
 
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LETRA L
Atividade preparatória
 Organizar as crianças em roda e propor que todos cantem e dancem com a canção 
“Linda rosa juvenil”. Perguntar se os alunos conhecem essa canção ou alguma versão 
diferente dela e estimular que criem gestos para acompanhar a letra da canção.
 Propor às crianças que criem máscarasou elementos que ilustrem os momentos da 
canção para representar as estrofes: pode ser a linda Rosa, a Feiticeira má, o lindo Rei 
ou outros elementos que quiserem.
Atividade de desenvolvimento
 Neste capítulo, apresentaremos as consoantes facilmente pronunciadas de forma iso-
lada e que são irregulares (ou seja, que tendem a possuir mais de um som), como L, 
S, R e X. Nesse caso, apenas os sons regulares e mais frequentes dessas letras serão 
apresentados de forma sistematizada.
 Para apresentar a atividade, começar fazendo a leitura do comando e do trecho do 
texto para as crianças descobrirem a letra que irão trabalhar. Em seguida, perguntar 
de que forma podem ver a LUA representada. Provavelmente as crianças mostrarão 
a imagem. Incentivá-las a tentar encontrar a palavra escrita e perguntar com que letra 
a palavra LUA começa.
 Se possível, ler o texto novamente com as crianças e orientar que percebam outras 
palavras que começam com a letra L. Ler a atividade para que elas identifiquem essas 
palavras no texto da página e solicitar que pintem a LUA.
 Mostrar a letra L escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letras maiúscula e 
minúscula, e que a letra se chama L e tem o som de “l” (ele). Pedir que repitam o som 
e falar outras palavras que começam com essa letra. Inicialmente, apresentar apenas 
o som regular da letra L, ou seja, o som “l”. Explorar com o dedo os movimentos das 
letras no ar ou acompanhando enquanto escreve na lousa.
 Por último, explorar a atividade para que completem com a letra L seguida das vogais 
correspondentes, para formar novas palavras. Chamar atenção em relação ao som 
que forma quando escrita com cada uma das vogais e que sílaba/palavra forma. Ler 
com as crianças os sons das letras, a formação da sílaba e a palavra que começa com 
essas letras. Aproveitar para explorar as cores que utilizaram ao pintar a LUA e para 
observar as cores das imagens.
Atividade complementar
 No decorrer de todo o capítulo, o banco de palavras de referência foi sendo cons-
truído em papel Kraft e ficou exposto em um painel da sala de aula. Completar com 
as palavras que ainda não foram escritas na letra correspondente.
 Apresentar a letra da canção “O Leãozinho” ou um trecho dela para fazer pesquisa com 
as palavras que tenham a letra L na sua escrita, no começo, no meio e ao final da palavra. 
Selecionar algumas e refletir com as crianças sobre os sons do L formados em cada 
palavra. Aproveitar a canção para explorar as palavras que rimam ou que têm aliterações.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, 
poemas e canções, criando rimas, alitera-
ções e ritmos.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação 
à linguagem escrita, realizando registros de 
palavras e textos, por meio de escrita es-
pontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
PNA
 Síntese de sons (fonemas) em palavras.
 Segmentação de palavras em seus sons 
(fonemas).
 Identificação do primeiro som (fonema) 
de palavras.
 Associação de cada letra a sua realização 
fonológica dominante.
 Associação de cada letra a exemplos de 
substantivos concretos (objetos, animais, 
cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le-
tra em questão.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, dentre outras.
 Traçado, pelo estudante, das letras.
 Mapeamento motor da escrita das letras 
no ar, em caixas de areia ou outros meios 
para estimular a aprendizagem multissen-
sorial das letras e da grafia delas.
Saber mais
 As cores no mundo de Lúcia
Jorge Fernando dos Santos
Paulus Editora, 2010
O nome Lúcia significa “luminoso ou ilumi-
nado” e é derivada de Lux, ou luz. Nesse 
livro, Lúcia é uma menina de 7 ou 8 anos, 
muito inteligente, e que adora brincar. 
 Mapa do Brincar – Rosa juvenil
Conheça as instruções para a 
brincadeira Rosa juvenil. Disponível em: 
https://mapadobrincar.folha.com.br/ 
brincadeiras/roda/580-rosa-juvenil. 
Acesso em: 30 set. 2020.
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LETRA S
ACOMPANHE A LEITURA DA CANÇÃO. QUANTAS 
PALAVRAS COMEÇAM COM A LETRA S? 2 palavras: sou e Sol.
CONTORNE AS FIGURAS CUJAS PALAVRAS COMEÇAM COM 
A LETRA S.
QUANDO A LUA CHEGA, DE ONDE MESMO QUE ELA VEM?
QUANDO A GENTE NASCE JÁ COMEÇA A PERGUNTAR
QUEM SOU?
QUEM É?
ONDE É QUE ESTOU?
MAS QUANDO AMANHECE, QUEM É QUE ACORDA O SOL?
QUANDO A GENTE ACORDA JÁ COMEÇA A IMAGINAR,
PRA ONDE É QUE EU VOU?
QUAL É?
NO QUE É QUE ISSO VAI DAR?
[...]
SANDRA PEREZ E ALICE RUIZ. SOL, LUA E 
ESTRELA. IN: PALAVRA CANTADA. SÃO PAULO: 
PALAVRA CANTADA PRODUÇÕES MUSICAIS, 
2005. CD. FAIXA 1. 
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ESCREVA OUTRA PALAVRA QUE COMEÇA COM A LETRA S.
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LETRA S
Atividade preparatória
 Organizar as crianças em roda e propor que cantem a canção “Sapo-cururu”. Per-
guntar se conhecem a canção ou outra versão dela e se sabem alguns gestos para 
acompanhar a letra.
 Propor às crianças que tentem completar o decalque da primeira estrofe da canção. 
Explorar outros nomes para o sapo, garantindo a rima do verso.
___________
NA BEIRA DO __________
QUANDO _______________, Ô MANINHA
É PORQUE ______________.
Atividade de desenvolvimento
 Para apresentar a atividade, começar fazendo a leitura do comando e do trecho da 
canção para que as crianças descubram a letra com que vão trabalhar. Em seguida, 
perguntar de que forma podem ver o SOL representado. Provavelmente as crianças 
mostrarão a imagem. Incentivá-las a tentar encontrar a palavra escrita e perguntar 
com que letra a palavra SOL começa.
 Se possível, ler o texto novamente com as crianças e pedir que percebam outras pala-
vras que começam com a letra S. Ler a atividade para que identifiquem essas palavras 
no texto da página e solicitar que pintem SOU, SOL e SALTAR. Se necessário, repetir a 
leitura do trecho da canção algumas vezes, excluindo algumas palavras que mostraram 
facilidade em identificar, até que consigam relacionar as palavras que começam com S.
 Mostrar a letra S escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letras maiúscula e mi-
núscula. Informar que a letra se chama S e tem o som de “s” (esse). Pedir que repitam 
o som e falar outras palavras que começam com essa letra. Inicialmente, apresentar 
apenas o som regular da letra S, ou seja, o som “s”. Explorar com o dedo os movi-
mentos das letras no ar ou acompanhando enquanto escreve na lousa.
 Por último, explorar a atividade para que completem com as letras iniciais das pala-
vras ilustradas e descubram as palavras que formam. Chamar atenção sobre o som 
que se forma quando é escrita a palavra toda. Ler com as crianças os sons das letras, 
a formação da sílaba e a palavra que começa com essas letras. Solicitar que escrevam 
de forma espontânea mais uma palavra que começa com S.
Atividade complementar
 Propor às crianças que investiguem outras palavras que começam com a letra S. Sugerir 
que complementem as palavras que descobriram no banco de palavras de referência. Es-
timular também a leitura das palavras para a identificação dos fonemas. A pesquisa pode 
ser feita em livros, revistas e internet. Se possível, providenciar uma ficha com palavras 
que começam com S ilustradas, misturadas com outras que começam com outras letras.
 Propor a atividade com a canção “Sol e chuva” e com as atividades de coordenação 
motora. Aproveitar para explorar palavras que começam com S e as palavras que rimam.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF05) Recontar histórias ouvidaspara 
produção de reconto escrito, tendo o pro-
fessor como escriba.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação 
à linguagem escrita, realizando registros de 
palavras e textos, por meio de escrita es-
pontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
PNA
 Síntese de sons (fonemas) em palavras.
 Segmentação de palavras em seus sons 
(fonemas).
 Identificação do primeiro som (fonema) 
de palavras.
 Associação de cada letra a sua realização 
fonológica dominante.
 Reconhecimento e produção de rimas e 
aliterações.
 Associação de cada letra a exemplos de 
substantivos concretos (objetos, animais, 
cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le-
tra em questão.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, dentre outras.
 Traçado, pelo estudante, das letras.
 Mapeamento motor da escrita das letras 
no ar, em caixas de areia ou outros meios 
para estimular a aprendizagem multissen-
sorial das letras e da grafia delas.
Saber mais
 Sinto o que sinto: e a incrível 
história de Asta e Jaser
Lázaro Ramos e Mundo Bita
Carochinha, 2019
Mesmo para os adultos, lidar com os sen-
timentos nem sempre é fácil. Isso é o que 
Dan, personagem principal dessa história, 
percebe ao longo de seu dia, enfrentando 
diferentes situações que o fazem ter de en-
carar uma mistura bastante diversa de senti-
mentos. E à noite, já em casa e quase pronto 
para ir dormir, Dan ouve uma história muito 
especial de seu avô sobre seus ancestrais. 
Aprender a identificar e a nomear tais sen-
timentos é muito importante para o desen-
volvimento emocional do ser humano.
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CALENDÁRIO
VOCÊ JÁ VIU UM CALENDÁRIO?
COMPLETE O CALENDÁRIO COM OS DIAS DO MÊS DE 
SETEMBRO.
INVESTIGUE E RESPONDA: QUANTOS MESES TEM NO ANO?
30 dias.
12 meses.
QUANTOS DIAS TEM O MÊS DE SETEMBRO?
DOMINGO
SEGUNDA-
-FEIRA
TERÇA-
-FEIRA
QUARTA-
-FEIRA
QUINTA-
-FEIRA
SEXTA-
-FEIRA
SÁBADO
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8 9 10 11 12 13 14
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22 23 24 25 26 27 28
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CALENDÁRIO
Atividade preparatória
 Organizar as crianças em roda e propor que cantem e dancem a canção “Um calen-
dário de amor”. Perguntar se elas conhecem a canção e se sabem alguns gestos para 
acompanhar a letra.
 Propor às crianças que escrevam uma lista com os nomes dos meses do ano que ou-
viram na canção. Depois, apresentar a letra da canção escrita em letra bastão em um 
papel Kraft e pedir às crianças que acompanhem a leitura e identifiquem os nomes 
dos meses para pintar.
Atividade de desenvolvimento
 Começar a atividade perguntando às crianças sobre o que acham que a atividade 
vai tratar. Explorar perguntas como: O que pode ser esse quadro da atividade? Que uso 
podemos fazer dele? O que está escrito no começo das colunas? O que isso representa? 
Onde podemos identificar os dias da semana?.
 Apresentar a atividade explorando o quadro com a sequência dos dias da semana. 
Explicar que a semana começa no domingo e que em alguns dias vamos à escola 
ou ao trabalho e em outros dias descansamos e fazemos outras atividades de lazer. 
Explorar com as crianças o que costumamos fazer nos dias da semana.
 Ler o comando da atividade com as crianças e orientá-las a identificar os números 
que faltam, nomeando-os. Ajudar os alunos a descobrir que número está faltando, 
mas, para isso, eles precisam percebem o padrão do uso da série numérica em um 
calendário.
 Solicitar às crianças que completem o quadro com os números que faltam. Depois, 
recitar a série numérica de 1 a 30 com os alunos. Propor o desafio de falar de forma 
decrescente.
 Apresentar a atividade com a quantidade de dias no mês de setembro e a quantidade 
de meses em um ano.
 Apresentar o outro quadro para as crianças e perguntar “O que vamos explorar 
nesse quadro?”. Ler os nomes dos meses do ano e depois o comando da atividade.
 Se necessário, providenciar um calendário anual, no qual as crianças possam se apoiar 
para completar a atividade. Pedir que completem com a quantidade de dias em cada 
mês e com os aniversários pedidos. A diferença de dias do mês de fevereiro pode 
chamar atenção das crianças. Apenas informar a relação com o ano bissexto. Acessar 
o link para saber mais:
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03ET04) Registrar observações, manipu-
lações e medidas, usando múltiplas lingua-
gens (desenho, registro por números ou es-
crita espontânea), em diferentes suportes.
(EI03ET07) Relacionar números às suas 
respectivas quantidades e identificar o an-
tes, o depois e o entre em uma sequência.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
PNA
 Ordenação de sequências temporais, 
utilizando conceitos como “passado”, 
“presente” e “futuro”, “ontem”, “hoje” e 
“amanhã”, “dia”, “mês” e “ano”.
 Noções de quantidade, algarismo, somas, 
subtrações, proporções simples envol-
vendo números de apenas um algarismo.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, dentre outras.
 Algarismos de 0 a 9 com suas represen-
tações gráficas, relacionando-os às quan-
tidades que representam, o traçado dos 
algarismos e a contextualização de quanti-
dades em contagens de dinheiro, pessoas 
e objetos em geral.
 Identificação e continuação de sequências.
 Identificação de padrões.
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COM A AJUDA DO PROFESSOR E DOS COLEGAS, 
COMPLETE O QUADRO COM A QUANTIDADE DE DIAS DE 
CADA MÊS.
AGORA, ESCREVA NO QUADRO:
O SEU NOME NO MÊS EM QUE VOCÊ FAZ ANIVERSÁRIO.
O NOME DE 2 COLEGAS NOS MESES EM QUE ELES 
FAZEM ANIVERSÁRIO.
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
31 DIAS
31 OU 31 
DIAS 31 DIAS
ABRIL MAIO JUNHO
30 DIAS 31 DIAS 30 DIAS
JULHO AGOSTO SETEMBRO
31 DIAS 31 DIAS 30 DIAS
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
31 DIAS 30 DIAS 31 DIAS
A maioria dos países do mundo utiliza, atualmente, o Calendário Gre-
goriano, promulgado em 1582 pelo Papa Gregório XIII.
Esse documento é o que define que o mês de fevereiro tem 28 dias, e a 
cada quatro anos, 29, o que chamamos de ano bissexto.
Mas essa redução dos dias do mês de fevereiro é explicada por uma 
sequência de ajustes feitos muito antes do Calendário Gregoriano, que 
datam desde os últimos tempos da monarquia romana. [...]
Fevereiro, que era considerado de mau agouro por ter seu nome deriva-
do de Februus, deus etrusco da morte, ficou com apenas 28 dias. [...]
Tempos depois, com o Calendário Gregoriano, ficou acertado que esse 
dia extra seria o 29 de fevereiro, a cada quatro anos.
Isso porque, se o ano dura 365,25 dias, ou 365 dias e 6 horas, 24 horas 
(um dia) dividido por seis horas é igual a quatro.
É por isso que o ano bissexto ocorre a cada quatro anos, exceto nos anos 
múltiplos de 100 que não são múltiplos de 400. [...]
Disponível em: https://minasfazciencia.com.br/infantil/2018/02/28/por-que-
fevereiro-tem-so-28-dias/. Acesso em: 30 set. 2020.
Atividade complementar
 Providenciar uma cópia do calendário do ano do Material do Professor Digital. Ex-
plorar os meses do ano e seus nomes. Informar que são representados por um nú-
mero correspondente à ordem de meses do ano e que normalmente podem estar 
representados elementos da cultura, datas comemorativas e estações do ano.
 Organizar grupos de três ou quatro crianças e propor que pesquisem informações 
sobre alguns meses do ano. Providenciar livros, revistas, calendáriose conteúdo da 
internet para que possam realizar a pesquisa.
 Propor às crianças que completem o calendário do ano com as informações sobre 
costumes, datas comemorativas e estações do ano que encontraram.
Saber mais
 A menina que gostava de saber
Gisele Gama Andrade
Abaquar, 2009
Sara é uma menina supercuriosa e quer 
sempre aprender mais. Ela gosta de ve-
rificar tudo o que falam para ela, fazendo 
testes que acabam gerando uma enorme 
confusão. Seu jeito extrovertido e curio-
so está lhe trazendo alguns problemas na 
escola. Como resolver? Com sabedoria, 
sua mãe dá um jeitinho de melhorar a 
situação, com um desfecho surpreenden-
te. Esse é o primeiro livro da coleção de 
livros com essa protagonista, sempre tra-
zendo histórias divertidas e estimulantes.
 Lulu adora a biblioteca
Anna Mcquinn
Pallas, 2012
Se você está lendo estas palavras, é pro-
vável que goste das mesmas coisas que 
Lulu, a personagem desse livro. É que ela 
adora livros e ama visitar a biblioteca do 
bairro para descobrir novas histórias. Lá 
ela descobriu também que as bibliotecas 
são lugares divertidos e aconchegantes, 
onde ela pode fazer novas amizades! O 
que falta para você procurar a biblioteca 
mais perto da sua casa?
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COPIE A PALAVRA DO TEXTO QUE COMEÇA COM A LETRA R.
Rio. 
LETRA R
ACOMPANHE A LEITURA.
COMO VOCÊ IMAGINA O RIO DE CAZUMBINHA? DESENHE 
NO ESPAÇO INDICADO.
ENCONTRE E CONTORNE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM 
A LETRA R.
O RIO DE CAZUMBINHA É MUITO, MUITO GRANDE. 
MAIS PARECE O MAR. ELE TEM MUITAS CURVAS. 
ELE TEM MUITAS CORES [...]. 
MEIRE CAZUMBÁ. HISTÓRIAS DA CAZUMBINHA. 
SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2010. P. 22.
R r
R r
sabão RAPAZ xarope RUA
RATO janela rei BOLSA
roupa SAIA lona RICO
LETRA R
Atividade preparatória
 Propor às crianças que ouçam e depois cantem a canção “Rato”, do grupo Palavra 
Cantada, que apresenta repetições. Considerar textos de acumulação e rimas, que 
ajudam com a sonoridade, e brincadeiras com palavras e um novo vocabulário.
 Conversar com as crianças com base em perguntas como: O que podemos aprender 
com a canção? Sobre qual mensagem ela quer nos fazer refletir? Escolher um trecho 
da canção e explorar as palavras da letra, palavras novas usadas no contexto e pala-
vras que rimam. Explorar o fato de que na canção há um diálogo entre o rato, alguns 
elementos e a ratinha, o que pode ser trabalhado na canção de acumulação.
Atividade de desenvolvimento
 Começar fazendo a leitura do comando da atividade e do trecho da história para as 
crianças descobrirem a letra com que vão trabalhar.
 Se possível, ler o texto novamente com as crianças e pedir que percebam as palavras 
que começam com a letra R. Ler a atividade para que elas identifiquem a palavra no 
texto e solicitar que pintem RIO. Se necessário, repetir a leitura do trecho algumas 
vezes até que consigam relacionar a palavra que começa com R.
 Mostrar a letra R escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letras maiúscula e minús-
cula. Informar que a letra se chama R e tem o som de “r” (erre), que pode ser identifi-
cado como o som forte. Pedir que repitam o som e falar outras palavras que começam 
com essa letra. Inicialmente, apresentar apenas o som regular da letra R. Os demais usos 
da letra R, ou seja, R com som fraco e RR, serão explorados nos contextos em que 
aparecerem e introduzidos posteriormente no processo de alfabetização. Explorar com 
o dedo os movimentos das letras no ar ou acompanhando enquanto escreve na lousa.
 Por último, pedir que observem as palavras que começam com R e chamar atenção 
em relação ao som que forma quando escrita com cada uma das vogais. Ler com as 
crianças os sons das letras, a formação da sílaba e a palavra que começa com essas 
letras. Solicitar que desenhem uma das palavras do quadro que começa com R.
Atividade complementar
 Pedir às crianças que selecionem palavras escritas com a letra R com cada uma das vogais. 
Se possível, organizar um quadro para que escrevam as palavras, conforme exemplo:
LETRAS A E I O U
R RATO RETA RISO RODO RUA
Para observar e avaliar
A atividade permitirá perceber o que as crianças sabem sobre a relação fonema e grafema e os 
sons que formam. Aproveitar para conversar sobe as dificuldades que elas sentiram, possibilitando 
maior intencionalidade nas próximas atividades.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação 
à linguagem escrita, realizando registros de 
palavras e textos, por meio de escrita es-
pontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
PNA
 Síntese de sons (fonemas) em palavras.
 Segmentação de palavras em seus sons 
(fonemas).
 Identificação do primeiro som (fonema) 
de palavras.
 Associação de cada letra a sua realização 
fonológica dominante.
 Reconhecimento e produção de rimas e 
aliterações.
 Associação de cada letra a exemplos de 
substantivos concretos (objetos, animais, 
cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le-
tra em questão.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, dentre outras.
 Traçado, pelo estudante, das letras.
 Mapeamento motor da escrita das letras 
no ar, em caixas de areia ou outros meios 
para estimular a aprendizagem multissen-
sorial das letras e da grafia delas.
Saber mais
 As tranças de Bintou
Sylviane A. Diouf
Cosac & Naify, 2004
A autora Sylviane A. Diouf, estudiosa da 
cultura e da história da África, apresenta-
-nos Bintou, uma menina negra que não 
se contenta com seus birotes no cabelo 
e sonha usar tranças como sua irmã mais 
velha. A história encanta pela maneira cui-
dadosa e doce com que trata, a partir de 
um contexto cultural específico, um mo-
mento universal: a passagem da infância 
para a adolescência. Um livro que nos 
revela a beleza de cada fase da vida e nos 
permite repensar o Brasil por meio dos 
costumes africanos.
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COPIE O NOME DO PÁSSARO QUE COMEÇA COM A LETRA X.
Xexéu
Resposta pessoal.
LETRA X
CONTORNE NO TEXTO A PALAVRA QUE COMEÇA COM A 
LETRA X.
COMPLETE AS PALAVRAS COM A LETRA X.
DESENHE E ESCREVA OUTRA PALAVRA QUE COMEÇA COM A 
LETRA X.
O XEXÉU É UM PÁSSARO QUE 
APRESENTA UM CANTO EXÓTICO, 
QUE PASSA A SENSAÇÃO DE QUE 
OUTRAS AVES ESTÃO CANTANDO 
AO MESMO TEMPO. ELE CONSTRÓI 
SEU NINHO EM FORMA DE BOLSA 
COM O AUXÍLIO DE FOLHAS, 
GRAVETOS E CAPIM.
X x
X x
AROPE ERETA ABACA I PEI E X X X X
UCRO ÍCARA ODÓX X X
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LETRA X
Atividade preparatória
 Organizar a sala em grupos de cinco crianças e escolher um “chefe”. Numerar os gru-
pos e escrever na lousa ou em um papel grande a marcação dos pontos. A partir do 
alfabeto móvel do Material do Professor Digital, colocar todas as cartas em um saco e 
sortear uma letra, que só será mostrada, sem falar, aos grupos. Os alunos dirão palavras 
que começam com essa letra e, ao final, vão contar as palavras das quais lembraram.
Atividade de desenvolvimento
 Começar fazendo a leitura do comando da atividade e do trecho do texto para que 
as crianças descubram a letra com que vão trabalhar. Em seguida, perguntar de que 
forma podem ver o XEXÉU representado. Provavelmente as crianças mostrarão a 
imagem. Incentivá-las a tentar encontrar a palavra escrita e perguntar com que letra 
a palavra XEXÉU começa.
 Se possível, ler o texto novamente com as criançase pedir que percebam outras 
palavras que são escritas com a letra X. Ler a atividade para que identifiquem essas 
palavras no texto. Solicitar que as crianças pintem EXÓTICO e AUXÍLIO. Aproveitar 
para explorar os significados dessas palavras. Permitir que elas tentem explicar e com-
plementar com as informações dos verbetes:
EXÓTICO
Que não é comum; que expressa extravagância ou excentricidade: animal exótico; não 
natural; que não nasceu no país nem na região onde habita; estrangeiro, importado: 
vegetação exótica.
AUXÍLIO
Ajuda; contribuição ou colaboração para a elaboração e a conclusão de uma tarefa.
 Mostrar a letra X escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letras maiúscula e mi-
núscula. Informar que a letra se chama X e tem o som de “x”, correspondente ao dí-
grafo CH. Os demais sons do X devem ser introduzidos posteriormente no processo 
de alfabetização. Pedir que repitam o som e falar outras palavras que começam com 
essa letra. Explorar com o dedo os movimentos das letras no ar ou acompanhando 
enquanto escreve na lousa.
 Por último, explorar a atividade para que completem as palavras com a letra X e des-
cubram as palavras que formam. Ler com as crianças os sons das letras, a formação 
da sílaba e a palavra que começa com essas letras. Solicitar que escrevam de forma 
espontânea mais uma palavra que começa com X.
Atividade complementar
 Propor uma pesquisa com a ajuda dos familiares para investigar o nome de outro 
animal ou de alguma planta cujo nome comece com a letra X e escrevê-lo. Pedir que 
desenhem ou tragam uma imagem para ilustrar o animal ou a planta.
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BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação 
à linguagem escrita, realizando registros de 
palavras e textos, por meio de escrita es-
pontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
PNA
 Síntese de sons (fonemas) em palavras.
 Segmentação de palavras em seus sons 
(fonemas).
 Identificação do primeiro som (fonema) 
de palavras.
 Associação de cada letra a sua realização 
fonológica dominante.
 Reconhecimento e produção de rimas e 
aliterações.
 Associação de cada letra a exemplos de 
substantivos concretos (objetos, animais, 
cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le-
tra em questão.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, dentre outras.
 Traçado, pelo estudante, das letras.
 Mapeamento motor da escrita das letras 
no ar, em caixas de areia ou outros meios 
para estimular a aprendizagem multissen-
sorial das letras e da grafia delas.
Saber mais
 Obax
André Neves
Brinque-Book, 2010
Quando o Sol acorda no céu das sava-
nas, uma luz fina se espalha sobre a ve-
getação escura e rasteira. O dia aquece, 
enquanto os homens lavram a terra e as 
mulheres cuidam dos afazeres domésticos 
e das crianças. Ao anoitecer, tudo volta a 
se encher de vazio, e o silêncio negro se 
transforma num ótimo companheiro para 
compartilhar boas histórias.
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GRUPO DE ANIMAIS
VEJA ALGUNS ANIMAIS QUE ENCONTRAMOS NA REGIÃO 
DO PANTANAL DE MATO GROSSO.
AGORA, ENCONTRE E CIRCULE OS 4 ANIMAIS NA IMAGEM 
ABAIXO.
AGORA, COMPLETE AS FRASES SEGUINTES.
 NO QUADRO, EXISTEM ANIMAIS.
 O TAMANDUÁ-BANDEIRA APARECE VEZES.
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GRUPO DE ANIMAIS
Atividade preparatória
 Providenciar livros, revistas e sites da internet e propor um estudo coletivo sobre as 
características da fauna e da flora do Mato Grosso e da região do Pantanal. Construir 
com as crianças fichas técnicas de animais e vegetação, conforme o modelo, disponível 
em: http://aquariodesp.com.br/tamandua/. Acesso em: 30 set. 2020.
 Incentivar que escrevam um texto coletivo, com o professor como escriba, descre-
vendo as principais informações sobre o Pantanal e as curiosidades de que mais 
gostaram. Organizar uma exposição com as informações em um ambiente da escola 
para que familiares e a comunidade escolar possam ter acesso a elas.
Para observar e avaliar
Essa atividade em grupo é uma boa oportunidade para observar as crianças utilizando os co-
nhecimentos sobre os animais e relacionando-os com situações de conhecimentos prévios e sua 
adequação. Além disso, a reflexão entre as crianças, a forma de descrever, argumentar, se posicionar 
e defender suas ideias e necessidades pode permitir observar a capacidade de síntese e raciocínio 
lógico para representar diferentes tipos de texto.
Atividade de desenvolvimento
 Iniciar explorando o quadro com as ilustrações de animais da atividade. Pedir às 
crianças que identifiquem o que está representado no quadro e quais são os animais. 
Ler o comando da atividade e orientar as crianças a identificar o grupo de animais no 
quadro maior, respeitando a posição dos quatro animais juntos.
 Orientar estudantes a contar a quantidade total de animais no quadro e a completar 
com a resposta na questão que aparece a seguir.
 Depois, solicitar que identifiquem a quantidade de vezes em que o animal solicitado 
aparece no quadro maior. Os alunos devem completar com a resposta na questão 
correspondente.
 Apresentar a ilustração do rio e pedir às crianças que descrevam o que conseguem 
ver na imagem. Para isso, fazer perguntas como: O que a imagem representa? Existem 
pessoas representadas? O que elas estão fazendo? Existem animais representados? Quais 
animais?.
 Solicitar que contem as quantidades de cada animal representado na imagem e com-
pletem o quadro com as informações correspondentes.
 Depois, ler as questões das atividades e orientar as crianças a refletir e escrever as 
respostas sobre que animais estão em menor quantidade, quais têm a maior quanti-
dade e se alguns animais têm quantidades iguais.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes 
de informações, para responder a questões 
sobre a natureza, seus fenômenos, sua con-
servação.
(EI03ET04) Registrar observações, manipu-
lações e medidas, usando múltiplas lingua-
gens (desenho, registro por números ou es-
crita espontânea), em diferentes suportes.
(EI03ET07) Relacionar números às suas 
respectivas quantidades e identificar o an-
tes, o depois e o entre em uma sequência.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gê-
neros textuais veiculados em portadores 
conhecidos, recorrendo a estratégias de 
observação gráfica e/ou de leitura.
PNA
 Noções de quantidade, algarismo, somas, 
subtrações, proporções simples envol-
vendo números de apenas um algarismo.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, dentre outras.
 Algarismos de 0 a 9 com suas repre-
sentações gráficas, relacionando-os às 
quantidades que representam, o traçado 
dos algarismos e a contextualização de 
quantidades em contagens de dinheiro, 
pessoas e objetos em geral.
 Animais e plantas.
 Segmentação de palavras em seus sons 
(fonemas).
 Identificação do primeiro som (fonema) 
de palavras.
 Associação de cada letra a sua realização 
fonológica dominante.
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AS CRIANÇAS DO QUILOMBO FORAM BRINCAR. COMPLETE 
COM O NÚMERO DE ANIMAIS QUE ELAS ENCONTRARAM.
QUAIS ANIMAIS ESTÃO EM MENORQUANTIDADE?
QUAIS ANIMAIS ESTÃO EM MAIOR QUANTIDADE?
EXISTEM ANIMAIS QUE ESTÃO NA MESMA QUANTIDADE?
As tartarugas.
Sim, os sapos e os peixes.
DESENHE OUTROS ANIMAIS QUE AS CRIANÇAS PODERIAM 
ENCONTRAR NO RIO.
SAPOS PATOS TARTARUGAS PEIXES
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Os sapos e os 
peixes.
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 Por último, pedir às crianças que desenhem algum animal que poderíamos encontrar 
nesse contexto. É importante refletir apenas sobre a adequação do contexto, para 
verificar se a criança percebe a necessidade dessa adequação.
Atividade complementar
 Propor às crianças que façam uma lista com os nomes de todos os animais que apa-
recem na atividade e aproveitar para explorar aspectos comuns às letras que traba-
lhamos no decorrer do capítulo. Outro aspecto interessante nos nomes dos animais 
é trabalhar com palavras compostas, que apresentam outro contexto semântico para 
as crianças. Veja alguns exemplos:
Segmentação
A segmentação envolve separar as palavras em seus componentes fo-
nológicos. Requer uma consciência de elementos sonoros e habilidade de 
reconhecer elementos na linguagem falada. A segmentação inclui identi-
ficar elementos independentes nas palavras compostas, sílabas em pala-
vras mais longas, ataques (onsets) e rimas, além de fonemas em palavras.
Palavras compostas não são difíceis de segmentar, porque consistem em 
duas partes independentes ou de morfemas independentes, que as crian-
ças conseguem identificar, com frequência, como unidades de sentido. (A 
relação entre as duas partes é interessante: supermercado é um mercado 
que é super, guarda-chuva guarda a gente da chuva, mas um aeroporto 
não é um porto para aeros, mas sim para aviões. [...]) Obviamente, é impor-
tante que as crianças entendam o conceito de palavras compostas antes 
que sejam usadas em atividades de consciência fonológica/fonêmica.
SAVAGE, John F. Aprender a ler e a escrever a partir da fônica – Um programa 
abrangente de ensino. Porto Alegre: Penso, 2015. p. 56.
 Propor aos alunos a reflexão sobre uma das palavras compostas utilizadas na ativi-
dade. Fazer perguntas como: Quais dos animais da atividade é o tamanduá-bandeira? 
Por que será que ele recebeu esse nome? Vocês já refletiram sobre o nome dele? Vamos 
separar as palavras do nome e refletir sobre os seus significados? Por que ele recebeu o 
nome de BANDEIRA?.
TAMANDUÁ BANDEIRA
 Espera-se que as crianças percebam que o uso da palavra bandeira remete a sua cau-
da, caracterizada pela presença de uma grande pelagem cinza com uma faixa branca, 
que lembra uma bandeira.
 Se considerar interessante, propor a ampliação do estudo de algumas palavras com-
postas, para que as crianças possam refletir sobre o seu uso em diferentes contextos 
semânticos.
Saber mais
 Pantanimais
Alexandre Azevedo
Carrión Carracedo, 2015
Este é um livro de poemas sobre animais 
do Pantanal, região de beleza inigualável 
que encanta visitantes do mundo inteiro. É 
considerado pela Unesco Patrimônio Na-
tural Mundial e Reserva da Biosfera.
 Amiga ursa: uma história triste, 
mas com final feliz
Rita Lee
Globo Livros, 2019
A ursa Rowena, que se chamava Marsha 
e veio parar no Brasil vítima de tráfico 
de animais, foi resgatada e enviada para 
o Rancho dos Gnomos. De maneira leve 
e divertida, Rita Lee aborda a importância 
da preservação do meio ambiente e do 
respeito aos animais!
 Pantanal.
Disponível em: https://www.mma.gov.br/
biomas/pantanal.
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-
-o-brasil/territorio/18307-biomas-brasi-
leiros.html.
Disponível em: https://agenciadenoticias.
ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-
agencia-de-noticias/releases/25798-ibge-
lanca-mapa-inedito-de-biomas-e-sistema-
costeiro-marinho
Disponível em: https://www.todamateria.
com.br/pantanal/
Acessos em: 3 out. 2020.
 Tamanduá-bandeira.
Disponível em: https://www.nationalgeo 
graphicbrasil.com/animais/mamiferos/
tamandua-bandeira
https://www.gestaoeducacional.com.br/
tamandua-bandeira-caracteristicas/
Acesso em: 3 out. 2020.
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ACOMPANHE A LEITURA DO TEXTO. 
 CONTORNE OS NOMES DE ANIMAIS DA FLORESTA QUE 
APARECEM NO TEXTO. 
MARQUE COM X QUANTOS ANIMAIS APARECEM NO TEXTO.
FAÇA UM DESENHO RETRATANDO COMO AS CRIANÇAS 
BRINCAVAM QUANDO HAVIA FLORESTA PERTO DA CASA DELAS. 
HISTÓRIAS DA FLORESTA
QUANDO HAVIA FLORESTA, PODÍAMOS VER ANIMAIS 
CAMINHANDO NA PORTA DA NOSSA CASA; ONÇA, TATU, 
CAPIVARA, COBRAS, LAGARTOS.
[...] PARA REFRESCAR E BANHAR APÓS JORNADAS DE TRABALHO, 
TINHA OS RIOS, CÓRREGOS, NASCENTES DE ÁGUA DOCE. AS 
CRIANÇAS BRINCAVAM NAS ÁGUAS DOS RIOS, SERPENTEANDO 
COM OUTROS SERES DAS ÁGUAS, PEIXES, COBRA-D’ÁGUA, 
CÁGADOS, TUDO ISSO, SEM MEDO, MAS COM HARMONIA COM OS 
SERES DA NATUREZA. COMIAM FRUTAS PELOS CAMPOS, SUBIAM EM 
ÁRVORES E BALANÇAVAM NOS CIPÓS.
MARLI DE FÁTIMA AGUIAR.TECENDO MEMÓRIAS 
E HISTÓRIAS. SÃO PAULO: PRODUÇÃO INDEPENDENTE, 2016. P. 17.
MENOS DE 10 ANIMAIS. MAIS DE 10 ANIMAIS.X
HISTÓRIAS DA FLORESTA
Atividade preparatória
 Explorar a atividade com a leitura do título da página e chamar a atenção das crianças 
para as imagens representadas. Perguntar : O que acham que vamos trabalhar nesta 
atividade? Será que é sobre animais de novo? E a palavra HISTÓRIA, a que vocês 
relacionam?.
 Depois, ler a fonte do texto com o nome da autora e o título do livro e novamente 
perguntar o que a expressão TECENDO MEMÓRIAS E HISTÓRIAS pode significar e 
como se relaciona com a ideia do que conversaram.
Atividade de desenvolvimento
 Apresentar a atividade e ler o texto com os alunos. Propor algumas perguntas para 
explorar a compreensão do texto, como: Qual o tema explorado pelo texto? Como 
a pessoa do texto descreve a floresta? Como o texto descreve o cotidiano dela? Que 
outros elementos e pessoas aparecem no texto? Que atividades essa pessoa gostava 
de fazer? Podemos dizer que ela descreve uma situação que acontece no passado, no 
presente ou no futuro? Como vocês perceberam isso.
 Ler o texto quantas vezes considerar necessário para que as crianças conheçam a 
história. Permitir que elas façam perguntas sobre termos ou palavras desconhecidas. 
Após a conversa, ler novamente o texto e ajudar os alunos a encontrar nele os tre-
chos que identificam os animais e pintar os nomes.
 Pedir às crianças que observem os nomes de animais pintados no texto, pensem 
sobre a quantidade e reflitam se essa quantidade pode ser maior ou menor que dez 
nomes de animais. Depois que todas as crianças estimarem a quantidade, propor que 
contem coletivamente a quantidade de nomes pintados no texto. Ao final, verificar 
quem estimou a quantidade correta. Pedir que compartilhem como pensaram para 
sugerir o resultado.
 Para finalizar, pedir aos alunos que desenhem como imaginam que as crianças brinca-
vam quando existia a floresta. Depois, incentivá-los a descrever como imaginaram as 
crianças brincando e como era o cotidiano delas. Reler o texto e pedir que compa-
rem o desenho com a descrição feita no texto.
Atividade complementar
 Propor que, com a ajuda dos colegas, os alunos façam uma lista coletiva com os 
animais que podiam ser vistos perto da casa do autor. Aproveitar para explorar os 
nomes, as letras iniciais e finais e que semelhanças percebem.
 Para finalizar, propor uma atividade sugerindo reflexão sobre onde foram parar os 
animais, por que tiveram de mudar de lugar e por que a mãe do menino parou de 
cantar.
 Explorar com os alunos a importância do uso consciente de recursos e o modo 
como as atitudes das pessoas podem contribuir ou não para a preservação do am-
biente em que vivemos.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e senti-
mentos sobre suas vivências,por meio da lin-
guagem oral e escrita (escrita espontânea), de 
fotos, desenhos e outras formas de expressão.
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias 
orais e escritas (escrita espontânea), em si-
tuações com função social significativa.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gê-
neros textuais veiculados em portadores 
conhecidos, recorrendo a estratégias de 
observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à 
linguagem escrita, realizando registros de pala-
vras e textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos 
outros, percebendo que as pessoas têm 
diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.
PNA
 Exploração do gênero textual histórias e 
relatos.
 Escrita emergente do próprio nome e do 
nome de alguns colegas, bem como de lis-
tas, textos memorizados e palavras simples.
 Compreensão oral dos alunos por meio 
de estratégias de interação verbal e leitu-
ra dialogada.
 Leitura em voz alta, pelo professor, de 
textos acompanhados (precedidos ou su-
cedidos) de perguntas para desenvolver e 
aferir a curiosidade e a compreensão oral, 
envolvendo o emprego de pronomes inter-
rogativos e adverbiais, tais como “quem”, 
“que”, “qual”, “quanto”, “quando”, “onde”, 
“por que”, bem como perguntas abertas 
sobre os textos e seus temas, a exemplo 
de descrição de personagens, situações e 
cenários, fomentando a habilidade de infe-
rência e de previsão de desfechos.
 Ordenação de sequências temporais, 
utilizando conceitos como “passado”, 
“presente” e “futuro”, “ontem”, “hoje” e 
“amanhã”, “dia”, “mês” e “ano”.
 Noções de quantidade, algarismo, somas, 
subtrações, proporções simples envol-
vendo números de apenas um algarismo.
Saber mais
 Listas fabulosas
Eva Furnari
Moderna, 2013
Nesse livro divertidíssimo e lúdico, Eva 
Furnari nos presenteia com as hilárias lis-
tas do Clube das Listas, criadas por seus 
ilustres membros. 
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Página 6
163
 CONTORNE O TÍTULO DO TEXTO.
 MARQUE COM X COMO ERA O CORAÇÃO DOS 
ANTEPASSADOS DO VOVÔ DEMBO.
 COMO O AZUL DO CÉU.
 CLARO COMO O LEITE.
 VERDE FLORESTA.
 COM O PROFESSOR, RELEIA ESTE TRECHO E IMAGINE COMO SÃO:
O ZUNIDO DO VENTO, NO SUSSURO DAS FOLHAS, NA 
RANGE-RANGE DA AREIA SOB OS SEUS PÉS.
 AGORA, IMITE OS SONS QUE VOCÊ IMAGINOU.
HISTÓRIA DOS ANTEPASSADOS
 ACOMPANHE A HISTÓRIA QUE VOVÔ DEMBO CONTA AO 
NETO CHAKA SOBRE A INFÂNCIA VIVIDA NA ÁFRICA.
A ÁFRICA, MEU PEQUENO CHAKA...
— CONTE, VOVÔ DEMBO, ME CONTE DOS SEUS ANTEPASSADOS.
— MEUS ANTEPASSADOS, MEU PEQUENO CHAKA, TINHAM O 
CORAÇÃO TÃO CLARO COMO O LEITE. POR ISSO É QUE O ESPÍRITO 
DELES CONTINUA A VIVER NO MEIO DE NÓS.
UM DIA, MEU PEQUENO CHAKA, TAMBÉM IREI PARA O PAÍS ONDE O 
SOL NÃO SE PÕE, O PAÍS DOS ANCESTRAIS. MAS, SE VOCÊ PRESTAR 
BEM ATENÇÃO, CONTINUARÁ A OUVIR MINHA VOZ NO ZUNIDO 
DO VENTO, NO SUSSURO DAS FOLHAS, NA RANGE-RANGE DA 
AREIA SOB OS SEUS PÉS. 
E VOCÊ NÃO SE ESQUECERÁ DE MIM.
MARIE SELLIER. A ÁFRICA, MEU PEQUENO CHAKA. SÃO PAULO: COMPANHIA 
DAS LETRINHAS, 2014, P. 41.
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X
HISTÓRIA DOS ANTEPASSADOS
Atividade preparatória
 Organizar com as crianças uma conversa sobre como as pessoas, os lugares, os povos, 
as cidades, possuem uma história do grupo, uma memória, que chamamos de me-
mória coletiva. Acesse para ver mais: Disponível em: http://www.educadores.diaadia.
pr.gov.br/arquivos/File/educacao_quilombola/material_sao_paulo_livro.pdf. Acesso em: 
30 set. 2020.
 Propor aos alunos que criem um livro de memória do grupo, como se fosse um 
portfólio deles. Nele poderão registrar alguns aspectos do que já viveram neste ano, 
quem são as pessoas do grupo, que descobertas fizeram, os momentos de dificuldade 
e de conquistas. Combinar que farão registros em uma periodicidade combinada e 
que nele poderão resgatar algumas memórias ao final do ano.
Atividade de desenvolvimento
 Apresentar a atividade para os alunos e ler o texto com eles. Propor algumas pergun-
tas para explorar a compreensão, como: Qual o tema explorado pelo texto? Quem é 
a personagem do texto? Para quem o avô conta a história? Ele fala sobre o passado, 
o presente ou o futuro? Como o texto descreve os antepassados?.
 Ler o texto quantas vezes considerar necessário para que as crianças conheçam a 
história. Permitir que façam perguntas sobre termos ou palavras desconhecidas. Após 
a conversa, ler novamente e ajudar os alunos a encontrar o título do texto. Explorar 
as palavras Ancestrais e Antepassado, do glossário.
 Reler o trecho que descreve os antepassados para que os alunos consigam identi-
ficar a descrição e responder à atividade. Caso tenham dificuldade de identificar as 
palavras no texto, refletir sobre cada uma delas, explorando-a oralmente, pergun-
tando com qual som ela começa e que letra representa e, coletivamente, identificar 
as palavras.
 Apresentar a última atividade para os alunos e propor que prestem atenção, porque 
terão de imaginar coletivamente uma situação. Ler o trecho do texto, incentivar que 
imaginem e conversem sobre os sons em que pensaram. Propor que relacionem as 
palavras no texto que ajudaram a imaginar os sons.
Atividade complementar
 Se considerar interessante, propor uma atividade que explore o trecho do texto que 
constrói uma relação com “o país onde o Sol não se põe”, como uma referência aos 
ancestrais na África, com o fato de estar mais presente na vida do garoto. A literatura 
e a linguagem poética permitem trabalhar temas difíceis para as crianças.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e senti-
mentos sobre suas vivências, por meio da lin-
guagem oral e escrita (escrita espontânea), de 
fotos, desenhos e outras formas de expressão.
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias 
orais e escritas (escrita espontânea), em si-
tuações com função social significativa.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gê-
neros textuais veiculados em portadores 
conhecidos, recorrendo a estratégias de 
observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à 
linguagem escrita, realizando registros de pala-
vras e textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos 
outros, percebendo que as pessoas têm 
diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de 
acordo com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre 
seu nascimento e desenvolvimento, a histó-
ria dos seus familiares e da sua comunidade.
PNA
 Exploração do gênero textual história da 
literatura infantil e memórias.
 Compreensão oral dos alunos por meio 
de estratégias de interação verbal e leitu-
ra dialogada.
 Leitura em voz alta, pelo professor, de 
textos acompanhados (precedidos ou su-
cedidos) de perguntas para desenvolver e 
aferir a curiosidade e a compreensão oral, 
envolvendo o emprego de pronomes inter-
rogativos e adverbiais, tais como “quem”, 
“que”, “qual”, “quanto”, “quando”, “onde”, 
“por que”, bem como perguntas abertas 
sobre os textos e seus temas, a exemplo 
de descrição de personagens, situações e 
cenários, fomentando a habilidade de infe-
rência e de previsão de desfechos.
 Ordenação de sequências temporais, 
utilizando conceitos como “passado”, 
“presente” e “futuro”, “ontem”, “hoje” e 
“amanhã”, “dia”, “mês” e “ano”.
Saber mais
 Transgressão e mudança na 
educação: os projetos de trabalho
Fernando Hernández
Penso, 1998
Este livro inspirou 
vários trabalhos 
com o uso de 
portfólios e é um 
convite à trans-
gressão das amar-
ras que impedem 
o indivíduo de 
pensar por si mes-
mo, de construir 
uma nova relação 
educativa

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