Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CAPÍTULO 178 PARTE 2 Página 6 3 CAPÍTULO 148 PARTE 2 CRIANÇAS EM COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBO NO MATO GROSSO A COMUNIDADE QUILOMBOLA MATA CAVALO ESTÁ LOCALIZADA EM NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, EM MATO GROSSO. LÁ MORAM CERCA DE 500 FAMÍLIAS COMPOSTAS DE IDOSOS, ADULTOS E CRIANÇAS QUE PLANTAM UM POUCO DE CADA COISA, MAS, PRINCIPALMENTE, BANANA, MANDIOCA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO, CARÁ, CANA-DE-AÇÚCAR E ABÓBORA. OUTRA IMPORTANTE ATIVIDADE É O ARTESANATO. NA COMUNIDADE, MORAM APROXIMADAMENTE 500 FAMÍLIAS. ARTESANATO E OUTROS PRODUTOS. CULTIVO DE ALIMENTOS. VISTA AÉREA DA COMUNIDADE DO QUILOMBO MATA CAVALO. C E S A R D IN IZ /P U L S A R I M A G E N S CESAR DIN IZ/PU LS A R IM A G E N S C E S A R D IN IZ /P U L S A R I M A G E N S CRIANÇAS EM COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBO NO MATO GROSSO 3 Introdução Na abertura do capítulo, conheceremos a comunidade remanescente de quilom- bo Mata Cavalo, localizada no município de Nossa Senhora do Livramento, em Mato Grosso. Começaremos o estudo explorando a identidade e o contexto de vida dessas famílias, suas atividades e alguns costumes. Esse contexto nos ajudará a explorar o alfa- beto (em letra bastão e em letra cursiva, em letras maiúscula e minúscula) e relacioná-lo com palavras. A cultura dos quilombos é rica em relatos orais, que mantêm memórias e costumes passados por gerações. Em diferentes momentos, vamos explorar as noções dos números de 21 a 30, suas quantidades, representações dos numerais, séries numé- ricas, bem como situações-problema com adição. O estudo de personagens, animais da região, poemas e canções será o contexto para trabalhar rimas e sonoridades e também desenvolver as relações de fonemas e grafemas, permitindo que as crianças ampliem o vocabulário e relacionem usos e contextos semânticos. Atividade preparatória Organizar as crianças em roda e perguntar o que sabem sobre a história de forma- ção do Brasil. Orientá-las sobre a importância de respeitar a história e a cultura de diferentes povos e famílias. Incentivar a conversa, perguntando: Quem era o povo que vivia no território que formaria o Brasil? Que outros povos vieram ou foram trazidos para formar o Brasil? O que sabem sobre a nossa história com escravos? Quem eram os escravos? Como era a vida dos escravos? Após essa conversa inicial, dizer aos alunos que existem, ainda nos dias atuais, comu- nidades remanescentes de quilombo tanto no meio rural como no meio urbano, e que elas têm dificuldade de obter os direitos básicos de infraestrutura: saneamento básico, energia elétrica, saúde e educação. Explorar com eles a compreensão de que essas comunidades, durante anos, vêm reivindicando seus direitos. Local isolado, formado por escravos negros fugidos. Esta talvez seja a primeira ideia que vem à mente quando se pensa em quilombo. Essa no- ção remete-nos a um passado remoto de nossa história, ligado exclusiva- mente ao período no qual houve escravidão no País. Porém, os quilombos não pertencem somente a nosso passado escravista. Tampouco se confi- guram como comunidades isoladas, no tempo e no espaço, sem qualquer participação em nossa estrutura social. Ao contrário, […] quase 4 mil co- munidades quilombolas espalhadas pelo território brasileiro mantêm-se vivas e atuantes, lutando pelo direito de propriedade de suas terras con- sagrado pela Constituição Federal desde 1988. Disponível em: https://cpisp.org.br/direitosquilombolas/observatorio-terras- quilombolas/quilombolas-brasil/. Acesso em: 30 set. 2020. Atividade de desenvolvimento Caso considere importante, explore quem são os habitantes das comunidades rema- nescentes de quilombos. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adul- tos) com os quais convive. (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida. (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a histó- ria dos seus familiares e da sua comunidade. PNA Descrição de imagens, ilustrações e ce- nas ficcionais e não ficcionais, por meio de condução do professor. Apresentação de novo vocabulário, com estímulo à aquisição de vocabulário re- ceptivo e expressivo, definições claras e distinção entre conceitos, bem como demonstração e exercício da pronún- cia adequada de cada palavra nova e de palavras mais difíceis, com sua utilização contextualizada. Associação das palavras novas a campos semânticos e ao conhecimento prévio das crianças. Neste capítulo vamos: desenvolver interesse e respeito por di- ferentes culturas e modos de vida, explo- rando imagens e textos que retratam o cotidiano de comunidades remanescen- tes de quilombos; desenvolver o estudo do gênero textual relato oral e explorar outros gêneros re- lacionados ao tema; explorar a noção de números de 21 a 30, suas quantidades, representações dos nu- merais e traçado dos algarismos; explorar o alfabeto em letra bastão e em letra cursiva, em letras maiúscula e minús- cula – L, R, S, X. explorar situação-problema – adição; explorar situação com noções do calendário; identificar padrões e quantidades de animais; identificar aspectos da cultura quilombola; explorar histórias de antepassados e o pa- pel do idoso na cultura, reforçando a im- portância de respeitar essa riqueza cultural; P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 178P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 178 10/7/20 4:03 PM10/7/20 4:03 PM 179 Página 6 149 C E S A R D IN IZ /P U L S A R I M A G E N S ESCOLA NA COMUNIDADE. CRIANÇAS BRINCANDO. CASA DE CULTURA. O TRABALHO É COMUNITÁRIO, UM AJUDA O OUTRO, COMO ACONTECE EM OUTROS QUILOMBOS DO BRASIL. AS CRIANÇAS DO QUILOMBO DIVIDEM A SUA ROTINA ENTRE A ESCOLA, AS TAREFAS DA CASA E AS BRINCADEIRAS. A VIDA EM FAMÍLIA É MUITO VALORIZADA E, MUITAS VEZES, OS IRMÃOS MAIS VELHOS CUIDAM DOS MAIS NOVOS. OS SABERES E OS CONHECIMENTOS DAS PESSOAS MAIS VELHAS SÃO MUITO RESPEITADOS POR TODOS DA COMUNIDADE. C E S A R D IN IZ /P U L S A R I M A G E N S CARTAZES NA PAREDE DA ESCOLA. C E S A R D IN IZ /P U L S A R I M A G E N S M A R IO F R IE D L A N D E R /P U L S A R I M A G E N S Art. 3º – Entende-se por quilombos: I – os grupos étnico-raciais definidos por autoatribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacio- nada com a resistência à opressão histórica; II – comunidades rurais e urbanas que: a) lutam historicamente pelo direito à terra e ao território o qual diz respeito não somente à propriedade da terra, mas a todos os ele- mentos que fazem parte de seus usos, costumes e tradições; b) possuem os recursos ambientais necessários à sua manutenção e às reminiscências históricas que permitam perpetuar sua memória;. III – comunidades ru- rais e urbanas que compartilham trajetórias comuns, possuem laços de pertencimento, tradição cultural de valorização dos antepassados calcada numa história identitária comum, entre outros. Fonte: Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB 8/2012. Diário Oficial da União, Brasília, 21 nov. 2012, Seção 1, p. 26. Iniciar o capítulo apresentando as crianças que moram em uma comunidade rema- nescente de quilombo no Mato Grosso. Pedir aos alunos que observem as fotografias e que, com base nelas partir delas, descrevam as características e o modo de vida daquelas crianças. Se achar adequado, explicar que os quilombos são comunidades formadas no passado por antigos escravos que fugiram da escravidão e se espalharam por todo o Brasil. Informar que vamos conhecer alguns aspectos do modo de vida de uma dessas comunidades na atualidade. Para isso, ler o texto “Crianças em comunida- de remanescente de quilombo” no MatoGrosso. Perguntar às crianças se essas características têm alguma semelhança ou diferença com o lugar em que vivem e quais atividades econômicas se destacam na região. Caso haja semelhanças, chamar a atenção da turma. Perguntar às crianças se desconheciam alguma palavra do texto ou se tiveram dificul- dade em compreendê-lo. Depois, explorar o glossário e convidá-los a perceber qual dos significados se encaixa melhor na situação do texto e os fonemas que formam as palavras, associando aos nomes próprios que já conhecem ou a outras palavras de referência do cotidiano delas. Conversar com os alunos, chamando atenção para as imagens da abertura que ex- ploram produtos, artesanatos e atividades. Prosseguir perguntando se algum desses elementos é parecido com os presentes no cotidiano deles. Possibilitar a investigação sobre o tema apoiando-se nos depoimentos das crianças e na pesquisa e observação de imagens em vídeos, livros e internet. Atividade complementar Pedir aos alunos que investiguem peças ou objetos artesanais que eles têm em casa e que, com a ajuda de um adulto, tirem uma fotografia ou façam um desenho. Informar também que é preciso criar uma legenda para a imagem, descrevendo a origem do produto e de que material é feito. Depois, pedir que compartilhem o resultado da investigação com os colegas. f a m i l i a r l it eracia apresentar o Glossário, com definições claras, e demonstrar sua separação silábica para apoiar a compreensão da pronúncia. Saber mais Vídeo da reportagem: Disponível em: http://gshow.globo.com/ TV-Cen t ro -Amer i c a / E -Bem-MT/ noticia/2015/03/pequeno-passeio-pela- comunidade-quilombola-mata-cavalo. html. Acesso em: 3 out. 2020. Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental: Disponível em: https://fmclimaticas.org. br/r-existencia-em-mata-cavalo-uma- historia-de-luta-pelo-cerrado-e-pela-terra- quilombola-em-mato-grosso-brasil/. Acesso em: 3 out. 2020. Programa Brasil Quilombola: Disponível em: https://www.gov.br/mdh/ pt-br/noticias_seppir/noticias/2017/11- novembro-1/saiba-mais-programa-brasil- quilombola-1. Acesso em: 3 out. 2020. Comissão Pró-Índio de São Paulo: Disponível em: https://cpisp.org.br/ direitosquilombolas/observatorio-terras- quilombolas/quilombolas-brasil/. Acesso em: 3 out. 2020. Bucala – A pequena princesa do Quilombo do Cabula Davi Nunes Editora Malê, 2019 Uma linda princesa quilombola tem o ca- belo crespo em formato de coroa de rai- nha e poderes que protegem o quilombo. A história dos escravos Isabel Lustosa Companhia das Letrinhas, 1998 Chico, um menino da cidade, vai passar uns dias na fazenda do avô e acaba apren- dendo o que representou a escravidão na formação do Brasil e suas consequências na vida atual do país. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra M a lê R e p ro d u ç ã o /C o m p a n h ia d a s L e tr in h a s P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 179P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 179 10/7/20 4:03 PM10/7/20 4:03 PM 180 Página 6 150 HISTÓRIAS CAZUMBINHA FOI CRESCENDO MAGRA, CABELOS SEMPRE DESPENTEADOS. ELA NÃO GOSTAVA DE TRANÇÁ-LOS. UNS DIZIAM QUE ELA TINHA OS CABELOS DE FOGO; OUTROS, QUE OS CABELOS ERAM VERMELHOS. E HAVIA AINDA OS QUE ACHAVAM QUE ERAM AMARELOS. DE QUE COR ERAM OS CABELOS DE CAZUMBINHA? NINGUÉM SABIA AO CERTO. O TIO DE CAZUMBINHA, AQUELE O PINICADOR, DIZIA QUE ERAM DE ALGODÃO; E PERGUNTAVA À SUA MÃE: — O QUE TERÁ ACONTECIDO COM O CABELO DESTA MENINA? MAS CAZUMBINHA LOGO RESPONDIA: — DEIXA, NÃO É DE SUA CONTA. AI, ESSA CAZUMBINHA ERA TERRÍVEL... A MÃE VIVIA A RALHAR COM A MENINA: — NÃO TOME BANHO NO RIO, CAZUMBINHA. MAS LÁ IA CAZUMBINHA, PEQUENA AINDA, QUERER SE BANHAR NO RIO. — NÃO ANDE NO CAVALO SOZINHA, CAZUMBINHA. POIS NÃO É QUE ELA SUBIA NA CERCA PRA TENTAR MONTAR NO CAVALO? MESMO EM CERCA COM MANDACARU! LÁ IA ELA. QUEM PODIA COM AQUELA MENINA QUE NEM BEM DESMAMOU JÁ VIVIA EM BUSCA DE AVENTURAS E SEMPRE SE METENDO EM TRAPALHADAS? [...] MEIRE CAZUMBÁ. HISTÓRIAS DA CAZUMBINHA. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2010. P. 12. PINTE, NO TEXTO, AS PALAVRAS QUE RETRATAM COMO ERA CAZUMBINHA. CONHEÇA A HISTÓRIA DE UMA MENINA CHAMADA CAZUMBINHA. ELA NASCEU EM UM QUILOMBO. ACOMPANHE A LEITURA: L IN E A R T E S T P IL O T /S H U T T E R S T O C K HISTÓRIAS Atividade preparatória Organizar as crianças em uma roda e propor a brincadeira de roda recitando a letra da canção da cultura quilombola. Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/em-revista/385/o-univer- so-do-brincar-em-uma-comunidade-quilombola.html. Acesso em: 30 set. 2020. Per- guntar se alguém já conhece essa brincadeira e se pode mostrar para os colegas. Incentivar que brinquem de roda e dancem fazendo movimentos conforme a letra da canção. Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade para as crianças e ler o texto com elas. Propor algumas perguntas para explorar a compreensão do texto, como: Qual o tema abordado no texto? Quem é a personagem do texto? Como é a menina do texto? Como o texto descreve a menina? Qual a característica mais explorada no texto? Que atividades ela gosta de fazer?. Ler o texto quantas vezes considerar necessário para que as crianças conheçam a história. Permitir e estimular que elas façam perguntas sobre termos ou palavras desconhecidas. Após a conversa, ler novamente e ajudar os alunos a encontrar no texto os trechos que descrevem Cazumbinha. Caso as crianças tenham dificuldade de identificar as palavras no texto, refletir sobre a palavra, explorando-a oralmente, perguntando com que som ela começa, que letra representa, que palavras no texto começam com essa letra, que outras letras compõem o som inicial e assim, coletiva- mente, identificar as palavras. Apresentar as outras atividades aos alunos, orientando que desenhem como ima- ginam a Cazumbinha. Depois de desenharem, incentivar que descrevam como a imaginaram e quais partes da descrição da personagem no texto utilizaram para representá-la. Orientar que completem a frase conforme o texto, escrevendo a palavra que falta. E que também descubram as palavras que têm as letras R ou S e depois pintá-las. Para finalizar, explorar as atividades sobre as aventuras da menina e perguntar às crianças se também viveram alguma aventura. Se achar interessante, depois que ti- verem desenhado, incentivar que tentem escrever um pequeno texto espontâneo sobre suas aventuras. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sen- timentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontâ- nea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão. (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em si- tuações com função social significativa. (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gê- neros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita es- pontânea. (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma- neiras de pensar e agir. PNA Exploração do gênero textual história da literatura infantil. Oportunização da escrita emergente do próprio nome e do nome de alguns cole- gas, bem como de listas, textos memori- zados e palavras simples. Compreensão oral por meio de estraté- gias de interação verbal e leitura dialogada. Leitura em voz alta, pelo professor, de textos acompanhados (precedidos ou su- cedidos) de perguntas para desenvolver e aferir a curiosidade e a compreensão oral, envolvendo o emprego de pronomes inter- rogativos e adverbiais, tais como “quem”, “que”, “qual”, “quanto”, “quando”, “onde”, “por que”, bem como perguntas abertas sobre os textos e seus temas,a exemplo de descrição de personagens, situações e cenários, fomentando a habilidade de infe- rência e de previsão de desfechos. P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 180P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 180 10/7/20 4:03 PM10/7/20 4:03 PM 181 Página 6 151 DE QUE COR ERAM OS CABELOS DE CAZUMBINHA? DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA QUE ERA A MENINA. COM A AJUDA DA PROFESSORA, COMPLETE A FRASE QUE DESCREVE A MENINA: “AI, ESSA CAZUMBINHA ERA ...” PINTE AS PALAVRAS QUE DESCREVEM A MENINA E QUE TÊM AS LETRAS S OU R NA ESCRITA. LEVADA SAPECA TRAVESSA ARTEIRA CALMA AGORA, DESENHE UMA DAS TRAVESSURAS DE CAZUMBINHA. terrível E VOCÊ? TAMBÉM BUSCA POR AVENTURAS E SE METE EM TRAPALHADAS COMO CAZUMBINHA? CONTE UMA DAS SUAS AVENTURAS PARA OS COLEGAS. Atividade complementar Contar para as crianças a lenda das bonecas de pano Abayomis para ampliar o tema. A lenda das Abayomis Quando os negros vieram da África para o Brasil como escravos, atra- vessaram o Oceano Atlântico numa viagem muito difícil a bordo dos tum- beiros, navios de pequeno porte que realizavam o transporte de escravos. As crianças choravam assustadas, porque viam a dor e o desespero dos adultos. As mães negras, então, para acalentar suas crianças, rasgavam tiras de pano de suas saias e faziam bonecas, feitas de tranças ou nós, que serviam como amuleto de proteção para as crianças brincarem. As bone- cas, símbolo de resistência, ficaram conhecidas como Abayomi, termo que significa “encontro precioso”, em iorubá, uma das maiores etnias do conti- nente africano, cuja população habita parte de Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim. Quando você dá uma boneca Abayomi para alguém, esse gesto significa que você está oferecendo o que tem de melhor para essa pessoa. Disponível em: https://box.novaescola.org.br/etapa/2/educacao-fundamental-1/ caixa/8/leve-as-brincadeiras-africanas-para-sua-sala/conteudo/18563?camp anha=10578464351&grupo=107238104129&palavra=aud-569797526365:dsa- 931203683452-&gclid=Cj0KCQjwy8f6BRC7ARIsAPIXOjjag3-7XKcx1i8TVR41h4dqhrQyFy WHbONijDX3xZX8ZLx40XOgSRkaAg_YEALw_wcB. Acesso em: 30 set. 2020. Propor às crianças que cada um faça a sua boneca de pano. Envolver os familiares para que providenciem materiais e colaborem com a produção, ajudando as crianças na criação de sua boneca de pano. Combinar com as crianças um dia para que todas tragam o boneco ou boneca de pano que fizeram com os familiares. Pedir que descrevam aos colegas como foi o processo de criação, se a(o) boneca(o) tem um nome, quais suas características e outras histórias. Organizar uma exposição e pedir às crianças que escrevam o nome do boneco, suas características e o nome de quem fez. A d ri a n a L a to rr e /A c e rv o d a e d it o ra f a m i l i a r l it eracia Saber mais O Pequeno Príncipe Preto Rodrigo França Nova Fronteira, 2020 Em um minúsculo planeta, vive o Pequeno Príncipe Preto. Além dele, existe apenas uma árvore Baobá, sua única companheira. Quando chegam as ventanias, o menino viaja por diferentes planetas, espalhando o amor e a empatia. O texto é originalmente uma peça infantil que já rodou o país intei- ro. Agora, Rodrigo França traz essa delicada história no formato de conto, presentean- do o jovem leitor com uma narrativa que fala da importância de valorizarmos quem somos e de onde viemos, além de nos mostrar a força de termos laços de carinho e afeto. Afinal, como diz o Pequeno Prínci- pe Preto, juntos e juntas todos ganhamos. Bonecas Aabayomi: símbolo de resistência, tradição e poder feminino. http://www.afreaka.com.br/notas/bonecas- -abayomi-simbolo-de-resistencia-tradicao- -e-poder-feminino/. Acesso em: 3 out. 2020. Como fazer uma Abayomi. Disponível em: https://limerique.com.br/ faca-voce-mesmo/abayomi-a-boneca-que- traz-felicidade/. Acesso em: 3 out. 3030. Como fazer boneca de pano. Disponível em: https://www.tuacasa.com. br/como-fazer-boneca-de-pano/. Acesso em: 3 out. 2020. Letras de carvão Irene Vasco Pulo do Gato, 2016 Na pequena cidade de Palenque, quase ninguém sabia ler. Com o propósito de ajudar a irmã a decifrar as cartas que re- cebia, e contando com a ajuda do dono da mercearia, a menina começa a desco- brir o que as letras e as palavras significam, e não demora muito para que um mundo novo de possibilidades se abra para ela e para todos os habitantes de seu povoado. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra N o v a F ro n te ir a R e p ro d u ç ã o /E d it o ra P u lo d o G a to P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 181P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 181 10/7/20 4:03 PM10/7/20 4:03 PM 182 Página 6 152 NÚMEROS: DE 21 A 30 COMPLETE A SEQUÊNCIA COM OS NÚMEROS QUE FALTAM. VEJA O QUE FOI COLHIDO PELA MANHÃ NO QUILOMBO MATA CAVALO. CONTE QUANTOS LEGUMES TEM EM CADA CAIXA. 21 VINTE E UM 22 VINTE E DOIS 23 VINTE E TRÊS 24 VINTE E QUATRO 25 VINTE E CINCO 26 VINTE E SEIS 27 VINTE E SETE 28 VINTE E OITO 29 VINTE E NOVE 30 TRINTA 15 13 12 G R A P H IC S R F. C O M /S H U T T E R S T O C K NÚMEROS: DE 21 A 30 Atividade preparatória Propor às crianças uma investigação no uso social de números de 1 a 30 no cotidiano. Organizar os alunos em grupos de três ou quatro integrantes. Pedir que entrevistem os profissionais da escola, os familiares e outros colegas para descobrir em quais si- tuações normalmente podemos ver o uso desses numerais. Eles podem observar no calendário, na chamada dos alunos da classe, entre outros. Organizar uma roda para compartilhar os resultados que o grupo observou e o que descobriram. Permitir que as crianças compartilhem como foi a vivência nas entre- vistas e o que mais gostaram dessa investigação. Perguntar se descobriram algum uso novo ou que estava muito próximo deles e não tinham percebido. Criar um registro coletivo com tudo que descobriram. Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade explorando o quadro com a sequência numérica. Orientar as crianças a identificar os números que faltam, nomeando-os. Ajudar os alunos a descobrir que o número está representado pelo numeral e pelo nome por escrito. Eles devem complementar a atividade com as informações que faltam, mas, para isso, precisam percebem o padrão da série numérica. Solicitar às crianças que completem o quadro com os números que faltam. Depois, recitar a série numérica de 21 a 30 com os alunos. Propor o desafio de falar em or- dem decrescente. Por último, apresentar a atividade com os alimentos produzidos e colhidos no qui- lombo, e pedir que identifiquem todos, nomeando-os. Depois, pedir que contem e registrem a quantidade contida em cada quadrinho. Perguntar aos alunos qual ali- mento está presente em maior quantidade, qual quadrinho tem menos, se estão em sequência ou não, se o que está no quadrinho maior é o que existe em maior quantidade. Explorar a tabela e os dias da semana em que colheram cada alimento, observando a sequência dos dias da semana. Atividade complementar Aproveitar para explorar os dias da semana, propondo que as crianças os relacionem com as atividades da escola e os dias que costumam compartilhar com os familiares. Criar, coletivamente, uma tabela com os dias da semana e a rotina na escola, incluindo atividades, hora do intervalo, do lanche, da história e outras. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03ET04) Registrar observações, manipu- lações e medidas, usando múltiplas lingua- gens (desenho, registro por números ou es- crita espontânea), em diferentes suportes. (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o an- tes, o depois e o entre em uma sequência. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Noções de quantidade, algarismo, somas, subtrações, proporções simplesenvol- vendo números de apenas um algarismo. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras. Algarismos de 0 a 9 com suas represen- tações gráficas, relacionando-os às quan- tidades que representam, o traçado dos algarismos e a contextualização de quanti- dades em contagens de dinheiro, pessoas e objetos em geral. Identificação e continuação de sequências. Saber mais Ubuntu – Eu sou porque nós somos Pedro Sarmento Viajante do Tempo, 2013 Trata-se de compreender o outro como uma continuação de si mesmo e de res- gatar o espírito comunitário, pois pen- sando no bem de todos é que se pensa no próprio bem. Esse livro traz imagens enigmáticas, figuras misteriosas, desenhos alegóricos que ajudam cada criança (e cada adulto também) a construir a pró- pria ideia de ubuntu. História do calendário. Disponível em: http://www.palmares.gov. br/?p=8766. Acesso em: 3 out. 2020. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra V ia ja n te d o T e m p o P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 182P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 182 10/7/20 4:03 PM10/7/20 4:03 PM 183 Página 6 153 QUANTAS BANANAS? CADA CRIANÇA LEVOU A MESMA QUANTIDADE PARA CASA. LIGUE AS CRIANÇAS ÀS BANANAS. QUANTAS BANANAS ELAS ENCONTRARAM NAS ÁRVORES? FAÇA A SOMA. QUATRO CRIANÇAS FORAM AO QUINTAL COLHER BANANAS. COMPLETE COM O NÚMERO DE BANANAS QUE ELAS ENCONTRARAM: 10 ÁRVORE 1. 6 ÁRVORE 2. + = O SINAL USADO NA ADIÇÃO É + (MAIS). 16610 S H U T T E R S T O C K / S U D O W O O D O S H U T T E R S T O C K /S U D O W O O D O M O N O O /S H U T T E R S T O C K QUANTAS BANANAS? Atividade preparatória Providenciar objetos ou outros elementos para distribuir às crianças, garantindo que todos recebam a mesma quantidade. Em um primeiro momento, trabalhar exata- mente com a mesma quantidade de elementos e de crianças, para que não haja nenhuma criança sem elemento Depois, utilizar uma quantidade maior de elementos, para que cada uma delas receba pelo menos dois e ainda possa sobrar. Deixar que a cada etapa os alunos reflitam sobre a melhor estratégia para resolver o desafio. Ao final de cada desafio, pedir aos alunos que registrem no papel como resolveram os desafios e qual o resultado de cada um. Refletir se nos dois casos eles usaram as mesmas estratégias e se poderiam utilizar estratégia diferente. Perguntar a eles que, se tivessem que representar numericamente a estratégia, como ficaria. Propor às crianças que comparem os registros dos desafios para perceber diferentes formas de representar a situação-problema. Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade explorando a ilustração. Pedir às crianças que identifiquem o que está representado na ilustração e o nome da fruta. Ler o comando da atividade e orientar as crianças a identificar as quantidades de frutas em cada árvore. Elas devem complementar a atividade com as informações correspondentes a cada bananeira. Depois, pedir que liguem a quantidade de bananas a cada criança. Os alunos podem utilizar diferentes estratégias para resolver a atividade, como parear uma a uma ou agrupar a quantidade para cada um. Para observar e avaliar A atividade permitirá perceber o que as crianças sabem sobre a relação de dividir em quantidades iguais e quanto já conseguem estimar com cálculo mental, o que possibilitará perceber as diferentes estratégias e planejar as atividades futuras com as crianças. Atividade complementar Explorar a canção “Pomar”, do grupo Palavra Cantada, cantando com as crianças algumas vezes. Perguntar sobre o que é a canção e o que percebem de relação entre as palavras. Escolher algumas das frutas e árvores e refletir sobre a derivação entre as palavras, como uma forma de regularidade da escrita. Pedir que observem o nome da fruta e o final do nome da árvore. Chamar a atenção das crianças sobre como normalmente os nomes da fruta e da árvore se estruturam com a terminação EIRO/EIRA. Sugerir aos alunos que pesquisem outras palavras em que percebam a relação do uso do sufixo EIRO/EIRA, como em: atividade, ofício: engenheiro – cozinheira. nomes de árvores ou arbustos: bananeira – limoeiro. objetos ou lugares usados para armazenar algo: açucareiro – sapateira. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03ET04) Registrar observações, manipu- lações e medidas, usando múltiplas lingua- gens (desenho, registro por números ou es- crita espontânea), em diferentes suportes. (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o an- tes, o depois e o entre em uma sequência. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Noções de quantidade, algarismo, somas, subtrações, proporções simples envol- vendo números de apenas um algarismo. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras. Algarismos de 0 a 9 com suas represen- tações gráficas, relacionando-os às quan- tidades que representam, o traçado dos algarismos e a contextualização de quanti- dades em contagens de dinheiro, pessoas e objetos em geral. Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le- tra em questão. Saber mais Poemas de contagem e enigmas populares Lúcia Pimentel Góes Prumo, 2010 A coleção Baú folclórico traz um pouco do folclore dos povos de língua portugue- sa aos pequenos leitores. Adaptados pela renomada escritora Lúcia Pimentel Góes, os textos enriquecem a compreensão e o vocabulário das crianças, colaborando para o intercâmbio cultural entre os países re- presentantes da língua. Nesse livro, o leitor verá alegres poemas que brincam com os números e será levado a decifrar os diver- tidos enigmas sobre coisas do cotidiano. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra P ru m o P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 183P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 183 10/7/20 4:03 PM10/7/20 4:03 PM 184 Página 6 154 LETRA L ACOMPANHE A LEITURA E PINTE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA L. PINTE A FIGURA DO DESENHO ABAIXO QUE TEM A LETRA L NO NOME. DEPOIS, ESCREVA O NOME DA FIGURA. VEJA AS FIGURAS E COMPLETE AS PALAVRAS COM AS LETRAS QUE FALTAM. ÀS VEZES EU VEJO UM AVIÃO PASSANDO, BEM NO ALTO, PEQUENININHO. E MEU PENSAMENTO VAI EMBORA COM ELE. EU PODERIA ESTAR LÁ EM CIMA, DIRIGINDO AQUELE BICHÃO, FURANDO AS NUVENS, VENDO A LUA. JOSÉ SANTOS. CRIANÇAS DO BRASIL. SÃO PAULO: PEIRÓPOLIS, 2018. P. 43. L l L l VRO LA BO LI RANJA ÃO USA LALA LO Espera-se que os estudantes pintem a Lua. T E A M A R W E N / S H U T T E R S T O C K S H U T T E R S T O C K / O M E R IS T H E 8 M O N K E Y / S H U T T E R S T O C K O L E G 7 7 9 9 /S H U T T E R S T O C K O L E G 7 7 9 9 /S H U T T E R S T O C K C R S T O C K E R / S H U T T E R S T O C K S H U T T E R S T O C K / M A R IA S K R IG A N LE LU LO V IK IV E C T O R /S H U T T E R S T O C K N IG A R N /S H U T T E R S T O C K NIGARN/SHUTTERSTOCK LETRA L Atividade preparatória Organizar as crianças em roda e propor que todos cantem e dancem com a canção “Linda rosa juvenil”. Perguntar se os alunos conhecem essa canção ou alguma versão diferente dela e estimular que criem gestos para acompanhar a letra da canção. Propor às crianças que criem máscarasou elementos que ilustrem os momentos da canção para representar as estrofes: pode ser a linda Rosa, a Feiticeira má, o lindo Rei ou outros elementos que quiserem. Atividade de desenvolvimento Neste capítulo, apresentaremos as consoantes facilmente pronunciadas de forma iso- lada e que são irregulares (ou seja, que tendem a possuir mais de um som), como L, S, R e X. Nesse caso, apenas os sons regulares e mais frequentes dessas letras serão apresentados de forma sistematizada. Para apresentar a atividade, começar fazendo a leitura do comando e do trecho do texto para as crianças descobrirem a letra que irão trabalhar. Em seguida, perguntar de que forma podem ver a LUA representada. Provavelmente as crianças mostrarão a imagem. Incentivá-las a tentar encontrar a palavra escrita e perguntar com que letra a palavra LUA começa. Se possível, ler o texto novamente com as crianças e orientar que percebam outras palavras que começam com a letra L. Ler a atividade para que elas identifiquem essas palavras no texto da página e solicitar que pintem a LUA. Mostrar a letra L escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letras maiúscula e minúscula, e que a letra se chama L e tem o som de “l” (ele). Pedir que repitam o som e falar outras palavras que começam com essa letra. Inicialmente, apresentar apenas o som regular da letra L, ou seja, o som “l”. Explorar com o dedo os movimentos das letras no ar ou acompanhando enquanto escreve na lousa. Por último, explorar a atividade para que completem com a letra L seguida das vogais correspondentes, para formar novas palavras. Chamar atenção em relação ao som que forma quando escrita com cada uma das vogais e que sílaba/palavra forma. Ler com as crianças os sons das letras, a formação da sílaba e a palavra que começa com essas letras. Aproveitar para explorar as cores que utilizaram ao pintar a LUA e para observar as cores das imagens. Atividade complementar No decorrer de todo o capítulo, o banco de palavras de referência foi sendo cons- truído em papel Kraft e ficou exposto em um painel da sala de aula. Completar com as palavras que ainda não foram escritas na letra correspondente. Apresentar a letra da canção “O Leãozinho” ou um trecho dela para fazer pesquisa com as palavras que tenham a letra L na sua escrita, no começo, no meio e ao final da palavra. Selecionar algumas e refletir com as crianças sobre os sons do L formados em cada palavra. Aproveitar a canção para explorar as palavras que rimam ou que têm aliterações. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, alitera- ções e ritmos. (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita es- pontânea. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Síntese de sons (fonemas) em palavras. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas). Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le- tra em questão. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras. Traçado, pelo estudante, das letras. Mapeamento motor da escrita das letras no ar, em caixas de areia ou outros meios para estimular a aprendizagem multissen- sorial das letras e da grafia delas. Saber mais As cores no mundo de Lúcia Jorge Fernando dos Santos Paulus Editora, 2010 O nome Lúcia significa “luminoso ou ilumi- nado” e é derivada de Lux, ou luz. Nesse livro, Lúcia é uma menina de 7 ou 8 anos, muito inteligente, e que adora brincar. Mapa do Brincar – Rosa juvenil Conheça as instruções para a brincadeira Rosa juvenil. Disponível em: https://mapadobrincar.folha.com.br/ brincadeiras/roda/580-rosa-juvenil. Acesso em: 30 set. 2020. R e p ro d u ç ã o /P a u lu s E d it o ra P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 184P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 184 10/7/20 4:03 PM10/7/20 4:03 PM 185 Página 6 155 LETRA S ACOMPANHE A LEITURA DA CANÇÃO. QUANTAS PALAVRAS COMEÇAM COM A LETRA S? 2 palavras: sou e Sol. CONTORNE AS FIGURAS CUJAS PALAVRAS COMEÇAM COM A LETRA S. QUANDO A LUA CHEGA, DE ONDE MESMO QUE ELA VEM? QUANDO A GENTE NASCE JÁ COMEÇA A PERGUNTAR QUEM SOU? QUEM É? ONDE É QUE ESTOU? MAS QUANDO AMANHECE, QUEM É QUE ACORDA O SOL? QUANDO A GENTE ACORDA JÁ COMEÇA A IMAGINAR, PRA ONDE É QUE EU VOU? QUAL É? NO QUE É QUE ISSO VAI DAR? [...] SANDRA PEREZ E ALICE RUIZ. SOL, LUA E ESTRELA. IN: PALAVRA CANTADA. SÃO PAULO: PALAVRA CANTADA PRODUÇÕES MUSICAIS, 2005. CD. FAIXA 1. S s S s SOL LUA ESTRELA S H U T T E R S T O C K / B E S K O V A E K A T E R IN A ESCREVA OUTRA PALAVRA QUE COMEÇA COM A LETRA S. Y U S U F D E M IR C I/ S H U T T E R S T O C K LETRA S Atividade preparatória Organizar as crianças em roda e propor que cantem a canção “Sapo-cururu”. Per- guntar se conhecem a canção ou outra versão dela e se sabem alguns gestos para acompanhar a letra. Propor às crianças que tentem completar o decalque da primeira estrofe da canção. Explorar outros nomes para o sapo, garantindo a rima do verso. ___________ NA BEIRA DO __________ QUANDO _______________, Ô MANINHA É PORQUE ______________. Atividade de desenvolvimento Para apresentar a atividade, começar fazendo a leitura do comando e do trecho da canção para que as crianças descubram a letra com que vão trabalhar. Em seguida, perguntar de que forma podem ver o SOL representado. Provavelmente as crianças mostrarão a imagem. Incentivá-las a tentar encontrar a palavra escrita e perguntar com que letra a palavra SOL começa. Se possível, ler o texto novamente com as crianças e pedir que percebam outras pala- vras que começam com a letra S. Ler a atividade para que identifiquem essas palavras no texto da página e solicitar que pintem SOU, SOL e SALTAR. Se necessário, repetir a leitura do trecho da canção algumas vezes, excluindo algumas palavras que mostraram facilidade em identificar, até que consigam relacionar as palavras que começam com S. Mostrar a letra S escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letras maiúscula e mi- núscula. Informar que a letra se chama S e tem o som de “s” (esse). Pedir que repitam o som e falar outras palavras que começam com essa letra. Inicialmente, apresentar apenas o som regular da letra S, ou seja, o som “s”. Explorar com o dedo os movi- mentos das letras no ar ou acompanhando enquanto escreve na lousa. Por último, explorar a atividade para que completem com as letras iniciais das pala- vras ilustradas e descubram as palavras que formam. Chamar atenção sobre o som que se forma quando é escrita a palavra toda. Ler com as crianças os sons das letras, a formação da sílaba e a palavra que começa com essas letras. Solicitar que escrevam de forma espontânea mais uma palavra que começa com S. Atividade complementar Propor às crianças que investiguem outras palavras que começam com a letra S. Sugerir que complementem as palavras que descobriram no banco de palavras de referência. Es- timular também a leitura das palavras para a identificação dos fonemas. A pesquisa pode ser feita em livros, revistas e internet. Se possível, providenciar uma ficha com palavras que começam com S ilustradas, misturadas com outras que começam com outras letras. Propor a atividade com a canção “Sol e chuva” e com as atividades de coordenação motora. Aproveitar para explorar palavras que começam com S e as palavras que rimam. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF05) Recontar histórias ouvidaspara produção de reconto escrito, tendo o pro- fessor como escriba. (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita es- pontânea. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Síntese de sons (fonemas) em palavras. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas). Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. Reconhecimento e produção de rimas e aliterações. Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le- tra em questão. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras. Traçado, pelo estudante, das letras. Mapeamento motor da escrita das letras no ar, em caixas de areia ou outros meios para estimular a aprendizagem multissen- sorial das letras e da grafia delas. Saber mais Sinto o que sinto: e a incrível história de Asta e Jaser Lázaro Ramos e Mundo Bita Carochinha, 2019 Mesmo para os adultos, lidar com os sen- timentos nem sempre é fácil. Isso é o que Dan, personagem principal dessa história, percebe ao longo de seu dia, enfrentando diferentes situações que o fazem ter de en- carar uma mistura bastante diversa de senti- mentos. E à noite, já em casa e quase pronto para ir dormir, Dan ouve uma história muito especial de seu avô sobre seus ancestrais. Aprender a identificar e a nomear tais sen- timentos é muito importante para o desen- volvimento emocional do ser humano. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra C a ro ch in h a P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 185P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 185 10/7/20 4:03 PM10/7/20 4:03 PM 186 Página 6 156 CALENDÁRIO VOCÊ JÁ VIU UM CALENDÁRIO? COMPLETE O CALENDÁRIO COM OS DIAS DO MÊS DE SETEMBRO. INVESTIGUE E RESPONDA: QUANTOS MESES TEM NO ANO? 30 dias. 12 meses. QUANTOS DIAS TEM O MÊS DE SETEMBRO? DOMINGO SEGUNDA- -FEIRA TERÇA- -FEIRA QUARTA- -FEIRA QUINTA- -FEIRA SEXTA- -FEIRA SÁBADO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 CALENDÁRIO Atividade preparatória Organizar as crianças em roda e propor que cantem e dancem a canção “Um calen- dário de amor”. Perguntar se elas conhecem a canção e se sabem alguns gestos para acompanhar a letra. Propor às crianças que escrevam uma lista com os nomes dos meses do ano que ou- viram na canção. Depois, apresentar a letra da canção escrita em letra bastão em um papel Kraft e pedir às crianças que acompanhem a leitura e identifiquem os nomes dos meses para pintar. Atividade de desenvolvimento Começar a atividade perguntando às crianças sobre o que acham que a atividade vai tratar. Explorar perguntas como: O que pode ser esse quadro da atividade? Que uso podemos fazer dele? O que está escrito no começo das colunas? O que isso representa? Onde podemos identificar os dias da semana?. Apresentar a atividade explorando o quadro com a sequência dos dias da semana. Explicar que a semana começa no domingo e que em alguns dias vamos à escola ou ao trabalho e em outros dias descansamos e fazemos outras atividades de lazer. Explorar com as crianças o que costumamos fazer nos dias da semana. Ler o comando da atividade com as crianças e orientá-las a identificar os números que faltam, nomeando-os. Ajudar os alunos a descobrir que número está faltando, mas, para isso, eles precisam percebem o padrão do uso da série numérica em um calendário. Solicitar às crianças que completem o quadro com os números que faltam. Depois, recitar a série numérica de 1 a 30 com os alunos. Propor o desafio de falar de forma decrescente. Apresentar a atividade com a quantidade de dias no mês de setembro e a quantidade de meses em um ano. Apresentar o outro quadro para as crianças e perguntar “O que vamos explorar nesse quadro?”. Ler os nomes dos meses do ano e depois o comando da atividade. Se necessário, providenciar um calendário anual, no qual as crianças possam se apoiar para completar a atividade. Pedir que completem com a quantidade de dias em cada mês e com os aniversários pedidos. A diferença de dias do mês de fevereiro pode chamar atenção das crianças. Apenas informar a relação com o ano bissexto. Acessar o link para saber mais: BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03ET04) Registrar observações, manipu- lações e medidas, usando múltiplas lingua- gens (desenho, registro por números ou es- crita espontânea), em diferentes suportes. (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o an- tes, o depois e o entre em uma sequência. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Ordenação de sequências temporais, utilizando conceitos como “passado”, “presente” e “futuro”, “ontem”, “hoje” e “amanhã”, “dia”, “mês” e “ano”. Noções de quantidade, algarismo, somas, subtrações, proporções simples envol- vendo números de apenas um algarismo. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras. Algarismos de 0 a 9 com suas represen- tações gráficas, relacionando-os às quan- tidades que representam, o traçado dos algarismos e a contextualização de quanti- dades em contagens de dinheiro, pessoas e objetos em geral. Identificação e continuação de sequências. Identificação de padrões. P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 186P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 186 10/7/20 4:03 PM10/7/20 4:03 PM 187 Página 6 157 COM A AJUDA DO PROFESSOR E DOS COLEGAS, COMPLETE O QUADRO COM A QUANTIDADE DE DIAS DE CADA MÊS. AGORA, ESCREVA NO QUADRO: O SEU NOME NO MÊS EM QUE VOCÊ FAZ ANIVERSÁRIO. O NOME DE 2 COLEGAS NOS MESES EM QUE ELES FAZEM ANIVERSÁRIO. JANEIRO FEVEREIRO MARÇO 31 DIAS 31 OU 31 DIAS 31 DIAS ABRIL MAIO JUNHO 30 DIAS 31 DIAS 30 DIAS JULHO AGOSTO SETEMBRO 31 DIAS 31 DIAS 30 DIAS OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 31 DIAS 30 DIAS 31 DIAS A maioria dos países do mundo utiliza, atualmente, o Calendário Gre- goriano, promulgado em 1582 pelo Papa Gregório XIII. Esse documento é o que define que o mês de fevereiro tem 28 dias, e a cada quatro anos, 29, o que chamamos de ano bissexto. Mas essa redução dos dias do mês de fevereiro é explicada por uma sequência de ajustes feitos muito antes do Calendário Gregoriano, que datam desde os últimos tempos da monarquia romana. [...] Fevereiro, que era considerado de mau agouro por ter seu nome deriva- do de Februus, deus etrusco da morte, ficou com apenas 28 dias. [...] Tempos depois, com o Calendário Gregoriano, ficou acertado que esse dia extra seria o 29 de fevereiro, a cada quatro anos. Isso porque, se o ano dura 365,25 dias, ou 365 dias e 6 horas, 24 horas (um dia) dividido por seis horas é igual a quatro. É por isso que o ano bissexto ocorre a cada quatro anos, exceto nos anos múltiplos de 100 que não são múltiplos de 400. [...] Disponível em: https://minasfazciencia.com.br/infantil/2018/02/28/por-que- fevereiro-tem-so-28-dias/. Acesso em: 30 set. 2020. Atividade complementar Providenciar uma cópia do calendário do ano do Material do Professor Digital. Ex- plorar os meses do ano e seus nomes. Informar que são representados por um nú- mero correspondente à ordem de meses do ano e que normalmente podem estar representados elementos da cultura, datas comemorativas e estações do ano. Organizar grupos de três ou quatro crianças e propor que pesquisem informações sobre alguns meses do ano. Providenciar livros, revistas, calendáriose conteúdo da internet para que possam realizar a pesquisa. Propor às crianças que completem o calendário do ano com as informações sobre costumes, datas comemorativas e estações do ano que encontraram. Saber mais A menina que gostava de saber Gisele Gama Andrade Abaquar, 2009 Sara é uma menina supercuriosa e quer sempre aprender mais. Ela gosta de ve- rificar tudo o que falam para ela, fazendo testes que acabam gerando uma enorme confusão. Seu jeito extrovertido e curio- so está lhe trazendo alguns problemas na escola. Como resolver? Com sabedoria, sua mãe dá um jeitinho de melhorar a situação, com um desfecho surpreenden- te. Esse é o primeiro livro da coleção de livros com essa protagonista, sempre tra- zendo histórias divertidas e estimulantes. Lulu adora a biblioteca Anna Mcquinn Pallas, 2012 Se você está lendo estas palavras, é pro- vável que goste das mesmas coisas que Lulu, a personagem desse livro. É que ela adora livros e ama visitar a biblioteca do bairro para descobrir novas histórias. Lá ela descobriu também que as bibliotecas são lugares divertidos e aconchegantes, onde ela pode fazer novas amizades! O que falta para você procurar a biblioteca mais perto da sua casa? R e p ro d u ç ã o /E d it o ra A b a q u a r R e p ro d u ç ã o /E d it o ra P a lla s P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 187P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 187 10/7/20 4:03 PM10/7/20 4:03 PM 188 Página 6 158 COPIE A PALAVRA DO TEXTO QUE COMEÇA COM A LETRA R. Rio. LETRA R ACOMPANHE A LEITURA. COMO VOCÊ IMAGINA O RIO DE CAZUMBINHA? DESENHE NO ESPAÇO INDICADO. ENCONTRE E CONTORNE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA R. O RIO DE CAZUMBINHA É MUITO, MUITO GRANDE. MAIS PARECE O MAR. ELE TEM MUITAS CURVAS. ELE TEM MUITAS CORES [...]. MEIRE CAZUMBÁ. HISTÓRIAS DA CAZUMBINHA. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2010. P. 22. R r R r sabão RAPAZ xarope RUA RATO janela rei BOLSA roupa SAIA lona RICO LETRA R Atividade preparatória Propor às crianças que ouçam e depois cantem a canção “Rato”, do grupo Palavra Cantada, que apresenta repetições. Considerar textos de acumulação e rimas, que ajudam com a sonoridade, e brincadeiras com palavras e um novo vocabulário. Conversar com as crianças com base em perguntas como: O que podemos aprender com a canção? Sobre qual mensagem ela quer nos fazer refletir? Escolher um trecho da canção e explorar as palavras da letra, palavras novas usadas no contexto e pala- vras que rimam. Explorar o fato de que na canção há um diálogo entre o rato, alguns elementos e a ratinha, o que pode ser trabalhado na canção de acumulação. Atividade de desenvolvimento Começar fazendo a leitura do comando da atividade e do trecho da história para as crianças descobrirem a letra com que vão trabalhar. Se possível, ler o texto novamente com as crianças e pedir que percebam as palavras que começam com a letra R. Ler a atividade para que elas identifiquem a palavra no texto e solicitar que pintem RIO. Se necessário, repetir a leitura do trecho algumas vezes até que consigam relacionar a palavra que começa com R. Mostrar a letra R escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letras maiúscula e minús- cula. Informar que a letra se chama R e tem o som de “r” (erre), que pode ser identifi- cado como o som forte. Pedir que repitam o som e falar outras palavras que começam com essa letra. Inicialmente, apresentar apenas o som regular da letra R. Os demais usos da letra R, ou seja, R com som fraco e RR, serão explorados nos contextos em que aparecerem e introduzidos posteriormente no processo de alfabetização. Explorar com o dedo os movimentos das letras no ar ou acompanhando enquanto escreve na lousa. Por último, pedir que observem as palavras que começam com R e chamar atenção em relação ao som que forma quando escrita com cada uma das vogais. Ler com as crianças os sons das letras, a formação da sílaba e a palavra que começa com essas letras. Solicitar que desenhem uma das palavras do quadro que começa com R. Atividade complementar Pedir às crianças que selecionem palavras escritas com a letra R com cada uma das vogais. Se possível, organizar um quadro para que escrevam as palavras, conforme exemplo: LETRAS A E I O U R RATO RETA RISO RODO RUA Para observar e avaliar A atividade permitirá perceber o que as crianças sabem sobre a relação fonema e grafema e os sons que formam. Aproveitar para conversar sobe as dificuldades que elas sentiram, possibilitando maior intencionalidade nas próximas atividades. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita es- pontânea. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Síntese de sons (fonemas) em palavras. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas). Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. Reconhecimento e produção de rimas e aliterações. Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le- tra em questão. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras. Traçado, pelo estudante, das letras. Mapeamento motor da escrita das letras no ar, em caixas de areia ou outros meios para estimular a aprendizagem multissen- sorial das letras e da grafia delas. Saber mais As tranças de Bintou Sylviane A. Diouf Cosac & Naify, 2004 A autora Sylviane A. Diouf, estudiosa da cultura e da história da África, apresenta- -nos Bintou, uma menina negra que não se contenta com seus birotes no cabelo e sonha usar tranças como sua irmã mais velha. A história encanta pela maneira cui- dadosa e doce com que trata, a partir de um contexto cultural específico, um mo- mento universal: a passagem da infância para a adolescência. Um livro que nos revela a beleza de cada fase da vida e nos permite repensar o Brasil por meio dos costumes africanos. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra C o s a c & N a if y P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 188P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 188 10/7/20 4:03 PM10/7/20 4:03 PM 189 Página 6 159 COPIE O NOME DO PÁSSARO QUE COMEÇA COM A LETRA X. Xexéu Resposta pessoal. LETRA X CONTORNE NO TEXTO A PALAVRA QUE COMEÇA COM A LETRA X. COMPLETE AS PALAVRAS COM A LETRA X. DESENHE E ESCREVA OUTRA PALAVRA QUE COMEÇA COM A LETRA X. O XEXÉU É UM PÁSSARO QUE APRESENTA UM CANTO EXÓTICO, QUE PASSA A SENSAÇÃO DE QUE OUTRAS AVES ESTÃO CANTANDO AO MESMO TEMPO. ELE CONSTRÓI SEU NINHO EM FORMA DE BOLSA COM O AUXÍLIO DE FOLHAS, GRAVETOS E CAPIM. X x X x AROPE ERETA ABACA I PEI E X X X X UCRO ÍCARA ODÓX X X PA LÊ Z U P PA N I/P U LS A R IM A G E N S LETRA X Atividade preparatória Organizar a sala em grupos de cinco crianças e escolher um “chefe”. Numerar os gru- pos e escrever na lousa ou em um papel grande a marcação dos pontos. A partir do alfabeto móvel do Material do Professor Digital, colocar todas as cartas em um saco e sortear uma letra, que só será mostrada, sem falar, aos grupos. Os alunos dirão palavras que começam com essa letra e, ao final, vão contar as palavras das quais lembraram. Atividade de desenvolvimento Começar fazendo a leitura do comando da atividade e do trecho do texto para que as crianças descubram a letra com que vão trabalhar. Em seguida, perguntar de que forma podem ver o XEXÉU representado. Provavelmente as crianças mostrarão a imagem. Incentivá-las a tentar encontrar a palavra escrita e perguntar com que letra a palavra XEXÉU começa. Se possível, ler o texto novamente com as criançase pedir que percebam outras palavras que são escritas com a letra X. Ler a atividade para que identifiquem essas palavras no texto. Solicitar que as crianças pintem EXÓTICO e AUXÍLIO. Aproveitar para explorar os significados dessas palavras. Permitir que elas tentem explicar e com- plementar com as informações dos verbetes: EXÓTICO Que não é comum; que expressa extravagância ou excentricidade: animal exótico; não natural; que não nasceu no país nem na região onde habita; estrangeiro, importado: vegetação exótica. AUXÍLIO Ajuda; contribuição ou colaboração para a elaboração e a conclusão de uma tarefa. Mostrar a letra X escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letras maiúscula e mi- núscula. Informar que a letra se chama X e tem o som de “x”, correspondente ao dí- grafo CH. Os demais sons do X devem ser introduzidos posteriormente no processo de alfabetização. Pedir que repitam o som e falar outras palavras que começam com essa letra. Explorar com o dedo os movimentos das letras no ar ou acompanhando enquanto escreve na lousa. Por último, explorar a atividade para que completem as palavras com a letra X e des- cubram as palavras que formam. Ler com as crianças os sons das letras, a formação da sílaba e a palavra que começa com essas letras. Solicitar que escrevam de forma espontânea mais uma palavra que começa com X. Atividade complementar Propor uma pesquisa com a ajuda dos familiares para investigar o nome de outro animal ou de alguma planta cujo nome comece com a letra X e escrevê-lo. Pedir que desenhem ou tragam uma imagem para ilustrar o animal ou a planta. f a m i l i a r l it eracia BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita es- pontânea. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Síntese de sons (fonemas) em palavras. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas). Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. Reconhecimento e produção de rimas e aliterações. Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le- tra em questão. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras. Traçado, pelo estudante, das letras. Mapeamento motor da escrita das letras no ar, em caixas de areia ou outros meios para estimular a aprendizagem multissen- sorial das letras e da grafia delas. Saber mais Obax André Neves Brinque-Book, 2010 Quando o Sol acorda no céu das sava- nas, uma luz fina se espalha sobre a ve- getação escura e rasteira. O dia aquece, enquanto os homens lavram a terra e as mulheres cuidam dos afazeres domésticos e das crianças. Ao anoitecer, tudo volta a se encher de vazio, e o silêncio negro se transforma num ótimo companheiro para compartilhar boas histórias. R ep ro du çã o/ E di to ra B rin qu e- B oo k P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 189P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 189 10/7/20 4:03 PM10/7/20 4:03 PM 190 Página 6 160 GRUPO DE ANIMAIS VEJA ALGUNS ANIMAIS QUE ENCONTRAMOS NA REGIÃO DO PANTANAL DE MATO GROSSO. AGORA, ENCONTRE E CIRCULE OS 4 ANIMAIS NA IMAGEM ABAIXO. AGORA, COMPLETE AS FRASES SEGUINTES. NO QUADRO, EXISTEM ANIMAIS. O TAMANDUÁ-BANDEIRA APARECE VEZES. 25 3 V E C T O R S B A N G /S H U T T E R S T O C K V E C T O R S B A N G /S H U T T E R S T O C K GRUPO DE ANIMAIS Atividade preparatória Providenciar livros, revistas e sites da internet e propor um estudo coletivo sobre as características da fauna e da flora do Mato Grosso e da região do Pantanal. Construir com as crianças fichas técnicas de animais e vegetação, conforme o modelo, disponível em: http://aquariodesp.com.br/tamandua/. Acesso em: 30 set. 2020. Incentivar que escrevam um texto coletivo, com o professor como escriba, descre- vendo as principais informações sobre o Pantanal e as curiosidades de que mais gostaram. Organizar uma exposição com as informações em um ambiente da escola para que familiares e a comunidade escolar possam ter acesso a elas. Para observar e avaliar Essa atividade em grupo é uma boa oportunidade para observar as crianças utilizando os co- nhecimentos sobre os animais e relacionando-os com situações de conhecimentos prévios e sua adequação. Além disso, a reflexão entre as crianças, a forma de descrever, argumentar, se posicionar e defender suas ideias e necessidades pode permitir observar a capacidade de síntese e raciocínio lógico para representar diferentes tipos de texto. Atividade de desenvolvimento Iniciar explorando o quadro com as ilustrações de animais da atividade. Pedir às crianças que identifiquem o que está representado no quadro e quais são os animais. Ler o comando da atividade e orientar as crianças a identificar o grupo de animais no quadro maior, respeitando a posição dos quatro animais juntos. Orientar estudantes a contar a quantidade total de animais no quadro e a completar com a resposta na questão que aparece a seguir. Depois, solicitar que identifiquem a quantidade de vezes em que o animal solicitado aparece no quadro maior. Os alunos devem completar com a resposta na questão correspondente. Apresentar a ilustração do rio e pedir às crianças que descrevam o que conseguem ver na imagem. Para isso, fazer perguntas como: O que a imagem representa? Existem pessoas representadas? O que elas estão fazendo? Existem animais representados? Quais animais?. Solicitar que contem as quantidades de cada animal representado na imagem e com- pletem o quadro com as informações correspondentes. Depois, ler as questões das atividades e orientar as crianças a refletir e escrever as respostas sobre que animais estão em menor quantidade, quais têm a maior quanti- dade e se alguns animais têm quantidades iguais. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua con- servação. (EI03ET04) Registrar observações, manipu- lações e medidas, usando múltiplas lingua- gens (desenho, registro por números ou es- crita espontânea), em diferentes suportes. (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o an- tes, o depois e o entre em uma sequência. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gê- neros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. PNA Noções de quantidade, algarismo, somas, subtrações, proporções simples envol- vendo números de apenas um algarismo. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras. Algarismos de 0 a 9 com suas repre- sentações gráficas, relacionando-os às quantidades que representam, o traçado dos algarismos e a contextualização de quantidades em contagens de dinheiro, pessoas e objetos em geral. Animais e plantas. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas). Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 190P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 190 10/7/20 4:04 PM10/7/20 4:04 PM 191 Página 6 161 AS CRIANÇAS DO QUILOMBO FORAM BRINCAR. COMPLETE COM O NÚMERO DE ANIMAIS QUE ELAS ENCONTRARAM. QUAIS ANIMAIS ESTÃO EM MENORQUANTIDADE? QUAIS ANIMAIS ESTÃO EM MAIOR QUANTIDADE? EXISTEM ANIMAIS QUE ESTÃO NA MESMA QUANTIDADE? As tartarugas. Sim, os sapos e os peixes. DESENHE OUTROS ANIMAIS QUE AS CRIANÇAS PODERIAM ENCONTRAR NO RIO. SAPOS PATOS TARTARUGAS PEIXES 5 3 2 5 Os sapos e os peixes. IL S U T R A C A R T O O N /A R Q U IV O D A E D IO T R A Por último, pedir às crianças que desenhem algum animal que poderíamos encontrar nesse contexto. É importante refletir apenas sobre a adequação do contexto, para verificar se a criança percebe a necessidade dessa adequação. Atividade complementar Propor às crianças que façam uma lista com os nomes de todos os animais que apa- recem na atividade e aproveitar para explorar aspectos comuns às letras que traba- lhamos no decorrer do capítulo. Outro aspecto interessante nos nomes dos animais é trabalhar com palavras compostas, que apresentam outro contexto semântico para as crianças. Veja alguns exemplos: Segmentação A segmentação envolve separar as palavras em seus componentes fo- nológicos. Requer uma consciência de elementos sonoros e habilidade de reconhecer elementos na linguagem falada. A segmentação inclui identi- ficar elementos independentes nas palavras compostas, sílabas em pala- vras mais longas, ataques (onsets) e rimas, além de fonemas em palavras. Palavras compostas não são difíceis de segmentar, porque consistem em duas partes independentes ou de morfemas independentes, que as crian- ças conseguem identificar, com frequência, como unidades de sentido. (A relação entre as duas partes é interessante: supermercado é um mercado que é super, guarda-chuva guarda a gente da chuva, mas um aeroporto não é um porto para aeros, mas sim para aviões. [...]) Obviamente, é impor- tante que as crianças entendam o conceito de palavras compostas antes que sejam usadas em atividades de consciência fonológica/fonêmica. SAVAGE, John F. Aprender a ler e a escrever a partir da fônica – Um programa abrangente de ensino. Porto Alegre: Penso, 2015. p. 56. Propor aos alunos a reflexão sobre uma das palavras compostas utilizadas na ativi- dade. Fazer perguntas como: Quais dos animais da atividade é o tamanduá-bandeira? Por que será que ele recebeu esse nome? Vocês já refletiram sobre o nome dele? Vamos separar as palavras do nome e refletir sobre os seus significados? Por que ele recebeu o nome de BANDEIRA?. TAMANDUÁ BANDEIRA Espera-se que as crianças percebam que o uso da palavra bandeira remete a sua cau- da, caracterizada pela presença de uma grande pelagem cinza com uma faixa branca, que lembra uma bandeira. Se considerar interessante, propor a ampliação do estudo de algumas palavras com- postas, para que as crianças possam refletir sobre o seu uso em diferentes contextos semânticos. Saber mais Pantanimais Alexandre Azevedo Carrión Carracedo, 2015 Este é um livro de poemas sobre animais do Pantanal, região de beleza inigualável que encanta visitantes do mundo inteiro. É considerado pela Unesco Patrimônio Na- tural Mundial e Reserva da Biosfera. Amiga ursa: uma história triste, mas com final feliz Rita Lee Globo Livros, 2019 A ursa Rowena, que se chamava Marsha e veio parar no Brasil vítima de tráfico de animais, foi resgatada e enviada para o Rancho dos Gnomos. De maneira leve e divertida, Rita Lee aborda a importância da preservação do meio ambiente e do respeito aos animais! Pantanal. Disponível em: https://www.mma.gov.br/ biomas/pantanal. https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca- -o-brasil/territorio/18307-biomas-brasi- leiros.html. Disponível em: https://agenciadenoticias. ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013- agencia-de-noticias/releases/25798-ibge- lanca-mapa-inedito-de-biomas-e-sistema- costeiro-marinho Disponível em: https://www.todamateria. com.br/pantanal/ Acessos em: 3 out. 2020. Tamanduá-bandeira. Disponível em: https://www.nationalgeo graphicbrasil.com/animais/mamiferos/ tamandua-bandeira https://www.gestaoeducacional.com.br/ tamandua-bandeira-caracteristicas/ Acesso em: 3 out. 2020. R e p ro d u ç ã o /E n tr e lin h a s E d it o ra R e p ro d u ç ã o /G lo b o L iv ro s P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 191P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 191 10/7/20 4:04 PM10/7/20 4:04 PM 192 Página 6 162 ACOMPANHE A LEITURA DO TEXTO. CONTORNE OS NOMES DE ANIMAIS DA FLORESTA QUE APARECEM NO TEXTO. MARQUE COM X QUANTOS ANIMAIS APARECEM NO TEXTO. FAÇA UM DESENHO RETRATANDO COMO AS CRIANÇAS BRINCAVAM QUANDO HAVIA FLORESTA PERTO DA CASA DELAS. HISTÓRIAS DA FLORESTA QUANDO HAVIA FLORESTA, PODÍAMOS VER ANIMAIS CAMINHANDO NA PORTA DA NOSSA CASA; ONÇA, TATU, CAPIVARA, COBRAS, LAGARTOS. [...] PARA REFRESCAR E BANHAR APÓS JORNADAS DE TRABALHO, TINHA OS RIOS, CÓRREGOS, NASCENTES DE ÁGUA DOCE. AS CRIANÇAS BRINCAVAM NAS ÁGUAS DOS RIOS, SERPENTEANDO COM OUTROS SERES DAS ÁGUAS, PEIXES, COBRA-D’ÁGUA, CÁGADOS, TUDO ISSO, SEM MEDO, MAS COM HARMONIA COM OS SERES DA NATUREZA. COMIAM FRUTAS PELOS CAMPOS, SUBIAM EM ÁRVORES E BALANÇAVAM NOS CIPÓS. MARLI DE FÁTIMA AGUIAR.TECENDO MEMÓRIAS E HISTÓRIAS. SÃO PAULO: PRODUÇÃO INDEPENDENTE, 2016. P. 17. MENOS DE 10 ANIMAIS. MAIS DE 10 ANIMAIS.X HISTÓRIAS DA FLORESTA Atividade preparatória Explorar a atividade com a leitura do título da página e chamar a atenção das crianças para as imagens representadas. Perguntar : O que acham que vamos trabalhar nesta atividade? Será que é sobre animais de novo? E a palavra HISTÓRIA, a que vocês relacionam?. Depois, ler a fonte do texto com o nome da autora e o título do livro e novamente perguntar o que a expressão TECENDO MEMÓRIAS E HISTÓRIAS pode significar e como se relaciona com a ideia do que conversaram. Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade e ler o texto com os alunos. Propor algumas perguntas para explorar a compreensão do texto, como: Qual o tema explorado pelo texto? Como a pessoa do texto descreve a floresta? Como o texto descreve o cotidiano dela? Que outros elementos e pessoas aparecem no texto? Que atividades essa pessoa gostava de fazer? Podemos dizer que ela descreve uma situação que acontece no passado, no presente ou no futuro? Como vocês perceberam isso. Ler o texto quantas vezes considerar necessário para que as crianças conheçam a história. Permitir que elas façam perguntas sobre termos ou palavras desconhecidas. Após a conversa, ler novamente o texto e ajudar os alunos a encontrar nele os tre- chos que identificam os animais e pintar os nomes. Pedir às crianças que observem os nomes de animais pintados no texto, pensem sobre a quantidade e reflitam se essa quantidade pode ser maior ou menor que dez nomes de animais. Depois que todas as crianças estimarem a quantidade, propor que contem coletivamente a quantidade de nomes pintados no texto. Ao final, verificar quem estimou a quantidade correta. Pedir que compartilhem como pensaram para sugerir o resultado. Para finalizar, pedir aos alunos que desenhem como imaginam que as crianças brinca- vam quando existia a floresta. Depois, incentivá-los a descrever como imaginaram as crianças brincando e como era o cotidiano delas. Reler o texto e pedir que compa- rem o desenho com a descrição feita no texto. Atividade complementar Propor que, com a ajuda dos colegas, os alunos façam uma lista coletiva com os animais que podiam ser vistos perto da casa do autor. Aproveitar para explorar os nomes, as letras iniciais e finais e que semelhanças percebem. Para finalizar, propor uma atividade sugerindo reflexão sobre onde foram parar os animais, por que tiveram de mudar de lugar e por que a mãe do menino parou de cantar. Explorar com os alunos a importância do uso consciente de recursos e o modo como as atitudes das pessoas podem contribuir ou não para a preservação do am- biente em que vivemos. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e senti- mentos sobre suas vivências,por meio da lin- guagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão. (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em si- tuações com função social significativa. (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gê- neros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de pala- vras e textos, por meio de escrita espontânea. (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma- neiras de pensar e agir. PNA Exploração do gênero textual histórias e relatos. Escrita emergente do próprio nome e do nome de alguns colegas, bem como de lis- tas, textos memorizados e palavras simples. Compreensão oral dos alunos por meio de estratégias de interação verbal e leitu- ra dialogada. Leitura em voz alta, pelo professor, de textos acompanhados (precedidos ou su- cedidos) de perguntas para desenvolver e aferir a curiosidade e a compreensão oral, envolvendo o emprego de pronomes inter- rogativos e adverbiais, tais como “quem”, “que”, “qual”, “quanto”, “quando”, “onde”, “por que”, bem como perguntas abertas sobre os textos e seus temas, a exemplo de descrição de personagens, situações e cenários, fomentando a habilidade de infe- rência e de previsão de desfechos. Ordenação de sequências temporais, utilizando conceitos como “passado”, “presente” e “futuro”, “ontem”, “hoje” e “amanhã”, “dia”, “mês” e “ano”. Noções de quantidade, algarismo, somas, subtrações, proporções simples envol- vendo números de apenas um algarismo. Saber mais Listas fabulosas Eva Furnari Moderna, 2013 Nesse livro divertidíssimo e lúdico, Eva Furnari nos presenteia com as hilárias lis- tas do Clube das Listas, criadas por seus ilustres membros. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra M o d e rn a P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 192P3_02_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap3_178a195_MP.indd 192 10/7/20 4:04 PM10/7/20 4:04 PM 193 Página 6 163 CONTORNE O TÍTULO DO TEXTO. MARQUE COM X COMO ERA O CORAÇÃO DOS ANTEPASSADOS DO VOVÔ DEMBO. COMO O AZUL DO CÉU. CLARO COMO O LEITE. VERDE FLORESTA. COM O PROFESSOR, RELEIA ESTE TRECHO E IMAGINE COMO SÃO: O ZUNIDO DO VENTO, NO SUSSURO DAS FOLHAS, NA RANGE-RANGE DA AREIA SOB OS SEUS PÉS. AGORA, IMITE OS SONS QUE VOCÊ IMAGINOU. HISTÓRIA DOS ANTEPASSADOS ACOMPANHE A HISTÓRIA QUE VOVÔ DEMBO CONTA AO NETO CHAKA SOBRE A INFÂNCIA VIVIDA NA ÁFRICA. A ÁFRICA, MEU PEQUENO CHAKA... — CONTE, VOVÔ DEMBO, ME CONTE DOS SEUS ANTEPASSADOS. — MEUS ANTEPASSADOS, MEU PEQUENO CHAKA, TINHAM O CORAÇÃO TÃO CLARO COMO O LEITE. POR ISSO É QUE O ESPÍRITO DELES CONTINUA A VIVER NO MEIO DE NÓS. UM DIA, MEU PEQUENO CHAKA, TAMBÉM IREI PARA O PAÍS ONDE O SOL NÃO SE PÕE, O PAÍS DOS ANCESTRAIS. MAS, SE VOCÊ PRESTAR BEM ATENÇÃO, CONTINUARÁ A OUVIR MINHA VOZ NO ZUNIDO DO VENTO, NO SUSSURO DAS FOLHAS, NA RANGE-RANGE DA AREIA SOB OS SEUS PÉS. E VOCÊ NÃO SE ESQUECERÁ DE MIM. MARIE SELLIER. A ÁFRICA, MEU PEQUENO CHAKA. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2014, P. 41. S U N N Y C H IC K A / S H U T T E R S T O C K S U N N Y C H IC K A /S H U T T E R S T O C K X HISTÓRIA DOS ANTEPASSADOS Atividade preparatória Organizar com as crianças uma conversa sobre como as pessoas, os lugares, os povos, as cidades, possuem uma história do grupo, uma memória, que chamamos de me- mória coletiva. Acesse para ver mais: Disponível em: http://www.educadores.diaadia. pr.gov.br/arquivos/File/educacao_quilombola/material_sao_paulo_livro.pdf. Acesso em: 30 set. 2020. Propor aos alunos que criem um livro de memória do grupo, como se fosse um portfólio deles. Nele poderão registrar alguns aspectos do que já viveram neste ano, quem são as pessoas do grupo, que descobertas fizeram, os momentos de dificuldade e de conquistas. Combinar que farão registros em uma periodicidade combinada e que nele poderão resgatar algumas memórias ao final do ano. Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade para os alunos e ler o texto com eles. Propor algumas pergun- tas para explorar a compreensão, como: Qual o tema explorado pelo texto? Quem é a personagem do texto? Para quem o avô conta a história? Ele fala sobre o passado, o presente ou o futuro? Como o texto descreve os antepassados?. Ler o texto quantas vezes considerar necessário para que as crianças conheçam a história. Permitir que façam perguntas sobre termos ou palavras desconhecidas. Após a conversa, ler novamente e ajudar os alunos a encontrar o título do texto. Explorar as palavras Ancestrais e Antepassado, do glossário. Reler o trecho que descreve os antepassados para que os alunos consigam identi- ficar a descrição e responder à atividade. Caso tenham dificuldade de identificar as palavras no texto, refletir sobre cada uma delas, explorando-a oralmente, pergun- tando com qual som ela começa e que letra representa e, coletivamente, identificar as palavras. Apresentar a última atividade para os alunos e propor que prestem atenção, porque terão de imaginar coletivamente uma situação. Ler o trecho do texto, incentivar que imaginem e conversem sobre os sons em que pensaram. Propor que relacionem as palavras no texto que ajudaram a imaginar os sons. Atividade complementar Se considerar interessante, propor uma atividade que explore o trecho do texto que constrói uma relação com “o país onde o Sol não se põe”, como uma referência aos ancestrais na África, com o fato de estar mais presente na vida do garoto. A literatura e a linguagem poética permitem trabalhar temas difíceis para as crianças. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e senti- mentos sobre suas vivências, por meio da lin- guagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão. (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em si- tuações com função social significativa. (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gê- neros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de pala- vras e textos, por meio de escrita espontânea. (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma- neiras de pensar e agir. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças. (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a histó- ria dos seus familiares e da sua comunidade. PNA Exploração do gênero textual história da literatura infantil e memórias. Compreensão oral dos alunos por meio de estratégias de interação verbal e leitu- ra dialogada. Leitura em voz alta, pelo professor, de textos acompanhados (precedidos ou su- cedidos) de perguntas para desenvolver e aferir a curiosidade e a compreensão oral, envolvendo o emprego de pronomes inter- rogativos e adverbiais, tais como “quem”, “que”, “qual”, “quanto”, “quando”, “onde”, “por que”, bem como perguntas abertas sobre os textos e seus temas, a exemplo de descrição de personagens, situações e cenários, fomentando a habilidade de infe- rência e de previsão de desfechos. Ordenação de sequências temporais, utilizando conceitos como “passado”, “presente” e “futuro”, “ontem”, “hoje” e “amanhã”, “dia”, “mês” e “ano”. Saber mais Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho Fernando Hernández Penso, 1998 Este livro inspirou vários trabalhos com o uso de portfólios e é um convite à trans- gressão das amar- ras que impedem o indivíduo de pensar por si mes- mo, de construir uma nova relação educativa
Compartilhar