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Revisão semiologia

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Revisão Pré-Prova Semiologia
Glândulas salivares: Menores – Palatinas, jugais, labiais, linguares e retromolares. Maiores – Parótida, submandibulares e sublinguais. 
Anatomia Parótida: Forma de prisma triangular. Faces (externa, anterior, posterior). Extremidades (superior, inferior). Bordas (anterior, posterior, interna). 
Anatomia Submandibular. Parte superficial, parte profunda, face interior, face lateral, face medial, ducto submandibular (ducto de Warthon) 
Anatomia Sublingual: Relações, ducto sublingual principal (ducto de Bartholin), ductos sublinguais menores (ductos de rivinus), 8 a 30 canaliculos dispersos no soalho bucal. 
Fisiologia Gland. Salivares: 1000 a 1500 ml/dia (85% gland maiores); submandibular 70%, parótida 25%, sublingual 5% do total. A quantidade de saliva excretada diminui a partir dos 20 anos. (sialorreia, sialismo, hipersialia, ptialismo ou ptialorréia, hipossialia ou hipoptialismo, assialia, xerostomia, medicamentos sialogogos ou ptialogogos, medicamentos antissialogogos ou antipitialogogos. 
Função da saliva: lubrificação dos lábios e língua durante a fala, umidificação do alimento durante a mastigação e deglutição, enzimas digestivas, remove alimentos da superfície dental, diminuindo a cárie, maturação e remineralização do esmalte, ação antibacteriana, reparação tecidual da mucosa. 
Diagnóstico das alterações das gland. Salivares: anamnese (evolução e duração do quadro clínico, sintomatologia dolorosa, tumefação, relação dos sintomas com alimentação, alteração do bem estar geral, trauma), exame físico (inspeção – localização, tamanho, assimetria, palpação – volume, consistência, ordenha, exames neurológicos dos pares cranianos) , exames complementares (imagem, bioquímica salivar, sialometria, histopatológico), exames laboratoriais (hemograma, dosagem da amilase sérica, fatores reumáticos, exames bioquímicos e sorológicos, cultura e antibiograma), exame radiográfico (convencional – evidenciar sialócitos), Sialografia, exame tomográfico, ultrassonografia. 
Patologia das glan, salivares: Desenvolvimento (agenesia, hipoplasia, malformação, ectópica), inflamatória / infecciosa (sialadenite), metabólica (sialadenose), obstrutiva (sialolitíase), neoplásica, traumática. 
Mucocele: Retenção de muco. Cisto de retenção mucoso. Ambos os sexos, mais comum no lábio inferior. Tratamento: excisão cirúrgica. 
Rânula: Mucoceles que ocorrem no assoalho da boca. Diagnóstico eminentemente clínico. Apresenta-se como uma tumefação azulada, flutuante, em forma de cúpula no assoalho bucal. 
Rânula mergulhante: quando o extravasamento de mucina disseca o músculo milohióide. Tratamento: Marsupialização ou remoção da lesão envolvida. Criocirurgico, laserterapia, micromarsupialização. 
Sialolitíase: obstrução dos sistemas ductal salivar, metaplasia do epitélio do sistema excretor. Apresentam sintomatologia dolorosa e intensa tumefação no local. Sialólitos de glândulas salivares menores são assintomáticos. Diagnóstico está baseado na história clínica e exames de imagem. Tratamento: sialólitos maiores requerem a remoção cirúrgica e até mesmo a remoção da glândula. 
Sialoadenite: Processo inflamatório das glândulas salivares, infeccioso ou não; Processo infeccioso viral mais comum é caxumba (parotidite); Processo infeccioso bacteriano (staphilococcus aureus) causado pela obstrução ductal, havendo disseminação retrógrada das bactérias. 
Xerostomia: Sensação subjetiva de secura bucal. Etiologia multifatorial (aplasia glandular, idade, fumo, respiração bucal, radioterapia local, Sjogren, HIV, terapia medicamentosa). Acomete mulheres idosas, redução da excreção salivar, saliva espessa e com característica de espuma, mucosa oral seca, superfície da língua fissurada, papilas foliformes atróficas, há aumento na predisposição a candidíase oral e cáries. Tratamento difícil e insatisfatório, uso de salivas artificiais, determinação da etiologia da xerostomia – troca de medicações -, prescrição de sialogogos – pilocarpina. 
Síndrome de Sjogren: Desordem auto-imune crônica, que envolve as glândulas lacrimais e salivares. Etiologia desconhecida, não há indícios de hereditariedade. Acomete mulheres adultas de meia-idade. Principais sintomas clínicos xerostomia e xeroftalmia. Diagnóstico através de biópsia em lábio inferior. Primária: não apresenta outra desordem autoimune associada. Secundária: apresenta outra desordem autoimune associada (lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide). A xerostomia é a principal queixa do paciente. Predisposição à cárie cervical. Tumefação da glândula salivar acometida bilateralmente. A ceratoconjuntivite acontece pela xeroftalmia e alterações patológicas do epitélio da superfície ocular. Teste de Schirmer.. Tratamento puramente de apoio (sintomatológico). Pacientes com síndrome de Sjorgren apresentam 40x mais chances de desenvolver linfoma não-Hodgkins. 
Sialometaplasia necrosante: é uma condição inflamatória localmente destrutiva das glândulas salivares. Etiologia incerta. Acometem as glândulas salivares do palato duro, são raros os casos de acometimento da glândula salivar maior, biópsia está indicada para descartar lesão maligna, não requer tratamento específico. 
Neoplasias das gland. Saliv. Adenoma pleomórfico: Neoplasma salivar mis comum. Tumor misto benigno: mistura de elementos ductais e mioepiteliais. Consistente à palpação, de crescimento lento e indolor. Mulheres jovens. Lobo superficial da parótida. Paralisia do nervo facial. Glândulas salivares menores, o local de maior predileção é o palato duro. 
Tumor de Warthin: acomete quase que exclusivamente a parótida. É o segundo tumor salivar mais prevalente. Etiologia desconhecida. Fumantes 8x mais susceptíveis. Massa nodular, indolor, de crescimento lento. Acometendo a causa da parótida, bilateralmente. Adultos e idosos. Tratamento é excisão cirúrgica. 
Carcinoma mucoepidermóide: é o tumor maligno de glândulas salivares mais prevalente. Acomete mais a parótida, seguida das glândulas salivares menores (palato). Tumefação assintomática, com poucos anos de evolução. Acomete homens com idade média de 45 anos. Tratamento é baseado na localização, grau histopatológico e estágio clínico do tumor. Tumores iniciais – tratamento conservador. Tumores avançados – requerem remoção de toda glândula com sacrifício do nervo facial. Em glândulas salivares menores a excisão cirúrgica com margem de segurança é recomendada. 
Carcinoma adenóide cístico: massa de crescimento lento e indolor. Apresenta alta taxa de recorrência, com metástase em outros órgãos. A ocorrência é relativamente rara. 
Leucoplasia Verrucosa Proliferativa: lesão de origem desconhecida, que clinicamente muitas vezes começa como uma única lesão branca e ao longo do tempo tende a se tornar multifocal, crescendo lentamente e progressivamente. Rara; alto potencial de transformação maligna. Diagnóstico: aspectos clínicos, histológicos e evolução; etiologia incerta; pouca associação ao uso do tabaco; lesão multifocal de crescimento exofítico; crescimento lento contínuo e persistente. Forte predileção pelo sexo feminino; média de idade: 62 anos; mucosa julgal SF; Língua SM. Características clínicas: lesões iniciais são indistintas da leucoplasia convencional; crescimento persistente; ao final, torna-se exofítica e verrucosa. A leuc. Verr. Prol. É uma condição oral que se apresenta com áreas brancas ou esbranquiçadas na mucosa oral, geralmente com aspecto verrucoso ou papilar. O diagnóstico dessa condição envolve a avaliação clínica inicial, que inclui a observação dessas características morfológicas. No entanto, o diagnóstico definitivo é confirmado por meio de uma biópsia e avaliação histológica das amostras coletadas. Tratamento: muitos casos resistentes ao tratamento; tratamento conservador: insucesso. Excisão cirúrgica; Alta taxa de recorrência. 
Candidíase eritematosa: Vários graus de eritema, na forma de máculas que acometem a língua e outras superfícies mucosas. A mucosa acometida mostra-se delgada, lisa e avermelhada, com sintomas de inflamação e sensibilidadeaumentada (perda das papilas). Diagnóstico é normalmente clínico. Associado a exames micológico direto, citologia esfoliativa e biópsia incisional. Achados histopatológicos: são observados presença de hifas. Tratamento: agentes antifúngicos tópicos ou sistêmicos. 
HPV: vírus mais transmitido pela relação sexual (contato); 1 a cada 4 mulheres tem HPV / homens o dobro; pele, mucosas – região oral, genital e anal; Combate pelo sistema imune; Rastreamento de câncer (Papanicolau). Grande prevalência: CA de laringe e colo do útero, CEC de boca – resultados divergentes. 3 formas: clínica: lesões verrucosas / papulosas, lisas / ásperas. Subclínica: lesões aceto-brancas (colposcópio). Latente: sem lesão / transmissão. Lesões verrucosas: verruga vulgar (autoinoculação), lábios e mucosas queratinizadas; Lesões papilomatosas: coloração rósea, pediculadas e vegetante, palato mole, pilares e úvula; Lesões condilomatosas: múltiplos, sésseis (diretamente ligada a lesão) e coaslescentes (fundir) com superfície áspera, língua. Diagnóstico clínico, histopatológico, hibridização e PCR (exames). Tratamento: Exérese cirúrgica, cauterização da base para evitar recidivas. Contudo, tratamentos alternativos como cauterização com eletrocautério ou crio ou eletrocauterização, imunomoduladores. 
EBV (Mononucleose infecciosa) Quadro clínico: febre alta, odinofagia, linfonodomegalia. Aumento das cadeias cervicais posteriores. 50% hepatoesplenomegalia (baço e fígado). Fadiga crônica. Lesões bucofaringeas: exsudato esbranquiçado e hipertrofia das tonsilas palatinas. Petéquias no palato. Leucoplasia pilosa (em imunossuprimidos e transplantados). Tratamento: suporte (incluindo repouso, hidratação adequada e alívio dos sintomas, como febre e dor de garganta). Corticóides não indicados rotineiramente.
Radiografia panorâmica: radiografia do tipo extra-oral; se obtém através do princípio tomográfico; permite a visualização da região dento-alveolar e estruturas adjacentes; permite a avaliação de todo terço-médio inferior da face em um único filme; permite o registro de uma camada da região maxilomandibular. Indicações: avaliar a cronologia da erupção; avaliar dentição mista; visualizar limites e extensão de patologia; fraturas ósseas; avaliar 3º molares; cirurgia ortognática; avaliação do tratamento ortodôntico. Vantagens: ampla cobertura dos ossos faciais e dentes; baixa exposição do paciente à radiação; Posição de exame conveniente para o paciente; Possibilidade de radiografar pacientes com limitação de abertura de boca; pouco tempo de aquisição; fácil entendimento e compreensão por parte do paciente, sendo uma ótima ferramenta instrutiva. Desvantagens: não mostrar detalhadamente os reparos anatômicos mais sutis, facilmente observáveis nos exames intrabucais; as superfícies proximais dos pré-molares ficam normalmente sobrepostas; inevitável ampliação e distorção geométrica. 
Tipos de receita: Receita de controle especial. Receita A: amarela – entorpecentes. Receita B: Azul – Psicotrópicos. Receita C: branca – uso médico, anticonvulsivantes, antidepressivos, antipsicóticos. 
Notificação de receita: documento que acompanha a receita, autorizando a dispensação de medicamentos a base de substâncias sujeitas a controle especial (fica retido na farmácia). 
Normas para elaborar uma receita: cabeçalho (impresso, inclui nome e endereço do profissional ou da instituição que trabalha, registro profissional e CPF ou CNPJ, pode conter a especialidade do profissional, desde que registrada). Superinscrição (nome e endereço do paciente, idade quando pertinente). Inscrição (nome do fármaco, a forma farmacêutica e sua concentração). Subinscrição (quantitade total a ser fornecida; pelo fármaco de uso controlado, esta quantidade deve ser expressa em algarismos arábicos, escrito por extenso, entre parênteses); Adscrição (composta pelas orientações para o paciente). Data, assinatura e número de inscrição no respectivo conselho. 
Prescrição em odonto: dor (analgésicos), inflamações (antiinflamatórios), infecção (antibióticos, anti-fúngicos e anti-virais). Não esquecer de colocar na receita a via de administração, quantidade de dias, tempo de uso se for bochecho, carimbo e assinatura, evitar rasuras.

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