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EDUCAÇÃO HÍBRIDA Caderno de Orientações para a Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina 2024 Educação Híbrida Caderno de Orientações para a Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina S231c Santa Catarina. Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. Educação Híbrida: Caderno de Orientações da Educação Híbrida para a Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina / Governo de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Educação. 1ª ed. Florianópolis : Secretaria de Estado da Educação, 2023. 104 p. : color. Publicação digital (e-book) no formato PDF. Este caderno apresenta orientações de implementação da Educação Híbrida na Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina. ISBN 978-65-85738-07-1 1. Educação Híbrida. 2. Ensino Médio. I. Santa Catarina (Estado). Secretaria de Estado da Educação II. Título. CDD 373 Ficha catalográfica elaborada pelas Bibliotecárias: Andréia de Sousa da Silva CRB14/1314 Gyance Carpes CRB14/843 e Vanessa Aline Scveitzer Souza CRB14/1283 Governador do Estado de Santa Catarina Jorginho dos Santos Mello Vice-Governadora do Estado de Santa Catarina Marilisa Boehm Secretário de Estado da Educação de Santa Catarina Aristides Cimadon Secretária Adjunta Patrícia Lueders Consultor Executivo Juarez Perfeito Assessor de Comunicação Marina Simões Diretor de Administração Financeira Maurício Lobo Diretor de Administração Carlos Jáson Klöppel Diretor de Gestão de Pessoas Dionice Maria Paludo Diretora de Ensino Márcia Loch Diretor de Planejamento e Políticas Educacionais Marcos Roberto Rosa Presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação de Santa Catarina Alex Cleidir Tardetti Coordenador da União dos Conselhos Municipais de Educação de Santa Catarina Claudio Luiz Orço Presidente do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina Osvaldir Ramos Presidente da Federação Catarinense dos Municípios Milton Sander Gerente de Ensino Médio e Profissional: Jocelete Isaltina da Silveira dos Santos Equipe da Gerência de Ensino Médio e Profissional SED/SC: Anderson Graboski de Almeida André Fabiano Bertozzo Beatriz Verges Fleck César Rodrigo Kasteller Edmilson dos Santos Edna Mara Feller Izabela Cristiani Cousseau da Silva Josiane Bez Fontana Larissa Antonia Bellé Lauro Roberto Lostada Luis Duarte Vieira Márian Conceição Mariana Taube Romero Marilete Gasparin Marilse Cristina de Oliveira Freze Marlene Enedina Ramos de Souza Michely Salun Pontes Renan Osvaldo Pacheco Sérgio Luiz de Almeida Sirley Damian de Medeiros Tânia Maurícia Willamil Silva Coordenação de Tecnologias Educacionais Lauro Roberto Lostada – Coordenador Anderson Graboski de Almeida Renan Osvaldo Pacheco Organização Anderson Graboski de Almeida Lauro Roberto Lostada Renan Osvaldo Pacheco Diagramação e Finalização Lauro Roberto Lostada Renan Osvaldo Pacheco Revisão de Conteúdo Renan Osvaldo Pacheco Lauro Roberto Lostada Elaboração: Anderson Graboski de Almeida (SED/DIEN/GEMP/COTED) Anderson Rodrigo Floriano (SED/DIEN/GEMDI) André Fabiano Bertozzo (SED/DIEN/GEMP/COFOR) Beatris Clair Andrade (SED/DIEN/GEMDI) Bruno Alfred Strunck (SED/DIGP) Jaime André Klein (CRE de Itapiranga) Jimena Pereira Rodrigues Kirchner (SED/DIEN/GEALI) Ketryn Fabiana Cidade Beseke (SED/DIEN/GEMDI) Larissa Antonia Bellé (SED/DIEN/GEMP) Lauro Roberto Lostada (SED/DIEN/GEMP/COTED) Márcia Maiza Leite Buss (SED/DIEN/GEMDI) Márian Conceição (SED/DIEN/GEMP/COEM) Mariana Taube Romero (SED/DIEN/GEMP/COEM) Marilete Gasparin (SED/DIEN/GEMP/COEM) Mauricio de Souza Brillinger (CRE de Araranguá) Michelli Marchi Oss-Emer (CRE de Timbó) Priscila de Sousa (CRE de Florianópolis) Renan Osvaldo Pacheco (SED/DIEN/GEMP/COTED) Sérgio Luiz de Almeida (SED/DIEN/GEMP/COEM) Sirley Damian de Medeiros (SED/DIEN/GEMP/COEM) Vinícius Ribeiro Alves (SED/DIEN/GEREF) Tutoriais Google Sala de Aula: NTE de Chapecó (Cristiane de Oliveira Fiorentini e Marjorie de Cassia Galuppo) NTE de Dionísio Cerqueira (Tiago Junior Gobetti e Lucas Raquiel Appelt) NTE de Jaraguá do Sul (Cristiano Rodolfo Tironi) NTE de São Bento do Sul (Edson Pedro Schiehl e Viviane Aparecida Betti Weiss) Ademir Cristiano Schwarzrock (NTE de Ibirama) Adriani Erkmann (NTE de Taió) Airton Camilo Junior (NTE de Blumenau) Alfeu José Feldmann (NTE de Maravilha) Ana Paula Pereira (NTE de Braço do Norte) Andréia Vitória Trevisol Orso (NTE de Quilombo) Andressa Palhano Decker (NTE de Blumenau) Andressa Raquel Zago (NTE de Ibirama) Angelita Schmitt (NTE de Maravilha) Angelita Teresinha Coelho (NTE de Lages) Charles Palma Schlisting (NTE de São Joaquim) Cleuder Rodrigo Streit (NTE de Concórdia) Cristiane de Oliveira Fiorentini (NTE de Chapecó) REDs Diana Casarotto (NTE de Seara) Diego SorgJurgensen (NTE de Canoinhas) Edson Pedro Schiehl (NTE de São Bento do Sul) Elizane Schiessl (NTE de Canoinhas) Eloni Luiza Bevilacqua Cerati (NTE de Joaçaba) Fábia da Silva Oliveira (NTE de Criciúma) Fernanda Bizarri de Oliveira (NTE de Brusque) Fernanda Dresch (NTE de Joaçaba) Gean Carlos Lunelli (NTE de Ibirama) Gislaine Gonzalez de Moura (NTE de Videira) Jamir Adolfo Correa (NTE de Blumenau) Jorge Cássio Costa Nóbriga (NTE de Blumenau) Juciane Dreifke (NTE de Maravilha) Júlio Henrique Kramer de Almeida (NTE de Lages) Kelwyn Pfleger (NTE de Brusque) Leandro Giacomolli (NTE de Maravilha) Lisandra Inês Herpich (NTE de Blumenau) Luana Humochinski (NTE de São Bento do Sul) Luciana Mafra (NTE de Brusque) Lucimar Lourenço de Almeida Chiamulera (NTE de Joaçaba) Magnum Lepkoski da Silva (NTE de Blumenau) Marcelo Heinrichs (NTE de Seara) Marcio Souza (NTE de Araranguá) Marilza Aparecida Ehing de Brida (NTE de São Joaquim) Marjorie de Cassia Galuppo(NTE de Chapecó) Mayara Cardoso (NTE de Blumenau) Moises Martins Chaves (NTE de Blumenau) Osvaldo da Silva Sobrinho (NTE de Blumenau) Patrícia Alves de Sousa (NTE de Tubarão) Patrícia Pereira Silva (NTE de Tubarão) Pedro Alves Demétrio (NTE de Braço do Norte) Rachel Pelicer Calomeno Ribeiro (NTE de Videira) Rafael Nunes Braga (NTE de Tubarão) Rafael Teixeira Nunes (NTE de Criciúma) Roni Pereira (NTE de Videira) Rosangela Loch Braatz (NTE de Ibirama) Samuel da Silva Marques (NTE de Seara) Sandra Regina Beza Albino Coneli (NTE de Braço do Norte) Sediane Castaldello (NTE de Quilombo) Susane Trindade Monteiro(NTE de Videira) Tiago Baltazar Pereira (NTE de Araranguá) Vânia Fuchter (NTE de Taió) Vera Cristina Delfino (NTE de Araranguá) Viviane Aparecida Betti Weiss (NTE de São Bento do Sul) Wilian Artmann (NTE de Seara) Sumário 07 APRESENTAÇÃO 09 1 EDUCAÇÃO HÍBRIDA 11 2 A CARGA HORÁRIA NÃO PRESENCIAL NO CURRÍCULO CATARINENSE 14 2.1 Trabalho assíncrono 16 2.2 Educação Especial 17 2.3 As aulas não presenciais: online e impresso 19 3 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS 20 3.1 Procedimentos para o atendimento online e impresso 20 3.2 Especificidades do atendimento online 21 3.3 Especificidades do atendimento via material impresso 25 4 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 28 4.1 Vídeos 30 4.1.1 Sugestões de atividades com vídeos: 30 4.1.2 Sugestões de canais no Youtube: 30 4.2 Metodologias Ativas 32 4.3 Recursos Educacionais Digitais - REDs 34 4.3.1 Sugestões de REDs 35 03 4.3.2 Outros REDs para serem explorados: 48 4.4 Planos de Aula para a Educação Híbrida 49 5. EQUIPES GESTORA E PEDAGÓGICA: 81 6. GOOGLE SALA DE AULA - COMO USAR 82 6.1 Acesso e configuração: 82 6.2 Trabalho e atribuições: 82 6.3 Organização e gerenciamento 83 6.4 Comunicação: 83 6.5 Integração com outras ferramentas Google: 83 REFERÊNCIAS 85 ANEXOS 87 xxxxÉ com grande entusiasmoque compartilhamos um marco histórico e importantíssimo para a Educação de Santa Catarina: a implementação da Educação Híbrida em nosso estado. xxxxEste avanço, respaldado pela Lei Federal Nº 13.415/17 e pela Resolução Nº 3/2018 do Conselho Nacional de Educação, representa uma evolução construída ao longo dos anos, alinhada com as mudanças nas práticas pedagógicas, nos avanços tecnológicos e nas demandas sociais contemporâneas. xxxxA Educação Híbrida em Santa Catarina não surge como uma mudança repentina, mas como um passo consciente em direção a uma abordagem mais adaptada ao século XXI, além de atender aos anseios de profissionais das escolas, estudantes e famílias quanto ao impacto das matrizes curriculares do Novo Ensino Médio vigentes até 2023. xxxxÉ fundamental compreender que a Educação Híbrida cria uma oportunidade para que os docentes possam melhor planejar, acompanhar e avaliar seu planejamento, passando a ter a sua disposição uma maior diversidade de abordagens e ferramentas para suas práticas pedagógicas. xxxxAssim, no contexto da Educação Híbrida em Santa Catarina, destacamos o papel central do professor, o qual planeja cada etapa do processo de aprendizagem, guiando os estudantes na navegação entre os ambientes presenciais e virtuais, estimulando a autonomia, a criatividade e a resolução de problemas, preparando-os para os desafios do século XXI, escolhendo os recursos que melhor atendem à realidade dos discentes e das escolas em que atuam. xxxxTemos ciência que há uma desigualdade no acesso às Tecnologias Digitais entre os estudantes catarinenses, por isso incluímos alternativas para os diversos públicos e estaremos em constante busca por melhores condições de atendimento a todos os alunos. xxxxEste é um passo crucial em nossa busca por uma educação mais adaptada aos desafios contemporâneos. Agradecemos a dedicação de todos os envolvidos e estamos confiante de que, juntos, construiremos um cenário mais propício para que o estudante seja o protagonista de seu aprendizado. Apresentação 09 Secretaria de Estado da Educação 10 Educação Híbrida xxxxA Educação Híbrida teve sua implementação legal construída ao longo dos últimos anos, muito embora seu papel pedagógico esteja presente na educação há décadas, tornando necessários alguns esclarecimentos sobre os embasamentos legais que a constituem, assim como sua posição teórica no campo educacional. xxxxLegalmente, logo após a aprovação da Lei Nº 13.415/17, que instituiu o Novo Ensino Médio no Brasil, o Conselho Nacional de Educação aprovou a Resolução Nº 3/2018, que, entre outros assuntos, tratou da carga-horária não presencial: 11 § 15. As atividades realizadas a distância podem contemplar até 20% (vinte por cento) da carga horária total, podendo incidir tanto na formação geral básica quanto, preferencialmente, nos itinerários formativos do currículo, desde que haja suporte tecnológico – digital ou não – e pedagógico apropriado, necessariamente com acompanhamento/coordenação de docente da unidade escolar onde o estudante está matriculado, podendo a critério dos sistemas de ensino expandir para até 30% (trinta por cento) no ensino médio noturno. (Brasil, 2018b) xxxxAlém de possibilitar que parte do atendimento do Ensino Médio seja realizado de forma não presencial, observa-se que essa carga horária pode incidir tanto para a Formação Geral Básica, quanto para os Itinerários Formativos. Além disso, não obrigatoriamente a carga-horária não presencial precisa ser no formato digital, porém necessariamente deve acontecer com acompanhamento do docente da Unidade Escolar. Assim, ao detalharmos o formato da Educação Híbrida em Santa Catarina, ficará evidente que o professor terá um papel fundamental no processo, pois não serão utilizados sistemas autoinstrucionais ou similares para essa carga horária. xxxxA propósito, não utilizaremos o termo Educação a Distância (EaD), pois quando se pensa nesse termo, tem-se em mente uma modalidade de ensino, na qual professores e estudantes estão separados em tempo e espaço, em que o processo de ensino e aprendizagem ocorre por meio da utilização de tecnologias digitais. Por vezes, os alunos têm seus estudos mediados não por professores, mas por tutores, profissionais que não necessariamente tem o papel de construir o planejamento e seus materiais, mas de acompanhar os estudantes, muitas vezes em grandes quantidades por turma. Em outros casos, é possível que se tenha uma experiência de Educação à Distância sem interação com um profissional, apenas com materiais pré-estabelecidos e avaliações pré-elaboradas e automatizadas, que não levam em consideração o contexto e a realidade do estudante. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECEBN32018.pdf https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECEBN32018.pdf 03 xxxxTendo em vista os aspectos abordados no parágrafo anterior, não utilizaremos o termo Educação a Distância para tratar da carga horária não presencial na Rede Estadual de Santa Catarina. O termo mais adequado é Educação Híbrida (blended learning), pois se trata de uma combinação de tecnologias, abordagens pedagógicas, com aulas presenciais e não presenciais, por intermédio de tecnologias digitais ou não. É importante destacar que o processo de ensino e aprendizagem será sempre conduzido pelo professor da Unidade Escolar, que leciona também as aulas presenciais, para que se construam caminhos metodológicos adequados à realidade dos estudantes, seu contexto e suas necessidades de aprendizagem, realizando a união do que há de melhor para o momento presencial e para o momento não presencial. Na educação, acontecem vários tipos de mistura, blended ou educação híbrida: de saberes e valores, quando integramos várias áreas de conhecimento (no modelo disciplinar ou não); de metodologias, com desafios, atividades, projetos, games, grupais e individuais, colaborativos e personalizados. Também falamos de tecnologias híbridas, que integram as atividades da sala de aula com as digitais, as presenciais com as virtuais. Híbrido também pode ser um currículo mais flexível, que planeje o que é básico e fundamental para todos e que permita, ao mesmo tempo, caminhos personalizados para atender às necessidades de cada aluno. Híbrido também é a articulação de processos de ensino e aprendizagem mais formais com aqueles informais, de educação aberta e em rede. Implica misturar e integrar áreas, profissionais e alunos diferentes, em espaços e tempos distintos (Bacich; Moran, 2015, p.42-43). 12 xxxxAlém da Resolução Nº 3/2018, outro documento norteador é a Portaria MEC Nº 865, de 8 de novembro de 2022, que institui a Rede de Inovação para a Educação Híbrida (RIEH), a qual a Secretaria da Educação de Santa Catarina é signatária, com a finalidade de promover a implementação de estratégias de educação híbrida e contribuir com a implementação do Novo Ensino Médio de forma equitativa e efetiva. Conheça a RIEH: https://rieh.mec.gov.br/ https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECEBN32018.pdf https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-865-de-8-de-novembro-de-2022-443021071 xxxxA intenção do programa é ampliar o acesso às oportunidades de educação no Ensino Médio, visando à qualidade, à igualdade e à equidade educacional. As Secretarias Estaduais de Educação podem, com a RIEH, unir forças e compartilhar seus conhecimentos e recursos com outros estados. A Rede de Inovação para Educação Híbrida é uma estratégia que faz parte da Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens, instituída pelo Decreto Nº 11.079, de 23 de maio de 2022. No artigo 9º, lê-se que o MEC instituirá “a Rede de Inovação para Educação Híbrida, com a finalidade de apoiar a implementação de novas formas de oferta para os processos de ensino e aprendizagem”. xxxxAssim, fica evidente que a implementação da Educação Híbrida em Santa Catarina está em consonância com o cenário nacional, na busca por oferecerum processo de ensino e aprendizagem mais completo, com mais qualidade, e condizente com as possibilidades e desafios do século XXI. xxxxPara esta caminhada, é interessante retomar algumas experiências com aulas não presenciais em Santa Catarina. Ainda que o movimento iniciado para 2024 difira muito do vivenciado nos anos da pandemia de Covid-19, vale revisitar o que aconteceu naquele período. Destaca-se que, em 2020, primeiro ano da pandemia, os estudantes receberam atendimento não presencial para toda a sua carga horária, uma alternativa emergencial para aquele momento. Em 2021, muitas unidades escolares organizaram os estudantes em “tempo casa e tempo escola”, algo que pode ser visto como Educação Híbrida, mas ainda como uma alternativa emergencial em decorrência da pandemia. Além desse período, desde 2017, há a oferta do Curso de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional - Técnico em Informática com 5 aulas não presenciais semanais, ofertado em algumas unidades escolares. Todas essas experiências, apesar de muito distintas do cenário para 2024, são aprendizados para a Rede Estadual de Ensino. xxxxAlém disso, apesar de a instituição de uma carga horária não presencial em todo o currículo da Educação Básica ser uma novidade, o uso de uma combinação de tecnologias, momentos e espaços para aprimorar o processo de ensino e aprendizagem não é algo novo na prática pedagógica de nossos docentes. Desde a cultura do “dever de casa” à utilização de recursos tecnológicos como produções de vídeos, a Educação Híbrida esteve sempre presente no ensino catarinense. 13 Como parte das ações da RIEH, Santa Catarina receberá um Núcleo de Inovação, que será utilizado para produção de conteúdos e programas para apoiar os professores. O Núcleo de Inovação é um estúdio de gravação organizado na Secretaria de Estado da Educação, Órgão Central, com equipamentos fornecidos pelo Ministério da Educação, que tem como “objetivo a produção de conteúdos multimídia que contribuam de forma inovadora para a formação de professores e alunos por meio das tecnologias digitais” (NEES, 2023). https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-11.079-de-23-de-maio-de-2022-402040949 0314 Híbrido significa misturado, mesclado, blended. A educação sempre foi misturada, híbrida, sempre combinou vários espaços, tempos, atividades, metodologias, públicos. Agora esse processo, com a mobilidade e a conectividade, é muito mais perceptível, amplo e profundo: trata-se de um ecossistema mais aberto e criativo (Bacich; Moran, 2015, p.45). xxxxPortanto, a implementação da Educação Híbrida em Santa Catarina é um processo histórico que não inicia em 2024, mas se solidifica e se institucionaliza. Isso ocorre não apenas em conformidade com as questões legais e pedagógicas mencionadas, mas também em resposta ao cenário estadual, detalhado na próxima sessão. 2 A CARGA HORÁRIA NÃO PRESENCIAL NO CURRÍCULO CATARINENSE xxxDentro do contexto abordado na seção anterior, Santa Catarina inicia sua oferta de uma Educação Híbrida para quase todas as matrizes curriculares do Ensino Médio em 2024. O Novo Ensino Médio (NEM), instituído pela Lei Nº 13.145/17, iniciou em 2020 em Santa Catarina com 120 escolas-piloto. Em 2022, todas as Unidades Escolares passaram a oferecer o NEM. No entanto, percebeu-se ao longo da implementação que ajustes necessitavam ser realizados. Inclusive, o Ministério da Educação organizou uma escuta à sociedade quanto à revisão do NEM no ano de 2023. xxxxA Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina (SED), além de acompanhar as discussões e definições nacionais, organizou seu próprio processo de escuta. Ao longo de 2023, foram organizadas visitas e momentos de discussão com as Coordenadorias Regionais de Educação, com as Unidades Escolares, com os professores e com os estudantes. A partir das demandas elencadas, todas as matrizes curriculares ofertadas foram revisadas para melhor atender os estudantes das escolas estaduais catarinenses. Em decorrência disso, além de mudanças curriculares, principalmente na oferta dos Itinerários Formativos, estabeleceu-se a implementação da Educação Híbrida, em consonância com a Resolução Nº 3/2018 do Conselho Nacional de Educação. xxxxNesse contexto, este Caderno de Orientações para a Implementação da Educação Híbrida em Santa Catarina se constitui como um material de apoio às Unidades Escolares no que diz respeito aos quesitos pedagógicos, procedimentais e técnicos. Neste caderno, as orientações e explicações serão realizadas tendo em vista a matriz curricular mais presente nas Unidades Escolares da rede estadual de ensino (Matriz 4669, do Ensino Médio Propedêutico de 31 aulas semanais, com 6 aulas não presenciais), com o objetivo de proporcionar uma maior fluidez do texto e para que não haja a necessidade de mencionar as exceções a todo momento. Portanto, ao ler o documento, é primordial ter em mente que adaptações poderão ser necessárias para as demais ofertas da Unidade Escolar (Educação Profissional; Transição do Noturno; etc.). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECEBN32018.pdf Todas as matrizes curriculares podem ser consultadas no Anexo II deste caderno. 15 Quadro 1: Matriz do Ensino Médio - DIURNO (CH: Carga Horária; CHP: Carga Horária Presencial; CHNP: Carga Horária não presencial; FGB: Formação Geral Básica; IF: Itinerário Formativo; CCE: Componente Curricular Eletivo) 0316 xxxxPrimeiramente, é necessário destacar que nenhum componente curricular tem carga horária 100% não presencial na prática, pois apesar de, por exemplo, “Matemática e suas Aplicações” ter apenas carga horária não presencial na primeira série, o mesmo professor que leciona esse componente também leciona a “Matemática” da Formação Geral Básica. Portanto, esses componentes terão um planejamento único e integrado, unindo sua carga horária presencial e não presencial. Isso se aplica também para os componentes curriculares dos “Aprofundamentos” e para “Práticas de Linguagem em Língua Portuguesa”. xxxxO segundo ponto que merece destaque é que a parte não presencial das aulas será planejada e executada pelos próprios professores da Unidade Escolar. Não serão oferecidos cursos autoinstrucionais ou turmas com tutores, semelhante ao funcionamento de outras redes. Por isso, destaca-se novamente que não se trata de uma Educação a Distância, e sim de uma Educação Híbrida, pois a carga horária não presencial é parte integrante do planejamento do professor para o trabalho com os seus estudantes, possibilitando diversas abordagens que enriquecerão o processo de ensino e aprendizagem. xxxxPor conseguinte, merece destaque que, funcionalmente, a carga horária não vem como uma responsabilidade adicional para o professor, mas como uma aula remunerada, a qual permite que o docente possa planejar, acompanhar e avaliar cada atividade e o desempenho de cada estudante com qualidade. Portanto, apesar de esses momentos serem não presenciais para o estudante, o professor deve realizar o seu trabalho presencialmente na Unidade Escolar, cumprindo sua carga horária em um horário semanal pré-estabelecido, como se estivesse atuando com os estudantes presencialmente. Isto abrange, inclusive, o direito à hora-atividade. Em suma, funcionalmente, as aulas não presenciais não diferem das presenciais. A definição do dia e horário é flexível, pois as atividades serão assíncronas, mas devem seguir o mesmo turno de trabalho do professor (diurno ou noturno). 2.1 Trabalho assíncrono xxxxAs aulas não presenciais em Santa Catarina serão, em regra, assíncronas, ou seja, não acontecerão em tempo real, professores e estudantes não estarão interagindo ao mesmo tempo. Toda atividade será semanal e gerará uma devolutiva do estudante. Neste sentido, não se espera que o professor agende um horário para lecionar uma aula ao vivo para os estudantes em frente a uma câmera. Portanto, ao organizar seu horário de trabalho presencial, o professor não precisabuscar horários em que o estudante esteja disponível. Exemplo prático: Lindolf é professor de Língua Portuguesa e Literatura no turno Noturno na EEB Antonieta de Barros. No diurno, Lindolf trabalha na rede municipal em um regime de 40h, logo só tem disponibilidade de horário para a rede estadual no noturno. Ao assumir as aulas de Língua Portuguesa da 1ª série, ele tem uma carga horária que compreende 2 aulas presenciais e 1 aula não presencial (Práticas de Linguagem em Língua Portuguesa). xxxxAo organizar seu horário, a Unidade Escolar e Lindolf estabeleceram que ele cumprirá essa carga horária não presencial na primeira aula do noturno às terças- feiras. Nesse momento, os alunos de Lindolf estão em aula presencial com outro professor, então é impossível que Lindolf tenha interação síncrona com esses estudantes durante suas aulas não presenciais. Assim, as atividades devem ser assíncronas, isto é, Lindolf postará seu material na terça-feira, e os estudantes terão a semana para realizá-la, em qualquer horário, até a próxima terça, quando Lindolf postará a atividade seguinte. Sugestão: No caso dos professores que tenham mais de uma aula não presencial, é interessante que a Unidade Escolar tente organizar essas aulas em pelo menos dois dias distintos, para que em uma aula o professor possa preparar e postar seus materiais e na outra ele possa acompanhar a participação e dúvidas dos estudantes. 17 Independentemente do número de aulas do professor, seu horário de trabalho com as aulas não presenciais deve ser fixo, no horário das aulas, estabelecido junto à gestão escolar. Exemplo: Sempre às duas primeiras aulas de sexta-feira, no período matutino. 2.2 Educação Especial xxxxO serviço ofertado pela Educação Especial estará disponível na totalidade do número de aulas, com regimes de contratação a depender do turno e matriz da Unidade Escolar, isto é, haverá Segundo Professor de Turma, Professor Bilíngue e Intérprete de Libras com aulas não presenciais. xxxxOs profissionais, da mesma forma que em atendimento presencial, seguirão as atribuições de acordo com a Política de Educação Especial do Estado de Santa Catarina. xxxxQuanto ao regime de trabalho dos Professores da Educação Especial durante as aulas não presenciais, este profissional também deve cumpri-las presencialmente na escola e, em geral, atender os estudantes de forma assíncrona. O Segundo Professor, Professor Bilíngue e Intérprete de Libras não devem atender o estudante domiciliarmente. Esses professores devem utilizar essa carga horária das aulas não presenciais para realizar o diálogo com o professor regente e as adaptações necessárias para publicação no Google Sala de Aula ou envio do material impresso. É bem possível que as atividades de forma impressa sejam a realidade de boa parte dos estudantes da educação especial. Outra possibilidade é, se o professor de educação especial estiver na unidade escolar com agenda compatível com o estudante e tendo espaço na unidade escolar, eles podem realizar juntos a atividade de forma online. https://www.sed.sc.gov.br/etapas-e-modalidades-de-ensino/educacao-especial/ https://www.sed.sc.gov.br/etapas-e-modalidades-de-ensino/educacao-especial/ 0318 xxxxA atribuição pedagógica dos professores da educação especial está atrelada ao conhecimento antecipado do planejamento do professor regente, para que eles possam organizar e propor as adequações. Exemplo prático: O professor regente de História irá trabalhar na aula não presencial com a turma um vídeo sobre “Memória, Cultura, Identidade e Diversidade”. O segundo professor irá assistir ao vídeo antecipadamente, para que possa extrair do vídeo sua essência, e através do vídeo trabalhe a elaboração dos conceitos básicos. O professor bilíngue e o intérprete irão sempre orientar ao regente que busque vídeos com legenda ou sinalização e não sendo possível, irão elaborar um material de curta metragem para explicar ao estudante surdo o que está sendo tratado no material audiovisual disponibilizado para a turma. xxxxLembrando sempre que é o professor regente que tem o domínio do conteúdo ministrado, e será ele que irá sinalizar ao professor da educação especial o que é primordial ao estudante com deficiência aprender, e o Segundo Professor (ou Professor Bilíngue), por sua vez, irá propor a adequação pedagógica para tornar acessível a proposta de atividade ao estudante. É importante ratificar que as competências e habilidades a serem desenvolvidas são as mesmas propostas para a turma, a diferença está na metodologia da aplicação - tanto para apresentar o conteúdo, quanto para desenvolvê-lo através de uma atividade adaptada. xxxxQuando acontecer do estudante da educação especial com parecer favorável para ter o serviço de segundo professor/ professor bilíngue/ intérprete de Libras e pela carga horária da sua matriz curricular necessitar da contratação de dois profissionais diferentes, um para as aulas presenciais e outro para as não presenciais, cada um será responsável em planejar em seu regime de contrato. Logo, o professor da educação especial que estiver com contrato vinculado somente às aulas presenciais tem como atribuição apenas essas aulas - sem precisar adequar as atividades das aulas não presenciais. Os profissionais que estiverem exclusivamente vinculados à etapa não presencial terão como atribuição apenas as adequações das atividades nesta etapa. xxxxÉ muito importante destacar que as atividades que serão executadas pelos estudantes nas aulas não presenciais seja adequada e flexibilizada de forma bastante reduzida, para que o estudante consiga desenvolver de forma tranquila junto à sua família e/ou tutores responsáveis. xxxxSeguem no Anexo III os critérios e exemplos para a oferta e regimes de contratação dos serviços especializados em sala de aula (Segundo Professor de Turma, Professor Bilíngue e Intérprete de Libras), para os estudantes da educação especial com parecer favorável. xxxxEm 2024, as aulas não presenciais serão realizadas majoritariamente na plataforma Google Sala de Aula. O Google Sala de Aula (GSA) ou Google Classroom é uma ferramenta fácil de usar que permite aos professores criar e distribuir tarefas, acompanhar o progresso dos alunos e fornecer feedback. O GSA é gratuito para escolas e é integrado com os sistemas de gestão de dados da SED (SISGESC). Portanto, professores e estudantes serão enturmados em salas virtuais que serão um reflexo de suas salas presenciais, sem necessidade que alguém insira cada um. Cada componente curricular terá uma sala virtual para cada turma. xxxxDesta forma, espera-se que professores e estudantes tirem o máximo proveito da ferramenta, para que cada atividade contribua significativamente para o processo de ensino e aprendizagem (Orientações procedimentais, pedagógicas e técnicas estarão nas seções seguintes, inclusive com videostutoriais para uso da plataforma). Neste sentido, espera-se que a grande maioria dos discentes sejam atendidos pelo GSA, pois a ferramenta proporciona maior facilidade e potencial pedagógico para professores e estudantes. xxxxAlém do atendimento online via Google Sala de Aula, haverá o atendimento via entrega de material impresso para os casos de estudantes sem acesso à internet. Este formato de atendimento deve ser visto como uma exceção, não como uma alternativa. Portanto, a prioridade do atendimento deve ser online, via Google Sala de Aula. A escola deve conversar com o estudante e seus responsáveis para verificar se não há alternativas de realização das atividades no formato online, antes de iniciar o atendimento via material impresso. xxxxPor exemplo, o estudante que não tenha computador ou acesso à internet pode realizar suas atividades não presenciais de forma online na própria Unidade Escolar, caso o estudante tenha disponibilidade e a UE tenha infraestrutura adequada e possibilidade para o atendimento, podendo utilizar o Laboratório de Tecnologias Educacionais, Laboratório Maker, tablets/notebooks, ou mesmo apenas o acesso à internet. A Unidade Escolardeve avaliar essa possibilidade e organizar a sistemática de agendamento para poder atender os estudantes de forma adequada. Nas escolas em que há o professor orientador de Tecnologias Educacionais, este profissional deve ser o responsável pelo agendamento e acompanhamento dos estudantes durante esse atendimento. xxxxCaso seja verificado que não há possibilidade viável para o estudante realizar suas atividades de modo online, o responsável ou estudante maior de idade deve informar a Unidade Escolar. Sugere-se que seja assinado um termo (No Anexo I, há uma sugestão). A assinatura de um termo tem o objetivo de facilitar a organização do professor, que passará a encaminhar atividades impressas somente para os estudantes que apresentaram o termo assinado. xxxxAlém disso, a Unidade Escolar deve ter um registro dos estudantes atendidos nesse formato e precisa notificar quinzenalmente a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) quando novos estudantes passarem a ser atendidos via material impresso. Por sua vez, a CRE repassará as informações à SED, que planejará alternativas para esses estudantes. 19 2.3 As aulas não presenciais: online e impresso 0320 xxxxAs instruções abaixo visam um bom andamento da carga horária não presencial dos componentes curriculares híbridos e devem ser postas em prática de forma crítica, sendo avaliadas constantemente pela equipe escolar para aprimoramento e possível revisão deste material. xxxxAs orientações são redigidas tendo em vista principalmente a matriz 4669, do Ensino Médio Propedêutico de 31 aulas semanais, com 6 aulas não presenciais, portanto, é possível que sejam necessárias adaptações para as demais ofertas da Unidade Escolar. 3 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS Registro no Professor Online: A carga horária não presencial segue a mesma dinâmica das aulas presenciais, necessitando de registro de frequência e dos conteúdos para cada aula. A frequência é registrada mediante participação do estudante no Google Sala de Aula ou entrega da atividade impressa, independente de seu desempenho, isto é, mesmo que o estudante não tenha respondido corretamente, ele receberá a presença. E se o estudante não realizar as atividades não presenciais? É interessante que a Unidade Escolar registre no seu PPP as ações que serão tomadas pela equipe escolar caso seja identificado que o estudante não esteja realizando suas atividades. Sugestão: O professor deve ter um acompanhamento da participação ou não de cada estudante. Ao identificar que o estudante não realizou suas atividades por 3 semanas consecutivas, ele deve comunicar a equipe gestora/pedagógica. A equipe gestora/pedagógica, por sua vez, deve conversar com o estudante, ouvir os motivos e juntos construir alternativas para resolução do caso. Caso persista a não participação do estudante, os pais ou responsáveis devem ser chamados para comparecer à UE, no intuito de juntos buscarem soluções para o problema. Todas estas etapas devem ser registradas pela equipe responsável pela ação em arquivo próprio para tal fim. 3.1 Procedimentos para o atendimento online e impresso O Projeto Político Pedagógico das Unidades Escolares deve ser atualizado, com a inclusão da Educação Híbrida e com o registro das decisões internas que orientem e organizem o cotidiano escolar. O tempo das atividades: É importante esclarecer que cada aula não presencial equivale a uma carga horária de 45 minutos. No entanto, isso não significa que professores postarão gravações, vídeos ou podcasts com duração de 45 minutos ou encaminharão textos que o aluno necessite de 45 minutos para ler na totalidade. Essa carga horária deve considerar o tempo total estimado que o estudante precisará para a realização da atividade, o que inclui: acesso à atividade; leitura dos materiais; duração de conteúdos audiovisuais (se houver); pesquisas que sejam necessárias para a resolução; resolução da atividade em si; envio de dúvidas ao professor; recebimento da resposta e revisão de seus estudos; postagem da atividade; interação com as atividades dos colegas (se houver); etc. Avaliações nas aulas não presenciais: Como já mencionado, não se deve pensar a carga horária não presencial como algo alheio às aulas presenciais. Portanto, não se deve organizar avaliações específicas para essas aulas. As avaliações devem fazer parte de um planejamento integrado sob a ótica da Educação Híbrida, podendo ser (ou não) durante as atividades não presenciais. Desta forma, possíveis avaliações nas atividades não presenciais devem seguir o PPP da Unidade Escolar, assim como a Portaria Nº 737/2023 e suas retificações publicadas pela Portaria Nº 1847/2023, necessitando, por exemplo, da realização de recuperação paralela nos casos previstos na portaria. 21 No Google Sala de Aula, é possível atribuir nota às atividades dos estudantes. O professor pode usar essa função para lhe ajudar, porém a ferramenta oficial para registrar as notas dos estudantes continua sendo o Professor Online. Periodicidade: O professor deve postar semanalmente alguma atividade/material para os estudantes. Participação do estudante: Toda atividade deve ter uma devolutiva do estudante para registro de sua participação. Não se deve encaminhar atividades que sejam apenas “leia o capítulo X do livro” ou “Assista o vídeo Y” em que o estudante não necessite de uma participação ativa e possível de verificação. Se o estudante não precisar entregar uma devolutiva para o professor, como ele acompanhará a sua participação? xxxxIsso abrange também atividades que utilizarão ferramentas não digitais, como realizar exercícios do livro didático. Mesmo nesse caso, os estudantes devem postar as respostas no Google Sala de Aula. 3.2 Especificidades do atendimento online https://drive.google.com/file/d/1UqJmXmwd7c3XzmKc89gB-aarQL3MbMJZ/view https://drive.google.com/file/d/1uN5fBXLOmTVyWsS4GSOCrZ7vfVVvUJ7h/view 0322 Exemplo prático: Se a atividade da semana seria só assistir a um vídeo, o professor deve incluir algum tipo de atividade que exija a participação direta do aluno, nem que seja algo simples como escrever um parágrafo da relação do conteúdo abordado no vídeo e as discussões realizadas em aula. xxxxEm casos de trabalhos e projetos longos, que duram mais de uma semana, o professor pode criar atividades semanais em que o estudante poste o status de seu projeto. Por exemplo: “Bata uma foto do andamento do seu projeto e comente as dificuldades enfrentadas até o momento” ou “Descreva em um parágrafo como está o andamento do seu trabalho, o que você já conseguiu fazer e quais as próximas etapas”. Possibilidades, ideias e ferramentas pedagógicas serão detalhadas na seção Orientações Pedagógicas. Enunciados claros: Como as atividades serão assíncronas, ou seja, o professor não estará disponível para tirar as dúvidas dos estudantes no momento em que elas surgem, é importante que os enunciados sejam claros. Apesar de o professor poder explicar a proposta na aula presencial, é importante que os enunciados sejam completos por si só. Então, ao invés de só postar na plataforma um texto ou vídeo e falar em sala o que eles devem fazer, as instruções devem ser descritas o mais detalhadamente possível. Data de postagem: A Unidade Escolar deve organizar uma sistemática que permita ao estudante ter ciência de quando o professor de cada componente curricular postará seu conteúdo no Google Sala de Aula. Pode-se criar, para os estudantes, um horário escolar próprio dos componentes não presenciais, informando o dia da semana que os materiais estarão disponíveis no GSA, independente do horário de trabalho do professor para as aulas não presenciais, tendo em vista que ele pode agendar suas postagens no GSA. Assim, é importante criar um horário que equilibre os dias de postagem dos componentes curriculares. Identificação de postagem: É interessante que o professor, ao postar seu material, identifique: a semana/numeração (para o estudante ter ciência da ordem das postagens) e o assunto. Ao invés de postar algo com o título “Vídeo” ou “Atividade”,escrever algo como: “Semana 01 - Texto Guerra Fria”; ou “SE01 - Exercício Funções Quadráticas”; ou “01 - Atividade Primeiras civilizações”; ou “08 a 12/05 - Vídeo Urbanização”. Comunicação com o estudante: Deve-se criar a cultura de utilizar o próprio sistema do Google Sala de Aula para os estudantes encaminharem suas dúvidas para os professores. Toda comunicação realizada no Google Sala de Aula pode ser observada pela equipe gestora da Unidade Escolar. Isso traz segurança e transparência para essas interações. Na seção Google Sala de Aula - como usar, há videotutoriais de como encaminhar e acessar as dúvidas. 23 Não se deve utilizar Whatsapp, email ou ferramentas similares para professores atenderem os alunos, tanto por segurança quanto por preservação do tempo do professor. Observação: Em caso de estudante com surdez, o qual terá um profissional Intérprete de Libras, é possível que a ferramenta de videochamada do app Whatsapp seja necessária para curtas interpretações. Momentos síncronos: É possível marcar horário de atendimento síncrono aos estudantes de forma não presencial, via Google Meet, ou presencial, na Unidade Escolar, desde que: não seja obrigatório; não seja avaliativo; seja no horário da aula não presencial do professor e haja disponibilidade do docente e estrutura física na Unidade Escolar; e não substitua a postagem semanal obrigatória. Integração com a aula presencial: Diferentemente do período pandêmico, os estudantes terão contato semanal presencial com o professor. Para um bom andamento do planejamento docente, é importante que o professor sempre explique em sala sobre como as atividades não presenciais estão integradas com os estudos realizados em sala, além de estimular a participação ativa e constante dos estudantes no Google Sala de Aula. Na Educação Híbrida, os momentos presenciais e não presenciais devem “conversar”, pois são parte de um mesmo planejamento que busca integrar diferentes abordagens para que os estudantes desenvolvam as habilidades e competências previstas no Currículo Base do Território Catarinense. 0324 Priorizar os momentos presenciais para trabalhos em grupo, ou, pelo menos, que parte das ações sejam no momento presencial, ficando o momento não presencial para complemento ou finalização das atividades; Atividades como produção de vídeo ou podcast permitem ao professor acompanhar a participação direta de cada estudante. Quando o professor receber uma atividade que foi realizada por mais de um estudante, ele deve registrar a presença de todos os envolvidos naquela semana, mesmo que só um estudante tenha realizado a postagem. Armazenamento: as contas institucionais Google de cada professor (matrícula@profe.sed.sc.gov.br) têm capacidade ilimitada no que diz respeito à utilização do Google Sala de Aula. Sempre é bom estar atento à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e aos direitos autorais ao armazenar e compartilhar materiais com seus estudantes! xxxxPor outro lado, o armazenamento na nuvem, no Google Drive da mesma conta, é limitado. Ocupam esse armazenamento tanto os materiais armazenados no Google Drive quanto os anexos de emails. Porém, são poucos tipos de arquivos que ocupam muito espaço do armazenamento: geralmente são os vídeos ou uso inapropriado do Google Drive (é comum ao sincronizar a conta @profe.sed no celular que backups sejam realizados no drive, o que exige cuidado para evitar o consumo do espaço com arquivos desnecessários). xxxxPortanto, orienta-se que não utilizem esta ferramenta para armazenamento de arquivos pelo email institucional, principalmente vídeos e grande quantidade de fotos, mesmo que relacionados às aulas. Os vídeos podem ser postados no Youtube como “privados” (só o proprietário tem acesso) ou “não-listado” (só quem tem o link tem acesso). Além disso, professores podem usar outros sites de armazenamento na nuvem para salvar seus arquivos, como o OneDrive, Dropbox, pCloud, ou mesmo o Google Drive de seus emails @gmail. Atividades em dupla/grupo: O trabalho em grupo, a interação e a cooperação entre estudantes têm uma contribuição inegável para o processo de aprendizagem. No entanto, nos momentos não presenciais, é muito difícil acompanhar cada estudante, podendo um membro do grupo realizar as atividades sozinho em nome de todos. Logo, deve-se pensar algumas alternativas para amplificar o potencial dessa abordagem: xxxxComo já mencionado, o atendimento via material impresso deve ser uma exceção, sendo realizado caso realmente o estudante não tenha um acesso adequado à internet e/ou computador. Periodicidade: O professor deve encaminhar semanalmente alguma atividade/ material para os estudantes. Registros: O professor deve manter um registro de acompanhamento da entrega do material ao estudante, assim como da devolutiva. A devolutiva resultará no registro da presença do estudante. 25 Participação do estudante: Toda atividade deve ter uma devolutiva do estudante para registro de sua participação. Não se deve encaminhar atividades que sejam apenas “leia o capítulo X do livro” em que o estudante não necessite de uma participação ativa e possível de verificação. Se o estudante não precisar entregar uma devolutiva para o professor, como ele acompanhará a sua participação? Exemplo prático: Se a atividade da semana seria só ler um texto, o professor deve incluir algum tipo de atividade que exija a participação direta do aluno, nem que seja algo simples como escrever um parágrafo da relação do conteúdo abordado no texto e as discussões realizadas em aula. xxxxEm casos de trabalhos e projetos longos, que duram mais de uma semana, o professor pode criar atividades semanais em que o estudante responda com o status de seu projeto. Por exemplo: “Descreva em um parágrafo como está o andamento do seu projeto, o que você já conseguiu fazer e quais as próximas etapas” 3.3 Especificidades do atendimento via material impresso Quadro 2: Exemplo de registro de acompanhamento do material impresso 03 Enunciados claros: Como o estudante levará as atividades para casa e o professor não estará disponível para tirar as dúvidas dos estudantes no momento em que elas surgem, é importante que os enunciados sejam claros. Apesar de o professor poder explicar a proposta na aula presencial, é importante que os enunciados sejam completos por si só e presentes no material impresso encaminhado. Então, ao invés de só encaminhar um texto e pedir oralmente para o aluno ler e escrever um resumo, as instruções devem ser descritas no material encaminhado o mais detalhadamente possível. Adaptação das atividades: A atividade encaminhada via material impresso não obrigatoriamente deve ser a mesma postada no Google Sala de Aula, mas deve seguir o mesmo tópico de estudo e objetivo. Por exemplo: se no GSA o aluno tem que ver um vídeo e responder algumas perguntas, o aluno que não tem acesso à internet deve receber um texto sobre o mesmo assunto e responder algumas perguntas. Data de postagem: A Unidade Escolar deve organizar uma sistemática que permita ao estudante ter ciência de quando ele receberá seus materiais. Preferencialmente, o professor deve entregar em sala o material para os estudantes que necessitam das atividades impressas. Outra alternativa é organizar uma forma de o professor encaminhar os materiais para a equipe gestora/pedagógica, para que o responsável imprima e entregue os materiais. De qualquer forma, deve-se realizar o registro da entrega ao aluno e das devolutivas recebidas. Identificação de postagem: Independentemente do tipo de material encaminhado ao estudante, é necessário um planejamento e organização do material, com a presença do cabeçalho, que deve ter: Nome da UE (e logo), nome do professor, nome do componente curricular, espaço para o nome do estudante, data ou identificação da semana/ numeração da atividade. 26 Figura 1: Modelo de cabeçalho para as atividades impressas Comunicação com o estudante: Infelizmente, não será possível responder as dúvidas dos estudantes ao longo da semana. Portanto, deve-seatender os estudantes via feedback nas atividades e/ou durante a aula presencial. 27 Momentos síncronos: É possível marcar horário de atendimento síncrono aos estudantes de forma presencial, na Unidade Escolar, desde que: não seja obrigatório; não seja avaliativo; seja no horário da aula não presencial do professor e haja disponibilidade do docente e estrutura física na Unidade Escolar; e não substitua o envio semanal obrigatório de atividades. Integração com a aula presencial: Diferentemente do período pandêmico, os estudantes terão contato semanal presencial com o professor. Para um bom andamento do planejamento docente, é importante que o professor sempre explique em sala sobre como as atividades não presenciais estão integradas com os estudos realizados em sala, além de estimular a participação ativa e constante dos estudantes na resolução das atividades impressas. Alguns alunos podem ter acesso limitado à internet, mesmo assim, não se deve utilizar Whatsapp, email ou ferramentas similares para professores atenderem os alunos, tanto por segurança quanto por preservação do tempo do professor. Observação: Em caso de estudante com surdez, o qual terá um profissional Intérprete de Libras, é possível que a ferramenta de videochamada do app Whatsapp seja necessária para curtas interpretações. Na Educação Híbrida, os momentos presenciais e não presenciais devem “conversar”, pois são parte de um mesmo planejamento que busca integrar diferentes abordagens para que os estudantes desenvolvam as habilidades e competências previstas no Currículo Base do Território Catarinense. 03 xxxxA primeira e mais importante orientação pedagógica é que as aulas não presenciais não devem ser uma transposição ou substituição das aulas presenciais, isto é, não se deve aplicar nas aulas não presenciais algo que seria feito nas aulas presenciais (ou que não houve tempo de fazer na aula presencial) sem a devida adequação ao formato. xxxxO planejamento do professor para suas aulas na Educação Híbrida deve visar uma integração entre os momentos presenciais e não presenciais, explorando ao máximo as vantagens de cada formato. Exemplo prático: em uma aula presencial com uma turma de segunda série, o professor grava sua explicação para postar no GSA para suas outras turmas de segunda série, imaginando que seria interessante que os estudantes assistam à aula em casa para fazer as atividades em sala. Porém, gravações como essa geralmente não tem uma boa captação de áudio e vídeo, além de serem longas e contarem com intervenções e participações da turma, que prejudicam o entendimento para quem está assistindo à gravação. Caso o professor deseje utilizar a metodologia da Sala de Aula Invertida, na qual, resumidamente, os estudantes fazem as leituras/estudos em casa e realizam as discussões e atividades em sala, o professor pode gravar um vídeo exclusivamente para este fim, ou ainda encontrar um vídeo que atenda os seus objetivos. Assim os estudantes têm acesso a um material planejado para seu momento não presencial, seja em duração de tempo ou em apresentação. xxxxNeste sentido, o professor deve buscar materiais, ferramentas e abordagens que sejam adequados ao momento não presencial. Podem ser utilizados textos, vídeos, simulações, jogos educativos, sites, aplicativos, livro didático, etc. Curadoria: Uma armadilha que nós professores somos propensos a cair é encaminhar muitos materiais para os estudantes. Ao planejar a aula, encontramos diferentes recursos que são muito interessantes para serem compartilhados. Como, aparentemente, o momento não presencial não impõe limite de tempo ou de cópias para impressão, encaminhamos aos estudantes tudo que encontramos de interessante. No entanto, mesmo que todos tenham alta qualidade, é fundamental não sobrecarregar os estudantes, além de não diluir a atenção. Uma sugestão é deixar claro para o estudante o que faz parte da atividade obrigatória e o que são indicações extras para eles. Assim, não deixamos de dar oportunidade para os estudantes que querem se aprofundar mais em um assunto ou precisam de uma mediação extra para entender aquele tópico. Em suma, é necessária muita atenção ao momento de curadoria dos materiais, muitas vezes “menos é mais” e não encaminhar um outro recurso é a melhor opção, focando a atenção do estudante para aquilo que é mais importante. 28 4 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS Interdisciplinaridade: As aulas não presenciais podem ser uma aliada dos professores para um planejamento interdisciplinar. Por exemplo, no caso de projetos de longo prazo, os estudantes podem, ao longo das semanas, postar o status de seu trabalho, mas a partir de perguntas orientadoras dos professores quanto ao olhar de seu componente curricular, isto é, os estudantes estão realizando um único trabalho, mas respondem diferentes atividades de acordo com cada componente curricular envolvido no projeto. Outra forma seria dentro de um planejamento integrado, os estudantes responderem atividades diferentes a partir de um mesmo Recurso Educacional Digital (RED) encaminhado pelos professores para aquela semana, auxiliando os alunos a perceberem como os conhecimentos se relacionam dentro de um mesmo tópico. E qual o melhor recurso? O melhor recurso é aquele que atende a realidade daqueles estudantes, em integração com as aulas presenciais. Por isso, somente o professor da Unidade Escolar pode selecionar seus materiais. Nesse sentido, o que apresentaremos nas próximas páginas não são determinações do que realizar nas aulas não presenciais, mas sugestões e ideias para que o professor possa selecionar o que melhor se adequa aos seus estudantes. xxxxAlém disso, nem toda atividade não presencial será com base em um texto ou em um Recurso Educacional Digital (RED). Muitas vezes a atividade não presencial será um complemento aos estudos presenciais. Por exemplo, os estudantes podem participar presencialmente de uma palestra na Unidade Escolar. Como atividade não presencial, o professor os orienta a, no Google Sala de Aula, escrever alguns parágrafos sobre sua experiência durante o evento, contando o que discorda e/ou qual a relação da fala do palestrante com os tópicos estudados. xxxxPara ampliar a “caixa de ferramentas” dos professores, expandindo suas possibilidades metodológicas para a Educação Híbrida, organizamos as seguintes seções: 29 Ví deos: Uma seção com reflexões quanto ao uso de vídeos, assim como dicas de canais no Youtube que podem ser utilizados, organizados por áreas do conhecimento. REDs: Recursos Educacionais Digitais são arquivos ou mídias digitais que ficam disponíveis para uso com finalidades educacionais. Para cada RED citado, há um videotutorial, uma breve descrição e possibilidades de uso. Metodologias ativas: Abordagens de ensino que envolvem os alunos de forma participativa, promovendo a aprendizagem ativa por meio de atividades práticas e colaborativas. Planos de aula: Para uma melhor visualização de como a Educação Híbrida acontece, para que o professor possa se inspirar e preparar seus próprios planos. 03 xxxxUma das melhores alternativas de Recurso Educacional Digital (RED) para o momento não presencial, os vídeos são uma opção dinâmica para enriquecer as aulas híbridas. Sejam gravados pelo próprio professor, sejam os disponíveis na internet, eles apresentam uma linguagem audiovisual valiosa para os estudos, podendo ser utilizados para introduzir, complementar ou aprofundar os tópicos em estudo. 4.1.1 Sugestões de atividades com vídeos: Identificar as características principais mencionadas; Postar 3 perguntas/dúvidas para serem discutidas e respondidas em sala de aula; Comentar, em um parágrafo, a relação do vídeo com outro material/tópico estudado em sala (e comentar a postagem de um colega); Comparar vídeos, identificando falas ou pontos de vista diferentes; Criação de videoaulas interativas com o Edpuzzle (Formação sobre o Edpuzzle); Os estudantes postam um vídeo de uma notícia relacionada ao tópico em estudo e depois devem comentar a postagem dos colegas;Vídeo + questionário, que pode incluir questões de verificação de entendimento assim como ampliação das discussões; Como material extra de apoio, de visualização não obrigatória, mas como auxílio para estudantes que ainda tenham alguma dúvida. 30 4.1 Vídeos Priorize vídeos curtos e dinâmicos. 4.1.2 Sugestões de canais no Youtube: Youtube Edu De acordo com o próprio Youtube: “O YouTube Edu contém vídeos educacionais voltados ao apoio à aprendizagem escolar. Esta nova versão do canal é fruto de uma cooperação técnica entre YouTube e UNESCO no Brasil. Aqui, você encontra mais de mil vídeos organizados em playlists, com conteúdo dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Também há playlists sobre os temas transversais, as competências gerais da BNCC e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Todos os vídeos passaram por um rigoroso processo de seleção, que envolveu critérios técnicos e pedagógicos, aspectos de diversidade e reconhecimento do trabalho dos EduTubers.” https://edpuzzle.com/ https://youtu.be/WBDxWPehZ54?t=2490 https://www.youtube.com/@YouTubeEdu https://www.youtube.com/@YouTubeEdu 31 Manual do Mundo Ciências da Natureza: Nerdologia Ciência Todo Dia Átila Iamarino Missão aprender Paulo Jubilut Nunca vi 1 cientista Ciências Humanas: Isto não é filosofia reVisão Vogalizando a História Leitura ObrigaHISTÓRIA Linguagens: Professor Noslen Professora Pamba Tatiany Leite do @Vá ler um Livro English in Brazil Nerdologia Cintya Sabino SmallAdvantages Inglês Winner Matemática: Matemática & CIA Khan Academy Brasil Missão aprender A filosofia explicaCanal ponto em comum https://www.youtube.com/channel/UCKHhA5hN2UohhFDfNXB_cvQ https://www.youtube.com/channel/UClu474HMt895mVxZdlIHXEA https://www.youtube.com/@CienciaTodoDia https://www.youtube.com/@AtilaIamarino https://www.youtube.com/@MissaoAprender https://www.youtube.com/@paulojubilut https://www.youtube.com/@nuncavi1cientista https://www.youtube.com/results?search_query=Isto+n%C3%A3o+%C3%A9+filosofia https://www.youtube.com/@revisao https://www.youtube.com/@VogalizandoaHistoria https://www.youtube.com/@obrigahistoria https://www.youtube.com/@ProfessorNoslen https://www.youtube.com/@ProfessoraPamba https://www.youtube.com/@Valerumlivro https://www.youtube.com/@Valerumlivro https://www.youtube.com/@Valerumlivro https://www.youtube.com/@CarinaFragozo https://www.youtube.com/channel/UClu474HMt895mVxZdlIHXEA https://www.youtube.com/@CintyaSabinoblog https://www.youtube.com/@SmallAdvantages https://www.youtube.com/@eslwinner https://www.youtube.com/@MatematicaCIA https://www.youtube.com/@MatematicaCIA https://www.youtube.com/@khanacademyportugues/videos https://www.youtube.com/@khanacademyportugues/videos https://www.youtube.com/@khanacademyportugues/videos https://www.youtube.com/@MissaoAprender https://www.youtube.com/@AFilosofiaExplica https://www.youtube.com/@PontoemComum https://www.youtube.com/@PontoemComum https://www.youtube.com/@PontoemComum 03 xxxxO Ensino Híbrido integra as metodologias ativas, que são estratégias de ensino flexíveis e integradas centradas na participação ativa dos estudantes na construção do aprendizado como resultado de um mundo conectado e digital (MORAN, 2017, p. 24). Como outros exemplos de metodologias ativas, podemos citar o conceito da Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom), a Aprendizagem Baseada em Times (Team Based Learning), a Aprendizagem Baseada em Projetos (Project Based Learning), a Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem Based Learning), a Instrução por Pares (Peer Instruction) e a Gamificação, que podem ser úteis para a implementação de uma Educação Híbrida de qualidade. xxxxA Sala de Aula Invertida, também conhecida como Flipped Classroom, é uma abordagem pedagógica que inverte a tradicional dinâmica de ensino. Nesse modelo, o conteúdo que geralmente é apresentado pelo professor em sala de aula é disponibilizado aos alunos fora do ambiente escolar, por meio de recursos como vídeos, leituras online ou outros materiais educativos. xxxxO tempo em sala de aula é então dedicado a atividades mais interativas e colaborativas, como discussões em grupo, resolução de problemas e atividades práticas. Assim, pode-se iniciar a aula com uma retomada do que foi abordado no tempo não presencial e esclarecendo possíveis dúvidas de forma mais qualificada. A Sala de Aula Invertida busca otimizar o tempo presencial, tornando-o mais significativo e engajador para os alunos. xxxxA Aprendizagem Baseada em Times ou Team Based Learning, é uma outra abordagem pedagógica que privilegia a formação de equipes para o compartilhamento de ideias e tomadas de decisão em ações colaborativas dialogadas, motivando a realização de uma atividade. Neste método, o professor pode dividir a turma em grupos heterogêneos entre si, que serão mantidos durante as aulas ou apenas durante a duração de um projeto específico. Pode-se realizar a leitura de um artigo ou alguma atividade sobre o tema a ser tratado, valorizando-se os conhecimentos prévios dos estudantes, que deverão interagir entre si. Após as questões e reflexões levantadas, o grupo apresentará uma síntese à classe, revisando assim os principais pontos tratados. Desta forma, o método ultrapassa o conteúdo, possibilitando o uso de conceitos da disciplina para a resolução de problemas. xxxxA Aprendizagem Baseada em Projetos, também conhecida como Project Based Learning, é uma metodologia que concebe a aprendizagem a partir de situações- problema apresentadas em forma de projetos que envolvam conteúdos curriculares. Nesta abordagem, os alunos são envolvidos na obtenção de informações e competências através da resolução de problemas complexos e autênticos, os quais são planejados visando uma aprendizagem significativa e dinâmica, na qual o aluno assume um papel ativo na construção do seu conhecimento. 32 4.2 Metodologias Ativas xxxxPara a eficiência do projeto, algumas questões são indicadas para a organização da atividade, como: grupos de trabalho com número reduzido de alunos; definição clara de prazos; alinhamento de temas conforme acordo prévio entre o professor e os estudantes, considerando seus interesses e os objetivos didáticos da aula; uso de múltiplos recursos, inclusive aqueles disponíveis no cotidiano do estudante; e socialização dos resultados dos projetos em sala, na escola e na comunidade. Quanto à modalidade, os projetos podem ser construtivos, visando a construção de algo como solução de um problema ou situação; investigativos, que tem como objetivo o desenvolvimento de uma pesquisa sobre uma questão ou situação, com o emprego do método científico; e explicativo, cuja característica é responder alguma questão específica, como o funcionamento de objetos ou sistemas, por exemplo. Com a Aprendizagem Baseada em Projetos o professor pode elaborar um projeto de pesquisa ou de intervenção, por exemplo, com seus alunos, que deverá ser desenvolvido ao longo do percurso não presencial do componente curricular, com articulações com a parte presencial, sendo que os estudantes podem apresentar as etapas ou o desenvolvimento das atividades previstas a cada momento não presencial, com registros fotográficos, relatórios ou feedbacks. xxxxA Aprendizagem Baseada em Problemas ou Problem Based Learning, utiliza problemas reais como ponto de partida para que o grupo de estudantes estabeleça um diálogo que os direcione a resolver problemas. Em síntese, a abordagem pode ser resumida nos seguintes passos: a) os alunos são apresentados a um problema com a tarefa de, no grupo, definir o problema e solucioná-lo com os conhecimentos que já dispõem; b) após discutirem, levantam questões que não compreendem; c) elaboram um planejamento de como irão investigar as questões que levantaram (quem, quando, como e onde); d) encontram-se em novo momento para reorganizar o que aprenderam a partir do planejamento anterior para tentar resolver as questões encontradas; e) por último, os alunos avaliamo processo e seu aprendizado, além do desenvolvimento que tiveram individualmente e no grupo. Nesta abordagem o professor é um facilitador, apoiando e mediando o progresso dos alunos, conduzindo-os, sem nunca fornecer respostas prontas. Neste caso, o professor poderá apresentar algum problema para que os alunos realizem pesquisas e experiências, buscando hipóteses e as testando, com a finalidade de buscar uma solução, que deverá ser apresentada ao professor, sistematicamente, a cada encontro não presencial. Assim, o problema apresentado irá impulsionar, direcionar, motivar e focar o aluno durante o processo. xxxxA Instrução por Pares, também chamada de Peer Instruction é uma metodologia ativa que tem como objetivo o envolvimento dos alunos durante a aula, promovendo atividades em que eles são estimulados a aplicar os conhecimentos adquiridos enquanto explicam-no para os colegas. A responsabilidade da aprendizagem dos colegas passa a ser comum aos estudantes, que são incentivados a lidar com a diversidade de respostas e opiniões. O professor, por sua vez, circula pela sala, incentivando discussões produtivas e mediando o processo de aprendizagem dos estudantes. 33 03 xxxxAo final, o professor expõe a resposta correta, tirando as dúvidas dos alunos, e indica quais os próximos passos a serem cumpridos pelo grupo. Um exemplo muito conhecido desta abordagem é a Escola da Ponte, em Portugal, onde as crianças que sabem ensinam as que não sabem. Com a Instrução por Pares, o professor pode identificar os alunos que se sobressaem em algum tema e criar, na parte não presencial, uma proposta de atividade em que estes auxiliem os demais com exercícios, explicações, tutoria, entre outros, sendo o processo direcionado e acompanhado pelo professor, que deverá identificar onde e como precisa intervir e auxiliar o grupo. xxxxNa Gamificação os alunos podem ser divididos em equipes ou podem cumprir um determinado desafio de forma individual. Quando em grupos, os estudantes se ajudam mutuamente, o que proporciona rendimento e oportunidades iguais de sucesso, mesmo diante de dificuldades individuais. Os que adquirem com sucesso os conceitos e competências dos temas abordados ganham pontos, avançando na competição. O objetivo da gamificação é que o aluno consiga visualizar um determinado problema ou contexto e pensar soluções a partir de um determinado ponto de vista, numa experiência mais significativa e atrativa. Desta forma, as aulas e atividades não presenciais podem ser organizadas de forma gamificada, promovendo envolvimento e potencializando o aprendizado do aluno, embora seja necessário organizar o processo para que a gamificação não promova competição indevida ou acirre diferenças no grupo. xxxxPara a realização das Metodologias Ativas e outras abordagens metodológicas, professores e estudantes têm a sua disposição diversos REDs, que podem contribuir de diferentes formas. Por isso, este é o tópico da próxima sessão. 34 xxxxOs Recursos Educacionais Digitais desempenham um papel expressivo da Educação Híbrida, incorporando tecnologias digitais para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem. Esse termo engloba uma ampla gama de recursos, como vídeos educativos, simulações interativas, aplicativos educacionais, jogos, e-books e outras ferramentas digitais que visam aprimorar a compreensão dos conteúdos de forma mais dinâmica e envolvente. xxxxNo contexto da Educação Híbrida em Santa Catarina, os REDs permitem a personalização da aprendizagem e o acesso a conteúdos diversificados. Esses recursos podem ser utilizados tanto nas atividades presenciais quanto nas não presenciais, proporcionando flexibilidade às possibilidades metodológicas para que os docentes atendam às necessidades de seus estudantes. xxxxÉ importante destacar que, mesmo com o uso intensivo de tecnologia, a presença do professor continua sendo fundamental. O docente desempenha um papel ativo na seleção, orientação e integração dos REDs no contexto educacional, garantindo que esses recursos estejam alinhados aos objetivos pedagógicos e às características dos alunos. 4.3 Recursos Educacionais Digitais - REDs xxxxPortanto, ao incorporar os Recursos Educacionais Digitais na Educação Híbrida, Santa Catarina busca criar um ambiente de aprendizagem inovador, que aproveita as potencialidades das tecnologias digitais para enriquecer a experiência educacional e preparar os estudantes para os desafios do século XXI. xxxxA seguir, você encontrará várias sugestões de REDs, com videotutoriais e descrição, para explorar e buscar o que mais se encaixa na sua realidade escolar. As sugestões foram construídas pelos Núcleos de Tecnologias Educacionais (NTEs) das Coordenadorias Regionais de Educação, um trabalho fantástico em busca de enriquecer ainda mais as aulas de nossos docentes. 35 Kahoot! é uma plataforma de aprendizado baseada em jogos, usada como tecnologia educacional. Seus jogos de aprendizado, os “kahoots”, são testes de múltipla escolha e podem ser acessados por meio de um navegador da web ou do aplicativo Kahoot! Os professores podem usar o aplicativo para enviar desafios pós-aula aos estudantes e estes podem jogar para revisão e diversão onde quer que estejam. A possibilidade de inserção de perguntas sem pontuação pode ser um facilitador, não prejudicando o aprendizado. É necessário um planejamento cuidadoso do seu uso, pois não deve ser utilizado apenas como ferramenta de memorização de conteúdo. Um feedback entre professores e estudantes proporciona reflexões sobre o tema e maior aprendizagem. O Kahoot! pode ser um grande aliado na motivação e engajamento dos estudantes. 4.3.1 Sugestões de REDs Para conhecer mais sobre o Kahoot!, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Lages (Angelita Teresinha Coelho e Júlio Henrique Kramer de Almeida): https://youtu.be/6pXiNg06oD8 https://kahoot.com/ https://kahoot.com/ 0336 Padlet é uma ferramenta digital que permite a criação de um mural ou quadro virtual dinâmico e interativo para registar, guardar e partilhar conteúdos (imagens, vídeos, documentos de texto). Pode-se criar um mural para reunir trabalhos escritos ao longo do ano, formando um portfólio digital. Os professores podem criar murais com recursos de estudo, como vídeos, artigos e atividades interativas, para apoiar o aprendizado dos estudantes, compartilhar ideias relacionados aos temas trabalhados, fazer com que os alunos postem seus pensamentos, questões, inspirações, promovendo a colaboração e a expressão individual. No componente curricular de Língua Portuguesa, pode ser utilizado para criação de textos colaborativos. No componente curricular de Projeto de Vida, os alunos podem usar para estabelecer metas pessoais, compartilhar seus planos para o futuro e receber feedback construtivo dos colegas e professores. Para conhecer mais sobre o Padlet, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Brusque (Fernanda Bizarri de Oliveira, Luciana Mafra e Kelwyn Pfleger) ou assista a um tutorial com exemplo de uso em Língua Portuguesa produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Ibirama (Ademir Cristiano Schwarzrock, Gean Carlos Lunelli e Andressa Raquel Zago): Loom é uma ferramenta de gravação de tela que ajuda você a transmitir sua mensagem por meio de vídeos compartilháveis instantaneamente. Com o Loom, você pode gravar sua câmera , microfone e tela da área de trabalho simultaneamente. Ferramenta ótima e de simples utilização para gravação de aulas com a tela do computador para disponibilizar aos estudantes. Para conhecer mais sobre o Loom, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Videira (Gislaine Gonzalez de Moura, Rachel Pelicer Calomeno Ribeiro, Susane Trindade Monteiro e Roni Pereira): https://youtu.be/rG62gEScu6U https://support.loom.com/hc/en-us https://pt-br.padlet.com/ https://support.loom.com/hc/en-us https://youtu.be/vQRFKj_r99s https://youtu.be/kxbBoe0esk8O AppSheet é uma plataforma de desenvolvimento de aplicativos que permite criar aplicativos personalizados sem codificação, usando uma interface visual intuitiva e conectando-se a várias fontes de dados. Associado ao Google Workspace, ele pode ser usado para desenvolver aplicativos multiplataforma para navegadores e dispositivos móveis, sem a necessidade de escrever códigos-fonte. O AppSheet permite que você formule aplicativos para várias finalidades, como: informativo de pontuação e/ou avaliações, organização das aulas, agenda, planejamento e muito mais. A plataforma possibilita que você utilize várias fontes de dados para criar seus apps, como planilhas do Google Sheets, bancos de dados do Google Drive, banco de dados SQL, entre outros. Você ainda pode personalizar a aparência e o funcionamento dos aplicativos, adicionando campos, formulários, exibições de lista, gráficos e outros componentes interativos. O AppSheet também permite que os aplicativos funcionem offline. 37 Para conhecer mais sobre o AppSheet, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de São Bento do Sul (Edson Pedro Schiehl): A ferramenta Leonardo.AI gera imagens a partir de descrições textuais. Pode ser utilizada para criar recursos visuais interativos, como ilustrações que auxiliam no processo de ensino aprendizagem. Essas imagens podem ser personalizadas de acordo com a necessidade dos alunos e dos professores facilitando a compreensão de conceitos e podendo ser utilizadas para a personalização de atividades pedagógicas. Para conhecer mais sobre o Leonardo.AI, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de São Bento do Sul (Luana Humochinski): https://about.appsheet.com/home/ https://youtu.be/jBbPZDmmVg0 https://about.appsheet.com/home/ https://leonardo.ai/ https://leonardo.ai/ https://youtu.be/hn8LUG_H-DQ 03 Para conhecer mais sobre o Canva, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Taió (Vânia Fuchter e Adriani Erkmann): 38 Mentimeter é um recurso digital para criar interações síncronas e assíncronas. O grande benefício é criar interações para grandes grupos e tornar isso visível para todos. Ainda é possível fazer com o recurso: Enquetes; Nuvens de palavras; Coleta de perguntas; Quizzes. Para conhecer mais sobre o Mentimeter, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Braço do Norte (Ana Paula Pereira, Pedro Alves Demétrio e Sandra Regina Beza Albino Coneli): Canva é uma ferramenta online que permite criar e personalizar planos de aula, infográficos, cartazes, apresentações, vídeos, atividades educativas, histórias em quadrinhos, jogos, entre outros conteúdos visuais. Está disponível online e em dispositivos móveis e integra milhões de imagens, fontes, modelos e ilustrações para que você possa personalizar suas criações de acordo com suas necessidades. Conteúdo visual de alta qualidade para apresentações, trabalhos escolares e projetos educacionais em geral. Possibilidade de colaborar com outros educadores na criação de materiais de ensino, além de acesso a conteúdo, como aulas, tutoriais e projetos educacionais prontos para uso. É uma ferramenta poderosa e útil para professores e alunos que desejam criar conteúdo visual de alta qualidade e impacto para seus projetos educacionais. https://www.mentimeter.com/ https://youtu.be/hNmQWHo0EkI https://www.mentimeter.com/ https://www.canva.com/ https://www.canva.com/ https://youtu.be/mf1MkIfhJAY 39 Mathematics é uma calculadora completa e acessível para qualquer estudante poder usar. Auxilia em resolver problemas matemáticos de todos os gêneros, independentemente do nível ou complexidade. Ele suporta funções, álgebra, conversão, probabilidade e inclusive teoremas como módulos e fatores primos. Esta ferramenta não só pode resolver qualquer tipo de cálculo, mas também expressar visualmente qualquer função em um gráfico, adicionando ou modificando operações conforme necessário. Pode ajudar o estudante a compreender como as variações nos valores máximo e mínimo alteram a forma da curva. Conversão de unidades, vetores, matrizes…, todos os símbolos ou medidas têm sua própria tecla para fazer com que seja fácil acessar. Todas as categorias e funções também podem ser combinadas. Para conhecer mais sobre o Mathematics, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Ibirama (Ademir Cristiano Schwarzrock, Gean Carlos Lunelli e Rosangela Loch Braatz): Genially é um recurso que permite criar mais que imagens e conteúdos interativos. É possível criar infográficos, banners, apresentações de vídeo, animações interativas, guias, projetos de gamificação, entre outros. Com Genially, qualquer pessoa pode transformar um conteúdo em uma experiência interativa. Para conhecer mais sobre o Genially, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Tubarão (Patrícia Alves de Sousa, Patrícia Pereira Silva e Rafael Nunes Braga): https://youtu.be/KY0VVUtDuJY https://youtu.be/sPP-zmsTkbg https://play.google.com/store/apps/details?id=de.daboapps.mathematics https://app.genial.ly/?from=login-true 0340 O StoryboardThat é uma ferramenta online que facilita a criação de histórias em quadrinhos. A narrativa digital é uma maneira poderosa de compartilhar sua história com o mundo. Ao usar elementos visuais como imagens, personagens e cenas, você pode criar uma experiência rica e envolvente. Você pode criar uma história digital em minutos usando imagens, texto e modelos. Para conhecer mais sobre o StoryboardThat, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Chapecó (Marjorie de Cassia Galuppo): Miro é uma plataforma de lousa interativa digital (um quadro infinito). Com ela é possível “colar” notas adesivas (post-its) em uma área de trabalho e criar projetos com a formulação de mapas mentais. Criação de mapas mentais usando Inteligência Artificial; Criação de diagramas, post-its; Trabalho colaborativo e criativo em atividades/projetos. Para conhecer mais sobre o Miro, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Maravilha (Alfeu José Feldmann): O Quizizz é uma plataforma de elaboração e aplicação de testes que envolve perguntas e respostas de múltipla escolha. Pode ser jogado em sala de aula ou como trabalho de casa através do código disponibilizado para o aluno, não requerendo que necessariamente este tenha o app instalado em seu celular. Para conhecer mais sobre o Quizizz, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Araranguá (Marcio Souza, Tiago Baltazar Pereira, Vera Cristina Delfino): https://youtu.be/DyWpi544IE8 https://miro.com/pt/ https://youtu.be/YRcXxBHDH6U https://youtu.be/SC8IewXsIPw https://www.storyboardthat.com/pt https://miro.com/pt/ https://quizizz.com/?lng=pt-BR 41 O Google Cardboard é um visor de realidade virtual acessível, projetado para transformar smartphones em dispositivos de VR. Proporciona experiências imersivas e interativas, criando uma entrada acessível ao mundo da realidade virtual. Imersão Educativa: aprimora a compreensão de conceitos complexos. Acessibilidade: solução econômica para integrar VR na educação. Versatilidade: adapta-se a diversas disciplinas, ampliando as opções de ensino. Memorização Aprimorada: estimula a aprendizagem por meio de experiências visuais, tornando o conteúdo mais memorável. Para conhecer mais sobre o Google Cardboard, clique ao lado e confira o tutorial produzido pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Blumenau (Moises Martins Chaves, Mayara Cardoso, Lisandra Inês Herpich, Osvaldo da Silva Sobrinho): Code.org é uma plataforma de ensino on-line que se dedica a expandir o acesso à educação em ciência da computação. Code.org oferece recursos educacionais gratuitos, incluindo tutoriais interativos e cursos on-line,
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