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SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE CURSO DE MEDICINA Disciplina: Epidemiologia I Nazaré Otília Nazário Conceitos Básicos Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. O que é um sistema? É um conjunto integrado de partes que se articulam com uma finalidade comum. A ideia de sistemas é um princípio organizador do conhecimento, tanto na área básica, é usual lançar mão dos sistemas: respiratório – digestivo – circulatório, ara organização da exposição da anatomia, da fisiologia e de outras disciplinas. Na área da saúde coletiva, por exemplo, o sistema de saúde é um tema fundamental. Conceitos Básicos Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. O que é informação? No dicionário, significa informar, tomar conhecimento de algo, investigação para verificar um fato, notícia recebida. E para os profissionais da saúde, o que a palavra informação representa? Conceitos Básicos Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. O que é informação? Você talvez pensou em algo como conhecer uma situação, identificar alguns problemas; medir resultados de uma ação. E é isso mesmo! Utilizamos a informação para conhecer uma determinada situação ou realidade. Assim, de posse do conhecimento, traçamos estratégias que possamos modificá-la ou fundamentá-la. Conceitos Básicos Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. O que é um Sistema de Informação? São os vários elementos ligados a coleta, armazenamento, processamento de dados e à difusão de informações. Inclui desde os materiais de registro, como prontuários, formulários a tabelas e gráficos, passando por todos os recursos utilizados para transformá-los e analisá-los, incluindo os computadores. Conceitos Básicos É definido como “um valor quantitativo referente a um fato”, “o número bruto que ainda não sofreu qualquer espécie de tratamento estatístico”, ou “a matéria-prima da produção de informação”. Conceitos Básicos Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Dados = representação de fatos na sua forma primária: Exemplo: nome do paciente, peso, altuma, idade Informação = é o resultado da combinação de vários dados que são trabalhados, organizados e interpretados, agregando um valor adicional para além do fato primário: Exemplo: proporção de pacientes obesos, classificados por faixa etária. Conceitos Básicos Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Função do Sistema de Informações: disponibilização de informações de qualidade onde e quando necessárias, portanto, é um conjunto de partes que atuam articuladamente para transformar dados em informação. Na prática como funciona? Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Imaginem que a equipe de saúde que trabalha em uma determinada UBS e quer ampliar os recursos assistenciais frente a demanda do atendimento. Na prática como funciona? Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Primeira etapa: Conhecer a demanda no nível adequado do planejamento ✔ Nome ✔ Registro de Matrícula (Cartão de Matrícula do paciente) ✔ Endereço ✔ DN ✔ Filiação ✔ Outros atributos. Na prática como funciona? Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Para realizar um estudo de Demanda: 1- Relação de atendimentos no período que pretendemos estudar; 2- Cadastro dos pacientes; 3- Levantamento dos Prontuários; Na prática como funciona? Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Para realizar um estudo de Demanda: Análise de agregados de pacientes por faixa etária na UBS (Perfil da Demanda). Por exemplo: Número de crianças atendidas por faixa etária (dias nascimento até 13 anos) Permite identificar se há quantidade adequada de pediatras na UBS. Na prática como funciona? Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Para realizar um estudo de Demanda: Para que os dados sejam úteis, devem se manter durante o tempo, que o meio de armazenamento não se deteriore. O cadastro dos pacientes é composto por fichas, em que cada item recebe o nome de campo, e finalmente chamado de ARQUIVO. Esses arquivos dão origem ao banco de dados. Trabalhar com banco de dados é fundamental que se conheça os arquivos que os constituem, documentados em um documento chamado dicionário de dados. Classificação Bancos de dados gerados pelos SIS Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 1- Epidemiológicos: desenvolvidos e utilizados para fins de vigilância, avaliação e pesquisa, englobando dados sobre eventos vitais, doenças e agravos de notificação compulsória, por exemplo. 2- Administrativos: desenvolvidos para fins contábeis e de controle de produção de serviços de saúde prestados. Essas bases trazem dados demográficos dos pacientes, procedimentos e diagnósticos, sem outros dados clínicos. 3- Clínicos: como o nome sugere, armazenam dados clínicos, resultados de exames, medidas antropométricas, Raio X. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Os maiores avanços para a organização da área de informação no âmbito nacional foram alcançados a partir dos anos 1990. SIM implantado em 1975 Grupo Técnico de Informação em Saúde, em 1986. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Além da criação dos bancos de dados nacionais: ✔ Nascimentos ✔ Óbitos ✔ Doenças de Notificação ✔ Atenção Básica ✔ Imunização ✔ Atendimento de alto custo ✔ Hospitalizações Houve progresso no acesso a informações demográficas e socioeconômicas, coletadas e processadas pelo IBGE, necessárias para contextualizar os dados de saúde. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 1. SIM (Sistema de informação de Mortalidade) – 1975, documento básico: Declaração de óbito. Oferece dados sobre óbitos por local de ocorrência e residência, e a causa básica: Fonte para o cálculo de indicadores empregados rotineiramente na avaliação em saúde. Exemplo: Mortalidade por causa do óbito. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 2. SINASC (Sistema de informação de nascidos Vivos) – 1990, documento básico: Declaração de nascidos vivos. Oferece dados sobre nascimentos Por exemplo: ✔ Idade materna ✔ Peso ao nascer Fonte para o cálculo de indicadores empregados rotineiramente na avaliação em saúde. Exemplo: mortalidade infantil. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 3. SINAN (Sistema de Informações de Agravos de Notificações) – 1993, documento básico: Ficha individual de notificação e Ficha individual de investigação. Gera um banco de dados com informações sobre: ✔ Incidência ✔ Prevalência ✔ Letalidade Conjunto de doenças e agravos que constam na lista de Notificação Compulsória. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 4. SIH-SUS (Sistema de Informações hospitalares do SUS) – 1991, documento básico: AIH-Autorização de Internação Hospitalar. Gera uma base de dados administrativos que contempla dados sobre o paciente internado, por exemplo: ✔ Idade ✔ Sexo ✔ Hospital ✔ Tempo de permanência ✔ Diagnóstico Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 4. SIH-SUS (Sistema de Informações hospitalares do SUS) A unidade de análise não é o paciente, e sim a hospitalização. A cobertura é restrita a população usuária das unidades de saúdecredenciadas ao SUS. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil • 4. SIH-SUS (Sistema de Informações hospitalares do SUS) Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 5. SIA-APAC (Sistema de Autorização de Procedimentos de Alto Custo/Complexidade) – 1996, são vários os documentos básicos. Tem por objetivo o controle administrativo da produção ambulatorial dos procedimentos de alta complexidade, incluindo hemodiálise e quimioterapia. Nesse sistema o paciente é identificado através do CPF, com possibilidade de obter informações longitudinais sobre o paciente ao longo do tratamento. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 5. SIA-APAC (Sistema de Autorização de Procedimentos de Alto Custo/Complexidade) É importante ressaltar que a cobertura desses sistemas abrange a população que faz uso dos serviços de saúde ligados ao SUS. A Pesquisa por Amostra de Domicílios mostrou que a cobertura de planos de saúde, na população brasileira é de aproximadamente 24,6%. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 6. SIAB (Sistema de Informações da Atenção Básica) – 1998, os documentos básicos são os formulários de cadastro e seguimento das famílias atendidas pelas equipes de saúde da família e agentes comunitários de saúde. Objetivo: acompanhamento e a avaliação das atividades realizadas com dados coletados no âmbito domiciliar e das unidades básicas de saúde. O SIAB é territorializado, permitindo, dessa forma, o cálculo de indicadores de saúde relativos a população adscrita a uma equipe de saúde da família. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 6. SIOPS ( Sistema de Informações sobre Orçamentos Público sem Saúde) – 1999, vários são os documentos básicos. Objetivo: coleta e a sistematização de informações sobre as receitas totais e despesas com ações e serviços públicos de saúde das 3 esferas de governo. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 7. CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde) – 2000, vários são os documentos básicos. Objetivo: cadastrar e manter atualizados os dados dos estabelecimentos em saúde, hospitalares e ambulatoriais, componentes das redes públicas e privadas, nos 3 níveis, municipal, estadual e federal. Permitindo a avaliação da capacidade instalada de serviços de saúde no Brasil. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 8. SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização) – 1994, vários são os documentos básicos. Objetivo: acompanhamento sistemático do quantitativo populacional vacinado, permitindo o controle do estoque de imunobiológicos, contribuindo dessa forma para o planejamento da sua aquisição e distribuição. Sistemas de Informações em Saúde no Brasil Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 9. SIA-SUS (Sistema de Informação Ambulatorial do SUS)- 1994, o documento básico é o Boletim de Produção Ambulatorial. Uso do SIS para fins de Avaliação e Pesquisa Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. As maiores desvantagens dessas bases de dados estão relacionadas a falta de padronização para a coleta de dados: QUE AFETA A QUALIDADE DOS DADOS REGISTRADOS Falta de informações que podem ser necessárias para as análises de interesses incluindo variáveis de: ✔ Desfecho ✔ Explicativas ✔ Confusão ✔ Modificadoras de efeito. Uso do SIS para fins de Avaliação e Pesquisa Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. A maior desvantagem das bases epidemiológicas é a defasagem entre o evento de interesse e a disponibilidade dos dados para análise Utilidades: Construção de indicadores de saúde, que juntamente com os indicadores demográficos e socioeconômicos, permitem a elaboração de diagnóstico sobre as condições de vida de populações e podem ser empregadas na avaliação de programas de intervenção. Uso do SIS para fins de Avaliação e Pesquisa Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. O uso dos dados para fins de pesquisa deve observar: Os dados disponíveis respondem as questões de pesquisa? Para cada agravo no local e período de interesse, deve-se conhecer a cobertura do sistema e a completude dos dados. No caso de bases administrativas deve-se conhecer as regras administrativas que regem os sistemas e as mudanças ao longo dos tempos. Atividade Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Agora que você já conhece os principais Sistemas de Informação do Ministério da Saúde, tem clareza da importância da informação como alicerce para o planejamento estratégico, entende que uma decisão só pode ser respaldada com base numa informação confiável, resta então explorar ainda mais esse universo, antes desconhecido, agora já não tanto. Uma vez que você possui subsídio mínimo para essa exploração procure acessar os diversoss SIS em busca de mais conhecimento. Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Modelo único implantado no Brasil em 1976, inicialmente com 2 vias, hoje com 3 vias, em cores diferentes com fluxos distintos. DO é o documento oficial para registro de óbitos nos país. Além da função legal, os dados da DO são utilizadas para conhecer a situação saúde da população (documento base para alimentar SIM) e gerar ações para a melhoria. Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Impressão da DO é de responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde, que distribui para as UF, que redistribuem para os municípios. Todas as DOs são processadas no SIM, segundo o local de ocorrência do evento. Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. A DO é composta por 9 itens: 1) Campos para o cartório 2) Dados identificação 3) Endereço completo de residência paciente 4) Ocorrência (endereço do local de ocorrência) 5) Fetal ou menor 1 ano Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 6) Condições e Causas do óbito Parte 1: a) Doença que causou diretamente a morte b) e c) causas antecedentes d) Causa básica da morte que segundo definição é a doença ou lesão que iniciou a cadeia dos acontecimentos que conduziram ao óbito ou circunstâncias do acidente ou violência que produziram a lesão fatal. Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 6) Condições e Causas do óbito Parte 2: Deverá ser registrada condição significativa que contribuiu para o óbito, porém não entrou na cadeia dos acontecimentos informados na parte 1. Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. 7) Identificação do Médico: Vinha atendendo o paciente; Substituto (Constatou o óbito=médico plantonista), IML ou SVO. 8) Causas Externas 9) Localidades sem médico: nos casos de morte natural, deve constar o nome do declarante e 2 testemunhas. O médico tem responsabilidade ética e jurídica pelo preenchimento e assinatura da DO, assim como por todas as informações registradas no documento. Preenchimento da Declaração Óbito Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Exemplos para o preenchimento das causas óbito: Caso 1 – Masculino, 8 meses Dia 3/12 começou aapresentar diarreia e vômitos de moderada intensidade até o dia 6/12, quando o quadro se intensificou e foi internado no OS. Estava desidratado (segundo para terceiro grau) e apresentava sinais de desnutrição moderada. No sétimo dia aspiração de vômitos, com desenvolvimento de quadro típico de broncopneumonia, comprovada pelo raio X no dia 8. O quadro se agravou, evoluindo com febre e diarreia. Faleceu no dia 10. Causas do óbito? Preenchimento da Declaração Óbito Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. PREENCHIMENTO ADEQUADO Caso 1 – Masculino, 8 meses Causas do Óbito Parte 1 a) BPN há 3 dias b) Aspiração de Vômitos +/- 3 dias c) Vômitos há 4 dias d) Gastroenterite Parte 2 a) Desnutrição Moderada Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Exemplos para o preenchimento das causas óbito: Caso 2 – Feminino, 30 anos Há 1 mês teve várias hematêmese e desde então, queda no estado geral, palidez acentuada e melena frequente. No dia da internação (18 de novembro), nova hematêmese. Ao exame físico: PA=80q80 mmHg, pulso 128 bpm, hidratada, mucosas descoradas +++/4+, aumento baço e fígado. Visto ser paciente procedente de zona endêmica de esquistossomose, foi feito diagnóstico clínico de rotura de varizes esofagianas consequente a hipertensão portal por fibrose hepática esquistossomótica. Diagnóstico posteriormente confirmado por biopsia hepática. Feito o tamponamento das varizes, sem resultado. Operada em 19 de novembro: esplenectomia e ligadura de vasos. Persistiu com hematêmese e veio a óbito em 22 de novembro por choque irreversível. Causas do Óbito? Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. PREENCHIMENTO ADEQUADO Caso 2 – Feminino, 30 anos Causas do Óbito? Parte 1 a) Choque irreversível b) Rotura de Varizes Esofagianas c) Fibrose hepática d) Esquistossomose Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Exemplos para o preenchimento das causas óbito: Caso 3 – Masculino, 72 anos Há 10 meses foi operado com câncer gástrico. Na evolução apresentou metástases pulmonares e o quadro clínico foi progressivamente piorando, sendo que uma semana antes do óbito apresentou quadro broncopneumônico. O paciente era hipertenso há anos, e 3 meses antes da morte teve um acidente vascular cerebral, permanecendo hemiplégico. Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. PREENCHIMENTO ADEQUADO Caso 3 – Masculino, 72 anos Causas do Óbito Parte 1 a) Broncopneumonia há 7 dias b) Metástase Pulmonar há meses c) Câncer gástrico há 10 meses Parte 2 a) Hipertensão há anos b) AVC há 3 meses Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Exemplos para o preenchimento das causas óbito: Caso 4 – Masculino, 42 anos Pedreiro estava trabalhando em um andaime, em altura de décimo segundo andar, quando caiu acidentalmente. Teve morte instantânea. O relatório do IML evidenciou traumatismos múltiplos (crânio, bacia e membros superiores e inferiores) Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. PREENCHIMENTO ADEQUADO Caso 4 – Masculino, 42 anos Causas do Óbito? Parte 1 a) Politraumatismo b) Queda acidental de andaime Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. Exemplos para o preenchimento das causas óbito: Caso 5 – Feminino, 31 anos Gravidez de 8 meses, não fez pré natal. Há semanas com edema de membros inferiores. Há 5 dias iniciou com muita dor de cabeça e ficou torporosa. Hoje perdeu a consciência e quase não respondia, nem reagia, quando era chamada. Trazida ao PS: edema +++/4+ de MMII, pulso=120 bpm, PA=210/140 mmHg, coma superficial. Durante o exame apresentou convulsão, vomitou e aspirou. Diagnóstico: eclampsia, convulsão, aspiração de vômito. O raio X no dia seguinte mostra broncopneumonia, evoluiu com febre, semicomatosa e faleceu 4 dias após a internação. Preenchimento da Declaração Óbito Medronho, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. PREENCHIMENTO ADEQUADO Caso 5 – Feminino, 31 anos Causas do Óbito? Parte 1 a) Broncopneumonia há 4 dias b) Aspiração de vômito c) Convulsão d) Eclampsia Parte 2 a) Gestação 8 meses