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receptores sensoriais

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POR @MED_RABISCOS | Receptores Sensoriais 
 
 
Receptores que irão trazer as aferências para o organismo lidar com eles 
Detecta estímulos como dor, temperatura, tato grosseiro 
Sentidos como detectores do ambiente 
• Mundo real x percebido: diferentes sensações 
• Percepções diferentes entre as pessoas 
• Percepções diferentes em uma mesma pessoa ao longo 
do tempo: estados fisiológicos e psicológicos diversos 
Pode variar com o tempo, com a experiência, com o humor, entre 
pessoas... 
Sentidos: modalidades sensoriais decorrentes da transdução pelo 
sistema nervoso das diversas formas de energia existentes no meio 
ambiente 
Percepção: capacidade de vincular os sentidos a pensamentos e 
emoções 
Transdução: transformação de uma energia em outra – energia 
ambiental ativa receptores gerando recebimento do sinal 
(sinalização, estímulo) e depois percepção 
Toda informação sensorial resulta em percepção? Não! Existem 
filtros por mecanismos de atenção (foco); intensidades diferentes. 
Fatores externos também interferem (sono, tristeza, cansaço) 
Receptores sensoriais 
• Especializados em cada categoria de estímulo 
• Sensibilidade variável 
• Tipos de receptores variáveis entre espécies 
(infravermelho) 
• Variações de energia com estímulo sensorial 
DIVISÕES FUNCIONAIS DO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL 
RECEPTORES SOMESTÉSICOS 
• Funcionam como “mini órgãos” 
• Fibras neurais livres ou associadas a tecidos não neurais 
 
 
 
Terminação neural livre 
• Só o axônio; fibra tipo c 
• É polimodal (sensível a vários estímulos – dor, 
temperatura e tato grosseiro) 
 
POR @MED_RABISCOS | Receptores Sensoriais 
 
Meissner 
• Especializado 
• Para tato fino e vibração de baixa frequência 
Paccini 
• Para tato fino e vibração de alta frequência 
• Mais profundo 
Ruffini 
• Para tato grosseiro e calor 
Disco de Merkel 
• Tato grosseiro 
Mecanoceptores: sensíveis a estímulos mecânicos 
TRANSMISSÃO DE ESTÍMULO 
• Receptores possuem um limiar mais baixo ou 
sensibilidade máxima para o estímulo natural 
• Como as fibras neurais transmitem diferentes 
modalidades sensoriais? Princípio das vias rotuladas – 
organização somatotrópica 
• Cada fibra tem seu lugar no corpo 
TRANSDUÇÃO X CODIFICAÇÃO 
• Transdução: transformação da energia do estímulo 
ambiental em potenciais bioelétricos (potencial receptor 
ou gerador); cascata de eventos 
• Tipos de transdução: mecanoneural ou mecanoelétrica, 
audioneural, fotoneural, termoelétrica 
• Codificação: transformação do potencial receptor em 
potenciais de ação 
Nem sempre o mecanismo de transdução gera um potencial de 
ação; depende da intensidade do estímulo 
Se a transdução for o suficiente para atingir o limiar, tem a 
codificação 
Potencial receptor 
• É uma alteração inicial no potencial de membrana 
• Mecanismos: deformação mecânica/distensão; 
substâncias químicas; alterações de temperatura; 
alterações na radiação eletromagnética (luz, retina) 
Ativação de receptor por ligante em sinapse nervosa química: 
neurotransmissor; receptor acoplado a proteína G, que ativa 
enzima e induz 2º mensageiro a ativar canal iônico; PEPS – potencial 
excitatório pós sináptico (altera potencial de membrana na 
segunda célula) 
Transdução quimioneural em uma célula sensorial olfatória: ação 
do AMPcíclico 
➢ Modulando a transdução/codificação de sinais: depende 
de onde foi o estímulo mecânico; depende da 
intensidade do estímulo; depende de por quanto tempo 
Adaptação de receptores 
• Adaptar é parar de responder ao estímulo 
• Tipos: fásica e tônica 
• Fásica: adaptação rápida 
• Tônica: adaptação lenta 
• Se adapta devido a mecanismos: inativação de CSDV e de 
CCDV; abertura de CKDV 
Mecanismos de adaptação dos receptores 
• Paccini: estrutura viscoelástica (redistribuição de 
líquidos); acomodação na fibra neural (inativação de 
CSDV) 
 
 
• Krause frio e Ruffini calor 
Tipos de fibras neurais 
• Diferentes tipos de receptores: diferentes tipos de fibras 
neurais 
• Variação no diâmetro: maior diâmetro, maior velocidade 
de condução neural 
Somação espacial na transmissão de sinais 
• Aumento da área do estímulo, aumentando a 
sinalização/resposta. Intensidade do estímulo recruta 
quantidade de fibras diferentes, que influencia na 
intensidade 
Somação temporal: aumento do tempo do estímulo; aumenta a 
frequência 
ORGANIZAÇÃO NEURAL 
• Estímulos limiares e sublimiares 
• Estímulo supralimiar: atinge o limiar, gera potencial de 
ação 
• Estímulo sublimiar: abaixo do limiar, gera só uma 
facilitação (se chegar outro estímulo já atinge o limiar, 
fica mais fácil) 
• Zona sublimiar: neurônios afetados pelo estímulo, mas 
com mais chance de estar perto de atingir o limiar, de 
estar facilitado 
• Zona de descarga: com mais ramificações chegando, o 
estímulo vai ser mais intenso – tem mais chance de atingir 
potencial de ação 
 
POR @MED_RABISCOS | Receptores Sensoriais 
• Zona facilitada: menos ramificações, o suficiente só pra 
facilitar 
➢ Divergência de sinais (amplificação): um neurônio 
estimulando vários outros. Ex: SNC 
➢ Convergência de sinais (somação): vários neurônios 
estimulando um só 
Circuitos com sinais aferentes excitatórios ou inibitórios 
• Inibitório: torna mais negativa; afasta do limiar; mais 
longe do potencial de ação 
• Excitatório: amplifica o sinal 
• Excitatório pode excitar pra excitação ou inibição 
• Inibição recíproca na medula espinhal: controla agonistas 
e antagonistas 
• Circuitos reverberantes (oscilatórios): inibição 
simultânea a excitação, pode gerar fadiga sináptica; 
prolongamento do sinal por segundos a minutos 
• Epilepsia: deslocamento em prol da excitação, falta do 
equilíbrio 
• Circuitos reverberantes podem resultar em convulsões 
• Circuitos inibitórios podem agir para tentar controlar 
convulsões 
FADIGA SINÁPTICA 
• A transmissão sináptica fica progressivamente mais fraca 
quanto mais prolongado e mais intenso for o período de 
excitação 
• Pode ocorrer por esgotamento de neurotransmissores ou 
por síntese insuficiente deles 
• Controle do mecanismo de fadiga 
- a curto prazo: pode diminuir a sensibilidade em circuitos 
neurais muito utilizados 
-a longo prazo: regulação positiva e negativa de 
receptores 
• Vibração: detecção que envolve todos os receptores 
táteis com diferentes frequências (Paccini: alta 
frequência; Meissner: baixa frequência) 
• Cócegas e prurido: camadas superficiais da pele; envolve 
mecanoceptores; sensações que envolvem reflexos e 
estão integradas na medula espinal 
SENSAÇÕES SOMÁTICAS 
Tato 
• Transmissão de sinais a partir de receptores sensoriais 
• Terminação nervosa livre, corpúsculo de Meissner, 
corpúsculo de Paccini, Ruffini, disco de Merkel, Krause e 
folículo piloso 
• Fibras saem dos receptores e vão para o SNC 
• Corpos celulares nos gânglios sensitivos 
Via sensorial 
Cadeia de neurônios relacionada a um determinado receptor 
sensorial 
 
Terminação sensitiva: local de transdução do estímulo sensorial 
(onde detecta o estímulo) 
Neurônio sensorial de 1ª ordem: conduz o impulso sensorial 
para o SNC 
Neurônio sensorial de 2ª ordem: coluna posterior da medula e 
núcleos dos nervos cranianos (exceto as vias olfatória e visual) 
Neurônio sensorial de 3ª ordem: tálamo (exceto via olfatória) 
Neurônio sensorial de 4ª ordem: córtex sensorial – área de 
projeção sensorial primária 
 
Sistema somestésico 
• Vias de transmissão de sensações somestésicas – tem 
origem na superfície do corpo ou em estruturas 
profundas 
• Incluem sensações como tato, pressão, calor, frio e dor 
• Divide em sistema protopático e sistema epicrítico 
• Sistema protopático: geralmente informações 
provenientes de tato grosseiro, termoceptores e dor; 
entra cruzando a medula espinhal, algumas fibras ficam 
no tronco encefálico 
• Sistema epicrítico: para tato fino; entra na medula e não 
cruza, só cruza no tronco encefálico;deixa algumas fibras 
no cerebelo 
 
Somatotopia 
• Representação da superfície cutânea ou do interior do 
corpo nas vias e núcleos somestésicos 
• O local que cada fibra ocupa no corpo 
• Onde entra na medula espinhal ou no tronco encefálico 
• Quanto mais distal a entrada da fibra (ou seja, mais 
inferior), mais medial a fibra se dispõe em uma 
organização 
• Fascículo grácil: membros inferiores 
 
POR @MED_RABISCOS | Receptores Sensoriais 
• Fascículo cuneiforme: membros superiores, ombro, 
pescoço 
• Algumas áreas possuem mais fibras que outras, pois 
possuem mais receptores sensoriais 
Homúnculo de Penfiel 
Representa as áreas do corpo proporcionais a quantidade de 
receptores sensoriais presentes; áreas maiores em locais com mais 
receptores; áreas menos inervadas são menores 
Há mais receptores nas mãos, na boca e na língua (em humanos) 
Transmissão de sinais – divergência 
• Estímulo detectado, ascende até 4ª ordem 
• Estímulo em ponto único; em diferentes intensidades; 
varia a quantidade de fibras 
• Quanto mais intenso, mais fibras recrutadas; somação 
Inibição lateral ou periférica 
• Estimula dois pontos próximos; de forma intensa 
• Sobreposição de estímulos 
• Áreas menos inervadas, com menos receptores, percebe 
como um só 
• Com mais receptores você sente dois estímulos 
• Inibição das fibras laterais; afunila estímulo; para o córtex 
perceber que são dois 
• O limiar de discriminação entre dois pontos em locais 
com muitos receptores é maior 
Dermátomos 
Regiões da superfície cutânea inervadas pelos segmentos espinhais 
e pelas divisões do nervo trigêmeo 
 
 
Herpes zoster 
• Doença viral causada pelo Herpesvirus varicellae, o 
mesmo causador da varicela (catapora) 
• Manifesta-se cutaneamente com erupções nos 
respectivos dermátomos; em baixa imunidade 
Termorrecepção 
• Sensível ao calor e ao frio 
• Sensíveis a variações de 0,01°C 
• Maior sensibilidade com maior área estimulada 
• Adaptação rápida 
• Variações metabólicas 
• Mais receptores para frio 
Ruffini – calor 
Krause – frio

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