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Apostila de Questões PRF - Bloco 1 ATRATOR CONCURSOS

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APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 1 de 412 
 
2023 
 AS APOSTILAS SERÃO ATUALIZADAS COM NOVAS QUESTÕES
ROTINEIRAMENTE, CONFORME NOVOS CONCURSOS.
APOSTILA 1 (BLOCO 1) - DISPONÍVEL
APOSTILA 2 (CTB) - DISPONÍVEL
APOSTILA 3 (RESOLUÇÕES DO CONTRAN) - DISPONÍVEL 15/02/2024 COM
ATUALIZAÇÕES
 APOSTILA 4 (BLOCO 3) - DISPONÍVEL 15/02/2024 COM ATUALIZAÇÕES
APOSTILA 5 (PROVAS DE PORTUGUÊS E LÍNGUA ESTRANGEIRA) -
DISPONÍVEL 01/03/2024 COM ATUALIZAÇÕES
* OBS: A APOSTILA 5 CONTERÁ, ALÉM DAS PROVAS ANTERIORES DA
BANCA CESPE/CEBRASPE, UM ARQUIVO COMPLEMENTAR COM QUESTÕES
SEPARADAS POR ASSUNTO.
QUESTÕES PRFQUESTÕES PRF
4 X R$ 7,78
VALOR
OU R$ 29,00 À VISTA
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MATEMÁTICA E FÍSICA
PARA A PRF
ATÉ O DIA DA PROVA
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MÓDULOS ORGANIZADOS E SEMPRE SENDO
ATUALIZADOS COM MATERIAIS COMPLEMENTARES
APOSTILA TEÓRICA COM QUESTÕES 
APOSTILAS SEPARADAS POR ASSUNTO COM TEORIA E QUESTÕES PARA PRATICAR
1 SIMULADO SEMANAL 
RESOLUÇÕES DOS SIMULADOS EM VÍDEO PASSO A PASSO 
TODOS OS SIMULADOS RESOLVIDOS
VIDEOAULA TEÓRICA
VIDEOAULA OBJETIVA DIRETO AO PONTO
GRUPO DE ESTUDOS 
COORDENADO PELO PROFESSOR ATÉ A DATA DO CONCURSO PARA TIRAR
DÚVIDAS GERAIS E ENTRE OS COLEGAS CRIANDO UM AMBIENTE
COLABORATIVO
DIFERENCIAIS DO CURSO
VIDEOCONFERÊNCIA AO VIVO
PARA REVISÃO DOS CONTEÚDOS ESTUDADOS E DÚVIDAS
LISTAS PARA REVISÕES E CICLO DE REVISÕES 
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Acompanhe cada passo na sua evolução
nos conteúdos do edital
Acompanhe seu rendimento em cada
matéria
Com o controle de revisões você
consegue manter a ordem em suas
revisões
Controle sua evolução em cada simulado
Controle seu rendimento e evolução nas
redações
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APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 2 de 412 
Sumário 
 QUESTÕES POR NÍVEL DE DIFICULDADE 12 
 NÍVEL FÁCIL 12 
 NÍVEL MÉDIO 12 
 NÍVEL DIFÍCIL 12 
 CLASSIFICAÇÃO DE NÍVEIS DE INCIDÊNCIA NAS MATÉRIAS DO CONCURSO DA PRF 16 
 DICAS SOBRE AS PROVAS DA BANCA CEBRASPE 19 
 ESTRATÉGIAS PARA RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES 19 
1. ESTUDE POR PROVAS ANTERIORES 19 
2. E QUANDO DEVO CHUTAR? 20 
 TEMPO PARA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 22 
 SIMULADOS 23 
 AS MATÉRIAS DO BLOCO I 24 
3. FOCANDO SUA PREPARAÇÃO 25 
 ANÁLISE DAS MATÉRIAS DA PROVA OBJETIVA 26 
 QUANTIDADE DE QUESTÕES POR MATÉRIA NOS CONCURSOS DE 2019 E 2021 26 
 PERCENTUAL REPRESENTATIVO POR MATÉRIA QUANTO À QUANTIDADE DE QUESTÕES 28 
 ANÁLISE DETALHADA DA DISTRIBUIÇÃO DE QUESTÕES POR MATÉRIA NO CONCURSO PRF 2021 29 
 QUANTIDADE DE ASSUNTOS POR MATÉRIA 33 
 ANÁLISE DA DENSIDADE DE QUESTÕES POR ASSUNTO 37 
 PORTUGUÊS 41 
1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DE GÊNEROS VARIADOS. 42 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 3 de 412 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 42 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 46 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 49 
GABARITOS 54 
2. RECONHECIMENTO DE TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS. 55 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 55 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 60 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 64 
GABARITOS 66 
3. DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL. 67 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 67 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 71 
GABARITOS 74 
4. DOMÍNIO DOS MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL. 75 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 75 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 78 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 81 
GABARITOS 89 
5. DOMÍNIO DA ESTRUTURA MORFOSSINTÁTICA DO PERÍODO. 90 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 90 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 95 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 98 
GABARITOS 104 
6. REESCRITA DE FRASES E PARÁGRAFOS DO TEXTO. 105 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 105 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 109 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 112 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 4 de 412 
GABARITOS 118 
7. CORRESPONDÊNCIA OFICIAL (MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA). 119 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 119 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 122 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 125 
GABARITOS 128 
 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 130 
1. EQUAÇÕES DO 1º E SISTEMAS LINEARES, NOÇÃO DE FUNÇÃO. 131 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 131 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 135 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 138 
GABARITOS 141 
2. TAXAS DE VARIAÇÃO DE GRANDEZAS. 142 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 142 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 146 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 150 
GABARITOS 152 
3. PORCENTAGEM. 153 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 153 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 156 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 161 
GABARITOS 164 
4. REGULARIDADES E PADRÕES EM SEQUÊNCIAS. 165 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 165 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 168 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 171 
GABARITOS 174 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 5 de 412 
5. NOÇÕES BÁSICAS DE CONTAGEM, PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. 175 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 175 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 178 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 181 
GABARITOS 185 
6. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE DADOS. 186 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 186 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 191 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 195 
GABARITOS 198 
7. NOÇÕES BÁSICAS DE TEORIA DOS CONJUNTOS 199 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 199 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 200 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 202 
GABARITOS 204 
8. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DIFERENTES REPRESENTAÇÕES DE FIGURAS PLANAS, COMO DESENHOS, MAPAS E 
PLANTAS/ MÉTRICA. 205 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 205 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 207 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 209 
GABARITOS 212 
 INFORMÁTICA 214 
1. CONCEITO DE INTERNET E INTRANET. 215 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 215 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 220 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 222 
GABARITOS 224 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 6 de 412 
2. "CONCEITOS E MODOS DE UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS, FERRAMENTAS, APLICATIVOS E PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS A 
INTERNET/INTRANET." 225 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 225 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 228 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 231 
GABARITOS 235 
3. TRANSFORMAÇÃO DIGITAL. 237 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL (IOT) 237 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 241 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 244 
GABARITOS 246 
4. CONCEITOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA. 247 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 247 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 250 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 253 
GABARITOS 258 
5. COMPUTAÇÃO NA NUVEM (CLOUDCOMPUTING). 260 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 260 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 263 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 267 
GABARITOS 271 
 NOÇÕES DE FÍSICA 274 
1. "CINEMÁTICA ESCALAR, CINEMÁTICA VETORIAL." 275 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 275 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 278 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 282 
GABARITOS 284 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 7 de 412 
2. MOVIMENTO CIRCULAR. 285 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 285 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 288 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 291 
GABARITOS 295 
3. LEIS DE NEWTON E SUAS APLICAÇÕES. 296 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 296 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 298 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 301 
GABARITOS 304 
4. TRABALHO. 305 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 305 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 307 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 310 
GABARITOS 313 
5. POTÊNCIA. 314 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 314 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 316 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 317 
GABARITOS 320 
6. "ENERGIA CINÉTICA, ENERGIA POTENCIAL, ATRITO." 321 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 321 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 323 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 325 
GABARITOS 327 
7. CONSERVAÇÃO DE ENERGIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES. 328 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 328 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 330 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 8 de 412 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 332 
GABARITOS 335 
8. "QUANTIDADE DE MOVIMENTO E CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO, IMPULSO." 336 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 336 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 338 
GABARITOS 341 
9. COLISÕES. 342 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 342 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 344 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 347 
GABARITOS 349 
 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 351 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 353 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 356 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 359 
GABARITOS 362 
 GEOPOLÍTICA BRASILEIRA 365 
1. O BRASIL POLÍTICO: NAÇÃO E TERRITÓRIO. 366 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 366 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 367 
GABARITOS 370 
2. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO. 371 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 371 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 373 
GABARITOS 374 
3. A DIVISÃO INTER-REGIONAL DO TRABALHO E DA PRODUÇÃO NO BRASIL. 375 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 9 de 412 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 375 
GABARITOS 377 
4. A ESTRUTURA URBANA BRASILEIRA E AS GRANDES METRÓPOLES. 378 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 378 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 380 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 381 
GABARITOS 382 
5. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO NO BRASIL E MOV. MIGRATÓRIOS INTERNOS. 383 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 383 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 385 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 386 
GABARITOS 388 
6. INTEGRAÇÃO ENTRE INDÚSTRIA E ESTRUTURA URBANA E SETOR AGRÍCOLA NO BRASIL. 389 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 389 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 391 
GABARITOS 393 
7. REDE DE TRANSPORTE NO BRASIL: MODAIS E PRINCIPAIS INFRAESTRUTURAS. 394 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 394 
GABARITOS 396 
8. A INTEGRAÇÃO DO BRASIL AO PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA. 397 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 397 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 398 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 399 
GABARITOS 400 
9. GEOGRAFIA E GESTÃO AMBIENTAL. 401 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 401 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 10 de 412 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 403 
GABARITOS 405 
10. "MACRODIVISÃO NATURAL DO ESPAÇO BRASILEIRO: BIOMAS, DOMÍNIOS E ECOSSISTEMAS." 406 
 QUESTÕES DE NÍVEL FÁCIL 406 
 QUESTÕES DE NÍVEL MÉDIO 408 
 QUESTÕES DE NÍVEL DIFÍCIL 410 
GABARITOS 411 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 11 de 412 
 
 
Bem-vindo à Apostila de Questões para o Concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF): PRF EM 
3 MIL PASSOS! 
Esta apostila foi cuidadosamente elaborada para ser uma ferramenta valiosa e eficaz na 
preparação dos candidatos que buscam alcançar seu objetivo de ingressar na PRF, uma das instituições 
mais respeitadas e desafiadoras do país. 
Sabemos que a jornada para se tornar um Policial Rodoviário Federal é repleta de desafios e 
exige dedicação, preparação e, acima de tudo, conhecimento sólido. É por isso que esta apostila foi 
desenvolvida com o compromisso de fornecer aos candidatos uma preparação completa e abrangente. 
O POTENCIAL DA APOSTILA 
 
 
 
 
 
 
Conteúdo Abrangente: Esta apostila abrange todas as matérias relevantes que você precisa dominar 
para ter sucesso no concurso da PRF. Desde as disciplinas básicas como Português, Raciocínio Lógico-
Matemático e Informática, até matérias específicas como Legislação de Trânsito e Direito Penal. 
Organização Estratégica: As questões foram organizadas por matéria, classificadas por incidência (para 
que você saiba quais tópicos são mais frequentes) e ordenadas por nível de dificuldade. Isso permite 
que você planeje seu estudo de forma eficaz e direcionada. 
Estratégias de Tempo: Além das questões, fornecemos estratégias específicas para gerenciar seu 
tempo durante a prova, levando em consideração as peculiaridades de cada matéria. A gestão do 
tempo é essencial. 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 12 de 412 
 
 
 QUESTÕES POR NÍVEL DE DIFICULDADE 
 
As questões da apostila são divididas em três diferentes níveis de dificuldade, quanto à resolução 
das mesmas: 
 
 NÍVEL FÁCIL 
 
 
 NÍVEL MÉDIO 
 
 
 NÍVEL DIFÍCIL 
 
A classificação de questões em níveis de dificuldade pode variar dependendo do critério utilizado e 
da escala adotada. No caso desta apostila, levou-se em consideração um cruzamento entre os critérios 
mais relevantes. 
NÍVEL DE CONHECIMENTO: 
FÁCIL: Questões que testam conhecimento básico e fatos 
simples. Geralmente, as respostas podem ser 
encontradas nas informações mais básicas ou em 
conceitos amplamente conhecidos. 
MÉDIO: Questões que exigem um conhecimento mais 
profundo e a aplicação de conceitos. Os candidatos 
precisam de uma compreensão mais sólida do tópico 
para responder corretamente. 
DIFÍCIL: Questões que exigem um conhecimento aprofundado, análise crítica e raciocínio complexo. 
Elas frequentemente incluem conceitos avançados ou situações complexas. 
COMPLEXIDADE DO RACIOCÍNIO: 
FÁCIL: Questões que exigem um raciocínio direto e simples. As respostas 
geralmente são evidentes. 
MÉDIO: Questões que requerem um raciocínio ligeiramente mais complexo, 
como a conexão de informações ou a aplicação de conceitos a situações 
específicas. 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 13 de 412 
DIFÍCIL: Questões que envolvem raciocínio complexo, como a resolução de problemas multifacetados, 
a tomada de decisões com base em informações contraditórias ou a análise profunda de informações. 
EXTENSÃO DO CONTEÚDO: 
FÁCIL: Questões que abordam tópicos limitados em 
profundidade, com foco em conceitos e informações 
básicas. 
MÉDIO: Questões que exploram tópicos de maneira 
mais abrangente e envolvem múltiplos aspectos do 
assunto. 
DIFÍCIL: Questões que requerem conhecimento 
aprofundado de um tópico e podem abranger áreas 
menos conhecidas ou complexas. 
 
HABILIDADE REQUERIDA: 
FÁCIL: Questões que testam habilidades básicas, como 
memorização, identificação e compreensão de informações. 
MÉDIO: Questões que exigem a aplicação de conceitos, análise de 
informações e resolução de problemas mais elaborados. 
DIFÍCIL: Questões que demandam habilidades avançadas, como 
pensamento crítico, tomada de decisões complexas e análise 
detalhada. 
A classificação de questões em níveis de dificuldade pode ser subjetiva em alguns casos, pois 
depende da perspectiva do examinador e do conjunto de habilidades do candidato. É importante 
lembrar que a classificação em níveis de dificuldade é uma ferramenta útil para orientar o estudo e a 
preparação, mas o mais importante é abordar uma variedade de questões para desenvolver 
habilidades abrangentes. 
Outras razões pela adoção da estratégia de resolver questões de todos os níveis: 
Avaliação do conhecimento: 
Questões de diferentes níveis de dificuldade ajudam a avaliar seu nível de conhecimento e 
compreensão em relação a um determinado tópico. Elas revelam áreas em que você pode estar mais 
fraco e aquelas em que você está mais forte. 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 14 de 412 
Adaptação de estudos: 
Ao resolver questões de diferentes níveis de dificuldade, você pode ajustar seu foco de estudo. 
Se você está acertando consistentemente questões mais fáceis, pode ser um sinal de que precisa se 
aprofundar mais nas matérias. Se estiver com dificuldade nas questões mais difíceis, pode ser 
necessário revisar a teoria e praticar mais. 
Desenvolvimento de habilidades: 
Questões mais difíceis podem ajudar a desenvolver habilidades de raciocínio lógico, 
interpretação de texto, resolução de problemas e pensamento crítico. Isso é fundamental, pois muitos 
concursos incluem seções que exigem mais do que apenas conhecimento factual. 
Familiarização com o formato do exame: 
Muitos concursos seguem um formato específico de questões, e resolver uma variedade de 
questões pode ajudar você a se familiarizar com esse formato e aperfeiçoar suas estratégias de 
resolução de provas. 
Redução do estresse: 
Resolver questões de diferentes níveis de dificuldade pode ajudar a reduzir o estresse 
relacionado ao exame, uma vez que você estarámais preparado e confiante para enfrentar qualquer 
desafio que possa surgir. 
Acompanhamento do progresso: 
A medida que você avança nos seus estudos, resolver questões de diferentes níveis de 
dificuldade ajuda a acompanhar o progresso. Você pode notar melhorias à medida que se torna mais 
capaz de lidar com questões mais difíceis. 
Variedade de conteúdo: 
Concursos públicos abrangem uma variedade de tópicos, e questões de diferentes níveis de 
dificuldade ajudam a garantir que você esteja preparado para todas as áreas do exame. 
Portanto, a prática de resolver questões de diferentes níveis de dificuldade é uma parte crucial 
da preparação para concursos públicos, pois ajuda a melhorar suas habilidades, identificar áreas de 
fraqueza e aumentar suas chances de sucesso no exame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 15 de 412 
SUGESTÃO PARA VOCÊ SEPARAR AS MATÉRIAS POR NÍVEL DE RELEVÂNCIA 
RELEVÂNCIA 
= 
Seu nível de FACILIDADE/ DIFICULDADE no assunto 
+ 
INCIDÊNCIA desse assunto no concurso 
 
NÍVEL 1 = POUCO RELEVANTE 
NÍVEL 2 = RELEVANTE 
NÍVEL 3 = MUITO RELEVANTE 
 
Exemplos: 
 
Tenho dificuldade com a matéria X e ela é um assunto recorrente nas provas desse concurso. 
= NÍVEL 3 
 
Tenho facilidade com a matéria X e ela é um assunto recorrente nas provas desse concurso. 
= NÍVEL 2 
 
Tenho dificuldade com a matéria X e ela é um assunto pouco recorrente nas provas desse concurso. 
= NÍVEL 2 
 
Tenho facilidade com a matéria X e ela é um assunto pouco recorrente nas provas desse concurso. 
= NÍVEL 1 
 
Quanto maior o nível de relevância, mais horas de estudos e mais questões para resolver dessa 
matéria. 
 
Os Níveis de relevância funcionarão como um guia para você saber onde gastar mais energia e 
foco na hora dos estudos e ser mais eficiente na preparação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 16 de 412 
 CLASSIFICAÇÃO DE NÍVEIS DE INCIDÊNCIA NAS MATÉRIAS DO CONCURSO DA PRF 
 
INCIDÊNCIA ALTA 
 
INCIDÊNCIA MÉDIA 
 
INCIDÊNCIA BAIXA 
Preparar-se para o Concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) é um desafio que exige não 
apenas dedicação, mas também estratégia. Compreender quais tópicos merecem maior atenção pode 
fazer toda a diferença no seu desempenho. Por isso, desenvolvemos uma classificação de níveis de 
incidência para os assuntos de cada matéria, considerando diversos fatores determinates. 
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO: 
1. Estilo e Assuntos da Banca Organizadora: 
A primeira consideração é o histórico da banca organizadora em termos de estilo de questões e 
tópicos preferenciais. Algumas bancas tendem a enfatizar certos temas ou abordagens específicas nas 
questões. Portanto, os assuntos que estão alinhados com o estilo da banca tendem a ter uma 
classificação mais alta. 
2. Assuntos que Mais Caem Historicamente: 
Olhamos para o histórico dos concursos da PRF e identificamos os tópicos que mais 
frequentemente aparecem nas provas. Assuntos que foram consistentemente cobrados ao longo dos 
anos recebem uma classificação mais alta devido à sua probabilidade de recorrência. 
3. Contexto Atual da Instituição: 
A PRF é uma instituição que evolui e se adapta às mudanças sociais e legais. Assuntos que estão 
alinhados com as prioridades e necessidades atuais da PRF têm maior probabilidade de serem 
incluídos nas provas. 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 17 de 412 
CLASSIFICAÇÃO DE NÍVEIS DE INCIDÊNCIA: 
ALTO: 
Matérias e assuntos que se enquadram nos três critérios mencionados acima. Eles são 
altamente prováveis de aparecer nas provas devido à sua consistência histórica, alinhamento com o 
estilo da banca e relevância para a PRF atual. 
MÉDIO: 
Matérias e assuntos que se encaixam em pelo menos dois dos critérios mencionados. Embora 
não sejam tão consistentes quanto os de alto nível, eles ainda têm uma boa probabilidade de aparecer 
nas provas. 
BAIXO: 
Matérias e assuntos que se enquadram em apenas um ou nenhum dos critérios. Isso não 
significa que esses tópicos nunca aparecerão nas provas, mas a probabilidade é menor, e eles podem 
ser considerados menos prioritários em sua preparação. 
Entendemos que sua preparação é valiosa e limitar-se a estudar tópicos de alto e médio nível 
de incidência pode ser uma estratégia eficaz para otimizar seu tempo de estudo. No entanto, não 
negligencie completamente os tópicos de baixa incidência, pois uma preparação abrangente pode ser 
crucial para enfrentar surpresas nas provas. 
Lembre-se de que a classificação de níveis de incidência é uma ferramenta para ajudá-lo a 
planejar seu estudo de maneira eficiente, mas é importante equilibrar isso com uma base sólida em 
todas as matérias. Sua dedicação e esforço pessoal são fundamentais para o sucesso no Concurso da 
PRF. 
Esperamos que essa classificação de níveis de incidência seja útil para você ao planejar sua 
preparação. Esteja ciente de que a dinâmica dos concursos pode mudar ao longo do tempo, portanto, 
é essencial manter-se atualizado e adaptar sua estratégia conforme necessário. 
Boa sorte em seus estudos e na busca pelo sucesso na PRF! 
 
 
 
 
 
 
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 DICAS SOBRE AS PROVAS DA BANCA CEBRASPE 
 
Apesar de rigorosa, a banca examinadora da Cebraspe usualmente realiza provas com um padrão 
característico, e conhece-lo pode ser uma vantagem. 
 
A banca costuma aplicar provas com questões nas quais o candidato deverá analisar as alternativas 
como certas ou erradas. 
 
O grande dilema é que nesse formato, quando o candidato(a) errar uma das alternativas irá anular outra 
que o(a) candidato(a) tenha marcado corretamente. 
 
Assim, mesmo que acerte 50% da prova, é possível que a sua nota seja zero. 
 
A vantagem de não responder alguma questão é que ela não prejudicará a pontuação de outra que o 
candidato tenha marcado corretamente, em caso de dúvida. 
 ESTRATÉGIAS PARA RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES 
 
1. ESTUDE POR PROVAS ANTERIORES 
 
A banca examinadora da Cespe/Cebraspe é famosa por utilizar 
enunciados longos e complexos, mas não raramente utiliza questões de 
provas antigas. 
 
Então, além de se atentar para os assuntos do edital, estudar 
com base nas provas aplicadas pela Cebraspe no passado poderá ser 
um diferencial na pontuação do(a) candidato(a). Resolva o máximo de 
provas antigas da banca, e você poderá se surpreender positivamente! 
 
Caso não esteja seguro em relação a alguma questão, não é necessário entrar em pânico. Gabaritar um 
exame do Cespe/Cebraspe pode ser um desafio devido à sua complexidade. Portanto, é vital reconhecer que ter 
dúvidas é algo comum e esperado durante a avaliação. 
Tão relevante quanto tentar responder corretamente é manter a calma, focando também no seu estado 
mental durante o concurso. No entanto, não deixe essa preparação para a última hora. Ela deve ser realizada 
com antecedência, e se necessário, considere buscar orientação de um profissional qualificado e especializado. 
 
Familiarize-se profundamente com o conteúdo do edital 
 
Além de ser rigorosa, a prova do Cespe/Cebraspe costuma ser altamente concorrida. Portanto, é 
imprescindível conhecer o edital de forma abrangente para se destacar. 
 
Se você não tiver tempo para aprofundar-se em todos os aspectos do edital, concentre seus esforços 
nos tópicos mais relevantes. Não há necessidade de entrar em desespero. Gerencie seu tempo com sabedoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. E QUANDO DEVO CHUTAR? 
 
Se você analisar gabaritos de concursos da banca, 
verá que existe um balanceamento entre a quantidade de 
itens corretos e errados nos gabaritos. 
 
A análise dos resultados sugere que, de forma geral, 
as disciplinas dentro das provas são distribuídas de 
maneira equilibrada entre respostas corretas e incorretas. 
No entanto, é notável que esse equilíbrio não seaplica a 
todas as disciplinas de maneira uniforme. Em média, é 
comum encontrar cerca de duas disciplinas por concurso 
que não seguem esse padrão de balanceamento. 
 
Ademais, é importante observar que a proporção de acertos e erros não se mantém rigidamente 
em um esquema de 60/60 tanto para as disciplinas da prova básica quanto para as específicas. Isso 
significa que o padrão de balanceamento de 60 acertos e 60 erros não é comumente observado nas 
provas. 
 
Em vez disso, os resultados indicam que o padrão mais recorrente é uma distribuição de 
aproximadamente 58 acertos para 62 erros ou 57 acertos para 63 erros. Isso sugere que, embora haja 
uma busca pelo equilíbrio entre respostas corretas e incorretas, esse balanceamento tende a flutuar 
em torno desses números, em vez de se manter estritamente em 60/60. 
 
Essa análise indica que a banca Cespe tem uma abordagem mais flexível em relação ao 
balanceamento das respostas corretas e incorretas em suas provas. Isso pode influenciar a estratégia 
que os candidatos adotam ao abordar a prova, pois eles devem estar cientes de que o padrão de 
balanceamento pode variar entre as disciplinas e entre os concursos. Portanto, uma compreensão 
mais profunda desses padrões pode permitir que os candidatos ajustem suas abordagens de estudo e 
resolução das provas para melhor se adaptarem a essas nuances. 
 
Atenção aos enunciados! 
 
Tanto no método Certo/Errado quanto nas provas com questões de múltipla escolha, a 
Cespe/Cebraspe costuma exigir do aluno uma boa interpretação dos enunciados, de modo que 
simplesmente memorizar os assuntos, não será suficiente. 
 
Compreender os assuntos do edital, em vez de decorá-los, poderá garantir que o(a) candidato(a) 
realize a prova desta banca examinadora mais tranquilamente. 
 
A prova da banca deve ser feita de forma estratégica. 
 
Se você tiver algum problema na marcação do gabarito (marcou por engano ou mudou de ideia em 
relação à resposta certa), recomenda-se que você marque duas alternativas – assim, a questão será 
anulada e você evitará perder pontos. 
 
Seguindo o mesmo raciocínio, caso você não tenha certeza de qual é a resposta e não tenha havido 
qualquer imprevisto de marcação, recomenda-se que você deixe a questão em branco. 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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Exemplo: 
 
PROVA COM 120 INTENS | PONTUAÇÃO MÁXIMO = 120 PONTOS. 
PROVAS ACERTOS ERROS DEIXOU EM BRANCO PONTUAÇÃO FINAL 
CANDIDATO 1 90 30 0 60 
CANDITADO 2 80 10 30 70 
CANDITADO 3 60 0 60 60 
 
A situação apresentada ilustra a importância da estratégia na abordagem das provas elaboradas 
pela banca CESPE, especialmente quando se trata da metodologia de correção adotada por eles. A 
análise dos resultados dos três candidatos evidencia que o simples número de acertos não é o único 
fator determinante para a pontuação final, mas sim a relação entre acertos, erros e omissões. 
 
O Candidato 1 obteve um total de 90 acertos, demonstrando um conhecimento substancial das 
matérias abordadas. No entanto, sua pontuação final foi de 60 pontos, devido aos 30 erros cometidos. 
Aqui, fica evidente que o excesso de erros reduziu significativamente a sua pontuação, apesar do 
número elevado de acertos. Isso ressalta a importância de uma abordagem mais seletiva, onde o 
candidato deve avaliar com critério as questões que possui maior confiança em responder 
corretamente. 
 
O Candidato 2 apresentou uma estratégia mais equilibrada. Mesmo tendo acertado menos 
questões do que o Candidato 1, conseguiu obter uma pontuação final de 70 pontos. Isso se deve ao 
fato de que ele errou apenas 10 questões e deixou em branco 30. A sua abordagem cuidadosa de 
decidir quando não responder demonstra uma compreensão da penalização por respostas erradas. 
Essa tática evitou a perda de pontos que ocorreu com o Candidato 1. 
 
O Candidato 3, apesar de ter acertado menos questões do que os outros dois candidatos, também 
obteve uma pontuação final de 60 pontos. Isso ocorreu porque ele escolheu não responder 60 
questões, evitando assim o risco de perdas decorrentes de erros. Embora essa estratégia tenha levado 
a um empate na pontuação com o Candidato 1, ela também revela que a abordagem de não arriscar 
em questões em que não se tem confiança pode ser eficaz para evitar quedas acentuadas na 
pontuação. 
 
Em suma, a metodologia de correção da banca CESPE, que atribui pontuações negativas para 
respostas incorretas, incentiva os candidatos a adotarem uma abordagem estratégica. A situação 
analisada demonstra que um equilíbrio entre acertos, erros e omissões pode resultar em uma 
pontuação final mais favorável, superando uma abordagem de "chutar" questões sem critério. 
Portanto, compreender a dinâmica de correção da banca e desenvolver uma estratégia sensata são 
aspectos cruciais para obter um bom desempenho nessas provas. 
 
 
 
 
 
 
 
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 TEMPO PARA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 
 
 
 
 
 
 
 
O tempo sugerido para a resolução das questões é baseado no desempenho da última prova do 
concurso, que teve uma duração total de 4 horas e 30 minutos. Recomenda-se que os candidatos 
resolvam as questões de Legislação, Geopolítica, Ética, Direitos Humanos e Informática de forma mais 
rápida, uma vez que a Banca Cespe apresenta questões mais diretas e com textos mais simples do que 
as provas de Português e Língua Estrangeira. Por outro lado, é aconselhável dedicar mais tempo às 
questões de Exatas, como Raciocínio Lógico-Matemático (RLM) e Física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUGESTÃO DE TEMPO PARA RESOLUÇÃO DA PROVA 
Minutos Horas 
TOTAL 
270 4,5 
60 1 REDAÇÃO 
20 0,3 GABARITO (10s por questão) 
190 3,2 QUESTÕES (1min 30s por questão) 
Minutos ÁREA Nº QUESTÕES TEMPO 
00:04:00 RLM 6 24 
00:04:00 FÍSICA 5 20 
00:03:00 PORTUGUÊS 13 39 
00:02:30 LINGUA ESTRANGEIRA 8 20 
00:01:00 LEGISLAÇÃO 88 88 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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 SIMULADOS 
Controlar o rendimento por matéria nos simulados é uma prática fundamental. Essa abordagem 
oferece várias vantagens e contribui significativamente para um processo de estudo mais eficaz. 
Algumas das razões: 
Identificação de Fraquezas: A análise do rendimento por matéria permite que você identifique as 
áreas em que está tendo mais dificuldade. Isso ajuda a focalizar seus esforços de estudo nas áreas que 
precisam de mais atenção, economizando tempo e energia. 
Priorização de Estudo: Com base nos resultados dos simulados, você pode priorizar o estudo das 
matérias em que seu desempenho é mais fraco. Isso ajuda a garantir que você esteja dedicando mais 
tempo às áreas que oferecem o potencial mais significativo de melhoria em sua pontuação final. 
Acompanhamento de Progresso: A medida que você estuda e faz mais simulados, pode acompanhar o 
progresso em cada matéria. Isso permite que você avalie se suas estratégias de estudo estão 
funcionando e se está progredindo nas áreas que antes eram desafiadoras. 
Ajustes na Estratégia de Estudo: Se você perceber que está tendo dificuldade consistente em uma 
matéria específica, pode ajustar sua estratégia de estudo. Isso pode envolver a busca de recursos 
adicionais, pedir ajuda a um tutor ou professor, ou adotar uma abordagem diferente de aprendizado. 
Aumento da Confiança: Conhecer suas áreas fortes e fracas ajuda a aumentar sua confiança na 
preparação para o exame. À medida que você melhora seu desempenho nas matérias em que antes 
tinha dificuldade, se sente mais preparado e seguro para enfrentar a prova real. 
Otimização de Tempo: Ao controlar o rendimento por matéria, você evita gastar tempo excessivo em 
áreas em que já é competente e pode alocar mais tempo às áreas que realmente necessitam de 
atenção. Isso ajuda a otimizar seu tempo de estudo. 
Estratégia de Resposta na Prova Real: Ter um controle detalhado do seu rendimento por matéria 
pode ajudá-lo a desenvolver uma estratégia de resposta na provareal. Por exemplo, você pode decidir 
dedicar mais tempo inicialmente às matérias em que tem mais dificuldade e, em seguida, voltar às 
mais fáceis. 
Controlar o rendimento por matéria nos simulados é uma prática crucial para melhorar a eficiência 
e a eficácia de sua preparação para exames. Ajuda a identificar e corrigir áreas de fraqueza, priorizar o 
estudo e, em última análise, aumentar suas chances de sucesso no concurso. 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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 AS MATÉRIAS DO BLOCO I 
 
BLOCO 
QUANTIDADE DE 
QUESTÕES 
% REPRESENTATIVO DO 
TOTAL DA PROVA 
% MÍNIMO PARA 
NÃO SER ELIMINADO 
BLOCO I 55 45% 27% 
BLOCO II 30 25% 33% 
BLOCO III 35 30% 28% 
TOTAL 120 100% 29% 
 
CONCURSO PRF 2021 
MATÉRIA QUESTÕES % 
1 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 30 25,0% 
2 PORTUGUÊS 18 15,0% 
3 LÍNGUA ESTRANGEIRA 8 6,7% 
4 INFORMÁTICA 7 5,8% 
5 DIREITO ADMINISTRATIVO 7 5,8% 
6 DIREITO CONSTITUCIONAL 7 5,8% 
7 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 6 5,0% 
8 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 6 5,0% 
9 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 6 5,0% 
10 NOÇÕES DE FÍSICA 5 4,2% 
11 GEOPOLÍTICA BRASILEIRA 5 4,2% 
12 DIREITO PENAL 5 4,2% 
13 PROCESSO PENAL 5 4,2% 
14 DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 5 4,2% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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3. Focando Sua Preparação 
 
A análise detalhada da distribuição de questões por matéria no concurso PRF 2021 fornece uma 
visão clara das áreas que têm maior relevância no exame. Utilize esses insights para direcionar sua 
preparação, concentrando mais tempo e esforço nas matérias que têm maior peso e distribuindo sua 
dedicação de maneira equilibrada nas demais áreas. A compreensão das áreas de ênfase permitirá que 
você crie uma estratégia de estudos mais eficiente, aumentando suas chances de sucesso no concurso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30
18
8 7 7 7 6 6 6 5 5 5 5 5
0
5
10
15
20
25
30
35
QUANTIDADE DE QUESTÕES CONCURSO PRF 2021
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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 ANÁLISE DAS MATÉRIAS DA PROVA OBJETIVA 
 
 QUANTIDADE DE QUESTÕES POR MATÉRIA NOS CONCURSOS DE 2019 E 2021 
 
A organização de um concurso público abrange diversos aspectos, sendo a distribuição de questões 
por matéria uma das etapas fundamentais. Essa distribuição não apenas reflete as áreas de 
conhecimento relevantes para o cargo, mas também influencia diretamente a abordagem de estudos 
dos candidatos. 
No caso específico do concurso da PRF, essa distribuição ganha ainda mais relevância. Ao longo 
deste texto, iremos analisar a tabela que compara a distribuição das questões por matéria nos anos de 
2019 e 2021. Essa análise detalhada nos permitirá compreender as mudanças ao longo do tempo e as 
ênfases atribuídas a cada área do conhecimento. Além disso, exploraremos como essa análise pode 
fornecer insights valiosos para a criação de estratégias de estudo mais eficazes, capacitando os 
candidatos a direcionar seus esforços de forma mais precisa e alinhada às demandas do concurso da 
PRF. Vamos agora examinar os principais dados que emergem dessa tabela comparativa. 
A tabela a seguir apresenta a distribuição das questões por matéria no concurso da Polícia 
Rodoviária Federal (PRF), considerando os anos de 2019 e 2021. 
 
Quantidade de questões por matéria no concurso de 2019 
CONCURSO PRF 2019 
MATÉRIA QUESTÕES % 
1 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 40 33,3% 
2 PORTUGUÊS 20 16,7% 
3 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 8 6,7% 
4 INFORMÁTICA 6 5,0% 
5 NOÇÕES DE FÍSICA 6 5,0% 
6 DIREITO PENAL 6 5,0% 
7 DIREITO ADMINISTRATIVO 5 4,2% 
8 DIREITO CONSTITUCIONAL 5 4,2% 
9 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 5 4,2% 
10 DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 5 4,2% 
11 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 4 3,3% 
12 GEOPOLÍTICA BRASILEIRA 4 3,3% 
13 PROCESSO PENAL 4 3,3% 
14 HISTÓRIA DA PRF 2 1,7% 
 
 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO (33,3%) 
Com um total de 40 questões e representando 33,3% da prova, a matéria de Legislação de Trânsito 
emerge como a mais proeminente. Isso indica que os conhecimentos relacionados ao Código de 
Trânsito e Resoluções do CONTRAN têm um peso significativo na pontuação final. 
 
 2. PORTUGUÊS (16,7%) 
A língua portuguesa é a segunda área mais relevante, com 20 questões (16,7% da prova). Ter um 
domínio sólido do português é fundamental para uma comunicação eficaz e para a compreensão 
precisa das questões, principalmente na interpretação de textos. 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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 3. RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO (6,7%) 
 
Com 8 questões (6,7% da prova), essa área mede a capacidade dos candidatos de resolver 
problemas de forma lógica. Embora com menos peso em relação a outras matérias, ainda é crucial 
desenvolver habilidades nessa área. 
 
 4. INFORMÁTICA (5,0%) e 5. NOÇÕES DE FÍSICA (5,0%) 
 
Ambas as matérias possuem 6 questões cada, representando 5,0% da prova. Conhecimentos em 
Informática são essenciais para lidar com tecnologias modernas, enquanto Noções de Física podem 
abordar aspectos relevantes para o trabalho de um policial rodoviário no que tange à perícia em 
acidentes de trânsito. 
 
 6. DIREITO PENAL (5,0%), 7. DIREITO ADMINISTRATIVO (4,2%), 8. DIREITO CONSTITUCIONAL 
(4,2%), 9. LEGISLAÇÃO ESPECIAL (4,2%) e 10. DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA (4,2%) 
 
Essas matérias possuem entre 4,2% e 5,0% da prova, com 5 questões cada. O conjunto de 
disciplinas jurídicas reflete a importância de entender os aspectos legais envolvidos no trabalho da 
PRF. 
 
 11. ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO (3,3%), 12. GEOPOLÍTICA BRASILEIRA (3,3%) e 13. PROCESSO 
PENAL (3,3%) 
 
Cada uma dessas áreas é composta por 4 questões (3,3% da prova). Embora representem uma 
parte menor da avaliação, elas não devem ser negligenciadas, pois abordam tópicos relevantes para o 
contexto da PRF. 
 
 14. HISTÓRIA DA PRF (1,7%) 
 
Essa matéria tem a menor representatividade na prova, com 2 questões (1,7%). Embora tenha 
menos peso, a compreensão da história da PRF é de grande importância ao ter conhecimento sobre a 
evolução e o papel da instituição. 
 
Conclusão: Direcionando Sua Preparação 
 
A análise minuciosa da distribuição de questões por matéria revela um panorama claro das 
áreas mais relevantes no concurso da PRF. Utilize esses dados para direcionar sua preparação de 
maneira estratégica, inserindo também outras variáveis importantes como suas dificuldades, 
facilidades e tempo livre, dedicando mais tempo às matérias que têm maior peso e equilibrando seus 
estudos nas demais áreas. Lembre-se de que uma abordagem focada e direcionada aumentará suas 
chances de sucesso no concurso. 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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Tabela 1 Quantidade de questões por matéria no concurso de 2019 
 
 PERCENTUAL REPRESENTATIVO POR MATÉRIA QUANTO À QUANTIDADE DE QUESTÕES 
 
Já no concurso de 2021 foi acrescentada a matéria de Língua Estrangeira. Observe a seguir as 
matérias e quantidade de questões com sua seu peso sobre o quantitativo total na prova: 
 
Quantidade de questões por matéria no concurso de 2021 
CONCURSO PRF 2021 
MATÉRIA QUESTÕES % 
1 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 30 25,0% 
2 PORTUGUÊS 18 15,0% 
3 LÍNGUA ESTRANGEIRA 8 6,7% 
4 INFORMÁTICA 7 5,8% 
5 DIREITO ADMINISTRATIVO 7 5,8% 
6 DIREITO CONSTITUCIONAL 7 5,8% 
7 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 6 5,0% 
8 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 6 5,0% 
9 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 6 5,0% 
10 NOÇÕES DE FÍSICA 5 4,2% 
11 GEOPOLÍTICA BRASILEIRA 5 4,2% 
12 DIREITO PENAL 5 4,2% 
13 PROCESSO PENAL 5 4,2% 
14 DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 5 4,2% 
 
Agora, comparando com os dados da prova de 2019, vemos entre 40% e 50% da prova conta 
com somente duas matérias: Legislação de Trânsito e Português. O restante das matérias mantêm um 
relativo equilíbrio de peso. 
40
20
8
6 6 6 5 5 5 5 4 4 4
2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
QUANTIDADE DE QUESTÕES CONCURSO PRF 2019
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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Comparativo entre as matérias dos concursos de 2019 e 2021 
MATÉRIA 
CONCURSO PRF 
2021CONCURSO PRF 
2021 
QUESTÕES % QUESTÕES % 
1 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 30 25,00% 40 33,30% 
2 PORTUGUÊS 18 15,00% 20 16,70% 
3 INFORMÁTICA 7 5,80% 6 5,00% 
4 DIREITO ADMINISTRATIVO 7 5,80% 5 4,20% 
5 DIREITO CONSTITUCIONAL 7 5,80% 5 4,20% 
6 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 6 5,00% 8 6,70% 
7 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 6 5,00% 4 3,30% 
8 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 6 5,00% 5 4,20% 
9 NOÇÕES DE FÍSICA 5 4,20% 6 5,00% 
10 GEOPOLÍTICA BRASILEIRA 5 4,20% 4 3,30% 
11 DIREITO PENAL 5 4,20% 6 5,00% 
12 PROCESSO PENAL 5 4,20% 4 3,30% 
13 DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 5 4,20% 5 4,20% 
 
 ANÁLISE DETALHADA DA DISTRIBUIÇÃO DE QUESTÕES POR MATÉRIA NO CONCURSO PRF 2021 
 
A tabela apresenta a distribuição das questões por matéria no concurso da Polícia Rodoviária 
Federal (PRF) realizado no ano de 2021. Essa análise minuciosa das questões por matéria oferece 
insights valiosos sobre a estrutura do exame e a ênfase dada a cada área do conhecimento. Vamos 
examinar os principais aspectos revelados por essa tabela: 
 
 1. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO (25,0%) 
 
Com um total de 30 questões, a matéria de Legislação de Trânsito representa um quarto da prova. 
 
 2. PORTUGUÊS (15,0%) 
 
Com 18 questões, a língua portuguesa é a segunda área mais relevante no exame, compreendendo 
15,0% do total de questões. A capacidade de compreender e se comunicar efetivamente em português 
é essencial para o exercício das atividades na PRF. 
 
 3. LÍNGUA ESTRANGEIRA (6,7%) 
 
Com 8 questões, a área de Língua Estrangeira compreende 6,7% da prova. Embora com um peso 
menor, ter conhecimento em uma língua estrangeira pode ser uma habilidade valiosa para a atuação 
na PRF. 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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 4. INFORMÁTICA (5,8%), 5. DIREITO ADMINISTRATIVO (5,8%) e 6. DIREITO CONSTITUCIONAL 
(5,8%) 
 
Cada uma dessas áreas possui 7 questões, correspondendo a 5,8% do total de questões. 
Conhecimentos em Informática, Direito Administrativo e Direito Constitucional são pilares importantes 
para o profissional da PRF. 
 
 7. RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO (5,0%), 8. ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO (5,0%), 9. 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL (5,0%), 10. NOÇÕES DE FÍSICA (4,2%), 11. GEOPOLÍTICA BRASILEIRA (4,2%), 
12. DIREITO PENAL (4,2%), 13. PROCESSO PENAL (4,2%) e 14. DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 
(4,2%) 
 
Cada uma dessas áreas abrange de 4,2% a 5,0% do exame, com 5 a 6 questões. Embora com menor 
peso em relação às matérias mais destacadas, essas áreas ainda são importantes e refletem aspectos 
relevantes para o trabalho da PRF. 
 
Conclusão: Focando Sua Preparação 
 
A análise detalhada da distribuição de questões por matéria no concurso PRF 2021 fornece uma 
visão clara das áreas que têm maior relevância no exame. Utilize esses insights para direcionar sua 
preparação, concentrando mais tempo e esforço nas matérias que têm maior peso e distribuindo sua 
dedicação de maneira equilibrada nas demais áreas. A compreensão das áreas de ênfase permitirá que 
você crie uma estratégia de estudos mais eficiente, aumentando suas chances de sucesso no concurso. 
 
Tabela 2 Quantidade de questões por matéria no concurso de 2019 
 
 
Ao aprofundarmos nossa análise, torna-se evidente que as disciplinas de Português e Legislação 
de Trânsito constituíram a metade das questões da prova, posicionando-se em um patamar superior, 
como denotado pelo destaque em vermelho. Em sequência, encontramos o segmento intermediário, 
identificado pelo destaque em amarelo, compreendendo 38% da prova, equivalente a 46 questões 
distribuídas entre 8 matérias distintas. Por fim, concluímos com o escalão inferior, destacado em 
30
18
8 7 7 7 6 6 6 5 5 5 5 5
0
5
10
15
20
25
30
35
QUANTIDADE DE QUESTÕES CONCURSO PRF 2021
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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verde, englobando as 4 matérias de menor peso quantitativo, representando aproximadamente 12% 
da totalidade da prova. 
 
 
Matérias do concurso de 2019 classificadas por segmentos 
CONCURSO PRF 2019 
MATÉRIA QUESTÕES % % QUESTÕES 
1 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 40 33,3% 
50,0% 60 
2 PORTUGUÊS 20 16,7% 
3 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 8 6,7% 
38,3% 46 
4 INFORMÁTICA 6 5,0% 
5 NOÇÕES DE FÍSICA 6 5,0% 
6 DIREITO PENAL 6 5,0% 
7 DIREITO ADMINISTRATIVO 5 4,2% 
8 DIREITO CONSTITUCIONAL 5 4,2% 
9 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 5 4,2% 
10 DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 5 4,2% 
11 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 4 3,3% 
11,7% 14 
12 GEOPOLÍTICA BRASILEIRA 4 3,3% 
13 PROCESSO PENAL 4 3,3% 
14 HISTÓRIA DA PRF 2 1,7% 
 
Agora, analisando o concurso de 2021, vemos que Português, Legislação de Trânsito, Língua 
Estrangeira e Informática posicionando-se em um patamar superior e representando metade da prova 
(destaque em vermelho) quando às outras disciplinas em termos de relevância quantitativa. Em 
seguida, temos o escalão intermediário (destaque em amarelo) que corresponde a 35% da prova 
somando 46 questões, porém representadas por 7 matérias. Para finalizar temos o escalão inferior 
(destaque em verde) com as 3 matérias de menor peso quantitativo, representando aproximadamente 
12% da prova, novamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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Matérias do concurso de 2019 classificadas por segmentos 
CONCURSO PRF 2021 
MATÉRIA QUESTÕES % % QUESTÕES 
1 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 30 25,0% 
52,5% 63 
2 PORTUGUÊS 18 15,0% 
3 LÍNGUA ESTRANGEIRA 8 6,7% 
4 INFORMÁTICA 7 5,8% 
5 DIREITO ADMINISTRATIVO 7 5,8% 
35,0% 42 
6 DIREITO CONSTITUCIONAL 7 5,8% 
7 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 6 5,0% 
8 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 6 5,0% 
9 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 6 5,0% 
10 NOÇÕES DE FÍSICA 5 4,2% 
11 GEOPOLÍTICA BRASILEIRA 5 4,2% 
12 DIREITO PENAL 5 4,2% 
12,5% 15 13 PROCESSO PENAL 5 4,2% 
14 DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 5 4,2% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 33 de 412 
 QUANTIDADE DE ASSUNTOS POR MATÉRIA 
 
Uma das principais análises necessárias para a elaboração do seu cronograma de estudos é a 
avaliação da densidade das matérias e dos tópicos que a constituem. A densidade é representada da 
seguinte forma: 
Quando um conteúdo X, possui uma apostila de 100 páginas e na prova caem 10 questões desse 
conteúdo, temos uma média de 1 questão a cada 10 páginas, representando a densidade pelo número 
de questões dividido pelo Número de Páginas: 
Neste caso, 
10
100
= 0,1 , a densidade é 0,1. 
Por outro lado, temos a matéria Y, com uma apostila de 50 páginas e na prova caem 10 questões 
dessa matéria, teremos então a seguinte relação: 
10
50
= 0,2 , a densidade é 0,2. 
Podemos concluir que o custo-benefício será estudar a matéria com maior densidade (menos 
páginas e mais questões na prova), sendo ela a matéria do conteúdo Y. 
Importa ressaltar que essa análise é uma responsabilidade individual, uma vez que cada candidato 
seguirá seu próprio material teórico e utilizará diferentes cursos, sendo que cada curso apresenta um 
material distintivo, com ênfases próprias. 
No exemplo apresentado, o curso A oferece em seu material uma apostila de Português com 700 
páginas, abarcando todo o conteúdo do edital. Em contrapartida, o curso B disponibiliza uma outra 
apostila exclusiva de Português, com 450 páginas, destinada a abranger o mesmo conteúdo editalício. 
A conclusão a ser extraída é que o material do curso A se estende mais do que o material do curso 
B. Portanto, é crucial considerar tanto a extensão quanto a energia a ser investida em cada matéria do 
curso que você está estudando. Por esta razão, a nossa análise se baseia exclusivamente na 
quantidade de tópicos por matéria, conforme previamente estabelecido no edital. 
 
 Quantidade de assuntos por matéria 
CONCURSO PRF 2021 
MATÉRIA QUESTÕES (Q) % ASSUNTOS (A) 
1 
CTB - 5 
30 25,0% 
20 
RESOLUÇÕES DO CONTRAN - 25 18 
2 PORTUGUÊS 18 15,0% 7 
3 LÍNGUA ESTRANGEIRA 8 6,7% 2 
4 INFORMÁTICA 7 5,8% 5 
5 DIREITO ADMINISTRATIVO 7 5,8% 8 
6 DIREITO CONSTITUCIONAL 7 5,8% 5 
7 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO6 5,0% 10 
8 ÉTICA 6 5,0% 5 
9 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 6 5,0% 12 
10 FÍSICA 5 4,2% 9 
11 GEOPOLÍTICA BRASILEIRA 5 4,2% 10 
12 DIREITO PENAL 5 4,2% 6 
13 PROCESSO PENAL 5 4,2% 6 
14 DIREITOS HUMANOS 5 4,2% 3 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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A partir da Tabela podemos classificar em ordem decrescente a relação Matérias e seus 
respectivos assuntos: 
 
 
Quantitativo de assuntos por matéria (ordem decrescente) 
QUANTIDADE DE ASSUNTOS 
MATÉRIA ASSUNTOS (A) 
1 
CTB - 5 20 
RESOLUÇÕES DO CONTRAN - 25 18 
2 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 12 
3 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 10 
4 GEOPOLÍTICA BRASILEIRA 10 
5 FÍSICA 9 
6 DIREITO ADMINISTRATIVO 8 
7 PORTUGUÊS 7 
8 DIREITO PENAL 6 
9 PROCESSO PENAL 6 
10 INFORMÁTICA 5 
11 DIREITO CONSTITUCIONAL 5 
12 ÉTICA 5 
13 DIREITOS HUMANOS 3 
14 LÍNGUA ESTRANGEIRA 2 
 
 
 
 
Ao analisarmos as tabelas supracitadas chegamos a uma importante síntese, a quantidade de assuntos 
por matéria. Na tabela a seguir, vemos os assuntos separados em blocos por densidade, o Bloco 
superior (em vermelho) apresenta o melhor custo-benefício, tendo uma média de 15,25 questões por 
matéria, sendo que suas matérias são as que mais possuem questões por assunto, conforme a Tabela 
16. 
 
20
18
12
10 10 9 8 7 6 6 5 5 5
3 2
0
5
10
15
20
25
QUANTIDADE DE ASSUNTOS POR MATÉRIA
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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Quantidade média de questões em cada bloco 
QUANTIDADE DE QUESTÕES POR ASSUNTO 
MATÉRIA (M) QUESTÕES MÉDIA Q/M 
1 PORTUGUÊS 
61 15,25 
2 DIREITOS HUMANOS 
3 LÍNGUA ESTRANGEIRA 
4 Legislação de Trânsito 
5 PROCESSO PENAL 
37 6,17 
6 INFORMÁTICA 
7 DIREITO ADMINISTRATIVO 
8 DIREITO CONSTITUCIONAL 
9 DIREITO PENAL 
10 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 
11 ÉTICA 
22 5,50 
12 GEOPOLÍTICA BRASILEIRA 
13 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
14 FÍSICA 
 
 
Quantidade de questões por assunto 
QUANTIDADE DE QUESTÕES POR ASSUNTO 
MATÉRIA Q/A 
1 PORTUGUÊS 2,00 
2 DIREITOS HUMANOS 1,67 
3 LÍNGUA ESTRANGEIRA 1,14 
4 Legislação de Trânsito 0,79 
5 PROCESSO PENAL 0,56 
6 INFORMÁTICA 0,54 
7 DIREITO ADMINISTRATIVO 0,54 
8 DIREITO CONSTITUCIONAL 0,47 
9 DIREITO PENAL 0,42 
10 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 0,4 
11 ÉTICA 0,35 
12 GEOPOLÍTICA BRASILEIRA 0,31 
13 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 0,29 
14 FÍSICA 0,26 
 
A tabela representa o melhor custo-benefício na relação questões por assunto de cada matéria. 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 36 de 412 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2,00
1,67
1,14
0,79
0,56
0,54
0,54
0,47
0,42
0,4
0,35
0,31
0,29
0,26
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50
PORTUGUÊS
DIREITOS HUMANOS
LÍNGUA ESTRANGEIRA
Legislação de Trânsito
PROCESSO PENAL
INFORMÁTICA
DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO PENAL
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO
ÉTICA
GEOPOLÍTICA BRASILEIRA
LEGISLAÇÃO ESPECIAL
FÍSICA
MÉDIA DA QUANTIDADE DE QUESTÕES POR ASSUNTO
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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 ANÁLISE DA DENSIDADE DE QUESTÕES POR ASSUNTO 
 
A tabela que apresenta a quantidade de questões por assunto (Q/A) em cada matéria fornece 
informações valiosas sobre a densidade de cada tópico na prova do concurso da Polícia Rodoviária 
Federal (PRF). Vamos explorar essa análise para entender como distribuir e priorizar seus esforços de 
estudo: 
 
 1. PORTUGUÊS (2,00) 
Português tem a maior densidade com 2,00 questões por assunto. Isso destaca a importância da 
língua portuguesa e sugere que uma compreensão sólida das regras gramaticais e interpretação de 
textos é crucial. 
 
 2. DIREITOS HUMANOS (1,67) 
Direitos Humanos também possui uma densidade considerável, indicando que esse tópico requer 
uma atenção detalhada. Candidatos devem entender os princípios e normas dos direitos humanos e 
sua aplicação no contexto da PRF. 
 
 3. LÍNGUA ESTRANGEIRA (1,14) 
A matéria de Língua Estrangeira tem uma densidade significativa, considerando que existem 1,14 
questões por assunto. Isso realça a importância de habilidades em idiomas estrangeiros para 
comunicação e interpretação. 
 
 4. Legislação de Trânsito (0,79) 
Apesar de ter uma densidade moderada, Legislação de Trânsito mantém um número considerável 
de questões por assunto. Dominar as regulamentações e leis de trânsito é essencial para o cargo na 
PRF. 
 
 5. PROCESSO PENAL (0,56) e 6. INFORMÁTICA (0,54) 
Processo Penal e Informática possuem densidades semelhantes. Enquanto Processo Penal lida com 
as etapas judiciais após um crime, Informática exige conhecimentos técnicos de tecnologia da 
informação. 
 
 7. DIREITO ADMINISTRATIVO (0,54) e 8. DIREITO CONSTITUCIONAL (0,47) 
Essas matérias possuem densidades próximas. Direito Administrativo envolve os princípios da 
administração pública, enquanto Direito Constitucional abrange a Constituição Federal e seus tópicos. 
 
 9. DIREITO PENAL (0,42) e 10. RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO (0,4) 
Direito Penal e Raciocínio Lógico-Matemático têm densidades comparáveis. Direito Penal explora 
as leis penais, enquanto Raciocínio Lógico-Matemático exige habilidades analíticas. 
 
 11. ÉTICA (0,35) e 12. GEOPOLÍTICA BRASILEIRA (0,31) 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 38 de 412 
A densidade dessas matérias é mais baixa. Ética envolve princípios éticos no serviço público, 
enquanto Geopolítica Brasileira exige uma compreensão ampla das relações geopolíticas. 
 
 13. LEGISLAÇÃO ESPECIAL (0,29) e 14. FÍSICA (0,26) 
Legislação Especial e Física possuem densidades mais baixas. Enquanto Legislação Especial abrange 
leis específicas, Física lida com princípios e fenômenos físicos. 
 
Conclusão: Estratégia de Estudo Informada 
A análise da densidade de questões por assunto oferece uma visão valiosa para criar uma 
estratégia de estudo eficiente e informada. Enfatize áreas de alta densidade, como Português, Direitos 
Humanos e Língua Estrangeira, para garantir domínio nos tópicos mais relevantes. Equilibre seu estudo 
nas áreas de densidade moderada, como Legislação de Trânsito e Processo Penal, e considere revisões 
em áreas de menor densidade, como Ética e Geopolítica Brasileira. Essa abordagem direcionada 
maximizará seu preparo para enfrentar o concurso da PRF com confiança. 
 
Quantidade média por bloco de questões por assunto 
QUANTIDADE DE QUESTÕES POR ASSUNTO 
MATÉRIA (M) Q/A MÉDIA Q/A 
1 PORTUGUÊS 2,00 
1,40 
2 DIREITOS HUMANOS 1,67 
3 LÍNGUA ESTRANGEIRA 1,14 
4 Legislação de Trânsito 0,79 
5 PROCESSO PENAL 0,56 
0,49 
6 INFORMÁTICA 0,54 
7 DIREITO ADMINISTRATIVO 0,54 
8 DIREITO CONSTITUCIONAL 0,47 
9 DIREITO PENAL 0,42 
10 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 0,4 
11 ÉTICA 0,35 
0,30 
12 GEOPOLÍTICA BRASILEIRA 0,31 
13 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 0,29 
14 FÍSICA 0,26 
 
 
Ao chegarmos ao término desta análise, fica claro que a compreensão da distribuição das 
matérias e a avaliação da densidade de cada tópico são elementos essenciais na construção de um 
cronograma de estudos eficaz. A singularidade de cada candidato, com suas escolhas de materiais e 
cursos, destaca a importância de considerar não somente a quantidade de assuntos por matéria, mas 
também a extensão dos conteúdos abordados. 
Nesse contexto, a decisão sobre como alocar nosso tempo de estudo ganha um papel central. A 
análise criteriosa aqui apresentada visa oferecer uma visão estratégica para equilibrar o esforço e a 
profundidade dedicados a cada matéria, garantindo que nosso plano de estudos seja não apenas 
abrangente, mas também eficiente. 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 39 de 412 
Portanto, ao seguir em frente com sua preparação, lembre-se de que a chave para o sucesso 
reside na combinação entre a análise detalhada das matérias, o uso sábio dos materiais e a adaptação 
das estratégias de acordo com suas necessidades individuais. Com base nisso, você estará mais bem 
preparado para enfrentar os desafios com confiança, maximizando seu potencial e se aproximando 
cada vez mais da realização dos seus objetivos.A jornada de preparação é única para cada um, e com 
um planejamento bem estruturado, você está trilhando o caminho certo rumo ao êxito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 40 de 412 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 41 de 412 
 PORTUGUÊS 
 
COMO MELHORAR MEU RENDIMENTO NA MATÉRIA? 
Leitura e Interpretação: 
Pratique a leitura atenta e a interpretação de textos. Identifique o tema, ideias principais e 
detalhes relevantes. 
Gramática e Ortografia: 
Revise as regras de gramática e ortografia da língua portuguesa. Faça exercícios para aprimorar 
seu conhecimento. 
Redação: 
Pratique a escrita de redações sobre tópicos diversos. Peça feedback para melhorar sua escrita. 
ALGUMAS DICAS IMPORTANTES 
Leitura Rápida: 
Treine sua habilidade de leitura rápida para economizar tempo na compreensão de textos 
longos. 
Identificação de Padrões: 
Reconheça padrões comuns de erro de gramática ou ortografia nas questões e nas respostas, o que 
pode ajudar a acelerar a correção. 
DICA PRINCIPAL: Resolva muitas provas anteriores da Banca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 42 de 412 
1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DE GÊNEROS VARIADOS. 
 
INCIDÊNCIA ALTA 
 
 Questões de Nível Fácil 
 
QUESTÃO 1 
 
O papel fundante da memória dos mortos para o desenvolvimento da cultura teve algo de acidental, 
pois o mecanismo poderoso de propagação dos hábitos, das ideias e dos comportamentos dos 
ancestrais foi o afeto. A lembrança de quem partiu, bem visível nos chimpanzés, que se enlutam 
quando perdem um ente querido, tornou-se uma marca indelével de nossa espécie. Isso não 
aconteceu sem contradições, é claro. Com o amor pelos mortos surgiu também o medo deles. Do 
Egito a Papua-Nova Guiné, em distintos momentos e lugares, floresceram rituais para neutralizar, 
apaziguar e satisfazer aos espíritos desencarnados. Na Inglaterra medieval, temiam-se tanto os mortos 
que cadáveres eram mutilados e queimados para se garantir sua permanência nas covas. Entre os 
Yanomami, a queima dos pertences é uma parte essencial dos rituais fúnebres. A Igreja Católica até 
hoje considera que os restos mortais dos santos são valiosas relíquias religiosas. 
A propagação dos memes de entidades espirituais foi, portanto, impulsionada pelos afetos positivos e 
negativos em relação aos mortos. Foi a memória das técnicas e dos conhecimentos carregados pelos 
avós e pais falecidos que transformou esse processo em algo adaptativo, um verdadeiro círculo 
virtuoso simbólico. Não é exagero dizer que o motor essencial da nossa explosão cultural foi a saudade 
dos mortos. A crença na autoridade divina para orientar decisões humanas levou a um acúmulo 
acelerado de conhecimentos empíricos sobre o mundo, sob a forma de preceitos, mitos, dogmas, 
rituais e práticas. Ainda que apoiada em coincidências e superstições de todo tipo, essa crença foi o 
embrião de nossa racionalidade. Causas e efeitos foram sendo aprendidos pela corroboração ou não 
da eficácia dos símbolos religiosos. 
Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história da ciência e do sonho. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 325 (com adaptações). 
 
A respeito das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que 
se segue. 
 
A locução verbal “foram sendo aprendidos” (último período do segundo parágrafo) indica que o 
aprendizado levou um tempo. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 43 de 412 
QUESTÃO 2 
 
A respeito das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que 
se segue. 
 
A expressão “o medo deles” (quarto período do primeiro parágrafo) remete ao medo causado pelos 
mortos 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
QUESTÃO 3 
 
A respeito das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue. 
Conforme o texto, a explicação para o caráter casual do papel da memória dos mortos na cultura é o fato de 
esse aspecto cultural decorrer de algo emocional. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
QUESTÃO 4 
 
Quando se fala em palhaço, duas imagens costumam vir logo à cabeça. Palhaço, infelizmente, é aquele 
de quem muitos têm medo. Ele pega alguém da plateia para ridicularizar, faz grosserias, piadas 
inconvenientes. Crianças têm medo de palhaços. Filmes de terror exploram impiedosamente nossas 
fantasias infantis sobre tal figura. Esses palhaços malvados existem em nosso imaginário e, felizmente, 
são a minoria na realidade. Neste exato instante em que você lê estas palavras, milhares de palhaços 
em todo o mundo estão em hospitais, campos de batalha, campos de refugiados, escutando pessoas, 
relacionando-se verdadeiramente com elas, buscando, por meio do afeto e do humor, amenizar a dor 
daqueles que estão passando por situações trágicas e delicadas. Dessa imagem inferimos por que a 
comédia é uma espécie de tratamento para a tragédia. Um tratamento que não nega nem destitui a 
existência do pior, mas que faz com ele uma espécie de inversão de sentido. Assim, introduzimos que o 
horizonte do que o palhaço escuta é a tragédia da vida, a sua realidade mais extensa de miséria e 
impotência, de pequenez e arrogância, de pobreza e desencontro, que se mostra como uma repetição 
insensata sempre. O palhaço é um realista, mas não um pessimista. Ele mostra a realidade exagerando 
as deformações que criamos sobre ela. Primeira lição a tirar disso para a arte da escuta: escutar o 
outro é escutar o que realmente ele diz, e não o que agente ou ele mesmo gostaria de ouvir. Escutar o 
que realmente alguém sente ou expressa, e não o que seria mais agradável, adequado ou confortável 
sentir. Escutar o que realmente está sendo dito e pensado, e não o que nós ou ele deveríamos pensar 
e dizer. 
Christian Dunker e Cláudio Thebas. 
O palhaço e o psicanalista: como escutar os outros pode transformar vidas. 
São Paulo: Planeta do Brasil, 2019, p. 30-1 (com adaptações). 
 
 
Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir. 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 44 de 412 
A referência temporal da expressão “Neste exato instante” (sétimo período) é atualizada a cada leitura 
do texto, remetendo ao agora, ao presente de cada leitor. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
QUESTÃO 5 
 
Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir. 
 
O texto estabelece um contraste entre o palhaço do imaginário, que assusta, e o palhaço real, que 
conforta. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
QUESTÃO 6 
 
Em 1898, Nikola Tesla impressionou quem assistiu à sua apresentação na Feira Electrical Exhibition, 
que aconteceu no (então recém-inaugurado) Madison Square Garden, em Nova York. 
Em uma piscina, o cientista colocou um barco em miniatura — que, de repente, começou a se mover 
sozinho. A plateia, boquiaberta, logo o indagou sobre o feito. Tesla disse que havia equipado o barco 
com um “sistema inteligente”, capaz de responder, inclusive, a comandos de direção. 
As pessoas, então, gritaram para que a miniatura navegasse para frente, para o lado, para trás… E o 
barquinho obedeceu, como se estivesse “ouvindo” as ordens. Mentira. Tesla estava comandando tudo 
à distância. Cortesia de sua invenção: o primeiro sistema de controle remoto via ondas de rádio. 
Hoje, claro, ninguém cairia no truque do barquinho. Mas, naquela época, quase ninguém conhecia as 
propriedades da radiotransmissão — a primeira transmissão transatlântica, feita pelo italiano 
Guglielmo Marconi, havia acontecido apenas um ano antes, em 1897. Tesla, assim como Marconi, foi 
um dos precursores desse campo de estudo, que revolucionou o modo como nos comunicamos. 
Rafael Battaglia. Internet:<https://super.abril.com.br/cultura> (com adaptações). 
 
Julgue o item que se segue, em relação a estruturas linguísticas do texto CB1A1-II. 
O segmento “o cientista” (primeiroperíodo do segundo parágrafo) retoma, por coesão, o termo 
“Nikola Tesla” (primeiro período do primeiro parágrafo). 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 45 de 412 
QUESTÃO 7 
 
Depreende-se dos sentidos do texto que Tesla já havia feito a primeira transmissão transatlântica via 
ondas de rádio em1897, ou seja, um ano antes de sua apresentação no Madison Square Garden. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
QUESTÃO 8 
 
De acordo com as informações do texto, a plateia que assistia à apresentação de Tesla ficou 
impressionada com o movimento do barco em miniatura na piscina por acreditar que ele obedecia ao 
comando de vozes. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
QUESTÃO 9 
 
Entende-se da leitura do texto que o ‘sistema inteligente’ ao qual Tesla se referiu, durante sua 
apresentação na Feira Electrical Exhibition, era o sistema de controle remoto via ondas de rádio. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 46 de 412 
 Questões de Nível Médio 
 
QUESTÃO 1 
 
Responsabilidade fiscal combina com responsabilidade social? 
Quando analistas do mercado financeiro e economistas ditos “ortodoxos” referem-se à 
necessidade de haver responsabilidade fiscal, parece, à primeira vista, que estão se referindo à 
necessidade de o Estado não realizar gastos (ou abrir mão de receitas públicas) de modo 
descontrolado, eleitoreiro e ineficiente, aumentando aceleradamente a dívida pública (em proporção 
do PIB) sem um planejamento econômico-orçamentário de médio e longo prazo. Se fosse somente 
isso, se fossem somente essas as suas preocupações, não haveria muita polêmica, visto que os 
políticos e os economistas que questionam a visão do mercado financeiro também concordam com 
esses parâmetros para qualificar a responsabilidade fiscal. 
O problema está em alguns diagnósticos e causalidades evocados pelos economistas porta-
vozes do mercado financeiro, que podemos sintetizar em duas ideias centrais. 
A primeira ideia central é a de que a economia brasileira apresentaria historicamente um sério 
“risco fiscal”, suficiente para tirar o sono daqueles que compram títulos da dívida pública. Exatamente 
por esse grave risco fiscal, argumenta o economista ortodoxo, é que haveria a necessidade de o Banco 
Central manter a taxa de juros reais nas alturas, colocando o Brasil quase sempre na posição de país 
com a maior taxa de juros reais no mundo. Os maiores juros reais do mundo seriam uma espécie de 
prêmio exigido de modo justo e justificado pelos “investidores” que emprestam seus recursos ao 
governo: maior risco, maior incerteza, maior prêmio — uma simples e sadia “lei do mercado”. 
A segunda ideia central é a de que a inflação decorreria de um excesso de demanda na 
economia. Não adianta apresentar dados objetivos indicando que, em muitos casos, a inflação é 
gerada por choques de oferta que nada têm a ver com excesso de demanda. A partir desse diagnóstico 
imutável (e imune aos fatos) de que a inflação — ou o risco de inflação— seria sempre um problema 
de excesso de demanda, os porta-vozes do mercado estão sempre cobrando do governo que colabore 
para a redução da demanda e modere seus gastos (exceto o gasto com os juros da dívida pública), e 
estão sempre cobrando do Banco Central que aumente a taxa básica de juros diante de qualquer tipo 
de sinal de pressão inflacionária, pois o aumento dos juros causa refluxo da demanda — demissões, 
queda nos investimentos — e esse refluxo da demanda combateria eficazmente a inflação. 
Podemos agora formular com precisão: o mercado financeiro não vê antagonismo entre 
responsabilidade fiscal e responsabilidade social porque, em sua visão, a primeira é sempre uma pré-
condição para a segunda. Como o mercado financeiro sempre vê um risco fiscal significativo na 
economia brasileira, nunca estará satisfeito com o nível de responsabilidade fiscal demonstrado pelo 
governo, nunca achará que já estamos em condições de avançar com segurança nas tarefas sociais e 
sempre tachará de “populista” ou “demagógica” qualquer alternativa que signifique abandonar esse 
beco sem saída ao qual o país foi condenado nas últimas décadas. 
Internet: <anima.pucminas.br> (com adaptações) 
 
Considerando os sentidos do texto, julgue o item a seguir. 
 
Segundo argumento do autor do texto, é papel do Estado reiterar as alocações de renda do mercado. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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QUESTÃO 2 
 
Considerando as informações veiculadas no texto e a argumentação desenvolvida por seu autor, julgue 
o item a seguir. 
 
De acordo com os sentidos suscitados pelo texto, os “economistas ‘ortodoxos’” e os “economistas 
porta-vozes do mercado financeiro” possuem perspectivas semelhantes a respeito da economia 
brasileira. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
QUESTÃO 3 
 
Segundo argumento do autor do texto, é papel do Estado reiterar as alocações de renda do mercado. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
QUESTÃO 4 
 
Em um encontro casual, duas pessoas conversam sobre o tempo: 
— Esfriou um pouco, né? 
— É, mas na semana passada estava mais frio. Hoje está fazendo sol. 
 
Considerando o texto, julgue o item a seguir. 
 
A função da linguagem predominante nesse diálogo está centrada no próprio canal da comunicação, 
estando os participantes praticando um ritual de contato, sem preocupação com o conteúdo da 
mensagem que veiculam. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
QUESTÃO 5 
 
A apropriação colonial das terras indígenas muitas vezes se iniciava com alguma alegação genérica de 
que os povos forrageadores viviam em um estado de natureza — o que significava que eram 
considerados parte da terra, mas sem nenhum direito a sua propriedade. A base para o 
desalojamento, por sua vez, tinha como premissa a ideia de que os habitantes daquelas terras não 
trabalhavam. Esse argumento remonta ao Segundo tratado sobre o governo (1690), de John Locke, em 
que o autor defendia que os direitos de propriedade decorrem necessariamente do trabalho. Ao 
trabalhar aterra, o indivíduo “mistura seu trabalho” a ela; nesse sentido, a terra se torna, de certo 
modo, uma extensão do indivíduo. 
Os nativos preguiçosos, segundo os discípulos de Locke, não faziam isso. Não eram, segundo os 
lockianos, “proprietários de terras que faziam melhorias”; apenas as usavam para atender às suas 
necessidades básicas com o mínimo de esforço. 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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James Tully, uma autoridade em direitos indígenas, aponta as implicações históricas desse 
pensamento: considera-se vaga a terra usada para a caça e a coleta e, “se os povos aborígenes tentam 
submeter os europeus a suas leis e costumes ou defender os territórios que durante milhares de anos 
tinham erroneamente pensado serem seus, então são eles que violam o direito natural e podem ser 
punidos ou ‘destruídos’ como animais selvagens”. Da mesma forma, o estereótipo donativo indolente 
e despreocupado, levando uma vida sem ambições materiais, foi utilizado por milhares de 
conquistadores, administradores de latifúndios e funcionários coloniais europeus na Ásia, na África, na 
América Latina e na Oceania como pretexto para obrigar os povos nativos ao trabalho, com meios que 
iam desde a escravização pura e simples ao paga mento de taxas punitivas, corveias e servidão por 
dívida. 
 
David Graeber e David Wengrow. O despertar de tudo: uma nova história da humanidade. São Paulo: Cia das 
Letras, 2022, p. 169-170 (com adaptações). 
 
Com base nas ideias veiculadas no texto, julgue o item a seguir. 
 
Infere-se do texto que seus autores corroboram a explicação de James Tully acerca do direito de 
propriedade aplicado às terras colonizadas. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
QUESTÃO 6 
 
O trecho ‘são eles que violam o direito natural e podem ser punidos ou ‘destruídos’ como animais 
selvagens’, no penúltimo período do segundo parágrafo, exprime a perspectiva de James Tully 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
 
ANOTAÇÕESAPOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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 Questões de Nível Difícil 
 
QUESTÃO 1 
 
Em 1978, recebi o título de doutor honoris causa da Sorbonne. Dei, então, um testemunho pessoal, 
aproveitando a oportunidade única de auto apreciação que a velha Universidade me abria. Sendo 
quem sou, jamais a perderia. 
“Senhoras e senhores: 
Obrigado. Muito obrigado pelo honroso título que me conferem. Eu me pergunto se o mereci. 
Talvez sim, não, certamente, por qualquer feito, ou qualidade minha. Sim, como consolidação de meus 
muitos fracassos. 
Fracassei como antropólogo no propósito mais generoso que me propus: salvar os índios do 
Brasil. Sim, simplesmente salvá-los. Isto foi o que quis. Isto é o que tento há trinta anos. Sem êxito. 
Fracassei também na minha principal meta como Ministro da Educação: a de pôr em marcha 
um programa educacional que permitisse escolarizar todas as crianças brasileiras. Elas não foram 
escolarizadas. Menos da metade das nossas crianças completam quatro séries de estudos primários. 
Fracassei, por igual, nos dois objetivos maiores que me propus como político e como homem 
do governo: o de realizar a reforma agrária e de pôr sob o controle do Estado o capital estrangeiro de 
caráter mais aventureiro e voraz. 
Outro fracasso meu, nosso, que me dói especialmente rememorar neste augusto recinto da 
Sorbonne foi o de reitor da Universidade de Brasília. Tentamos lá, com o melhor da intelectualidade 
brasileira, e tentamos em vão, dar à nova capital do Brasil a universidade necessária ao 
desenvolvimento nacional autônomo. Ousamos ali — e esta foi a maior façanha daminha geração — 
repensar radicalmente a universidade, como instituição central da civilização, com o objetivo de 
refazê-la desde as bases. Refazê-la para que, em vez de ser universidade-fruto, reflexo do 
desenvolvimento social e cultural prévio da sociedade que mantém, fosse uma universidade-semente, 
destinada a cumprir a função inversa, de promover o desenvolvimento. 
Nosso propósito era plantar na cidade-capital a sede da consciência crítica brasileira que para lá 
convocasse todo o saber humano e todo élan revolucionário, para a única missão que realmente 
importa ao intelectual dos povos que fracassaram na história: a de expressar suas potencialidades por 
uma civilização própria. 
O que pedíamos à Universidade de Brasília é que se organizasse para atuar como um acelerador 
da história, que nos ajudasse a superar o círculo vicioso do subdesenvolvimento, o qual, quanto mais 
progride, mais gera dependência e subdesenvolvimento. 
Desses fracassos da minha vida inteira, que são os únicos orgulhos que eu tenho dela, eu me 
sinto compensado pelo título que a Universidade de Paris VII me confere aqui, agora. Compensado e 
estimulado a retomar minha luta contra o genocídio e o etnocídio das populações indígenas; e contra 
todos que querem manter o povo brasileiro atado ao atraso e à dependência. 
Obrigado. Muito obrigado.” 
Darcy Ribeiro. Testemunho. São Paulo: Editora Siciliano, 1990 (com adaptações). 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
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A respeito das ideias, dos aspectos linguísticos e da classificação tipológica do texto anterior, julgue o 
item seguinte. 
 
É correto afirmar que as declarações de Darcy Ribeiro em seu discurso são abalizadas, dada sua 
reputação baseada no saber e na experiência, o que torna supérflua a prova dos fatos mencionados. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
 
QUESTÃO 2 
 
A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em 
liberdade condicional à entrega de seu material genético foram assuntos bastante discutidos no 
cenário estadunidense. A grande abrangência dos crimes que autorizam a extração do DNA assim 
como a permanência da informação por tempo indeterminado no índice também são questões 
controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo. 
Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da 
pessoa, de modo a obstar buscas e apreensões desarrazoadas e sem mandados pelo Estado. O 
propósito básico da quarta emenda constitucional estadunidense é proteger a privacidade e a 
segurança dos indivíduos contra invasões arbitrárias de autoridades governamentais. Assim, para surtir 
efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável (suspeita 
individualizada da prática de um delito) e deferido, antes da execução, por um juiz imparcial. 
A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda 
(procedida mediante mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade. Ocorre que, para a 
inclusão do DNA no banco de dados nacional, nem sempre há suspeita individualizada da prática de 
crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi condenado, está detido ou está sendo processado por 
algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes futuros e não 
será necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, 
de um mandado de busca e apreensão com o fim de apreender drogas, em que há suspeita 
individualizada da existência de entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se 
expede mandado. 
Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma 
ofensa a esse direito constitucional — que proíbe buscas e apreensões desarrazoadas —, é necessária 
a existência de uma necessidade especial ou um interesse do Estado predominante ao interesse do 
jurisdicionado. Essas são as exceções reconhecidas pela Corte Suprema estadunidense para que haja 
busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal necessidade da 
aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular. 
 
Internet: <www.revistadoutrina.trf4.jus.br> (com adaptações). 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUESTÕES – BLOCO I 
 
 
Página 51 de 412 
Em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto 1A1, julgue o item que se segue. 
 
No último parágrafo do texto, o trecho que segue os dois pontos — “quando houver (...) particular” — 
apresenta duas das possíveis exceções apontadas no período para a inexigibilidade de mandado de 
busca e apreensão. 
 
o CERTO 
o ERRADO 
 
QUESTÃO 3 
 
Cresce, no mundo todo, o número de pessoas que demandam serviços de cuidado. De acordo com 
o último relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), esse universo deverá ser de 2,3 
bilhões de pessoas em 2030 — há cinco anos, eram 2,1 bilhões. O envelhecimento da população e as 
novas configurações familiares, com mulheres mais presentes no mercado de trabalho e menos 
disponíveis para assumir encargos com parentes sem autonomia, têm levado os países a repensar seus 
sistemas de atenção a populações vulneráveis. Partindo desse panorama, as sociólogas Nadya 
Guimarães, da Universidade de São Paulo (USP), e Helena Hirata, do Centro de Pesquisas Sociológicas e 
Políticas de Paris, na França, identificaram, em estudo, o surgimento, nos últimos vinte anos, de 
arranjos que visam amparar indivíduos com distintos níveis de dependência, como crianças, idosos e 
pessoas com deficiência. Enquanto, em algumas nações, o papel do Estado é preponderante, em 
outras, a atuação de instituições privadas se sobressai. Na América Latina, o protagonismo das famílias 
representa o aspecto mais marcante. 
Conforme definição da OIT, o trabalho de cuidado, que pode ou não ser remunerado, envolve dois 
tipos de atividades: as diretas, como alimentar um bebê ou cuidar de um doente, e as indiretas, como 
cozinhar ou limpar. “É um trabalho que tem uma forte dimensão emocional, se desenvolve na 
intimidade e, com frequência, envolve a manipulação do corpo do outro”, diz Guimarães. Ela relata 
que o conceito de cuidado surgiu como categoria relevante para as ciências sociais há cerca de trinta 
anos e, desde então, tem sido crescente a sua presença em linhas de investigação em áreas

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