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16/10/2014 1 Profa. Luciana Vieira de Paiva Introdução As principais ferramentas que colaboraram na formulação do sistema de áreas protegidas no Brasil foram: CDB – Convenção sobre Diversidade Biológica UICN ou IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais Foram responsáveis pelo estabelecimento de um regime global de proteção de recursos biológicos e genéticos, modificando e criando políticas de proteção do meio ambiente, seus recursos e áreas especialmente protegidas Introdução Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) Foi planejada para ser uma convenção sistematizadora que pudesse consolidar uma série de outras convenções, mas se transformou em uma convenção quadro, estabelecendo princípios e regras gerais (não estipulando prazos nem obrigações); A CDB trata da conservação e o uso sustentável, da soberania e do acesso aos recursos genéticos, da repartição de benefícios e direitos das comunidades tradicionais, do acesso à técnologia e à biossegurança, tendo em destaque a recomendação de ações que promovem a conservação in situ e ex situ. Introdução União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) É uma organização internacional independente; A mais importante rede de conservação mundial; Colaboradora da ONU, trabalha com ± 800 organizações não governamentais e é atuante em cerca de 83 países; Desenvolve e apoia projetos de pesquisa, procurando sempre ligar seus resultados à política nacional e regional; A prioridade do seu programa atual (gestão 2005-2008) é construir o reaprendizado das muitas maneiras que o homem pode viver e conseguir seus sustento, especialmente os pobres, administrando de forma sustentável os recursos naturais. Introdução A IUCN reúne mais de 10.000 experts de todas as áreas e compõe seis comissões especializadas: Gestão de Ecossistemas Educação e Comunicação Política Ambiental Econômica Política Ambiental Social Áreas Protegidas Proteção às Espécies Ameaçadas (publicação da Red List) Definição de Áreas Protegidas Área geográfica destinada para alcançar objetivos específicos de conservação. São importantes instrumentos para a conservação in situ da biodiversidade, não somente por serem depositárias dos recursos biológicos, mas também por constituírem sítios onde a pesquisa e a utilização sustentável desses recursos podem ser desenvolvidas Uma superfície de terra e ou mar destinada à proteção e manutenção da diversidade biológica, assim como dos recursos naturais e dos recursos culturais associados e manejados através de meios jurídicos e outros meios eficazes. CDB IUCN 16/10/2014 2 Classificação Em 1994 foi aprovado pela Assembléia Geral da UICN as Diretrizes para o Manejo de Categorias de Áreas Protegidas. Cada tipo de área protegida passou a ser classificada de acordo com o sistema de manejo empregado em cada uma delas. Classificação Sistema de categorias de áreas protegidas definidos pela IUCN: Proteção Integral (Reserva Natura, Área Natural Silvestre) Conservação de Ecossistemas e Turismo (Parque Nacional) Conservação das Características Naturais (Monumento Natural); Conservação através de Manejo (Área de Manejo de Hábitat / Espécies); Conservação de Paisagens Terrestres, Marinhas e Lazer (Paisagens Terrestres e Marinhas Protegidas); Utilização Sustentável dos Ecossistemas Naturais (Área Protegida com Recursos Manejados) Classificação Feita a Classificação, cada área deverá ser trabalhada de acordo com o plano de manejo correspondente. Principais objetivos do Manejo: Pesquisa científica; Proteção de zonas silvestres; Preservação das espécies e diversidade genética; Manutenção dos serviços ambientais; Proteção de características naturais e culturais específica; Turismo e lazer; Educação; Utilização sustentável dos recursos derivados dos ecossistemas naturais; Proteção dos atributos culturais tradicionais. Classificação As definições das categorias representam o encontro entre as necessidades e a forma de atuação que cada país trabalha a sua política nacional de área protegidas. O Brasil não segue exatamente essa classificação, mas a utiliza como base para formar sua classificação própria. Áreas Protegidas no Brasil A efetiva criação de áreas protegidas no Brasil iniciou-se em 1937 com a criação do Parque Nacional de Itatiaia, o primeiro a ter seus limites territoriais definidos. Desde então vários instrumentos foram estabelecidos no Brasil permitindo a criação desse tipo de área. A criação de um Sistema de Unidades de Conservação (UC), através da articulação e representatividade de amostras de ecossistemas brasileiros, em diferentes categorias passou a ser cogitado a partir da década de 70. Antes disso, as UCs eram criadas esporadicamente, já que as políticas direcionadas para este setor sempre estiveram sujeitas a interesses econômicos, arranjos políticos e institucionais. Áreas Protegidas no Brasil A lei nº 9.985 de 2000, instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e estabeleceu os critérios e normas para a criação, implantação e gestão das UCs. Art. 225 diz que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 16/10/2014 3 Áreas Protegidas no Brasil Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I – Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; II – Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; III – Definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção. IV – Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. Áreas Protegidas no Brasil Em 1982, uma segunda versão do SNUC foi apresentada com uma novidade: O termo Unidade de Conservação passava a designar um conjunto de áreas protegidas, as quais seriam contempladas pelo sistema proposto pelo documento... Esse documento acabou não sendo levado a termo, e durante muito tempo ficou tramitando no Congresso e no Senado... Longas batalhas foram travadas entre diversos grupos (preservacionistas, socioambientalistas, conservacionistas e ruralistas) que lutavam para fazer com que seus pontos de vista e posicionamentos fossem atendidos no anteprojeto. Áreas Protegidas no Brasil A confecção da Lei, além de observar as convenções internacionais (determinadas pela IUCN) procurou satisfazer um pouco cada grupo, dividindo as UCs entre duas formas de manejo: Unidades de Proteção Integral – que têm como objetivo básico preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei. A proteção integral visa manter os ecossistemas naturais sem a interferência humana. Unidades de Uso Sustentável – que têm por objetivo compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. Classificação Brasileira A classificação das Áreas Protegidas Brasileiras é subdivididaem: Expressa um tipo único e exclusivo de Área Protegida, legalmente prevista e reconhecida pelo poder público. TIPOLOGIA Indica as subdivisões ou níveis inferiores de classificação de uma tipologia e geralmente refere-se a uma estratégia de manejo. CATEGORIA Classificação Brasileira As TIPOLOGIAS das Áreas Protegidas no Brasil são: Área de Proteção Permanente Reserva Legal Terra Indígena Área de Reconhecimento Internacional Unidades de Conservação Classificação Brasileira As TIPOLOGIAS das Áreas Protegidas no Brasil são: Área de Proteção Permanente Reserva Legal Terra Indígena Área de Reconhecimento Internacional Unidades de Conservação 16/10/2014 4 Área de Proteção Permanente Estes locais foram definidos como de proteção especial, pois representam áreas frágeis ou estratégicas em termos de conservação ambiental, que não podem ser modificados para outros tipos de ocupação. A manutenção da vegetação nestes locais contribui para a preservação dos recursos hídricos e mananciais, da paisagem, da estabilidade geológica e da biodiversidade. Serve como controlador dos processos erosivos, de assoreamento dos rios, e de enchentes, além de, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. É toda e qualquer área de Floresta, coberta ou não por vegetação nativa, que recobre nascentes e margens de rios ou que ocupem encostas íngremes e topos de morros. Área de Proteção Permanente As APPs demandam atenção especial porque estão voltadas para a preservação da qualidade das águas, vegetação e fauna, bem como para a dissipação de energia erosiva. A legislação reconhece sua importância como agente regulador da vazão fluvial, conseqüentemente das cheias, preservadora das condições sanitárias para o desenvolvimento da vida humana nas cidades. Com estes argumentos, pode-se afirmar que as APPs precisam ser mantidas com suas características originais, recuperadas e reconhecidas como indispensáveis para a sustentabilidade dos agroecossistemas e bacias hidrográficas, e por conseqüência, da vida humana saudável e seu desenvolvimento sustentável. Área de Proteção Permanente De acordo com o Código Florestal, Art. 2º, Consideram-se APP, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: Ao longo dos rios ou em qualquer curso d’água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será de: 30 m para os cursos d'água de menos de 10 m de largura; 50 m para os cursos d'água que tenham de 10 a 50 m de largura; 100 m para os cursos d'água que tenham de 50 a 200 m de largura; 200 m para os cursos d'água que tenham de 200 a 600 m de largura; 500 m para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 m; Área de Proteção Permanente Ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais; Nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 m de largura; No topo de morros, montes, montanhas e serras; Nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive; Nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; Área de Proteção Permanente Nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 m em projeções horizontais; Em altitude superior a 1.800 m, qualquer que seja a vegetação. Parágrafo único. No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, obervar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo. 16/10/2014 5 Encosta Cachoeira Margem de rio Nascente de Rio Classificação Brasileira As TIPOLOGIAS das Áreas Protegidas no Brasil são: Área de Proteção Permanente Reserva Legal Terra Indígena Área de Reconhecimento Internacional Unidades de Conservação Reserva Legal O tamanho da área varia de acordo com a região onde a propriedade está localizada. Na Amazônia, é de 80%, No Cerrado localizado dentro da Amazônia Legal é de 35%. Nas demais regiões do país, a reserva legal é de 20%. É uma área localizada no interior da propriedade ou posse rural que deve ser mantida com a sua cobertura vegetal original. 16/10/2014 6 Reserva Legal Esta área tem a função de: Assegurar o uso econômico sustentável dos recursos naturais, Proporcionar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos, Promover a conservação da biodiversidade, Abrigar e proteger a fauna silvestre e a flora nativa. Reserva Legal A instituição e a conservação da Reserva Legal são exigências da legislação para toda e qualquer propriedade ou posse rural. Por isso, a aprovação dos processos de licenciamento, intervenção ambiental, outorga de água, credito rural e transmissão de títulos de propriedades está condicionada à averbação da Reserva Legal no cartório. A Reserva Legal tem seu uso restrito, sendo vedados o corte raso, a alteração de uso do solo e a exploração com fins comerciais, com algumas exceções. No entanto ela pode ser usada de forma manejada e sustentável para uso na propriedade, após autorização legal. É vedada a alteração de sua destinação nos casos de transmissão. No desmembramento da propriedade rural a Reserva Legal deve ser fracionada na forma e na proporção da área total. Classificação Brasileira As TIPOLOGIAS das Áreas Protegidas no Brasil são: Área de Proteção Permanente Reserva Legal Terra Indígena Área de Reconhecimento Internacional Unidades de Conservação Terra Indígena O aproveitamento dos recursos hídricos, incluindo os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivadas com autorização do Congresso Nacional, ficando-lhes assegurada participação nos resultados das lavras, na forma de lei. As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas são imprescritíveis. São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, destinam-se a posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo dos recursos ambientais necessários a seu bem estar e necessárias para sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. 16/10/2014 7 Classificação Brasileira As TIPOLOGIAS das Áreas Protegidas no Brasil são: Área de Proteção Permanente Reserva Legal Terra Indígena Área de Reconhecimento Internacional Unidades de Conservação Área de Reconhecimento Internacional As áreas de reconhecimento internacional são áreas conhecidas mundialmente, que atua na preservação dos ecossistemas. Estas áreas se subdividem em: Reserva da Biosfera - é um instrumento de conservação que favorece a descoberta de soluções para problemas ambientais. É uma coleção representativa dos ecossistemas característicos da região onde se estabelece. Terrestre ou marinha, busca otimizar a convivência homem- natureza em projetos que se norteiam pela preservação dos ambientes significativos, pela convivência com áreas que lhe são vizinhas, pelo uso sustentável de seus recursos Área de Reconhecimento Internacional Sítios Ramsar - são as estratégias de proteção de águas terrestres com maior compatibilidade com as categorias de áreas protegidas reconhecidas internacionalmente. Tem por objetivo conservar e usar racionalmente as áreasúmidas em consonância com o desenvolvimento sustentável. Sítio do Patrimônio Mundial Natural – Esses sítios protegem áreas consideradas excepcionais do ponto de vista da diversidade biológica e da paisagem. Neles, a proteção ao ambiente, o respeito à diversidade cultural e às populações tradicionais são objeto de atenção especial. Os Sítios geram, além de benefícios à natureza, uma importante fonte de renda oriunda do desenvolvimento do ecoturismo. Classificação Brasileira As TIPOLOGIAS das Áreas Protegidas no Brasil são: Área de Proteção Permanente Reserva Legal Terra Indígena Área de Reconhecimento Internacional Unidades de Conservação Unidades de Conservação As Unidades de Conservação são subdivididas de acordo com sua categoria de manejo: Unidades de Proteção Integral Unidades de Uso Sustentável Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo poder público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. Unidades de Conservação Proteção Integral Estação Ecológica Reserva Biológica Parque Nacional Monumento Natural Refúgio da Vida Silvestre Uso Sustentável Área de Proteção Ambiental Área de Relevante Interesse Ecológico Floresta Nacional Reserva Extrativista Reserva de Fauna Reserva de desenvolvimento Sustentável Reserva Particular do Patrimônio Natural 16/10/2014 8 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PROTEÇÃO INTEGRAL Unidades de Conservação – Proteção Integral • Tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. É de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei. Estação Ecológica •Tem como objetivo a preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais. Reserva Biológica Unidades de Conservação – Proteção Integral Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas •Objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e turismo ecológico. Parque Nacional Unidades de Conservação – Proteção Integral 16/10/2014 9 •Tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. Monumento Natural Unidades de Conservação – Proteção Integral monumento natural dos pontões capixabas •Tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Refúgio da Vida Silvestre Unidades de Conservação – Proteção Integral Ilha dos Lobos UNIDADES DE CONSERVAÇÃO USO SUSTENTÁVEL LEMBRETE: Uso sustentável significa não utilizar o todo para preservar parte para gerações futuras. Assim, a área de uso sustentável é a que fica submetida à proteção parcial dos atributos naturais, admitida à exploração de parte dos recursos disponíveis em região de manejo sustentável, entre outras restrições legais. Unidades de Conservação – Uso Sustentável As APA’s podem incluir terras de propriedade privada, não exigindo, portanto, a desapropriação de terras. Assim, uma APA não impede o desenvolvimento de uma região, permite a manutenção das atividades humanas existentes, e apenas orienta as atividades produtivas de forma a coibir a predação e a degradação dos recursos naturais e assegurar a manutenção dos processos ecológicos. •É uma área em geral extensa, com certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Área de Proteção Ambiental - APA APA Gama e Cabeça de Veado - DF 16/10/2014 10 Unidades de Conservação – Uso Sustentável •Área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de conservação da natureza. Área de Relevante Interesse Ecológico - ARIE ARIE Serra do Orobó - BA (remanescente de Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga) •Área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas. Floresta Nacional - FLONA Unidades de Conservação – Uso Sustentável Floresta Nacional de Ibirama - SC Unidades de Conservação – Uso Sustentável •Área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade Reserva Extrativista Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto - Amazônia Unidades de Conservação – Uso Sustentável •Área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos Reserva de Fauna 16/10/2014 11 Unidades de Conservação – Uso Sustentável •Área que abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais e que desempenham um papel fundamental na proteção da natureza e na manutenção da diversidade biológica Reserva de Desenvolvimento Sustentável Reserva de desenvolvimento sustentável Ponta do Tubarão – Macau, RN Unidades de Conservação – Uso Sustentável •Área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Tem a função de executar ações de política nacional de Unidades de Conservação da Natureza, referentes às atribuições federais relativas á proposição, implantação, gestão, proteção, fiscalização e monitoramento das UCs instituídas pela União. FIM
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