Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estoques (CPC 16 [R1]) Apresentação As empresas comerciais que vendem mercadorias necessitam de uma organização de seus itens por diversos motivos, como, por exemplo, proteger seus elementos contra um aumento de preços e proporcionar economia na produção. Os gestores entendem que os estoques são agentes reguladores na lei de oferta e demanda. A contabilidade, como ciência que lida com o patrimônio das entidades, efetua o registro adequado desses itens que pertencem ao estoque das organizações com a finalidade de prover informações aos gestores e demais interessados. Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá a definir de que forma os estoques podem ser registrados contabilmente, a identificar os dois modos de mensurar o estoque: pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, e a enumerar os itens dos estoques que devem ser obrigatoriamente divulgados. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Estabelecer o tratamento contábil para os estoques.• Diferenciar a mensuração pelo valor de custo e pelo valor realizável líquido.• Relacionar os itens obrigatórios de divulgação sobre os estoques.• Desafio As organizações possuem como meta garantir lucratividade e evitar perdas nos seus negócios. Uma adequada gestão dos estoques possibilita que o gestor otimize a utilização do seu espaço físico, organizando seus materiais acumulados. Uma escolha envolvendo um determinado método de avaliação de estoque pode interferir diretamente na lucratividade de qualquer entidade. Como o custo de aquisição de um material influencia o valor de venda dos produtos dessa entidade, é fundamental contar com um método de avaliação de estoque adequado aos propósitos dessa organização. Baseado nas informações disponibilizadas, você, como contador da Rodom, vai avaliar e escolher o melhor método de valoração de estoque, respeitando a particularidade dos produtos. Assim: a) Identifique o melhor método a ser utilizado. b) Calcule o saldo final de estoque. Infográfico Os estoques representam um dos ativos mais importantes de uma empresa, tanto em termos de patrimônio quanto em relação à sua posição financeira. Dessa forma, é importante conhecer os itens que compõem esse grupo do ativo circulante a fim de registrar de forma correta e adequada todas as movimentações que ocorrerem nessa conta. Acompanhe no Infográfico as características dos principais itens da conta estoques. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/6e2b14da-a803-460e-afef-cd38b5132007/7fe512ba-2351-40c1-8c57-0a918fc32b53.jpg Conteúdo do livro Os estoques possuem uma importante função dentro das organizações, pois eles se relacionam diretamente com a geração de suas receitas. As organizações pretendem prever o que seus clientes desejam e quanto desejam, buscando prevenir e, assim, evitar possíveis incertezas em suas demandas. Esse entendimento é fundamental para uma boa gestão de estoques. É importante haver um equilíbrio, pois se houver um excesso de estoque, pode acontecer uma elevação nos custos operacionais, porém se ocorrerem níveis baixos de estoque, podem ser identificados gastos elevados à entidade devido à falta de produtos. Assim, é muito relevante estudar as principais características desse grupo do ativo a fim de usar suas ferramentas em favor da gestão. No capítulo Estoques (CPC 16 [R1]), base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer o tratamento contábil adequado para os estoques, bem como entender a diferença entre os dois tipos de mensuração (pelo valor de custo e pelo valor realizável líquido). Também vai ver a questão da obrigatoriedade de divulgação de itens do estoque. Boa leitura. CONTABILIDADE SOCIETÁRIA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM > Estabelecer o tratamento contábil para os estoques. > Diferenciar a mensuração pelo valor de custo e pelo valor realizável líquido. > Relacionar os itens obrigatórios de divulgação sobre os estoques. Introdução Em decorrência da necessidade de alinhar a contabilidade brasileira com as regras contábeis internacionais, os órgãos normativos de nosso país desenvol- veram normas com a finalidade de acompanhar a legislação contábil mundial. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), entidade responsável pela emissão de documentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade a serem adotados pelos profissionais contábeis, editou pronunciamentos com a finalidade de melhorar a qualidade e a confiabilidade das demonstrações contábeis. Ao gerar dados mais confiáveis, a contabilidade propicia segurança aos gestores e demais interessados nas informações contábeis. O principal interesse de uma empresa privada é obter lucro, seja prestando serviços ou vendendo seus produtos (ou até ambos). Gelbcke et al. (2018) ensinam que os estoques estão intimamente ligados às principais áreas de operação das companhias e envolvem problemas de administração, controle, contabilização e, principalmente, avaliação. Estoques (CPC 16 [R1]) Marcelo Cristiano de Mello Para Rodrigues, Souza e Dalfior (2015), os estoques têm as seguintes utili- dades: proteger contra o aumento de preços; criar uma reserva contra contin- gências; propiciar economia na produção. Os autores enxergam os estoques como agentes reguladores na lei de oferta e demanda, pois eles possibilitam uma produção mais constante, não oscilando com as flutuações das vendas quando sua gestão é efetiva e a empresa em questão conhece seu mercado. Neste capítulo, você vai estudar como definir o tratamento contábil para os estoques, contemplando a sua contabilização, o método e os critérios usados para atribuir custos aos estoques. Você também vai entender a distinção entre a mensuração pelo valor de custo e pelo valor realizável líquido, entendendo os seus respectivos critérios, além de identificar e classificar os itens sobre os estoques que devem obrigatoriamente ser divulgados nas demonstrações contábeis. Os estoques e o seu tratamento contábil Iudícibus (2021) considera o grupo de contas estoque um item muito impor- tante dentro do ativo de muitas empresas e fundamental para determinar o resultado do período. Almeida (2014) salienta que todas as empresas têm alguma espécie de estoque, seja para revender, utilizar no serviço prestado ou então no processo produtivo ao longo da cadeia de produção de algum produto. Identificado como um subgrupo localizado no ativo circulante, o estoque compreende todas as contas que representam os bens sujeitos à comercialização ou produção de itens ligados ao objeto de sua atividade e gênero, podendo ser decomposto em estoque de produtos acabados, merca- dorias para a revenda, serviços em desenvolvimento, estoques de produtos em elaboração, estoque de matérias-primas e estoque de insumos e em consignação (HOOG, 2013). Para Almeida (2014), os estoques se relacionam diretamente com as re- ceitas das entidades, pois estas se originam das vendas ou da prestação de serviços e devem ser confrontadas com o valor dos estoques de produtos ou materiais que saíram da entidade, na entrega de produtos ou de materiais utilizados nos serviços prestados (quando as receitas são confrontadas com as despesas). Nesse contexto, cada empresa e cada setor tem características próprias no uso/consumo, na manutenção e/ou vendas dos estoques, ou seja, quando uma empresa entrega seus estoques aos seus clientes, ela pode reconhecer receitas (ALMEIDA, 2014). Para Hendriksen e Van Breda (1999), nor- malmente os estoques são encarados como saldos de mercadorias, embora a contabilização desse fluxo de mercadorias seja geralmente considerada Estoques (CPC 16 [R1])2 mais importante. Tradicionalmente, na contabilidade, os saldos ao final de um período relacionam-se aos fluxos desse período, muito embora possam ser determinados de forma residual; assim, a avaliação dos saldosé afetada pela vinculação dos valores de entrada a receitas do período precedente à data do balanço, podendo, também, ser afetada pelo processo de vinculação de exercícios anteriores (HENDRIKSEN; VAN BREDA, 1999). O pronunciamento técnico CPC 16 define estoques como se observa na Figura 1. Figura 1. Definições de estoque. Fonte: Adaptada de Comitê de Pronunciamentos Contábeis (2009). Estoques são ativos Mantidos para venda no curso normal dos negócios Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços Em processo de produção para venda OU Devido à convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões de contabilidade internacional, o tratamento contábil dos estoques sofreu alte- rações significativas. O CPC divulgou, em setembro de 2009, o Pronunciamento CPC 16 – Estoques, com orientações sobre a determinação do valor de custo dos estoques e sobre o seu subsequente reconhecimento como despesa em resultado, além de nortear o profissional de contabilidade sobre o método e os critérios utilizados para atribuir custos aos estoques. O propósito do CPC 16, em síntese, é instituir o tratamento contábil para os estoques. A questão fundamental na contabilização dos estoques é em relação ao valor do custo a ser reconhecido como ativo e mantido nos registros até que as respectivas receitas sejam reconhecidas (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2009). Estoques (CPC 16 [R1]) 3 Existem exceções para a aplicação desse CPC, ou seja, ele não é utilizado nos seguintes estoques: � instrumentos financeiros (que estão relacionados à pronunciamentos específicos); � ativos biológicos que se relacionam com a atividade agrícola e o pro- duto agrícola no ponto da colheita (Pronunciamento próprio, o CPC 29). Conforme se observa no Quadro 1, o CPC 16 não se aplica também à men- suração de alguns outros estoques. Quadro 1. Exceções na mensuração dos estoques Estoques mantidos por Procedimento Produtores de produtos agrícolas e florestais, de produtos agrícolas após colheita, de minerais e produtos minerais, na medida em que eles sejam mensurados pelo valor realizável líquido de acordo com as práticas já estabelecidas nesses setores. Quando tais estoques são mensurados pelo valor realizável líquido, as alterações nesse valor devem ser reconhecidas no resultado do período em que tenha sido verificada a alteração. Comerciantes de commodities que mensurem seus estoques pelo valor justo deduzido dos custos de venda. As alterações desse valor devem ser reconhecidas no resultado do período em que tenha sido verificada a alteração. Fonte: Adaptado de Comitê de Pronunciamentos Contábeis (2009). Os estoques referidos no item que diz respeito aos produtores de produtos agrícolas e florestais devem ser mensurados pelo valor realizável líquido (esse modo de mensuração será mais bem tratado no decorrer do capítulo) em determinadas fases de produção. Por exemplo, isso ocorre quando as culturas agrícolas tiverem sido colhidas ou os minerais tiverem sido extraí- dos e a venda esteja assegurada pelos termos de um contrato futuro ou por garantia governamental; ou, ainda, quando existir um mercado ativo e houver risco baixo de fracasso de venda. Esses estoques devem ser excluídos apenas dos requisitos de mensuração desse pronunciamento. Estoques (CPC 16 [R1])4 Particularidades da conta estoques Para que um item seja considerado um ativo, ele precisa ter três termos fun- damentais: gerar benefício econômico futuro; ser controlado pela entidade; e ser resultante de um evento que ocorreu no passado (NIYAMA; SILVA, 2013). Ele precisa satisfazer às três condições em conjunto, conforme se observa na Figura 2. Figura 2. Conceito de ativo. Fonte: Adaptada de Niyama e Silva (2013). É resultado de eventos passados É controlado pela entidade Gera benefício econômico futuro ATIVO Alguns itens pertencentes ao ativo possuem características similares. No entanto, Iudícibus (2021) ressalta a distinção entre estoques, ativos monetários e despesas pagas antecipadamente, uma vez que os três se caracterizam pela relevante participação no ativo circulante, embora parcelas possam ser não circulantes. No Quadro 2 são apresentadas as características dos itens. Quadro 2. Características de determinados ativos Item Característica Ativos monetários São montantes de poder aquisitivo que se tornarão disponíveis agora ou no futuro. Assim, o valor corrente dos ativos monetários pode ser computado por meio do desconto das entradas previstas de caixa. Despesas antecipadas São os serviços a serem recebidos pela empresa no processo de obtenção de sua receita. Geralmente, não existe uma forma possível de determinar o valor de tais serviços em termos da receita adicional a ser gerada por eles. Podem ser avaliados apenas em termos de seu valor de aquisição-custo corrente ou passado. (Continua) Estoques (CPC 16 [R1]) 5 Item Característica Estoques Se situa entre os dois extremos. Não são itens monetários, pois os recursos de caixa a serem recebidos por sua venda ainda dependem de eventos futuros, e o momento em que os receberemos também é incerto. Entretanto, o valor atual dos fluxos futuros a serem gerados pela venda dos estoques pode ser estimado mais rapidamente do que no caso das despesas pagas antecipadamente. Fonte: Adaptado de Iudícibus (2021). Hendriksen e Van Breda (1999) identificam que os estoques não são ativos monetários, pois o volume de caixa ou de recursos líquidos a ser gerado por sua venda geralmente depende de expectativas quanto a variações futuras de preços. Contudo, mesmo quando os preços podem ser previstos de forma precisa, o momento de ocorrência dos recebimentos futuros também pode ser incerto, o que dificulta a elaboração de estimativas de valores presentes. A validade de preços de saída para a avaliação de estoques também está condicionada ao volume de despesas diretas adicionais e ao uso de recursos conjuntos e atividades conjuntas da empresa necessárias à venda dos bens e ao pagamento pelos compradores. Nesse sentido, são semelhantes a despesas pagas antecipadamente. No entanto, em termos gerais, o valor presente da mercadoria pode ser estimado mais facilmente com base em fluxos futuros de caixa esperados do que com as despesas pagas antecipadamente (HEN- DRIKSEN; VAN BREDA, 1999). Para Iudícibus (2021), as finalidades ou os objetivos da mensuração e da avaliação dos estoques são de várias ordens, entre as quais a indicação do total de recursos que esperamos receber pela venda dos produtos. Entre- tanto, o objetivo mais comum refere-se ao esforço de correlacionar a receita com as despesas respectivas no processo de mensuração do lucro, o que poderia levar a uma preferência por um preço de entrada (ou uma avaliação a valores de entrada). Em certas situações, todavia, a avaliação a preços de saída é razoável. (Continuação) Estoques (CPC 16 [R1])6 Valor de custo e valor realizável líquido: identificando os dois modos de mensuração Mensuração é, em termos contábeis, o processo de atribuir valores monetários significativos a objetos ou eventos associados a uma empresa, obtidos de modo a permitir agregação ou desagregação, quando exigida em situações específicas (HENDRIKSEN; VAN BREDA, 1999). Santos, Schimidt e Machado (2011) definiram os atributos básicos da mensuração de um ativo conforme apresentado no Quadro 3. Quadro 3. Atributos básicos da mensuração Atributos Características Objetividade As regras devem ser claras o suficiente para não propiciarem margem à subjetividade decorrente dos julgamentos. Confiabilidade Um sistema é considerado confiável quando ele funciona da forma esperada. Na contabilidade, a confiabilidade da mensuração é definida como grau de objetividade acrescido de um fator de julgamento. Oportunidade O benefício da informação está ligado ao tempo em que se presta tal informação. Precisão Amensuração deve ser precisa o suficiente para que permita ao gestor distinguir o mais adequado curso de ação a ser tomado pela entidade. Exatidão A mensuração deve expressar valores verdadeiros. Acurácia A informação deve ter uma probabilidade muito pequena de se desviar da verdade. Fonte: Adaptado de Santos, Schimidt e Machado (2011). O Pronunciamento Técnico CPC 16 determina que, para fins de mensuração dos estoques, deve ser utilizado o valor de custo ou o valor realizável líquido — dos dois o menor (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2009). Valor realizável líquido é entendido como o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão Estoques (CPC 16 [R1]) 7 e dos gastos estimados necessários para que seja concretizada a venda. A proposição do valor realizável líquido, no entanto, não deve ser confundida com o valor justo (GELBCKE et al., 2018). O valor justo é mencionado por esse mesmo pronunciamento, que o define como sendo o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. Gelbcke et al. (2018) consideram que esse conceito de valor justo será importante, por exemplo, quando da mensuração do custo do produto agrícola colhido proveniente de ativo biológico, cujo reconhecimento inicial deve ser feito pelo seu valor de mercado, deduzidos os gastos estimados no ponto de venda no momento da colheita, o que não é, perfeitamente, o conceito de valor justo. Silva, Silva e Denberg (2011) lembram que a avaliação do valor realizável líquido deve ser realizada no mínimo anualmente. Quando as circunstâncias que anteriormente provocaram a redução dos estoques abaixo do custo deixarem de existir ou quando houver uma clara evidência de um aumento no valor realizável líquido devido à alteração nas circunstâncias econômicas, a quantia da redução deve ser revertida contra o resultado (limitada à quantia da redução original), de modo que o novo montante registrado do estoque seja o menor valor entre o custo e o valor realizável líquido revisto. Critérios de avaliação dos estoques O CPC 16 estabelece formas de atribuição de valores aos itens de estoque das organizações. Os itens que são únicos e insubstituíveis ou que são destinados a um projeto específico devem ter seus custos identificados e escriturados individualmente. Por exemplo, móveis produzidos sob encomenda para uma casa, grandes equipamentos de uso hospitalar ou a produção de produtos perecíveis, como o leite (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2009). No entanto, para itens não exclusivos e que sejam estocados em maior quantidade é recomendada a utilização de métodos padronizados de atribui- ção de custo unitário, o que permite identificar o custo dessas mercadorias, quando vendidas, bem como otimizar o valor total do estoque. Podemos citar como exemplo de itens não exclusivos os estoques de roupas, calçados e medicamentos, vendidos em grande escala e que permitem sua conservação por longos períodos. Estoques (CPC 16 [R1])8 Existem dois métodos permitidos pela legislação fiscal para avaliação dos estoques, descritos a seguir. � Custo médio ponderado: utilizado por empresas que atualizam o valor unitário dos itens de estoque mensalmente ou a cada compra. Nesse método, a cada nova aquisição de produtos, ou ao final do mês, o sistema gera um novo custo unitário para todos os produtos em es- toque, calculando o valor total do estoque dividido pela quantidade de produtos. � Critério PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair): essa metodologia de avaliação calcula os valores unitários com base no valor histórico dos produtos adquiridos. Considera-se que os itens mais antigos do estoque serão os primeiros a serem vendidos, e o custo dos produtos segue essa linha histórica de evolução, utilizando os valores mais antigos para os mais recentes. Para ilustrar a diferença entre esses dois métodos, vejamos o exemplo a seguir. A empresa Beta Com possui a seguinte movimentação em seus estoques no mês X1: � dia 02: compra de 900 peças no valor unitário de R$ 15,00; � dia 05: compra de 100 peças no valor unitário de R$ 18,00; � dia 09: venda de 600 peças; � dia 16: compra de 1.500 peças no valor unitário de R$ 14,00; � dia 25: venda de 1.400 peças; � dia 31: compra de 900 peças no valor unitário de R$ 15,00; Os valores da venda das peças nos dias 09 e 25 são irrelevantes, pois o que se busca aqui é a apuração do custo das peças vendidas. Pelo método do custo médio ponderado, temos os seguintes registros: Estoques (CPC 16 [R1]) 9 Vemos aqui que ao final do mês X1 a empresa Beta Com possui um saldo de 1.400 peças e um valor total de R$ 20.636,84. Agora, vamos ver a apuração da escrituração do estoque pelo método PEPS: Uma vez que a base histórica é necessária para o cálculo do valor unitário dos produtos vendidos, há a necessidade de segregar os itens a partir da data de entrada, pois o custo de cada um está baseado no valor da compra histórica. Por isso, quando houve a venda de 1.400 peças no dia 25/X1, os valores do CMV foram segregados de acordo com a ordem de compra dos itens, identificados na tabela pelas cores para melhor visualização. Pelo método PEPS, ao final do mês X1 a empresa Beta Com possuía o mesmo saldo de itens (1.400 peças), mas o valor apurado foi de R$ 20.500,00. Neste pequeno exemplo é possível perceber que os dois métodos podem resultar em valores bem diferentes, refletindo em questões fiscais e de resultado do período. Controle de estoques As pessoas jurídicas devem escriturar o registro de inventário contendo todas as informações dos bens mantidos em estoque, seja ele de matéria-prima, bens em elaboração ou bens prontos para venda, atentando-se para o cumprimento da legislação societária e fiscal. Além disso, ele é uma importante fonte de informação para a gestão da empresa. O controle contábil dos estoques pode ocorrer por meio do sistema periódico (GRECO; AREND, 2013). O sistema periódico, ou inventário periódico, geralmente é utilizado por empresas que não possuem um sistema de controle de entradas, em que os registros contábeis de estoque e do custo de mercadorias vendidas são realizados ao final do exercício, com a contagem física de itens do estoque e Estoques (CPC 16 [R1])10 a apuração das contas transitórias relacionadas ao estoque, como custo das mercadorias vendidas (CMV), abatimento sobre compras, fretes e seguros. No sistema periódico, o valor do custo das mercadorias vendidas é cal- culado pela seguinte fórmula. CMV = Ei + Co – DevC – AbatC + FreteC + SegC – Ef onde: � Ei = estoque inicial do período; � Co = compras do período; � DevC = devolução de compras do período; � AbatC = abatimentos sobre compras do período; � FreteC = fretes sobre compras do período; � SegC = seguros sobre compras do período; � Ef = estoque final (das mercadorias inventariadas ao final do período). Ao final do período é realizada a apuração da conta CMV, conforme de- monstrado a seguir. Conta: custo das mercadorias vendidas Lançamentos a débito Lançamentos a crédito (1) Estoque Inicial R$ ........ (1) Devoluções sem compras R$ ........ (1) Compras R$ ........ (1) Abatimentos sem compras R$ ........ (1) Fretes sem compras R$ ........ (2) Estoque final R$ ........ (1) Seguros sem compras R$ ........ (3) Saldo R$ ........ (1) Saldos transferidos das respectivas contas transitórias. (2) Valor apurado no inventário ao final do período. (3) O saldo da conta CMV deve ser transferido para a apuração do resultado do exercício. Estoques (CPC 16 [R1]) 11 Observação: as empresas que optam por utilizarem o sistema periódico não podem utilizar o critério de avaliação de estoques por meio do custo médio, em conformidade com a legislação fiscal. Os estoques e a obrigatoriedade de divulgação de seus itens Em decorrênciada evolução do ambiente corporativo empresarial e da ine- vitável globalização da economia, se fazia necessário desenvolver mecanis- mos para acompanhar esse aprimoramento que passou a envolver a esfera contábil. As diversas modificações trazidas pela internacionalização das normas contábeis introduzidas no Brasil proporcionaram enormes benefí- cios. A padronização decorrente desse movimento propiciou uma melhoria significativa na qualidade das informações prestadas pelas entidades aos usuários por meio de suas demonstrações contábeis. Esse novo regramento trouxe alterações em diversos aspectos de mensuração e apresentação dos dados contábeis. Uma área importante dentro das demonstrações contábeis que foi afetada por essas mudanças foi o grupo de estoques. A divulgação das informações contábeis por parte das entidades é de ex- trema relevância para orientar as decisões tomadas pelos gestores, acionistas e demais interessados nesses dados. Ao transformar dados e registros em informações úteis, relevantes e transparentes para esses agentes, a contabi- lidade busca oferecer uma divulgação adequada das informações contábeis de uma determinada entidade. Essas informações contábeis devem refletir uma extrema fidelidade do desempenho operacional da entidade em todos os seus aspectos econômico-financeiros. Assim, é necessário que os usuários desses dados tenham elementos suficientes para análise e tomada de decisão. Conforme consta no CPC 16, em relação aos estoques, as demonstrações contábeis devem divulgar (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2009): � as políticas contábeis que foram adotadas na mensuração dos estoques (incluindo as formas e os critérios de valoração utilizados); � o valor total escriturado em estoques e o valor registrado em outras contas apropriadas para a entidade; � o valor de estoques escriturados pelo valor justo menos os custos de venda; � o valor de estoques reconhecido como despesa durante o período; � o montante escriturado de estoques dados como penhor de garantia a passivos; Estoques (CPC 16 [R1])12 � o valor de qualquer redução de estoques reconhecida no resultado do período, o valor de toda reversão de qualquer redução do valor dos estoques reconhecida no resultado do período, e as circunstâncias ou os acontecimentos que conduziram à reversão de redução de estoques de acordo com o item 34 do CPC 16. Esse item menciona o seguinte: quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrer. A quantia de toda reversão de redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2009). Conforme sinalizado no CPC 16, a informação referente aos valores con- tábeis registrados em diferentes classificações de estoques e a proporção de alterações nesses ativos são úteis para os usuários das demonstrações contábeis. As classificações comuns de estoques são: mercadorias, bens de consumo de produção, materiais, produtos em elaboração e produtos acabados (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2009). O valor do estoque baixado consiste nos custos que estavam incluídos na mensuração do estoque que agora é vendido. Esse valor é reconhecido como despesa durante o período (frequentemente é denominado como custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos). Os custos indiretos de produção eventualmente não alocados aos produtos e os valores anormais de custos de produção devem ser reconhecidos como despesa do período em que ocorrem, sem transitar pelos estoques, dentro desse mesmo grupo, mas de forma identificada (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2009). O pronunciamento menciona também que algumas entidades adotam um formato para a demonstração de resultados, resultando na divulgação de valores que não sejam os custos dos estoques reconhecidos como des- pesa durante o período. Conforme o padrão desse formato, a entidade deve apresentar a demonstração do custo das vendas usando uma classificação com base na natureza desses custos, elemento a elemento. Nesse caso, essa entidade deve divulgar os custos reconhecidos como despesas item a item, por natureza: matérias-primas e outros materiais, evidenciando o valor das compras e da alteração líquida nos estoques iniciais e finais do período; mão-de-obra; outros custos de transformação, etc. Estoques (CPC 16 [R1]) 13 A fim de fornecer explicações e predições para a prática da contabi- lidade, a pesquisa na área tem procurado instrumentalizar-se cada vez mais. Dentro da ciência contábil, existem inúmeras teorias que buscam entender e explicar algum fenômeno da contabilidade a partir da observação. Entre essas teorias existe uma que especificamente estuda a divulgação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos: a teoria da divulgação. Seu principal objetivo é explicar o fenômeno da divulgação das informações contábeis, com base em diversas perspectivas. O que se busca é entender, dentre outros aspectos, os motivos econômicos para que uma determinada informação seja divulgada. Por exemplo: se busca determinar qual é o efeito da divulgação de demonstrações contábeis no preço das ações. Outro exemplo seria identificar quais são as razões econômicas para que uma determinada informação seja divulgada. A teoria da divulgação possui em seu arcabouço três tipos de pesquisas: a divulgação baseada em associação (que estuda a relação entre a divulgação e as mudanças no comportamento dos investidores que maximizam a sua riqueza); a divulgação baseada em julgamento (investiga quais são os motivos da divulgação por parte dos gestores/empresas); e a divulgação baseada em eficiência (discute quais são os tipos de divulgação mais eficientes). Cabe observar que entender as linhas teóricas que norteiam o registro contábil é importante para o desenvolvimento da contabilidade. Estreitamente ligado às principais áreas de operação das companhias, o grupo estoques do ativo circulante tem a função de agente regulador na lei de oferta e demanda, uma vez que possibilita uma produção mais constante, não oscilando com as flutuações das vendas quando sua gestão é efetiva e a empresa em questão conhece seu mercado. Esse grupo de contas está diretamente relacionado com as receitas das entidades, pois essas receitas se originam das vendas ou da prestação de serviços. Em termos de mensuração dos estoques, o Pronunciamento Técnico CPC 16 determina que deve ser utilizado o valor de custo ou então o valor realizável líquido, sendo usado dos dois o menor. A mensuração determina os valores pelos quais os elementos (do ativo e do passivo) devem ser reconhecidos e apresentados nas demonstrações contábeis, dessa forma esse item tem grande importância para a parte interessadas na informação gerada pela contabilidade (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2009). Estoques (CPC 16 [R1])14 Referências ALMEIDA, J. E. F. Fundamentos de contabilidade para os negócios: introdução à conta- bilidade. São Paulo: Atlas, 2014. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 16 (R1): estoques. Brasília: CPC, 2009. Disponível em: http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/ Pronunciamento?Id=47. Acesso em: 23 dez. 2021. GELBCKE, E. R. et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as socieda- des: de acordo com as normas internacionais e do CPC. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2018. GRECO, A.; AREND, L. Contabilidade: teoria e prática básicas. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. HOOG, W. A. Z. Manual de contabilidade:plano de contas, escrituração e as demons- trações financeiras de acordo com as IFRS. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2013. IUDÍCIBUS, S. Teoria da contabilidade. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2021. NIYAMA, J. K.; SILVA, C. A. T. Teoria da contabilidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2013. RODRIGUES, G. L.; SOUZA, C. A.; DALFIOR, V. A. O. Avaliação do método de mensuração dos estoques em uma empresa S.A.: um estudo de caso. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 12., 2015, Resende. Anais [...]. Resende: AEDB, 2015. Disponível em: https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos15/512243.pdf. Acesso em: 23 dez. 2021. SANTOS, J. L.; SCHIMIDT, P.; MACHADO, N. P. Fundamentos da teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2011. v. 6. SILVA, A. F. S.; SILVA, E. P.; DENBERG, M. W. S. Mensuração do fair value de ativos tangíveis: estoque e ativo imobilizado. Pensar Contábil, v. 13, n. 51, p. 48-55, 2011. Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os edito- res declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. Estoques (CPC 16 [R1]) 15 Dica do professor De fundamental importância para as empresas comerciais que lidam com operações envolvendo mercadorias, o registro contábil dos estoques deve ser adequado, e essa adequação passa pela correta mensuração do ativo pertencente aos estoques. Ao mensurar uma conta do estoque, se busca traduzir em termos monetários o valor econômico dos objetos e eventos. Nesta Dica do Professor, você vai compreender a mensuração dos estoques e suas particularidades. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/3caaf8dc20ba7757bf7857710035ac04 Exercícios 1) Em consonância com as normas internacionais, os órgãos normatizadores da contabilidade buscaram alinhar os nossos conceitos contábeis com as definições vigentes no exterior. Existem duas formas de mensuração de estoques previstas no Pronunciamento Técnico CPC 16: o valor de custo e o valor realizável líquido. O critério de uso se baseia no seguinte: dos dois valores o menor. Entre as alternativas que seguem, assinale aquela que conceitua corretamente o valor realizável líquido: A) É o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos. B) Preço pelo qual ocorreria a venda do estoque no mercado. C) Valor que inclui todos os custos de aquisição e de transformação. D) Valor que a entidade espera receber pela venda do estoque. E) Valor que não está relacionado com as características da entidade. 2) O balanço patrimonial é composto por diversas contas que representam a posição contábil, financeira e econômica de uma entidade em uma data determinada. Entre essas contas, o estoque se caracteriza por ser uma das mais importantes para o gestor. Em algumas empresas, inclusive, o estoque pode representar o seu maior ativo, sendo, muitas vezes, o principal responsável pelo fluxo de caixa do negócio. Entre as alternativas que seguem, identifique aquela que define uma característica correta de estoques: A) Ativos necessários à manutenção das atividades da empresa. B) Ativos não monetários identificáveis e incorpóreos. C) Ativos mantidos para venda no curso normal dos negócios. D) Ativos mantidos para obter rendas ou para valorização do capital. E) Ativos que possuem o objetivo de gerar rendimentos para a empresa. 3) Os itens situados no ativo possuem características parecidas em muitos aspectos. Contudo, existem algumas capazes de distinguir esses itens que devem ser consideradas para uma análise. Estoques, ativos monetários e despesas pagas antecipadamente têm uma importante participação no ativo circulante, contudo possuem atributos que as diferenciam. Entre as alternativas que seguem, assinale aquela que define o tipo de ativo de forma correta: A) Estoques: são recursos a serem recebidos por sua venda e ainda dependem de eventos futuros. B) Despesas antecipadas: são serviços a serem recebidos pela empresa que não se relacionam à obtenção de sua receita. C) Estoques: os recursos de caixa a serem recebidos por sua venda não dependem de eventos futuros. D) Ativos monetários: são montantes de poder aquisitivo que se tornarão disponíveis somente no futuro. E) Despesas antecipadas: serviços a serem recebidos pela empresa no processo de obtenção de sua receita. 4) A mensuração é fundamental no universo das ciências, assim como na contabilidade. Quando se define um ativo, o passo seguinte é escolher a melhor forma de mensurá-lo. Existem atributos básicos para a mensuração de um ativo. As alternativas que seguem apresentam alguns desses atributos, assinale a questão que apresenta a definição correta: A) Objetividade: regras devem ser claras o suficiente para não propiciar margem à nenhuma espécie de parcialidade. B) Precisão: o benefício da informação está ligado ao tempo em que se presta tal informação. C) Exatidão: a mensuração deve ser precisa o suficiente para que permita ao gestor distinguir o mais adequado curso de ação. D) Oportunidade: quando o sistema funciona da forma que é esperada, sem surpresas. E) Confiabilidade: a informação deve ter uma probabilidade muito pequena de se desviar da verdade. 5) Os estoques são um grupo de conta contábil que se situa no ativo, mais precisamente no ativo circulante. Para que um item seja considerado um ativo, ele precisa possuir três termos que são fundamentais. Assinale a alternativa que apresenta os termos corretos que caracterizam um ativo: A) Gerar benefício econômico no presente; ser resultado de eventos passados; ser controlado por terceiros. B) Ser resultado de eventos passados; ser controlado pela entidade; respeitar o regime de caixa. C) Gerar benefício econômico futuro; respeitar o regime de caixa; ser controlado pela entidade. D) Gerar benefício econômico futuro para terceiros; ser resultado de eventos passados; ser controlado pela entidade. E) Gerar benefício econômico futuro; ser resultado de eventos passados; ser controlado pela entidade. Na prática A conta estoques, apesar de ter características semelhantes às demais contas do ativo (natureza devedora), possui atributos que merecem uma atenção por parte do contador. Neste Na Prática, um gerente de contabilidade e sua equipe têm a tarefa de organizar a contabilidade de uma organização que vai iniciar seus primeiros lançamentos contábeis, e a conta estoques precisa ser adequadamente registrada no balanço da empresa. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/5f50b2c7-1847-47ef-a3f1-ef97c836190e/fffc5244-4d1a-409b-9e95-0aa330260cff.jpg Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Como mensurar e reconhecer o estoque — NBC TG 16 (R2) As normas técnicas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, alinhadas às normas internacionais, auxiliam no processo decisório dentro do contexto atual de globalização dos mercados. Neste vídeo, você vai ver como mensurar e reconhecer o estoque baseado na NBC TG 16, norma que norteia os procedimentos referentes a essa conta contábil. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Estoques: ajuste físico x contábil A convergência de nossa contabilidade aos padrões internacionais tem se mostrado eficaz no sentido de qualificar as informações geradas pelos profissionais contábeis. O tratamento contábil dos estoques, em particular, vem mudando para se alinhar com as novas normas. Acompanhe neste vídeo a questão do ajuste entre o físico dos estoquese o contábil. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Contabilização de quebras ou perdas no Estoque Imagine a seguinte situação: uma distribuidora de medicamentos, por força de regulamentação, necessita incinerar remédios que perderam sua validade. Neste vídeo, veja como contabilizar quebras e perdas no estoque de uma entidade. https://www.youtube.com/embed/1bljZeZgrvE https://www.youtube.com/embed/PPbUUPCSj1c Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://www.youtube.com/embed/cs_nUYOYcn4
Compartilhar