Buscar

Slides Historia Tocantins

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

História do Tocantins : Aspectos históricos da colonização e povoamento;
 Movimento e trajetória para criação do Estado.
 
História do povoamento sertão goiano
 ( Lima, 2016)
A Reocupação do sertão goiano provém de um processo sócio-histórico e político que remontava os séculos XVII e XVIII. A análise deste processo de reocupação baseava-se, entre outros, nos estudos de Bertran (1972); Carneiro (1988); Palacin (1972); (1990); e Aguiar (2003). No âmbito das literaturas relacionadas aos povos indígenas dos sertões de Goiás, Farias (1994) ao longo de sua pesquisa relata a dificuldade de aportes de caráter históricos como documentos e registros que auxiliassem no conhecimento da existência de números de povos indígenas que habitavam o atual estado do Tocantins. As dificuldades de acesso de registro justificavam-se nas dinâmicas de formação territorial, pois foram apenas conhecidas através dos colonizadores que faziam parte das expedições itinerantes, que tinham como propósito encontrar minas que pudessem ser exploradas de ouro, pedras preciosas, e principalmente a caça aos indígenas para o comércio de mão de obra escrava.
Atualmente existem números significativos de bibliografias a serem consultadas que trazem contribuições para este tema tais como a de Farias (1994); Lopes da Silva (1992); Perrone-Moisés (1992); Apolinário (2006); Lira (2011); Moura (2006). Nesta parte da pesquisa tem como intuito trazer informações acerca da literatura revista sobre os povos indígenas que são partes da história e da formação do território e da população do norte goiano, atual estado do Tocantins. O norte de Goiás tem uma história complexa que não é diferente da ocupação da Amazônia como um todo. A ocupação do norte goiano tem em sua gênese um longo processo de exploração, isolamento, pobreza e descaso do poder público. A ocupação das terras do norte goiano foi marcada pela exploração de ouro e de apropriação de terras de indígenas e demais populações que viviam nos sertões. O interesse de desbravamento do Brasil em busca de riquezas levou as organizações das bandeiras adentrarem os sertões atrás de minas de pedras preciosas e de índios para mão de obra escrava. Esta última foi durante muito tempo a grande força motivadora que levaram os paulistas aos sertões do Brasil Central. 
Aqui, uma explicação acerca das palavras “sertão” ou “sertões” que, na literatura estudada, aparecem em muitos escritos fazendo referências as terras do Brasil Central. Para além dos aspectos geográficos do sertão, é encontrada em Russell-Wood26 (1999 apud APOLINÁRIO, 2006, p. 30) uma definição de sertão como, “[...] terra de ninguém, não cristão, não civilizado e ocupado por seres hostis, despossuídos de valores e princípios da justiça, cristandade e estabilidade, ou melhor, [...] a civilização e a ortodoxia acabavam onde o sertão começava”. 
Em Pacheco de Oliveira (2004, p. 50) encontra-se a afirmação de como eram vistas as terras para além do litoral em quase todo o processo de colonização e os anos seguintes: “[...] o sertão era representado como lugar onde imperavam o caos, a desordem, o conflito, a violência, a lei do mais forte”. Assim, simbolicamente, no princípio da formação do povo brasileiro foi se organizando junto com a miscigenação essa ideia muitas vezes colocada de forma preconceituosa acerca das populações que residiam nos sertões. Não raro, nos dias atuais, as ausências de políticas públicas e sociais, a exploração ilegal dentro de territórios indígenas e conflitos de terras principalmente na Região Norte demonstram que antigas ideias coloniais de exploração e desrespeito perpetuam no tempo. 
Entretanto, os sertões foram sendo povoados e mediados pelas relações sociais e econômicas contraditórias dos sujeitos envolvidos nos processos de ocupação territorial e de comércio. Índios, negros e brancos foram responsáveis pela dinâmica política, social, econômica e cultural dos sertões. O bandeirismo, ironicamente, como menciona Chaim (1983), foi tido como um ato heróico de desbravamento pela sociedade da época. No entanto, Farias (1994) destaca que essas invasões de bandeirantes na região do Brasil Central foram marcadas pela perseguição e captura de indígenas para serem escravos nas lavouras e pela exploração de ouro. A respeito das bandeiras, Apolinário (2006) constrói um levantamento histórico das que adentraram aos sertões do norte da capitania de Goiás. Lembrando que as autorizações para descidas aos sertões teriam que serem dadas pela Coroa Portuguesa. As principais expedições paulistas que se têm notícias na história do Goiás foram às de Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1608-1613); André Fernandes (1613-1615); Pedro Alvarenga (1618), Sebastião Pais de Barros (1670-1674); e Bartolomeu Bueno da Silva (1682).
De acordo com Apolinário (2006), os primeiros arraiais do norte goiano iniciam-se por volta de 1730 a 1750. Estes foram sendo organizados e povoados em consequência das descobertas de minas de ouro, todavia apontou Ravagnani (1986) que em 1750 as minerações na capitania já estavam reduzindo, sinalizando a escassez dos recursos minerais da região que tivera ampla exploração. Os achados não eram mais tão significativos, desse modo as bandeiras que anteriormente eram organizadas por particulares começam a receber financiamentos e serem organizadas pelo governador. Assim a procura “[...] se estenderá ainda por muitas décadas, declinando acentuadamente após 1780, mas não se extinguindo totalmente. Também não partem mais da província de São Paulo. As expedições são organizadas nos próprios arraiais goianos” (RAVAGNANI, 1986, p.121). 
As ações das bandeiras foram a primeira política indigenista em Goiás como mencionou Perrone-Moisés (1992), contudo foram extraoficiais, sem autorização da Coroa Portuguesa. As invasões dos bandeirantes deram-se pelo sul e confrontaram os índios Goyá e Crixás45. Já as missões jesuítas, que vinham de Belém explorando o rio Tocantins, instalaram se no norte. A Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, foi dado as honras de descobridor de Goiás. Segundo Moura (2006), o bandeirante tinha sob suas ordens um grupo numeroso de homens que atravessaram o sul do Goiás até chegarem ao Araguaia e aprisionavam indígenas para serem vendidos como escravos.
Iniciava-se no período de 1770 a política pombalina no Goiás com o objetivo de assimilação dos povos indígenas com a sua inserção nas rotinas dos povoados e com tratados de paz. Lopes da Silva (1992) informa que essa nova concepção política trouxe a liberação das rotas do rio Araguaia para navegação, o que foi primordial para o desenvolvimento de outros atividades de produção, agricultura, agropecuária e comércio. O primeiro povoamento de Goiás foi criado em 1739 com o nome de Vila Boa. Anos mais tarde conquistou sua independência como capitania em 1744. Assim como as demais vilas e arraiais, Vila Boa teve sua origem na mineração aurífera e apresentava características urbanas, e não rurais, pois a concentração da população na época era nos arraiais.
Os arraiais e vilas funcionavam como centros dos mineradores e atuavam como polos comerciais e administrativos. Segundo Palacín (1990), com a decadência da mineração, no final do século XVIII e durante o século XIX, as populações dos arraiais e vilas direcionam-se para fazendas e sítios. A intenção era a de desenvolver outras atividades econômicas, como agrícola e pecuária, ainda sem muito valor neste período. Em consequência dessa dinâmica, aconteceu uma diminuição da vida urbana nos centros comercias e administrativos. Todavia, a capital Vila Boa conseguiu manter o movimento urbano em virtude de sua continuidade com administração e com as correntes ideológicas do liberalismo e iluminismo que estavam influenciando as políticas e demais áreas de conhecimento no Brasil, 
[...] na Capital não se deu a ruralização dos costumes, que submergiu os antigos centros urbanos da mineração. O gosto pela literatura – principalmente no cultivo da poesia –, pela música, pela cultura e vida socialconservam-se na Capital apesar do isolamento econômico e político (PALACIN, 1990, p. 40).
A predominância do poder do coronelismo foi uma característica da política no norte goiano que se prolongou por anos. A prática do coronelismo neste período estava presente nas comarcas, já que todas as indicações do governo passavam pelo as observações e autorizações dos coronéis. 
Segundo Aguiar (2003) a população que residia no norte goiano tinha uma relação mais próxima com as províncias do Maranhão e Pará, pois as realidades sociais, políticas e econômicas se fundiam. Afinal as distâncias da Capital e os descasos com esta região fortaleceram ao longo dos anos a formação do ideário de independência do Norte em relação ao Sul de Goiás. Além disso, o comércio de gado no norte goiano foi fortalecido principalmente pelos caminhos que ligavam a Bahia.
Em viagem pelo interior do Brasil, o viajante Johann Emanuel Pohl48 fez uma caracterização de como era a situação social da capitania de Goiás por volta de 1817-1821 que demostra uma leitura social bastante europeia. Pela sua narrativa, a vida na capitania era precária e simples, 
Esta capitania divide-se em duas comarcas: a Comarca do sul ou Vila Boa, que além de Vila Boa, compreendem os arraiais de Crixá, Pilar, Meia Ponte, Santa Luzia, Santa Cruz e outras, e a Comarca do Norte, ou Vila de São João da Palma, a que pertencem os arraiais de Porto Real, Natividade, Conceição, Traíras, Arraias, São Félix, Calvacante, Flores, e outros. Contam-se toda a Capitania apenas 50.133 habitantes [...] A maior parte da Capitania de Goiás encontra-se inculta e, por isso, é improdutiva, achando-se entregues às tribos de índios selvagens e aos animais bravios. [...] Em relação à assistência médica, os habitantes são dignos de dó. Vivem quase inteiramente sem medicamentos. Em toda Capitania, mesmo na capital faltam casas de saúde e os doentes são abandonados ao deus-dará (POLH, 1976, p. 121- 124). 
Entretanto, o norte goiano não tinha apenas essas características que foram descritas acima, como Palacin (1990) definiu o norte, para além de uma denotação apenas geográfica, mas como uma população de oposição política contra os descasos, exploração, atraso social e econômico que sofriam. Os impostos pagos aos governos não retomavam em melhorias para a qualidade de vida da população nortista. 
Entre os fatores que contribuíam para a decadência do Norte é preciso contar também com a cessação, em 1850, da corrente de escravos importados da África. Abalado já pela conjuntura internacional desfavorável e pelo esgotamento de suas reservas naturais, o Norte sofrerá consideravelmente com este novo golpe que o privava da mão-de-obra fácil e relativamente barata. O Sul seria menos atingido porque se encontrava em fase ascendente de progresso e se refará mais rapidamente. Poderá mesmo resolver momentaneamente o seu problema importando escravos do Norte depauperado, embora agravando assim ainda mais a situação deste. E recorrerá afinal à imigração europeia, o que o Norte não pode fazer porque nem as condições econômicas, nem o seu clima acentuadamente tropical ofereciam atrativos suficientes para esta nova corrente de colonos (PRADO JÚNIOR, 1984, p. 159). 
No período da mineração houve discórdias relacionadas às explorações das minas do norte goiano. Lira (2011) esclarece que foram travadas disputas entre portugueses, paulistas e os governos do Maranhão e Pará. Neste período a capitania do Goiás era administrada pela capitania de São Paulo. O contrabando de ouro gerou problemas e como alternativa para inibir essas ações aumentou-se a fiscalização e proibiram as rotas de navegação pelo rio Tocantins, deixando apenas um fluxo para a saída dos carregamentos de ouro, que eram as rotas dos bandeirantes paulistas, prejudicando mais ainda o movimento econômico da região que durou meio século. 
Em especial, Lira (2011) acrescenta que as intervenções e as irracionalidades na administração das explorações das minas auríferas do Tocantins foram os fatores estruturais para a decadência na produção. Nesta perspectiva, Povoa apud Lira (2011) descreve as principais causas da decadência do ouro,
 a) o natural esgotamento das Minas ou as dificuldades de sua exploração;
 b) os contrabandos; 
c) a necessidade de produzir alimento. [...] as minas, à medida que se tornavam mais profundas, dificultavam os trabalhos dos escravos que não tinham como esgotar as águas que brotavam com abundância. Quando George Gardner passou por Conceição em fevereiro de 1840 ali encontrou muitas escavações abandonadas e menciona essa dificuldade [...] ele disse também que os escravos empregados na mineração não davam aos senhores todo o ouro que extraíram [...] (POVOA, 1990, p. 45 apud LIRA, 2011, p.81).
Tais questões foram reveladoras das relações de dominação e exploração que a capitania de São Paulo teve com a de Goiás. No início do século XVII ocorreu a emancipação da capitania de Goiás. Diante dos problemas de gestão do território do norte goiano, alternativa política encontrada pelo governo imperial foi a criação de uma comarca nesta região. Para viabilizar essa ideia, foi criada em 1804 a comarca de São João das Duas Barras. Coube ao desembargador Joaquim Teotônio Segurado a implantação jurídica. 
Com efeito, com o intuito de estar mais próximo da mineração, Teotônio Segurado transferiu a sede da nova comarca que era Natividade, para Barra da Palma situada na foz do rio Palma, atualmente cidade de Paranã no sul do estado do Tocantins. Devido à crise das minas de ouro, a implantação da nova comarca aconteceu de forma precária. A saída para implantação dessa comarca foi o incentivo da criação de gado e a produção agrícola. Lira (2011) afirma que tais atividades possibilitaram a reabertura da navegação no rio Tocantins viabilizando as atividades comerciais com as cidades desta região. Ainda de acordo com esse autor, a atividade pastoril não foi suficiente para resolver a situação de isolamento da maioria dos povos da região. 
Ademais a falta de interesse e de condições de incrementar a economia da região favoreceram a emergência de grupos que lutavam pela autonomia da região. A primeira iniciativa em prol da emancipação política do norte goiano deu-se em 1821, momento de constituição de um governo independente da cidade de Goiás. Tal experiência não logrou êxito. Outros movimentos dessa natureza tomaram vulto ao longo do século XX e são objeto de análise posterior. 
	Questões
1. (UFT) – Considerando-se as consequências da descoberta de metais preciosos no interior do Brasil, no período colonial, é INCORRETO afirmar que:
 a) A Derrama consistia na cobrança dos impostos atrasados quando não eram preenchidas as cotas anuais, estabelecidas pelas autoridades portuguesas.
 b) A escassez de alimentos, nos primeiros anos de ocupação da região mineira, se deveu ao rápido crescimento populacional. 
c) A mineração determinou uma ocupação do território marcadamente rural, o que impediu a formação de cidades importantes.
 d) O excesso de rigor fiscal da Coroa portuguesa, no decorrer do século XVIII, provocou várias revoltas – como 1720 e 1789. 
2. (BOMBEIROS - TO) – 
A produção de ouro em Goiás, incluía a parte que hoje compreende o Tocantins, foi a segunda maior do Brasil, perdendo apenas para Minas Gerais. Essa atividade foi responsável pelo surgimento de vários aglomerados urbanos. Alguns não resistiram à crise econômica causada pela escassez do produto e desapareceram. Foram vários fatores que deram causa ao fim da era aurífera. Dentre elas podemos mencionar:
 a) A carência de mão-de-obra e a disputa entre mineração e pecuária. 
b) A má distribuição federal e o contrabando por parte dos índios. 
c) As técnicas rudimentares e a concorrência da agricultura. 
d) O esgotamento das minas em virtude das técnicas rudimentares. 
e) Os interesses escusos do governo central e a interferência da indústria. 
3. (PM/TO) Sobre o movimento dos bandeirantes que ocorreu durante o século XVIII, é correto afirmar que oprimeiro a descobrir ouro nos sertões do antigo Norte de Goiás foi: 
a) Manuel Campos da Silva. 
b) Bartolomeu Bueno da Silva – O Anhanguera. 
c) Domingos Rodrigues 
d) Antônio Pedroso Alvarenga 
4. (ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA - TO) O povoamento da região do atual estado do Tocantins foi tardio em relação a grande parte do Brasil e, ainda hoje, sua população representa menos de 1% da população brasileira. O início do efetivo povoamento do território se deu: 
a) À atividade mineradora que se intensificou com a descoberta de ouro, promovendo o crescimento dos primeiros núcleos coloniais.
 b) À ação dos jesuítas que, ao se dedicarem ao trabalho missionário deram origem às principais cidades do Tocantins atual: Palmas, Natividade e Xambioá.
 c) À colonização do interior das terras brasileiras graças às investidas dos bandeirantes para aprisionamento dos negros quilombolas, para servirem de mão de obra nas lavouras açucareiras de São Paulo.
 d) Ao uso intenso das vias fluviais que cortam a região, graças à instalação das charqueadas que incrementaram o aparecimento dos núcleos populacionais. 
e) Aos bandeirantes portugueses que, ao vasculharem a região para prear índios mantinham povoados nas aldeias destruídas.

Continue navegando