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Jurisprudência 34 págs (1)

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CADERNO DE JURISPRUDÊNCIA
JULGADOS RELEVANTES
RETA FINAL – DELEGADO 
PARANÁ TURMA 3 - SEMANA 01
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CADERNO DE
JURISPRUDÊNCIA
SEMANA 14
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PREPARAÇÃO PRÉ EDITAL
DELEGADO CEARÁ
CADERNO DE JURISPRUDÊNCIA 
JULGADOS RELEVANTES - SEMANA 14/18
COMO UTILIZAR O MATERIAL
O presente material de apoio deve ser lido semanalmente aos sábados. A ideia é que, por
meio da leitura recorrente, o aluno fixe os principais entendimentos do STF e STJ. Em caso de
dúvida sobre o teor do julgado, recomendamos que o aluno recorra ao site Dizer o Direito e
estude o informativo na íntegra.
 Sumário
Sumário........................................................................................................................................3
SEMANA 14..................................................................................................................................4
5. DIREITOS SOCIAIS:....................................................................................................................4
6. DIREITOS POLITICOS:................................................................................................................5
7. SAÚDE:.....................................................................................................................................6
8. EDUCAÇÃO:............................................................................................................................13
9. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE:................................................................................15
9.1. ADPF:...............................................................................................................................23
9.2. Amicus Curie....................................................................................................................25
10. FORO DE PRERROGATIVA DE FUNÇÃO:................................................................................26
11. CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO:.................................................................................29
12. COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS:............................................................................................29
12.1. Livre Iniciativa................................................................................................................33
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5. DIREITOS SOCIAIS :
A fixação do piso salarial em múltiplos do salário-mínimo mostra-se compatível com o texto constitucional, desde que não ocorra vinculação a reajustes futuros.
Nota: No mesmo sentido é a OJ 71, da SBDI-2 do TST: “A estipulação do salário profissional em múltiplos do salário-mínimo não afronta o art. 7º, inciso IV, da Constituição Federal de 1988, só incorrendo em vulneração do referido preceito constitucional a fixação de correção automática do salário pelo reajuste do salário-mínimo.”
Não há vedação para a fixação de piso salarial em múltiplos do salário-mínimo, desde que inexistam reajustes automáticos. Isso não configura afronta ao art. 7º, IV, da CF/88 nem à SV 4.
STF. RE 1077813 AgR/PR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 05/02/2019. (Info 929).
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA ...
A norma fundada no art. 7º, XXXIII, da Constituição Federal, na alteração que lhe deu a Emenda Constitucional 20/1998, tem plena validade constitucional. Logo, é VEDADO “qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, SALVO na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos”.
Nota: O art. 7º, XXXIIII, da CF/88 prevê que:
criança não pode trabalhar;
adolescente pode trabalhar a partir de 14 anos, na condição de aprendiz;
a partir de 16 anos, o adolescente pode trabalhar normalmente (mesmo sem ser aprendiz), salvo se for um trabalho noturno, perigoso ou insalubre;
trabalho noturno, perigoso ou insalubre só pode ser realizado por maiores de 18 anos.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA ...
O art. 522 da CLT, que prevê um número máximo empregados que podem ser dirigentes sindicais, é compatível com a CF/88 e não viola a garantia da liberdade sindical.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA ...
PREPARAÇÃO PRÉ EDITAL
DELEGADO CEARÁ
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JULGADOS RELEVANTES - SEMANA 14/18
 SEMANA 14
STF. Plenário. ADPF 53 Ref-MC/PI, ADPF 149 Ref-MC/DF e ADPF 171 Ref-MC/MA, Rel. Min.
Rosa Weber, julgados em 18/2/2022 (Info 1044).
STF. Plenário. ADI 2096/DF, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 9/10/2020. (Info 994)
STF. Plenário. ADPF 276, Rel. Cármen Lúcia, julgado em 15/05/2020. (Info 980)
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6. DIREITOS POLITICOS :
É inconstitucional lei que autorize o trabalho de gestantes e lactantes em atividades insalubres.
Nota: A proteção para que a gestante e a lactante não sejam expostas a atividades insalubres caracteriza-se como importante direito social instrumental que protege não apenas a mulher como também a criança (art. 227 da CF/88).
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA ...
A legitimidade dos sindicatos para representação de determinada categoria depende do devido registro no Ministério do Trabalho em obediência ao princípio constitucional da unicidade sindical (art. 8º, II, da CF/88).
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
A incidência da estabilidade prevista no art. 10, II (1), do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) somente exige a anterioridade da gravidez à dispensa SEM justa causa. Nota: O único requisito exigido é de natureza biológica, ou seja, exige-se apenas a comprovação de que a gravidez tenha ocorrido antes da dispensa arbitrária, não sendo necessários quaisquer outros requisitos, como o prévio conhecimento do empregador ou da própria gestante. Assim, é possível assegurar a estabilidade à gestante mesmo que no momento em que ela tenha sido demitida pelo empregador ele não soubesse de sua gravidez.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
Não existe no Brasil a candidatura nata, ou seja, o direito de o titular do mandato eletivo ser, obrigatoriamente, escolhido e registrado pelo partido como candidato à reeleição.
Nota:
A “candidatura nata” é o direito que o titular do mandato eletivo possui de, obrigatoriamente, ser escolhido e registrado pelo partido político como candidato à reeleição.
O STF, contudo, entendeu que esse § 1º do art. 8º da Lei nº 9.504/97 é inconstitucional, não sendo possível a chamada “candidatura nata”. O instituto da “candidatura nata” é
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
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STF. Plenário. ADI 5938/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 29/5/2019 (Info 942).
STF. 1ª Turma. RE 740434 AgR/MA, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 19/2/2019. (Info 931)
STF. RE 629053/SP, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 10/10/2018. (Info 919)
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incompatível com a Constituição Federal de 1988, tanto por violar a isonomia entre os
postulantes a cargos eletivos como, sobretudo, por atingir a autonomia partidária (art. 5º,
“caput”, e art. 17 da CF/88).
7. SAÚDE:
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É possível aplicar o prazo de 8 anos de inelegibilidade, introduzido pela LC 135/2010 (Lei da Ficha Limpa), às condenações por abuso de poder, mesmo nos casos em que o processo já tinha transitado em julgado quando a Lei da Ficha Limpa entrou em vigor.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
A suspensão de direitos políticos prevista no art. 15, III, da CF, aplica-se tanto para condenados a penas privativas de liberdade como também a penas restritivas de direitos.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
Em ação que pretende o fornecimento de medicamento registrado na ANVISA, ainda que não incorporado em atos normativos do SUS, é prescindível a inclusão da União no polo passivo da demanda.
Nota: O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o Tema 793 da Repercussão Geral, fixou tese no sentido de que "os entes da federação, em decorrência da competência comum, são solidariamente responsáveis nas demandas prestacionais na área da saúde, e diante dos critériosconstitucionais de descentralização e hierarquização, compete à autoridade judicial direcionar o cumprimento conforme as regras de repartição de competências e determinar o ressarcimento a quem suportou o ônus financeiro" (STF, EDcl no RE 855.178/SE, Rel. p/ acórdão Ministro Edson Fachin, Pleno, DJe 16/04/2020).
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
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STF. Plenário. ADI 2530/DF, Rel. Min. Nunes Marques, julgado em 18/8/2021 (Info 1026).
STF. Plenário. ARE 1180658 AgR/RN, rel. orig. Min. Alexandre de Moraes, red. p/ o ac. Min.
Rosa Weber, julgado em 10/9/2019. (Info 951)
RE 601182/MG, Rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em
8/5/2019. (Info 939)
STJ. RMS 68.602-GO, Rel. Min. Assusete Magalhães, Segunda Turma, por unanimidade,
julgado em 26/04/2022, DJe 29/04/2022. (Info 734)
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Notas técnicas do Ministério da Mulher e do Ministério da Saúde devem esclarecer a 
validade da compulsoriedade da vacinação, conforme decidiu o STF.
Disque denúncia não pode ser utilizado para queixas contra a obrigatoriedade da 
vacinação e das medidas restritivas contra a Covid.
Nota:
As notas técnicas objeto de análise, ao disseminarem informações matizadas pela
dubiedade e ambivalência, no concernente à compulsoriedade da imunização, podem
desinformar a população, desestimulando a vacinação contra a Covid-19. É vedado ao
governo federal a utilização do canal de denúncias “Disque 100” do MMFDH para
recebimento de queixas relacionadas à vacinação contra a Covid-19, bem como para o
recebimento de queixas relacionadas a restrições de direitos consideradas legítimas pelo
STF.
Não se pode utilizar verbas do Fundeb para combater à pandemia da Covid-19.
Nota: Ainda que se reconheça a gravidade da pandemia da Covid-19 e os seus impactos na economia e nas finanças públicas, nada justifica o emprego de verba constitucionalmente vinculada à manutenção e desenvolvimento do ensino básico para fins diversos da que ela se destina.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
A União deve prestar suporte técnico e apoio financeiro para a expansão da rede de UTI’s
nos estados durante o período de emergência sanitária.
Nota: STF determinou à União o restabelecimento dos leitos de UTI destinados ao tratamento da Covid-19 que estavam custeados pelo Ministério da Saúde até dezembro de 2020, e que foram reduzidos nos meses de janeiro e fevereiro de 2021.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
O Estado não é obrigado a fornecer medicamento para utilização off label, SALVO autorização da ANVISA.
Nota:
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
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STF. Plenário. ADPF 754 16ª TPI-Ref/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em
18/3/2022 (Info 1047).
STF. Plenário. ADI 6490/PI, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 18/2/2022 (Info 1044).
STF. Plenário. ACO 3473/DF, ACO 3474/SP, ACO 3475/DF, ACO 3478/PI e ACO 3483/DF, Rel.
Min. Rosa Weber, julgados em 10/11/2021 (Info 1037).
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• Em regra, não é possível que o paciente exija do poder público o fornecimento de 
medicamento para uso off label.
• Excepcionalmente, será possível que o paciente exija o medicamento caso esse 
determinado uso fora da bula (off label) tenha sido autorizado pela ANVISA.
É incompatível com a Constituição Federal ato normativo que, ao dispor sobre a comercialização de medicamentos anorexígenos, dispense o respectivo registro sanitário e as demais ações de vigilância sanitária.
Nota: anorexígenos = para emagrecer.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
Estado pode ser obrigado a fornecer medicamento não registrado na ANVISA, se a sua importação estiver autorizada, ele se mostrar imprescindível ao tratamento e houver incapacidade financeira do paciente.
Nota: Tese fixada pelo STF- Cabe ao Estado fornecer, em termos excepcionais, medicamento que, embora não possua registro na Anvisa, tem a sua importação autorizada pela agência de vigilância sanitária, desde que comprovada a incapacidade econômica do paciente, a imprescindibilidade clínica do tratamento, e a impossibilidade de substituição por outro similar constante das listas oficiais de dispensação de medicamentos e os protocolos de intervenção terapêutica do SUS.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É possível condenar judicialmente Estado ou Município a investir na saúde os valores mínimos que não foram aplicados em anos anteriores.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É incabível a requisição administrativa, pela União, de bens insumos contratados por unidade federativa e destinados à execução do plano local de imunização, cujos
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
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STJ. 1ª Seção. PUIL 2.101-MG, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 10/11/2021 (Info 717).
STF. Plenário. ADI 5779/DF, Rel. Min. Nunes Marques, redator do acórdão Min. Edson
Fachin, julgado em 14/10/2021 (Info 1034).
STF. Plenário. RE 1165959/SP, Rel. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Alexandre de
Moraes, julgado em 18/6/2021 (Repercussão Geral – Tema 1161) (Info 1022).
STF. Plenário. RE 858075/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Roberto
Barroso, julgado em 14/5/2021 (Repercussão Geral – Tema 818) (Info 1017).
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pagamentos já foram empenhados. A requisição administrativa não pode se voltar contra
bem ou serviço de outro ente federativo. Isso para que não haja indevida interferência na
autonomia de um sobre outro.
STF estendeu a vigência das medidas de combate à covid-19 elencadas na Lei 13.979/2020 e que estavam previstas para terminar em 31/12/2020.
Nota: A Lei nº 13.979/2020 foi editada no início de fevereiro prevendo uma série de medidas para enfrentamento do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Vale ressaltar que esta Lei foi publicada em 07/02/2020, antes do primeiro caso oficialmente confirmado da Covid-19 no Brasil, o que somente teria ocorrido em 26/02/2020.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
STF determinou que governo deveria detalhar a ordem de preferência na vacinação dentro dos grupos prioritários (quem deveria ser vacinado primeiro dentro do grupo prioritário).
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É dever do Poder Público elaborar e implementar plano para o enfrentamento da pandemia COVID-19 nas comunidades quilombolas.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É ilegítima a recusa dos pais à vacinação compulsória de filho menor por motivo de convicção filosófica.
Nota:𝖾 É constitucional a obrigatoriedade de imunização por meio de vacina que, registrada em órgão de vigilância sanitária,
tenha sido incluída no Programa Nacional de Imunizações ou
tenha sua aplicação obrigatória determinada em lei ou
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STF. Plenário. ACO 3463 MC-Ref/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 8/3/2021
(Info 1008).
STF. Plenário. ADI 6625 MC-Ref/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 6/3/2021
(Info 1008).
STF. Plenário. ADPF 754 TPI-segunda-Ref/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em
27/2/2021 (Info 1007).
STF. Plenário. ADPF 742/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Edson Fachin,
julgado em 24/2/2021 (Info 1006).
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(iii) seja objeto de determinação da União, estado, Distrito Federal ou município, com base
em consenso médico-científico.
Em tais casos, não se caracteriza violação à liberdade de consciência e de convicção 
filosófica dos pais ou responsáveis, nem tampouco ao poder familiar.
Poder Público pode determinar a vacinação compulsória contra a Covid-19.
Nota: o que é diferente de vacinação forçada. O Estado pode impor aos cidadãos que recusem a vacinação asmedidas restritivas previstas em lei (multa, impedimento de frequentar determinados lugares, fazer matrícula em escola), mas não pode fazer a imunização à força. Também ficou definido que os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios têm autonomia para realizar campanhas locais de vacinação.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É inconstitucional a Lei nº 13.269/2016, que autorizou o uso da fosfoetanolamina sintética ("pílula do câncer) por pacientes diagnosticados com neoplasia maligna mesmo sem que existam estudos conclusivos sobre os efeitos colaterais em seres humanos e mesmo sem que haja registro sanitário da substância perante a ANVISA.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
A pulverização aérea de inseticida contra Aedes aegypti precisa de autorização prévia de autoridades sanitária e ambiental e comprovação científica da eficácia da medida.
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O Estado não pode ser obrigado a fornecer medicamentos experimentais.
A ausência de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impede, como regra geral, o fornecimento de medicamento por decisão judicial.
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STF. Plenário. ARE 1267879/SP, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 16 e 17/12/2020
(Repercussão Geral – Tema 1103) (Info 1003)
STF. Plenário. ADI 6586, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 17/12/2020. (Info
1003)
STF. Plenário. ADI 5501/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 23/10/2020. (Info 996)
STF. Plenário. ADI 5592/DF, rel. orig. Min. Cármen Lúcia, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin,
julgado em 11/9/2019. (Info 951)
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3. É possível, excepcionalmente, a concessão judicial de medicamento sem registro
sanitário, em caso de mora irrazoável da Anvisa em apreciar o pedido (prazo superior ao
previsto na Lei 13.411/2016), quando preenchidos três requisitos :
a) a existência de pedido de registro do medicamento no Brasil (SALVO no caso de
medicamentos órfãos para doenças raras e ultrarraras);
b) a existência de registro do medicamento em renomadas agências de regulação no
exterior; e
c) a inexistência de substituto terapêutico com registro no Brasil.
4. As ações que demandem fornecimento de medicamentos sem registro na Anvisa
deverão necessariamente ser propostas em face da União.
Nota: Os Entes da Federação são competentes solidariamente - em decorrência da
competência comum - responsáveis nas demandas prestacionais na área da saúde (STF. RE
8555178 ED/SE, julgado em 23/05/2019 – Info 941).
OBS 2. É obrigatória a inclusão da União no polo passivo de demanda na qual se pede o
fornecimento gratuito de medicamento registrado na Agência de Vigilância Sanitária
(Anvisa), mas não incorporado aos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Sistema
Único de Saúde. No caso, a decisão de autoridade judicial no sentido de que a União deve
necessariamente compor o polo passivo da lide está em consonância com a tese fixada por
este Tribunal em sede de embargos de declaração no RE 855.178 (Tema 793 da repercussão
geral).
MAS VEJA: Em ação que pretende o fornecimento de medicamento registrado na ANVISA,
ainda que não incorporado em atos normativos do SUS, é prescindível a inclusão da União
no polo passivo da demanda. RMS 68.602-GO, Rel. Min. Assusete Magalhães, Segunda
Turma, por unanimidade, julgado em 26/04/2022, DJe 29/04/2022.
O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o Tema 793 da Repercussão Geral, fixou tese no
sentido de que "os entes da federação, em decorrência da competência comum, são
solidariamente responsáveis nas demandas prestacionais na área da saúde, e diante dos
critérios constitucionais de descentralização e hierarquização, compete à autoridade judicial
direcionar o cumprimento conforme as regras de repartição de competências e determinar
o ressarcimento a quem suportou o ônus financeiro" (STF, EDcl no RE 855.178/SE, Rel. p/
acórdão Ministro Edson Fachin, Pleno, DJe 16/04/2020).
Plenário. RE 657718/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso,
julgado em 22/5/2019. (Info 941)
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A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a
presença cumulativa dos seguintes requisitos:
i) Comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por
médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento,
assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo
SUS;
ii) incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito;
iii) existência de registro do medicamento na ANVISA, OBSERVADOS OS USOS
AUTORIZADOS PELA AGÊNCIA.
Nota:
No dia 25/04/2018, o STJ decidiu que o Poder Judiciário pode determinar que o Poder
Público forneça remédios que não estão previstos na lista do SUS desde que cumpridos
três requisitos (fixada tese):
1) Comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido
por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do
medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos
fornecidos pelo SUS;
2) Incapacidade financeira do paciente de arcar com o custo do medicamento prescrito; e
3) Existência de registro do medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa).
STJ. 1ª Seção. REsp 1657156-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 25/04/2018
(recurso repetitivo) (Info 625).
Ocorre que, após, no Info 633, o STJ retificou o terceiro requisito para constar “existência de
registro do medicamento na ANVISA, OBSERVADOS OS USOS AUTORIZADOS PELA
AGÊNCIA.”
E, como houve essa alteração, o STJ entendeu que não poderia surpreender os
jurisdicionados, razão pela qual, de ofício, resolveu modificar também o início da produção
dos efeitos do acórdão: Modula-se os efeitos do presente repetitivo de forma que os
requisitos acima elencados sejam exigidos de forma cumulativa somente quanto aos
processos distribuídos a partir da data da publicação do acórdão embargado, ou seja,
4/5/2018.
STJ. 1ª Seção. EDcl no REsp 1.657.156-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em
12/09/2018 (recurso repetitivo) (Info 633).
STJ. EDcl no REsp 1.657.156-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 12/09/2018, DJe 
21/09/2018. (Info 633)
Mesmo sentido: STJ. 1ª Seção. REsp 1657156-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 
25/04/2018 (recurso repetitivo) (Info 625).
STF. 1ª Turma. ARE 947.823 AgR, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 28/6/2016.
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8. EDUCAÇÃO:
É constitucional lei estadual, de iniciativa parlamentar, que determina a reserva de vagas, no mesmo estabelecimento de ensino, para irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo escolar, pois disciplina medida que visa consolidar políticas públicas de acesso ao sistema educacional e do maior convívio familiar possível.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
A educação básica em todas as suas fases — educação infantil, ensino fundamental e ensino médio — constitui direito fundamental de todas as crianças e jovens, assegurado por normas constitucionais de eficácia plena e aplicabilidade direta e imediata.
A educação infantil compreende creche (de zero a 3 anos) e pré-escola (de 4 a 5 anos). Sua oferta pelo Poder Público pode ser exigida individualmente, como no caso examinado neste processo.
O Poder Público tem o dever jurídico de dar efetividade integral às normas constitucionais sobre acesso à educação básica.
Nota: A educação infantil é direito subjetivo assegurado no próprio texto constitucional, mediante norma de aplicabilidade direta e eficácia plena, isto é, sema necessidade de regulamentação pelo Poder Legislativo. Nesse contexto, os entes municipais, por meio de políticas públicas eficientes, são primariamente responsáveis por proporcionar sua concretização.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É inconstitucional decisão judicial que, sem considerar as circunstâncias fáticas efetivamente demonstradas, deixa de sopesar os reais efeitos da pandemia em ambas as partes contratuais, e determina a concessão de descontos lineares em mensalidades de cursos prestados por instituições de ensino superior.
Nota:
São inconstitucionais as interpretações judiciais que, unicamente fundamentadas na eclosão da pandemia de Covid-19 e no respectivo efeito de transposição de aulas presenciais para
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
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STF. ADI 7149/RJ, relator Min. Ricardo Lewandowski, julgamento virtual finalizado em
23.9.2022 (Info 1069).
STF. RE 1008166/SC, relator Min. Luiz Fux, julgamento finalizado em 22.9.2022 (Info 1069).
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ambientes virtuais, determinam às instituições privadas de ensino superior a concessão de
descontos lineares nas contraprestações dos contratos educacionais, sem considerar as
peculiaridades dos efeitos da crise pandêmica em ambas as partes contratuais envolvidas na
lide. A afirmativa acima é uma Tese fixada pelo STF.
A Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), em seus arts. 70 e 71, definiu quais despesas podem ser consideradas como sendo destinadas à manutenção e desenvolvimento do ensino. As despesas com encargos previdenciários de servidores inativos e os repasses efetuados pelo Estado para cobrir o déficit no regime próprio de previdência não podem ser computados como aplicação de recursos na manutenção e desenvolvimento de ensino, para os fins do art. 212 da CF/88. Logo, é inconstitucional lei estadual que faça essa previsão.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
Não é possível, atualmente, o homeschooling no Brasil.
Nota: Não é possível não porque há uma vedação absoluta ao ensino domiciliar na CF. A CF/88, apesar de não o prever expressamente, não proíbe o ensino domiciliar. No entanto, o ensino domiciliar não pode ser atualmente exercido porque não há legislação que regulamente os preceitos e as regras aplicáveis a essa modalidade de ensino.
Ressalta-se que o homeschooling não se confunde com a desescolarização (chamada de unschooling). Neste, a escolha feita pelos pais é no sentido de que o filho não deve receber qualquer tipo de escolarização.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
São constitucionais a exigência de idade mínima de quatro e seis anos para ingresso, respectivamente, na educação infantil e no ensino fundamental, bem como a fixação da data limite de 31 de março para que referidas idades estejam completas.
Nota: Vale ressaltar que o STJ também possui o entendimento de que tais Resoluções são válidas. Veja:
As Resoluções nº 01/2010 e nº 06/2010, ambas emanadas da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE/CEB), ao estabelecerem corte etário para ingresso
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JULGADOS RELEVANTES - SEMANA 14/18
STF. Plenário. ADPF 706/DF e ADPF 713/DF, Rel. Min. Rosa Weber, julgados em 17 e
18/11/2021 (Info 1038).
STF. Plenário. ADI 5719, Rel. Edson Fachin, julgado em 18/08/2020. (Info 990)
STF. RE 888815/RS, rel. orig. Min. Roberto Barroso, julgamento em 12/09/2018. (Info 915)
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de crianças na primeira série do ensino fundamental (6 anos completos até 31 de março do
correspondente ano letivo), não incorreram em contexto de ilegalidade (não violaram a lei).
Ao contrário, tais Resoluções encontram respaldo na interpretação conjunta dos arts. 29 e
32 da Lei nº 9.394/96 (LDB). O Poder Judiciário não pode substituir-se às autoridades
públicas de educação para fixar ou suprimir requisitos para o ingresso de crianças no ensino
fundamental, quando os atos normativos de regência não revelem traços de ilegalidade,
abusividade ou ilegitimidade. STJ. 1ª Turma. REsp 1412704/PE, Rel. Min. Sérgio Kukina,
julgado em 16/12/2014.
9. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE :
1. As decisões do STF em controle incidental de constitucionalidade, anteriores à instituição do regime de repercussão geral, não impactam automaticamente a coisa julgada que se tenha formado, mesmo nas relações jurídicas tributárias de trato sucessivo. 2. Já as decisões proferidas em ação direta ou em sede de repercussão geral interrompem automaticamente os efeitos temporais das decisões transitadas em julgado nas referidas relações, respeitadas a irretroatividade, a anterioridade anual e a noventena ou a anterioridade nonagesimal, conforme a natureza do tributo.
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É incompatível com a Constituição Federal norma de Constituição estadual que estabelece a natureza jurídica da Polícia Civil como função essencial à atividade jurisdicional do Estado e à defesa da ordem jurídica, bem como atribui aos Delegados de Polícia a garantia de independência funcional.
Nota: o inquérito policial é procedimento pré-processual de natureza administrativa e inquisitória, destinado a colher provas que subsidiem o exercício da ação penal pelo Ministério Público. Nesse contexto, o seu condutor, o Delegado de Polícia, apesar de desempenhar atividades de conteúdo jurídico, não integra carreira propriamente jurídica, pois, se assim o fosse, inviabilizaria o controle externo e o poder requisitório exercidos pelo Parquet.
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STF. ADPF 292/DF, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 01/08/2018. (Info 909)
STF. RE 955.227/BA, relator Ministro Roberto Barroso, julgamento finalizado em 8.2.2023 RE
949.297/CE, relator Ministro Edson Fachin, redator do acórdão Ministro Roberto Barroso, 
julgamento finalizado em 8.2.2023. (Info 1082)
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É inconstitucional norma de Constituição estadual, oriunda de iniciativa parlamentar, que atribui às funções de polícia judiciária e à apuração de infrações penais exercidas pelo Delegado de Polícia natureza jurídica e caráter essencial ao Estado.
Nota: Sob o aspecto formal, compete exclusivamente ao chefe do Poder Executivo (CF/1988, art. 61, § 1º, II, b e c) a iniciativa de normas sobre a organização administrativa e os servidores públicos, seu regime jurídico e provimento de cargos.
Já sob o aspecto material, o art. 144, § 6º, da Constituição Federal estabelece vínculo de subordinação hierárquica da Polícia Civil ao governador de estado. Sendo assim, o desenho institucional inserido constitucionalmente não legitima a governança independente da polícia judiciária, uma vez que cabem ao chefe do Poder Executivo, dirigente máximo da Administração Pública, a prerrogativa e a responsabilidade pela estruturação e pelo planejamento operacional dos órgãos locais de segurança pública, bem como a definição de programas e ações governamentais prioritários a partir do quadro orçamentário do ente federado.
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É inconstitucional norma de Constituição estadual, oriunda de iniciativa parlamentar, que disponha sobre a nomeação, pelo governador do estado, de ocupante do cargo de diretor- geral da Polícia Civil, a partir de lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior de Polícia.
Nota: A instituição de requisitos para a nomeação do delegado-chefe da Polícia Civil é matéria de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo (CF/1988, art. 61, § 1º, II, c e e), e, dessa forma, não pode ser tratada por emenda constitucional de iniciativa parlamentar.
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Não há de se falar em ofensa à cláusula de reserva de plenário (art. 97 da Constituição da República) e ao enunciado 10 da Súmula vinculante do Supremo TribunalFederal quando não haja declaração de inconstitucionalidade dos dispositivos legais tidos por violados, tampouco
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STF. ADI 5517/ES, relator Min. Nunes Marques, julgamento virtual finalizado em 21.11.2022
(segunda-feira), às 23:59. (Info 1076)
STF. ADI 5528/TO, relator Min. Nunes Marques, julgamento virtual finalizado em 21.11.2022
(segunda-feira), às 23:59. (Info 1076)
STF. ADI 6923/RO, relator Min. Edson Fachin, julgamento virtual finalizado em 28.10.2022.
(Info 1074)
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afastamento desses, mas tão somente a interpretação do direito infraconstitucional aplicável
ao caso, com base na jurisprudência do STJ.
É constitucional o dispositivo de constituição estadual que confere ao Tribunal de Justiça local a prerrogativa de processar e julgar ação direta de constitucionalidade contra leis e atos normativos municipais tendo como parâmetro a Constituição Federal, desde que se trate de normas de reprodução obrigatória pelos estados.
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Não cabe ADI no TJ contra lei ou ato normativo municipal que viole a Lei Orgânica do Município.
Nota: Em outras palavras, a Lei Orgânica do Município não é parâmetro de controle abstrato de constitucionalidade estadual, uma vez que a Constituição Federal, no art. 125, § 2º, estabelece como parâmetro apenas a Constituição Estadual.
Obs.: No julgado ainda restou decidido que “Não compete ao Poder Legislativo, de qualquer das esferas federativas, suspender a eficácia de lei ou ato normativo declarado inconstitucional em controle concentrado de constitucionalidade.”
Desse modo, é inconstitucional dispositivo da Constituição estadual que afirme que, se o Tribunal de Justiça declarar a inconstitucionalidade de lei em ação direta de inconstitucionalidade (controle concentrado de constitucionalidade), ele precisará comunicar essa decisão à Assembleia Legislativa (se for lei estadual) ou à Câmara de Vereadores (se for lei municipal) a fim de que o órgão legislativo suspenda a eficácia dessa lei
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Governador de Estado afastado cautelarmente de suas funções — por força do recebimento de denúncia por crime comum — não tem legitimidade ativa para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade.
Nota: O afastamento cautelar do cargo de Governador fez com que Witzel ficasse sem poder desempenhar as funções relacionadas com o cargo, dentre elas a possibilidade de propor ADI.
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STJ. 1ª Turma. AgInt nos EDcl no RMS 64.859/ES, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em
21/03/2022.
STF. Plenário. ADI 5647/AP, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 3/11/2021 (Info 1036).
STF. Plenário. ADI 5548/PE, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 16/8/2021 (Info 1025).
STF. Plenário. ADI 6728 AgR/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 30/4/2021 (Info 1015).
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Não é admitido o aditamento à inicial da ação direta de inconstitucionalidade após o recebimento das informações dos requeridos e das manifestações do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República.
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Cabe ADPF quando se alega que está havendo uma omissão por parte do poder público. Nota: A ADPF pode ter por objeto as omissões do poder público, quer totais ou parciais, normativas ou não normativas, nas mesmas circunstâncias em que ela é cabível contra os atos em geral do poder público, desde que essas omissões se afigurem lesivas a preceito fundamental, a ponto de obstar a efetividade de norma constitucional que o consagra.
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É cabível ADI contra Resolução de Conselho Profissional que não tratou de mero exercício de competência regulamentar, mas expressou conteúdo normativo que lidou diretamente com direitos e garantias tutelados pela Constituição.
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Não há impedimento, nem suspeição de ministro, nos julgamentos de ações de controle concentrado, EXCETO se o próprio ministro firmar, por razões de foro íntimo, a sua não participação.
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Para ser considerada entidade de classe de âmbito nacional e, assim, ter legitimidade para propor ações de controle abstrato de constitucionalidade, é necessário que a entidade possua associados em pelo menos 9 Estados-membros.
Nota: não basta que a entidade declare no seu estatuto ou ato constitutivo que possui caráter nacional. É necessário que existam associados ou membros em pelo menos 9 (nove) Estados da Federação. Isso representa 1/3 dos Estados-membros/DF. Trata-se de um critério objetivo construído pelo STF com base na aplicação analógica da Lei Orgânica dos Partidos Políticos (art. 7º, § 1º, da Lei nº 9.096/95).
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STF. Plenário. ADI 4541/BA, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 16/4/2021 (Info 1013).
STF. Plenário. ADPF 272/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 25/3/2021. (Info 1011)
STF. Plenário. ADI 3481/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 6/3/2021 (Info 1008).
STF. Plenário. ADI 6362/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 2/9/2020 (Info 989).
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Procurador público possui capacidade postulatória para interpor recurso extraordinário em ação de controle concentrado de constitucionalidade, desde que o legitimado tenha outorgado poderes.
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O aditamento à petição inicial da ação direta de inconstitucionalidade para que sejam incluídos novos dispositivos legais somente é possível nas hipóteses em que a inclusão da nova impugnação:
dispense a requisição de novas informações e manifestações; e
não prejudique o cerne da ação.
Nota: Assim, por exemplo, se o autor, depois que o processo já está em curso, pede a inclusão no objeto da ADI de novos dispositivos legais que ampliam o escopo da ação, esse aditamento deve ser indeferido porque isso exigiria que novos pedidos de informações à Assembleia Legislativa ou ao Congresso Nacional, bem como novas manifestações da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral da República, o que violaria os princípios da economia e da celeridade processuais. Ademais, a inclusão dos dispositivos prejudicaria o objeto da ação direta, na medida em que ampliaria o seu escopo.
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Lei estadual que modifique os limites geográficos de Município pode ser objeto de ADI.
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Procuração com poderes específicos para o ajuizamento de ADI e possibilidade de que esse vício seja sanado.
Nota: Caso esse requisito não seja cumprido, a ADI não será conhecida. Vale ressaltar, contudo, que essa exigência constitui vício sanável e que é possível a sua regularização antes que seja reconhecida a carência da ação.
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STF. Plenário. ADI 3287, Rel. Marco Aurélio, Relator p/ Acórdão Ricardo Lewandowski, julgado
em 05/08/2020. (Info 988)
STF. Plenário. RE 1068600 AgR-ED-EDv/RN, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em
4/6/2020. (Info 980)
STF. Plenário. ADI 1926, Rel. Roberto Barroso, julgado em 20/04/2020. (Info 980)
STF. Plenário. ADI 1825, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 15/04/2020. (Info 978)
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É cabível, em tese, ADO pedindo a instituição de pagamento de valor mínimo em favor dos mais necessitados durante situação de calamidade pública decorrente de pandemia.
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O Procurador da Câmara Municipal dispõe de legitimidade para interpor recurso extraordinário contra acórdão de Tribunal de Justiça proferido em representaçãode inconstitucionalidade em defesa de lei ou ato normativo estadual ou municipal.
Nota: Novo julgado sobre o tema: "desde que o legitimado tenha outorgado poderes" (tal requisito não havia sido exigido pela 2ª Turma do STF - RE 1126828 AgR/SP). Procurador público possui capacidade postulatória para interpor recurso extraordinário em ação de controle concentrado de constitucionalidade, desde que o legitimado tenha outorgado poderes. STF. Plenário. RE 1068600 AgR-ED-EDv/RN, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 4/6/2020 (Info 980).
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Exige-se quórum de maioria absoluta dos membros do STF para modular os efeitos de decisão proferida em julgamento de recurso extraordinário no caso em que não tenha havido declaração de inconstitucionalidade.
Nota:
se o STF declarar inconstitucional: 2/3 membros;
se não declarou a lei ou inconstitucional: maioria absoluta.
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O Plenário, por maioria, julgou procedente, em parte, pedido formulado em ação direta de inconstitucionalidade para conceder interpretação conforme a Constituição Federal (CF) ao
§ 3º do art. 29 da Lei 6.015/1973 e declarar a nulidade parcial, com redução de texto, da expressão “independe de homologação” constante do § 4º do mesmo artigo, no sentido de
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STF. Plenário. ADI 6051, Rel. Cármen Lúcia, julgado em 27/03/2020. (Info 976 STF)
STF. Plenário. ADO 56/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado
em 30/4/2020. (Info 975)
STF. 2ª Turma. RE 1126828 AgR/SP, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Cármen
Lúcia, julgado em 4/2/2020. (Info 965)
STF. Plenário. RE 638115 ED-ED/CE, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 18/12/2019. (Info
964)
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possibilitar que os ofícios do registro civil das pessoas naturais prestem outros serviços
conexos remunerados, na forma prevista em convênio devidamente homologado pelo
Poder Judiciário local, em credenciamento ou em matrícula com órgãos públicos e
entidades interessadas, podendo o referido convênio ser firmado pela entidade de classe
dos registradores civis de pessoas naturais de mesma abrangência territorial do órgão ou
da entidade interessada.
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Não se conta em dobro o prazo recursal para a Fazenda Pública em processo objetivo de controle abstrato, mesmo que seja para interposição de recurso extraordinário em processo de fiscalização normativa abstrata.
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Coexistindo duas ações diretas de inconstitucionalidade, uma ajuizada perante o tribunal de justiça local e outra perante o Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento da primeira
– estadual – somente prejudica o da segunda – do STF – se preenchidas duas condições cumulativas:
se a decisão do tribunal de justiça for pela procedência da ação; e
se a inconstitucionalidade for por incompatibilidade com preceito da Constituição do Estado SEM correspondência na Constituição Federal.
Nota: Caso o parâmetro do controle de constitucionalidade tenha correspondência na Constituição Federal, subsiste a jurisdição do STF para o controle abstrato de constitucionalidade.
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Cabe ADI contra recomendação de Tribunal que fixa a competência da Justiça do Trabalho para autorizar o trabalho de crianças e adolescentes em eventos de natureza artística.
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ADI 5855 MC-REF/DF, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 10.4.2019. (ADI-5855)
(Info 937-STF)
STF. Plenário. ADI 5814 MC-AgR-AgR/RR, Rel. Min. Roberto Barroso; ARE 830727 AgR/SC, Rel.
para acórdão Min. Cármen Lúcia, julgados em 06/02/2019. (Info 929)
STF. ADI 3659/AM, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 13/12/2018. (Info 927)
STF. ADI 5326/DF, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 27/09/2018. (ADI-5326). (Info 917)
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O STF entende que a alteração do parâmetro constitucional, quando o processo ainda está
em curso, não prejudica o conhecimento da ADI. Isso para evitar situações em que uma lei
que nasceu claramente inconstitucional volte a produzir, em tese, seus efeitos.
Caso seja proposta ADI em face de norma constante na Constituição Estadual e que venha a ter seu conteúdo substancialmente alterado por emenda constitucional posterior, há perda superveniente do objeto da ação. Não tendo havido mera redução do âmbito de incidência da norma, mas sua alteração substancial, tal modificação deu ensejo ao prejuízo da ação. Nesse caso, o prejuízo se equipara à revogação de ato normativo após ajuizamento de ADI, e, como pacificado na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, acarreta a perda de objeto.
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Se a lei impugnada por meio de ADI for alterada antes do julgamento da ação, o autor da ADI deverá aditar a petição inicial demonstrando que a nova redação do dispositivo impugnado apresenta o mesmo vício de inconstitucionalidade que existia na redação original. A revogação, ou substancial alteração, do complexo normativo impõe ao autor o ônus de apresentar eventual pedido de aditamento, caso considere subsistir a inconstitucionalidade na norma que promoveu a alteração ou revogação.
Se o autor não fizer isso, o STF não irá conhecer da ADI, julgando prejudicado o pedido em razão da perda superveniente do objeto.
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O Plenário do STF julgou improcedente pedido formulado em ações diretas de inconstitucionalidade ajuizadas contra determinado Decreto estadual, que dispõe sobre as providências a serem adotadas em caso de paralisação de servidores públicos estaduais a título de greve.
O Tribunal considerou tratar-se de decreto de caráter autônomo, que disciplina, nos termos da competência reservada ao chefe do Poder Executivo pelo art. 84, IV (4), da CF, as consequências — estritamente administrativas — do ato de greve dos servidores públicos
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STF. ADI 145/CE, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 20/06/2018. (ADI-145)
STF. ADI 1080/PR, rel. orig. Min. Menezes Direito, red. p/ o ac. Min. Rosa Weber, julgamento
05/04/2018. (ADI - 1080) (Info 896)
STF. Plenário. ADI 1931/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 7/2/2018. (Info 890)
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e as providências a serem adotadas pelos agentes públicos no sentido de dar continuidade
aos serviços públicos.
Observou que o decreto não cuida especificamente do direito de greve do servidor
público, não regulamenta seu exercício e, ainda que o fizesse, essa matéria não está
incluída entre aquelas tidas como de Direito do Trabalho, pois o vínculo do servidor com a
Administração Pública não é de natureza trabalhista, mas estatutária.
Cabe ADPF contra o conjunto de decisões judiciais que determinam medidas de constrição judicial em desfavor do Estado-membro, das Caixas Escolares ou das Unidades Descentralizadas de Execução da Educação UDEs e que recaiam sobre verbas destinadas à educação.
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Relator não pode, de ofício, na ADPF que trata sobre o Estado de Coisas Inconstitucional dos presídios, determinar medidas para proteger os presos do Covid-19.
Nota: é certo que no controle concentrado, a causa de pedir é aberta, mas O PEDIDO É ESPECÍFICO.
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É possível o conhecimento da ADPF mesmo que a lei atacada tenha sido revogada antes do julgamento, se persistir a utilidade em se proferir decisão com caráter erga omnes e vinculante.
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O STF entende possível a celebração de acordo em ADPF.
Nota:
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STF. ADI 1306/BA, rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 13/06/2017. (ADI-1306)
ADI 1335/BA, rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 13/06/2017. (ADI-1335) (Info 906)
9.1. ADPF:
STF. Plenário. ADPF 484/AP, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 4/6/2020. (Info 980)
ADPF 347 TPI-Ref/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
julgamento em 18.3.2020. (ADPF-347) (Info 970 STF)
ADPF 449/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 8 e 9/5/2019. (Info 939)
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⚠ É possível a celebração de acordo num processo de índole objetiva, como a ADPF,
desde que fique demonstrado que há no feito um conflito intersubjetivo subjacente
(implícito), que comporta solução por meio de autocomposição.
Vale ressaltar que, na homologação deste acordo, o STF não irá chancelar ou legitimar
nenhuma das teses jurídicas defendidas pelas partes no processo. O STF irá apenas
homologar as disposições patrimoniais que forem combinadas e que estiverem dentro do
âmbito da disponibilidade das partes.
É possível o reconhecimento de inconstitucionalidade formal no processo constituinte reformador quando eivada de vício a manifestação de vontade do parlamentar no curso do devido processo constituinte derivado, pela prática de ilícitos que infirmam a moralidade, a probidade administrativa e fragilizam a democracia representativa.
Nota: Caso concreto- ADEPOL ajuizou ADI pedindo a declaração de inconstitucionalidade formal da EC 41/2003 e da EC 47/2005 sob o argumento de que elas foram aprovadas com votos “comprados” de Deputados Federais condenados no esquema do “Mensalão” (AP 470).
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Entidade de classe que representa apenas parte da categoria profissional (e não a sua totalidade), não pode ajuizar ADI/ADC.
Nota:𝖾 Para que as confederações sindicais e as entidades de classe possam propor ADI e ADC, o STF exige o cumprimento dos seguintes requisitos:
a caracterização como entidade de classe ou sindical, decorrente da representação de categoria empresarial ou profissional;
a abrangência ampla desse vínculo de representação, exigindo-se que a entidade represente toda a respectiva categoria, e não apenas fração dela;
o caráter nacional da representatividade, aferida pela demonstração da presença da entidade em pelo menos 9 (nove) estados brasileiros; e
a pertinência temática entre as finalidades institucionais da entidade e o objeto da impugnação.
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STF. ADPF 165/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 01/03/2018 (ADPF-165)
(Info 892)
STF. Plenário. ADI 4887/DF, ADI 4888/DF e ADI 4889/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em
10/11/2020. (Info 998)
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STF. Plenário. ADI 6465 AgR/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 19/10/2020
(Info 995).
A jurisprudência do STF exige, para a caracterização da legitimidade ativa das entidades de
classe e confederações sindicais nas ações de controle concentrado de constitucionalidade,
que a entidade represente TODA A RESPECTIVA CATEGORIA, e não apenas fração dela .
A pessoa física não tem representatividade adequada para intervir na qualidade de amigo da Corte em ação direta.
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É possível a intervenção de amicus curiae em processos subjetivos.
Nota:𝖾 É possível a intervenção de amicus curiae em processos subjetivos? SIM, no entanto, de forma excepcional.↳ O ingresso de amicus curiae é previsto para as ações de natureza objetiva, sendo excepcional a admissão no processo subjetivo quando a multiplicidade de demandas similares indicar a generalização do julgado a ser proferido.
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É recorrível a decisão denegatória de ingresso no feito como amicus curiae e a pessoa física não tem representatividade adequada para intervir na qualidade de amigo da Corte em ação direta.
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STF. Plenário. ADI 6465 AgR/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 19/10/2020. (Info
995)
9.2. Amicus Curie:
STF. Plenário. ADI 3396 AgR/DF, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 6/8/2020. (Info 985)
STJ. 4ª Turma. EDcl no REsp 1733013/PR, Rel. Min. Luís Felipe Salomão, julgado em
29/06/2020
STF. Plenário. ADI 3396 AgR/DF, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 6/8/2020. (Info 985)
Em sentido contrário: Tanto a decisão do Relator que ADMITE como a que INADMITE o
ingresso do amicus curiae é irrecorrível (STF. Plenário. RE 602584 AgR/DF, rel. orig. Min.
Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgado em 17/10/2018. Info 920).
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10. FORO DE PRERROGATIVA DE FUNÇÃO :
Ilegitimidade do amicus curiae para pleitear medida cautelar
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É INDISPENSÁVEL a existência de PRÉVIA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL para a instauração de inquérito ou outro procedimento investigatório EM FACE DE AUTORIDADE COM FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO EM TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
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Não há qualquer óbice constitucional de índole material à estipulação normativa de critérios razoáveis e objetivos à escolha do Chefe da Polícia Civil pelo Governador do Estado, tal como a exigência de que o ocupante do cargo seja eleito entre os integrantes da última classe da carreira.
Nota:𝖾 Norma estadual pode prever exigir que o Chefe da Polícia Civil seja um Delegado integrante da classe final da carreira?
Se for uma previsão originária da CE estadual: SIM. ADI 3922
Mas em sentido contrário anterior a este julgamento: Extrapola a autonomia do estado previsão, em constituição estadual, que confere foro privilegiado a Delegado Geral da Polícia Civil.
A autonomia dos estados para dispor sobre autoridades submetidas a foro privilegiado não é ilimitada, não pode ficar ao arbítrio político do constituinte estadual e deve seguir, por simetria, o modelo federal.
STF. Plenário. ADI 5591/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 20/3/2021 (Info 1010).
Se for uma previsão oriunda de um projeto de iniciativa do Governador do Estado: SIM
Se for uma previsão oriunda de projeto de iniciativa parlamentar: NÃO
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
PREPARAÇÃO PRÉ EDITAL
DELEGADO CEARÁ
CADERNO DE JURISPRUDÊNCIA 
JULGADOS RELEVANTES - SEMANA 14/18
ADPF 347 TPI-Ref/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
julgamento em 18.3.2020. (ADPF-347) (Info 970 STF)
STF. 2ª Turma. HC 201965/RJ, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 30/11/2021 (Info 1040).
No mesmo sentido: STJ. 6ª Turma. HC 653.515-RJ, Rel. Min. Laurita Vaz, Rel. Acd. Min. Rogerio
Schietti Cruz, julgado em 23/11/2021 (Info 720).
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NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É inconstitucional norma de constituição estadual que estende o foro por prerrogativa de função a autoridades não contempladas pela Constituição Federal de forma expressa ou por simetria.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
Compete aos tribunais de justiça estaduais processar e julgar os delitos comuns, não relacionados com o cargo, em tese praticados por Promotores de Justiça
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
A CF/88 não previu foro por prerrogativa de função aos Vereadores e aos Vice-prefeitos.
Nota:
⚠ O foro por prerrogativa de função foi previsto apenas para os PREFEITOS (art. 29, X, da CF/88).
Diante disso, é inconstitucional norma de Constituição Estadual que crie foro por prerrogativa de função para Vereadores ou Vice-Prefeitos.
A CF/88, apenas excepcionalmente, conferiu prerrogativa de foro para as autoridades federais, estaduais e municipais.
Assim, não se pode permitir que os Estados possam, livremente, criar novas hipóteses de foro porprerrogativa de função.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
PREPARAÇÃO PRÉ EDITAL
DELEGADO CEARÁ
CADERNO DE JURISPRUDÊNCIA 
JULGADOS RELEVANTES - SEMANA 14/18
NORMA ESTADUAL PODE PREVER/ EXIGIR QUE O CHEFE DA POLÍCIA CIVIL SEJA UM
DELEGADO INTEGRANTE DA CLASSE FINAL DA CARREIRA?
INICIATIVA PARLAMENTAR NORMA ORIGINÁRIA DA CE INICIATIVA DO PODER
EXECUTIVO
INCONSTITUCIONAL CONSTITUCIONAL CONSTITUCIONAL
STF. Plenário. ADI 3922, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 25/10/2021.
STF. Plenário. ADI 6501/PA, ADI 6508/RO, ADI 6515/AM e ADI 6516/AL, Rel. Min. Roberto
Barroso, julgados em 20/8/2021 (Info 1026).
STJ. 3ª Seção. CC 177.100-CE, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 08/09/2021 (Info 708).
STF. Plenário. ADI 558/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 22/04/2021.
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É possível a prorrogação da competência criminal originária do Supremo Tribunal Federal,
quando o parlamentar, sem solução de continuidade, encontrar-se investido, em novo
mandato federal, mas em casa legislativa federal diversa.
Nota: É dizer, admite-se a excepcional e exclusiva prorrogação da competência criminal
originária do Supremo Tribunal Federal, quando o parlamentar, sem solução de
continuidade, encontrar-se investido, em novo mandato federal, mas em casa legislativa
diversa daquela que originalmente deu causa à fixação da competência originária, nos
termos do art. 102, I, “b”, da Constituição Federal.
O STF entende que se o crime praticado pela autoridade foi cometido no mandato anterior, este réu continuará tendo direito ao foro por prerrogativa de função caso ele tenha sido reeleito, de forma sucessiva e ininterrupta, para o mesmo cargo.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
O foro por prerrogativa de função aplica-se APENAS AOS CRIMES COMETIDOS DURANTE O EXERCÍCIO DO CARGO E RELACIONADOS ÀS FUNÇÕES DESEMPENHADAS. Após o final da
instrução processual, com a publicação do despacho de intimação para apresentação de alegações finais, a competência para processar e julgar ações penais não será mais afetada em razão de o agente público vir a ocupar outro cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo.
Nota:
⚠ Marco temporal: O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas. Após o final da instrução processual, COM A PUBLICAÇÃO DO DESPACHO DE INTIMAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE ALEGAÇÕES FINAIS, a competência para processar e julgar ações penais não será mais afetada em razão de o agente público vir a ocupar outro cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
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STF. Plenário. Pet 9189, Rel. Min. ROSA WEBER, Relator(a) p/ Acórdão: Edson Fachin, julgado
em 12/05/2021.
STF. Plenário. Inq 4435 AgR-quarto/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 13 e 14/3/2019
(Info 933). STF. 2ª Turma. RE 1223370 AgR, Rel. Gilmar Mendes, julgado em 08/06/2020.
ADI 2553/MA, Rel. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 
15/5/2019. (Info 940)
STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018.
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11. CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO :
12. COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS :
Não há de se falar em ofensa à cláusula de reserva de plenário (art. 97 da Constituição da República) e ao enunciado 10 da Súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal quando não haja declaração de inconstitucionalidade dos dispositivos legais tidos por violados, tampouco afastamento desses, mas tão somente a interpretação do direito infraconstitucional aplicável ao caso, com base na jurisprudência do STJ.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
Viola a cláusula de reserva de plenário e a SV 10 a decisão de órgão fracionário do Tribunal que permite que empresa comercialize produtos em desacordo com as regras previstas em Decreto federal, sob o argumento de que este ato normativo violaria o princípio da livre concorrência.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É NULA a decisão de órgão fracionário que se recusa a aplicar o art. 94, II (1), da Lei 9.472/1997, sem observar a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97 (2)), observado o art. 949 (3) do Código de Processo Civil (CPC).
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
A cláusula de reserva de plenário se aplica também para atos de efeitos concretos.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
1) Lei estadual não pode exigir que o consumidor, antes de ser inserido no cadastro restritivo, seja comunicado por meio de AR.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
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STJ. 1ª Turma. AgInt nos EDcl no RMS 64.859/ES, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em
21/03/2022.
STF. 1ª Turma. RE 635088 AgR-segundo/DF, rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 4/2/2020.
(Info 965)
STF. ARE 791932/DF, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 10 e 11/10/2018.
STF. 2ª Turma. Rcl 18165 AgR-ED, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 21/08/2017.
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NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
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Isso porque a adoção de sistema de comunicação prévia a consumidor inadimplente por
carta registrada com aviso de recebimento configura desrespeito à Constituição Federal.
2) Lei estadual não pode exigir que seja dado ao consumidor um prazo de tolerância antes
da sua inserção no cadastro restritivo. Isso porque é inconstitucional a previsão, por lei
estadual, de “prazo de tolerância” a impedir que o nome do consumidor inadimplente seja
imediatamente inscrito em cadastro ou banco de dados, já que traduz nítida e indevida
incursão do legislador estadual na seara do direito civil e comercial, matérias reservadas à
União (art. 22, I, da CF/88).
3) As empresas administradoras de bancos de dados e cadastros de consumidores não se
qualificam como entidades certificadoras da certeza, liquidez e exigibilidade dos títulos de
dívidas. Isso porque a supressão da verificação prévia quanto à existência do crédito,
exigibilidade do título e inadimplência do devedor não caracteriza violação do princípio da
vedação ao retrocesso.
Nota:
• Súmula nº 359, STJ. Cabe ao órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito a
notificação do devedor antes de proceder à inscrição.
• Súmula nº 404, STJ. É dispensável o aviso de recebimento (AR) na carta de comunicação 
ao consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros.
Com o advento da Lei estadual nº 16.624/2017, que modificou a Lei nº 15.659/2015, não é
mais obrigatória a apresentação, pelos credores, de documentos capazes de atestar a
existência da dívida, a exigibilidade e a insolvência. Agora, tais documentos somente serão
exigidos na hipótese de solicitação, de caráter voluntário, pelo próprio devedor ou pela
empresa administradora dos dados. Havia um argumento no sentido de que a Lei estadual
nº 16.624/2017 seria inconstitucional por ter retirado essa exigência, o que implicaria em
um retrocesso na proteção que deve ser conferida aos consumidores.
⚠ O STF, contudo, não acolheu essa alegação. Essa modificação legislativa não
consubstancia ofensa à Constituição ou retrocesso social em desfavor dos consumidores. As
empresas administradoras de bancos de dados e cadastros de consumidores não se
qualificam como entidades certificadoras da certeza, liquidez e exigibilidade dos títulos de
dívidas. Sua função, no âmbito do sistema de proteção ao crédito, consiste apenas no
cadastro de dados e notificação do devedor. Não se trata de instância revisora, incumbida
de emitir juízo de valor em torno da legitimidade do crédito lançado pelos credores.
STF. Plenário. ADI 5224/SP, ADI 5252/SP, ADI 5273/SP e ADI 5978/SP, Rel.Min. Rosa Weber, 
julgados em 8/3/2022 (Info 1046).
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É inconstitucional lei estadual que vede a inscrição em cadastro de proteção ao crédito de 
usuário inadimplente dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Nota: A proteção do consumidor é matéria de competência concorrente, nos termos do art. 
24, V, da CF/88:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
[...]
V - produção e consumo;
Desse modo, em se tratando de proteção do consumidor, incumbe à União fixar as normas
gerais (art. 24, § 1º, da CF/88).
No exercício dessa competência, a União editou a Lei nº 8.078/1990 (Código de Defesa do
Consumidor), que em seus arts. 43 e 44 regulamenta os bancos de dados e cadastros de
consumidores. As normas gerais sobre consumo, nos arts. 43 e 44 do CDC, não preveem
qualquer restrição quanto aos tipos de débitos que possam ser inscritos nos bancos de
dados e cadastros de consumidores. Segundo as normas gerais do CDC só não poderão ser
inscritos os devedores com dívidas prescritas ou informações referentes a período de cinco
anos. Ademais, cabe lembrar que não compete aos Estados-membros legislar sobre
concessão de serviço público, nos termos do art. 175, parágrafo único, II, da CF/88.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É inconstitucional lei estadual que legitime ocupações em solo urbano de área de preservação permanente (APP) fora das situações previstas em normas gerais editadas pela União.
Nota: A legislação mineira, ao flexibilizar os casos de ocupação antrópica em áreas de Preservação Permanente, invadiu a competência da União, que já havia editado norma que tratava da regularização e ocupação fundiária em APPs.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
Não invade a competência da União para o estabelecimento de normas gerais sobre consumo e desporto a autorização e regulamentação, por Estado-membro, da venda e do consumo de bebidas alcoólicas em eventos esportivos.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
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JULGADOS RELEVANTES - SEMANA 14/18
STF. Plenário. ADI 6668/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 11/2/2022 (Info 1043).
STF. Plenário. ADI 5675/MG, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 17/12/2021 (Info
1042).
STF. Plenário. ADI 5112/BA, Rel. Min Edson Fachin, julgado em 16/8/2021 (Info 1025).
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É inconstitucional norma de Constituição Estadual que veda aos municípios a possibilidade
de alterarem destinação, os fins e os objetivos originários de loteamentos definidos como
áreas verdes ou institucionais.
Nota: é inconstitucional norma de Constituição estadual que, a pretexto de organizar e
delimitar competência de seus respectivos Municípios, ofende o princípio da autonomia
municipal, previsto no art. 18, no art. 29 e no art. 30 da CF/88.
É constitucional lei estadual que proibiu o corte de energia elétrica durante a pandemia da Covid-19.
Nota: Atendida a razoabilidade, é constitucional legislação estadual que prevê a vedação do corte do fornecimento residencial dos serviços de energia elétrica, em razão do inadimplemento, parcelamento do débito, considerada a crise sanitária.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É inconstitucional dispositivo da CE que confere autonomia financeira e orçamentária para a Universidade Estadual, assim como a criação de Procuradoria Jurídica própria e a escolha do reitor sem participação do chefe do Poder Executivo.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É formalmente inconstitucional lei estadual, de iniciativa parlamentar, que, ao dispor sobre ensino a distância, proíba a utilização do termo “tutor”, além de criar restrições e requisitos para exercício da atividade de tutoria.
Nota: Conforme jurisprudência do STF, a cláusula de reserva de iniciativa decorre do princípio da separação dos poderes e é de observância compulsória pelos demais entes federativos. No caso concreto, a lei estadual impugnada, de iniciativa parlamentar, ao atribuir a “função de tutoria” exclusivamente aos professores, bem como ao estender aos professores de educação a distância o mesmo valor do piso regional estadual praticado para os professores presenciais, invadiu a iniciativa do Chefe do Poder Executivo estadual para propor leis que versem sobre criação de cargos e aumento de sua remuneração.
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JULGADOS RELEVANTES - SEMANA 14/18
STF. Plenário. ADI 6602/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 11/6/2021 (Info 1021).
STF. Plenário. ADI 6588/AM, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 28/5/2021 (Info 1019).
STF. Plenário. ADI 5946/RR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 21/5/2021 (Info 1018).
STF. Plenário. ADI 5997/RJ, Rel. Min. Edson Fachin, redator do acórdão Min. Roberto Barroso,
julgado em 16/4/2021 (Info 1013).
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Normas estaduais que disponham sobre obrigações destinadas às empresas de telecomunicações, relativamente à oferta de produtos e serviços, incluem-se na competência concorrente dos estados para legislarem sobre direitos do consumidor.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É inconstitucional lei de iniciativa parlamentar que trate sobre as atribuições dos órgãos da Administração Pública.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
A exigência de diploma de nível superior, promovida por legislação estadual, para o cargo de perito técnico de polícia - que anteriormente tinha o nível médio como requisito de escolaridade - não viola o princípio do concurso público (CF/1988, art. 37, II) nem as normas constitucionais sobre competência legislativa (CF/1988, arts. 22, I; 24, XVI e § 4º).
Nota: A Corte já se pronunciou no sentido da constitucionalidade da exigência de nível superior para cargos que anteriormente tinham o nível médio como requisito de escolaridade, pois trata-se de reestruturação da Administração, e não provimento derivado por ascensão.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
É inconstitucional lei estadual que preveja que os serviços privados de educação são obrigados a conceder, a seus clientes preexistentes, os mesmos benefícios de promoções posteriormente realizadas.
Nota: A norma estadual, ao impor aos prestadores de serviços de ensino a obrigação de estender o benefício de novas promoções aos clientes preexistentes, promove ingerência indevida em relações contratuais estabelecidas, sem que exista conduta abusiva por parte do prestador. Logo, afronta o art. 22, I, da CF/88.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
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JULGADOS RELEVANTES - SEMANA 14/18
STF. Plenário. ADI 5962/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 25/2/2021 (Info 1007).
STF. Plenário. ADI 3981, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 15/04/2020. (Info 978)
12.1. Livre Iniciativa:
STF. ADI 7081/BA, relator Min. Edson Fachin, julgamento virtual finalizado em 21.9.2022 (Info
1074).
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No exercício de sua competência para regulamentação e fiscalização do transporte privado individual de passageiros, os municípios e o Distrito Federal não podem contrariar os parâmetros fixados pelo legislador federal.
Nota: são inconstitucionais leis municipais que proíbam o serviço de transporte de passageiros mediante aplicativo.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
São inconstitucionais leis municipais que proíbam o serviço de transporte de passageiros mediante aplicativo.
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
São inconstitucionais as leis que obrigam supermercados ou similares à prestação de serviços de acondicionamento ou embalagem das compras, por violação ao princípio da livre iniciativa (arts. 1º, IV (1), e 170 (2) da Constituição).
NO CONCURSO SERÁ COBRADO DA SEGUINTE FORMA...
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CADERNO DE JURISPRUDÊNCIA 
JULGADOS RELEVANTES - SEMANA 14/18
STF. Plenário. ADI 6614/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, redator do acórdão Min. RobertoBarroso, 
julgado em 12/11/2021 (Info 1037).
ADPF 449/DF, Rel. Min. Luiz Fux; RE 1054110/SP, Rel. Min. Roberto Barroso, julgados em 8 e
9/5/2019 (repercussão geral). (Info 939)
ADPF 449/DF, Rel. Min. Luiz Fux; RE 1054110/SP, Rel. Min. Roberto Barroso, julgados em 8 e
9/5/2019 (repercussão geral). (Info 939)
STF. RE 839950/RS, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 24/10/2018. (Info 921)
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