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Princípios de Direito Tributário Legalidade tributária – Conforme previsto no artigo 5º, II e artigo 150, I, ambos da Constituição Federal, os tributos cobrados só terão legalidade se forem previstos em lei. Isonomia – Requer que todos sejam tributados em medidas proporcionais, como por exemplo: os desiguais serão tributados em uma porcentagem equivalente a sua situação, conforme previsto no artigo 150, II da Constituição Federal; Irretroatividade – Neste caso a lei não deverá retroagir nos casos que houver instituído um novo tributo ou majorado este, apenas devera ser cobrado com base nos fatos geradores ocorridos a partir de sua vigência efetiva, conforme previsto no artigo 150, III, a, da Constituição Federal; Anterioridade – Outrossim, assim como o principio anterior, o presente principio visa assegurar ao contribuinte, a vedação da cobrança dos tributos assim que eles são instituídos ou aumentados. Podem ser subdivididos em duas categorias: 1. Anterioridade genérica – Está prevista no artigo 150, III, “b” da Constituição Federal; 2. Anterioridade especial/Nonagesimal – A cobrança dos tributos é vedada antes de noventa dias da sua publicação (Emenda Constitucional nº 42/2023). Capacidade Contributiva – O presente princípio, muito se assemelha ao princípio da isonomia, podendo ser encontrado no artigo 145, paragrafo 1º da Constituição Federal e prevê a capacidade do contribuinte em realizar o pagamento do tributo, baseado em sua capacidade econômica. Liberdade de Tráfego – Os Estados e Municípios não poderão usar de tributos para limitar o tráfego de pessoas ou bens. Os pedágios são preços públicos arrecadados por Empresas Privadas, para manutenção das rodovias. Por outro lado, a cobrança do ICMS é para a circulação das mercadorias. Não Confisco - Previsto no artigo 150, IV, da Constituição Federal, o principio do não confisco, visa a ponderação das cargas tributárias, não sendo maiores do que o contribuinte possa pagar, caso estas sejam maiores, poderão ser consideradas confisco.
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