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RESUMO: PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO 1. Princípio da Legalidade O princípio da legalidade genérica está na Constituição Federal no artigo 5º, item II, e o princípio da legalidade tributária no artigo 150, item I. Esses artigos estabelecem as regras antecipadamente e proíbem a criação ou aumento de impostos sem uma lei correspondente. A única exceção é especificada no artigo 97, item II, do Código Tributário Nacional, que permite alterações por outros meios em casos específicos. 2. Princípio da Isonomia O princípio da isonomia, definido no artigo 150, item II, da Constituição Federal, impede que o governo trate de forma desigual contribuintes em situações similares, independentemente de suas profissões ou rendimentos. 3. Princípio da Irretroatividade O terceiro princípio, baseado no artigo 150, item III, 'a', da Constituição, proíbe que uma nova lei que aumenta impostos seja aplicada a eventos que ocorreram antes de sua vigência. Isso ajuda a garantir a previsibilidade e a estabilidade do direito. 4. Princípio da Anterioridade Outro princípio importante é o da anterioridade, que impede a aplicação imediata de novas leis. Existem dois tipos: o clássico (artigo 150, item III, 'b') que proíbe a cobrança no mesmo ano em que a lei foi aprovada, e o nonagesimal (ou noventena) (artigo 150, item III, 'c') que impede a cobrança antes de 90 dias da aprovação da lei. 5. Princípio do Não-Confisco A Constituição proíbe que os impostos tenham um efeito de confisco, ou seja, que eles não excedam um limite que prejudique gravemente a propriedade e a liberdade. A decisão final sobre o que é ou não confiscatório cabe ao Judiciário. 6. Capacidade Contributiva A Constituição, no artigo 145, §1º, estabelece que os impostos devem ser proporcionais à capacidade econômica do contribuinte sempre que possível. Esse princípio busca evitar uma carga tributária excessiva para os menos favorecidos e mais leve para os mais ricos.
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