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Apostila Processo de envelhecimento pg-00009

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O maior desafio na atenção à pessoa idosa é conseguir contribuir para que, apesar
das progressivas limitações que possam ocorrer, elas possam redescobrir possibilidades
de viver sua própria vida com a máxima qualidade possível. Essa possibilidade aumenta
na medida em que a sociedade considera o contexto familiar e social e consegue reconhecer
as potencialidades e o valor das pessoas idosas. Portanto, parte das dificuldades das pessoas
idosas está mais relacionada a uma cultura que as desvaloriza e limita.
As doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) podem afetar a funcionalidade
das pessoas idosas. Estudos mostram que a dependência para o desempenho das
atividades de vida diária (AVD) tende a aumentar cerca de 5% na faixa etária de 60 anos
para cerca de 50% entre os com 90 ou mais anos.
Dentro do grupo das pessoas idosas, os denominados "mais idosos, muito idosos ou
idosos em velhice avançada" (idade igual ou maior que 80 anos), também vêm aumentando
proporcionalmente e de forma muito mais acelerada, constituindo o segmento populacional
que mais cresce nos últimos tempos, 12,8% da população idosa e 1,1% da população total.
A figura 2 mostra a projeção de crescimento dessa população em um período de 70 anos,
permitindo estimar o impacto dessas modificações demográficas e epidemiológicas
FIGURA 2: POPULAÇÃO BRASILEIRA DE 80 ANOS E MAIS, POR SEXO, 1980 A 2050.
É nesse contexto que a denominada “avaliação funcional” torna-se essencial para
o estabelecimento de um diagnóstico, um prognóstico e um julgamento clínico adequados,
que servirão de base para as decisões sobre os tratamentos e cuidados necessários às
pessoas idosas. É um parâmetro que, associado a outros indicadores de saúde, pode
ser utilizado para determinar a efetividade e a eficiência das intervenções propostas.
Fonte: IBGE
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