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Centro Universitário do Distrito Federal – UDF 
Nome: Maria Luísa Silva Ribeiro Mandovano 
RGM: 23785136
Cristina terminou a Universidade e logo começou a trabalhar em uma escola inclusiva que atende crianças com necessidades educacionais especiais no Ensino Fundamental I.
Ela chegou na escola toda feliz e cheia de ideias para organizar o seu trabalho.
As professoras que iriam trabalhar com ela, começaram a lhe dizer:
a) “- Sabe aquelas teorias que você aprendeu na Universidade? Aqui não usamos nada! Aqui fazemos do nosso jeito!”
b) “- Tem criança aqui que não aprende nada! Elas são assim mesmo. Nem se preocupe muito porque a família não liga mesmo!”
Com base nessas falas, faça as suas reflexões e apresente os seus argumentos pessoais sobre:
a) É correta a afirmação de que nas escolas os professores não utilizam teorias? Argumente.
b) Na sua opinião, qual justificativa está por trás da segunda frase dita pelas professoras, de que as crianças não aprendem porque são de um determinado jeito?
c) Quais atitudes a Professora Cristina poderá adotar?
O relato apresentado traz à tona uma situação preocupante que ainda ocorre em algumas escolas: a resistência dos professores em utilizar teorias e a falta de responsabilidade com o aprendizado dos alunos com necessidades educacionais especiais. Nesse sentido, é necessário analisar as consequências dessa postura e refletir sobre a importância da formação continuada e do comprometimento com a inclusão educacional.
 Não é correta a afirmação de que os professores não utilizam teorias nas escolas. Pelo contrário, a prática pedagógica deve estar fundamentada em conhecimentos teóricos para que seja efetiva. As teorias educacionais são construídas com base em pesquisas e estudos sobre o processo de aprendizagem, os sujeitos envolvidos e as relações sociais que permeiam o contexto escolar. Ignorar esses conhecimentos é colocar em risco a qualidade da educação oferecida aos alunos. Os professores devem estar abertos a novas ideias e teorias, buscando sempre se atualizar e aprimorar sua prática.
A segunda frase dita pelas professoras demonstra uma atitude preconceituosa e discriminatória em relação aos alunos com necessidades educacionais especiais. Essa postura reflete uma visão limitada de educação e uma falta de compromisso com o processo de aprendizagem de todos os alunos. A aprendizagem é um processo complexo e envolve diversos fatores, como o contexto social, a motivação e o engajamento do aluno e o papel do professor como mediador desse processo. Afirmar que as crianças não aprendem porque são de um determinado jeito é negar a possibilidade de desenvolvimento e crescimento desses alunos, e reforçar estereótipos e preconceitos.
A professora Cristina pode adotar algumas atitudes para enfrentar essa situação, como por exemplo; em primeiro lugar, ela pode dialogar com as colegas de trabalho, explicando a importância de utilizar teorias e práticas pedagógicas inclusivas para atender a diversidade dos alunos. Além disso, pode buscar apoio na coordenação pedagógica da escola e em instituições de formação continuada, para se capacitar e aprimorar sua prática docente. Por fim, pode envolver os pais e responsáveis dos alunos no processo educacional, buscando parcerias e diálogo para garantir um ambiente educativo mais saudável e inclusivo.
A partir da análise da situação apresentada, é possível perceber a importância de uma postura mais comprometida e responsável dos profissionais da educação em relação à inclusão educacional. Os professores devem estar abertos a novas ideias e práticas pedagógicas, buscando sempre aprimorar sua atuação e garantir uma educação de qualidade para todos os alunos. Cabe à professora Cristina e a outros educadores que atuam em escolas inclusivas, buscar alternativas para superar os desafios e garantir um ambiente educativo mais inclusivo e acolhedor para todos os alunos.
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