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AO JUÍZO DE DIREITO DA 1º VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA – 
PR. 
 
 
 
Processo nº xxxxxx 
 
 
JORGE, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., endereço eletrônico..., 
portador do RG nº... e inscrito no CPF sob o nº..., residente e domiciliado em 
rua..., nº..., bairro..., cidade..., Estado..., através de seu procurador signatário 
(procuração em anexo), OAB..., endereço eletrônico..., com endereço 
profissional em rua..., nº..., bairro..., cidade..., Estado..., vem respeitosamente 
perante Vossa Excelência, nos termos do art. 335 do Código de Processo Civil, 
apresentar: 
 
 
 
CONTESTAÇÃO 
 
 
em face de MIGUEL, devidamente qualificado nos autos, conforme fatos e 
fundamentos jurídicos doravante expostos: 
 
 
I. DA TEMPESTIVIDADE 
Conforme dispõe o artigo 335 do CPC, o reu poderá oferecer 
contestação no prazo de 15 dias uteis. 
 
 
II. DOS FATOS 
 
O contestado ajuizou ação de cobrança em face do contestante em 
razão deste não ter efetuado o pagamento e revogando poderes gerais 
outorgados ao contestado mediante contrato, numa relação jurídica de 
delegação de gestão de bens móveis. 
III. DO DIREITO 
O contrato firmado entre contestante e contestado é qualificado como 
contrato de mandato, regulado pelo art. 653 e seguintes do CC. 
Nesse sentido, como o contestante (mandante) outorgou apenas 
poderes gerais para o contestado (mandatário) gerir seus imóveis, sua 
representação se limitava aos poderes de administração, como delimita o 
art. 661, caput, do CC. Outrossim, o § 1 do art. 661 esclarece que para alienar 
(...) depende a procuração de poderes especiais e expressos, razão pela qual 
a ausência de tais poderes – especiais e expressos – importa exercício 
exorbitante do mandato. 
O art. 662 do CC prevê que os atos praticados por quem não tenha 
poderes suficientes são ineficazes em relação àquele em cujo nome foram 
praticados, salvo se os ratificar. Como o contestante não emitiu ratificação, 
expressa ou tácita, trata-se de negócio jurídico ineficaz perante o mandante, 
proprietário do imóvel. 
Por outro lado, o mandante só tem o dever de pagar a remuneração ao 
mandatário na conformidade do mandato conferido, segundo o art. 675 do CC. 
Finalmente, incabível o pedido de reembolso do prejuízo que o mandatário teve 
com a restituição das arras, em dobro, à promitente compradora, na medida 
em que é do mandatário a obrigação de indenizar qualquer prejuízo causado 
por sua culpa, como preceitua o art. 667, caput, do CC. 
 
 
 
IV. DOS PEDIDOS 
Em face do exposto, requer-se à Vossa Excelência: 
a) A improcedência dos pedidos fixados na inicial, conforme o art.487, 
inciso I do CPC. 
b) Condenação em custas e despesas processuais. 
c) Condenação ao pagamento dos honorários sucumbeciais. 
d) Que seja produzido todos os meios de provas admitidos. 
Nestes termos, Pede deferimento. 
LOCAL/DATA 
ADVOGADO 
OAB/UF XXX-XXX

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