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Aula 3- Capítulo 2 – Movimento Retilíneo Nesta Aula será abordado os conceitos de Deslocamento, Velocidade e Aceleração. Grandezas Físicas tratada por a chamada CINEMÁTICA: Parte da MECÂNICA que estudo o movimento. Para o estudo da cinemática, são definidos grandezas Físicas chaves, a saber: Deslocamento; Velocidade e Aceleração. Velocidade Média As grandezas envolvidas no estudo do movimento são grandezas vetoriais definidas como DESLOCAMENTO, VELOCIDADE e ACELERAÇÃO todas elas dependentes da grandeza TEMPO. VELOCIDADE MÉDIA: Razão entre a variação do deslocamento em relação a variação do tempo como definido abaixo: Onde Xfinal e Xfinal são as posições finais e iniciais do objeto nos tempos tfinal e tfinal do objeto. No Sistema Internacional de pesos e medidas a velocidade é dada em metro por segundos: [v] =[m/s]. Veja o exemplo relatado na Figura 2.1 abaixo! Se ΔX>0, a velocidade é positiva e o objeto está se deslocando no mesmo sentido do deslocamento; Se ΔX<0, a velocidade é negativa e o objeto está se deslocando no sentido contrário a do deslocamento. t X tt XX V inicialfinal inicialfinal méd Velocidade Instantânea A velocidade média não informa o movimento real do objeto a cada instante, por isso define-se o que se chama de velocidade real ou VELOCIDADE INSTANTÂNEA (v). A velocidade instantâneo é definida com base no cálculo diferencial e integral. Do ponto de vista matemático, a velocidade instantânea é definida como a derivada do deslocamento em relação a variável tempo. A Figura 2.7 abaixo ilustra o cálculo da velocidade instantânea. dt dx v dt dx t txttx t X v xttx )()( limlim 00 Exemplo: Velocidade Média e Instantânea Aceleração Média Assim como foi definida a VELOCIDADE MÉDIA, A ACELERAÇÃO MÉDIA é definida como a razão entre a variação da velocidade em relação a variação do tempo como definido abaixo: Onde Vfinal e Vfinal são as velocidades nas posições finais e iniciais do objeto nos tempos tfinal e tfinal do objeto. No Sistema Internacional de pesos e medidas a aceleração é dada em metro por segundos ao quadrado: [a] =[m/s2]. Veja o exemplo relatado na Figura 2.12 abaixo! Se ΔV>0, a aceleração é positiva e o objeto está se deslocando no mesmo sentido do deslocamento; Se ΔV<0, a aceleração é negativa e o objeto está se deslocando no sentido contrário a do deslocamento. t V tt VV a inicialfinal inicialfinal méd Exemplo: Aceleração Média Aceleração Instantânea A Aceleração instantânea (a) também é definida com base no cálculo diferencial e integral, ou seja, do ponto de vista matemático ela é definida como a derivada da velocidade em em relação a variável tempo. A aceleração instantânea é definida com a derivada segunda do deslocamento em relação ao tempo. A Figura 2.14 abaixo ilustra o cálculo da velocidade e aceleração instantâneas. 2 2 00 )()( limlim dt xd dt dx dt d dt dv a dt dv t tvttv t V a x x ttx Exemplo: Aceleração Instantânea “FERRAMENTAS ”Matemática aplicadas ao estudo de fenômenos FÍSICOS. Todos os fenômenos físicos necessitam de um modelo matemático para ser melhor compreendido. Na verdade o modelo nos permite quantificar o fenômeno e por isso é imprescindível que sabermos manipular certos operadores matemáticos. Além das operações triviais tais como soma, subtração, multiplicação e divisão; existem dois operadores da matemática muito importante no estudo de fenômenos físicos que são O OPERADOR DERIVADA E O OPERADARO INTEGRAL. Os fenômenos físicos em geral são modelados por TAXA de VARIAÇÃO de uma GRANDEZA por OUTRA e isso pode ser modelado por meio de uma equação matemática representada por DRIVADAS. A solução da equação DERIVADA é uma função resultado de uma operação INTEGRAL. As funções DERIVADA e INTEGRAL, são os dois lados da mesma moeda e são definidas com base na ideia de LIMITES de INFINITÉSIMOS. Os operadores DERIVADA e INTEGRAL serão definidos adiante bem como as regras de derivação e integração. A Derivada Para definir a velocidade e a aceleração de um corpo em movimento foi usado o conceito matemático de DERIVADA. Em Física, a manipulação matemática das várias grandezas é tão importante quanto o conhecimento da própria grandeza. Nem sempre as operações elementares de álgebra são suficientes para tais manipulações, sendo necessária a introdução de novas operações e conceitos matemáticos. Dentre estes, são de extrema importância os de DERIVADA e INTEGRAl. A derivada representa a taxa de variação instantânea de uma função em relação a uma variável em cada ponto do intervalo em que a função é definida. Essa taxa de variação é calculada por meio do conceito de limite da variação da função em um intervalo apropriado. Geometricamente, a derivada representa a inclinação de uma reta que tange o gráfico da função em cada ponto do intervalo onde a função é definida. t tfttf t f tf dt d tf tt )()( limlim)()( 00 Definição: seja f(t) uma função f da variável t definida em um intervalo apropriado. A derivada da função f(t) é definida como: Figura: Interpretação geométrica da DRIVADA REGRAS DE DERIVAÇÃO Ao invés de calcular a derivada por meio de limites, aplica-se certas regras com o objetivo de facilitar os cálculos de derivadas de funções. 1) função constante: 0)(0limlim)(.)( 00 tf t KK t f tf dt d constKtfSe tt 2) função potência: )1()1( )()(1,)( nnn nttfnttf dt d nttfSe 3) função soma ou subtração: )()()()()(tan),()()( tybtxaty dt d btx dt d atf dt d tesconssãobeaondetbytaxtfSe 4) função produto: )()()()()()()()()( txtytytxtftf dt d tytxtfSe 5) função quociente: 2)( )()()()( )()( )( )( )( ty tytxtytx tftf dt d ty tx tfSe 6) função da cadeia: )()()()( tx dx df dt dx dx df tf dt d txftfSe 7) funções trigonométricas e logarítmicas: )()ln()()();()(sec )cos( 1 )()()( );()()()cos()();()cos()()()( 2 2 tfxxtf dt d xtftft t tf dt d ttgtf tftsentf dt d ttftfttf dt d tsentf tt Todas as regras acima podem ser demonstrada com base na definição de derivadas por meio de limites. A Integral A integral e a operação inversa da derivada e também é definida com base na teoria dos limites. A integral de uma função f(t) em um intervalo apropriado é igual ao limite do somatório de cada um dos valores que a função f(x) assume no intervalo multiplicados por uma variação da variável Δt tão pequeno (infinitésimo) que o valor da soma acima se aproxime do valor da área abaixo da curva da função f(t). t t n n n n i in b a lIntergrávefunçãoumatfdttftFtF DefinidaIntegral txtytytxtytx PartesporInteral neconst t dttfttf PolinômiodeInteral tdte n n ab tttfdttfArea 0 !)(:)()()( : )()()()()()( : )1(.)()( : : )( )(lim)( 0 1 1 1 Todas as regras acima podem ser demonstrada com base na definição de integrais por meio de limites. Classificação de Movimentos Na cinemática o movimento é caracterizado com base em alguns parâmetros relacionados as grandezas de velocidade e aceleração. O movimento é dito uniforme na condição em que sua velocidade é constante no tempo. Ele é chamado de uniformemente variado quando a grandeza aceleração é constante e é dito variável na condição de que a aceleração tambem varia com a grandeza tempo. Movimento Uniforme O movimento uniforme é caracterizado por possuir velocidade constante. Assim, a função horária do deslocamento é dada calculada aplicandoa integração na equação que descreve a velocidade. .:;: )( )0()()( 00 00 00 0 0 )( 0 0 corpodovelocidadeVcorpodoinicialposiçãoxOnde tVxtx tVxtxdtVdxtx dt d V x x x t t x tx x x A função horária que descreve o deslocamento no movimento uniforme é uma reta, cujo o coeficiente angular é a velocidade (V0). Ela é numericamente igual a AREA sob a curva do gráfico da velocidade. Movimento Uniformemente Variado Função Horária da Velocidade A característica principal do MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO (MUA) é que a aceleração não varia no tempo, ou seja, sua aceleração é constante no percurso. Assim, tem-se duas funções horárias, a da velocidade e a do deslocamento. Essas funções horárias podem ser calculadas aplicando o operador integral na equação da aceleração e velocidade, respectivamente. .tan: ;: )( )0()()( 0 00 00 0 0 )( 0 0 temponoteconspermanecequecorpodoaceleraçãoa corpodoinicialvelocidadeVOnde taVtV taVtVdtadVtV dt d a xx x xxx xxx t t x tV xV xxx Movimento Uniformemente Variado Função Horária do Deslocamento .: ;: 2 )( 2 )( )(;)( )()()()( 0 0 2 000 2 00 00 00 0 0 0 0 0 00 0 0 )( 00 0 )( 0 0 corpodoaceleraçãoa corpodoinicialvelocidadeVOnde t atVxtx t atVtdtadtVxtx tdtadtVdttaVdttVxtxdx taVtVdttVdxtx dt d tV x x xx xx t t xx t t x t t x t t x t t xx t t x tx x xxx t t x tx x x Movimento Uniformemente Variado Função Horária do Deslocamento .:)(2)( )( 2 )( )( )( )( 2 )( 00 2 0 2 2 0 00 0 0 0 0 0 0 00 2 000 TorricellideEquaçãoxtxaVtV a VtVa V a VtV xtx a VtV ttaVtVe t atVxtx xxx x xxx x xx x xx xxxxx Exemplo 2.4: Exemplo 2.5: Movimento Uniformemente Variado Movimento de Queda Livre As características principais do de QUEDA LIVRE são que a aceleração não varia no tempo e nas imediações da Terra e é igual a chamada aceleração da gravidade e que o movimento está livre dos efeitos da resistência do ar. A aceleração da gravidade aponta sempre para o centro da Terra. Adotando o eixo vertical como o eixo y a função horária do movimento é descrita como mostrada abaixo. .:)(2)( )( 2 )( )( )( )( 2 )( 0 2 0 2 2 0 0 0 0 0 0 2 00 TorricellideEquaçãoytygVtV g VtVg V g VtV yty g VtV ttgVtVe t gtVyty yy yyyy yy yyy Exemplo 2.6: Exemplo 2.7: Continuação do Exemplo 2.7: Exemplo 2.8: Resumo: Resumo: Continuação
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