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11 auditoria contabil unidade 01 27-33

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Após o cumprimento das exigências
normativas, o interessado pode encaminhar
o pedido à Autarquia, acompanhado da
documentação exigida.
Para saber mais, leia o artigo Resumo
comentado das normas de registro e atuação
dos auditores independentes , da Comissão de
Valores Mobiliários.
ACESSAR
Nesse contexto, ao se registrar na CVM, o auditor independente assume
deveres perante à CVM e ao mercado, devendo, sob pena de multa, manter
atualizados os seus dados cadastrais.
O auditor independente poderá ter o registro e o cadastro na Comissão de
Valores Mobiliários suspenso ou cancelado, em caso de: ser comprovada a
falsidade dos documentos ou declarações apresentados para a obtenção do
registro na Comissão de Valores Mobiliários; ser descumpridas quaisquer das
condições necessárias à sua concessão ou à sua manutenção, ou se for
veri�cada a superveniência de situação impeditiva; ou tenham sofrido pena
de suspensão ou cancelamento do registro pro�ssional, transitada em
julgado, aplicada pelo órgão �scalizador da pro�ssão.
Ou, ainda, por sentença judicial transitada em julgado, tenham sido
declarados insolventes, condenados em processo-crime de natureza
infamante, ou por crime ou contravenção de conteúdo econômico, impedidos
de exercer cargo público ou declarados incapazes de exercerem os seus
direitos civis.
É importante destacar que os auditores independentes deverão manter uma
política de educação continuada, de acordo com as diretrizes aprovadas pelo
http://www.cvm.gov.br/menu/regulados/auditores_independentes/resumo_normas.html
Conselho Federal de Contabilidade (CFC), com o objetivo de garantir a
qualidade e o pleno atendimento das normas de auditoria de demonstrações
contábeis. Em caso de descumprimento, ensejará a imediata suspensão do
registro do auditor independente, até que seja apresentado novo certi�cado
de aprovação no Exame de Quali�cação Técnica. Vale ressaltar que o registro
na CVM tem um custo, que é a taxa de �scalização paga trimestralmente.
Destaca-se ainda que a atividade do auditor independente precisa ser
rotativa,  sendo que o mesmo não pode prestar serviços para um mesmo
cliente por prazo superior a cinco anos seguidos, exigindo-se um intervalo
mínimo de três anos para a sua recontratação.
Nesse contexto, destacamos a NBC PA 13 (CONSELHO FEDERAL DE
CONTABILIDADE, 2015), que informa que os auditores independentes
possuem deveres e responsabilidades de:
I - veri�car:
a) se as informações apresentadas no relatório da administração da entidade
estão de acordo com as demonstrações contábeis auditadas;
b) se as demonstrações contábeis e o relatório de auditoria foram divulgados,
conforme as disposições da lei societária, e se estes correspondem às
demonstrações contábeis auditadas e ao relatório emitido;
c) se as destinações do resultado da entidade estão em conformidade com as
disposições da lei societária, com o seu estatuto social e com as normas
emanadas da CVM;
d) o eventual descumprimento das disposições legais e regulamentares
aplicáveis às atividades da entidade auditada.
II - desenvolver e encaminhar à administração e ao Conselho Fiscal, relatório
com suas considerações em relação aos controles internos e aos
procedimentos contábeis da organização auditada, descrevendo as
de�ciências ou ine�cácias identi�cadas durante os trabalhos;
III - conservar toda a documentação, correspondência, papéis de trabalho,
relatórios e pareceres relacionados com o exercício de suas funções, por um
prazo mínimo de cinco anos, ou por prazo superior por determinação
expressa desta Comissão em caso de Inquérito Administrativo;
IV - conforme o caso, sempre que emitir relatório de revisão de informações
intermediárias ou relatório de auditoria adverso ou com ressalva a �m de
 indicar em quanto as contas ou subgrupos de contas do ativo, passivo,
resultado e patrimônio líquido estão afetados pela adoção de procedimentos
contábeis con�itantes com os Princípios Fundamentais de Contabilidade, bem
como os efeitos no dividendo obrigatório e no lucro ou prejuízo por ação;
V - permitir o acesso à �scalização da CVM, de forma que permita a
reprodução dos documentos referidos no item III, que tenham servido de
base para a emissão do relatório de revisão de informações intermediárias ou
relatório de auditoria;
VI - no caso de substituição de auditores, considerando os aspectos de sigilo e
mediante prévia concordância da entidade auditada, deve-se possibilitar o
acesso do novo auditor contratado aos documentos e informações que
serviram de base para a emissão dos relatórios de revisão de informações
intermediárias ou relatórios de auditoria dos exercícios anteriores;
VIII – informar os principais assuntos de auditoria nos relatórios de auditoria
de todas as entidades reguladas ou supervisionadas pela CVM, nos termos
das normas pro�ssionais de auditoria independente aprovadas pelo CFC.
praticar
Vamos Praticar
Uma auditoria resulta em uma opinião sobre se as demonstrações �nanceiras
fornecem uma visão “verdadeira e justa” do estado de coisas da organização e
operações para o período. Considerando os aspectos relacionados à NBC PA 13,
assinale a alternativa correta.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma Brasileira de Contabilidade NBC
PA 13, de 21 de agosto de 2015. Dá nova redação à NBC PA 13 (R1) que dispõe sobre
o Exame de Quali�cação Técnica. Diário O�cial da União, Brasília , 02 set. 2015.
Disponível em: < http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?
Codigo=2015/NBCPA13(R2) >.  Acesso em: 05 jul. 2019.
a) O registro na CVM tem um custo, que é a taxa de �scalização que deve ser
paga a cada dois anos.
b) Para se tornar uma auditor independente, é necessário cursar
contabilidade e se inscrever na CVM.
c) O auditor independente pode atender um cliente por um prazo superior a
cinco anos, uma vez que ele já conhece os aspectos relacionados na
organização.
d) O auditor não tem a obrigação de dar acesso à CVM para realizar a
�scalização na documentação, relacionada com o exercício de suas funções.
e) Os auditores independentes deverão manter-se atualizados, por meio de
uma política de educação continuada, conforme as diretrizes aprovadas pelo
Conselho Federal de Contabilidade.
http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2015/NBCPA13(R2)
http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2015/NBCPA13(R2)
Neste tópico compreenderemos como estabelecer as funções fundamentais
sobre a estruturação do trabalho de auditoria. Avançaremos, ainda, tratando
da NBC TA 200 (Trabalhos de Asseguração). Por �m, passaremos a discutir a
responsabilidade moral, apresentada pelo Código de Ética do Pro�ssional da
Contabilidade, junto aos pro�ssionais de auditoria e mediação.
NBC TA 200
A norma apresentada trata das responsabilidades do auditor independente
com relação à condução da auditoria das demonstrações contábeis em
conformidade com as normas de auditoria. Assim, expõe os objetivos gerais
do auditor independente e esclarece a natureza e o alcance de uma auditoria,
a �m de proporcionar o cumprimento desses objetivos, determinando as
responsabilidades gerais do mesmo, aplicáveis em todas as auditorias,
incluindo a obrigação de atender todas as Normas Brasileiras de
Contabilidade TAs.
reflita
Re ita
Uma auditoria interna para �ns de avaliação de controle, em
uma empresa de pequeno porte, deve ser realizada
obrigatoriamente por um auditor independente?
O termo obrigatoriedade soa muito forte quando se trata de
uma auditoria interna, uma vez que um contador pode ser
especializado em auditoria interna e não possuir o registro na
CVM. A obrigatoriedade vai depender dos �ns da auditoria.
Fonte: Elaborado pela autora.
Ao realizar uma auditoria de demonstrações contábeis, as responsabilidades
são: apresentar parecer sobre as demonstrações contábeis e comunicá-lo,
como exigido pelas NBC TAs, de acordo com as constatações do auditor; obter
a segurança razoável de queas informações nas demonstrações, no geral,
estão livres de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando,
assim, que o auditor expresse uma opinião sobre se as demonstrações
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com a estrutura de relatório �nanceiro aplicável.
Não obstante, nos casos em que não for possível obter com segurança uma
opinião com ressalva no relatório do auditor, as NBC TAs destacam que o
auditor deve se abster de emitir uma opinião ou que renuncie ao trabalho,
quando isso for possível.
Nesse contexto, as NBC TAs apresentam os seguintes termos, que possuem
os signi�cados atribuídos a seguir.
Evidências de auditoria: são informações empregadas pelo auditor
para obter as conclusões em que baseia a sua opinião, incluindo
informações contidas nos registros contábeis subjacentes às
demonstrações contábeis e outras informações.
Estrutura de relatório aplicável: é aquela que a administração
emprega na elaboração das demonstrações contábeis que são
exigidas por lei.
Risco de auditoria: é aquele em que o auditor expressa uma opinião
de auditoria não adequada quando as demonstrações contábeis
contiverem distorção relevante.
Risco de detecção: é aquele que ocorre quando não é detectada uma
distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções.
Código de Ética
O Código de Ética do Pro�ssional Contábil (CONSELHO FEDERAL DE
CONTABILIDADE, 2019) orienta que a conduta no exercício da pro�ssão deve
ser honesta, diligente, zelosa, em conformidade com a legislação atual e
resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo
da dignidade e independência pro�ssionais.
Nesse aspecto, o Código de Ética ajuda na conduta moral dos pro�ssionais
das áreas contábeis, de forma que tais pro�ssionais atuem junto aos demais,
com relação aos direitos e deveres, para uma concorrência no mercado de
forma justa, em uma mesma base.
O Código de Ética Pro�ssional possui como �nalidade �xar a forma pela qual
os contadores devem conduzir o exercício de sua pro�ssão, de maneira que
leve o pro�ssional a adotar uma conduta pessoal, conforme os princípios
éticos conhecidos e aceitos pela sociedade.

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