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ATIVIDADE-RESENHA DISTRIBUICÃO

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Centro de Ciências da Natureza 
Curso: Ciências Biológicas 
Disciplina: Bioestatística 
 
 
 
Amostragem 
 
 
BERQUÓ E.S., SOUZA J.M.P., GOTLIEB S.L.D. Bioestatística. 1ª ed. 
São Paulo: EPU, 1981. Cap. 6, p. 133 - 145. 
1 CREDENCIAIS DOS AUTORES 
 
 Elza Salvatori Berquó, Professora Emérita da Faculdade de Saúde Pública da 
Universidade de São Paulo, 2014. Doutora "Honoris Causa" da Universidade Estadual 
de Campinas - Unicamp, 2014. Especialização em Bioestatística pela Columbia 
University. Título de Pesquisador Emérito do CNPq, 2013, Membro da Ordem do 
Mérito Científico Classe Grã-Cruz, 1998, e Membro Titular da Academia Brasileira de 
Ciências, 2000. Membro fundador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - 
CEBRAP, em 1969, e Coordenadora do Núcleo de População e Políticas Públicas. 
Fundou o Núcleo de Estudos da População, NEPO da Universidade Estadual de 
Campinas, Unicamp, tendo sido sua coordenadora entre 1982 e 1994. 
 José Maria Pacheco de Souza, Possui graduação em Odontologia pela 
Universidade de São Paulo (1958), mestrado em Saúde Pública pela Universidade de 
São Paulo (1970), mestrado/ Master of Science In Public Health pela University of 
North Carolina at Chapel Hill (1972) e doutorado em Saúde Pública pela Universidade 
de São Paulo (1970). É Professor Titular (aposentado) e Professor Sênior da 
Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Saúde Pública (Saúde 
Coletiva), com ênfase em Bioestatística e Métodos Epidemiológicos, atuando 
principalmente nos seguintes temas: análise de sobrevida, estudos longitudinais, 
alimentação infantil/aleitamento materno. 
 Sabina Léa Davidson Gotlieb, Graduada em Odontologia pela Universidade de 
São Paulo (1961), mestre em Saúde Pública (em 1970), doutorado em Saúde Pública 
(1977) pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). 
Obteve o título de Livre Docente pela Universidade de São Paulo, em 1988. Foi 
orientadora credenciada no Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da FSP/USP. 
As linhas de pesquisa pertencem a área de Saúde Pública, atuando principalmente em 
epidemiologia, bioestatística, estatisticas de saúde e avaliação da qualidade das 
informações e dos indicadores de saúde. 
 
2 RESUMO DA OBRA 
 
O capitulo seis começa conceituando o termo amostragem que nada mais é do que o 
ato de obter uma amostra de uma população como um conjunto de elementos, cada um deles 
apresentando um ou mais elementos em comum. E essa mesma amostragem quando 
comparada ao levantamento total pode apresentar algumas vantagens, como por exemplo: 
Custo menor, resultado em menor tempo, objetivos mais amplos e dados mais fidedignos. 
As etapas de uma amostragem podem ser definidas da seguinte maneira: objetivos 
expostos de forma clara para não haver problemas de interpretação no futuro, uma definição 
da população a ser amostrada, escolha das variáveis a serem observadas, especificação do 
grau de precisão desejado, escolha dos instrumentos de medida e da forma de abordagem, 
escolha da unidade amostral, a execução de prova experimental (pré-teste), e por fim, a 
seleção da amostra, qual deve ser o respectivo tamanho. 
Podemos definir a amostragem entre: 
A) Probabilística: que é quando cada unidade amostral na população tem uma probabilidade 
conhecida e diferente de zero e quando acontece o inverso é chamada de não-probabilística. 
B) Não-probabilística : Sendo essa podendo prejudicar sensivelmente a validade externa de um 
estudo, pois muitos fatores podem influir na escolha de unidade amostral para pertencer à 
amostra, prejudicando sua representatividade em relação à população. 
• Dentro da probabilística há: 
A) Amostragem casual simples sem reposição: nela, cada unidade amostral, antes da tomada 
da amostra, tem igual probabilidade de pertencer a ela. 
B) Amostragem casual simples estratificada- partilha proporcional: nesta os estratos devem ser 
levados em consideração e o sorteio da amostra deve ser feito em cada um deles 
independentemente. 
C) Amostragem sistemática: podemos utilizar uma ordenação natural de indivíduos, 
prontuários, quarteirões de uma cidade. Sendo N o total de unidades amostrais e n o tamanho 
da amostra desejada, define-se a quantidade N/n= k, a que se dá o nome de intervalo de 
amostragem. 
D) Amostragem por conglomerados: conjunto de unidades elementares da população. Se as 
unidades amostrais definidas na população, para efeito do sorteio para obtenção da amostra, 
foram conglomerados, ter-se-á uma amostra por conglomerados. 
E) Amostragem por etapa dupla: é uma modificação da amostra por conglomerados. Dentro de 
cada conglomerado já selecionado, passa-se a segunda etapa de selecionar as chamadas 
unidades amostrais de segundo estágio, que vão constituir a amostra. 
F) Amostragem multifásica: é aquela que há uma sequência no processo de amostragem a 
partir da amostra inicial, de tal forma que cada amostra desta sequência é uma subamostra da 
amostra anterior. 
G) Precisão: é dada pelo inverso sobre do desvio padrão, assim quanto menor a variabilidade 
em torno da média das possíveis amostras, maior a precisão. 
H) Vício: é a diferença entre a média que seria obtida de todas as possíveis amostras e o 
verdadeiro valor do parâmetro populacional em estudo.

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