Buscar

anatomia - p3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Pelve e períneo - anatomia p3
Introdução:
Períneo 
Subdivisão: da
pelve a pelve é a parte do tronco posteroinferior ao abdome e é a
área de transição entre o tronco e os membros inferiores.
A cavidade pélvica é a parte inferior da cavidade
abdominopélvica. Anatomicamente, a pelve é a parte do
corpo circundada pelo cíngulo do membro inferior (pelve
óssea), parte do esqueleto apendicular do membro inferior
O termo períneo1 refere-se tanto à área da superfície do
tronco entre as coxas e as nádegas, que se estende do
cóccix até o púbis, quanto ao compartimento de pequena
profundidade situado acima dessa área, mas inferior ao
diafragma da pelve. O períneo inclui o ânus e os órgãos
genitais externos: o pênis e o escroto no homem e o pudendo
feminino (chamada vulva). 
A pelve é subdividida em pelves maior e menor. A pelve maior é
circundada pela parte superior do cíngulo do membro inferior. A
pelve maior é ocupada pelas vísceras abdominais inferiores,
protegendo-as mais ou menos como as vísceras abdominais
superiores são protegidas pela parte inferior da caixa torácica. A
pelve menor é circundada pela parte inferior do cíngulo do
membro inferior, que forma o arcabouço ósseo da cavidade
pélvica e do períneo – dois compartimentos do tronco separados
pelo diafragma da pelve, uma estrutura musculofascial.
A parte externa da pelve é coberta ou envolvida pela parede
abdominal anterolateral inferior anteriormente, a região
glútea do membro inferior posterolateralmente, e o períneo
inferiormente.
CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR
O cíngulo do membro inferior é um anel ósseo, em forma de bacia, que une a coluna
vertebral aos dois fêmures. As principais funções do cíngulo do membro inferior são:
1- Sustentação do peso da parte superior do corpo nas posições sentada e ortostática
2- Transferência do peso do esqueleto axial para o esqueleto apendicular inferior em
posição ortostática e durante a deambulação
3-Inserção para os fortes músculos da locomoção e postura, bem como para os músculos da
parede abdominal, contrapondo-se às forças geradas por suas ações.
4- Conter e proteger as
vísceras pélvicas (partes
inferiores do sistema
urinário e dos órgãos
genitais internos) e as
vísceras abdominais
inferiores (p. ex., intestinos)
e, ao mesmo tempo, permitir
a passagem de suas partes
terminais (e, nas mulheres,
de um feto a termo) via
períneo .
5-Proporcionar sustentação
para as vísceras
abdominopélvicas e o útero
grávido .
6-Proporcionar inserção
para os corpos eréteis dos
órgãos genitais externos
Ossos e características do cíngulo do membro
inferior 
No indivíduo maduro, o cíngulo do membro inferior é
formado por três ossos : 
Ossos do quadril direito e esquerdo: ossos grandes,
de formato irregular; cada um deles é formado pela
fusão de três ossos, ílio, ísquio e púbis.
 Sacro: formado pela fusão de cinco vértebras
sacrais, originalmente separadas.
Em lactentes e crianças, os ossos do quadril são
formados por três ossos distintos unidos por uma
cartilagem trirradiada no acetábulo, a depressão
caliciforme na face lateral do osso do quadril, que
se articula com a cabeça do fêmur
Após a puberdade, o ílio, o ísquio e o púbis fundem-se para formar o osso do quadril. Os ossos
do quadril direito e esquerdo são unidos anteriormente na sínfise púbica, uma articulação
cartilagínea secundária. Os ossos do quadril articulam-se posteriormente com o sacro nas
articulações sacroilíacas para formar o cíngulo do membro inferior
1- o corpo do ílio participa da
formação do acetábulo.
2- A face côncava anteromedial da
asa forma a fossa ilíaca.
3- Posteriormente, a face
sacropélvica do ílio tem uma face
auricular e uma tuberosidade ilíaca,
para articulação sinovial e
sindesmótica com o sacro,
respectivamente.
1- O corpo do ísquio ajuda a
formar o acetábulo e o
ramo do ísquio forma parte
do forame obturado.
2- O púbis é um osso
angulado que tem um ramo
superior, o que ajuda a
formar o acetábulo, e um
ramo inferior, que ajuda a
formar o forame obturado.
A pelve é dividida em pelves maior
(falsa) e menor (verdadeira) pelo plano
oblíquo da abertura superior da pelve. 
A margem óssea que circunda e define a abertura
superior da pelve é a margem da pelve, formada por:
 Promontório e asa do sacro (face superior de sua parte
lateral, adjacente ao corpo do sacro)
 • As linhas terminais direita e esquerda formam juntas
uma estria oblíqua contínua, composta por: 
1- Linha arqueada na face interna do ílio 
2-Linha pectínea do púbis e crista púbica, formando a
margem superior do ramo superior e corpo do púbis.
A abertura inferior da pelve é limitada por :
1-Arco púbico anteriormente
2-Túberes isquiáticos lateralmente
3-Margem inferior do ligamento sacrotuberal (seguindo
entre o cóccix e o túber isquiático) posterolateralmente
4-Extremidade do cóccix posteriormente.
A pelve maior (pelve falsa) é a parte da pelve :
1-Acima da abertura superior da pelve
2- Limitada pelas asas do ílio póstero lateralmente e a
face anterossuperior da vértebra S I posteriormente
3-Ocupada por vísceras abdominais (p. ex., o íleo e o colo
sigmoide.
A pelve menor (pelve verdadeira) é a parte da pelve:
1- Situada entre as aberturas superior e inferior da pelve
2- Limitada pelas faces pélvicas dos ossos do quadril,
sacro e cóccix
3- Que inclui a cavidade pélvica verdadeira e as partes
profundas do períneo (compartimento perineal),
especificamente as fossas isquioanais 
4-Que tem maior importância obstétrica e ginecológica
OBS:
Quando uma pessoa está em posição anatômica, as
espinhas ilíacas anterossuperiores (EIAS) direita e
esquerda e a face anterior da sínfise púbica situam-se no
mesmo plano vertical
Quando o cíngulo do membro inferior nessa posição é observado anteriormente , a extremidade do cóccix aparece próxima do centro da
abertura superior da pelve, e os púbis e a sínfise púbica constituem mais um assoalho de sustentação de peso do que uma parede anterior.
Na vista medial , o promontório da base do sacro está localizado diretamente superior ao centro da abertura inferior da pelve (local do corpo
do períneo). Consequentemente, o eixo curvo da pelve cruza o eixo da cavidade abdominal em um ângulo oblíquo
Diferenças sexuais( homem e mulher ) do cíngulo do
membro inferior:
 As diferenças estão relacionadas principalmente com a
constituição mais pesada e os músculos maiores da
maioria dos homens e a adaptação da pelve (sobretudo a
pelve menor) nas mulheres para o parto.
 Maiores dimensões do cíngulo do membro inferior no
homem, porém maior volume da cavidade pélvica na
mulher, aparecem durante o primeiro ano de vida, com as
maiores distinções se desenvolvendo após a puberdade
Articulações e ligamentos do cíngulo do membro inferior:
As principais articulações do cíngulo do membro inferior
são : as articulações sacroilíacas e a sínfise púbica . 
As articulações sacroilíacas unem o esqueleto axial (o
esqueleto do tronco, formado pela coluna vertebral nesse
nível) e o esqueleto apendicular inferior (esqueleto do
membro inferior). 
As articulações lombossacras e sacrococcígeas, embora
sejam articulações do esqueleto axial, estão diretamente
relacionadas com o cíngulo do membro inferior. Fortes
ligamentos sustentam e fortalecem essas articulações
A sínfise púbica consiste em um disco
interpúbico fibrocartilagíneo e ligamentos
adjacentes que unem os corpos dos ossos
púbis no plano mediano 
O disco interpúbico geralmente é mais largo em mulheres.
 Os ligamentos que unem os ossos são espessos nas margens superior e
inferior da sínfise, formando os ligamentos púbicos superior e inferior. O
ligamento púbico superior une as faces superiores dos corpos do púbis e
disco interpúbico, estendendo-se lateralmente até os tubérculos púbicos. O
ligamento púbico inferior é um arco espesso de fibras que une as faces
inferiores dos componentes articulares, arredondando o ângulo subpúbico
quando forma o ápice do arco púbico.
Diâmetros pélvicos
O tamanho da pelve menor é muito importante em obstetrícia porqueesse é
o canal ósseo que o feto atravessa durante um parto vaginal. 
Para determinar a adequação da pelve feminina para o parto, os diâmetros
da pelve menor são avaliados por exame radiográfico ou manualmente
durante um exame pélvico.
O diâmetro anteroposterior (AP) mínimo da pelve menor, o diâmetro
verdadeiro (obstétrico) do meio do promontório da base do sacro até a
margem posterossuperior (ponto mais próximo) da sínfise púbica , é a menor
distância fixa que a cabeça do feto precisa atravessar em um parto vaginal.
No entanto, essa distância não pode ser medida diretamente durante um
exame pélvico em razão da bexiga urinária.
 Consequentemente, o diâmetro diagonal é medido palpando-se o
promontório da base do sacro com a extremidade do dedo médio, usando a
outra mão para marcar o nível da margem inferior da sínfise púbica na mão
do examinador . Após a retirada da mão do examinador, mede-se a distância
entre a extremidade do dedo indicador (1,5 cm mais curto do que o dedo
médio) e o nível marcado pela sínfise púbica para avaliar o diâmetro
verdadeiro, que deve ser de 11,0 cm ou mais.
CAVIDADE PÉLVICA
estende-se superiormente para a caixa torácica e
inferiormente para a pelve, de forma que suas partes
superior e inferior são relativamente protegidas (Figura
6.8A). As feridas perfurantes do tórax ou da pelve podem
comprometer a cavidade abdominopélvica e seu
conteúdo.
A cavidade pélvica contém as partes terminais dos
ureteres, a bexiga urinária, o reto, os órgãos genitais
pélvicos, os vasos sanguíneos, os vasos linfáticos e os
nervos. Além dessas vísceras inconfundivelmente
pélvicas, contém o que poderia ser considerado um
“transbordamento” de vísceras abdominais: alças de
intestino delgado (principalmente íleo) e, muitas vezes,
intestino grosso (apêndice vermiforme e colos transverso
e/ou sigmoide).
 A cavidade pélvica é limitada inferiormente pelo
diafragma da pelve musculofascial, que está suspenso
acima (mas desce centralmente até o nível) da abertura
inferior da pelve, formando um assoalho pélvico
semelhante a uma cuba. A cavidade pélvica é limitada
posteriormente pelo cóccix e pela parte inferior do sacro,
que forma um teto sobre a metade posterior da cavidade
A cavidade pélvica tem :
uma parede anteroinferior( formada principalmente pelos corpos e
ramos dos púbis e pela sínfise púbica . Participa na sustentação do
peso da bexiga urinária)
duas paredes laterais( o formadas pelos ossos do quadril direito e
esquerdo, cada um deles com um forame obturado fechado por uma
membrana obturadora, as inserções carnosas dos músculos
obturadores internos cobrem e, assim, protegem, a maior parte das
paredes laterais da pelve) 
uma parede posterior( Na posição anatômica, a parede posterior da
pelve consiste em uma parede e um teto ósseos na linha mediana
(formados pelo sacro e cóccix) e nas paredes postero laterais
musculo ligamentares, formadas pelos ligamentos associados às
articulações sacroilíacas e músculos piriformes . Os ligamentos
incluem o sacroilíaco anterior, o sacroespinal e o sacrotuberal).
 um assoalho( formado pelo diafragma da pelve, em forma de cuba
ou funil, que consiste nos músculos isquiococcígeo (coccígeo) e
levantador do ânus e nas fáscias que recobrem as faces superior e
inferior desses músculos).
Peritônio e cavidade peritoneal da pelve - Peritônio é uma
membrana serosa que reveste as paredes da cavidade
abdominal e recobre órgãos abdominais e pélvicos. Entre as
suas duas camadas - parietal ( camada externa que se adere
às paredes abdominais anterior e posterior. ) e visceral (
camada interna que recobre os órgãos abdominais. Ela é
formada a partir da reflexão do peritônio parietal da parede
abdominal para as vísceras. ) 
 O peritônio parietal que reveste a cavidade abdominal
continua inferiormente até a cavidade pélvica, mas não chega
ao assoalho pélvico. 
Ao contrário, é refletido sobre as vísceras pélvicas,
permanecendo separado do assoalho pélvico pelas vísceras
pélvicas e pela fáscia da pelve circundante.
As vísceras pélvicas não são completamente revestidas pelo
peritônio, estando na maior parte situadas inferiormente a
ele. Apenas as faces superior e superolateral são revestidas
por peritônio.
 Somente as tubas uterinas (com exceção de seus óstios, que
são abertos) são intraperitoneais e suspensas por um
mesentério. Os ovários, embora suspensos na cavidade
peritoneal por um mesentério, não são revestidos pelo
peritônio brilhante; em vez disso, são recobertos por um
epitélio de células cúbicas especial e relativamente fosco
(epitélio germinativo).
Reflexões
 do peritónio:
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/parede-abdominal
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/parede-abdominal
Nos homens – e nas mulheres submetidas à histerectomia
(retirada do útero – a parte central do peritônio desce por
uma curta distância (até 2 cm) pela face posterior (base) da
bexiga urinária e a seguir é refletida superiormente sobre a
face anterior da parte inferior do reto, formando a escavação
retovesical. 
Normalmente, a escavação retouterina feminina é mais
profunda (estende-se mais caudalmente) do que a escavação
retovesical masculina
Fáscia da pelve
é o tecido conjuntivo que ocupa o espaço que
está situado entre o peritônio membranáceo e
as paredes e o assoalho pélvicos musculares e
que não é ocupado pelas vísceras pélvicas.
 Essa “lâmina” é uma continuação da fáscia
endoabdominal comparativamente fina (exceto ao
redor dos rins), situada entre as paredes
musculares abdominais e o peritônio
superiormente.
 Segundo a descrição tradicional, a fáscia da
pelve é formada pelos componentes parietal e
visceral 
A fáscia parietal da pelve- é uma lâmina membranácea de
espessura variável que reveste a face interna (profunda ou
pélvica) dos músculos que formam as paredes e o assoalho
da pelve – obturador interno, piriforme, isquiococcígeo,
levantador do ânus e parte dos músculos esfíncteres da
uretra. 
As partes específicas da fáscia parietal recebem o nome do
músculo que cobrem (p.ex., fáscia obturatória). Essa lâmina
é contínua superiormente com as fáscias transversal e do
iliopsoas.
A fáscia visceral da pelve consiste na fáscia membranácea
que reveste diretamente os órgãos pélvicos, formando a
lâmina adventícia de cada um. As lâminas parietal e
visceral, membranáceas, tornam-se contínuas no local onde
os órgãos penetram o assoalho pélvico . Aí a fáscia parietal
se espessa, formando o arco tendíneo da fáscia da pelve,
uma faixa bilateral contínua que segue do púbis até o sacro
ao longo do assoalho pélvico adjacente às vísceras . A
parte anterior desse arco tendíneo (ligamento
puboprostático nos homens; ligamento pubovesical nas
mulheres) une a próstata ao púbis no homem ou o fundo
(base) da bexiga ao púbis na mulher.
VASOS E NERVOS DA PELVE
A pelve é ricamente irrigada por
artérias, entre as quais ocorrem
múltiplas anastomoses, o que
proporciona significativa circulação
colateral.
Seis artérias principais entram na
pelve menor das mulheres: duas
artérias ilíacas internas, duas
artérias ováricas, uma artéria sacral
mediana e uma artéria retal superior.
Como as artérias testiculares não
entram na pelve menor, apenas
quatro artérias principais entram na
pelve menor dos homens
A artéria ilíaca interna é a mais
importante da pelve, principal
responsável pela vascularização das
vísceras pélvicas e por parte da
vascularização da parte
musculoesquelética da pelve;
 entretanto, também envia ramos
para a região glútea, para as regiões
mediais da coxa e para o períneo.
Artéria umbilical. Antes do
nascimento, as artérias umbilicais
são a principal continuação das
artérias ilíacas internas.
Elas seguem ao longo da parede
lateral da pelve, ascendem pela
parede anterior da pelve, chegam
ao anel umbilical e
atravessam-no até o cordão
umbilical.
No período pré-natal, as
artérias umbilicais levam o
sangue pobre em oxigênio
e nutrientes até a
placenta, onde é feita a
troca por sangue rico em
oxigênio e nutrientes.
Quando o cordão umbilical
é seccionado,as partes
distais desses vasos não
funcionam mais e são
ocluídas distalmente aos
ramos que seguem até a
bexiga urinária. 
VASOS E NERVOS DA PELVE
Veias pélvicas
 Os plexos venosos pélvicos são formados pelas veias que se
anastomosam circundando as vísceras pélvicas . Essas redes
venosas intercomunicantes são importantes do ponto de
vista clínico. 
Os vários plexos na pelve menor (retal, vesical, prostático,
uterino e vaginal) se unem e são drenados principalmente por
tributárias das veias ilíacas internas, mas alguns deles
drenam através da veia retal superior para a veia mesentérica
inferior do sistema porta do fígado ou através das veias
sacrais laterais para o plexo venoso vertebral interno 
Outras vias relativamente pequenas de drenagem venosa da
pelve menor são a veia sacral mediana parietal e, nas
mulheres, as veias ováricas.
Nervos pélvicos 
A pelve é inervada principalmente pelos nervos espinais
sacrais e coccígeos e pela parte pélvica da divisão autônoma
do sistema nervoso. Os músculos piriforme e isquiococcígeo
formam um leito para os plexos nervosos sacral e coccígeo .
Os ramos anteriores dos nervos S2 e S3 emergem entre as
digitações desses músculos.
INERVAÇÃO AFERENTE VISCERAL NA PELVE
 As fibras aferentes viscerais seguem com as fibras
nervosas autônomas, embora os impulsos
sensitivos sejam conduzidos centralmente, em
direção retrógrada aos impulsos eferentes
conduzidos pelas fibras autônomas. 
Todas as fibras aferentes viscerais que conduzem
sensibilidade reflexa (informação que não chega à
consciência) seguem com as fibras
parassimpáticas. Assim, no caso da pelve,
atravessam os plexos pélvico e hipogástrico
inferior e os nervos esplâncnicos pélvicos até os
gânglios sensitivos dos nervos espinais S2–S4
As vias seguidas por fibras aferentes viscerais que
conduzem a dor das vísceras pélvicas diferem em
termos de trajeto e destino, dependendo se a
víscera de origem da dor, ou parte dela, está
localizada superior ou inferiormente à linha de dor
pélvica. Exceto no caso do canal alimentar, a linha
de dor pélvica corresponde ao limite inferior do
peritônio.
As vísceras abdominopélvicas intraperitoneais, ou partes das
estruturas viscerais que estão em contato com o
peritônio, estão situadas superiormente à linha de dor. As
vísceras pélvicas subperitoneais, ou partes delas, situam-se
inferiormente à linha de dor. No caso do intestino grosso, a
linha de dor não tem correlação com o peritônio; a linha de dor
ocorre no meio do colo sigmoide.
As fibras aferentes viscerais que conduzem impulsos de dor
das vísceras abdominopélvicas superiores à linha de dor
seguem as fibras simpáticas retrogradamente, ascendendo
através dos plexos hipogástricos/aórticos, nervos
esplâncnicos abdominopélvicos, troncos simpáticos lombares
e ramos comunicantes brancos para chegar aos corpos
celulares nos gânglios sensitivos de nervos espinais torácicos
inferiores/lombares superiores. 
As fibras aferentes que conduzem impulsos de dor das
vísceras inferiores à linha de dor, ou de parte delas, seguem
as fibras parassimpáticas retrogradamente através dos
plexos pélvicos e hipogástricos inferiores e dos nervos
esplâncnicos pélvicos para chegar aos corpos celulares nos
gânglios sensitivos de nervos espinais S2–S4.

Continue navegando