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História e Historiografia do Brasil Império

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Questão 1/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
 Leia o seguinte fragmento de texto: 
 “Nas últimas décadas da escravidão, movimentos abolicionistas e projetos de lei foram 
 acompanhados tanto por um processo de fuga em massa dos escravos como por intensa 
 mobilização popular, principalmente nas cidades. Essa é uma história que ainda não foi 
 escrita”. 
 Após esta avaliação , caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GOMES, Flávio. Negros e política 
 (1888-1937) . Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. p. 9,10. 
 Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
 historiografia e ensino de História sobre a abolição da escravidão, assinale a alternativa 
 correta: 
 Nota: 10.0 
 A Os historiadores, desde o início do século XX, consideraram a resistência escrava 
 como o fator preponderante para a abolição da escravidão. 
 B A historiografia, atualmente, entende que abolição da escravidão foi um ato de 
 benevolência da princesa Isabel para com os escravizados. 
 C As explicações sobre as causas da abolição da escravatura, em 1888, 
 permaneceram as mesmas ao longo do tempo. 
 D Nas décadas de 1960 e 1970, existia uma tradição historiográfica que 
 entendia que o mundo capitalista industrial seria incompatível com o trabalho 
 escravo. 
 Você assinalou essa alternativa (D) 
 Você acertou! 
 No livro-base, consta uma síntese das vertentes historiográficas que buscaram explicar as 
 causas da abolição da escravidão em 1888, mostrando que entre as décadas de 1960 e 
 1970 preponderaram explicações que incompatibilizavam o mundo capitalista industrial com 
 a existência de trabalho escravo. A partir da década de 1990, houve um movimento de 
 revisão historiográfica, que passou a enxergar o papel central dos principais interessados 
 na abolição, os escravos, no movimento abolicionista (livro-base, p. 164-168). 
 E A atuação de escravizados e homens livres nos movimentos abolicionistas é um 
 objeto de pesquisa desvalorizado desde a década de 1990. 
 Questão 2/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
 Leia o seguinte trecho do Manifesto Republicano de 1870: 
 “A autonomia das províncias é, pois, para nós, mais do que um interesse imposto pela 
 solidariedade dos direitos e das relações provinciais; é um princípio cardeal e solene que 
 inscrevemos na nossa bandeira. O regime da federação [...] é aquele que adotamos no 
 nosso programa”. 
 Após esta avaliação , caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MACHADO, L. T. Formação do Brasil e 
 unidade nacional . São Paulo: Ibrasa, 1980. p. 151. 
 Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
 historiografia e ensino de história sobre o movimento republicano, assinale a alternativa 
 correta: 
 Nota: 10.0 
 A O movimento republicano teve como uma de suas principais bandeiras a defesa de 
 um Estado unitário. 
 B Desde a independência do Brasil, em 1822, o movimento republicano representou 
 um papel político decisivo para os rumos da nação. 
 C O movimento republicano foi eminentemente urbano, contando com pouca adesão 
 dos cafeicultores paulistas. 
 D Os republicanos, que passaram a ter uma atuação mais relevante a partir de 1870, 
 criticavam o excesso de autonomia das províncias. 
 E O federalismo foi uma das pautas centrais do movimento republicano, o qual 
 passou a ter maior importância política a partir da década de 1870. 
 Você assinalou essa alternativa (E) 
 Você acertou! 
 O movimento republicano se fortaleceu no Brasil a partir da década de 1870. Tendo em 
 vista que, antes disso, apesar de existirem republicanos no Brasil, tratava-se de um ideário 
 relativamente fraco em termos de capacidade de promover mudanças históricas. O 
 republicanismo brasileiro da época vinculava-se ao federalismo, conclamava por mais 
 autonomia às províncias, era crítico a adoção de um Estado unitário e teve como principais 
 lideranças cafeicultores paulistas (livro-base, p. 221-226). 
 Questão 3/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
 Atente para a seguinte citação: 
 “Dale Tomich chama a escravidão do século XIX de segunda escravidão . Para o autor, não 
 se tratava exatamente da mesma coisa que havia acontecido entre os séculos XV e XVIII. 
 No século XIX, ela coexistiu com o mundo industrial. Por isso mesmo, a segunda 
 escravidão foi diferente, pois o uso do trabalho escravo persistiu após a Revolução 
 Industrial. Apenas três regiões continuaram com a escravidão após a Era da Revoluções: 
 Brasil, o Sul dos Estados Unidos e Cuba”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, 
 historiografia e ensino de História. Curitiba: Editora Intersaberes, 2018. p. 147. 
 Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
 historiografia e ensino de História sobre a escravidão no século XIX, assinale a 
 alternativa correta: 
 Nota: 10.0 
 A O quadro do sistema escravista colonial permaneceu inalterado com as 
 independências nas Américas. 
 B O Brasil, Cuba e os Estados Unidos constituem-se exceções ao que ocorreu 
 no restante do continente americano, pois mantiveram a escravidão. 
 Você assinalou essa alternativa (B) 
 Você acertou! 
 No livro-base, consta como a escravidão, a despeito de ter entrado em crise na maioria do 
 continente americano nas primeiras décadas do século XIX, permaneceu sendo uma 
 instituição central em Cuba (ainda colônia espanhola), no Sul dos Estados Unidos da 
 América e no Brasil. Diferentemente de Cuba, que ainda era uma colônia espanhola, sem 
 representação no parlamento espanhol e sem imprensa livre, no Brasil, a escravidão 
 coexistiu com liberdade de imprensa e representação política. Nos Estados Unidos, a 
 escravidão permaneceu até a Guerra de Secessão (1861-1865), mas o tráfico transatlântico 
 foi abolido em 1807. O historiador Dale Tomich critica os pressupostos da incompatibilidade 
 do capitalismo industrial com a escravidão (livro-base, p. 146-151). 
 C Os Estados Unidos continuaram a praticar o tráfico transatlântico de escravos ao 
 longo do século XIX. 
 D Em Cuba, assim como no Brasil, a escravidão coexistiu, no século XIX, com 
 instituições representativas, imprensa livre e eleições periódicas. 
 E Há um consenso na historiografia de que o capitalismo industrial é incompatível 
 com o trabalho escravo, pois depende de mão de obra assalariada para fomentar o 
 consumo. 
 Questão 4/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
 Leia o seguinte trecho de um catecismo político, que circulou em Salvador em 1821: 
 “P [pergunta]. Que são Cortes? 
 R [resposta]. Um Congresso Nacional convocado [...] para promover o bem e a felicidade da 
 nação. [...] 
 P. Que diferença há entre as Cortes antigas e as que agora se convocam? 
 R. Em que agora não se convoca arbitrariamente certa parte da nação, porém todo o povo 
 concorre para nomear sujeitos que o representem, confiando-lhes o podersoberano que 
 reside na nação, para que disponham e estabeleçam o que é mais conducente ao bem 
 público. [...] 
 P. Serão grandes as faculdades destas Cortes? 
 R. Serão ilimitadas, porque residirá nelas em toda a sua extensão a autoridade soberana. 
 [...] 
 P. Qual é o governo Constitucional? 
 R. É aquele no qual um rei governa segundo as leis fundamentais estabelecidas pelo 
 Congresso da nação, a que chamam Cortes”. 
 Após esta avaliação , caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, M. R. S . Independência ou morte 
 em Salvador : o cotidiano da capital da Bahia no contexto do processo de independência brasileiro (1821-1823). Dissertação 
 (Mestrado em História Social) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012, p. 27,28. 
 Considerando esse extrato de documento histórico e os conteúdos do livro-base Brasil 
 Império: história, historiografia e ensino de História sobre a revolução liberal e 
 constitucional luso-brasileira, assinale a alternativa correta: 
 Nota: 10.0 
 A O catecismo político defendia a manutenção do absolutismo no Brasil e em 
 Portugal. 
 B O documento histórico propagandeava que o rei estaria hierarquicamente acima da 
 lei constitucional, podendo descumpri-la. 
 C O catecismo político preocupa-se em mostrar as semelhanças das Cortes que se 
 reuniam durante 1821 em Lisboa com as Cortes antigas. 
 D Segundo o extrato de documento histórico, o Brasil deveria se separar 
 imediatamente de Portugal. 
 E Trata-se de um documento histórico que demonstra preocupação em explicar 
 as novidades políticas da revolução liberal e constitucional à população. 
 Você assinalou essa alternativa (E) 
 Você acertou! 
 Durante a revolução liberal e constitucional luso-brasileira, com a liberdade de imprensa 
 recém-decretada, circularam diversos jornais que tinham a preocupação em explicar as 
 novidades políticas à população. Esse documento histórico, em um formato didático de 
 perguntas e respostas, explicava ao leitor que as Cortes que se reuniam em Lisboa em 
 1821 eram diferentes das tradicionais Cortes anteriormente convocadas pela monarquia 
 portuguesa, pois, em 1821, a lei fundamental, isto é, a Constituição, estaria acima do rei. 
 Em outros termos, a soberania da nação, expressa em um conjunto de leis redigido por 
 representantes da vontade nacional, subordinaria e limitaria o poder do monarca, 
 suplantando os pressupostos básicos do absolutismo (livro-base, p. 64-76). O extrato do 
 documento (catecismo político) não faz menção à separação entre Brasil e Portugal, tendo 
 em vista que, em 1821, essa ideia ainda era incipiente no debate público. 
 Questão 5/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
 Leia o que escreveu, em 1977, o ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique Cardoso: 
 “No caso da escravidão [...], o movimento global do sistema não decorreu da dinâmica 
 interna do sistema capitalista-escravista brasileiro apenas. Foi o fim do tráfico de escravos 
 que pôs um limite à condição básica da reprodução do sistema (o abastecimento contínuo e 
 economicamente viável da mão de obra). Aquele, por sua vez, decorreu da vitória política e 
 econômica dos setores capitalistas-industriais manchesterianos contra o capitalismo 
 mercantil escravista inglês e mundial. Existiu, portanto, uma sobredeterminação ao 
 escravismo brasileiro no sistema capitalista mundial”. 
 Após esta avaliação , caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, F. H. Capitalismo e 
 escravidão no Brasil meridional : o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul. 5 ed. rev. Rio de Janeiro: 
 Civilização Brasileira, 2003. p. 20,21. 
 Considerando esse extrato de texto e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
 historiografia e ensino de História sobre o debate historiográfico acerca da abolição da 
 escravidão segundo Fernando Henrique Cardoso, assinale a alternativa correta: 
 Nota: 10.0 
 A Fernando Henrique Cardoso vincula-se à vertente historiográfica que entende que 
 a abolição da escravidão foi causada, sobretudo, pela atuação do movimento 
 abolicionista brasileiro. 
 B Para Fernando Henrique Cardoso, a abolição da escravidão foi uma revolução 
 social interna ao Brasil. 
 C Segundo Fernando Henrique Cardoso, o escravo foi o principal protagonista da 
 abolição da escravidão. 
 D Fernando Henrique Cardoso despreza a dinâmica do capitalismo industrial 
 internacional no processo de abolição da escravidão no Brasil. 
 E De acordo com Fernando Henrique Cardoso, o desenvolvimento do 
 capitalismo industrial a nível global foi determinante para o fim da escravidão 
 no Brasil. 
 Você assinalou essa alternativa (E) 
 Você acertou! 
 No livro-base (p. 164-168) consta uma síntese do debate historiográfico das últimas 
 décadas em relação à abolição da escravidão no Brasil. Nas décadas 1960 e 1970, 
 predominou uma visão segundo a qual as transformações estruturais da economia mundial, 
 isto é, o desenvolvimento do capitalismo industrial, foram determinantes para o fim do 
 trabalho escravo no Brasil. A análise de Fernando Henrique Cardoso, publicada 
 originalmente em 1977, está inserida dentro dessa vertente historiográfica, no livro-base, 
 denominada de estruturalista . A partir da década de 1990, houve um movimento de revisão 
 historiográfica, que passou a enxergar o papel central dos principais interessados na 
 abolição, os escravos, no movimento abolicionista (livro-base, p. 164-168). 
 Questão 6/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
 Leia o seguinte fragmento de texto: 
 “Em diversas províncias, republicanos evitaram tomar uma decisão clara sobre a abolição. 
 Na década de 1880, quando o abolicionismo e o movimento republicano ganharam mais 
 envergadura, peso político e maior capacidade de mobilização, mantiveram-se separados”. 
 Após esta avaliação , caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOLHNIKOFF, Miriam. História do Brasil 
 Império . São Paulo: Contexto, 2017. p. 163. 
 Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
 historiografia e ensino de História sobre o movimento republicano, assinale a alternativa 
 correta: 
 Nota: 10.0 
 A Desde a independência do Brasil, em 1822, o movimento republicano foi 
 hegemônico e consensual na sociedade brasileira. 
 B O fato de o Partido Republicano Paulista ter sido fundado, essencialmente por 
 cafeicultores do oeste paulista, aproximou o movimento republicano do 
 abolicionista. 
 C O movimento republicano, que ganhou força no Brasil a partir da década de 1870, 
 era contrário ao federalismo. 
 D Era vetada, no movimento republicano, a participação de políticos vinculados à 
 causa abolicionista. 
 E O movimento republicano era crítico à existência de cargos vitalícios, como o 
 de senador do império, pois acreditava que isso prejudicaria a 
 representatividade das intuições. 
 Você assinalou essa alternativa (E) 
 Você acertou! 
 No livro-base, consta uma síntese das principais ideias do movimento republicano, o qual 
 se fortaleceu no Brasila partir da década de 1870, tendo em vista que, antes disso, apesar 
 de existirem republicanos no Brasil, tratava-se de um ideário relativamente fraco em termos 
 de capacidade de promover mudanças históricas. O republicanismo brasileiro da época 
 vinculava-se ao federalismo, criticava a existência de cargos vitalícios, como o de senador, 
 e, no princípio, manteve-se afastado do movimento abolicionista, pois suas principais 
 lideranças eram cafeicultores paulistas que ainda dependiam, em alguma medida, do 
 trabalho escravo. Contudo, existiram importantes políticos republicanos e, ao mesmo 
 tempo, abolicionistas, como José do Patrocínio (livro-base, p. 221-226). 
 Questão 7/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
 Leia o seguinte excerto de texto: 
 “Talvez não seja mera coincidência que o primeiro golpe de estado que provocou a abolição 
 de um regime e a revogação de uma constituição no Brasil tenha ocorrido apenas um ano 
 após a Lei Áurea (1888)”. 
 Após esta avaliação , caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PARRON, T. (Org.); ALENCAR, J. de. 
 Cartas a favor da escravidão . São Paulo: Hedra, 2008, p. 35,36. 
 Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
 historiografia e ensino de História sobre a Proclamação da República, assinale a 
 alternativa correta: 
 Nota: 10.0 
 A É equivocado um historiador estabelecer relações entre o movimento abolicionista, 
 a abolição da escravidão e a Proclamação da República. 
 B Os militares permaneceram fiéis à monarquia, defendendo-a até o último momento. 
 C A historiografia, atualmente, concorda que a instauração da república ampliou 
 consideravelmente a participação do povo no processo político e decisório. 
 D A tese de que a Proclamação da República não contou com apoio popular foi 
 elaborada meio século depois do 15 de novembro de 1889, ou seja, quase na 
 metade do século XX. 
 E A Proclamação de República foi um momento histórico relevante para a 
 separação entre Igreja e Estado no Brasil. 
 Você assinalou essa alternativa (E) 
 Você acertou! 
 A primeira constituição republicana, de 1891, oficializou a separação entre Igreja e Estado 
 no Brasil, sendo que a Proclamação da República se constituiu, dessa forma, em um 
 momento relevante no processo de laicização do Estado brasileiro. A despeito de não ser 
 possível uma associação mecânica entre abolição e proclamação da República, é inegável 
 que o movimento abolicionista contribuiu no processo de enfraquecimento das instituições 
 monárquicas. Além disso, a derrubada da monarquia foi realizada pelos militares, sendo 
 que a tese de que o 15 de novembro de 1889 foi uma atitude isolada de lideranças do 
 exército, sem nenhum respaldo popular, foi formulada por monarquistas nos primeiros anos 
 do período republicano. Por fim, conforme José Murilo de Carvalho, influente historiador da 
 atualidade, a república não trouxe aquilo que ela havia prometido trazer, isto é, o aumento 
 da participação popular no processo político e decisório (livro-base, p. 227-232). 
 Questão 8/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
 Leia a seguinte afirmação, supostamente dita por um político do século XIX: 
 “Não há nada mais parecido com um Saquarema [conservador] do que um Luzia [liberal] no 
 Poder”. 
 Após esta avaliação , caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NABUCO, Joaquim. Um estadista do 
 Império . 5. ed., v. 1. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997. p. 172. 
 Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
 historiografia e ensino de História sobre Estado e classe social de acordo com Ilmar R. 
 Mattos, assinale a alternativa correta: 
 Nota: 10.0 
 A Para o historiador Ilmar R. Mattos, os liberais eram exatamente iguais aos 
 conservadores. 
 B Segundo o pesquisador Ilmar R. Mattos, escravidão e política foram aspectos que 
 permaneceram separados no século XIX. 
 C De acordo com Ilmar R. Mattos, independente de quem estivesse no poder, o 
 projeto político do Partido Conservador seria implementado. 
 Você assinalou essa alternativa (C) 
 Você acertou! 
 No livro-base (p. 141-146) há uma síntese das ideias de Ilmar R. Mattos em sua obra O 
 Tempo Saquarema : a formação do Estado imperial. Mattos interpreta de forma particular a 
 famosa afirmação, a qual afirma que “não há nada mais parecido com um Saquarema 
 [conservador] do que um Luzia [liberal] no Poder” (livro-base, p. 143). Segundo Mattos, 
 havia uma relação de poder entre os dois principais grupos políticos do império, pois os 
 liberais, mesmo que no poder, implementariam as diretrizes políticas dos conservadores. 
 Liberais, portanto, não seriam, segundo Mattos, iguais aos conservadores, mas 
 subordinados. Mattos entende, inspirando-se nas ideias de Antônio Gramsci, que as 
 lideranças saquaremas exerceram uma direção moral e intelectual sobre a sociedade, 
 criando um consenso sobre a importância da manutenção da escravidão no Brasil, tendo 
 sido o convencimento tão importante quanto o uso da força e da coerção física (livro-base, 
 p. 141-146). 
 D Ilmar R. Mattos refuta a teoria de Antônio Gramsci segundo a qual grupos políticos 
 poderiam exercer uma direção moral e intelectual sobra a sociedade. 
 E Segundo Ilmar R. Mattos, os conservadores exerceram sua dominação política e 
 social principalmente por meio do uso da força e da coerção. 
 Questão 9/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
 Observe o quadro abaixo, que apresenta o poder legislativo na corte e nas províncias: 
 Assembleia Ano de criação Responsável por 
 elaborar 
 Poder Legislativo 
 Central 
 Assembleia Geral (Senado + 
 Câmara dos Deputados) 
 1824 
 (Constituição) 
 Leis gerais 
 Poder Legislativo 
 Provincial 
 Assembleia Provincial 1834 (Ato 
 Adicional) 
 Leis provinciais 
 Após esta avaliação , caso queira observar o quadro, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, 
 historiografia e ensino de História. Curitiba: Intersaberes, 2018. p. 115. 
 Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
 historiografia e ensino de História sobre Estado unitário, Estado federal e as principais 
 instituições políticas, assinale a alternativa correta: 
 Nota: 0.0 Você não pontuou essa questão 
 A Desde a outorga da constituição de 1824 as províncias tiveram autonomia para 
 legislar, criar tributos e instituir um corpo de funcionários públicos. 
 B O ato adicional, em 1834, criou o poder legislativo provincial, os quais foram 
 mantidos a partir de então até a Proclamação da República. 
 Depois do Ato Adicional (1834), as províncias passaram a contar com as Assembleias 
 Provinciais, responsáveis por elaborar leis provinciais, isto é, validas apenas para 
 determinada província. As Assembleias Provinciais existiram até 1889 (livro-base, p. 
 114,115). O Ato Adicional, portanto, estabeleceu um Estado federal no Brasil, tendo em 
 vista que o federalismo pode ser definido como “um sistema de governoque divide 
 atribuições entre o centro e as partes” (livro-base, p. 113). A Constituição de 1824, na sua 
 formulação original, desenhou um Estado unitário, pois as províncias não tinham autonomia 
 para legislar e tributar. O poder legislativo central sempre foi bicameral. Por fim, há 
 discordância entre historiadores sobre a definição do tipo de Estado instituído no Brasil ao 
 longo do século XIX (livro-base, p. 115,116). 
 C Durante todo o século XIX, qualquer lei elaborada no território nacional teria 
 validade para todo o Brasil. 
 Você assinalou essa alternativa (C) 
 D O poder legislativo central, sediado no Rio de Janeiro, era unicameral. 
 E A historiografia concorda, sem questionamentos, que o Estado nacional brasileiro 
 foi unitário durante o século XIX. 
 Questão 10/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
 Observe a seguinte figura: 
 Poder Executivo: do centro às províncias 
 Após esta avaliação , caso queira observar a figura, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, 
 historiografia e ensino de História. Curitiba: Editora Intersaberes, 2018. p. 112. 
 Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
 historiografia e ensino de História sobre Estado unitário, Estado federal e as principais 
 instituições políticas no Brasil do século XIX, assinale a alternativa correta: 
 Nota: 10.0 
 A O chefe do poder executivo provincial foi um cargo eletivo durante o século XIX. 
 B O presidente de província era escolhido, no século XIX, da mesma forma como 
 escolhemos, atualmente, os governadores dos Estados. 
 C O presidente de província, no século XIX, era considerado um delegado do 
 poder central nas diversas regiões do império. 
 Você assinalou essa alternativa (C) 
 Você acertou! 
 No livro-base, consta como a Constituição de 1824 estabeleceu um sistema que concedia 
 ao poder central a nomeação dos presidentes de província, sendo o imperador o 
 responsável por nomear os ministros, e o ministro do império nomeava o chefe do poder 
 executivo provincial. O presidente de província era, assim, o delegado do poder central nas 
 províncias, não sendo escolhido por processo eleitoral. Tal desenho institucional 
 centralizava o poder no ministério, que, por efeito cascata, interferia na nomeação uma 
 série de funcionários públicos nas diversas localidades do imenso território brasileiro 
 (livro-base, p. 111-126). 
 D O imperador estava excluído da participação no processo de decisão sobre quem 
 deveria exercer o poder executivo nas províncias do império. 
 E O sistema de nomeação dos presidentes de província no Brasil do século XIX 
 reforçou a descentralização do poder político e o federalismo, bem como a 
 autonomia provincial.

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