0707989-79 2023 8 02 0001

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Juízo de Direito - 24ª Vara Cível da Capital / Família
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, 
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3504, Maceió-AL - E-mail: 
vcivel24@tjal.jus.br
Mod. Cível Residual Sentença Genérica Transação Homologação 
Autos n° 0707989-79.2023.8.02.0001 
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 
Requerente: Fernanda Barros e Eliel Barros de Oliveira Queiroz, Menores Rep Por 
Sua Genitora Elaine Barros de Oliveira 
Requerido: Farley Silva Queiroz
 
SENTENÇA
Trata-se de ação de alimentos, ajuizada por Fernanda Barros e Eliel Barros 
de Oliveira Queiroz, Menores Rep Por Sua Genitora Elaine Barros de Oliveira, em 
face de Farley Silva Queiroz, o procedimento seguiu seu curso natural, quando as 
partes celebraram acordo. 
Os litigantes firmaram um acordo para por fim ao litígio, cujas cláusulas e 
condições encontram-se no instrumento de transação anexo as fls. 59 a 63. Por força 
da transação os litigantes postularam a homologação judicial, com fundamento no 
artigo 487, III b, do NCPC.
Instado a se manifestar, o Ministério Público pugnou pela homologação as 
fls. 68/69 dos autos .
É o relatório.
Fundamento e decido.
Sendo os litigantes capazes e representados tecnicamente pelos seus 
advogados é possível a conciliação e acordo entre os mesmos. Ademais, não existe 
proibição legal ao mencionado acordo, sendo plenamente possível. 
Quanto à necessária proteção aos interesses dos incapazes, cabe 
esclarecer que esta não se materializa na audiência, mas sim pela obrigatória 
intervenção do Ministério Público no processo, bem como pela análise minuciosa 
das cláusulas do acordo, tanto pelo representante do Parquet, quanto pelo próprio 
Magistrado, a quem cabe indeferir a homologação de qualquer transação que possa 
prejudicar a prole, na forma do parágrafo único, do art. 1.574, do Código Civil.
No presente processo, o Ministério Público opinou favoravelmente à 
homologação do acordo, por entender, assim como este Juízo, que inexistem 
cláusulas prejudiciais aos incapazes.
Diante das razões expostas, dando por encerrada esta etapa do procedimento, 
HOMOLOGO O ACORDO CELEBRADO ENTRE AS PARTES as fls. 59 a 63, 
para que possa produzir todos os seus efeitos legais e jurídicos, julgando extinto o 
processo com a resolução do mérito, nos termos do artigo 487, III b, do NCPC. 
Sem custas em razão da assistência judiciária, observando-se o disposto na 
Lei 1.060/50. Como houve renúncia do prazo do recursal, expeça-se os documentos 
necessários, dê-se baixa e arquivem-se. 
P.R.I. 
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Juízo de Direito - 24ª Vara Cível da Capital / Família
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, 
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3504, Maceió-AL - E-mail: 
vcivel24@tjal.jus.br
Mod. Cível Residual Sentença Genérica Transação Homologação 
 Maceió,04 de abril de 2024.
Maysa Cesário Bezerra 
Juiza de Direito
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 TJ/AL - COMARCA DE MACEIÓ Emitido em: 05/04/2024 14:23 
 Certidão - Processo 0707989-79.2023.8.02.0001 Página: 1 
 CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO 
 Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0256/2024, encaminhada para publicação. 
 Advogado Forma 
 Daniel Wanderley de Santa Rita (OAB 7434AL /) D.J 
 Claudia Michele Xavier dos Santos (OAB 12965AL/) D.J 
 Teor do ato: "Autos n° 0707989-79.2023.8.02.0001 Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 Requerente: 
 Fernanda Barros e Eliel Barros de Oliveira Queiroz, Menores Rep Por Sua Genitora Elaine Barros de Oliveira 
 Requerido: Farley Silva Queiroz SENTENÇA Trata-se de ação de alimentos, ajuizada por Fernanda Barros e Eliel 
 Barros de Oliveira Queiroz, Menores Rep Por Sua Genitora Elaine Barros de Oliveira, em face de Farley Silva 
 Queiroz, o procedimento seguiu seu curso natural, quando as partes celebraram acordo. Os litigantes firmaram um 
 acordo para por fim ao litígio, cujas cláusulas e condições encontram-se no instrumento de transação anexo as fls. 
 59 a 63. Por força da transação os litigantes postularam a homologação judicial, com fundamento no artigo 487, III 
 b, do NCPC. Instado a se manifestar, o Ministério Público pugnou pela homologação as fls. 68/69 dos autos . É o 
 relatório. Fundamento e decido. Sendo os litigantes capazes e representados tecnicamente pelos seus advogados 
 é possível a conciliação e acordo entre os mesmos. Ademais, não existe proibição legal ao mencionado acordo, 
 sendo plenamente possível. Quanto à necessária proteção aos interesses dos incapazes, cabe esclarecer que 
 esta não se materializa na audiência, mas sim pela obrigatória intervenção do Ministério Público no processo, bem 
 como pela análise minuciosa das cláusulas do acordo, tanto pelo representante do Parquet, quanto pelo próprio 
 Magistrado, a quem cabe indeferir a homologação de qualquer transação que possa prejudicar a prole, na forma 
 do parágrafo único, do art. 1.574, do Código Civil. No presente processo, o Ministério Público opinou 
 favoravelmente à homologação do acordo, por entender, assim como este Juízo, que inexistem cláusulas 
 prejudiciais aos incapazes. Diante das razões expostas, dando por encerrada esta etapa do procedimento, 
 HOMOLOGO O ACORDO CELEBRADO ENTRE AS PARTES as fls. 59 a 63, para que possa produzir todos os 
 seus efeitos legais e jurídicos, julgando extinto o processo com a resolução do mérito, nos termos do artigo 487, III 
 b, do NCPC. Sem custas em razão da assistência judiciária, observando-se o disposto na Lei 1.060/50. Como 
 houve renúncia do prazo do recursal, expeça-se os documentos necessários, dê-se baixa e arquivem-se. P.R.I. 
 Maceió,04 de abril de 2024. Maysa Cesário Bezerra Juiza de Direito" 
 Maceió, 5 de abril de 2024. 
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