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O IMPACTO DA PANDEMIA NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E O USO DE FERRAMENTAS DIGITAIS

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF 
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO – STA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
KAMILA FREITAS DA SILVA LEITE 
 
 
 
 
O IMPACTO DA PANDEMIA NAS MICRO E 
PEQUENAS EMPRESAS E O USO DE 
FERRAMENTAS DIGITAIS 
 
 
 
 
 PROF. DR. MIGUEL FERREIRA LIMA 
NITERÓI 
2022 
 
UFF- UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
 
 
 
 
 
KAMILA FREITAS DA SILVA LEITE 
 
 
 
TÍTULO 
 
O IMPACTO DA PANDEMIA NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E O 
USO DE FERRAMENTAS DIGITAIS 
 
 
Monografia apresentada ao Curso de 
Administração da Universidade Federal 
Fluminense, como requisito parcial para 
obtenção do Grau de Bacharel em 
Administração. Área de Concentração: 
Administração 
 
 
 
Ficha catalográfica automática - SDC/BAC
Gerada com informações fornecidas pelo autor
Bibliotecário responsável: Debora do Nascimento - CRB7/6368
S586i Silva leite, Kamila Freitas da
 O Impacto da Pandemia nas Micro e Pequenas Empresas e o uso
de Ferramentas Digitais : O Impacto da Pandemia nas Micro e
Pequenas Empresas e o uso de Ferramentas Digitais / Kamila
Freitas da Silva leite ; Miguel Ferreira Lima, orientador.
Niterói, 2022.
 32 f. : il.
 Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Administração)-Universidade Federal Fluminense, Faculdade de
Administração e Ciências Contábeis, Niterói, 2022.
 1. Microempresa. 2. Ferramentas. 3. Digital. 4. Produção
intelectual. I. Lima, Miguel Ferreira, orientador. II.
Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Administração
e Ciências Contábeis. III. Título.
 CDD -
 
ORIENTADOR: Prof. Dr. Miguel Ferreira Lima 
Niterói 
2022 
 
 
KAMILA FREITAS DA SILVA LEITE 
 
 
O IMPACTO DA PANDEMIA NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E O 
USO DE FERRAMENTAS DIGITAIS 
 
 
Monografia aprovada pela Banca Examinadora do Curso de Administração da 
Universidade Federal Fluminense – UFF 
 
Rio de Janeiro, 20 de julho de 2022. 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
_________________________________________________________ 
Prof. Dr. Miguel Ferreira Lima (orientador) 
UFF – Universidade Federal Fluminense 
 
_________________________________________________________ 
Prof. Dr. Américo da Costa Ramos Filho 
UFF – Universidade Federal Fluminense 
 
_________________________________________________________ 
Prof. Dr. Jaime Baron 
UFF – Universidade Federal Fluminense 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Ao professor orientador, Miguel Ferreira Lima, por todo seu apoio, paciência, 
dedicação e compreensão durante a elaboração desse trabalho de conclusão de 
curso. 
Ao meu querido pai Lino, que nos deixou há pouco tempo, mas fez tanto por 
mim ao longo da sua vida, sempre me apoiou, acreditou nas minhas escolhas, fez de 
tudo para a faculdade se tornar um sonho possível e foi o melhor pai que eu poderia 
ter tido. 
A minha mãe Raquel, por todo amor incondicional, apoio e por me criar para 
ser uma mulher forte e independente. Minha eterna gratidão. 
As minhas tias, Jurema e Diva, por me proporcionarem um amor sem igual e 
se fazerem presente diariamente na minha vida. 
Ao meu gato Salim, por ter ficado fielmente ao meu lado durante todo tempo no 
qual eu elaborava esse trabalho. 
Aos bons amigos e familiares que contribuíram em mais esta etapa e se 
colocaram à disposição para compartilhar minhas dúvidas, dores, tristezas e alegrias. 
Eu não seria nada sem vocês. 
 
 
 
RESUMO 
 
No atual contexto da pandemia da COVID-19, as atividades das pequenas 
empresas foram especialmente afetadas, uma vez que algumas das recomendações 
da Organização Mundial de Saúde foi a quarentena e o isolamento social, medidas 
que impossibilitam o acesso de consumidores aos estabelecimentos, afetando a 
capacidade de produção e distribuição. A metodologia adotada é baseada em 
pesquisas explicativas, exploratórias, bibliográficas e documentais, a partir de autores 
especialistas na área e portais de comunicação da mídia, onde foram coletados dados 
por meio de pesquisa secundária, levando em consideração que muitas empresas que 
implantaram recursos digitais conseguiram sobreviver, reformular seus processos 
internos e atividades, e vêm se adaptando ao cenário pandêmico e aos novos hábitos 
de consumo. 
Palavras-chave: Micro e Pequenas Empresas, Ferramentas Digitais e 
Recursos Digitais.
 
 
 
ABSTRACT 
 
In the current context of the COVID-19 pandemic, the activities of small 
businesses were affected since some of the recommendations of the World Health 
Organization were quarantine and social isolation, measures that make it impossible 
for consumers to access establishments, affecting the production and distribution 
capacity. The methodology adopted is based on explanatory, exploratory, 
bibliographic, and documentary research from specialist authors in the area and media 
communication portals. Data were collected through secondary research, reckoning 
that many companies that implemented digital resources were able to survive, 
reformulate their internal processes and activities, and adapt to the pandemic scenario 
and new consumption habits. 
Key words: Micro and Small Companies, Digital Tools and Digital 
Resources. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 - INTRODUÇÃO 8 
2 - PROBLEMA 8 
3 - OBJETIVO 9 
4 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS 9 
5 - RELEVÂNCIA DO ESTUDO 9 
6 - DELIMITAÇÃO DO ESTUDO 9 
7 - METODOLOGIA 10 
8 - REFERENCIAL TEÓRICO 10 
8.1. IMPACTO SOCIAL DA COVID-19 NA SOCIEDADE E ECONOMIA BRASILEIRA
 10 
8.2. CONCEITOS DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E O MERCADO NO 
BRASIL 17 
8.3. ECONOMIA DIGITAL E FERRAMENTAS DIGITAIS 18 
8.4. COMO AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS USARAM AS FERRAMENTAS 
DIGITAIS PARA SOBREVIVER DURANTE A PANDEMIA 22 
9 - CONCLUSÃO 30 
10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 32 
 
 
 
8 
 
 
1 - INTRODUÇÃO 
Com a Revolução Industrial iniciada no final do século XVII, a mecanização dos 
processos foi se espalhando pelo mundo e trouxe grande desenvolvimento 
tecnológico para a sociedade e para os meios de trabalho. Porém, a Revolução 
Industrial não foi uma mera aceleração do crescimento econômico, mas uma 
aceleração de crescimento em virtude da transformação econômica e social (EJ 
HOBSBAWM, 1978,p.33)1. 
Hoje vivenciamos a 4º Revolução Industrial, onde o desenvolvimento envolve 
o uso de várias tecnologias, integrando o domínio físico, digital e biológico (KLAUS 
SCHAWB, 2016, p.19)2, evidenciando uma economia digital, onde estão sendo 
inseridos dispositivos digitais e eletrônicos nos processos de comercialização, 
distribuição de produtos e serviços para melhorar a capacidade produtiva e atingir um 
maior número de consumidores. 
 Em 31/12/19 foi descoberto um novo agente do coronavírus, após casos 
registrados na China. A partir de então, o mundo tem enfrentado uma infecção 
respiratória aguda de grande transmissão, o SARS-CoV-2 nomeado COVID-19, 
(SES/SC,2021). A Organização Mundial da Saúde recomendou então, o isolamento 
social com uso de máscaras e momentos de lockdown, acontecendo assim a 
interrupção de acesso dos consumidores aos estabelecimentos e ao trabalho. Essa 
interrupção afetou diretamente na capacidade de venda, produção e distribuição, 
impactando nas empresas, principalmente nos pequenos negócios e na economia. 
2 - PROBLEMA 
Com os protocolos de isolamento e lockdown impedindo o movimento de 
pessoas ou cargas, qual foi o impacto da COVID-19 para as micros e pequenas 
empresas no Brasil? 
 
 
 
1 "Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo" 
2 "A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL " 
9 
 
 
 
3 - OBJETIVO 
O objetivo geral deste trabalho é avaliar e demonstrar o impacto da COVID-19 
nas empresas e na movimentação da economia digital, com a solução das micro e 
pequenas empresas para dar continuidade aos negócios. 
4 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
● Analisar a mudançada economia no domínio físico para uma economia 
digital; 
● De que forma as micros e pequenas empresas foram afetadas no período 
da pandemia (2020/2021); 
● Quais ferramentas digitais foram utilizadas pelas micros e pequenas 
empresas durante a pandemia; 
● Quais ramos de atividades que mais foram impactadas durante a pandemia; 
5 - RELEVÂNCIA DO ESTUDO 
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 
2019 o país tinha 4,369 milhões de empresas de todos os portes e em 2020, devido à 
pandemia, o número de empresas passou a cair e atingiu 3,788 milhões no segundo 
trimestre de 2021. Em contrapartida, os dados do Serviço de Apoio às Micro e 
Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que houve um aumento de 29% de micro e 
pequenas empresas de um ano para outro, de 94,3 mil em 2020, para 121,9 mil em 
2021. 
Diante dessa primeira exposição analisaremos como foi o papel das micros e 
pequenas empresas, e quais medidas foram tomadas para esse ambiente de 
reinvenção comercial diante de um cenário imprevisível e epidêmico. 
6 - DELIMITAÇÃO DO ESTUDO 
Esse estudo tem o propósito de analisar o impacto nas micro e pequenas 
empresas devido o isolamento e lockdown, será também mostrado o conceito de 
10 
 
 
micro e pequena empresa e a diferença ocorrida no padrão da economia de domínio 
físico para uma economia digital. Quais os setores que cresceram e quais as 
ferramentas digitais foram utilizadas nesse período de 2020 e 2021. 
7 - METODOLOGIA 
A metodologia a ser utilizada, será baseada em pesquisas explicativas, 
exploratórias, bibliográficas e documentais, a partir de autores especialistas na área e 
portais de comunicação da mídia, onde foram coletados dados por meio de pesquisa 
secundária, levando em consideração que estamos ainda em um cenário epidêmico. 
Na coleta de dados serão usadas pesquisas feitas por algumas instituições tais 
como, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Agência Brasileira de 
Desenvolvimento Industrial - ABDI, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas - SEBRAE e Associação Brasileira de Comércio Eletrônico - ABComm. 
Serão usados também artigos que falam do uso do marketing digital como estratégia 
para vendas e interação com consumidores, com a finalidade de entender o impacto 
da migração das empresas para o ambiente virtual. 
Os gráficos utilizados neste estudo foram resultados obtidos pelo Serviço 
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, onde a pesquisa foi 
feita por amostragem probabilística. 
8 - REFERENCIAL TEÓRICO 
8.1. IMPACTO SOCIAL DA COVID-19 NA SOCIEDADE E ECONOMIA 
BRASILEIRA 
Em dezembro de 2019 foi descoberto um novo tipo de coronavírus e os 
primeiros casos foram registrados na China. O coronavírus SARS-CoV-2 gera uma 
infecção respiratória aguda de grande transmissibilidade, a doença causada por esse 
vírus foi denominada Covid-19. Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da 
Saúde (OMS) declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional 
(ESPII). Em um cenário com mais de 110 mil casos distribuídos em 114 países, a 
OMS decretou a pandemia no dia 11 de março de 2020. 
11 
 
 
No final de fevereiro de 2020, o Brasil começou a registrar os primeiros casos 
de Covid-19, na qual a doença se alastrou de forma rápida, causando sobrecarga no 
sistema hospitalar e impactando toda a sociedade. No momento que este trabalho 
está sendo executado, o Portal da COVID-19 administrado pelo Ministério da Saúde 
e da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS), registra no Brasil em torno de 
33.290.266 casos confirmados da doença e 675.295 óbitos pelo coronavírus. 
Em um primeiro momento, a estratégia que foi recomendada pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS), pelas autoridades e pelos especialistas para o 
enfrentamento da doença, diante da facilidade de transmissibilidade, foi o isolamento 
social. Mas a diminuição da interação entre as pessoas não teve efeito na transmissão 
do vírus, foi necessário fazer o bloqueio total, lockdown, com o objetivo de restringir 
ainda mais a circulação de pessoas e interromper atividades econômicas 
consideradas não essenciais. 
Esse bloqueio total impactou diretamente na vida de todos, foram indicados 
protocolos de higiene e proteção individual, houve faltas de insumos, incertezas em 
relação a notícias de propagação da doença, abalo psicológico e emocional devido ao 
isolamento e as incertezas futuras, e claro, um grande impacto na economia e nas 
empresas. 
Os impactos foram sentidos em praticamente todos os países no primeiro ano 
de pandemia. Em 2020 o relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) 
alertava que as restrições comerciais poderiam ter um impacto significativo no 
emprego, tanto de forma direta, quanto indiretamente. No relatório de 2022, a 
Organização Internacional do Trabalho rebaixou a previsão de recuperação do 
mercado de trabalho, especulando que a taxa de desemprego global deve 
permanecer acima dos níveis pré-COVID-19 até pelo menos 2023. A OIT3 ainda 
apontou em seu relatório que a suspensão das cadeias de suprimentos causaram 
consequências para os trabalhadores, fechamento de empresas e falências, 
especialmente as pequenas empresas, havendo um aumento do desemprego, do 
subemprego e diminuição da renda do trabalho. Surgiram novos desafios em saúde, 
 
3 "Insuficiência de empregos remunerados afeta quase meio bilhão de ...." 20 jan.. 2020, 
https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_734838/lang--pt/index.htm. Acessado em 21 abr.. 2022. 
https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_734838/lang--pt/index.htm
12 
 
 
segurança ocupacional e direitos fundamentais do trabalho, todos esses fatores 
resultaram no aumento da pobreza, impactando diretamente na economia e no social. 
No Brasil, segundo pesquisa realizada entre junho e agosto de 2020 pelo 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as empresas em funcionamento 
nas atividades de indústria, construção, comércio e serviços tiveram efeito negativo 
como, redução do número de funcionários, dificuldade para acessar fornecedores de 
insumos e matérias-primas, falta de mercadorias e algumas dessas empresas tiveram 
que adotar pelo menos uma medida de apoio do governo.4 
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) fez 
pesquisas periódicas com empresários para conhecer e monitorar os impactos das 
medidas de restrição nos pequenos negócios. As três primeiras edições da pesquisa 
tiveram as coletas de dados entre março e maio de 2020. Essas três etapas iniciais 
constataram que 58,9% das empresas de pequeno porte haviam interrompido 
temporariamente o funcionamento, 42% das empresas mudaram a forma de funcionar 
e cerca de 3% das empresas fecharam de vez. O gráfico mostra os resultados da 2º 
e 3º edição: 
Gráfico 1 - Mudança no funcionamento das empresas 2º e 3º edição. 
 
(Fonte: Observatório MPE, SEBRAE, 14 de maio de 2020 - Edição 7) 
 
4 "Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas empresas | IBGE." 30 jul.. 2020, 
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/saude/28291-pesquisa-pulso-empresa-impacto-da-covid-19-nas-
empresas.html. Acessado em 20 de abr.. 2022. 
 
13 
 
 
 
 Com o avanço das restrições, as necessidades foram aparecendo, as 
informações começaram a se alinhar e as pequenas empresas foram se adequando 
ao cenário e tomando um direcionamento. Na 4.ª edição da pesquisa realizada pelo 
SEBRAE entre 29/05 e 02/06/2020, conforme os gráficos abaixo, foi possível notar 
que as empresas foram desenvolvendo novas formas de funcionar e houve um 
aumento no uso de ferramentas digitais. 
Gráfico 2 - Funcionamento das empresas 2º,3º e 4º edição. 
 
(Fonte: Observatório MPE, SEBRAE, 17 de junho de 2020 - Edição 16) 
 
Gráfico 3 - Funcionamento das empresas com restriçãode circulação. 
 
(Fonte: Observatório MPE, SEBRAE, 17 de junho de 2020 - Edição 16) 
14 
 
 
 
A pandemia foi causando efeitos em cadeia por toda a economia brasileira. 
Primeiramente impactando na demanda externa, com o fechamento das fronteiras e 
com o impacto da economia dos outros países, resultando na falta de insumos e 
problemas para importar matéria-prima e produtos. Segundo na demanda interna, 
devido às restrições de circulação, impactou no consumo e nas prestações de 
serviços, atingindo principalmente os pequenos negócios, onde a maior parte atuava 
no setor de serviços prestados diretamente ao consumidor, sem possibilidade de 
trabalhar de casa e com poucas reservas financeiras. 
Esses impactos na economia afetaram diretamente as famílias de baixa renda, 
muitas das quais trabalham e dependem diretamente das prestações de serviços ao 
consumidor e de empregos informais. Em abril de 2020 foi estabelecido pelo Governo 
Federal o Auxílio-Emergencial, no valor de 600,00 reais mensais, durante um período 
mínimo de vigência de três meses, oferecidos às pessoas em situação vulnerável e 
os beneficiários do programa Bolsa-Família. Percebendo que a população ainda tinha 
dificuldades para voltar a trabalhar e a pandemia ainda estava em alta, o Governo 
ampliou o auxílio até o final do ano de 2020, através do Auxílio Emergencial Expansão 
(Medida Provisória n.º 1.000/2020). 
 No conjunto de medidas excepcionais para minimizar os impactos da 
pandemia, foi criado em abril de 2020 pelo Governo Federal, por meio da Medida 
Provisória n.º 936/2020, o Novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego 
e da Renda, que oferecia medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de 
calamidade pública. O programa tinha como objetivo que o Governo Federal 
assumisse parte dos custos resultantes da suspensão ou redução da jornada do 
trabalhador que eram realizados através de acordos individuais ou coletivos, onde o 
período não podia ultrapassar 120 dias. Posteriormente, a MP foi convertida em lei 
pelo Congresso Nacional, tornando-se a Lei nº 14.020/2020. Esta lei foi promulgada 
com um prazo de validade, duraria enquanto o Brasil estivesse em estado de 
calamidade pública, por meio da Medida Provisória n.º 1.045/2021. 
Em 10 de julho de 2020, foi criada também a primeira versão do Programa 
Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE), 
com o intuito de preservar os empregos e ajudar as micro e pequenas empresas a 
15 
 
 
passarem pela crise sanitária. O programa disponibiliza recursos que só podem ser 
usados em investimentos e capital de giro, apenas para pagamento de salário, água, 
luz, aluguel, reposição de estoque e aquisição de máquinas e equipamentos. 
Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - 
Sebrae, as micro e pequenas empresas representam cerca de 99% do total das 
empresas brasileiras e são responsáveis por 62% dos empregos e por 27% do 
Produto Interno Bruto (PIB). Sobre a situação em relação ao empréstimo em banco, 
durante a pandemia, em agosto de 2020, verificou-se que 49% dos Pequenos 
Negócios não buscou empréstimo durante a pandemia, 51% que buscaram 
empréstimo, somente 11% haviam conseguido efetivar operações de crédito durante 
a pandemia.5 
Com a chegada da vacina e a imunização da população, o mercado foi tendo 
uma pequena recuperação e houve uma evolução no percentual de pequenos 
negócios que conseguiram empréstimos, como podemos ver no gráfico abaixo, 
dividido por setores, no período de agosto de 2020 a novembro de 2021. 
Gráfico 4 - Percentual das empresas que conseguiram empréstimos. 
(Fonte: Pesquisa Sebrae – O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios – 13ª edição. Coleta: 
25 de novembro a 01 de dezembro de 2021) 
 
 
5 Pesquisa Sebrae – O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios – 13ª edição. 
Coleta: 25 de novembro a 01 de dezembro de 2021 - 
https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/d479c8cbe9240a25fbfc3e9f00e
dda84/$File/31055.pdf 
16 
 
 
O grupo de pesquisadores especializados em mudança do clima e economia, 
da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede CLIMA), 
do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), realizou uma pesquisa dos 
efeitos da pandemia a longo prazo, utilizando ferramentas de modelagem econômica 
de integração, focada na questão da economia brasileira e nas suas regiões. O 
número de mortes causadas pela Covid-19, nos anos de 2020 e 2021, foram usados 
como dados para compreender a extensão dos efeitos sobre a economia, onde a 
perda de renda e de consumo no ciclo de vida das pessoas que vieram a óbito, vão 
impactar a longo prazo sobre empregos, mercado de trabalho e na geração de 
consumo e renda. A pesquisa aponta que os estados mais atingidos pela doença 
tiveram as infraestruturas de saúde impactadas, haverá novos custos econômicos a 
longo prazo, para atender novas demandas decorrentes das sequelas apresentadas 
pela doença6. 
O governo dedicou-se à contenção para minimizar os efeitos biológicos e letais 
da Covid-19, com a sobrecarga do sistema hospitalar começou uma preocupação com 
a exposição direta dos profissionais aos riscos de contaminação que atuavam na linha 
de frente, nos hospitais e postos de saúde, causando exaustão, diminuição de funções 
cognitivas e de desempenho. Viu-se a necessidade de criar ações voltadas à 
população referente a protocolos de higiene, proteção individual e principalmente ao 
autocuidado, devido ao aumento de problemas na saúde mental das pessoas. 
Durante os períodos de lockdown, o grande número de propagação de notícias 
falsas (fake news), gerou-se pânico e excesso de sentimentos negativos frente à 
pandemia, afetando a saúde mental. As redes sociais foram as grandes responsáveis 
pela propagação de informações, tanto no quesito de espalhar fake news , como no 
de produzir e difundir informações confiáveis, dando suporte social e acesso a 
serviços de saúde mental à população neste período de crise de saúde pública. 
Com o início da imunização em 2021, houve um grande passo para a 
recuperação econômica e social, porém com as novas ondas de contaminação devido 
às variantes do vírus, continuamos com adaptações e incertezas das mudanças no 
trabalho e na saúde. 
 
6 "Subrede Impactos Econômicos da COVID-19 - Governo Federal." https://www.gov.br/mcti/pt-
br/coronavirus/informes-rede-clima-subrede-economia. Acessado em 24 abr.. 2022. 
https://www.gov.br/mcti/pt-br/coronavirus/informes-rede-clima-subrede-economia
https://www.gov.br/mcti/pt-br/coronavirus/informes-rede-clima-subrede-economia
17 
 
 
8.2. CONCEITOS DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E O MERCADO NO 
BRASIL 
As Micro e Pequenas Empresas podem ser definidas seguindo dois critérios, 
faturamento e/ou número de funcionários. Os critérios estão previstos na Lei 
Complementar n.º 123/2006, onde a receita bruta da Microempresa é em cada ano-
calendário, igual ou inferior a R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), podendo 
empregar até 9 pessoas no comércio e serviços ou 19 pessoas no setor industrial. Já 
a empresa de pequeno porte, a receita bruta será superior a R$ 360.000,00 (trezentos 
e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos 
mil reais), podendo empregar de 10 a 49 pessoas no comércio e serviços, ou de 20 a 
99 pessoas na indústria. 
De acordo com os dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas (SEBRAE) a abertura de pequenos negócios tem aumentado ao longo dos 
anos, em 2019 foram abertas 579,3 mil microempresas, passando para 579,5 mil em 
2020 e chegando a 682,7 mil no segundo semestre de 2021. As empresas de pequeno 
porte tiveram um aumento de 29% de um ano para outro, passando de 94,3 mil em 
2020,para 121,9 mil em 2021. O SEBRAE relaciona o aumento da abertura de 
pequenos negócios em parte a pandemia, pois o brasileiro viu no empreendedorismo 
por necessidade uma forma de renda, e com a Lei de Liberdade Econômica n.º 13.874 
de 2019, que reduz o processo burocrático de abertura de pequenos negócios, 
proporcionando uma integração das juntas comerciais e melhorias no registro 
eletrônico simplificado de novas empresas. 
Também foi lançado o Balcão Único, criado em janeiro de 2021 pelo Governo 
Federal. É uma solução tecnológica desenvolvida para integrar os dados entre órgãos 
de cada esfera do governo que permite a abertura de uma nova empresa, tudo feito 
de forma totalmente on-line. O sistema é feito através da coleta das informações e por 
meio de formulário digital único, onde o empreendedor efetua o registro da empresa, 
já obtém o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), inscrições 
18 
 
 
fiscais, desbloqueio do cadastro de contribuintes, recebimento das licenças quando 
necessário, e todo o procedimento pode ocorrer em menos de dois dias.7 
8.3. ECONOMIA DIGITAL E FERRAMENTAS DIGITAIS 
Nos últimos anos estamos vivenciando a passagem da economia de domínio 
físico para uma economia digital, onde lidamos mundialmente com máquinas que 
interagem com outras máquinas e diretamente com as pessoas, gerando e 
processando grandes quantidades de informações e determinando sobre diversos 
assuntos, influenciando diretamente em tomadas de decisões em diferentes 
ambientes de nossa vida. Essa alteração provoca uma série de mudanças na cadeia 
de produção, distribuição e venda de produtos e serviços, surgindo assim novos 
modelos de negócios e hábitos de consumo. 
O termo Economia Digital surgiu por volta da década 1990, no segmento 
comercial e-business, e também no segmento público com o e-procurement, que eram 
sites dedicados a compras de matérias-primas e insumos industriais. Com o tempo 
cada vez mais curto para analisar grandes quantidade de informações disponíveis, 
dificuldade para atender às novas demandas, as organizações tiveram que investir 
em desenvolvimento tecnológico, onde o ambiente digital começou a ser 
automatizado e a fazer parte do cotidiano das empresas. 
A maioria dos autores contextualiza a Economia Digital como atividades 
econômicas exercidas por pessoas físicas e empresas através de tecnologias digitais, 
produtos e serviços baseados no ambiente totalmente digital. Zeferino (2016, p..22 – 
23)8 conceitua a Economia Digital como: 
[…] a economia e a sociedade digital englobam todas as atividades 
naquelas áreas que possam ser potenciadas por via das tecnologias digitais, 
em que o exemplo mais concreto é o comércio eletrônico. Mas ocupam 
igualmente um espaço de debate e acórdão junto de organismos de 
regulação a nível internacional (OECD, Comissão Europeia, US Internacional 
Trade Commission, etc.), pois representam um fenômeno de extrema 
relevância para o panorama mundial. 
 
 
7 "Governo federal lança “Balcão Único” para simplificar a abertura de ...." 20 jan.. 2021, 
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2021/janeiro/governo-federal-lanca-201cbalcao-
unico201d-para-simplificar-a-abertura-de-empresas. Acessado em 24 de abr.. 2022. 
8 "Digital Marketing Analytics." 
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2021/janeiro/governo-federal-lanca-201cbalcao-unico201d-para-simplificar-a-abertura-de-empresas
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2021/janeiro/governo-federal-lanca-201cbalcao-unico201d-para-simplificar-a-abertura-de-empresas
19 
 
 
A Economia Digital é um sistema que pode ser dividido em três setores: o setor 
digital, o setor da economia digital e o setor da economia digitalizada. O setor digital 
é voltado para a infraestrutura de toda a economia digital, desde a criação, a evolução 
de computadores e redes de comunicação, a democratização do acesso à internet. O 
setor da economia digital é composto pelos meios digitais através de sistemas, 
aplicativos e serviços de pagamento completamente digitais. E a economia 
digitalizada, é formada por segmentos em que os bens e serviços estão sendo 
digitalizados, utilizando modelos de negócios digitais, como os e-commerces e a 
indústria 4.0. 9 
As ferramentas digitais são recursos digitais que possibilitam a utilização das 
tecnologias com o objetivo de facilitar a comunicação e o acesso à informação, através 
de dispositivos eletrônicos, como computadores, tablets e smartphones. 
Segundo Kotler (2017, p. 68)10 o uso de ferramentas digitais se tornou uma 
prosperidade sustentável nos diferentes setores, impactando na economia dos países: 
[...] McKinsey lista as grandes inovações mais recentes que tiveram 
maior impacto econômico, o que inclui a internet móvel, a automação do 
trabalho do conhecimento, a internet das coisas, a tecnologia de computação 
em nuvem, a robótica avançada e a impressão 3-D, entre outras. Essas 
tecnologias digitais estão disponíveis há alguns anos, mas seu impacto 
atingiu o ponto máximo apenas recentemente, alimentado pela convergência 
de tecnologias múltiplas. Essas tecnologias ajudam a desenvolver vários 
setores na economia, como varejo (comércio eletrônico), transportes 
(veículos automatizados), educação (cursos abertos on-line), saúde 
(prontuários eletrônicos e medicina personalizada), bem como interações 
sociais (redes sociais). 
 
Se tornou frequente o uso dessas ferramentas tecnológicas no nosso cotidiano, 
usamos assinaturas digitais para documentos, serviços como o Pix para pagamento 
e transferências bancárias, acesso a dados do governo através de aplicativos como a 
Carteira Digital de Trânsito e o Conecta SUS. O uso de redes sociais que antes eram 
ferramentas digitais de entretenimento, passam a ser usadas como ferramentas de 
vendas e compras de produto ou serviço, movimentando o mercado em seus 
diferentes aspectos, aparecendo um novo padrão comportamental por parte dos 
consumidores. 
 
9 "Economia digital: o que é e quais suas vantagens? - Paytrack." 14 abr.. 2022, 
https://paytrack.com.br/blog/economia-digital/. Acessado em 30 abr.. 2022. 
10 “Marketing 4.0 [recurso eletrônico].” 
https://paytrack.com.br/blog/economia-digital/
20 
 
 
Com novos formatos na economia, na sociedade, novos hábitos de consumo e 
de negócios, a transformação digital exige um alto nível de investimento e 
desenvolvimento tecnológico por parte das empresas, de forma a difundir as 
tecnologias digitais, tecnologias de informação e comunicação (TIC) através dos 
equipamentos e máquinas conectados em rede, transformando todo cenário a sua 
volta, criando cidades inteligentes, com tecnologia e gestão. 
Schawb11 (2016, p.38) detalha como o desenvolvimento tecnológico iria 
impactar na economia: 
A escala e a amplitude da atual revolução tecnológica irão 
desdobrar-se em mudanças econômicas, sociais e culturais de proporções 
tão fenomenais que chega a ser quase impossível prevê-las. [...] Em todas 
essas áreas, um dos maiores impactos surgirá a partir de uma única força: o 
empoderamento - como os governos se relacionam com os seus cidadãos; 
como as empresas se relacionam com seus empregados, acionistas e 
clientes; ou como as superpotências se relacionam com os países menores. 
A ruptura que a quarta revolução industrial causará aos atuais modelos 
políticos, econômicos e sociais exigirá que os atores capacitados 
reconheçam que eles são parte de um sistema de poderes distribuídos que 
requer formas mais colaborativas de interação para que possa prosperar. 
 
A Covid-19 acelerou as transformações em direção à Economia Digital, criou 
uma nova rotina, negociações sobre comércio digital, contratos de trabalho em home 
office, aulas online, entregas por meio de aplicativos, notícias e diversão em 
streaming. A maioria dos negócios teveque se adaptar à transformação digital, 
revendo seus processos, avaliando os parceiros, colaboradores e as demandas dos 
consumidores. 
A indústria de bens e serviços digitais se tornou uma das principais fontes de 
desenvolvimento econômico. Um estudo da Oxford Economics em 2017 apontava que 
em 2016 a economia digital do mundo representava 15,5% do PIB global, um novo 
estudo realizado em parceria com a Huawei, prevê que no ano de 2025 a economia 
digital representará cerca de 24% do PIB mundial. 
No Brasil foi instituído através do Decreto n.º 9.319/2018 o Sistema Nacional 
para a Transformação Digital (SinDigital), sendo composto pela Estratégia Brasileira 
para a Transformação Digital (E-Digital) com o objetivo de desenvolvimento 
econômico e social sustentável das potencialidades das tecnologias digitais, com 
 
11 "A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL." 
21 
 
 
inovação, aumento de produtividade, emprego e renda do País. Em 2020, a 
Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o trabalho digital realizado pelo 
Brasil na Pesquisa sobre Governo Eletrônico, colocando o país na 20° posição no 
Índice de Serviços Online (OSI). Dos 3,6 mil serviços disponíveis em 2020 no portal 
Gov.Br, 58% eram digitais. Gerando uma economia de aproximadamente R$2 bilhões 
por ano, sendo R$500 milhões para o governo e R$1,5 bilhão para a sociedade.12 
A Dell Technologies fez uma avaliação em 2020, e o Índice de Transformação 
Digital (DT Index 2020), mostrou que cerca de 87,5% das empresas instaladas no 
Brasil realizaram alguma iniciativa voltada à transformação digital. Os três principais 
programas de aceleração nas empresas foram projetos voltados para o fortalecimento 
da cibersegurança, o aprimoramento dos recursos de trabalho remoto e a 
remodelação das experiências digitais para clientes e funcionários. E os três maiores 
desafios da transformação digital no mundo todo, são a privacidade e segurança dos 
dados, a falta de orçamento e recursos, e a impossibilidade de extrair informações 
valiosas de dados e/ou sobrecarga de informações. O painel abaixo, mostra como o 
Brasil está no Índice de transformação digital.13 
Gráfico 5 - Índice de transformação digital no Brasil. 
 
 
12 "Brasil está entre os 20 países com melhor oferta de serviços ...." 3 ago.. 2020, 
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/noticias/brasil-esta-entre-os-20-paises-com-melhor-oferta-de-
servicos-publicos-digitais. Acessado em 30 abr.. 2022. 
13 "Pesquisa Avaliação do andamento da transformação digital ao redor do mundo. Dell Technologies. 
2020.." https://www.dell.com/pt-br/dt/perspectives/digital-transformation-index.htm. Acessado em 30 abr.. 
2022. 
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/noticias/brasil-esta-entre-os-20-paises-com-melhor-oferta-de-servicos-publicos-digitais
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/noticias/brasil-esta-entre-os-20-paises-com-melhor-oferta-de-servicos-publicos-digitais
https://www.dell.com/pt-br/dt/perspectives/digital-transformation-index.htm
22 
 
 
(Fonte: Dell Technologies – Índice de transformação digital. Tradução ) 
 
Pensando na fragilidade que pode ocorrer no armazenamento de muitos dados, 
foi criada em 2018 no Brasil a Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD, com intuito de 
regular as atividades de tratamento de dados pessoais, garantindo a privacidade e 
proteção dos dados, os direitos fundamentais à privacidade e o livre desenvolvimento 
da personalidade da pessoa natural. Para que as empresas se adequassem às regras 
descritas, a lei passou a ter vigência em agosto de 2020. A LGPD estabelece regras 
sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais, 
impondo mais proteção para esse novo contexto tecnológico em que nos 
encontramos. 
8.4. COMO AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS USARAM AS 
FERRAMENTAS DIGITAIS PARA SOBREVIVER DURANTE A PANDEMIA 
Segundo Relatório Digital 2021, desenvolvido pela We Are Social e Hootsuite, 
no Brasil temos 160 milhões de usuários na internet, 70,3% da população está ativa 
em redes sociais, 76% dos usuários fazem compra online através de qualquer tipo de 
dispositivo, e 50,8% realizam compras por meio de um aparelho mobile. 
A combinação de diferentes tecnologias têm contribuído para a sobrevivência 
das micro e pequenas empresas e o fornecimento da sociedade em tempos de 
pandemia. As tecnologias que antes eram usadas como entretenimento começaram 
a ser utilizadas no âmbito profissional. 
 A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) desenvolveu, em 
conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) um “Mapa de Digitalização das Micro 
e Pequenas Empresas Brasileiras”, onde o objetivo era saber o nível de maturidade 
digital que se encontram as micro e pequenas empresas nacionais na digitalização de 
seus negócios, o mapeamento é feito a partir da mensuração do grau de 
implementação de um conjunto de 25 boas práticas digitais e utilização das 
tecnologias habilitadoras para a ampla transformação digital da empresa. 
Foram recebidas 2.572 respostas, no período de 03/03/2021 a 31/05/2021, por 
Micro ou Empresas de Pequeno Porte, conforme classificação utilizada nacionalmente 
e todas do setor privado. O gráfico abaixo mostra a caracterização das empresas que 
participaram da pesquisa. 
23 
 
 
 
Gráfico 06 - Caracterização das empresas. 
 
(Fonte: Mapa da Digitalização das MPEs Brasileiras - página 05. Coleta: 03/03/2021 a 31/05/2021) 
 
O objetivo número um do mapeamento é mensurar as seis primeiras práticas 
referentes a “Conectar e Engajar Cliente”, onde 81% das empresas implementaram 
de forma total ou parcialmente o uso das redes sociais como ferramenta digital para 
se conectarem e ter engajamento com clientes. As mídias sociais são as mais 
utilizadas por terem um grande alcance no número de pessoas e não precisarem de 
grande investimento em hardwares e softwares, são consideradas “vitrines” mais 
baratas e menos complexas do mundo digital. O gráfico abaixo mostra a mensuração 
das micro e pequenas empresas para conectar e engajar os clientes. 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
Gráfico 07 - Conectar e engajar clientes. 
 
(Fonte: Mapa da Digitalização das MPEs Brasileiras - página 10. Coleta: 03/03/2021 a 31/05/2021) 
 
Na utilização de tecnologias habilitadoras para a transformação digital da 
empresa, a pesquisa testou o uso de cinco tecnologias consideradas elementos 
estratégicos no acesso ao universo digital que são, o acesso à internet com banda 
larga, serviços de Cloud Computing para acesso remoto, plataforma de aprendizado 
à distância eletrônica (e-learning) para qualificação da equipe, ferramentas de 
cibersegurança e rotina de armazenamento de dados. O gráfico abaixo mostra o grau 
de implementação dessas cinco tecnologias. 14 
 
14 "Mapa da Digitalização das MPEs brasileiras - ABDI." 
25 
 
 
Gráfico 08 - Grau de implementação de tecnologias. 
 
 (Fonte: Mapa da Digitalização das MPEs Brasileiras - página 20. Coleta: 03/03/2021 a 31/05/2021). 
O mapeamento concluiu que muitos empresários acreditam que a 
transformação digital é um caminho complexo e custoso, para quase 40% dos 
entrevistados a principal dificuldade com a transformação digital é a falta de recursos 
para investir e a falta de estratégia, para 25% o desconhecimento de como construir 
um caminho apropriado para sua transformação digital é a principal dificuldade a ser 
vencida. A principal conclusão da pesquisa é que 68% dos empresários estão abertos 
e disponíveis para participar de um programa de aceleração digital que os ajude, micro 
 
https://www.abdi.com.br/projetos/mapa-da-digitalizacao-das-mpes-brasileiras. Acessado em 06 mai.. 
2022. 
https://www.abdi.com.br/projetos/mapa-da-digitalizacao-das-mpes-brasileiras
26 
 
 
e pequenosempresários entendem a importância e sabem que precisam transformar 
seus negócios. 15 
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE 
realizou a pesquisa “O Impacto da pandemia de coronavírus nos Pequenos Negócios”, 
feita primeiramente em 13 edições, no período de 24/03/2020 a 01/12/2021, obteve 
6.883 respostas, onde 59% era composta por Microempreendedor individual, 36% por 
Microempresas e 5% por Empresas de Pequeno Porte. 
Nas cinco primeiras edições, as pesquisas foram voltadas para o impacto em 
relação ao faturamento e o funcionamento das empresas em meio às medidas de 
restrições. Os segmentos considerados não essenciais ou os que demandam contato 
físico com consumidores foram os que mais sofreram, seja pelo fechamento 
temporário, seja pela mudança de comportamento do consumidor. No período de 30 
de abril a 5 de maio de 2020, houve uma queda no volume de vendas de 60% na 
semana e 59% no mês. As micro e pequenas empresas tiveram que se adaptar e, 
segundo a pesquisa, 12% dos pequenos negócios fizeram transformação para o 
digital nesses dois meses de restrições. O gráfico abaixo mostra esse movimento 
entre os meses de maio a junho de 2020.16 
Gráfico 09 - Funcionamento das empresas com restrições. 
 
 
15 "Mapa da Digitalização das MPEs brasileiras - ABDI." 
https://www.abdi.com.br/projetos/mapa-da-digitalizacao-das-mpes-brasileiras. Acessado em 06 mai.. 
2022. 
16 "Pesquisas de Impacto Setorial - Sebrae." 
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/pesquisas-de-impacto-
setorial,4ade7b9840a51710VgnVCM1000004c00210aRCRD. Acessado em 06 mai.. 2022. 
 
https://www.abdi.com.br/projetos/mapa-da-digitalizacao-das-mpes-brasileiras
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/pesquisas-de-impacto-setorial,4ade7b9840a51710VgnVCM1000004c00210aRCRD
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/pesquisas-de-impacto-setorial,4ade7b9840a51710VgnVCM1000004c00210aRCRD
27 
 
 
(Fonte: Pesquisa Sebrae – O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios – 5ª edição. 
Coleta: 25 de junho a 30 de junho) 
As edições seguintes da pesquisa trouxeram uma preocupação com as 
restrições de circulação das pessoas e impacto na forma de funcionar das empresas, 
apresentando uma redução na proporção de empresas que haviam interrompido o 
funcionamento temporariamente e aumento na proporção de empresas que recorrem 
a ferramentas digitais para vender. 
O gráfico abaixo mostra, por segmentos, as ferramentas digitais mais utilizadas 
pelos pequenos negócios. 
Gráfico 10 - Ferramentas digitais utilizadas pelos pequenos negócios. 
 
(Fonte: Pesquisa Sebrae – O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios – 13ª edição. 
Coleta: 25 de novembro a 01 de dezembro de 2021.) 
 
No comparativo de maio de 2020 a novembro de 2021, houve uma variação 
nos canais de vendas online utilizados pelas micro e pequenas empresas. Pôde-se 
observar um aumento da proporção de empresas que utilizam redes sociais como 
28 
 
 
WhatsApp, Facebook, Instagram para vender seus produtos, sendo o Instagram o 
canal mais usado para vendas durante a pandemia, conforme mostra o gráfico abaixo. 
Gráfico 11 - Canais de venda. 
 
(Fonte: Pesquisa Sebrae – O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios – 13ª edição. 
Coleta: 25 de novembro a 01 de dezembro de 2021). 
 
Com o avanço da vacinação na população e a abertura gradual dos comércios, 
a partir de maio de 2021, foi notando uma melhora nas expectativas das micro e 
pequenas empresas em todos os serviços e uma redução do impacto médio do 
faturamento das empresas. Os serviços de beleza, educação, turismo, economia 
criativa e atividades físicas que demandam mais contato com os consumidores, foram 
os serviços mais impactados e os que tiveram que mudar a forma de funcionamento. 
Já os pet shops, clínicas veterinárias, serviços pessoais, oficinas de autopeças e os 
agronegócios foram serviços que mantiveram o funcionamento igual ao período antes 
da pandemia. 17 
 
17 "Pesquisas de Impacto Setorial - Sebrae." 
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/pesquisas-de-impacto-
setorial,4ade7b9840a51710VgnVCM1000004c00210aRCRD. Acessado em 06 mai.. 2022. 
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/pesquisas-de-impacto-setorial,4ade7b9840a51710VgnVCM1000004c00210aRCRD
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/pesquisas-de-impacto-setorial,4ade7b9840a51710VgnVCM1000004c00210aRCRD
29 
 
 
Diante da Pandemia da Covid-19 e com as medidas restritivas, às atividades 
digitais cresceram ao redor de todo o mundo, houve um aceleramento no processo de 
transformação digital, as formas de consumo mudaram, pois alcance do consumidor 
se expandiu, as formas de vendas se diversificaram, e para evitar falência, as 
empresas tiveram que se adaptar a esse novo normal e ao ambiente virtual, adotando 
ferramentas digitais e implementando novas estratégias. A transformação digital trata-
se de mudança estratégica na atuação das empresas, não apenas adquirindo 
tecnologia de última geração, mas utilizando as ferramentas tecnológicas corretas 
para a expansão dos negócios, para aproximação aos clientes e para gerar mais valor 
aos produtos e serviços disponibilizados nos ambientes físico como virtual. 
A tecnologia tem sido aliada aos negócios no cenário pandêmico, o uso de 
diferentes ferramentas digitais e diversas plataformas garante um maior alcance de 
pessoas e valor para as empresas, é preciso trabalhar metodologias que ajudem na 
estruturação das operações digitais para continuarem acompanhando as mudanças 
nos hábitos de consumo e para a sobrevivência dos pequenos negócios.
30 
 
 
9 - CONCLUSÃO 
 
Diante das informações descritas no referencial teórico, pôde-se notar como as 
restrições de circulação de pessoas e o fechamento das fronteiras devido à pandemia 
da Covid-19 impactou diretamente à população e as empresas, trazendo 
consequências para a economia e para a sociedade que terão efeitos a longo prazo. 
Para o desenvolvimento da pesquisa foram utilizadas técnicas de pesquisas 
bibliográfica, exploratória e qualitativa. 
Os resultados obtidos mostraram que houve um aumento das micro e 
pequenas empresas nos últimos anos, principalmente em 2020 e 2021, mostrando um 
cenário de empreendedorismo por necessidade diante da pandemia. O maior impacto 
nas micro e pequenas empresas nos primeiros meses de pandemia foi em relação ao 
faturamento e a forma de funcionamento das atividades, já que as restrições os 
impediam de acessar os consumidores, com isso houve um aumento da proporção na 
utilização de redes sociais como canais de aproximação com o público para venda 
dos produtos e serviços. 
Sendo assim, foi possível concluir que com a pandemia houve uma aceleração 
digital forçada por parte das empresas, e as micro e pequenas empresas tiveram que 
se reinventar e agir de acordo com as condições mercadológicas existentes no cenário 
atual, tornando-se necessário realizar uma estratégia digital, estabelecendo 
planejamento e investimento em ferramentas digitais e canais de comunicação online, 
sobretudo, alinhado à um novo modelo de consumo e comportamento do consumidor. 
As ferramentas digitais tornaram-se indispensáveis em todos os setores 
durante a pandemia. O mapeamento e as pesquisas mostraram que as redes sociais 
e os aplicativos de delivery, por serem mais acessíveis e com baixo custo, foram os 
mais utilizados pelos pequenos negócios como ferramenta de venda e de vitrine para 
o público. Os pequenos negócios já estão atuando com uso de banda larga em suas 
operações e estão vendo a importância de investir em políticas de armazenamento de 
dados, mas ainda utilizam pouco de serviços como cloud computing e e-learning como 
ferramentas para aumento da produtividade. 
Segundo oMapa da Digitalização das Micro e Pequenas Empresas Brasileiras, 
os pequenos negócios enfrentam obstáculos quanto à qualificação, privacidade e 
segurança para alcançar a maturidade digital, devido à dificuldade dos empresários 
31 
 
 
de não compreenderem quais deveriam ser as prioridades de investimento para a 
transformação digital do próprio negócio. 
O estudo possui limitações devido ao fato de estarmos vivenciando a pandemia 
e ainda sentindo seus impactos. No entanto, tal estudo mostra sinais de uma 
aceleração digital forçada e improvisada por parte das micro e pequenas empresas 
no cenário da pandemia do COVID-19, e falta de estratégia para se adaptar e 
sobreviver. 
Considera-se que esta pesquisa pode oferecer elementos estruturais básicos 
para a criação e o desenvolvimento da digitalização das atividades de micro e 
pequenas empresas. E motivação para alunos e professores praticarem estudo 
acadêmico para esse tema, no qual ainda não sabemos de fato os reais impactos a 
longo prazo. 
 
 
 
 
32 
 
 
10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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MPEs. Disponível em: <https://www.abdi.com.br/projetos/mapa-da-digitalizacao-das-
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	e7ee237517a8d33b55e3c1a5de2c5be2da0333c054da47ef7f2039810a21a35c.pdf
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