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Perfil do Gestor de Tráfego Pago

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1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PERFIL 
DO GESTOR DE 
TRÁFEGO PAGO 
 
Discente: Luan Alves Leite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NITERÓI 
2022 
 
 
Ficha catalográfica automática - SDC/BAC
Gerada com informações fornecidas pelo autor
Bibliotecário responsável: Debora do Nascimento - CRB7/6368
L533p Leite, Luan Alves
 O perfil do gestor de tráfego pago / Luan Alves Leite ;
Jaime Baron, orientador. Niterói, 2022.
 51 f. : il.
 Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Administração)-Universidade Federal Fluminense, Faculdade de
Administração e Ciências Contábeis, Niterói, 2022.
 1. Marketing digital. 2. Perfil profissional. 3. Anúncio
pela internet. 4. Mídia digital. 5. Produção intelectual.
I. Baron, Jaime, orientador. II. Universidade Federal
Fluminense. Faculdade de Administração e Ciências
Contábeis. III. Título.
 CDD -
 
 
LUAN ALVES LEITE 
 
 
 
 
 
 
O PERFIL DO GESTOR DE TRÁFEGO PAGO 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
banca examinadora do Departamento de 
Administração da Universidade Federal 
Fluminense, como requisito parcial para 
obtenção do grau de Bacharel. Área de 
concentração: Administração. 
 
Prof. Orientador: Prof Dr. Jaime Baron 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NITERÓI 
2022 
 
 
LUAN ALVES LEITE 
 
 
 
O PERFIL DO GESTOR DE TRÁFEGO PAGO 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
banca examinadora e julgado adequado e 
aprovado, como requisito parcial para obtenção 
do grau de Bacharel. Área de concentração: 
Administração. 
 
 
Niterói, 27 de julho de 2022. 
 
BANCA EXAMINADORA: 
 
 
__________________________________________ 
Orientador Prof. Dr. Jaime Baron 
 
 
___________________________________________ 
Prof. Dr. Luis Pérez Zotes 
 
 
__________________________________________ 
Prof. Dr. Miguel Ferreira Lima 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Hoje, o marketing digital, através da conectividade, permite que as empresas também 
anunciem nas redes sociais, criando anúncios online que são influenciados pelo 
tráfego online, ou seja, pelo fluxo de pessoas navegando online. Pesquisas destacam 
que existem várias estratégias para aumentar o tráfego online, algumas das quais 
exigem investimentos financeiros, como o tráfego pago. Assim, o estudo em questão 
objetivou traçar o perfil do gestor de tráfego pago. Para tanto, adotou-se como 
metodologia a pesquisa descritiva e explicativa fazendo uso da abordagem 
quantitativa. Para isso realizou-se um estudo de campo, o qual buscou representar a 
população estudada abordando as questões propostas sobre condição financeira, 
classe social, desemprego, tempo de trabalho e experiência profissional. Com base 
nos dados obtidos de 50 participantes, pode-se verificar que o perfil do gestor de 
tráfego pago é dinâmico, suas funções podem variar dependendo da organização ou 
empresa e, portanto, dependendo da complexidade do trabalho, outras funções ou até 
mesmo competências podem ser exercidas. 
 
Palavras-chave: Gestor de tráfego pago. Marketing digital. Tráfego pago. Perfil 
profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Today, digital marketing, through connectivity, allows companies to also advertise on 
social networks, creating online ads that are influenced by online traffic, that is, by the 
flow of people browsing online. Research highlights that there are several strategies 
to increase online traffic, some of which require financial investments, such as paid 
traffic. Thus, the study in question aimed to profile the paid traffic manager. To this 
end, descriptive and explanatory research was adopted as a methodology, making use 
of the quantitative approach. For this, a field study was carried out, which sought to 
represent the population studied by addressing the proposed questions about financial 
condition, social class, unemployment, working time and professional experience. 
Based on the data obtained from 50 participants, it can be seen that the profile of the 
paid traffic manager is dynamic, their functions may vary depending on the 
organization or company and, therefore, depending on the complexity of the work, 
other functions or even competencies may be exercised. 
 
 
Keywords: Paid Traffic Manager. Digital marketing. Paid traffic. Professional Profile. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 7 
1.1 PROBLEMA 8 
1.2 HIPÓTESES 8 
2 OBJETIVOS 9 
2.1 OBJETIVO GERAL 9 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 9 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 10 
3.1 MARKETING DIGITAL 10 
3.1.1 CONSUMO E REDES SOCIAIS 15 
3.1.2 AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE ANÚNCIOS ONLINE 20 
3.2 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE DADOS E PRIVACIDADE VS ANÚNCIOS 
ONLINE 22 
3.3 TRÁFEGO PAGO E SEUS PROFISSIONAIS 25 
4 PESQUISA DE CAMPO 28 
4.1 METODOLOGIA 28 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 30 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 41 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 43 
ANEXO 48 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A crescente presença do marketing digital, bem como o aumento dos 
investimentos em tráfego pago, tudo isso dado aos benefícios que a conectividade 
traz para as organizações, configura o contexto do presente estudo. A conectividade 
levou também a mudanças no comportamento do consumidor devido à conveniência 
do uso da internet e das redes sociais. 
Assim, para as empresas, a conectividade criou novas oportunidades de 
marketing por meio das mesmas conveniências ofertadas pela conectividade. Dessa 
forma, diversas empresas ao redor do mundo estão reconhecendo uma nova forma 
de influenciar os consumidores por meio do marketing digital (KOTLER; 2017). Sendo 
assim, hoje, o marketing digital, através dessa conectividade, permite que as 
empresas também anunciem nas redes sociais criando anúncios online que são 
influenciados pelo tráfego online, ou seja, pelo fluxo de pessoas navegando online. 
Pesquisas destacam que existem várias estratégias para aumentar o tráfego online, 
algumas das quais exigem investimentos financeiros, como o tráfego pago (VIEIRA, 
2015; TOMIČ E ŠUPÍN, 2019). 
A nível global, de acordo com a eMarketer (2019), que é uma empresa de 
pesquisa de mercado, o investimento em tráfego pago ultrapassou os gastos com 
publicidade tradicional pela primeira vez em 2019, incluindo projeções que sugerem 
que a diferença entre estas duas modalidades de publicidade tendem a se acentuar 
cada vez mais com o decorrer do tempo; e o gasto total com tráfego pago representará 
cerca de 60% do gasto total com anúncios em geral. 
Dessa forma, o estudo em questão visa traçar o perfil profissional do gestor de 
tráfego pago. E para começar a falar sobre a profissão é necessário antes elucidar 
que tráfego, dentro do marketing digital, refere-se ao fluxo de atividade de indivíduos 
dentro de um site ou rede social (HOTMART, 2021). Portanto o tráfego pago, é o ato 
de investir recursos financeiros para alcançar mais pessoas e consequentemente 
aumentar o fluxo de usuários, visualizações, vendas e assim por diante, dependendo 
do seu objetivo. 
Desta forma o profissional gestor de tráfego pago é quem trabalha com as 
ferramentas de anúncios online, como o Google Ads, Facebook Ads - onde engloba-
se também o Instagram, Youtube Ads, Taboola, Linkedin Ads, entre outras tantas 
ferramentas (LARROSSA, 2020). Sendo uma atividade ainda recente e com 
8 
 
perspectiva de crescimento, tendo em vista o aumento de investimento em marketing 
digital como mostram os dados do Google Analytics (ferramenta de monitoramento e 
análise de sites) com uma tendência ascendente nas transações e no tráfego de 
usuários nas plataformas digitais entre março e setembro de 2020 em comparação 
com o mesmo período do ano passado para aqueles investidos em esforçosde 
marketing digital. E o setor da educação foi um dos mais desenvolvidos neste período, 
devido à proliferação de opções de ensino à distância (TERRA, 2020). 
Busca-se com este tema, definir um perfil profissional de quem desempenha tal 
função crescente no mercado, porém ainda não popularmente conhecida. Tendo o 
interesse pelo tema, despertado por exercer esta função e pela existência de 
comunidades referentes ao cargo, com milhares de membros, em redes sociais. 
 
1.1 PROBLEMA 
 
Qual é o perfil dos indivíduos responsáveis por gerir as ferramentas de tráfego 
online pago? 
Pelo pequeno montante de fontes, fora da área especializada, sobre a profissão 
e a atividade profissional específica, viu-se a necessidade de entender melhor as 
características dos indivíduos que desempenham esta função e que capacidades têm 
em comum. 
Em fontes mais abrangentes e acadêmicas, até se encontram informações 
sobre algumas das atividades, mas ainda sem mencionar o título desse cargo recente. 
1.2 HIPÓTESES 
O gestor de tráfego possui um perfil empreendedor, à medida que visa prestar 
serviços para mais de um cliente e crescer financeiramente. 
Se este profissional gere recursos financeiros de terceiros, então possui alto 
senso de responsabilidade. 
Se optou por uma função que pode ser exercida totalmente online, então não 
possui grande afeição a um ambiente fixo de trabalho. 
 
 
 
9 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
 
Traçar o perfil dos gestores de tráfego pago. 
 
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
● Analisar como indivíduos têm seu primeiro contato com essa área; 
● Identificar a carga de trabalho do profissional; 
● Identificar as competências exercidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
3.1 MARKETING DIGITAL 
 
Segundo Cobra (2009), o marketing teve origem nos EUA na década de 1940 
e até então era visto como uma ação no mercado baseada na troca e maximização 
do consumo por meio da atividade comercial. No entanto, é claro que a definição de 
marketing evoluiu e mudou seu contexto ao longo do tempo. Cobra cita ainda que o 
marketing tem essencialmente o processo de troca de produtos ou serviços através 
do qual duas ou mais pessoas oferecem algo de valor para atingir os seus objetivos, 
nomeadamente a satisfação das necessidades e desejos tanto dos consumidores 
como da organização (COBRA, 2009). 
A qualquer momento, pessoas e organizações estão engajadas, formal ou 
informalmente, em diversas atividades que podem ser denominadas de marketing 
(KOTLER; KELLER, 2006). Kumar (2004) argumenta que o nível de desenvolvimento 
do mercado entre as décadas de 1950 e 1970 foi considerado subdesenvolvido e que 
o marketing foi fundamental para o crescimento das organizações e dos mercados em 
geral. 
Kotler e Keller (2006) defendem que o marketing está em toda parte e quando 
feito de forma eficiente e eficaz é essencial para o sucesso de qualquer tipo de ação, 
mas o que define a qualidade do marketing é sua constante evolução. O marketing 
evoluiu ao longo do tempo, afirma Kumar (2004) que em seus primórdios se limitava 
a funções publicitárias e promocionais em um ambiente pouco dinâmico. 
Kotler (2007) destaca que o marketing pode ter uma definição social e 
empresarial, de forma que a definição social é feita através de um método social no 
qual as necessidades e desejos de duas partes podem ser satisfeitos, com o valor 
agregado advindo da livre troca e concepção entre as partes envolvidas; enquanto 
que a definição gerencial, pode ser compreendida a partir da percepção de Peter 
Drucker, que considera que: “o papel do marketing é tornar a venda supérflua. Sua 
meta é conhecer e compreender tão bem o cliente que o produto ou o serviço se 
adapte a ele e se venda por si mesmo” (KOTLER, 2007, p. 6). 
Compreende-se então que o marketing teve origem a tempos atrás, e era muito 
diferente do que se conhece na contemporânea do século XXI, posto que com o 
advento da era tecnológica, surgiram novas tendências no marketing que, com o 
11 
 
acréscimo da tecnologia, deram origem ao marketing digital que utiliza a internet como 
meio de comunicação, propaganda, publicidade entre tantas outras estratégias de 
marketing. 
A era da informação, segundo Oliveira e Lucena (2020), visa a troca constante 
de informações, tomando como base a evolução das tecnologias da informação para 
garantir um melhor desempenho nessas novas técnicas. E a tecnologia digital criou a 
possibilidade de disseminação rápida e em larga escala da informação (COSTA, 
2021). Ao passo que a Internet se consolidou como uma ferramenta indispensável, 
seja ela organizacional, de consumo ou simples entretenimento, o impacto da sua 
utilização tem crescido ao ponto de alterar o perfil dos consumidores e as empresas 
terão que suportar essas mudanças (OLIVEIRA; LUCENA, 2020). 
Para Costa (2021), o nível de experiência acerca da utilização da internet tanto 
como agregador de informações quanto como ferramenta de compras é um preditor 
significativo. As pessoas que fazem uso da Internet diariamente a consideram uma 
ferramenta conveniente e importante. Utilizando a variável publicidade, Oliveira e 
Lucena (2020) também destacam que a publicidade produz o desejo de comprar e 
busca incentivar o consumidor a continuar consumindo enquanto a campanha de 
marketing for efetiva. 
Neste contexto, a Internet transformou-se em um importante canal para divulgar 
produtos e serviços, tornando tal processo mais cômodo, bem como oportunizando a 
procura por informação de forma mais rápida e alargada (CHIUSOLI et al., 2021). 
Segundo Chiusoli et al., (2021) os conteúdos são expressos em páginas da web que 
expressam ideias e desejos de pessoas, nas quais são provocadas uma série de 
trocas e transações de informações que movimentam uma infinidade de usuários que 
estão diariamente em busca de conhecimento para as notícias que estão na web, 
tornando a Internet uma ferramenta cada vez mais útil. 
Assim, a tecnologia mudou drasticamente o relacionamento entre as pessoas 
(CHIUSOLI et al., 2021) e isso repercute nos mecanismos estratégicos dos negócios 
nas organizações, de modo que as empresas que conseguiram absorver essas novas 
necessidades seguem rapidamente a mudança, enquanto outras viam na tecnologia 
a razão de seu desenvolvimento e crescimento (CANTO; CORSO, 2017). 
Portanto, a internet possibilitou às empresas realizar uma campanha 
publicitária, direcionar seus clientes e identificar onde os esforços publicitários são 
mais bem-sucedidos (CANTO; CORSO, 2017). As plataformas de publicidade 
12 
 
disponíveis na internet incluem anúncios em redes sociais, motores de busca e 
patrocínios de sites. Os proprietários dessas empresas precisam pesquisar seu 
cliente-alvo e determinar onde esse cliente está online para maximizar o retorno dessa 
publicidade. Consequentemente, a internet está cada vez mais inserida nesse tipo de 
comunicação (KOTLER et al., 2017) e é normal que as organizações se movimentem 
para a internet, pois sua comunicação tem sido focada nela (COSTA, 2021). É assim 
que se inicia a utilização de estratégias voltadas ao marketing digital, pois é possível 
fazer uso dessas estratégias para promover os serviços e produtos da empresa 
(KOTLER et al., 2017). 
O marketing digital surgiu como um meio de segmentação dos métodos de 
comunicação realizados pelas empresas, no qual é possível acessar novas formas de 
divulgação de produtos e serviços via internet, abrindo novas possibilidades para atrair 
um número maior de clientes e ampliar assim a sua rede de relacionamentos 
(KOTLER, 2021). A comunicação ativa com o público, que antes acontecia por meio 
de jornais, revistas, rádio e televisão, agora ocorre principalmente pela internet. Em 
paralelo ao desenvolvimento da internet, o marketing digital alterou a maneira como 
as empresas e outras organizaçõesse comunicam com seu público (MORAIS; BRITO, 
2020). Gomes e Kury (2013) destacam que os profissionais de marketing hoje 
procuram entender melhor quem são seus públicos-alvo, quais são seus valores, 
desejos e aspirações, e tentam conquistá-los para que se tornem consumidores. 
Os autores Chaffey e Ellis-Chadwick (2019) também apontam que os 
consumidores atualmente têm acesso a uma ampla variedade de entretenimento, 
produtos, serviços e preços de distintos fornecedores, podendo selecioná-los e 
comprá-los de forma mais dinâmica, e assim comprar o que demandam devido à 
conveniência da conectividade. Sendo essa conectividade diretamente dependente 
da internet, que levou a consideráveis mudanças no marketing. Esse cenário de 
modificação enfatiza a importância do marketing digital como elemento crítico no 
sucesso das estratégias de marketing e no alcance dos objetivos corporativos. 
Leite e Sgarbossa (2021) reforçam esse argumento ao apontar que tanto os 
consumidores como os empresários têm procurado se adaptar e reconhecer a 
importância do marketing digital para se manterem ativos e atuantes no mercado. 
Kotler e Keller (2017) argumentam que a demanda por relacionamentos mais 
próximos com as organizações é um processo da contemporaneidade e à medida que 
a interação avança, cresce a importância do marketing digital, cujo papel é incentivar 
13 
 
a ação, interação, resultado e ter acesso aos dados referentes ao comportamento do 
usuário. Os autores defendem que existe um interesse contínuo por parte das 
empresas em investir no campo do marketing digital e suas ferramentas, pois ele 
permite revitalizar o processo de comunicação e atingir diferentes públicos (KOTLER; 
KELLER, 2017). Assim, o marketing digital fornece ferramentas para interagir e 
compartilhar com o público, invertendo a linha de comunicação de marketing que 
costumava ser unidirecional, da empresa para o consumidor, e agora também segue 
do consumidor para a empresa. Segundo Morais e Brito (2020) o marketing digital é 
uma importante estratégia de utilização das redes sociais para promover uma 
empresa ou produto. 
Também se entende que o marketing digital permite mais controle do que o 
marketing tradicional, pois o foco do marketing tradicional é iniciar as interações com 
os consumidores, e o marketing digital, além de iniciar essas interações, consegue 
melhorar o relacionamento com eles e trazê-los para o momento da decisão de 
compra promovendo uma relação mais próxima das organizações (KOTLER; 
KELLER, 2017). Valencia et al., (2014) também observam que as empresas que já 
fazem uso das estratégias de marketing digital em seu plano de negócios não o veem 
como uma mera aplicação em si, mas sim como uma ferramenta essencial para uso 
diário na tomada de decisões para atingir o objetivo estratégico do negócio. Para 
enfatizar a importância do marketing digital, Morais e Brito (2020) afirmam que no 
século XXI ele é um componente crucial para as empresas de todo o mundo, pois 
possibilita o uso de ferramentas estratégicas para os objetivos organizacionais. 
E um dos canais de contato e aquisição mais importantes utilizados pelas 
organizações nas estratégias de marketing digital são as redes sociais (CHAFFEY; 
ELLIS-CHADWICK, 2019). Essas redes são vistas como democratizantes para a 
comunicação de massa, pois proporcionam igualdade de oportunidades tanto para as 
pequenas como para as grandes empresas (VALENCIA et al., 2014). Apoiando esse 
ponto de vista, Aragão et al., (2016) afirmam que a presença nas redes sociais 
aumenta o nível de proximidade, ideias, opiniões e também o consumo dos produtos 
e serviços nelas ofertados, de modo que a interação social ocasionada por este 
cenário faz com que empresas adquiram exposição para aumentar suas vendas e 
relacionamentos. 
Segundo Oliveira e Lucena (2020), as inovações se acentuam quanto mais 
aparecem, inovações tecnológicas que se firmaram como tendências expressivas e 
14 
 
alteraram largamente a maneira como os profissionais de marketing as veem. A 
transição do consumismo para o mundo digital, segundo Kotler et al., (2017), bem 
como os métodos simplificados para encontrar melhores produtos e serviços e o 
desejo de consumir em tempo real, modificaram a visão das empresas, que passaram 
a se tornar mais exigentes face às novas estratégias em decorrência da constante 
necessidade de atualização de seu perfil. 
O marketing digital se apresenta assim, como uma técnica de marketing 
essencial à medida que um produto ou serviço é comercializado a partir da internet ou 
marketing visual. Frente a isso, as organizações demandam investimentos em 
marketing para conseguir atrair novos clientes, posto que na era contemporânea é 
quase impossível sobreviver no mercado sem o uso do marketing digital (CAMPOS et 
al., 2021). Logo, ele torna-se importante para a percepção das escolhas do 
consumidor, pois a partir dele são ocasionadas todas as sensações, desejos e até 
percepções do tema a ser promovido e podem vincular os consumidores à marca 
(KOTLER et al., 2017). Conduzir um marketing digital de forma eficaz é essencial para 
diferenciar e engajar seguidores e consumidores (KOTLER, 2021). 
Kotler et al., (2017) argumenta que esse estilo de marketing apresenta maior 
capacidade de segmentação, praticidade e comunicação personalizada, além de ser 
muito mais barato que os esforços tradicionais de comunicação. Vale destacar que o 
marketing digital se diferencia do marketing tradicional porque utiliza a internet como 
forma de interação e relacionamento com seu público-alvo, de forma segmentada e 
personalizada como meio, e não como meio de massa. 
Os usuários podem filtrar diretamente os problemas que desejam, para que 
tenham os pontos chave como agilidade e flexibilidade. E além de poder chegar aos 
clientes imediatamente, sua execução e reparo podem ocorrer de forma rápida, o que 
em um mercado competitivo pode ser um fator crucial para o sucesso (OLIVIERA; 
LUCENA, 2020; CHIUSOLI et al., 2021). 
A ânsia de interação dos internautas tornou-se um aspecto importante na 
criação de ambientes que satisfaçam os gostos, preferências e peculiaridades de cada 
indivíduo. A mudança dos aspectos sociais, mercadológicos e organizacionais levou 
a novos rumos reconhecendo a necessidade de adaptar as atividades de marketing 
digital a um novo contexto social e organizacional (KOTLER et al., 2017; CHIUSOLI 
et al., 2021), ou seja, um passo importante para uma melhor e mais coerente 
comunicação com seus clientes (CANTO; CORSO, 2017). Por isso, no mundo digital 
15 
 
de hoje, o uso adequado das redes sociais é um ponto crucial para a competitividade 
das organizações. 
 
3.1.1 CONSUMO E REDES SOCIAIS 
 
O mercado hoje é muito competitivo, os consumidores estão mais exigentes do 
que antes e sempre em busca de produtos/serviços que atendam às suas 
necessidades de consumo. As empresas são, portanto, obrigadas a desenvolver 
estratégias para atender a esses requisitos e se destacar no mercado. Nesse 
contexto, se sobressai ainda mais a importância do marketing digital por ajudar as 
organizações a definir o mercado-alvo, identificar as necessidades dos clientes por 
meio de comunicação e feedback, e oferecer ao consumidor o produto/serviço ideal a 
suas exigências (SANTOS; SILVA, 2016). 
Assim como ocorre com o marketing tradicional, o marketing digital também 
exige diferentes ações e estratégias para alcançar uma ótima gestão, resultados e 
retorno do investimento (TORRES, 2009). No livro “A Bíblia do Marketing Digital” de 
Torres (2009), são apresentadas estratégias e as ferramentas que ajudam na prática 
a implementar essas estratégias são o marketing de conteúdo, o marketing nas mídias 
sociais, o e-mail marketing, o marketing viral, a pesquisa on-line ou pesquisa de mídias 
juntamente com técnicas de SEO (otimização de mecanismos de busca) e o 
monitoramento, resultandoassim em uma teia, conforme mostra a Figura 1. 
 
Figura 1. Visão ampla do marketing na Internet. 
 
Fonte: Adaptado de Torres (2009). 
16 
 
O marketing digital não apenas dá às empresas uma identidade visual, mas 
também dá voz ao consumidor, ou seja, manifesta-se como uma forma mais direta 
para o cliente se comunicar e demonstrar sua satisfação e desejo pela marca. Kotler 
(2007) juntamente com Tavares (2013) consideram que o processo de entender o 
comportamento do consumidor não é fácil porque o cliente pode dizer algo e fazer 
uma coisa totalmente diferente. Eles ainda podem não estar cientes de suas 
motivações, como também podem reagir a influências ou trocar de ideia no último 
momento. 
Com isso, Kotler (2007) pontua que o comportamento do consumidor é 
influenciado por quatro tipos de fatores: cultural (cultura, subcultura e classe social), 
social (grupos de afinidade, família e status/papel social), pessoal (idade, estágio do 
ciclo de vida, ocupação, circunstâncias econômicas, estilo de vida, personalidade e 
autoimagem) e psicológico (motivação, percepção, aprendizagem e crença/atitude), 
sendo que os fatores culturais acabam por ter uma influência mais ampla e intensa no 
comportamento do consumidor. 
Os livros de história destacam que o homem sempre viveu em comunidade com 
outros indivíduos. Por isso, não se pode deixar de levar em consideração as 
interações sociais no contexto social em que elas ocorrem (MERLO; CERIBELI, 
2013). Karsaklian (2012) diz que a interação social é o processo que ocorre entre dois 
ou mais indivíduos em que a ação de um deles é tanto uma reação a outro indivíduo 
quanto um estímulo às suas ações. Disso se pode concluir que as ações de um são 
ao mesmo tempo o resultado da causa das ações do outro. 
No livro “O Comportamento do Consumidor”, Merlo e Ceribeli (2013) 
apresentam um modelo de comportamento do consumidor, no qual esse processo é 
influenciado por macro fatores relacionados ao ambiente social do indivíduo, 
características demográficas do indivíduo, a psique humana e relacionados com a 
psicografia. E cada etapa desse processo tem um desenvolvimento conforme 
mostrado na Figura 2. 
A partir desse processo, os autores apontam que mesmo o consumidor que 
quer assumir uma identidade ou qualidade própria e tenta se diferenciar 
completamente dos demais, acaba por sofrer influência direta das ações e ideologias 
do meio em que vive (MERLO; CERIBELI, 2013). 
 
 
17 
 
Figura 2. Fatores que influenciam o comportamento de compra dos consumidores. 
 
Fonte: Merlo e Ceribeli (2013). 
 
É importante ressaltar que é necessário analisar o comportamento do 
consumidor para atingir os valores reais que os clientes visam em cada segmento, 
pois seus desejos estão em constante mudança. Segundo Poser (2010), a decisão de 
consumo tem origem no desejo de adquirir um produto ou serviço, que 
consequentemente se torna uma necessidade de consumo. É importante analisar com 
precisão as diferenças entre clientes, consumidores e usuários de uma empresa, de 
forma que o cliente é alguém que paga por um produto ou serviço sem usufruir da sua 
aquisição, os usuários são os que usufruem do que adquiriram e os consumidores são 
os que fazem uso e pagam pelo produto ou serviço adquirido. 
Segundo Samara e Morsch (2012), no contexto atual da era da informação, um 
novo tipo de consumidor se originou, o qual pode ser descrito como um indivíduo com 
muitas facetas. 
 
[...] Ele consome bens e serviços em um mercado global, é consciente de 
seus direitos e exerce plenamente sua dimensão de cidadão, bem como 
utiliza a web cotidianamente para aprender, trabalhar e viver, além de ser 
mais bem informado (SAMARA; MORSCH, 2012, p. 246). 
 
 
Segundo Costa e Almeida Silva (2021) a internet está mudando o 
comportamento dos consumidores que preferem essa ferramenta para suas compras, 
18 
 
considerando-a rápida e segura, ressaltando que praticidade e agilidade são aspectos 
atrativos que fazem com que os clientes online optem por aderir a esse novo meio, 
que repercute diretamente no seu processo de compra. Os autores destacam que a 
internet possibilita segurança do anonimato, e tem ainda a vantagem de possibilitar o 
contato com todos sem sair de casa (COSTA; ALMEIDA SILVA, 2021). 
Graças à interatividade oferecida pela internet, o consumidor ganhou voz e 
poder de fato, e isso deu origem a um novo tipo de consumidor com perfil mais 
sofisticado e seletivo, pois tem à sua disposição os recursos da Internet, que permitem 
comparar marcas, modelos, produtos e preços (COSTA; ALMEIDA SILVA, 2021). 
Portanto, o cenário atual da Internet utilizada e explorada por pessoas de todas 
as idades e organizações de todos os tipos utiliza as redes sociais como uma de suas 
principais ferramentas para interagir com os usuários online. As mídias sociais, ou 
redes sociais, estão causando uma profunda mudança no comportamento das 
pessoas, principalmente dos mais jovens, e todas as práticas de negócios que não 
são acessíveis pelas mídias sociais estão sendo excluídas do mercado (COSTA; 
PICHI, 2017). 
 Em um ambiente marcado pela fluidez dos acontecimentos, as redes sociais 
são vistas como a resposta de um ambiente de pura mutação, onde o rápido, o 
simples, o imediato impõe a sua supremacia sobre outras necessidades, argumentam 
Costa e Pichi (2017). Esse fenômeno mudou o conceito de espaço/tempo e com isso 
a duração de um dia não tem mais significado no ambiente virtual. As redes sociais 
são sites criados para possibilitar a cocriação de conteúdo, interação social e 
compartilhamento de informações em formatos distintos (MALHEIRO et al., 2019). 
 Segundo Malheiro et al., (2019), as mídias sociais são espaços de expressão 
das redes sociais na Internet que apresentam mecanismos de personalização, 
oferecem a possibilidade de criação de um perfil público e possibilitam o 
desenvolvimento de interações nesse sistema. As redes sociais são assim espaços 
de interação entre os utilizadores onde podem dialogar, partilhar e criar informação. 
Dentro do cenário ofertado pelas redes sociais, Ferreira et al., (2017) menciona 
que para não ficar atrás de seus concorrentes, em decorrência do considerável 
desenvolvimento da tecnologia e do crescente uso da Internet, as empresas têm 
buscado aprimorar suas tecnologias. As redes sociais surgem com o importante papel 
de ferramentas de comunicação e promoção para as empresas, permitindo a 
19 
 
comunicação bidirecional entre as organizações e o cliente e recebendo feedback 
sobre os seus produtos e/ou serviços. 
Sampaio e Tavares (2017) destacam que antigamente os compradores 
seguiam um caminho de compra linear: reconhecimento do produto por meio de 
anúncios impressos, outdoors; consideração (processo de visitar a loja, ligar para o 
vendedor); intenção (solicitação do orçamento, comparação de produtos na loja); e 
finalmente decisão (comprar item na loja ou encomendar do catálogo). Porém, tal 
processo se alterou, visto que com as redes sociais os consumidores podem 
facilmente fornecer opiniões e feedback em plataformas de mídia social e sites de 
revisão, os fãs e inimigos da sua marca têm um palco global para expressar suas 
opiniões. 
O emprego das redes sociais com o auxílio de ferramentas de marketing, além 
de impactar na decisão de compra, permite que as empresas sejam cada vez mais 
eficazes e obtenham vantagem competitiva em relação às demais (SAMPAIO; 
TAVARES, 2017). É importante ressaltar que as empresas que utilizam essas 
estratégias a seu favor para conquistar, manter e fidelizar seus clientes, além de 
promover a imagem de sua marca ou de sua empresa, alcançam a satisfação de seus 
consumidores e, consequentemente, uma maior participação de mercado porque 
dialogam, tornam-se relevantes e, assim, atingem mais pessoas (MALHEIRO et al., 
2019; KOTLER, 2021). 
Conforme Kotler (2021, p.13) “os computadores e Internetcausaram imensas 
mudanças comportamentais no processo de compra e venda”. Então, as empresas 
começaram a usar as mídias sociais para capitalizar as vendas e promover sua marca. 
Desta forma, tornou-se mais fácil a oferta dos produtos e serviços que correspondem 
aos ideais do consumidor, em linha com a ideia de Kotler e Keller (2006), 
nomeadamente o cumprimento dos requisitos de rentabilidade. Portanto, as empresas 
precisam utilizar e pesquisar essa ferramenta para analisar e se comunicar com os 
clientes para estabelecer uma conexão e assim manter um relacionamento duradouro 
e manter contato com seu público-alvo por meio das redes sociais onde foram 
influenciados acerca da decisão de compra do produto final. 
Para Kotler e Keller (2006) um cliente satisfeito comunica sua satisfação para 
com o produto recebido, o que leva a um resultado positivo para a marca ou empresa 
que foi analisada, o qual serve de informação para potenciais clientes, além de conferir 
uma imagem atrativa dos serviços ou produtos que são prestados ou oferecidos pela 
20 
 
empresa. Conforme apontam Valencia et al., (2014), o marketing digital torna possível 
o direcionamento dos esforços de marketing para o público-alvo definido pelas 
organizações, onde a mensagem é segmentada e enviada às pessoas certas de forma 
direta, eficaz e com um custo menor do que o gasto com as mídias tradicionais. 
Permite a segmentação do público através das redes sociais, permitindo que as 
empresas tornem as suas campanhas de marketing digital mais eficientes e 
mensuráveis. Isso é feito por meio de redes sociais ou mecanismos de busca, e o 
fluxo de informações entre as redes e os consumidores é conhecido como tráfego 
online. 
Mediante a estas informações, torna-se perceptível a importância desse tráfego 
online dentro das estratégias de marketing digital. Basicamente esse tráfego se divide 
em orgânico e pago. O tráfego orgânico é a quantidade de visitas ao site que chegam 
espontaneamente sem o uso de anúncios. Normalmente, esse tipo de tráfego vem de 
mecanismos de pesquisa como Google e Bing (FAUSTINO, 2019). 
O tráfego orgânico é justamente o principal objetivo de muitas empresas que 
investem no desenvolvimento de uma estratégia digital para atrair clientes, e para isso 
uma das estratégias utilizadas é o SEO (Search Engine Optimization), que se refere 
a melhoria dos mecanismos de busca, ou seja, tornar o site mais fácil para o Google 
encontrar (FAUSTINO, 2019). 
Já o tráfego pago é o que demanda investimento de recursos financeiros. E se 
o consumidor hoje prefere realizar suas compras e interagir pelas redes sociais (como 
demonstrado pelos autores citados acima), evidencia-se então a relevância de saber 
impulsionar com eficácia o seu alcance e resultados utilizando o tráfego pago 
(VALENCIA et al., 2014). Portanto, começa-se a notar o papel do profissional de 
marketing responsável por isso: o gestor de tráfego pago. 
 
3.1.2 AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE ANÚNCIOS ONLINE 
 
Segundo Kotler e Keller (2017), os consumidores são influenciados por três 
fatores na tomada de decisão de compra, em primeiro lugar, pelas comunicações de 
marketing em diversos meios como televisão, anúncios impressos ou online; em 
segundo lugar, por meio da opinião de terceiros, como amigos e familiares; e o terceiro 
influenciador é o conhecimento ou sentimento que as pessoas já têm sobre as marcas 
com base em experiências anteriores. 
21 
 
Como mencionado acima, os anúncios online fazem parte das decisões de 
compra dos consumidores e estão ganhando cada vez mais participação de mercado, 
segundo Caldas (2016) a tendência mundial é investir cada vez mais nesse tipo de 
publicidade, pois os consumidores estão principalmente online. 
De acordo com Kotler (2021), estas novas plataformas tecnológicas permitem 
atingir uma das grandes finalidades do marketing, nomeadamente uma melhor 
compreensão dos utilizadores e de cada segmentação de produtos e serviços. O autor 
afirma ainda que esta interação aproxima as empresas e as suas marcas dos 
consumidores, graças aos quais os utilizadores pertencentes a estas redes sociais 
partilham discussões e decisões de consumo com base nas recomendações dos seus 
amigos e contatos nesta plataforma. De acordo com Las Casas (2012), o Facebook 
Ads e o Google Ads (também conhecida como Google AdWords) estão entre as 
plataformas de mídia social colaborativa mais importantes. 
Em relação ao Facebook, Marcelino (2020) observa que este é uma ferramenta 
empregada por seus usuários para postar, curtir e compartilhar informações que lhes 
interessam, representando parte significativa de seus conteúdos compartilhados na 
web. Neste contexto, as empresas que utilizam esta nova ferramenta como 
mecanismo estratégico de marketing terão como objetivo alcançar um maior número 
de clientes e criar um vínculo de satisfação e maior fidelização, e consequentemente 
aumentar a sua quota de mercado. O Facebook fornece uma ferramenta em sua rede 
social chamada Facebook Ads, um recurso que que possibilita criar, personalizar e 
acompanhar anúncios no Facebook e no Instagram. 
No entanto, isso também acarreta uma barreira a ser ultrapassada, visto que 
usuário não está realmente procurando a oferta. Assim sendo, o anúncio deve ser 
atrativo o suficiente para gerar interesse e cliques, pois segundo Adolpho (2011) vive-
se em uma falta de tempo de publicidade, que requer uma resposta imediata, por isso 
se gasta apenas alguns segundos nas informações que são apresentadas aos 
usuários desta rede social. Isso confirma as próprias métricas do Facebook, 
observando que os usuários gastam cerca de 2,5 segundos em cada postagem 
visualizada no desktop e apenas 1,7 segundo no celular. 
O Google é uma empresa multinacional de software e serviços online com sede 
nos Estados Unidos. Desde o início, a missão declarada da empresa era organizar a 
informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil, afirmam Araújo e 
Santos (2017). O Google possui diversos recursos, tal como o Google Ads, que é uma 
22 
 
ferramenta empregada para divulgação, de forma que ela atua no desenvolvimento 
de anúncios de aplicativos, bem como também distribui facilmente vídeos e gráficos, 
com fácil integração e design atraente. Com isso, o Adwords é o meio de comunicação 
preferencial na área de distribuição digital. O Google Ads funciona com 4 mecanismos: 
anúncios de texto, gráficos, vídeos e aplicativos, sendo que cada um funciona de 
forma diferente, mas com o mesmo objetivo, que é atuar na divulgação (ARAÚJO, 
SANTOS, 2017). 
O Google Ads é uma ferramenta de promoção de marcas e produtos que pode 
ser usado para promover novos usos de produtos ou promoções de marca de várias 
maneiras. Este faz análises, fornece retorno sobre os gastos e gerencia apenas a 
divulgação, sendo ótimo para pequenas e grandes empresas, embora seja uma 
ferramenta paga. Sendo uma ferramenta do Google, pode ser integrada com o Google 
Analytics para promover um melhor aproveitamento da análise de divulgação do Ads, 
visto que ambos são da mesma empresa e com isso a integração é bastante fácil, 
sem demandar do auxílio de técnico (ARAÚJO, SANTOS, 2017). 
O Google Ads cumpre todos os quatro P`s do marketing. O usuário controla o 
preço emitido, onde é divulgado (praça), as promoções que estão em execução ou já 
foram realizadas e o próprio produto, tendo fácil controle sobre os mesmos. Pode ser 
considerado uma ferramenta de divulgação perfeita, e quando integrado ao Analytics 
fica ainda melhor, pois gerencia as análises realizadas e fornece feedbacks de fácil 
compreensão (FREITAS, 2019). Para Freitas (2019), portanto, o profissional, mesmo 
iniciante no marketing e sendo novo nesta área, consegue manusear a ferramenta em 
perfeitas condições, de modo que, dada a sua facilidade de uso, a ferramenta possa 
ser usada por qualquer funcionário que é responsável peladivulgação da empresa. 
 
3.2 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE DADOS E PRIVACIDADE VERSUS 
ANÚNCIOS ONLINE 
 
O acesso aos dados pode facilitar as interações entre marcas e consumidores 
e possibilitar às empresas adequar o conteúdo às necessidades de seu público-alvo 
(VALENCIA et al., 2014; RAMOS, 2019) Como apontam Fugazza e Saldanha (2017), 
os profissionais de marketing digital precisam unir a experiência personalizada. em 
conformidade com os regulamentos sobre dados e privacidade. 
23 
 
Falando sobre tráfego pago e marketing digital, fala-se sobre alcançar usuários 
online. E todas as pessoas que fazem uso das inúmeras ferramentas disponíveis na 
internet, nas mais diversas áreas e finalidades, acabam por deixar vestígios e 
informações sobre si e, consequentemente, sobre os seus dados pessoais. Nesse 
contexto, para proteger o direito à privacidade, foi promulgada no Brasil a Lei Geral 
de Proteção de Dados (LGPD), que visa regulamentar o tratamento de dados pessoais 
de qualquer pessoa física ou jurídica no Brasil (RAMOS, 2019). 
Ressalta-se que os dados pessoais coletados podem estar relacionados à uma 
universalidade de informações baseadas em dados cadastrais como nome, endereço, 
e-mail, endereço IP, dados biométricos, raça, saúde (LIMA, 2014). As redes sociais 
destacam-se como plataformas para o recolhimento destes dados, que geralmente 
são feitos através de testes pensados para serem atrativos para os usuários e que, 
mediante aceitação destes, têm acesso a vários de seus dados, como nome, idade, 
e-mail e quaisquer fotos incluídas no perfil do usuário (FUGAZZA; SALDANHA, 2017). 
No decorrer da história mundial, os aspectos associados aos diversos 
contextos da vida mudam, principalmente os associados a economia. Assim, com o 
surgimento da internet nos espaços sociais nela existentes e das tecnologias da 
informação de uma forma geral; a consumação da ideia de uma economia global que 
é uma economia global da informação, prevê-se uma utilização dos dados pessoais 
para fins comerciais, nomeadamente nos domínios da publicidade, da propaganda e 
do marketing. Um exemplo desse processo é o Google, já que essa empresa se 
reorganizou à medida que se expandiu para além de uma ferramenta de busca, sendo 
os serviços de publicidade da plataforma sua principal fonte de receita (MATTIUZZO, 
2018). 
Isso deu origem ao Google Ads, a plataforma que realiza publicidade para 
anunciantes por meio de um elaborado tipo de leilão. A forma aplicada é a venda de 
espaço publicitário, que varia de acordo com a escolha do anunciante e pode ser 
publicado nos próprios resultados de busca do Google ou mesmo em qualquer site 
pago pelo Google. Neste sentido, a expansão do Google só se deu através do 
aumento da captação dos dados pessoais recolhidos junto dos usuários nos vários 
serviços oferecidos por ele. Verifica-se então que seus serviços promovem a 
combinação do comportamento online dos usuários com as oportunidades 
publicitárias (MATTIUZZO, 2018). 
24 
 
O sistema eficiente do Google para veicular seus anúncios usa um algoritmo 
que calcula a relevância de um anúncio de forma diferente para cada usuário. Na 
verdade, o algoritmo personaliza a busca de cada um com base no histórico de buscas 
anteriores e também nos dados coletados dos usuários durante sua navegação no 
YouTube, Gmail e outros sites relacionados. Devido à grande quantidade de 
informações que o Google recebe por meio de seus serviços e de outros parceiros, a 
empresa consegue identificar seus usuários com base nos dados de identificação 
pessoal: nome, endereço, horário habitual de dormir e estado de saúde (MATTIUZZI, 
2018). 
O Google afirma que os dados pessoais que coleta serão usados apenas para 
fins publicitários próprios e não serão vendidos a terceiros, além do fato de que o 
processo que executa essa função é totalmente automatizado e não envolve nenhum 
envolvimento humano. No que diz respeito às soluções de privacidade, o Google 
adota uma posição autorreguladora em que cada utilizador pode configurar a 
plataforma MyActivity de acordo com as suas preferências: concordar ou não com a 
recolha de determinados dados e informações pessoais. No entanto, observa-se certa 
complexidade, pois a configuração exige um alto nível de conhecimento digital por 
parte do usuário, da própria plataforma e seu engajamento espontâneo (MATTIUZZI, 
2018). 
Outro exemplo relevante é a rede social Facebook, cuja principal fonte de 
renda, como o Google, é a publicidade. No entanto, ao contrário do Google, o 
funcionamento acerca da recolha e utilização de dados pessoais não é claro. O diretor 
geral da empresa garante que os dados coletados na rede social dos usuários não 
serão vendidos, mas também garante de forma inconsistente que todos os 
movimentos e informações coletadas dos usuários da rede social serão armazenados 
(HIRATA, 2014). Nesse contexto, para Ramos (2019), um dos pontos mais 
preocupantes sobre a relação entre dados e privacidade em relação à publicidade 
online não é apenas a coleta de dados em si, até porque a publicidade efetiva depende 
diretamente disso, mas sim a forma como os dados são coletados e utilizados e a 
carência de transparência para o usuário. 
 
 
 
 
25 
 
3.3 TRÁFEGO PAGO E SEUS PROFISSIONAIS 
 
Tráfego, principalmente no âmbito digital, é um termo empregue para o fluxo 
que leva uma pessoa do ponto “A” para um ponto específico “B” (JÚNIOR; RIBEIRO, 
2019). Os autores também apontam que a maior parte do tráfego online utilizado para 
estratégias de marketing digital vem das redes sociais em decorrência do baixo custo 
de investimento e facilidade de acesso (JÚNIOR; RIBEIRO. 2019). Adicionalmente, 
Magalhães (2014) menciona que o tráfego se refere ao número de pessoas trazidas 
para um determinado website. Para que o tráfego surja, ou seja, se tenha um fluxo de 
pessoas navegando na internet, é necessária uma fonte de tráfego que as leve de um 
ponto a outro e existem quatro tipos principais de fontes de tráfego: 
 
● Tráfego direto: tráfego que chega diretamente ao website, ou seja, o 
usuário acessa sem nenhum intermediário ou fonte de tráfego. 
● Tráfego de referência: tráfego que provém de um website a partir de 
cliques em links em páginas de outros websites ou aplicativos. 
● Tráfego de pesquisa: tráfego que chega de resultados de pesquisa 
através de mecanismos de busca online, como o google ou Yahoo. 
● Outros: campanhas de email, anúncios em sites, afiliados (pessoas 
que divulgam um produto em troca de comissão), entre outros 
(MAGALLHÃES, 2014, p.9). 
 
Tomič e Šupín (2019) argumentam que existem várias formas de aumentar o 
tráfego para uma página ou aplicativo, seja ele orgânico ou pago. Os autores acima 
ressaltam que é possível ampliar a visibilidade de um site ou página da web por meio 
de estratégias que não requerem recursos econômicos, sendo estas estratégias 
conhecidas como tráfego orgânico, ou seja, o tráfego online que não demanda de 
nenhum dispêndio financeiro para ocorrer (TOMIČ; ŠUPÍN, 2019). 
No entanto, além de aumentar organicamente o volume de tráfego em uma 
determinada página, também é possível fazê-lo de forma paga através do tráfego 
pago. De acordo com Chaffey e Ellis-Chadwick (2019), tráfego pago, também 
conhecido como mídia paga, é uma abordagem na qual é feito um investimento 
financeiro em termos de número de visitantes, alcance, conversões ou outros 
objetivos, via mecanismos de busca ou redes sociais e isso é conseguido através da 
publicidade online. 
No que se refere às distintas possibilidades de estratégias de publicidade que 
grandes, médias ou pequenas empresas podem utilizar nas redes sociais, destacam-
se as estratégias baseadas em tráfego pago. Tráfego pago consiste no investimento 
26 
 
monetário direto em publicidade apropriada para a mídia na qual se deseja promover 
a divulgação e que pode produzir resultados mais rápidose eficazes. A referida 
estratégia de publicidade é uma das formas que as empresas adotam para promover 
seus produtos ou serviços para atingir seu público-alvo (CARMO, 2021). 
Conforme dados da Statista (2021), uma das maiores plataformas de dados 
para negócios do mundo, o mercado de publicidade online foi responsável por 
movimentar no ano de 2020 cerca de 578 bilhões de dólares investidos em 
campanhas de tráfego pago, apresentando uma previsão de crescimento em torno de 
24,2% até o ano de 2024. Com relação aos anos de 2021 a 2024, estima-se que as 
previsões de investimentos em tráfego pago venham a superar os seiscentos bilhões 
de dólares por ano. Kotler (2007) há tempos atrás já argumentava que o marketing 
digital é a maneira de marketing que mais cresce e que o uso dessa ferramenta 
impacta consumidores e vendedores. 
Segundo Magalhães (2014), para que os anúncios online cheguem às pessoas, 
é necessário criar campanhas de tráfego pago por meio de redes sociais como 
Facebook e/ou Google. Raudeliūnienė et al., (2018) conceituam as campanhas de 
tráfego pago nas redes sociais como uma ferramenta de comunicação de duração fixa 
com um público-alvo definido, aplicada por uma organização que busca informar, 
motivar, persuadir ou influenciar seu público-alvo para atingir os seus objetivos 
organizacionais e objetivos estratégicos usando para tanto as redes sociais e suas 
plataformas. Ainda de acordo com Raudeliūnienė et al., (2018) é possível colocar 
anúncios online em qualquer rede social, dependendo dos objetivos da organização 
em questão. 
Quando essas estratégias estão alinhadas com as metas e objetivos da 
organização e da campanha nas redes sociais, Carmo (2021) destaca que é possível 
atingir as metas desejadas com o mínimo de custo e risco possível. A publicidade 
online pode envolver estratégias para atingir os públicos desejados, tais como utilizar 
palavras-chave e segmentar o público conforme seus hábitos, para que os anúncios 
sejam exibidos exclusivamente para o nicho que melhor se adequa aos interesses da 
empresa (SOUSA, 2013). 
Essa estratégia está alinhada com a proposta do Facebook e do Google de 
servir conteúdo aos usuários em ordem de relevância, que é determinada por meio do 
algoritmo da plataforma. Isto é, quanto mais afinidade o usuário tiver com um nicho 
específico, maior a probabilidade de os anúncios serem veiculados nesse nicho. Além 
27 
 
disso, o tráfego pago também possibilita a obtenção de métricas precisas por meio da 
análise de relatórios que são gerados pela plataforma em que se faz o anúncio, 
ofertando assim uma perspectiva mais clara de todos os aspectos da campanha 
(VIEIRA, 2015). 
A flexibilidade em termos do valor investido também é um aspecto positivo 
desse tipo de ferramenta de divulgação. Por exemplo, o Facebook Ads permite um 
início mínimo de R$ 6,00 por dia, o qual é investido conforme o orçamento disponível, 
de forma que o valor investido poderá vir a ser, até certo ponto, diretamente 
proporcional a taxa de retorno (POWELL et al., 2011). 
Outro benefício do tráfego pago é a oportunidade de aumentar o alcance da 
marca. Com os anúncios pagos, é possível remover as barreiras geográficas e a 
limitação de alcance apenas ao número de seguidores da página da marca, 
aproximando a mesma de potenciais consumidores, que por sua vez irão conhecer a 
marca, tendo consciência de sua presença online como também do valor dessa 
presença (POWELL et al., 2011; VIEIRA, 2015). 
Considerando o impacto do tráfego pago, destaca-se o papel do profissional 
que nele atua, neste caso o gestor de tráfego, que é tido como o nome mais comum 
no meio, contudo, ainda não é uma profissão amplamente reconhecida. O gestor de 
tráfego é responsável por criar, monitorar e otimizar campanhas de tráfego pago em 
distintos canais. É especializado na criação de anúncios online usando ferramentas 
de marketing digital. Com base nas necessidades estratégicas demandadas pela 
marca, bem como seus objetivos de mídia, esse gestor cria, monitora e otimiza os 
anúncios digitais do cliente para obter resultados mais positivos (GUIMARÃES, 2021). 
Cabe também a este profissional atingir os objetivos traçados para a marca, e 
para tanto, o gestor atua pensando nos KPIs – Key Performance Indicators 
(Indicadores Chave de Performance) que precisa entregar ao cliente. Isso inclui maior 
engajamento, maior taxa de conversão (métrica muito utilizada para mensurar os 
resultados no marketing digital), maior reconhecimento da marca e muito mais. Assim, 
o gestor de tráfego é tido como um especialista em tráfego pago, e se concentra 
exclusivamente nesses tipos de anúncios (GUIMARÃES, 2021). Em outras palavras, 
Guimarães (2021) enfatiza que o gestor de tráfego pago é o profissional que gerencia 
os anúncios que aparecem nos diversos canais digitais por meio de patrocínio. 
 
 
28 
 
4 PESQUISA DE CAMPO 
 
Atualmente, com o crescente investimento em tráfego online como parte das 
estratégias de marketing digital (CARMO, 2021), muitas empresas têm abraçado o 
uso da internet e das mídias sociais como forma de engajar clientes por meio de 
publicidade e compra de tráfego para ganhar atenção dos usuários, justamente pela 
mudança em seu perfil de consumidor (KOTLER; 2017). Assim sendo, o estudo em 
questão busca traçar o perfil profissional do gestor de tráfego pago a partir da 
percepção de diversos profissionais que atuam nesta área que se encontram 
presentes em uma comunidade no Facebook com 136 mil membros da profissão. 
Tendo como motivação do estudo justamente a curta bibliografia que trata diretamente 
sobre esta área de atuação profissional no Brasil e também pelo fato do autor deste 
estudo, aqui exposto, exercer esta profissão. 
 
4.1 METODOLOGIA 
 
O presente estudo adotou como metodologia a pesquisa descritiva, a qual 
conforme pontua Rampazzo (2005) pode ser definida como aquela que descreve uma 
realidade, uma vez que tem como objetivo conhecer as características de determinada 
população, examinando as possíveis relações entre as variáveis. Assim, a pesquisa 
descritiva costuma ser delimitada pelo levantamento de dados, e pode-se observar 
que em alguns casos a pesquisa descritiva se aproxima da explicativa, no momento 
em que o pesquisador também tenta estabelecer a ligação entre os fatos (GIL, 2008). 
Como menciona Vergara (2007), a pesquisa explicativa analisa um fenômeno 
para esclarecê-lo, torná-lo compreensível ou justificá-lo a partir de uma investigação 
descritiva previamente realizada. Assim, adotou-se como abordagem a pesquisa 
quantitativa. Para isso foi realizado um estudo de campo que busca representar a 
população estudada abordando as questões propostas sobre condição financeira, 
classe social, desemprego, tempo de trabalho e experiência profissional. 
Nesse tipo de estudo, como aponta Vergara (2007), o conhecimento do 
contexto em que está inserido é essencial para compreender e analisar os dados 
obtidos durante a investigação, a fim de representar plena e profundamente a 
realidade, focalizando o caso como um todo. Assim, o estudo adota como instrumento 
de coleta de dados o questionário, o qual foi viabilizado apenas em comunidade 
29 
 
privada da profissão na rede social Facebook, buscando garantir o atingimento de 
respondentes que exerçam verdadeiramente a função objeto desta pesquisa. O 
questionário foi desenvolvido por meio do aplicativo do Google Forms, tendo como 
objeto de pesquisa os profissionais que atuam com tráfego pago, com um total de 50 
respondentes dentre os 136 mil membros da comunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
No atual contexto da sociedade, grande parte das empresas compreenderam 
que é extremamente importante ter uma presença significativa no mundo digital e, 
como resultado, as mídias sociais se tornaramcríticas para o sucesso do marketing 
na internet. Esse cenário gerou a necessidade de estratégias e ferramentas para 
atingir cada vez mais pessoas e conseguir seu espaço no mercado e na atenção do 
consumidor nas redes sociais. 
Dentre essas ferramentas, destaca-se a gestão de anúncios patrocinados, que 
correspondem aos anúncios criados para empresas que tentam encontrar milhares de 
potenciais clientes no Facebook, Google e demais redes. Este serviço tem a 
possibilidade de ser encontrado por potenciais clientes que procuram produtos ou 
serviços na internet. Gerenciar anúncios patrocinados também é conhecido como 
gestão de tráfego pago, que é colocar o anúncio certo na frente da pessoa certa no 
momento certo. 
Assim, o crescimento exponencial das redes sociais e do marketing digital criou 
profissionais especializados na promoção e gestão deste tipo de marketing, entre os 
quais se destaca o gestor de tráfego pago. Neste sentido, o estudo em questão 
promoveu um levantamento de dados em uma comunidade profissional privada da 
rede social Facebook intitulada “Profissão Gestor de Tráfego” com 136 mil membros. 
O estudo ficou disponível na comunidade durante 10 dias, e conseguiu alcançar uma 
amostragem de 50 respondentes. 
Primeiramente deu-se o levantamento acerca das informações pessoais 
desses profissionais. A Figura 1 mostra que os profissionais que participaram da 
pesquisa são compostos quase que majoritariamente por homens (90%), sendo as 
mulheres uma minoria (10%), sem nenhuma resposta na alternativa aberta para 
outras identificações de gênero. Os dados obtidos alinham-se com pesquisa do Digital 
Marketing Institute, que sugere que, embora as mulheres sejam 11% mais eficientes 
em tecnologia e marketing do que os homens, elas representam apenas 30% da força 
de trabalho de marketing digital e apenas 6,5% dos cargos gerenciais nessa área. 
Além disso, 71,7% da força de trabalho total de marketing digital é do sexo masculino. 
 
 
 
31 
 
Figura 1. Qual é o seu sexo? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
Do total de respondentes, tem-se como mostra a Figura 2, que 54% se encontra 
entre os 26 a 40 anos; 38% abaixo dos 25 anos e 8% entre 41 e 64 anos. Esses dados 
mostram que parte considerável se situam abaixo dos 40 anos, o que é condizente 
com a pesquisa da MAIKON.biz realizada em 2016, sobre o Panorama do profissional 
de Marketing Digital no Brasil que apontou que a idade da maioria dos profissionais 
de marketing digital situa-se entre os 26 a 33 anos. Tendo em vista a idade dos 
mesmos, o perfil destes respondentes é composto ainda por profissionais tanto 
casados quanto solteiros, como indicado na Figura 3. 
 
Figura 2. Qual sua faixa etária? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
 
 
32 
 
Figura 3. Qual é o seu estado civil? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
Quanto à cor ou raça/etnia dos respondentes, verifica-se pela Figura 4 que 
pouco mais da metade (56%) dos respondentes são brancos, sendo os demais pardos 
(26%), pretos (12%) e uma minoria amarelos ou indígenas. Pode-se dizer que 
o mercado de trabalho em geral ainda é excludente com as minorias, com ênfase para 
as mulheres, pessoas negras. No campo da tecnologia não é diferente. Como outros 
campos, a tecnologia é predominantemente ocupada por homens brancos. Uma 
pesquisa realizada pela PretaLab em colaboração com a consultoria global de 
software ThoughtWorks mostra que em 32,7% dos casos, não há nenhum negro nas 
equipes de trabalho de tecnologia. Em 68,5% das análises, as pessoas de cor 
representam 10% ou menos da força de trabalho nas equipes de trabalho em 
tecnologia. E 21% dos entrevistados responderam que não há mulheres em suas 
equipes. 
 
Figura 4. Qual é a sua cor ou raça/etnia? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
33 
 
 
 No que se refere à escolaridade dos respondentes, estes são compostos tanto 
por profissionais com nível superior (56%) como por profissionais com ensino médio 
(42%) e uma minoria com ensino fundamental (2%), conforme mostra a Figura 5. 
Denotando que por ser uma profissão online, jovem, e com seu conhecimento ainda 
muito repassado pela própria internet, não demanda exclusivamente de profissionais 
com ensino superior. 
 
Figura 5. Qual seu nível de escolaridade? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
Tendo em vista os diferentes níveis de escolaridade, a renda mensal média 
varia de forma considerável, conforme visto na Figura 6, sendo que menos da metade 
ganham (34%) acima de R$ 6.001,00 e uma parcela mínima (8%) ganha até R$ 1.000. 
Fazendo um comparativo da renda mensal média dos respondentes com a renda 
antes de iniciarem sua carreira na área de marketing digital que lida com tráfego pago, 
verifica-se conforme Figura 7, que houve um considerável aumento, visto que mais a 
metade (78%) ganhavam até R$ 3.000,00, e agora apenas 28% ganham até esse 
valor de R$ 3.000,00. 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
Figura 6. Qual sua faixa de renda mensal média? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
 
Figura 7. Qual era a sua renda mensal média antes de trabalhar nessa área? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
Considerando o acréscimo do poder aquisitivo dos respondentes, levando em 
conta a variedade da renda mensal dos mesmos, a Figura 8 indica um valor de 
patrimônio bastante diversificado, com profissionais que possuem patrimônio acima 
de R$ 100.000 (26%) como também que possuem patrimônio de até R$ 5.000 (24%). 
 
 
 
 
 
 
35 
 
Figura 8. Qual o valor aproximado do seu patrimônio (investimentos, imóveis, 
veículos, equipamentos e etc.)? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
Considerando especificamente as questões associadas ao tráfego pago, 
verifica-se pela Figura 9 que os profissionais consideram razoável o seu conhecimento 
acerca do tráfego pago, sendo que 40% considera seu conhecimento como elevado, 
enquanto 58% considera médio e 2% apenas considera como baixo. 
 
Figura 9. Como você classificaria seu conhecimento em Tráfego Pago? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
O conhecimento dos profissionais sobre o tráfego pago são condizentes com 
sua dedicação para estudar sobre tráfego pago e áreas correlatas, conforme mostra 
a Figura 10. Com um total 88% estudando sobre ao menos 1 vez por semana. 
 
 
 
36 
 
Figura 10. Com que frequência você estuda sobre tráfego pago e áreas correlatas? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
Quanto ao contato desses profissionais com o tráfego pago, verifica-se pela 
Figura 11 que quase metade dos respondentes (46%) tiveram o primeiro contato com 
a profissão justamente por meio de anúncios vendendo cursos. Ou seja, a própria 
forma de conhecimento com o tráfego pago relatada já indica o poder de influência 
promovido pelas estratégias de marketing digital. 
 
Figura 11. Como ouviu falar pela primeira vez sobre Tráfego pago? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
Quanto à motivação para iniciar uma carreira nesta profissão, a mesma é 
amplamente diversificada, como mostra a Figura 12, variando deste desemprego, até 
a vontade de iniciar uma carreira como empreendedor ou ganhar renda extra. 
 
 
 
 
37 
 
Figura 12. Qual foi a sua principal motivação para entrar nessa profissão? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
Acerca do tipo de contrato que este profissional utiliza, tem-se que parte 
considerável dos respondentes (68%) relataram que trabalham com o contrato do tipo 
pessoa jurídica, prestando serviços para 1 ou mais clientes, enquanto uma parcela 
menor (30%) trabalha com contrato via agência, possuindo 2 funcionários e 2 ou mais 
clientes, conforme indica a Figura 13. E unindo esses dados com os expostos na 
Figura 12, fica ressaltado o perfil empreendedor de boa parte desses profissionais, à 
medida que tiveram como motivação iniciar o seu próprio negócio e98% exercem 
suas atividades através de seu próprio CNPJ. 
 
Figura 13. Qual formato de contrato você utiliza/prefere? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
38 
 
Acerca da execução do trabalho dos respondentes, a Figura 14 mostra que o 
perfil de horas trabalhadas diariamente varia consideravelmente, de forma que 78% 
dos respondentes trabalham acima de 5 horas diárias. Devido a essa flexibilidade 
quanto ao tempo gasto diariamente na execução do trabalho os profissionais podem 
exercer outras atividades relacionadas a área de marketing digital, conforme verifica-
se pela Figura 15. 
 
Figura 14. Quantas horas você trabalha por dia, em média? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
 
Figura 15. Você exerce ou já exerceu outros serviços relacionados? (selecione quais) 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
Esses dados são condizentes com o perfil da profissão, o qual possibilita o 
trabalho de forma remota, seja na residência dos profissionais ou em outro local de 
sua escolha, a qual é tida como a forma preferida pelos respondentes, como mostra 
39 
 
a Figura 16. Alinhando-se também com as características empreendedoras já 
ressaltadas anteriormente. 
 
Figura 16. Qual opção representa melhor a sua preferência por local de trabalho? 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
Por fim, para compreender o perfil de atuação do gestor de tráfego, destaca-se 
que estes profissionais se sentem consideravelmente responsáveis pelo dinheiro 
investido pelo seu cliente/contratante em tráfego pago, indica a Figura 17. 
 
Figura 17. Selecione de 1 a 10 o quanto você se sente responsável pelo dinheiro 
investido (do seu cliente/contratante) no tráfego pago: 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa. 
 
Entende-se então que a gestão de tráfego pago é a estratégia de marketing 
digital que tem como objetivo atrair mais visitantes para uma página na internet por 
meio da veiculação de anúncios. E, neste caso, o gestor de tráfego é o profissional 
certo para colocar essa estratégia em prática. A referida profissão, também conhecida 
40 
 
como gestão de mídia paga, é uma posição difícil de preencher nas empresas devido 
à falta de especialistas qualificados. Ao mesmo tempo, é um papel promissor para 
aqueles que desejam entrar em uma área que deve crescer nos próximos anos. 
Assim, com base nos dados apresentados, entende-se que o perfil do gestor 
de tráfego pago é de um profissional bem dinâmico, portanto suas funções podem 
variar dependendo da organização ou empresa e dependendo da complexidade do 
trabalho, outras funções ou até mesmo competências podem ser exercidas. Com isso, 
fica visível seu perfil empreendedor, pois esse profissional tem flexibilidade de 
horários para aprender e se dedicar a atividades complementares e outros serviços 
além de, em sua maioria aqui exposta, preferir trabalhar em seus próprios locais e 
prestar serviços para mais de uma contratante. Com boa parcela tendo até mesmo 
funcionários contratados. 
Com isto, se fôssemos estratificar os dados coletados neste trabalho buscando 
identificar um indivíduo como o representante da profissão “gestor de tráfego pago”, 
este seria um homem, branco e solteiro, com idade entre 26 e 40 anos, que foi 
impactado por algum anúncio ou publicidade que lhe apresentava a gestão de tráfego 
pago e enxergou nesta uma boa oportunidade de empreendimento. Possui alto senso 
de responsabilidade e estuda mais de 3 vezes por semana sobre sua área por 
considerar seu conhecimento ainda como “médio”. E que saiu de uma renda média 
de mil a 3 mil reais por mês para 3 mil a 6 mil por mês, após abrir sua própria empresa 
e se tornar um gestor de tráfego pago, possuindo um patrimônio de mais de 50 mil 
reais. Realiza outros serviços relativos ao marketing além da gestão de tráfego pago 
e term preferência por trabalhar remotamente em local de sua escolha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com o avanço da tecnologia e a necessidade de os negócios migrarem de 
forma decisiva para o universo digital, o gestor de tráfego tornou-se mais conhecido e 
procurado no mercado. Assim, essa profissão tornou-se cada vez mais importante e 
relevante já que qualquer negócio com presença na internet precisa de geração de 
tráfego para crescer. A gestão de tráfego é uma ferramenta cada vez mais utilizada 
pelas empresas para atrair mais visitantes aos seus websites e redes sociais. É, 
portanto, de esperar que a procura por trabalhadores qualificados nesta área continue 
a aumentar. 
Assim, considerando o problema levantado no estudo, o qual busca 
compreender o perfil dos indivíduos responsáveis por gerir as ferramentas de tráfego 
online pago, tem-se que o mesmo se configura como um profissional que está 
antenado às oportunidades de criação e ampliação de novos negócios. Tal cenário 
confirma a hipótese aqui proposta, que considera que o gestor de tráfego possui um 
perfil empreendedor, à medida que visa prestar serviços para mais de um cliente e 
crescer financeiramente. E com base nas referências aqui levantadas, a atuação 
deste profissional deve ser pautada em estratégias adequadas e assertivas para 
conseguir aumentar as vendas e posicionar melhor uma marca no mercado. 
Diante do exposto, acredita-se que o presente trabalho traz uma contribuição 
relevante para o meio científico, pois ajuda a aumentar a discussão de temas que 
apresentam uma crescente representatividade, mas ainda carecem de mais estudos, 
principalmente no contexto brasileiro, como estratégias de marketing digital, tráfego 
online pago e o perfil profissional do gestor de tráfego pago. 
Como contribuição prática, espera-se que o presente estudo tenha 
apresentado algumas contribuições. Primeiro, ao apresentar os benefícios e algumas 
oportunidades que o tráfego pago traz, principalmente para os profissionais que atuam 
nesta área. Além disso, apesar de muitos profissionais de marketing digital já se 
especializarem em tráfego pago, ainda há muita pesquisa a ser feita, portanto, a 
análise desta pesquisa também pode fomentar o uso de tráfego pago por parte de 
outros profissionais que almejam crescimento. 
Ademais, os resultados obtidos podem não ser completamente abrangentes, 
em decorrência tanto das restrições de tempo como da natureza quantitativa da 
metodologia do estudo. E não têm a pretensão de indicar como realidade absoluta da 
42 
 
população, o perfil traçado. Além disso, uma análise estatística mais ampla de uma 
coorte maior de participantes teria sido considerada se o investigador tivesse mais 
tempo para coletar e analisar os dados. 
Ressalta-se que estudos futuros podem ampliar a discussão sobre o perfil dos 
responsáveis pela gestão das ferramentas de tráfego online pago. Portanto, para 
estudos futuros, pode-se considerar a possibilidade de examinar um número maior de 
profissionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
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