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Ação Penal Privada

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Prévia do material em texto

SUMÁRIO 
Apresentação.....................................................................................................................................................................................................03 
Breves apontamentos........................................................................................................................................................................................04 
Justiça Penal Negocial no Brasil...................................................................................................................................................................05/06 
Ação Penal Privada: Breves apontamentos.......................................................................................................................................................07 
Transação Penal, Suspensão Condicional do Processo e Ação Penal Privada...........................................................................................08/10 
Aspectos relevantes do ANPP.................................................................................................. .........................................................................11 
ANPP e a Ação Penal Privada................................................................................................. ..........................................................................12 
ANPP e a Ação Penal Privada: (im)possibilidade de cabimento do acordo.................................................................................................13/17 
Equipe............................................................................................................ ....................................................................................................18 
Referências............................................................................................................. ......................................................................................19/22 
 
APRESENTAÇÃO 
Este Centro de Apoio Operacional, a fim de dar suporte aos Membros atuantes na seara criminal, respeitada a 
independência funcional, elaborou o presente estudo, considerando o entendimento dos Julgados mais recentes do 
Supremo Tribunal Federal – STF, Superior Tribunal de Justiça - STJ, Tribunais de Justiça de outros Estados e 
Materiais de Apoio de alguns Ministérios Públicos Estaduais, a respeito da (im)possibilidade de cabimento do 
Acordo de Não Persecução Penal em Ação Penal Privada - ANPP. 
O Acordo de Não Persecução Penal recebeu atenção especial por meio da Lei nº 13.964/2019, que acrescentou ao 
Código de Processo Penal – CPP o artigo 28-A, cujo intrumento tem trazido diversos entendimentos jurisprudenciais 
e doutrinários, sobre as mais variadas nuances, ensejando, nesse estudo, a compilação de julgados e entedimentos 
doutrinários sobre o tema proposto. 
Frise-se que, no âmbito deste Centro de Apoio, foi elaborado um acervo de estudos dirigidos e informativos, sobre 
variadas particularidades a respeito do Acordo de Não Persecução Penal, a qual destacamos: Acordo de Não 
Persecução Penal Jurisprudências, Acordo de Não Persecução Penal - ANPP, Manual Explicativo. Assim, nesse 
estudo, não serão aprofundados outras nuances a respeito do “Acordo de Não Persecução Penal”, somente será 
tratado a possibilidade de aplicação de ANPP nas ações penais privadas. 
 
https://www.mpac.mp.br/wp-content/uploads/ANPP_Jurisprudencia.pdf
https://www.mpac.mp.br/wp-content/uploads/ANPP_Jurisprudencia.pdf
https://www.mpac.mp.br/wp-content/uploads/ACORDO_DE_NAO_PERSECUCAO_PENAL_cvs.pdf
https://www.mpac.mp.br/wp-content/uploads/Manual_-_ANPP.pdf.pdf
 
BREVES APONTAMENTOS 
O presente estudo pretende analisar a possibilidade de proposta do Acordo de Não Persecução Penal, introduzido no 
artigo 28-A, do Código de Processo Penal, através da Lei nº 13.964/2019, nos casos em que a propositura da ação 
penal depende de iniciativa do ofendido bem como o rito que, porventura, seria aplicado. 
Para tanto, faz-se necessário apresentar notas introdutórias acerca da justiça penal negocial no Brasil, com os principais 
pontos a respeito dessa perspectiva de negociação, que tem pautado a justiça criminal, principalmente a partir do acordo 
de não persecução penal, que pode ser aplicado à um número significativo de crimes previstos no Código Penal e na 
legislação especial, bem como aspectos relevantes sobre o instituto. 
Verificar-se-á o tratamento conferido pela doutrina e pelo Superior Tribunal de Justiça em relação aos institutos negociais 
previstos na Lei nº 9.099/95, quais sejam, a transação penal e a suspensão condicional do processo, nos casos de ação 
penal privada. Cumpre destacar que a abordagem do posicionamento acerca da transação e da suspensão 
condicional do processo são importantes, diante das semelhanças e particularidades com o cenário de 
aplicação do acordo de não persecução penal. 
Assim, o presente trabalho será desenvolvido a partir de pesquisa documental, através de fontes primárias, como leis e 
decisões judiciais, e fontes secundárias sem, contudo, apresentar, neste estudo propriamente dito, a construção do 
entendimento desta Coordenadoria sobre a temática, já que não há entendimentos específicos nos Tribunais Superiores 
e, para respeitar a independência funcional dos membros deste parquet, é prudente não construir qualquer 
posicionamento, porém o foco principal do estudo dirigido é apresentar conteúdo doutrinário e jurisprudencial a respeito 
do tema, subsidiando a atuação ministerial. 
 
https://www.iapj.com.br/colunas/aspectos-relevantes-do-acordo-de-nao-persecucao-penal
https://www.iapj.com.br/colunas/aspectos-relevantes-do-acordo-de-nao-persecucao-penal
 
Justiça Penal Negocial no Brasil 
O paradigma do consenso é fundado nas noções de conformidade, acordo, negociação e concordância de 
pensamentos. Para Flavio da Silva, este difere-se do paradigma do conflito. Aquele, consiste em mecanismos ou 
ferramentas que permitem a solução do caso, por meio de um acordo firmado entre as partes. De outra senda, os 
espaços de conflito são os procedimentos caracterizados pela contraditoriedade, exigindo atos impositivos do 
Estado para a resolução do conflito. 
Os instrumentos que compõem a justiça negocial, concomitantemente, cumprem as expectativas dos sujeitos 
processuais, da vítima e do próprio Estado, pois abreviam o tempo para a solução do conflito e também atendem a 
utilidade social, diminuindo os altos custos da Administração da Justiça. 
Para Flávio da Silva Andrade, é com o diálogo e negociação, com os instrumentos próprios de cada ordenamento 
jurídico-penal, que as partes envolvidas podem alcançar um consenso sobre as medidas a serem cumpridas ou 
sobre a pena a que se submeterá, caso o titular do direito à liberdade não se oponha à pretensão acusatória. 
As hipóteses de consenso em processo penal no Basil, estão previstas em lei, e estão definidas como transação 
penal, suspensão condicional do processo. Com o advento da Lei do Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/2019, o Acordo 
de Não Persecução Penal, inserto no art. 28-A, do CPP, nosso ordenamento jurídico passou a possuir mais uma 
oportunidade para evitar a aplicação ou cumprimento da pena, mediante certos requisitos e determinadas condições, 
sem olvidar do instituto da colaboração premiada (Lei 12.850/13). 
 
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Justiça%20Penal%20Consensual,%20fl.%2029
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Justiça%20Penal%20Negocial,%20fl.%2030
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Imposição%20constitucional,%20art%2098,%20I
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Imposição%20constitucional,%20art%2098,%20I
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Lei%20nº%209.099/96,%20art.%2089
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/anteriormente%20aplicado%20por%20força%20da%20Resolução%20nº%20181/2017%20do%20Conselho%20Nacional%20do%20Ministério%20Público
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/anteriormente%20aplicado%20por%20força%20da%20Resolução%20nº%20181/2017%20do%20Conselho%20Nacional%20do%20Ministério%20Públicohttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12850.htm
Justiça Penal Negocial no Brasil 
Assim, ainda que brevemente, sem o intuito de esgotar o assunto, e apenas para fins de contextualização, no caso 
da transação penal, preenchidos os requisitos e cumpridas as exigências legais, isto é, cabível em crimes com pena 
máxima de até 2 anos, sendo o réu primário, com bons antecedentes, possuindo uma boa conduta, e não sendo o 
caso de delitos sujeitos à Lei Maria da Penha, o Ministério Público poderá celebrar um acordo com o acusado, 
exigindo o cumprimento de determinadas condições, e evitando a propositura de uma ação penal e, ao final, o 
cumprimento do acordo resultará na extinção da punibilidade. 
Já a suspensão condicional do processo, por sua vez, é cabível para crimes cuja pena mínima seja igual ou inferior 
a um ano, e o acusado não responda outro processo ou não tenha sido condenado, e preencha os requisitos da 
suspensão condicional da pena, conforme artigo 77 do Código Penal, e se, cumpridas as condições, haverá extinção 
da punibilidade. 
O acordo de não persecução penal é uma faculdade entre o Ministério Público e o investigado, homologado pelo 
juiz, onde o investigado cumpre condições não privativas de liberdade, enquanto o Ministério Público, caso o acordo 
seja cumprido, não promove a ação e aduz a extinção de punibilidade. 
Desta forma, o cerne do ANPP é evitar a propositura da ação através do acordo que promove a confissão e o 
estabelecimento de condições ao investigado e que pode ser proposto apenas pelo Promotor Natural, vedado ao 
juiz o oferecimento do acordo. 
 
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Andrade,%20Flavio%20da%20Silva,%20Justiça%20Penal%20Negocial,%20fls%20164-173
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Andrade,%20Flávio%20da%20Silva,%20Justiça%20Penal%20Negocial,%20fls%20174-181
https://revista.faculdadeitop.edu.br/index.php/revista/article/view/484/399
 
Ação Penal Privada - Breves Apontamentos 
Na ação penal de iniciativa privada, o particular é titular de uma pretensão acusatória e exerce o seu poder de ação. 
Assim, nos casos em que o Código Penal dispõe que, somente se procede mediante queixa, terá o particular o 
direito de acusar, tal qual o Ministério Público, nos casos de ação penal pública. 
Nesse sentido, embora a ação penal privada seja exercida pelo ofendido ou seu representante legal, conforme 
dispõe o artigo 41, do Código de Processo Penal, é exigido, assim como o é na denúncia oferecida pelo Ministério 
Público, a exposição do fato criminoso, com todas as circunstâncias, a qualificação do acusado ou os 
esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol de 
testemunhas. 
É válido destacar, que a ação privada está pautada no princípio da oportunidade e conveniência, o que significa 
dizer que, ao contrário da ação penal pública, a vítima não está obrigada a exercê-la, de modo que, caberá ao 
ofendido, analisar a conveniência de submeter seu caso ao processo, ponderando as vantagens e desvantagens. 
Há também, diferente da ação pública, além da disponibilidade de renunciar ao direito de ação poderá, o ofendido, 
desistir do processo dando causa à perempção (art. 60), bem como perdoar o réu (mas somente produzirá efeito 
em caso de aceitação) e, em caso de concurso de agentes, não poderá escolher contra quem irá oferecer a queixa 
e a renúncia em relação a um dos autores, a todos se aproveitará, nos termos dos arts. 48 e 49 do Código de 
Processo Penal - CPP. 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10676044/artigo-41-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941
 
Transação Penal, Suspensão Condicional do 
Processo e Ação Penal Privada 
A Lei nº 9.099/95 não prevê a aplicação da transação penal às ações penais privadas, visto que, ao legitimar apenas 
o Ministério Público para a sua propositura, o legislador limitou a sua aplicação às infrações de ação penal pública 
incondicionada e condicionada à representação. Entretanto, óbice à aplicação dos referidos institutos nas 
situações em que corresponderem ação privada. 
Rememore-se que, de acordo com a Lei n. 9.099/1995, no artigo 76, em seu caput, cabe ao Parquet a propositura 
da transação nas ações penais públicas incondicionadas ou condicionadas à representação do ofendido, quando 
não houver conciliação, quando não se referir aos casos em que cabem arquivamento. 
Nesse contexto, é de se assinalar que, em sede doutrinária, Júlio Frabbrini Mirabete, Damásio de Jesus, Marino 
Pazzaglini Filho, Gianpaollo Poggio Smanio e Luiz Fernando Vaggione entendem pela inviabilidade da medida nos 
procedimentos iniciados por queixa. 
Contudo, conforme entendimento de Guilherme de Souza Nucci, é possível a transação penal e suspensão 
condicional do processo nos crimes de ação penal privada, aplicando-se a analogia in bonam partem, pois não 
seria razoável a inadmissibilidade do instituto apenas na referida modalidade. Para o autor o que se debate é a 
legitimidade para a propositura da transação no âmbito das ações penais privadas, haja vista que o titular da 
referida ação penal é o próprio ofendido. No mesmo sentido: Grinover, Magalhães, Scarance e Gomes 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103497/lei-dos-juizados-especiais-lei-9099-95
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/artigos-discursos-e-entrevistas/artigos/2006/a-legitimidade-para-propositura-da-transacao-penal-nas-acoes-de-iniciativa-privada-no-ambito-dos-juizados-especiais-criminais-parte-iv-monaliza-costa-de-souza
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/artigos-discursos-e-entrevistas/artigos/2006/a-legitimidade-para-propositura-da-transacao-penal-nas-acoes-de-iniciativa-privada-no-ambito-dos-juizados-especiais-criminais-parte-iv-monaliza-costa-de-souza
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/NUCCI,%20Guilherme%20de%20Souza.%20Leis%20penais%20e%20processuais%20penais%20comentadas.%2010.%20Ed.%20rev.%20Atual.%20E%20empl.%20Vol
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/NUCCI,%20Guilherme%20de%20Souza.%20Leis%20penais%20e%20processuais%20penais%20comentadas.%2010.%20Ed.%20rev.%20Atual.%20E%20empl.%20Vol
 
Transação Penal, Suspensão Condicional do 
Processo e Ação Penal Privada 
Para os Tribunais Superiores, o entendimento predominante é favorável à aplicação da transação penal nas ações 
privadas, conforme se extrai do habeas corpus nº 31.527/SP, aplicando-se a analogia in bonam partem relativa ao 
artigo 76, da Lei nº 9.099/1995 e isonomia de tratamento entre os infratores das ações públicas e privadas. 
Resta saber quem é parte legítima para propor a transação. 
Nos Julgados HC 102.381/STJ, HC 81.720/STF, AgRg nº 1.815.689/PR – STJ, as Cortes Superiores entendem pela 
possibilidade de aplicação dos institutos negociais previstos na Lei 9.099/95, para os casos que dependem da ação 
penal privada, cuja legitimidade de propor a transação/suspensão condicional do processo seria do 
querelante e não do Ministério Público. 
No Julgado nº 30.443/DF, o Superior Tribunal de Justiça admitiu a aplicação da transação penal às ações privadas, 
cuja legitimidade para formular a proposta é do ofendido, e o silêncio do querelante não constitui óbice para o 
prosseguimento da ação. No mesmo sentido: Ação Penal Nº 390, e ação penal originária nº 634/RJ28. 
 
https://processo.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=200401635609&dt_publicacao=08/08/2005
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stj/860247854/inteiro-teor-860247862
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stf/774973
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/ANPP%20em%20Ação%20Penal%20Privada/AGARESP-1815689-2021-06-30.pdf
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stj/7381035/relatorio-e-voto-13046461
https://processo.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=200401635609&dt_publicacao=08/08/2005
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/BRASIL.%20Superior%20Tribunal%20de%20Justiça.%20Ação%20penal%20originária%20nº%20634/RJ.%20Autor:%20R%20H%20F.%20Réu:%20A%20C%20F%20DE%20M.%20Relator:%20Ministro%20Ari%20Pargendler.%20Brasília(DF),%2021%20de%20março%20de%202012Transação Penal, Suspensão Condicional do 
Processo e Ação Penal Privada 
Para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, a legitimidade para propor a transação penal é do 
Ministério Público, visto que, se o querelante, neste momento, manifestasse sua opinião, poderia estar usando de 
vingança privada. 
O FONAJE CRIMINAL 112, estabelece que: (Substitui o Enunciado 90) – Na ação penal de iniciativa privada, 
cabem transação penal e a suspensão condicional do processo, mediante proposta do Ministério Público 
(XXVII Encontro – Palmas/TO). Nesse entendimento, é incontestável que a ideia inicial era outorgar a competência 
para o Ministério Público. 
Na doutrina, extrai-se o entendimento de Renato Brasileiro de Lima que, na hipótese de ação penal privada, recai 
sobre o querelante a legitimidade para oferecimento da proposta de transação penal, de modo que, na fase 
preliminar, deve o magistrado questionar o ofendido ou seu representante legal acerca do oferecimento da proposta 
de transação. 
 
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/BRASIL,%20Tribunal%20de%20Justiça%20do%20Distrito%20Federal%20e%20Territórios.%20Apelação%20Criminal%20no%20Juizado%20Especia.%20APJ%202001.03.1.0157110.%20Apelante:%20Solução%20Embalagens%20Ltda.%20Apelados:%20Nélson%20Machado%20Pessoa%20Filho%20e%20outros.%20Relator:%20Juiz%20Alfeu%20Machado,%20Brasília,%20DF,%2013%20de%20abril%20de%202005.
http://www.cnj.jus.br/corregedoriacnj/redescobrindo-os-juizados-especiais/enunciados-fonaje/enunciados-criminais
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/LIMA,%20Renato%20Brasileiro.%20Legislação%20criminal%20especial%20comentada.%205.%20Ed.%20rev.%20Atual.%20e%20ampl.%20Salvador:
 
Aspectos relevantes do ANPP 
O acordo de não persecução penal figura uma relevante alteração no processo penal brasileiro, ampliando e 
flexibilizando alguns princípios do sistema acusatório, cabendo ao Ministério Público, titular da ação penal, a análise 
da proposta do benefício, desde que preenchidos os requisitos legais; não se tratando de um direito subjetivo do 
acusado. 
Nesse contexto, o artigo 28-A no Código de Processo Penal, traz em seu bojo, os requisitos de propositura do 
instituto, a qual destacamos: não seja caso de arquivamento; as infrações penais não tenham sido praticadas com 
violência ou grave ameaça; pena mínima seja inferior a 4 (quatro) anos, e; que seja necessário e suficiente para 
reprovação e prevenção do crime. 
O referido dispositivo prevê, ainda, os seguintes requisitos negativos: não seja admitida transação penal; não ter 
sido o sujeito beneficiado nos últimos cinco anos com acordo de não persecução penal, transação penal ou 
suspensão condicional do processo; e, não se tratar de crime envolvendo o âmbito da violência doméstica, ou não 
tiver sido praticado crime contra a mulher, por razões da condição de gênero. 
Imperioso registrar que, delineados, em suma, os requisitos para a propositura do acordo de não persecução penal, 
passaremos a analisar a (im)possibilidade de sua aplicação nas ações de iniciativa privada. 
 
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/ANPP%20em%20Ação%20Penal%20Privada/763-Texto%20do%20artigo-2961-1-10-20220729.pdf
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stf/1192708727/inteiro-teor-1192708733
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stf/1192708727/inteiro-teor-1192708733
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
 
ANPP E A AÇÃO PENAL PRIVADA 
 
Considerando os benefícios do acordo de não persecução penal, especialmente a oportunidade de extinção da 
punibilidade, tornou-se necessário analisar a possibilidade de sua propositura nos casos de ação penal de iniciativa 
privada, já que não há previsão legal expressa a respeito. 
Imperioso destacar que, no Pacote Anticrime, o legislador não expressou a possibilidade de o querelante poder 
propor acordo de não persecução penal. Nesse contexto, poder-se-ia afirmar, a partir de uma interpretação literal, 
que o legislador não previu a possibilidade de oferecimento do acordo de não persecução penal para as hipóteses 
em que se processam mediante queixa. 
A semelhança da transação penal e da suspensão condicional do processo com o acordo de não persecução penal, 
bem como o entendimento de que é possível a aplicação nas ações penais privadas, que imagina-se que a solução 
para o ANPP seja no mesmo sentido. 
É cediço que a grande maioria dos crimes deflagrados por meio de ação penal privada encontram-se inseridos na 
competência dos Juizados Especiais Criminais, daí, por estarem sujeitos ao procedimento sumaríssimo, onde 
haveria a incidência dos institutos despenalizadores da composição civil e da transação penal, afastar-se-ia a 
aplicabilidade do acordo de não persecução penal, na forma do art. 28-A, §2º, I do Código de Processo Penal -CPP. 
 
 
ANPP E A AÇÃO PENAL PRIVADA 
(Im)possibilidade de cabimento do acordo 
A partir daí, necessário tecer algumas ponderações a respeito do tema: 
A doutrina prevê posições nos seguintes sentidos: 
Cabimento do ANPP nas ações de natureza privada 
• Considerando a posição Tribunais Superiores, em relação à transação penal, essa corrente entende ser 
cabível a aplicação da ANPP também na ação penal privada, por analogia in bonam partem, sendo da vítima 
a legitimidade para formular a proposta. Nesse caso, se o querelante não propuser ou ficar silente, não 
há como forçá-lo a fazê-lo, visto que, nos delitos em que a persecução penal inicia-se com a queixa-crime, 
os princípios norteadores são o da disponibilidade e da oportunidade, ou seja, há um juízo de conveniência 
e oportunidade do titular da ação. 
Contudo, entende-se que, ao Ministério Público caberá a atuação como custos legis, verificando se a 
aplicabilidade da lei está sendo realizada de forma efetiva, inclusive, devendo estar presente, por ocasião da 
audiência prevista no artigo 28-A, do Código de Processo Penal, a fim de examinar a legalidade e a 
proporcionalidade das condições propostas. 
Para Aury Lopes Jr., in verbis: (..) Para a primeira audiência de tratativas perante o Ministério Público deverá também 
a vítima ser intimada para comparecimento, com vistas a, exemplo do que ocorre na transação penal, participar da 
audiência e discutir as condições. Caso não compareça ou se negue a oferecer o acordo isso não impede o membro 
do Parquet o proponha, na qualidade de custos legis. 
 
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Lei%20Anticrime%20Comentada,%20Aras,%20Vladimir,%202020,%20fl.%20233
file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Admitindo%20o%20cabimento%20da%20transação%20penal%20na%20ação%20penal%20privada%20e%20conferindo%20a%20legitimidade%20para%20formular%20a%20proposta%20ao%20ofendido,%20cf.%20STJ,%20APn%20.634/RJ,%20Rel.%20Ministro%20Felix%20Fischer,%20Corte%20Especial,%20julgado%20em%2021/03/2012,%20DJe%2003/04/2012.%20No%20mesmo%20sentido%20é%20a%20posição%20do%20STF,%20em%20relação%20à%20suspensão%20condicional%20do%20processo%20(STF,%20HC%2081720,%20Rel.(a):%20Sepúlveda%20Pertence,%20Primeira%20Turma,%20julgado%20em%2026/03/2002)
https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucao-penal
 
ANPP E A AÇÃO PENAL PRIVADA 
(Im)possibilidade de cabimento do acordo 
 
Possibilidade de cabimento do ANPP nas ações de natureza privada, visto o direito subjetivo do acusado 
• Para essa corrente, o art. 28-A, do CPP, traz os requisitos objetivos necessários para a aplicação do ANPP 
em favor do interessado que, após satisfeitos, surgem aqueles de ordem subjetiva, - necessário e suficiente 
para reprovação e prevenção do crime - que dizem respeito à finalidade da pena, o que não é o caso do 
acordo, na medida em que não há condenação para haver pena. 
Para Gustavo Braz Lima, não reconhecer como direito subjetivo do acusado a realização do acordo, pela ausência 
dos requisitos de ordem subjetiva, é causar insegurança jurídica e, além disso, violar o princípio da isonomia, 
consagrado no art.5º, caput, da Constituição Federal. 
Por fim, explica o autor que, na ação penal de iniciativa exclusiva da vítima, o querelante é detentor do ius ut 
procedatur, ele possui o poder de proceder contra alguém e, quando presentes os requisitos necessários, deverá 
propor o acordo, cabendo ao Ministério Público, intervir em todos atos processuais, como custos legis, nos termos 
do artigo 45, parte final, do Código de Processo Penal, ou, em sendo o caso, oferecer o acordo, sob pena de 
nulidade. 
 
https://canalcienciascriminais.com.br/acordo-de-nao-persecucao-penal-em-acao-penal-privada/
https://canalcienciascriminais.com.br/autor/gustavo-braz/
 
ANPP E A AÇÃO PENAL PRIVADA 
(Im)possibilidade de cabimento do acordo 
Possibilidade de cabimento do ANPP nas ações de natureza privada com a intervenção do MP na colheita 
da confissão 
Para Juliano Lavina, o querelante teria legitimidade para propor o acordo, mas a colheita da confissão ficaria a cargo 
do Ministério Público, por ser um ato extremamente técnico, que exige imparcialidade, e o Parquet seria o órgão 
mais adequado e neutro para fazê-lo. Entende que esse ato não tiraria as características do acordo ofertado pelo 
querelante, visto que as condições seriam negociadas entre este e o querelado, mediante autonomia e o interesse 
das partes; o Ministério Público procederia com a colheita da confissão e atuaria como fiscal da lei. 
Segundo o autor, seguir-se-ia o seguinte rito processual: 
• O querelante ofertaria a queixa-crime e se, caso não ofertado o ANPP já de antemão, o juiz o provocaria a 
se manifestar. Sendo positiva a manifestação, o querelante iniciaria as tratativas e, após tudo acertado, 
encaminharia solicitação ao Ministério Público, para proceder com a colheita da confissão. 
• Solidificado este ato, o querelante redigiria o acordo, assinariam as partes e pediriam audiência para 
verificação das demais regras legais e homologação. 
• E se, caso o querelante não admitisse o ANPP, não quisesse oferta-lo, a questão não se resumiria a uma 
mera negativa, neste caso o Ministério Público deveria se manifestar e, em sendo o caso, deveria ofertar o 
acordo e, a partir daí, assumiria a legitimidade para convenciona-lo, como fiscal da lei. 
 
https://canalcienciascriminais.com.br/acordo-de-nao-persecucao-penal-em-acao-penal-privada/
https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal
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ANPP E A AÇÃO PENAL PRIVADA 
(Im)possibilidade de cabimento do acordo 
Impossibilidade de cabimento do ANPP nas ações de natureza privada 
Para Rodrigo Leite, não é cabível o instituto do ANPP às ações penais de natureza privada, por se tratar de uma 
forma de persecução submetida à livre discricionariedade do querelante, e que este já fez seu juízo de oportunidade 
e conveniência, decidindo dar início à persecução penal. 
Observa que, caso seja dado o mesmo tratamento ao ANPP, semelhante à transação penal e suspensão condicional 
do processo, seria vantajoso para ambas as partes, inclusive ao ofendido, visto que seria beneficiado com a concreta 
e imediata reparação de danos; o investigado iria cumprir as medidas impostas; resolução célere. 
Nesse caso, entende que a legitimidade caberia ao ofendido, dentro dos parâmetros delineados pelo art. 28-A, 
Código de Processo Penal e o Ministério Público atuaria como fiscal da lei, caso contrário, o Órgão Ministerial estaria 
abrindo mão de um direito que não lhe pertence. 
Aduz que, havendo negativa do ofendido em propor ANPP, não seria o caso de revisão, visto os princípios da 
discricionariedade e oportunidade. Há liberdade para o ofendido decidir se quer ou não propor o acordo. E, uma vez 
celebrado, o prazo decadencial para a propositura da ação penal privada restaria superado: iniciativa da vítima em 
deflagrar a persecução, ainda que por meio de acordo; questão impeditiva para oferecimento de queixa-crime. 
Finaliza: Obviamente que essas soluções ficam, muitas vezes, mal resolvidas, precisamente porque o instituto não 
foi pensado para os casos de ação penal privada. 
 
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file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Manual%20do%20acordo%20de%20Não%20Persecução%20Penal,%202020.%20fl.186
 
ANPP E A AÇÃO PENAL PRIVADA 
(Im)possibilidade de cabimento do acordo 
Entendimento Jurisprudencial 
Objetivando robustecer o presente estudo com julgados atualizados, especificamente sobre a possibilidade de 
aplicação do Acordo de Não Persecução Penal nas ações de natureza privada, registre-se que não foi encontrada 
qualquer informação a respeito do tema, nem favorável ou desfavorável. 
Contudo, este Centro de Apoio Operacional achou por bem fazer a menção ao recente Julgado, acostado ao HC nº 
161.251, em que o Ministro Relator, considerando o entendimento já esposado pela Primeira Turma do Supremo 
Tribunal Federal, entendeu que a possibilidade de oferecimento do acordo de não persecução penal é conferida 
exclusivamente ao Ministério Público, não constituindo direito subjetivo do acusado. 
O Acórdão de inteiro teor pode ser acessado mediante link: 
https://processo.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=2171347&num_registr
o=202200554092&data=20220516&formato=PDF 
Uma pesquisa foi feita nos diversos sítios eletrônicos de outros Ministérios Públicos Estaduais, a fim de verificar material 
explicativo ou diretrizes a respeito do tema. 
Diante do contexto apresentado, conclui que inexiste qualquer posicionamento sedimentado sobre a possibilidade de 
aplicação de Acordo de Não Persecução Penal – ANPP não ações penais que processam mediante queixa-crime, nem 
qual seria o rito a ser seguido ou legitimidade para a propositura do instituto, fundamento esta conclusão, trazendo à 
baila, a título exemplificativo, o material de apoio elaborado pelo Ministério Público de Minas Gerais. 
 
https://processo.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=2171347&num_registro=202200554092&data=20220516&formato=PDF
https://processo.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=2171347&num_registro=202200554092&data=20220516&formato=PDF
https://www.mpmg.mp.br/data/files/2F/14/F8/5E/D59A38106192FE28760849A8/-%20Acordo%20de%20nao%20persecucao%20penal.pdf
 
EQUIPE 
Coordenação-Geral CAOP CRIM 
Aretuza de Almeida Cruz 
Promotora de Justiça Titular da 8ª Promotoria Criminal 
Coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Procuradorias e Promotorias Criminais 
Assessoria CAOP CRIM 
Rafaela Maciel Ferreira Médici Aguiar - Chefe do Centro de Apoio Operacional das Procuradorias e Promotorias 
Criminais 
Fabianny Diany de Araújo Nascimento - Assessora do Centro de Apoio Operacional das Procuradorias e 
Promotorias Criminais 
Bruna Paiva Casas 
Estagiária 
Rio Branco-Ac, 10 de fevereiro de 2023 
 
 
Aretuza de Almeida Cruz 
Promotora de Justiça Titular da 8ª Promotoria Criminal 
Coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Procuradorias e Promotorias Criminais 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ANDRADE, Flávio da Silva. Justiça Penal Negocial – Controvérsias e desafios. Salvador: Juspodivm, 2018. 
BRANDALISE, Rodrigo da Silva. Justiça Penal Negociada: Negociação de Sentença Criminal e Princípios 
Processuais Relevantes. Curitiba: Juruá, 2016. 
BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. Ação Penal. APN N. 390/ DF.Relator: Ministro Felix Fischer, Brasília, DF, 01 
de junho de 2005. 
BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. Embargos de Declaração no Habeas Corpus. HC N. 33.929/ SP. Embargante: 
Ministério Público Federal. Embargado: Terceira Câmara do Tribunal de Alçada Criminal do Estado de São Paulo 
Relator: Ministro Gilson Dipp, Brasília, DF, 21 de outubro de 2004. 
BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. Habeas Corpus. HC N. 30.443/ DF. Relatora: Ministra Laurita Vaz, Brasília, 
DF, 09 de março de 2004. 
CABRAL, Rodrigo Leite Ferreira. Manual do Acordo de Não Persecução Penal: À Luz da Eli 13.964/2019 (Pacote 
anticrime). Salvador: Juspodivm, 2020. 
CAVALCANTE, André Clark Nunes, e outros. Lei Anticrime comentada: Atualizada com medidas cautelares do STF 
nas ADI’s 6298, 6299, 6300 e 6305. São Paulo: JH Mizuno, 2020. 
 
 
REFERÊNCIAS 
CUNHA, Rogério Sanches; SOUZA, Renee do Ó; BARROS, Francisco Dirceu; CABRAL, Rodrigo Leite Ferreira. 
Acordo de Não Persecução Penal: Resolução 181/2017 do CNMP. 3. ed. Salvador: Juspodivm, 2019. 
CUNHA, Rogério Sanches. Pacote Anticrime – Lei n. 13.964/2019: Comentários às alterações do CP, CPP e 
LEP. Salvador: Editora Juspodium, 2020. p. 129 
GODOY, Guilherme Augusto Souza; MACHADO, Amanda Castro; DELMANTO, Fabio Machado de Almeida. A 
Justiça Restaurativa e o Acordo de Não Persecução Penal. Boletim IBCCRIM, São Paulo, v. 28, n. 330, p. 4-7, maio. 
2020. Disponível em: http://200.205.38.50/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=156622. 
LIMA, Renato Brasileiro de. Lei Anticrime: Comentários à Lei nº 13.964/19: Artigo por Artigo. Salvador: Juspodivm, 
2020. LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: v. único. 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: 
Juspodivm, 2020. 
MESSIAS, Mauro. Acordo De Não Persecução Penal – Teoria e Prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2020. 
NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de Direito Processual Penal. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020. 
SOUZA, Renne do Ó. Lei Anticrime: Comentários à Lei nº 13.964/19: v. único. 1. ed. São Paulo: D’Plácido, 2020. 
 
http://200.205.38.50/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=156622
http://200.205.38.50/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=156622
http://200.205.38.50/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=156622
 
REFERÊNCIAS 
https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/58773/acordo-de-no-persecuo-penal-e-suas-caractersticas-na-
prtica-penal 
https://canalcienciascriminais.com.br/acordo-de-nao-persecucao-penal-em-acao-penal-privada/ 
https://www.conjur.com.br/2022-jun-19/rafael-cabreira-anpp-justica-consensual-criminal 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm 
https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-
persecucaopenal#:~:text=2%C2%AA)%20Cabe%20ANPP%20aos%20processos,transa%C3%A7%C3%A3o%2C
%20nem%20a%20sursis%20processual. 
https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-
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https://www.conjur.com.br/2022-jun-19/rafael-cabreira-anpp-justica-consensual-criminal 
http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2020/02/14/18_08_30_417_Manual_Acordo_de_N%C3%A3o_Persecu%C
3%A7%C3%A3o_Penal.pdf 
 
https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/58773/acordo-de-no-persecuo-penal-e-suas-caractersticas-na-prtica-penal
https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/58773/acordo-de-no-persecuo-penal-e-suas-caractersticas-na-prtica-penal
https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/58773/acordo-de-no-persecuo-penal-e-suas-caractersticas-na-prtica-penal
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https://www.conjur.com.br/2022-jun-19/rafael-cabreira-anpp-justica-consensual-criminal
https://www.conjur.com.br/2022-jun-19/rafael-cabreira-anpp-justica-consensual-criminal
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm
https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal
https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal
https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal
https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal
https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal
https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal
https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal
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https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal
https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal
https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal
https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal
https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal
https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal
https://www.conjur.com.br/2022-jun-19/rafael-cabreira-anpp-justica-consensual-criminal
https://www.conjur.com.br/2022-jun-19/rafael-cabreira-anpp-justica-consensual-criminal
http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2020/02/14/18_08_30_417_Manual_Acordo_de_N%C3%A3o_Persecu%C3%A7%C3%A3o_Penal.pdf
http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2020/02/14/18_08_30_417_Manual_Acordo_de_N%C3%A3o_Persecu%C3%A7%C3%A3o_Penal.pdf
http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2020/02/14/18_08_30_417_Manual_Acordo_de_N%C3%A3o_Persecu%C3%A7%C3%A3o_Penal.pdf
 
REFERÊNCIAS 
QUESTÕES PRÁTICAS SOBRE O ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL – Elaborado pelo Promotor de 
Justiça Sandro Carvalho Lobato de Carvalho, do Ministério Público do Estado do Maranhão - São Luís, 2021. 
Disponível em: https://esmp.mpma.mp.br/course/view.php?id=265. 
ROTEIRO PARA O ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL E A LEI N. 13.964/19 - Elaborado pelo CAOcrim do 
Ministério Público do Estado de São Paulo - 3ª edição, 8/11/2021. Disponível em: 
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/Bibl
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MANUAL DE ORIENTAÇÃO: ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL NA LEI ANTICRIME - Elaborado pelo 
Ministério Público do Estado de Santa Catarina, 2020. Disponível em: https://www.mppi.mp.br/internet/wp-
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ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL – Guia Prático – Elaborado pelo CAOP CRIMINAL do Ministério Público 
do Estado de Minas Gerais, 2022. Disponível em: 
https://www.mpmg.mp.br/data/files/2F/14/F8/5E/D59A38106192FE28760849A8/-
%20Acordo%20de%20nao%20persecucao%20penal.pdf 
 
https://esmp.mpma.mp.br/course/view.php?id=265
https://esmp.mpma.mp.br/course/view.php?id=265
https://esmp.mpma.mp.br/course/view.php?id=265
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http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf
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http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf
https://www.mppi.mp.br/internet/wp-content/uploads/2021/01/MPSC-Manual.-ANPP-na-Lei-Anticrime.pdf
https://www.mppi.mp.br/internet/wp-content/uploads/2021/01/MPSC-Manual.-ANPP-na-Lei-Anticrime.pdf
https://www.mpmg.mp.br/data/files/2F/14/F8/5E/D59A38106192FE28760849A8/-%20Acordo%20de%20nao%20persecucao%20penal.pdf
https://www.mpmg.mp.br/data/files/2F/14/F8/5E/D59A38106192FE28760849A8/-%20Acordo%20de%20nao%20persecucao%20penal.pdf
		2023-02-10T13:36:32-0500
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