Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SUMÁRIO Apresentação.....................................................................................................................................................................................................03 Breves apontamentos........................................................................................................................................................................................04 Justiça Penal Negocial no Brasil...................................................................................................................................................................05/06 Ação Penal Privada: Breves apontamentos.......................................................................................................................................................07 Transação Penal, Suspensão Condicional do Processo e Ação Penal Privada...........................................................................................08/10 Aspectos relevantes do ANPP.................................................................................................. .........................................................................11 ANPP e a Ação Penal Privada................................................................................................. ..........................................................................12 ANPP e a Ação Penal Privada: (im)possibilidade de cabimento do acordo.................................................................................................13/17 Equipe............................................................................................................ ....................................................................................................18 Referências............................................................................................................. ......................................................................................19/22 APRESENTAÇÃO Este Centro de Apoio Operacional, a fim de dar suporte aos Membros atuantes na seara criminal, respeitada a independência funcional, elaborou o presente estudo, considerando o entendimento dos Julgados mais recentes do Supremo Tribunal Federal – STF, Superior Tribunal de Justiça - STJ, Tribunais de Justiça de outros Estados e Materiais de Apoio de alguns Ministérios Públicos Estaduais, a respeito da (im)possibilidade de cabimento do Acordo de Não Persecução Penal em Ação Penal Privada - ANPP. O Acordo de Não Persecução Penal recebeu atenção especial por meio da Lei nº 13.964/2019, que acrescentou ao Código de Processo Penal – CPP o artigo 28-A, cujo intrumento tem trazido diversos entendimentos jurisprudenciais e doutrinários, sobre as mais variadas nuances, ensejando, nesse estudo, a compilação de julgados e entedimentos doutrinários sobre o tema proposto. Frise-se que, no âmbito deste Centro de Apoio, foi elaborado um acervo de estudos dirigidos e informativos, sobre variadas particularidades a respeito do Acordo de Não Persecução Penal, a qual destacamos: Acordo de Não Persecução Penal Jurisprudências, Acordo de Não Persecução Penal - ANPP, Manual Explicativo. Assim, nesse estudo, não serão aprofundados outras nuances a respeito do “Acordo de Não Persecução Penal”, somente será tratado a possibilidade de aplicação de ANPP nas ações penais privadas. https://www.mpac.mp.br/wp-content/uploads/ANPP_Jurisprudencia.pdf https://www.mpac.mp.br/wp-content/uploads/ANPP_Jurisprudencia.pdf https://www.mpac.mp.br/wp-content/uploads/ACORDO_DE_NAO_PERSECUCAO_PENAL_cvs.pdf https://www.mpac.mp.br/wp-content/uploads/Manual_-_ANPP.pdf.pdf BREVES APONTAMENTOS O presente estudo pretende analisar a possibilidade de proposta do Acordo de Não Persecução Penal, introduzido no artigo 28-A, do Código de Processo Penal, através da Lei nº 13.964/2019, nos casos em que a propositura da ação penal depende de iniciativa do ofendido bem como o rito que, porventura, seria aplicado. Para tanto, faz-se necessário apresentar notas introdutórias acerca da justiça penal negocial no Brasil, com os principais pontos a respeito dessa perspectiva de negociação, que tem pautado a justiça criminal, principalmente a partir do acordo de não persecução penal, que pode ser aplicado à um número significativo de crimes previstos no Código Penal e na legislação especial, bem como aspectos relevantes sobre o instituto. Verificar-se-á o tratamento conferido pela doutrina e pelo Superior Tribunal de Justiça em relação aos institutos negociais previstos na Lei nº 9.099/95, quais sejam, a transação penal e a suspensão condicional do processo, nos casos de ação penal privada. Cumpre destacar que a abordagem do posicionamento acerca da transação e da suspensão condicional do processo são importantes, diante das semelhanças e particularidades com o cenário de aplicação do acordo de não persecução penal. Assim, o presente trabalho será desenvolvido a partir de pesquisa documental, através de fontes primárias, como leis e decisões judiciais, e fontes secundárias sem, contudo, apresentar, neste estudo propriamente dito, a construção do entendimento desta Coordenadoria sobre a temática, já que não há entendimentos específicos nos Tribunais Superiores e, para respeitar a independência funcional dos membros deste parquet, é prudente não construir qualquer posicionamento, porém o foco principal do estudo dirigido é apresentar conteúdo doutrinário e jurisprudencial a respeito do tema, subsidiando a atuação ministerial. https://www.iapj.com.br/colunas/aspectos-relevantes-do-acordo-de-nao-persecucao-penal https://www.iapj.com.br/colunas/aspectos-relevantes-do-acordo-de-nao-persecucao-penal Justiça Penal Negocial no Brasil O paradigma do consenso é fundado nas noções de conformidade, acordo, negociação e concordância de pensamentos. Para Flavio da Silva, este difere-se do paradigma do conflito. Aquele, consiste em mecanismos ou ferramentas que permitem a solução do caso, por meio de um acordo firmado entre as partes. De outra senda, os espaços de conflito são os procedimentos caracterizados pela contraditoriedade, exigindo atos impositivos do Estado para a resolução do conflito. Os instrumentos que compõem a justiça negocial, concomitantemente, cumprem as expectativas dos sujeitos processuais, da vítima e do próprio Estado, pois abreviam o tempo para a solução do conflito e também atendem a utilidade social, diminuindo os altos custos da Administração da Justiça. Para Flávio da Silva Andrade, é com o diálogo e negociação, com os instrumentos próprios de cada ordenamento jurídico-penal, que as partes envolvidas podem alcançar um consenso sobre as medidas a serem cumpridas ou sobre a pena a que se submeterá, caso o titular do direito à liberdade não se oponha à pretensão acusatória. As hipóteses de consenso em processo penal no Basil, estão previstas em lei, e estão definidas como transação penal, suspensão condicional do processo. Com o advento da Lei do Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/2019, o Acordo de Não Persecução Penal, inserto no art. 28-A, do CPP, nosso ordenamento jurídico passou a possuir mais uma oportunidade para evitar a aplicação ou cumprimento da pena, mediante certos requisitos e determinadas condições, sem olvidar do instituto da colaboração premiada (Lei 12.850/13). file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Justiça%20Penal%20Consensual,%20fl.%2029 file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Justiça%20Penal%20Negocial,%20fl.%2030 file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Imposição%20constitucional,%20art%2098,%20I file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Imposição%20constitucional,%20art%2098,%20I file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Lei%20nº%209.099/96,%20art.%2089 file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/anteriormente%20aplicado%20por%20força%20da%20Resolução%20nº%20181/2017%20do%20Conselho%20Nacional%20do%20Ministério%20Público file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/anteriormente%20aplicado%20por%20força%20da%20Resolução%20nº%20181/2017%20do%20Conselho%20Nacional%20do%20Ministério%20Públicohttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12850.htm Justiça Penal Negocial no Brasil Assim, ainda que brevemente, sem o intuito de esgotar o assunto, e apenas para fins de contextualização, no caso da transação penal, preenchidos os requisitos e cumpridas as exigências legais, isto é, cabível em crimes com pena máxima de até 2 anos, sendo o réu primário, com bons antecedentes, possuindo uma boa conduta, e não sendo o caso de delitos sujeitos à Lei Maria da Penha, o Ministério Público poderá celebrar um acordo com o acusado, exigindo o cumprimento de determinadas condições, e evitando a propositura de uma ação penal e, ao final, o cumprimento do acordo resultará na extinção da punibilidade. Já a suspensão condicional do processo, por sua vez, é cabível para crimes cuja pena mínima seja igual ou inferior a um ano, e o acusado não responda outro processo ou não tenha sido condenado, e preencha os requisitos da suspensão condicional da pena, conforme artigo 77 do Código Penal, e se, cumpridas as condições, haverá extinção da punibilidade. O acordo de não persecução penal é uma faculdade entre o Ministério Público e o investigado, homologado pelo juiz, onde o investigado cumpre condições não privativas de liberdade, enquanto o Ministério Público, caso o acordo seja cumprido, não promove a ação e aduz a extinção de punibilidade. Desta forma, o cerne do ANPP é evitar a propositura da ação através do acordo que promove a confissão e o estabelecimento de condições ao investigado e que pode ser proposto apenas pelo Promotor Natural, vedado ao juiz o oferecimento do acordo. file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Andrade,%20Flavio%20da%20Silva,%20Justiça%20Penal%20Negocial,%20fls%20164-173 file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Andrade,%20Flávio%20da%20Silva,%20Justiça%20Penal%20Negocial,%20fls%20174-181 https://revista.faculdadeitop.edu.br/index.php/revista/article/view/484/399 Ação Penal Privada - Breves Apontamentos Na ação penal de iniciativa privada, o particular é titular de uma pretensão acusatória e exerce o seu poder de ação. Assim, nos casos em que o Código Penal dispõe que, somente se procede mediante queixa, terá o particular o direito de acusar, tal qual o Ministério Público, nos casos de ação penal pública. Nesse sentido, embora a ação penal privada seja exercida pelo ofendido ou seu representante legal, conforme dispõe o artigo 41, do Código de Processo Penal, é exigido, assim como o é na denúncia oferecida pelo Ministério Público, a exposição do fato criminoso, com todas as circunstâncias, a qualificação do acusado ou os esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol de testemunhas. É válido destacar, que a ação privada está pautada no princípio da oportunidade e conveniência, o que significa dizer que, ao contrário da ação penal pública, a vítima não está obrigada a exercê-la, de modo que, caberá ao ofendido, analisar a conveniência de submeter seu caso ao processo, ponderando as vantagens e desvantagens. Há também, diferente da ação pública, além da disponibilidade de renunciar ao direito de ação poderá, o ofendido, desistir do processo dando causa à perempção (art. 60), bem como perdoar o réu (mas somente produzirá efeito em caso de aceitação) e, em caso de concurso de agentes, não poderá escolher contra quem irá oferecer a queixa e a renúncia em relação a um dos autores, a todos se aproveitará, nos termos dos arts. 48 e 49 do Código de Processo Penal - CPP. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10676044/artigo-41-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941 Transação Penal, Suspensão Condicional do Processo e Ação Penal Privada A Lei nº 9.099/95 não prevê a aplicação da transação penal às ações penais privadas, visto que, ao legitimar apenas o Ministério Público para a sua propositura, o legislador limitou a sua aplicação às infrações de ação penal pública incondicionada e condicionada à representação. Entretanto, óbice à aplicação dos referidos institutos nas situações em que corresponderem ação privada. Rememore-se que, de acordo com a Lei n. 9.099/1995, no artigo 76, em seu caput, cabe ao Parquet a propositura da transação nas ações penais públicas incondicionadas ou condicionadas à representação do ofendido, quando não houver conciliação, quando não se referir aos casos em que cabem arquivamento. Nesse contexto, é de se assinalar que, em sede doutrinária, Júlio Frabbrini Mirabete, Damásio de Jesus, Marino Pazzaglini Filho, Gianpaollo Poggio Smanio e Luiz Fernando Vaggione entendem pela inviabilidade da medida nos procedimentos iniciados por queixa. Contudo, conforme entendimento de Guilherme de Souza Nucci, é possível a transação penal e suspensão condicional do processo nos crimes de ação penal privada, aplicando-se a analogia in bonam partem, pois não seria razoável a inadmissibilidade do instituto apenas na referida modalidade. Para o autor o que se debate é a legitimidade para a propositura da transação no âmbito das ações penais privadas, haja vista que o titular da referida ação penal é o próprio ofendido. No mesmo sentido: Grinover, Magalhães, Scarance e Gomes http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103497/lei-dos-juizados-especiais-lei-9099-95 https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/artigos-discursos-e-entrevistas/artigos/2006/a-legitimidade-para-propositura-da-transacao-penal-nas-acoes-de-iniciativa-privada-no-ambito-dos-juizados-especiais-criminais-parte-iv-monaliza-costa-de-souza https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/artigos-discursos-e-entrevistas/artigos/2006/a-legitimidade-para-propositura-da-transacao-penal-nas-acoes-de-iniciativa-privada-no-ambito-dos-juizados-especiais-criminais-parte-iv-monaliza-costa-de-souza file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/NUCCI,%20Guilherme%20de%20Souza.%20Leis%20penais%20e%20processuais%20penais%20comentadas.%2010.%20Ed.%20rev.%20Atual.%20E%20empl.%20Vol file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/NUCCI,%20Guilherme%20de%20Souza.%20Leis%20penais%20e%20processuais%20penais%20comentadas.%2010.%20Ed.%20rev.%20Atual.%20E%20empl.%20Vol Transação Penal, Suspensão Condicional do Processo e Ação Penal Privada Para os Tribunais Superiores, o entendimento predominante é favorável à aplicação da transação penal nas ações privadas, conforme se extrai do habeas corpus nº 31.527/SP, aplicando-se a analogia in bonam partem relativa ao artigo 76, da Lei nº 9.099/1995 e isonomia de tratamento entre os infratores das ações públicas e privadas. Resta saber quem é parte legítima para propor a transação. Nos Julgados HC 102.381/STJ, HC 81.720/STF, AgRg nº 1.815.689/PR – STJ, as Cortes Superiores entendem pela possibilidade de aplicação dos institutos negociais previstos na Lei 9.099/95, para os casos que dependem da ação penal privada, cuja legitimidade de propor a transação/suspensão condicional do processo seria do querelante e não do Ministério Público. No Julgado nº 30.443/DF, o Superior Tribunal de Justiça admitiu a aplicação da transação penal às ações privadas, cuja legitimidade para formular a proposta é do ofendido, e o silêncio do querelante não constitui óbice para o prosseguimento da ação. No mesmo sentido: Ação Penal Nº 390, e ação penal originária nº 634/RJ28. https://processo.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=200401635609&dt_publicacao=08/08/2005 https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stj/860247854/inteiro-teor-860247862 https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stf/774973 file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/ANPP%20em%20Ação%20Penal%20Privada/AGARESP-1815689-2021-06-30.pdf https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stj/7381035/relatorio-e-voto-13046461 https://processo.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=200401635609&dt_publicacao=08/08/2005 file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/BRASIL.%20Superior%20Tribunal%20de%20Justiça.%20Ação%20penal%20originária%20nº%20634/RJ.%20Autor:%20R%20H%20F.%20Réu:%20A%20C%20F%20DE%20M.%20Relator:%20Ministro%20Ari%20Pargendler.%20Brasília(DF),%2021%20de%20março%20de%202012Transação Penal, Suspensão Condicional do Processo e Ação Penal Privada Para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, a legitimidade para propor a transação penal é do Ministério Público, visto que, se o querelante, neste momento, manifestasse sua opinião, poderia estar usando de vingança privada. O FONAJE CRIMINAL 112, estabelece que: (Substitui o Enunciado 90) – Na ação penal de iniciativa privada, cabem transação penal e a suspensão condicional do processo, mediante proposta do Ministério Público (XXVII Encontro – Palmas/TO). Nesse entendimento, é incontestável que a ideia inicial era outorgar a competência para o Ministério Público. Na doutrina, extrai-se o entendimento de Renato Brasileiro de Lima que, na hipótese de ação penal privada, recai sobre o querelante a legitimidade para oferecimento da proposta de transação penal, de modo que, na fase preliminar, deve o magistrado questionar o ofendido ou seu representante legal acerca do oferecimento da proposta de transação. file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/BRASIL,%20Tribunal%20de%20Justiça%20do%20Distrito%20Federal%20e%20Territórios.%20Apelação%20Criminal%20no%20Juizado%20Especia.%20APJ%202001.03.1.0157110.%20Apelante:%20Solução%20Embalagens%20Ltda.%20Apelados:%20Nélson%20Machado%20Pessoa%20Filho%20e%20outros.%20Relator:%20Juiz%20Alfeu%20Machado,%20Brasília,%20DF,%2013%20de%20abril%20de%202005. http://www.cnj.jus.br/corregedoriacnj/redescobrindo-os-juizados-especiais/enunciados-fonaje/enunciados-criminais file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/LIMA,%20Renato%20Brasileiro.%20Legislação%20criminal%20especial%20comentada.%205.%20Ed.%20rev.%20Atual.%20e%20ampl.%20Salvador: Aspectos relevantes do ANPP O acordo de não persecução penal figura uma relevante alteração no processo penal brasileiro, ampliando e flexibilizando alguns princípios do sistema acusatório, cabendo ao Ministério Público, titular da ação penal, a análise da proposta do benefício, desde que preenchidos os requisitos legais; não se tratando de um direito subjetivo do acusado. Nesse contexto, o artigo 28-A no Código de Processo Penal, traz em seu bojo, os requisitos de propositura do instituto, a qual destacamos: não seja caso de arquivamento; as infrações penais não tenham sido praticadas com violência ou grave ameaça; pena mínima seja inferior a 4 (quatro) anos, e; que seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. O referido dispositivo prevê, ainda, os seguintes requisitos negativos: não seja admitida transação penal; não ter sido o sujeito beneficiado nos últimos cinco anos com acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e, não se tratar de crime envolvendo o âmbito da violência doméstica, ou não tiver sido praticado crime contra a mulher, por razões da condição de gênero. Imperioso registrar que, delineados, em suma, os requisitos para a propositura do acordo de não persecução penal, passaremos a analisar a (im)possibilidade de sua aplicação nas ações de iniciativa privada. file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/ANPP%20em%20Ação%20Penal%20Privada/763-Texto%20do%20artigo-2961-1-10-20220729.pdf https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stf/1192708727/inteiro-teor-1192708733 https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stf/1192708727/inteiro-teor-1192708733 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm ANPP E A AÇÃO PENAL PRIVADA Considerando os benefícios do acordo de não persecução penal, especialmente a oportunidade de extinção da punibilidade, tornou-se necessário analisar a possibilidade de sua propositura nos casos de ação penal de iniciativa privada, já que não há previsão legal expressa a respeito. Imperioso destacar que, no Pacote Anticrime, o legislador não expressou a possibilidade de o querelante poder propor acordo de não persecução penal. Nesse contexto, poder-se-ia afirmar, a partir de uma interpretação literal, que o legislador não previu a possibilidade de oferecimento do acordo de não persecução penal para as hipóteses em que se processam mediante queixa. A semelhança da transação penal e da suspensão condicional do processo com o acordo de não persecução penal, bem como o entendimento de que é possível a aplicação nas ações penais privadas, que imagina-se que a solução para o ANPP seja no mesmo sentido. É cediço que a grande maioria dos crimes deflagrados por meio de ação penal privada encontram-se inseridos na competência dos Juizados Especiais Criminais, daí, por estarem sujeitos ao procedimento sumaríssimo, onde haveria a incidência dos institutos despenalizadores da composição civil e da transação penal, afastar-se-ia a aplicabilidade do acordo de não persecução penal, na forma do art. 28-A, §2º, I do Código de Processo Penal -CPP. ANPP E A AÇÃO PENAL PRIVADA (Im)possibilidade de cabimento do acordo A partir daí, necessário tecer algumas ponderações a respeito do tema: A doutrina prevê posições nos seguintes sentidos: Cabimento do ANPP nas ações de natureza privada • Considerando a posição Tribunais Superiores, em relação à transação penal, essa corrente entende ser cabível a aplicação da ANPP também na ação penal privada, por analogia in bonam partem, sendo da vítima a legitimidade para formular a proposta. Nesse caso, se o querelante não propuser ou ficar silente, não há como forçá-lo a fazê-lo, visto que, nos delitos em que a persecução penal inicia-se com a queixa-crime, os princípios norteadores são o da disponibilidade e da oportunidade, ou seja, há um juízo de conveniência e oportunidade do titular da ação. Contudo, entende-se que, ao Ministério Público caberá a atuação como custos legis, verificando se a aplicabilidade da lei está sendo realizada de forma efetiva, inclusive, devendo estar presente, por ocasião da audiência prevista no artigo 28-A, do Código de Processo Penal, a fim de examinar a legalidade e a proporcionalidade das condições propostas. Para Aury Lopes Jr., in verbis: (..) Para a primeira audiência de tratativas perante o Ministério Público deverá também a vítima ser intimada para comparecimento, com vistas a, exemplo do que ocorre na transação penal, participar da audiência e discutir as condições. Caso não compareça ou se negue a oferecer o acordo isso não impede o membro do Parquet o proponha, na qualidade de custos legis. file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Lei%20Anticrime%20Comentada,%20Aras,%20Vladimir,%202020,%20fl.%20233 file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Admitindo%20o%20cabimento%20da%20transação%20penal%20na%20ação%20penal%20privada%20e%20conferindo%20a%20legitimidade%20para%20formular%20a%20proposta%20ao%20ofendido,%20cf.%20STJ,%20APn%20.634/RJ,%20Rel.%20Ministro%20Felix%20Fischer,%20Corte%20Especial,%20julgado%20em%2021/03/2012,%20DJe%2003/04/2012.%20No%20mesmo%20sentido%20é%20a%20posição%20do%20STF,%20em%20relação%20à%20suspensão%20condicional%20do%20processo%20(STF,%20HC%2081720,%20Rel.(a):%20Sepúlveda%20Pertence,%20Primeira%20Turma,%20julgado%20em%2026/03/2002) https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucao-penal ANPP E A AÇÃO PENAL PRIVADA (Im)possibilidade de cabimento do acordo Possibilidade de cabimento do ANPP nas ações de natureza privada, visto o direito subjetivo do acusado • Para essa corrente, o art. 28-A, do CPP, traz os requisitos objetivos necessários para a aplicação do ANPP em favor do interessado que, após satisfeitos, surgem aqueles de ordem subjetiva, - necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime - que dizem respeito à finalidade da pena, o que não é o caso do acordo, na medida em que não há condenação para haver pena. Para Gustavo Braz Lima, não reconhecer como direito subjetivo do acusado a realização do acordo, pela ausência dos requisitos de ordem subjetiva, é causar insegurança jurídica e, além disso, violar o princípio da isonomia, consagrado no art.5º, caput, da Constituição Federal. Por fim, explica o autor que, na ação penal de iniciativa exclusiva da vítima, o querelante é detentor do ius ut procedatur, ele possui o poder de proceder contra alguém e, quando presentes os requisitos necessários, deverá propor o acordo, cabendo ao Ministério Público, intervir em todos atos processuais, como custos legis, nos termos do artigo 45, parte final, do Código de Processo Penal, ou, em sendo o caso, oferecer o acordo, sob pena de nulidade. https://canalcienciascriminais.com.br/acordo-de-nao-persecucao-penal-em-acao-penal-privada/ https://canalcienciascriminais.com.br/autor/gustavo-braz/ ANPP E A AÇÃO PENAL PRIVADA (Im)possibilidade de cabimento do acordo Possibilidade de cabimento do ANPP nas ações de natureza privada com a intervenção do MP na colheita da confissão Para Juliano Lavina, o querelante teria legitimidade para propor o acordo, mas a colheita da confissão ficaria a cargo do Ministério Público, por ser um ato extremamente técnico, que exige imparcialidade, e o Parquet seria o órgão mais adequado e neutro para fazê-lo. Entende que esse ato não tiraria as características do acordo ofertado pelo querelante, visto que as condições seriam negociadas entre este e o querelado, mediante autonomia e o interesse das partes; o Ministério Público procederia com a colheita da confissão e atuaria como fiscal da lei. Segundo o autor, seguir-se-ia o seguinte rito processual: • O querelante ofertaria a queixa-crime e se, caso não ofertado o ANPP já de antemão, o juiz o provocaria a se manifestar. Sendo positiva a manifestação, o querelante iniciaria as tratativas e, após tudo acertado, encaminharia solicitação ao Ministério Público, para proceder com a colheita da confissão. • Solidificado este ato, o querelante redigiria o acordo, assinariam as partes e pediriam audiência para verificação das demais regras legais e homologação. • E se, caso o querelante não admitisse o ANPP, não quisesse oferta-lo, a questão não se resumiria a uma mera negativa, neste caso o Ministério Público deveria se manifestar e, em sendo o caso, deveria ofertar o acordo e, a partir daí, assumiria a legitimidade para convenciona-lo, como fiscal da lei. https://canalcienciascriminais.com.br/acordo-de-nao-persecucao-penal-em-acao-penal-privada/ https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal ANPP E A AÇÃO PENAL PRIVADA (Im)possibilidade de cabimento do acordo Impossibilidade de cabimento do ANPP nas ações de natureza privada Para Rodrigo Leite, não é cabível o instituto do ANPP às ações penais de natureza privada, por se tratar de uma forma de persecução submetida à livre discricionariedade do querelante, e que este já fez seu juízo de oportunidade e conveniência, decidindo dar início à persecução penal. Observa que, caso seja dado o mesmo tratamento ao ANPP, semelhante à transação penal e suspensão condicional do processo, seria vantajoso para ambas as partes, inclusive ao ofendido, visto que seria beneficiado com a concreta e imediata reparação de danos; o investigado iria cumprir as medidas impostas; resolução célere. Nesse caso, entende que a legitimidade caberia ao ofendido, dentro dos parâmetros delineados pelo art. 28-A, Código de Processo Penal e o Ministério Público atuaria como fiscal da lei, caso contrário, o Órgão Ministerial estaria abrindo mão de um direito que não lhe pertence. Aduz que, havendo negativa do ofendido em propor ANPP, não seria o caso de revisão, visto os princípios da discricionariedade e oportunidade. Há liberdade para o ofendido decidir se quer ou não propor o acordo. E, uma vez celebrado, o prazo decadencial para a propositura da ação penal privada restaria superado: iniciativa da vítima em deflagrar a persecução, ainda que por meio de acordo; questão impeditiva para oferecimento de queixa-crime. Finaliza: Obviamente que essas soluções ficam, muitas vezes, mal resolvidas, precisamente porque o instituto não foi pensado para os casos de ação penal privada. https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal file:///C:/Users/rmferreira/Downloads/Manual%20do%20acordo%20de%20Não%20Persecução%20Penal,%202020.%20fl.186 ANPP E A AÇÃO PENAL PRIVADA (Im)possibilidade de cabimento do acordo Entendimento Jurisprudencial Objetivando robustecer o presente estudo com julgados atualizados, especificamente sobre a possibilidade de aplicação do Acordo de Não Persecução Penal nas ações de natureza privada, registre-se que não foi encontrada qualquer informação a respeito do tema, nem favorável ou desfavorável. Contudo, este Centro de Apoio Operacional achou por bem fazer a menção ao recente Julgado, acostado ao HC nº 161.251, em que o Ministro Relator, considerando o entendimento já esposado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, entendeu que a possibilidade de oferecimento do acordo de não persecução penal é conferida exclusivamente ao Ministério Público, não constituindo direito subjetivo do acusado. O Acórdão de inteiro teor pode ser acessado mediante link: https://processo.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=2171347&num_registr o=202200554092&data=20220516&formato=PDF Uma pesquisa foi feita nos diversos sítios eletrônicos de outros Ministérios Públicos Estaduais, a fim de verificar material explicativo ou diretrizes a respeito do tema. Diante do contexto apresentado, conclui que inexiste qualquer posicionamento sedimentado sobre a possibilidade de aplicação de Acordo de Não Persecução Penal – ANPP não ações penais que processam mediante queixa-crime, nem qual seria o rito a ser seguido ou legitimidade para a propositura do instituto, fundamento esta conclusão, trazendo à baila, a título exemplificativo, o material de apoio elaborado pelo Ministério Público de Minas Gerais. https://processo.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=2171347&num_registro=202200554092&data=20220516&formato=PDF https://processo.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=2171347&num_registro=202200554092&data=20220516&formato=PDF https://www.mpmg.mp.br/data/files/2F/14/F8/5E/D59A38106192FE28760849A8/-%20Acordo%20de%20nao%20persecucao%20penal.pdf EQUIPE Coordenação-Geral CAOP CRIM Aretuza de Almeida Cruz Promotora de Justiça Titular da 8ª Promotoria Criminal Coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Procuradorias e Promotorias Criminais Assessoria CAOP CRIM Rafaela Maciel Ferreira Médici Aguiar - Chefe do Centro de Apoio Operacional das Procuradorias e Promotorias Criminais Fabianny Diany de Araújo Nascimento - Assessora do Centro de Apoio Operacional das Procuradorias e Promotorias Criminais Bruna Paiva Casas Estagiária Rio Branco-Ac, 10 de fevereiro de 2023 Aretuza de Almeida Cruz Promotora de Justiça Titular da 8ª Promotoria Criminal Coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Procuradorias e Promotorias Criminais REFERÊNCIAS ANDRADE, Flávio da Silva. Justiça Penal Negocial – Controvérsias e desafios. Salvador: Juspodivm, 2018. BRANDALISE, Rodrigo da Silva. Justiça Penal Negociada: Negociação de Sentença Criminal e Princípios Processuais Relevantes. Curitiba: Juruá, 2016. BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. Ação Penal. APN N. 390/ DF.Relator: Ministro Felix Fischer, Brasília, DF, 01 de junho de 2005. BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. Embargos de Declaração no Habeas Corpus. HC N. 33.929/ SP. Embargante: Ministério Público Federal. Embargado: Terceira Câmara do Tribunal de Alçada Criminal do Estado de São Paulo Relator: Ministro Gilson Dipp, Brasília, DF, 21 de outubro de 2004. BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. Habeas Corpus. HC N. 30.443/ DF. Relatora: Ministra Laurita Vaz, Brasília, DF, 09 de março de 2004. CABRAL, Rodrigo Leite Ferreira. Manual do Acordo de Não Persecução Penal: À Luz da Eli 13.964/2019 (Pacote anticrime). Salvador: Juspodivm, 2020. CAVALCANTE, André Clark Nunes, e outros. Lei Anticrime comentada: Atualizada com medidas cautelares do STF nas ADI’s 6298, 6299, 6300 e 6305. São Paulo: JH Mizuno, 2020. REFERÊNCIAS CUNHA, Rogério Sanches; SOUZA, Renee do Ó; BARROS, Francisco Dirceu; CABRAL, Rodrigo Leite Ferreira. Acordo de Não Persecução Penal: Resolução 181/2017 do CNMP. 3. ed. Salvador: Juspodivm, 2019. CUNHA, Rogério Sanches. Pacote Anticrime – Lei n. 13.964/2019: Comentários às alterações do CP, CPP e LEP. Salvador: Editora Juspodium, 2020. p. 129 GODOY, Guilherme Augusto Souza; MACHADO, Amanda Castro; DELMANTO, Fabio Machado de Almeida. A Justiça Restaurativa e o Acordo de Não Persecução Penal. Boletim IBCCRIM, São Paulo, v. 28, n. 330, p. 4-7, maio. 2020. Disponível em: http://200.205.38.50/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=156622. LIMA, Renato Brasileiro de. Lei Anticrime: Comentários à Lei nº 13.964/19: Artigo por Artigo. Salvador: Juspodivm, 2020. LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: v. único. 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: Juspodivm, 2020. MESSIAS, Mauro. Acordo De Não Persecução Penal – Teoria e Prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2020. NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de Direito Processual Penal. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020. SOUZA, Renne do Ó. Lei Anticrime: Comentários à Lei nº 13.964/19: v. único. 1. ed. São Paulo: D’Plácido, 2020. http://200.205.38.50/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=156622 http://200.205.38.50/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=156622 http://200.205.38.50/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=156622 REFERÊNCIAS https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/58773/acordo-de-no-persecuo-penal-e-suas-caractersticas-na- prtica-penal https://canalcienciascriminais.com.br/acordo-de-nao-persecucao-penal-em-acao-penal-privada/ https://www.conjur.com.br/2022-jun-19/rafael-cabreira-anpp-justica-consensual-criminal http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao- persecucaopenal#:~:text=2%C2%AA)%20Cabe%20ANPP%20aos%20processos,transa%C3%A7%C3%A3o%2C %20nem%20a%20sursis%20processual. https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do- art-28-a-do-codigo-de-processo-penal https://www.conjur.com.br/2022-jun-19/rafael-cabreira-anpp-justica-consensual-criminal http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2020/02/14/18_08_30_417_Manual_Acordo_de_N%C3%A3o_Persecu%C 3%A7%C3%A3o_Penal.pdf https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/58773/acordo-de-no-persecuo-penal-e-suas-caractersticas-na-prtica-penal https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/58773/acordo-de-no-persecuo-penal-e-suas-caractersticas-na-prtica-penal https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/58773/acordo-de-no-persecuo-penal-e-suas-caractersticas-na-prtica-penal https://canalcienciascriminais.com.br/acordo-de-nao-persecucao-penal-em-acao-penal-privada/ https://canalcienciascriminais.com.br/acordo-de-nao-persecucao-penal-em-acao-penal-privada/ https://www.conjur.com.br/2022-jun-19/rafael-cabreira-anpp-justica-consensual-criminal https://www.conjur.com.br/2022-jun-19/rafael-cabreira-anpp-justica-consensual-criminal http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal https://www.conjur.com.br/2020-mar-06/limite-penal-questoes-polemicas-acordo-nao-persecucaopenal https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal https://julianolavina.jusbrasil.com.br/artigos/875883088/acordo-de-nao-persecucao-penal-queixa-crime-e-o-5-do-art-28-a-do-codigo-de-processo-penal https://www.conjur.com.br/2022-jun-19/rafael-cabreira-anpp-justica-consensual-criminal https://www.conjur.com.br/2022-jun-19/rafael-cabreira-anpp-justica-consensual-criminal http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2020/02/14/18_08_30_417_Manual_Acordo_de_N%C3%A3o_Persecu%C3%A7%C3%A3o_Penal.pdf http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2020/02/14/18_08_30_417_Manual_Acordo_de_N%C3%A3o_Persecu%C3%A7%C3%A3o_Penal.pdf http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2020/02/14/18_08_30_417_Manual_Acordo_de_N%C3%A3o_Persecu%C3%A7%C3%A3o_Penal.pdf REFERÊNCIAS QUESTÕES PRÁTICAS SOBRE O ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL – Elaborado pelo Promotor de Justiça Sandro Carvalho Lobato de Carvalho, do Ministério Público do Estado do Maranhão - São Luís, 2021. Disponível em: https://esmp.mpma.mp.br/course/view.php?id=265. ROTEIRO PARA O ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL E A LEI N. 13.964/19 - Elaborado pelo CAOcrim do Ministério Público do Estado de São Paulo - 3ª edição, 8/11/2021. Disponível em: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/Bibl iotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf. MANUAL DE ORIENTAÇÃO: ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL NA LEI ANTICRIME - Elaborado pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina, 2020. Disponível em: https://www.mppi.mp.br/internet/wp- content/uploads/2021/01/MPSC-Manual.-ANPP-na-Lei-Anticrime.pdf ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL – Guia Prático – Elaborado pelo CAOP CRIMINAL do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, 2022. Disponível em: https://www.mpmg.mp.br/data/files/2F/14/F8/5E/D59A38106192FE28760849A8/- %20Acordo%20de%20nao%20persecucao%20penal.pdf https://esmp.mpma.mp.br/course/view.php?id=265 https://esmp.mpma.mp.br/course/view.php?id=265 https://esmp.mpma.mp.br/course/view.php?id=265 https://esmp.mpma.mp.br/course/view.php?id=265 https://esmp.mpma.mp.br/course/view.php?id=265 http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdfhttp://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/BibliotecaDigital/Publicacoes_MP/Todas_publicacoes/Roteiro-de-ANPP_Terceira-Edicao_com-ANEXOS.pdf https://www.mppi.mp.br/internet/wp-content/uploads/2021/01/MPSC-Manual.-ANPP-na-Lei-Anticrime.pdf https://www.mppi.mp.br/internet/wp-content/uploads/2021/01/MPSC-Manual.-ANPP-na-Lei-Anticrime.pdf https://www.mpmg.mp.br/data/files/2F/14/F8/5E/D59A38106192FE28760849A8/-%20Acordo%20de%20nao%20persecucao%20penal.pdf https://www.mpmg.mp.br/data/files/2F/14/F8/5E/D59A38106192FE28760849A8/-%20Acordo%20de%20nao%20persecucao%20penal.pdf 2023-02-10T13:36:32-0500 9090d439-68f1-48af-91a4-f29c71425467 Eu sou o autor deste documento
Compartilhar