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Grupo Focal em Pesquisa

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Grupo focal 
Valéria Leonello
Programa de Pós-Graduação em 
Gerenciamento em Enfermagem
EEUSP
28 de outubro de 2021
n Década de 30 – utilizado como técnica de 
marketing 
n Voltado ao mercado de trabalho
n Utilizou como base conceitos de psicologia
n Utilizado para captar os desejos e mobilizar
as pessoas para o consumo de 
determinados produtos
Grupo Focal – origens
(Krueger, Casey, 2014) 2
Grupo Focal – origens
n A partir da década de 40 - utilização no 
contexto das ciências humanas
n Aporte teórico: psicologia social e a sociologia;
n Utilizado para compreender as relações sociais
(pequenos grupos). 
(Krueger, Casey, 2014) 3
Histórico
n Início dos anos 40 – Paul Lazarsfeld e Robert 
Merton estudaram os efeitos da mídia nas
pessoas com relação ao envolvimento dos 
EUA na II Guerra Mundial
1910 -20031901 -19764
Definições de GF
“Qualquer discussão em grupo pode ser
chamada de GF, contanto que o pesquisador
esteja ativamente atento e encorajando às
interações.” (Kitzinger e Barbour, 1999, p.20)
5
Definições de GF
“Um GF não é apenas um grupo de pessoas
para conversar (…) é um tipo especial de 
grupo em termos de tamanho, composição e 
procedimentos. (…) O objetivo da realização
de um GF é ouvir e recolher informações. É
uma maneira de entender melhor como as 
pessoas se sentem ou pensam sobre um 
assunto, produto ou serviço (Krueger, Casey, 2014, p.2). 
6
n Não visa consensos:
n Ao contrário, o GF pretende identificar as redes 
de interação e os significados que delas 
emergem;
n O foco não é a fala individual, mas a interação; 
n Embora haja o foco, a dinâmica da discussão 
deve ser respeitada pelo coordenador, o 
coordenador não deve interferir com opiniões e 
ou julgamentos.
Características do GF
(Krueger, Casey, 2014). 7
Recolher 
informações 
Compreender as 
relações sociais
Compreender a 
rede de 
significados 
Grupo Focal 
8
n Porque tem um foco diretamente 
relacionado ao problema da pesquisa:
(Krueger, Casey, 2014) 
Por que se chama Grupo Focal? 
9
n Como posso usar o GF?
n Na etapa exploratória da pesquisa;
n Como método complementar;
n Como método principal.
n Quantos grupos serão necessários?
n Depende do problema e desenho da 
pesquisa;
n Escolher o mesmo grupo e adensar a 
discussão ou fazer com grupos diferentes 
Como posso usar e quantos GFs 
devo realizar?
(Barbour, 2009)10
Quando utilizar o GF?
n Para abordar tópicos “delicados”;
n Para acessar participantes
“vulneráveis”;
n Cuidado – necessário pensar a 
experiência do moderador
(Barbour, 2009)11
Quando não utilizar o GF?
n Narrativas individuais;
n Avaliação de atitudes individuais
frente a uma situação;
(Barbour, 2009)12
n Sentem-se à vontade para falar quando estão com
pessoas com características em comum (idade,
gênero, trabalho);
n Sondagem prévia dos participantes (pequeno
questionário) sobre a temática abordada para
seleção dos participantes;
n Preferencialmente, não devem se conhecer
(pressão do grupo pode levar à inibição);
n Mínimo 6 participantes e máximo 12 participantes
(com variações a depender do objetivo do GF).
Participantes
(Krueger, Casey, 2014; Barbour, 2009, Onwuegbuzie et al., 2009)13
Organização e mediação do 
GF
n Moderador e Assistente
14
n Moderador:
n Cria um ambiente que encoraja os participantes a 
compartilhar suas opiniões (sem pressionar);
n Postura: ética, respeito, acolhimento e humildade 
(diminui a inibição,facilita a participação dos 
sujeitos);
n Conduz (reconduz) o grupo ao foco, mas não 
deve emitir opiniões, envolver-se na discussão
(evitar expressões que denotem julgamento
“excelente”, “perfeito”, “nossa”)
n Pode solicitar esclarecimentos ao grupo. (não
entendi, você pode me explicar novamente?)
Atribuições do Moderador
(Krueger, Casey, 2014)15
n O coordenador pode utilizar um 
roteiro (prefencialmente mental) para 
coordenar o grupo, mas também 
deve respeitar a rede de interações e 
a sequência dessas interações;
n Deve fazer perguntas que impliquem 
os sujeitos (para que possam emergir 
os valores, idéias).
Atribuições do Moderador
16
n Deve explicar aos participantes a 
organização do GF:
n Regras de comunicação para os 
participantes;
n Tempo médio de duração da atividade;
n Os motivos da gravação e da presença 
do observador;
n O objetivo do GF.
Atribuições do Moderador
17
n Observa as interações; 
n Realiza anotações e registros; 
n Gerencia a gravação; 
n Postura: ética, respeito, humildade;
n Cuidado com os gestos e expressões.
Atribuições do Assistente
(Krueger, Casey, 2014)18
Tempo de duração
n 1 a 2 horas:
n Respeitar as diferenças culturais (grupos
em que o horário é rigorosamente
respeitado, grupos com maior
flexibilidade
n Acordar no início do grupo o tempo de 
duração com os participantes. 
n Levar em conta: cansaço, desgaste, 
desinteresse;
(Krueger, Casey, 2014)19
Preparação do ambiente
físico
n Silencioso;
n Privativo;
n Acessível e de escolha dos participantes;
n Assentos móveis;
n Organizar os papéis/gravador, assentos
previamente;
n Organizar assentos em roda/círculo
n Deixar que os participantes escolham seus
assentos
20
n Gravação (audio, imagem);
n Anotações;
n Desenhos;
n Mapa dos assentos;
n Se for usar fluxogramas/codificações, 
planejar antes e levar o quadro para
facilitar a anotação do assistente.
Captação dos dados
21
n Etapas:
n Apresentação das características gerais 
do projeto e pesquisadores; 
n Aquecimento; 
n Discussão; 
n Síntese do coordenador; 
n Finalização.
Características do GF
22
n Várias técnicas podem ser utilizadas:
n Análise de conteúdo; análise de discurso; análise
de comparação constante; palavras-chave em
contexto; análise de conversação, 
n Poucos estudos descrevem as técnica de análise
de dados dos GF;
n A análise das interações em geral, é negligenciada;
n Análise de conversação/microinterlocução: análise
das interações (risos, gestos, posição nos
assentos, silêncio, pausas). 
n Utlização de instrumentos/fluxogramas/anotações/
Análise dos dados
(Onwuegbuzie et al., 2009)23
Orientações gerais para
análise do GF
n Transcrever o material;
n Ouvir o material durante a análise (entonações
diferentes para mesmas palavras);
n Cuidado com a seletividade das interações;
n Compartilhar a análise com outros 
pesquisadores;
n Fazer primeiramente uma análise descritiva e 
depois inferências com base em seu referencial
téorico;
24
Codificação para análise das 
interações
72 Comportamento Verbal e Não Verbal em Grupos Focais
(as categorias), entre o individual (contribuições de cada indivíduo) e o coletivo (elementos 
suscitados pelo grupo).
A orientação metodológica proposta por Onwuegbuzie et al. (2009) acerca desse momento 
é o uso de matriz para síntese dos conteúdos, tal qual exposto no Quadro 6, o qual se segue 
(no Apêndice A, o referido quadro é apresentado com todos os dados preenchidos).
Essa etapa de categorização foi destinada à parte verbal das contribuições advindas do 
minigrupo focal. A etapa 4 será destinada ao paralelo que pode ser estabelecido entre 
elementos não verbais e verbais de análise.
Etapa 4. Análise dos Elementos Não Verbais Recorrentes
Alguns desenhos de pesquisa, dadas as variáveis incluídas em seu escopo, de fato, têm, na 
linguagem proxêmica e nos elementos não verbais, elementos centrais de suas análises. Não 
é esse o caso do minigrupo focal que ilustra este artigo. Sob o contexto da re!exão aqui 
proposta, os elementos não verbais aqui analisados vieram da recorrência de sua manifestação, 
emergindo como variáveis características do próprio minigrupo. Tais elementos podem ser 
observados no Quadro 7, o qual foi construído a partir do terceiro, a "m de orientar a análise 
não verbal.
Quadro 7 - Elementos de Análise não verbal e codificações que foram empregados na análise 
do minigrupo focal.
Elemento de Análise Abreviatura
Consenso: Dar o consentimento, expressar convergência de 
opiniões. C
Dissenso: Expressar opinião divergente e em contrastecom 
outra. D
Interação direta: Buscar interação com outro, complementando sua 
fala ou direcionando-lhe a palavra. ID
Pausa explicativa Tempo de pausa antes ou depois de uma 
explicação. PE
Pausa hesitativa Tempo de pausa antes ou depois de uma 
hesitação. PH
Pausa 
exemplificativa
Tempo de pausa antes ou depois de uma 
exemplificação. PEX
Fonte: Dados de pesquisa de campo (2011).
Como o propósito deste artigo é apenas exempli"car o uso da análise de 
microinterlocuções,optou-se por enfocar as discussões e verbalizações concernentes 
somente à primeira questão-guia: Quanto o MMDGS contribuiu para o desenvolvimento 
das competências apresentadas? Os elementos não verbais identi"cados nesse momento 
podem ser observados no Quadro 8.
(Souza, Gondim, da Silva, 2013)25
Quando o GF pode não dar
certo?
n A proposta não está bem definida;
n O processo é inadequado
(planejamento, recrutamento, 
moderação e análise);
n As pessoas não tem habilidade para 
conduzir o grupo.
(Krueger, Casey, 2014)26
Grupos focais presenciais e on-line 
27
Vantagens do GF on-line
n Mais barato;
n Possibilidade de participação ampliada; 
n Os participantes tendem a fazer mais comentários 
pelo chat do que no presencial;
n Participantes sentem-se mais tranquilos para 
comentar assuntos delicados (pelo chat);
n Participação tende a ser mais homogênea. 
28
Desvantagens 
n Somente quem sabe usar a internet e a ferramenta 
pode acessar;
n Problemas na conexão;
n Dificuldade nas trocas entre as pessoas; 
comentários são curtos 
n Dificuldade do moderador em observar as 
expressões não verbais e as trocas entre as 
pessoas;
n Interação é menor entre os participantes, 
discussão tende para maior superficialidade. 
29
“Essas histórias nos mudou. Nós aprendemos o que
são múltiplas raelidades. Dependendo de onde uma
pessoa está no mundo, ela vê as coisas de forma 
diferente. Ao ouvir atentamente, obtemos uma imagem
de como as outras pessoas pensam e sentem e o 
porquê. Ou isso, aprendemos a ser menos críticos. 
Aprendemos mais sobre como tratar as pessoas com 
respeito. Aprendemos a ouvir a sabedoria que as 
pessoas compartilham. Aprendemos a confiar no valor 
das mensagens. Aprendemos que é uma honra sentar-
se com pessoas e ouvir suas histórias.”
(Krueger, Casey, 2014, prefácio) 
Desafios
30
Referências
n Barbour R. Grupos focais. Porto Alegre: Artmed, 2009. 
n de Souza DBL, Gondim SMG., da Silva Abbad G. 
Comportamento Verbal e Não Verbal em Grupos Focais: 
Análise de Micro Interlocuções, 2013.
n Krueger RA, Casey MA. Focus groups: A practical guide for 
applied research. Sage publications, 2014.
n Afonso MLM. Oficinas em dinamica de grupo: um metodo
de. Casa do psicólogo, 2007.
n Onwuegbuzie, A. J., Dickinson, W. B., Leech, N. L., & Zoran, 
A. G. (2009). A qualitative framework for collecting and 
analyzing data in focus group research. International Journal 
of Qualitative Methods,2009; 8(3):1–21. 
31

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