Buscar

O Jovem Karl Marx

Prévia do material em texto

Filme lançado em 2017: O Jovem Karl Marx
Diretor Haitiano Raoul Peck: coprodução francesa, belga e alemã
http://vimeo.com/236264929
Marx nasceu em 1818, na Alemanha (Prussia) e iniciou a sua trajetória acadêmica em 1841, doutorando -se em 
Filosofia com uma tese sobre as Diferenças da filosofiada natureza em Demócrito e Epicuro.
Em 1843, a Gazeta Renana, onde Marx trabalhava após ficar impedido de continuar na 
Universidade de Berlim, foi fechada após publicar uma série de ataques ao governo prussiano. 
Tendo perdido o seu emprego de redator-chefe, Marx mudou-se para Paris. 
Lá assumiu a direção da publicação 'Anais Franco-Alemães' e conheceu diversas sociedades 
secretas de socialistas.
Na Paris de 1844, ele conheceu Friedrich Engels, filho de um industrial que investigou o 
nascimento da classe trabalhadora britânica. Entre a censura e a repressão eles lideraram o 
movimento operário em meio a era moderna.
Marx foi expulso da França em 1845 a pedido do governo prussiano, aos 26 anos: embarcou para 
o exílio na Inglaterra junto com sua esposa, Jenny. 
Escreveu a maior parte de suas obras em Londres, muitas com Engels, e se tornou conhecido 
mundialmente pela crítica ao capitalismo e propostas de superacão. 
O marxismo se fundamenta na crítica à filosofia alemã, ao socialismo francês e à economia política 
inglesa
୦ Problema central da pesquisa marxiana: o fumcionamento do modo de 
produção capitalista 
Desafio para os pesquisadores: tomar os ensinamentos teórico-
metodológicos construídos para amparar a leitura de objeto tão amplo 
para expor pequenos recortes 
Processo de contínuo aperfeiçoamento: não há fórmulas prontas, é 
necessário continuar desbravando o referencial a cada pesquisa
Método da economia política em Introdução à crítica da economia 
política
Centenas de traduções de obras clássicas nas bibliotecas
Site Marxists.org
"O modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social,
política e espiritual em geral. Não é a consciência do homem que determina o seu
ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência"
(Marx, 1985)
MHD: a materialidade da vida 
social
“Ele [Feuerbach] não vê que o mundo sensível que o rodeia não é uma coisa dada 
imediatamente por toda a eternidade e sempre igual a si mesma, mas o produto da 
indústria e do estado de coisas da sociedade, e isso precisamente no sentido de 
que é um produto histórico, o resultado da atividade de toda uma série de 
gerações, que, cada uma delas sobre os ombros da precedente, desenvolveram 
sua indústria e seu comércio e modificaram sua ordem social de acordo com as 
necessidades alteradas.” (Marx A ideologia alemã, p.30)
Primeiro ato histórico: a produção dos meios que permitem a satisfação das 
necessidades pela atividade do trabalho não é um ato meramente orgânico, que 
se reproduz da mesma forma indefinidamente
Processo que não se faz sem contradições: no capitalismo a maior delas é a 
exploração de uma classe sobre a outra
O homem trabalha não mais para satisfazer necessidades da coletividade 
humana, mas para satisfazer as necessidades do capital de se reproduzir
O trabalhador não tem liberdade para escolher os objetos de trabalho e perde 
as possibilidades de controle tanto do conteúdo, quanto da forma e mesmo da 
direção do seu próprio trabalho
“Os homens fazem a sua própria história; contudo, não a fazem de livre e espontânea 
vontade, pois não são eles quem escolhem as circunstâncias sob as quais ela é feita, 
mas estas lhes foram transmitidas assim como se encontram” (Marx, o 18 Brumario, p. 25).
● A tarefa da ciência é reproduzir o concreto no plano do pensamento: deve ser
feito de forma criteriosa e transparente, capaz de demonstração racional
● Teorias fornecem a base para a análise dos dados obtidos: categorias de análise,
estabelecidas no conjunto das relações sociais, como as estruturais – totalidade, reprodução
social, classe social, trabalho - e superestruturais - Estado, ideologia, valores, representações
cotidianas
● Dados quantitativos auxiliam a expor o objeto de estudo: todos devem ser analisados à luz
das categorias teóricas (de análise)
"toda ciência seria supérflua se a forma de manifestação [a aparência] e a essência das coisas coincidissem 
imediatamente" Marx, O Capital
"a essência do fenômeno na sua forma mais desenvolvida não se apresenta ao pesquisador de forma imediata, 
mas sim de maneira mediatizada e essa mediação é realizada pelo processo de análise, o qual trabalha com 
abstrações. Trata-se [...] de apropriação do concreto pelo pensamento científico através da mediação do abstrato. 
A análise seria um momento do processo de conhecimento, necessário à compreensão da realidade investigada 
em seu todo concreto" (Duarte, 2000, p.84)
A vida cotidiana é o “ponto de partida efetivo”; no entanto, a sua efetividade é muda se for considerada apenas 
enquanto tal. É preciso apreender as suas múltiplas determinações. A partir do instante em que tais determinações 
forem apropriadas pela razão teórica, pode-se retornar ao concreto real, dessa vez na forma de “concreto 
pensado” (Carli, 2011).
MHD: Método Dialético
Pesquisa acadêmica: questões 
que o MHD se coloca 
Como compreender as altas taxas de mortalidade por Covid 
entre negros sem compreendermos como trabalham e onde 
e como vivem os negros, os seus problemas de saúde 
crônicos, o racismo estrutural? Sem compreendermos a 
história da escravidão?
Como compreender a depressão na atualidade sem 
compreender a medicalização do sofrimento, a indústria 
farmacêutica e o medicamento como mercadoria, e o 
neoliberalismo, com o apogeu do valor da individualização, 
pelos conceitos de sucesso e fracasso?
Epidemiologia crítica: filiada ao 
MHD
Território para substituir lugar: não se trata de 
espaço geográfico, mas de espaço onde relações 
sociais se estabelecem - geossocial 
Classes sociais e frações para substituir pessoas: 
grupos sociais partilham semelhantes formas de 
trabalhar e viver em função da divisão do trabalho
História para substituir tempo fotográfico: 
acontecimentos históricos explicam os problemas e 
agravos de saúde
Epidemiologia crítica: utilização crítica 
de dados quantitativos disponíveis
REDES - Regiões de Dados Estatísticos que agrupam setores 
censitários com características semelhantes: foram divididas em 4 
grupos compostos a partir da homogeneidade entre 57 variáveis 
coletadas pelo IBGE, sobre os jovens 
Os grupos de redes foram chamados de:
Central: congrega redes com bons níveis de acesso à riqueza e à 
cidadania
Quase-central: demonstram níveis médios de acesso à riqueza e à 
cidadania, aproximando-se das características das redes centrais
Quase-periférico: demonstram níveis médios de acesso à riqueza e 
à cidadania, aproximando-se das características das redes periféricas
Periférico: congrega as redes que apresentaram pior desempenho 
em termos de acesso à riqueza e à cidadania 
Mapa da juventude de Santo André
⚫ Epidemiologia crítica: construção de dados 
quantitativos a partir da categoria de análise 
Reprodução Social (IRS)
⚫ O IRS é composto pela identificação do responsável pela 
família e por um conjunto de variáveis que avaliam a:
⚫ Formas de trabalhar: relacionadas ao trabalho dos 
responsáveis: curso preparatório para o trabalho, classificação 
da ocupação (CBO); 
⚫ Formas de viver: variáveis relacionadas às condições de vida 
das famílias: propriedade da residência onde mora o 
responsável, se recebe conta de água, luz, IPTU, acesso a 
serviço público de esgoto, se algum membro da família tem 
como atividade de lazer a ida a cultos e número de cômodos 
para dormir
⚫ Os escores obtidos classificam as famílias em 4 grupos 
Sociais: 
⚫ Grupo I: com maiores pontuações na análise das 
variáveis, com condições mais estáveis de trabalho e 
vida
⚫ Grupo 2: aproxima-se do Grupo 1
⚫ Grupo 3: aproxima-se do Grupo 4
⚫ Grupo IV:condições mais precárias de trabalho e vida, 
com as menores pontuações
Epidemiologia crítica: construção de dados 
quantitativos a partir da categoria Reprodução 
Social (IRS)
Estudos que utilizaram o IRS
⚫ Campos CMS et al. A study on the social reproduction conditions of nursing undergraduates of two 
universities in São Paulo. Rev Esc Enferm USP. 2020;54:ee03570. doi: https://doi.org/10.1590/S1980-
220X2018052103570
⚫ Lachtim SA, Trapé CA, Pasquim HM, Soares CB. Dinâmica entre potenciais de fortalecimento e 
desgaste na vida de jovens da escola pública: pesquisa-ação com oficinas emancipatórias. Saude 
soc [Internet]. 2022;31(2):e210354pt. Available from: https://doi.org/10.1590/S0104-12902022210354pt
⚫ Arruda MSB, Soares CB, Trapé CA, Cordeiro L. Crackland:beyond crack cocaine. Soc Med. 
2017;11(1):8-17
⚫ Oliveira E. Comunicação em saúde: pesquisa-ação para elaboração de programa midiático de 
educação sobre drogas direcionada a jovens [tese]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem, 
Universidade de São Paulo; 2015.
⚫ Oliveira CVR de, Palombo CNT, Toriyama ÁTM, Veríssimo M de LÓR, Castro MC de, Fujimori E. 
Desigualdades em saúde: o desenvolvimento infantil nos diferentes grupos sociais. Rev esc 
enferm USP [Internet]. 2019;53:e03499. Available from: https://doi.org/10.1590/S1980-
220X2018037103499
⚫ Panaino EF, Soares CB, Campos CMS. Context of the beginning of tobacco use in different social 
groups. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2014May;22(3):379–85. Available from: 
https://doi.org/10.1590/0104-1169.3205.2427
⚫ Cofani A. Juventude e consumo de álcool entre jovens de distintos grupos sociais. Mestrado, 
Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2018052103570
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2018052103570
https://doi.org/10.1590/S0104-12902022210354pt
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2018037103499
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2018037103499
https://doi.org/10.1590/0104-1169.3205.2427
• Ontológica: O que é a realidade?
• Epistemológica: Como conhecer um 
objeto real?
• Teórica: Quais teorias explicam a 
realidade?
• Metodológica: Quais procedimentos 
usar para conhecer a realidade?
• Metódica: Quais técnicas, instrumentos 
e fontes de dados?
MHD e Dimensões da pesquisa
Dimensão Ontológica Dimensão 
Epistemológica
Dimensão
Teórica
Dimensão 
Metodológica
Dimensão
Metódica
A realidade existe 
independente da cognição 
humana e são os 
processos sociais 
materiais, notadamente o 
trabalho, que formam a 
consciência: é necessário 
descobrir a essência, ou 
seja, suas manifestações 
históricas
No capitalismo, a droga é 
uma mercadoria.
A APS é uma instância 
do SUS, política estatal 
para responder às 
necessidades em saúde 
do território no qual o 
processo social que 
envolve o fenômeno das 
drogas se manifesta nas 
formas de produção, 
circulação, consumo e 
desgastes
Conhecer a 
realidade é 
desvendar as 
contradições que 
cercam o objeto 
As políticas 
estatais de saúde 
expressam 
contradições: 1) 
aderem à 
concepção 
hegemônica da 
dependência, 
sustentada pela 
psiquiatria, que 
propõe 
tratamento 
farmacológico e 
comunidades 
terapêuticas;
2) mecanismo de 
encarceramento 
do povo pobre e 
negro das 
periferias
O cuidado em 
saúde é histórico e 
depende das 
relações concretas 
que se 
estabelecem na 
sociedade, que são 
relações desiguais.
Necessidades em 
saúde devem ser o 
eixo das práticas
O cuidado 
relacionado ao 
consumo 
prejudicial de 
drogas deve 
adotar 
perspectiva 
emancipatória, 
implementando 
processo de 
fortalecimento 
coletivo baseado 
em necessidades
Metodologias 
que têm na 
dialética o eixo 
condutor do 
processo de 
pesquisa:
Etnografia 
crítica, 
Pesquisa-ação 
Emancipatória, 
entre outras
A PAE permite 
a construção 
de projetos 
locais a serem 
implementados 
na APS pelo 
encontro da 
teoria com a 
experiência
Entrevista 
aprofundada, 
História de vida, 
Oficina 
emancipatória, 
Observação 
participante, 
Análise 
documental
As oficinas 
emancipatórias 
possibilitam a 
crítica às 
práticas, 
revelando suas 
contradições, e 
o 
aprofundamento 
anaĺitico na 
busca pela 
essência das 
manifestações
MHD: Dimensões da pesquisa
PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS NA ÁREA DE DROGAS: 
CONSTRUÇÃO DE PROJETOS COM TRABALHADORES DA 
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Programa de Pós-Graduação em 
Enfermagem (PPGE)
Aluna: Enfª Luíza Carraschi de Oliveira 
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Cássia Baldini Soares 
2018
Roteiro para construção do projeto de implementação de práticas 
emancipatórias na Atenção Primária em Saúde na área de drogas (Oliveira, 
2018).
Preocupação inicial________________________
Grupos sociais_______________________________ 
Setores envolvidos _______________
Necessidade identificada_______________________________
Finalidade do projeto___________________________________
Objetivos (resultados esperados)________________________
Prática(s) emancipatória(s) eleita(s)__________________________
Estrutura e recursos necessários (onde será feito, materiais)_____________
Estratégias de implementação (desde a mobilização do grupo) e divisão de 
tarefas______________________________
Estratégias de avaliação______________________________
Cronograma_______________________________________
● 8a.-13a. oficinas:
Objetivo: propor práticas emancipatórias
PENHA
SAPOPEMBA
MOOCA / 
PARI
JARDIM 
ÂNGELA
✓ Melhoria da 
sociabilidade; das 
condições de trabalho e 
vida dos jovens
✓ Presença do Estado 
com instituições não 
opressoras
✓ Construção de espaços 
culturais e de lazer
✓ Atendimento 
humanizado e 
compreensão das 
questões sociais que 
permeiam a vida na rua
✓ Construção de rede de 
suporte social no 
território
✓ Oficinas mensais de 
educação 
emancipatória com 
professores, jovens, 
comunidade e 
profissionais da saúde
✓ Incentivo a expressões 
de talento
✓ Incentivo a práticas 
mobilizadoras pela 
luta por direitos
✓ Ocupação de espaços 
públicos e culturais
UBS Necessidades Práticas
Pesquisa-ação 
emancipatória:
conceitos
-chave 
• O conhecimento não é condição suficiente para 
que ocorra transformação: deve estar articulado 
ao correspondente processo prático, com a 
necessária disposição dos participantes 
• Emancipação se refere à superação da ideologia 
de aceitação e à luta política contra a exploração 
e alienação no trabalho, e, em última instância, 
pela transformação das relações sociais 
capitalistas
• Disposição dialógica: interação entre 
pesquisadores externos, que estão “do lado de 
fora” e pesquisadores internos, que vivenciam o 
problema analisado. A efetivação do processo é 
facilitada pelas oficinas emancipatórias, 
instrumento educativo que permite a 
compreensão da realidade em estudo e a 
proposição da superação da realidade
“Os filósofos 
apenas interpretaram o 
mundo de diferentes 
maneiras; o que 
importa é transformá-lo”
MARX, ENGELS, 2007, p. 
535
Pesquisa 
metodoló
gica 
• Tatiana Yonekura. NECESSIDADES EM 
SAÚDE: CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTO 
PARA O PLANEJAMENTO REGIONAL EM 
SAÚDE
• Estudo desenvolvido em quatro etapas: 
• Etapa 1. revisão para identificar os instrumentos 
de levantamento de necessidades de saúde 
existentes
• Etapa 2. Entrevistas com gestores da saúde 
para compreender as dificuldades no 
levantamento de necessidades 
• Etapa 3. Construção de instrumento de 
levantamento de necessidades de saúde para 
subsidiar o planejamento regional em saúde 
• Etapa 4. Validação de conteúdo por comitê de 
especialistas, por meio da técnica Delphi e 
índice de validade de conteúdo
Estudo 
de caso
• Viviane Camargo dos Santos - A relação 
trabalho-saúde dos enfermeiros do PSF da 
região de vila prudente-sapopemba: um 
estudo de caso
•Campo deste estudo: 16 UBS – 8 administradas 
pela parceria SMS-Fundação Zerbini, 7 pela 
parceria com a Associação Saúde da Família e 1 
pela Unifesp. 
•Coleta de dados:entrevistas com 16 enfermeiros 
das UBS de uma região
•Análise: As formas de trabalhar dos enfermeiros 
entrevistados foram analisadas de acordo com as 
categorias: processo de trabalho, exploração da 
subjetividade, polivalência, desgaste e 
fortalecimento, verificando-se, os potenciais de 
fortalecimento e de desgaste gerados.
Pesquisa 
de 
avaliação
Silvia Moreira da Silva - A unidade de 
redução de danos do município de 
Santo André: uma avaliação
•Pesquisa estratégica: principal objetivo é 
esclarecer aspectos da realidade para a 
ação das políticas públicas
•Avaliação de programa: A URD desenvolve 
atividades no território onde comumente os 
redutores podem acessar os usuários do 
programa - o campo.
•Participantes: 19 entrevistas semi-
estruturadas com usuários dos diferentes 
segmentos atendidos pelo programa
Pesquisa 
documental
Sylvia Maria Calipo. Saúde, estado e ética - NOB/96 e 
Lei das Organizações Sociais: a privatização da 
instituição pública da saúde?
•Pesquisa que tem por base empírica leis e portarias 
emitidas pelo Governo Federal e documentos elaborados 
pelo Ministério da Administração e Reforma do Estado
•Pressuposto1: o substrato filosófico e ético das atuais 
reformas é diferente daquele que reconheceu pela 
primeira vez, na Carta Constitucional, o direito à saúde o 
dever do Estado
•Pressuposto2: se está promovendo transformação 
qualitativa na conformação do SUS, na sua filosofia, sem 
alterar os termos constitucionais de modo a adequá-la às 
reformas em curso. Supõe-se que estas alterações 
centram-se, do ponto de vista conceitual, na substituição 
do conceito de universalidade pelo de equidade, com um 
significado bastante preciso e, do ponto de vista 
organizacional e da execução, na transferência para o 
setor privado da mediação institucional posta pela 
Constituição Federal (SUS) entre a assistência à saúde 
nos serviços de maior complexidade e a sociedade. Essa 
transferência tem sido feita através da figura jurídica de 
OS. Essas alterações podem significar uma limitação 
concreta do direito social de à saúde.
Histórias 
de vida
Zenaide Neto Aguiar. A QUALIFICAÇÃO DOS 
ATENDENTES DE ENFERMAGEM: 
TRANSFORMAÇÕES NO TRABALHO E NA 
VIDA
• atendentes que se qualificaram como 
auxiliares de enfermagem pelo PLE na 
Administração Regional de Saúde - 5 (da 
cidade de São Paulo) no período de 1990 a 
1992
• A análise das histórias permitiu reconhecer as 
possibilidades e limites dos processos de 
qualificação para o trabalho
Brien, B. C. O., Harris, I. B., Beckman, T. J., Reed, D. A., & 
Cook, D. A. (2014). Standards for Reporting Qualitative 
Research (SRQR): Academic Medicine, 89(9), 1245–1251. 
http://doi.org/10.1097/ACM.0000000000000388
Tong A, Sainsbury P, Craig J. (2007). Consolidated criteria 
for reporting qualitative research (COREQ): a 32- item 
checklist for interviews and focus group. International 
Journal of Qualitative in Health Care, 19(6), 349–357. 
http://doi.org/10.1093/intqhc/mzm042
Souza, Virginia Ramos dos Santos et al. Tradução e validação 
para a língua portuguesa e avaliação do guia COREQ. Acta 
Paulista de Enfermagem [online]. 2021, v. 34 [Accessed 17 
September 2021] , eAPE02631. Available from: 
<https://doi.org/10.37689/acta-ape/2021AO02631>. Epub 15 Mar 
2021. ISSN 1982-0194. https://doi.org/10.37689/acta-
ape/2021AO02631.
Padrões/
critérios 
para
relatórios de 
pesquisa
qualitativa 
http://doi.org/10.1097/ACM.0000000000000388
http://doi.org/10.1093/intqhc/mzm042
Copyright © 2020 by the Association of American Medical Colleges 32
Standards for Reporting Qualitative Research (SRQR) (21 itens)
http://www.equator-network.org/reporting-guidelines/srqr/
Title and abstract
Title - Concise description of the nature and topic of the study Identifying the study as qualitative, or 
indicating the approach (e.g., ethnography, grounded theory) or data collection methods (e.g., interview, focus 
group) is recommended
Abstract - Summary of key elements of the study using the abstract format of the intended publication; 
typically includes background, purpose, methods, results, and conclusions
Introduction
Problem formulation - Description and significance of the problem/phenomenon studied; review of 
relevant theory and empirical work; problem statement
Purpose or research question - Purpose of the study and specific objectives or questions
Methods
Qualitative approach and research paradigm - Qualitative approach (e.g., ethnography, grounded 
theory, case study, phenomenology, narrative research) and guiding theory if appropriate; identifying the 
research paradigm (e.g., postpositivist, constructivist/ interpretivist) is also recommended; rationale
Researcher characteristics and reflexivity - Researchers’ characteristics that may influence the research, 
including personal attributes, qualifications/experience, relationship with participants, assumptions, and/or 
presuppositions; potential or actual interaction between researchers’ characteristics and the research questions, 
approach, methods, results, and/or transferability
Context - Setting/site and salient contextual factors; rationale
Sampling strategy - How and why research participants, documents, or events were selected; criteria 
for deciding when no further sampling was necessary (e.g., sampling saturation); rationale
Ethical issues pertaining to human subjects - Documentation of approval by an appropriate ethics 
review board and participant consent, or explanation for lack thereof; other confidentiality and data security 
issues
Data collection methods - Types of data collected; details of data collection procedures including (as 
appropriate) start and stop dates of data collection and analysis, iterative process, triangulation of 
sources/methods, and modification of procedures in response to evolving study findings; rationale
Data collection instruments and technologies - Description of instruments (e.g., interview guides, 
questionnaires) and devices (e.g., audio recorders) used for data collection; if/how the instrument(s) 
changed over the course of the study
Units of study - Number and relevant characteristics of participants, documents, or events included in 
the study; level of participation (could be reported in results)
Data processing - Methods for processing data prior to and during analysis, including transcription, 
data entry, data management and security, verification of data integrity, data coding, and 
anonymization/de-identification of excerpts
Data analysis - Process by which inferences, themes, etc., were identified and developed, including the 
researchers involved in data analysis; usually references a specific paradigm or approach; rationale
Techniques to enhance trustworthiness - Techniques to enhance trustworthiness and credibility of 
data analysis (e.g., member checking, audit trail, triangulation); rationale
Results/findings
Synthesis and interpretation - Main findings (e.g., interpretations, inferences, and themes); might 
include development of a theory or model, or integration with prior research or theory
Links to empirical data - Evidence (e.g., quotes, field notes, text excerpts, photographs) to 
substantiate analytic findings
Discussion
Integration with prior work, implications, transferability, and contribution(s) to the field - Short summary 
of main findings; explanation of how findings and conclusions connect to, support, elaborate on, or 
challenge conclusions of earlier scholarship; discussion of scope of application/generalizability; 
identification of unique contribution(s) to scholarship in a discipline or field
Limitations - Trustworthiness and limitations of findings
Other
Conflicts of interest - Potential sources of influence or perceived influence on study conduct and 
conclusions; how these were managed
Funding - Sources of funding and other support; role of funders in data collection, interpretation, and 
reporting
"uma parcela consideráveldas polêmicas em torno do 
pensamento de Marx parte menos de motivações 
científicas e mais de recusas ideológicas – afinal, Marx 
nunca foi um obediente servidor da ordem burguesa: foi 
um pensador que colocou, na sua vida e na sua obra, a 
pesquisa da verdade a serviço dos trabalhadores e da 
revolução socialista." 
José Paulo Netto
• "por pesquisa entendemos a investigação de algo que 
nos lança na interrogação, que nos pede reflexão, 
crítica, enfrentamento com o instituído, descoberta, 
invenção e criação, o trabalho do pensamento e da 
linguagem para pensar e dizer o que ainda não foi 
pensado nem dito (...). Uma visão compreensiva de 
totalidades e sínteses abertas que suscitam a 
interrogação e a busca (...). Ação civilizatória contra a 
barbárie social e política”
Chauí, 1999
Referências Saúde Coletiva
❑ Nunes ED. Saúde e sociedade na América Latina: Juan César García e os primórdios de uma sociologia da saúde. In: 
Nunes ED, organizador. Sobre a sociologia da saúde: origens e desenvolvimento. São Paulo: Hucitec; 1999. p. 113-5.
❑ Mendes-Gonçalves RB. Práticas de saúde: processos de trabalho e necessidades. São Paulo: Cefor; 1992.
❑ Mendes-Gonçalves RB. Tecnologia e organização social das práticas de saúde: características tecnológicas do 
processo de trabalho na Rede Estadual de Centros de Saúde de São Paulo. São Paulo: Hucitec; 1994.
❑ Laurell AC. A saúde-doença como processo social. In: Nunes ED, organizador. Medicina social: aspectos históricos e 
teóricos. São Paulo: Global; 1983. p. 135-58.
❑ Laurell AC, Noriega M. Processo de produção e saúde: trabalho e desgaste operário. São Paulo: Hucitec; 1989.
❑ Gandra E. Avances conceptuales y metodologicos sobre condiciones de vida e saude. In: II Taller latinoamericano 
de medicina social. Venezuela: Asociación Latinoamericana de Medicina Social/Caracas: Universidad Central de 
Venezuela, Rectorado: Ministerio de la familia, 1992. p.41-55.
❑ García JC. O nascimento da medicina social. In: Nunes ED, organizador. Pensamento social em saúde na América 
Latina. São Paulo: Cortez; 1983. p. 95-132.
❑ Donnangelo MCF, Pereira L. Saúde e sociedade. 2ª ed. São Paulo: Duas Cidades; 1979.
❑ Donnangelo MCF. A pesquisa na área da saúde coletiva no Brasil: a década de 70. In: Buss PM. Ensino da saúde 
pública, medicina preventiva e social no Brasil. Rio de Janeiro: ABRASCO/ENSP; 1983. p. 19-35.
❑ Osmo A, Schraiber LB. The field of Collective Health: definitions and debates on its constitution. Saúde Soc 
[Internet]. 2015 [cited 2015 Oct 20];24(Suppl1):205-18. Available from: 
http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v24s1/en_0104-1290-sausoc-24-s1-00205.pdf 
REFERÊNCIAS: MARX
❑ Marx K, Engels F. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo; 2007.
❑ Marx K. O Dezoito brumário de Luis Bonaparte. Boitempo; 2011.
❑ Marx K. Introdução à contribuição para a crítica da economia política. Disponível em: 
https://www.marxists.org/portugues/marx/1859/contcriteconpoli/introducao.htm#topp
❑ Marx K. O Capital. Crítica da economia política. Disponível em: 
https://www.marxists.org/portugues/marx/1867/capital/index.htm
❑ Marx K, Engels F. Feuerbach: oposição das concepções materialista e idealista [texto na Internet]. Trad. de Álvaro 
Pina. Lisboa; 2006. Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/marx/1845/ideologia-alema-oe/index.htm
❑ Mészáros I. Ciência, ideologia e metodologia. In: O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo; 2004. 
❑ Viana N. A Consciência da História – Ensaios sobre o Materialismo Histórico-Dialético. 2a ed. Rio de Janeiro: Achiamé, 
2007.
❑ Viana N. Escritos metodológicos de Marx. Goiânia: Alternativa, 2007.
❑ Viana N. Capitalismo na era da acumulação integral. Editora Santuário: São Paulo, 2009.
❑ Wood EM, Foster JB. Em defesa da história – marxismo e pós-modernismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 1999.
❑ Netto JP. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
❑ Konder L. O que é dialética. Săo Paulo: Brasiliense, Primeiros Passos, 1981.
❑ Lukacs G. Ontologia do ser social. Os princípios ontológicos fundamentais de Marx. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.
❑ KOSIK, K. Dialética do concreto Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
❑ Löwy M. Ideologias e ciência social. 15ªed. São Paulo: Cortez; 2002.
❑ Sennett R. A cultura no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record; 2006.
❑ Carli R. ESSÊNCIA E VERDADE: DUAS CATEGORIAS DO MÉTODO EM MARX. Prometeus: Filosofia em revista. Ano 4 -
Número 8 – Julho-Dezembro/2011 
https://www.marxists.org/portugues/marx/1859/contcriteconpoli/introducao.htm
http://www.marxists.org/portugues/marx/1845/ideologia-alema-oe/index.htm
● Creswell JW. Research design: qualitative, quantitative and mixed methods 
approaches. 2ed. Thousand Oaks, London, New Delhi: Sage Publications; 
2003. 
● Crotty M. The foundations of social research: meaning and perspectives in 
the research process. Thousand Oaks (Ca): Sage Publications; 1998.
● Denzin NK, Lincoln YS, editors. Handbook of qualitative research. Thousand 
Oaks (CA): Sage Publications, 1994.
● Guba EG, Lincoln YE. Naturalistic Inquiry. Thousand Oaks (Ca): Sage 
Publications; 1985.
● Bogdan RC, Biklen SK. Qualitative research for education: an introduction to 
theory and methods. 5a. Ed. Boston: Allyn and Bacon, 2007.
● Taylor SJ, Bogdan RC. Introduction to qualitative research methods: the 
search for meaning. New York: Wiley, 1984.
● Burawoy, M. A. The Extended Case Method: Four Countries, Four Decades, 
Four Great Transformations and One Theoretical Tradition. University of 
California Press; 2009.
Referências: Metodologia Qualitativa
Referências: Metodologia Qualitativa
❑ Fals Borda O. Aspectos teóricos da pesquisa participante: considerações sobre o significado e o papel da 
ciência na participação popular. In: Brandão CR, organizador. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense; 
1981. p. 42-62.
❑ Freire P. Criando métodos de pesquisa alternativa: aprendendo a fazê -la melhor através da ação. In: In: 
Brandão CR. (Org.) Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense; 1981. p.34-41.
❑ Peruzzo CMK. Da observação participante à pesquisa-ação: pressupostos epistemológicos e metodológicos. 
Apresentado no III Colóquio Brasil-Ita ́lia de Ciências da Comunicação, realizado em Belo Horizonte – MG 2 e 
3 de setembro de 2003. INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação.
❑ Cajardo M. Pesquisa participante: propostas e projetos. In: Brandão CR, organizador. Repensando a pesquisa 
participante. São Paulo: Brasiliense; 1987, p.15-50.
❑ Willis JW. Foundations of qualitative research: interpretive and critical approaches. London: Sage. 2007.
❑ Agostinone-Wilson, F. (2013). Dialectical Research Methods in the Classical MarxistTradition. New York: Peter 
Lang.
❑ Guba EC. The alternative paradigm dialog. In: Guba EC (org). The paradigm dialog. Newbury Park, London, 
New Delhi: Sage Publications. 1990:17-27.
❑ Denzin NK, Lincoln YS, Editors. The handbook of qualitative research. Thousand Oaks: Sage. 2011.
❑ Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec; 1994.
REFERÊNCIAS: METODOLOGIA QUALITATIVA
❑ Aguiar ZN, Soares CB. A história de vida na abordagem do materialismo histórico e dialético. [CD-
Rom]. In: II Encontro Internacional de Pesquisa em Enfermagem: Trajetória Espaço-Temporal da 
Pesquisa, 2002, Águas de Lindóia. Anais. São Paulo : EEUSP, 2002.
❑ Haguette TMF. Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: Vozes; 1992.
❑ Soares CB. Revisão qualitativa da literatura com enfoque na revisão sistemática. In: Costa AP. 
Revisão da literatura com apoio de software: Contribuição da pesquisa qualitativa. 2a. edição. 
Ludomedia: Aveiro (PT); 2021. 
❑ Prasad P. Crafting qualitative research: Working in the postpositivist traditions. New York: 
Routledge; 2015.
❑ Viana N. Senso comum, representações sociais e representações cotidianas. Educ: Bauru/SP; 
2008.
❑ Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1977.❑ Fiorin JL. Linguagem e Ideologia. São Paulo: Ática; 1990.
❑ Maingueneau D. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez; 2001.
❑ Pêcheux M. O. Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes; 1990.
❑ Triviños ANS. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. 3ª ed. São Paulo: 
Atlas; 2008.
❑ Chizzotti A. A pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais: evolução e desafios. Revista portuguesa de 
Educação. 2013; 16(2):221-23.
Referências GP: Fortalecimento e desgaste no trabalho e na vida: 
bases para a intervenção em Saúde Coletiva 
Soares CB, Cordeiro L, Campos CMS, Oliveira LCde. Pesquisa-ação Emancipatória: metodologia coerente com o materialismo 
histórico e dialético. In: Renata Ferraz de Toledo, Tereza Etsuko da Costa Rosa, Tania Mezzomo Keinert, Carlos Tato 
Cortizo, organizadores. Pesquisa Participativa em Saúde: vertentes e veredas.1a. ed. São Paulo - SP: Editora do Instituto de 
Saúde. 2018; 24: 153-165. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/temas-saude-
coletiva/metodologias_participativas_final.pdf
Sousa MAS, Wainwright M, Soares CB. Sínteses de Evidências Qualitativas: guia introdutório. BIS. Boletim do Instituto de 
Saúde. 2019; 20:7– 22. Versão em Português disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-
saude/homepage/bis/48969002miolointernet.pdf
Cordeiro L, Soares CB, Rittenmeyer L. Unscrambling method and methodology in action research traditions: theoretical 
conceptualization of praxis and emancipation. Qualitative Research. 2017;17(4), 395–407. 
https://doi.org/10.1177/1468794116674771
Souza HS, Mendes ÁN. A terceirização e o "desmonte" do emprego estável em hospitais. Rev. esc. enferm. USP [Internet]. 
2016 Apr; 50(2): 286-294. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420160000200015.
Santos VC, Soares CB, Campos CMS. A relação trabalho-saúde de enfermeiros do PSF no município de São Paulo. Rev Esc 
Enferm USP. 2007;41(Esp):777–781.
Soares Cassia B, Santos Vilmar E, Campos Célia MS, Lachtim Sheila AF, Campos Fernanda C. Representações cotidianas: 
uma proposta de apreensão de valores sociais na vertente marxista de produção do conhecimento. Rev Esc Enferm USP. 
2011; 45(Esp. 2):1753-7.
Soares CB, Campos CMS, Yonekura T. Marxismo como referencial teórico-metodológico em saúde coletiva: implicações para a 
revisão sistemática e síntese de evidências. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2013 Dec [cited 2016];47(6):1403-9. Available 
from: https://dx.doi.org/10.1590/s0080-623420130000600022» https://dx.doi.org/10.1590/s0080-623420130000600022
Calipo, S. M., & Soares, C. B. (2012). Público e privado na reforma do Sistema de Saúde no Brasil. Sociedade Em Debate, 
14(1), 119-138. Recuperado de https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/389.
Lachtim SAF, Soares CB, Campos CMS, Coelho HV, Moreira CR, Silva SM. Valores sociais atribuídos à família por jovens de 
diferentes grupos sociais. Goiânia: Revista de Ciências da Saúde da Faculdade Estácio de Sá de Goiás-FESGO. 2012; 02 
(07): 216-227.
http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/temas-saude-coletiva/metodologias_participativas_final.pdf
http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/temas-saude-coletiva/metodologias_participativas_final.pdf
http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/bis/48969002miolointernet.pdf
http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/bis/48969002miolointernet.pdf
https://doi.org/10.1177/1468794116674771
http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420160000200015
https://dx.doi.org/10.1590/s0080-623420130000600022
https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/389
Referências GP: Fortalecimento e desgaste no trabalho e na vida: bases para 
a intervenção em Saúde Coletiva
Aguiar Neto, Z, Soares, CB. A qualificação dos atendentes de enfermagem: transformações no trabalho e na vida. Revista 
Latino-Americana de Enfermagem [online]. 2004, v. 12, n. 4 [Acessado 16 Setembro 2021] , pp. 614 -622. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/S0104-11692004000400006>. Epub 29 Set 2004. ISSN 1518-8345. https://doi.org/10.1590/S0104-
11692004000400006.
Almeida, AH, Soares, C B. Health education: analysis of its teaching in undergraduate nursing courses. Revista Latino-
Americana de Enfermagem [online]. 2011, v. 19, n. 3 [Acessado 16 Setembro 2021] , pp. 614-621. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000300022>. Epub 07 Mar 2012. ISSN 1518-8345. https://doi.org/10.1590/S0104-
11692011000300022.
Coelho, Heloisa da Veiga e Soares, Cássia Baldini. Practices in primary health care oriented toward the harmful consumption 
of drugs* * Extracted from the dissertation "A atenção ao usuário de drogas na atenção básica: elementos do processo de 
trabalho em unidade básica de saúde" . Revista da Escola de Enfermagem da USP [online]. 2014, v. 48, n. spe [Acessado 16 
Setembro 2021] , pp. 111-119. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000600016>. Epub Ago 2014. ISSN 
1980-220X. https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000600016.
Oliveira, Luíza Carraschi de et al. Práticas emancipatórias na área de drogas: construção de projetos com trabalhadores da 
Atenção Primária à Saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP [online]. 2019, v. 53 [Acessado 16 Setembro 2021] , 
e03528. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1980-220X2018027803528>. Epub 2 Dez 2019. ISSN 1980-220X. 
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2018027803528
Pasquim, Heitor Martins, Campos, Celia Maria Sivalli and Soares, Cassia BaldiniTHERAPEUTIC LEISURE: ACTION 
RESEARCH WITH HEALTHCARE WORKERS FROM MENTAL HEALTH SERVICES FOR USERS OF ALCOHOL 
AND OTHER DRUGS. Movimento [online]. 2020, v. 26 [Accessed 20 October 2022] , e26004. Available from: 
<https://doi.org/10.22456/1982-8918.90105>. Epub 09 June 2021. ISSN 1982-8918. https://doi.org/10.22456/1982-
8918.90105.
Lachtim, S. A., Trapé, C. A., Pasquim, H. M., & Soares, C. B. (2022). Dynamics between potential for strengthening and 
weakening in the lives of public-school youth: action research with emancipatory workshops. Saúde E Sociedade, 31(2), 
https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000300022
https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000300022
https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000600016
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2018027803528
https://doi.org/10.22456/1982-8918.90105
https://doi.org/10.22456/1982-8918.90105
https://doi.org/10.22456/1982-8918.90105
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3: Problema central da pesquisa marxiana: o fumcionamento do modo de produção capitalista Desafio para os pesquisadores: tomar os ensinamentos teórico-metodológicos construídos para amparar a leitura de objeto tão amplo para expor pequenos recorte
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11: Epidemiologia crítica: construção de dados quantitativos a partir da categoria de análise Reprodução Social (IRS)
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15: Estudos que utilizaram o IRS
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46: Referências GP: Fortalecimento e desgaste no trabalho e na vida: bases para a intervenção em Saúde Coletiva 
	Slide 47: Referências GP: Fortalecimento e desgaste no trabalho e na vida: bases para a intervenção em Saúde Coletiva

Continue navegando