Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: OS DESAFIOS NA IDENTIFICAÇÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR Professor Orientador: Raimundo Muniz Pirez Neto Alunas: Joelma C. Carvalho Rosana Neves INTRODUÇÃO A violência contra a mulher é um grave problema social, de saúde pública e de direitos humanos, que afeta milhões de mulheres no Brasil. Além dos homicídios, as mulheres sofrem diversos tipos de violência, como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral, que podem ocorrer em diferentes contextos, como no âmbito doméstico, familiar, comunitário ou institucional; Os profissionais de saúde têm um papel fundamental na atenção, prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher, pois são frequentemente os primeiros a entrar em contato com as vítimas, seja nos serviços de urgência, de atenção primária ou de saúde mental; METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa bibliográfica. Google Acadêmico, Scielo Brasil e PUBMED. Período de 2019 a 2024. DEFINIÇÃO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UMA ANÁLISE SOBRE SUAS ORIGENS, MANIFESTAÇÕES E IMPACTOS Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), violência contra a mulher é qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em danos ou sofrimentos físicos, sexuais ou mentais para as mulheres, inclusive ameaças de tais atos, coação ou privação arbitrária de liberdade, seja em vida pública ou privada. Fonte: www.brasilescola.uol.com.br DEFINIÇÃO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UMA ANÁLISE SOBRE SUAS ORIGENS, MANIFESTAÇÕES E IMPACTOS A violência contra a mulher tem origem em uma cultura patriarcal e machista, que atribui aos homens uma posição de superioridade e dominação sobre as mulheres. Essa violência se manifesta de diversas formas, como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Alguns exemplos dessas violências são: espancamento, humilhação, estupro, controle do dinheiro, calúnia e difamação (FIGUEREDO, 2018). As mulheres vítimas de violência podem desenvolver uma série de problemas, como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático. (RAMOS, 2022); A mulher vitima de violência pode sofrer lesões graves, como fraturas ósseas e traumatismos cranianos, além de apresentar problemas de saúde crônicos decorrentes da agressão, como dores crônicas, distúrbios do sono, problemas gastrointestinais e cardiovasculares (ROSE, 2022); A violência pode também levar a comportamentos prejudiciais à saúde, como o uso abusivo de álcool e drogas, a fim de lidar com o sofrimento emocional decorrente do trauma (FIGUEREDO, 2018); EFEITOS DA VIOLÊNCIA NA SAÚDE MENTAL E FÍSICA DA MULHER O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NOS ATENDIMENTOS DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES Os profissionais de saúde têm o conhecimento e a capacidade de oferecer a assistência necessária às mulheres que sofrem violência, o que implica em reconhecer os sinais e sintomas físicos e emocionais que indicam a ocorrência de violência, como hematomas, fraturas, depressão, ansiedade e comportamentos autodestrutivos (VIEIRA; HASSE, 2020). Ao identificar esses indícios, os profissionais devem oferecer um espaço seguro e acolhedor para que a mulher possa compartilhar sua história e receber o suporte necessário (PINTO; CHRISTINO, 2021). Ao atender uma vítima de violência, o profissional de saúde deve realizar exames físicos minuciosos para poder definir os tratamento mais apropriado e identificar os diferentes tipos de lesões ou ferimentos, pois dependendo da gravidade das lesões, pode ser necessário realizar curativos, suturas ou até mesmo cirurgias emergenciais (PINTO; CHRISTINO, 2021). Identificação de Casos de Violência Informação e Orientação Tratamento Digno Realização de um plano de cuidado Colaboração Interprofissional A ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO ATENDIMENTO E NA PROMOÇÃO DOS DIREITOS DAS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA CONCLUSÃO O profissional da enfermagem deve sempre buscar tratar, acompanhar e orientar as mulheres vitimas de violência da melhor forma do possível. As orientações além de científicas e técnicas, devem ser objetivas e simplificadas, para que as mulheres compreendam a importância de buscar ajuda e romper o ciclo de violência. A eficácia desses fatores é vital para a promoção da segurança e do bem-estar das mulheres, refletindo o compromisso dos profissionais de saúde com um atendimento humanizado e integral. REFERÊNCIAS VIEIRA, E. M.; HASSE, M. Trilhas para o enfrentamento da violência contra a mulher. Rev. Estud. Fem., v. 28, n. 3, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/vKcqXCvCdPrbPQBfh79GPwR/. Acesso em 15 de mar. de 2024. PINTO, C. L; CHRISTINO, J. M. M. Violência contra mulheres: 44 anos de pesquisa mapeados a partir dos softwares citespace e VOSviewer. Pensando fam., v. 25, n. 2, Porto Alegre, dez. 2021. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2021000200012. Acesso em 16 de mar. de 2024. Violência contra a mulher e adoecimento mental: Percepções e práticas. Physis Revista de Saúde Coletiva, v. 31, n. 2, 2021. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/physis/2021.v31n2/e310214/pt. Acesso em 16 de mar. de 2024. Violência de gênero em mulheres estudantes universitárias. SciELO - Colombia, 2022. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/physis/2021.v31n2/e310214/pt. Acesso em 16 de mar. de 2024. ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM A MULHERES QUE SOFREM VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2023. Disponível em: https://ime.events/epidemion2023/pdf/19361. Acesso em 16 de mar. de 2024. OBRIGADA! image1.png image2.png image3.png image4.JPG image5.JPG
Compartilhar