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Do trabalho infantil ao direito à infância
História
2o bimestre – Aula 10
Ensino Médio
2a
SÉRIE
2024_EM_V1
Trabalho infantil;
Direitos da criança;
Racismo estrutural;
A infância escravizada.
Identificar e relacionar as causas do trabalho infantil com a história de nosso país;
Analisar o legado da escravidão e o racismo estrutural da sociedade brasileira;
Compreender o que é o trabalho infantil e os impactos negativos na vida das crianças;
Analisar as principais legislações que asseguram os direitos das crianças e dos adolescentes.
Conteúdo
Objetivos
2024_EM_V1
(EM13CHS404) Identificar e discutir os múltiplos aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e contextos históricos e/ou geográficos e seus efeitos sobre as gerações, em especial, os jovens, levando em consideração, na atualidade, as transformações técnicas, tecnológicas e informacionais.
Você deve saber que existe uma idade mínima para o jovem ingressar no mundo do trabalho!
Você conhece o ECA, que garante os direitos da criança e do adolescente? Em quais condições o menor pode trabalhar, segundo a legislação?
As imagens mostram permanências ao longo da história em relação ao trabalho infantil. Apresente hipóteses acerca das razões de ainda existir no Brasil 1,881 milhão de crianças em condição de trabalho infantil, segundo o IBGE. 
Trabalho infantil em uma fábrica nos EUA, 1908. Foto Lewis Hine. Criança morando e trabalhando em lixão. Natal (RN), 2020. Foto: João Roberto Ripper/Repórter Brasil.
3 MINUTOS
Virem e conversem!
Para começar
2024_EM_V1
Imagens:
Criança morando e trabalhando em lixão. Natal (RN), 2020. Foto: João Roberto Ripper/Repórter Brasil. SUZUKI, N. (org.). Meia infância: o trabalho infantojuvenil no Brasil hoje. Equipe “Escravo, nem pensar”. Repórter Brasil. São Paulo, 2022. Disponível em: https://escravonempensar.org.br/wp-content/uploads/2022/06/Meia_Infancia2022_Web.pdf. Acesso em: 27 fev. 2014.
Fotografia de Lewis W. Hine. Divisão de Impressos e Fotografias da Biblioteca do Congresso Washington/DC, EUA. https://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_infantil#/media/Ficheiro:Child_laborer.jpg. Acesso em: 27 fev. 2024.
 
“Após a Emenda Constitucional 20/98, ficou estabelecida a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. O ECA não incorporou a alteração, mas a Constituição Federal, que está no topo da hierarquia das leis, é o que prevalece” (Criança livre de trabalho infantil, 2018).
O que o ECA diz sobre o trabalho infantil? 
UNICEF Brasil
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho [...].
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade. 
Continua...
Foco no conteúdo
2024_EM_V1
Referências:
BRASIL. Planalto. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 27 fev. 2024.
BRASIL. Criança livre de trabalho infantil. O que o ECA diz sobre o trabalho infantil. Reportagem: Da Redação, de 13/07/2018. Disponível em: https://livredetrabalhoinfantil.org.br/noticias/reportagens/o-que-o-eca-diz-sobre-o-trabalho-infantil/. Acesso em: 27 fev. 2024.
Imagem:
UNICEF Brasil, Canal Futura e Childhood Brasil. Campanha Estatuto da Criança e do Adolescente 30 anos. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/campanha-estatuto-crianca-adolescente-30-ano. Acesso em: 27 fev. 2024.
 Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta Lei. [...]. 
Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios: I – garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular; II – atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente; III – horário especial para o exercício das atividades.
“A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), entre os artigos 402 e 441, estabelece as condições para a atuação profissional de jovens de 14 a 17 anos no Brasil. 
UNICEF Brasil
Continua...
E inclui redações dadas por outros textos legais, como a Lei do Aprendiz no 10.097/2000 e o Decreto Federal no 5.598/2005” (Criança livre de trabalho infantil, 2018).
Foco no conteúdo
2024_EM_V1
Referências:
BRASIL. Planalto. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 27 fev. 2024.
BRASIL. Criança livre de trabalho infantil. O que o ECA diz sobre o trabalho infantil. Reportagem: Da Redação, de 13/07/2018. Disponível em: https://livredetrabalhoinfantil.org.br/noticias/reportagens/o-que-o-eca-diz-sobre-o-trabalho-infantil/. Acesso em: 27 fev. 2024.
Imagem:
UNICEF Brasil, Canal Futura e Childhood Brasil. Que corpo é esse: 30 anos de ECA, falando sobre proteção. (Gibi). Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/media/10141/file/historia-quadrinhos-que-corpo-e-esse-estatuto-30anos.pdf. Acesso em: 27 fev. 2024.
“Em outras palavras, o trabalho deve observar que o adolescente está em processo de formação em todos os aspectos (fisiológicos, psicológicos e sociais). Já a capacitação adequada, como ocorre nos cursos de formação de aprendizagem, deve se destinar ao desenvolvimento profissional do jovem, considerando seu direito de inserção no mercado de trabalho” (Criança livre de trabalho infantil, 2018).
Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre outros:
I – Respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;
II – Capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.
UNICEF Brasil
Foco no conteúdo
2024_EM_V1
Referências:
BRASIL. Planalto. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 27 fev. 2024.
BRASIL. Criança livre de trabalho infantil. O que o ECA diz sobre o trabalho infantil. Reportagem: Da Redação, de 13/07/2018. Disponível em: https://livredetrabalhoinfantil.org.br/noticias/reportagens/o-que-o-eca-diz-sobre-o-trabalho-infantil/. Acesso em: 27 fev. 2024.
Imagem:
UNICEF Brasil, Canal Futura e Childhood Brasil. Que corpo é esse: 30 anos de ECA, falando sobre proteção. (Gibi). Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/media/10141/file/historia-quadrinhos-que-corpo-e-esse-estatuto-30anos.pdf. Acesso em: 27 fev. 2024.
Quais informações podem ser extraídas do infográfico sobre o “Trabalho infantil no Brasil”?
Levante hipóteses sobre as razões históricas que poderiam levar às estatísticas apresentadas.
Dados IBGE (Agência Brasil, 2023).
Em duplas, observem o infográfico e analisem: 
10 MINUTOS
Faça agora!
Na prática
2024_EM_V1
Imagem:
Agência Brasil. Infográfico: trabalho Infantil no Brasil. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/trabalho_infantil.png. Acesso em: 28 fev. 2024. 
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) sobre Trabalho de Crianças e Adolescentes, em 2022, havia 1,881 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em situação de trabalho infantil, o que representa 4,9% da população nessa faixa etária. A maior concentração de trabalho infantil está na faixa etária entre 16 e 17 anos, representando 52,5% do total. Segundo os dados, o número de crianças e adolescentes negros em situação de trabalho é maior do que o de não negros. Os pretos ou pardos representam 63,3% das vítimas do trabalho infantil no país. 
O racismo estrutural da sociedade brasileira faz com que se naturalize o trabalho infantil de crianças negras e pobres, constituindo estas o seu maior contingente. Inúmeras narrativas surgiram em torno do trabalho na infância, como: “o trabalho não mata”, “melhor trabalhar a estar na marginalidade” e “trabalhar para ajudar a família”. 
Correção
Continua...
Na prática
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Esses discursos reproduzem, no trabalho precoce, uma falsa soluçãopara a infância. As versões para o trabalho prematuro guardam as marcas de uma sociedade racista. Há, também, uma flagrante ausência perceptiva de que trabalhar na infância compromete o desenvolvimento integral e saudável da criança, violando a condição, na sociedade, como sujeitos de direito, com absoluta negação ao seu direito de brincar, estudar e de ser criança, estendidas a essas crianças e adolescentes. Entre as causas estruturais de as populações negras serem mais vulneráveis socialmente, é importante destacar, em especial, a associação a questões históricas, já que foi uma opção do Estado brasileiro não indenizar os libertos e afrodescendentes, negando-lhes acesso à moradia, a empregos dignos, à educação e a serviços básicos com o fim da escravidão no Brasil.
Correção
Na prática
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Os escravizados eram considerados “objetos”, “mercadorias”, dentro da sociedade brasileira de acordo com o contexto a que as fontes fazem referência, dessa forma, associando as Fontes 2 e 3 sobre a venda das crianças, o que representa a ideia de “escravo em redução”?
Sobre o cotidiano da criança que acompanha sua mãe (Fonte 3), uma escrava de ganho, a que tipos de trabalhos as crianças estavam submetidas? O que é possível afirmar sobre o trabalho, a infância e a Lei do Ventre Livre?
Leia as fontes (slides a seguir) e, a partir dos questionamentos, construa argumentos sobre a infância e o trabalho ao longo do tempo!
Todo mundo escreve!
15 MINUTOS
Na prática
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“Em 1807, o viajante inglês Vaux [James Hárdy] registrava que o melhor escravo para comprar era um jovem de quinze anos e, ainda em 1848, observava que, em geral, vendiam-se melhor os meninos entre doze e catorze anos. 
No conjunto, os viajantes sugerem que as crianças em exibição no mercado tinham entre cinco ou seis e dez anos, enquanto os adolescentes iam de onze, doze a quinze anos” (KARASCH, 2000. p. 69).
FONTE 1. Relatos de viajantes
Mercado na Rua do Valongo. 
Thierry Frères (1835) a partir de Jean-Baptiste Debret (1835) “Venda” de crianças.
Na prática
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Imagem: 
BRASILIANA ICONOGRÁFICA. Boutique de la Rue du Val-Longo (Mercado na Rua do Valongo). Thierry Frères (1835) a partir de Jean-Baptiste Debret. Disponível em: https://www.brasilianaiconografica.art.br/obras/17500/boutique-de-la-rue-du-val-longo. Acesso em: 28 fev. 2024.
Referência:
KARASCH, M. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1865). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 69.
“Essa ‘pedagogia senhorial’ manifestava-se de diversas formas, como os castigos. Mas não somente o castigo fazia parte do ‘treinamento’. [...] ainda novo, o filho da escrava é olhado como escravo em redução, somente diferente do escravo adulto que mais tarde será, pelo tamanho e pela força. Dessa forma, durante a infância, os senhores deviam cuidar para que o escravo adquirisse todos os saberes e artimanhas, que o tornarão um escravo útil, como se espera.
A infância escrava era um período de iniciação aos comportamentos sociais no seu relacionamento com a sociedade dos senhores. A criança escrava estava sujeita, portanto, à exposição ao mundo do trabalho desde muito cedo [...]” (OLIVEIRA, 2013).
FONTE 2. “Pedagogia” senhorial
Na prática
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Referência:
OLIVEIRA, R. D. “Negrinhas” e“ Negrinhos”: visões sobre uma criança escrava nas narrativas de viajantes (Brasil, século XIX). Revista de História, 5, 1-2 (2013), p. 107-134. Disponível em: https://www.academia.edu/15582595/Negrinhas_e_Negrinhos_vis%C3%B5es_sobre_a_crian%C3%A7a_escrava_nas_narrativas_de_viajantes_Brasil_s%C3%A9culo_XIX_1. Acesso em: 28 fev. 2024.
“Embora, a Lei do Ventre Livre [1871] representasse a proximidade com o fim da escravidão, ela também significou a fácil assimilação das crianças enquanto mão de obra escrava. Conforme indica a Lei, os menores seriam entregues ao governo e a eles seriam designadas tutelas, demonstrando dessa forma um claro interesse em atender aos senhores. A esses senhores, foi concebido pelo Estado o direito de obter uma maneira eficaz de mão de obra trabalhadora infantil em permanência servil. Determinado o fim da escravidão e com o advento da República, os debates em torno da infância trabalhadora multiplicaram-se. De certo que a ‘extinção da escravatura foi um divisor de águas no que diz respeito ao debate sobre o trabalho infantil’. Era preciso preparar a criança e o adolescente para o mercado de trabalho” (SOARES, 2011).
FONTE 3. Precisa-se de um pequeno!
As crianças trabalhavam com suas mães, as “escravas de ganho”. Foto: Christiano Jr. 1864-1865.
Na prática
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*Durante os períodos colonial e imperial, os denominados escravos de ganho exerciam um trabalho nas ruas das cidades e repassavam seus ganhos aos senhores. Havia uma cota diária estipulada. Entre alguns dos trabalhos realizados, estavam as quitandeiras, vendedoras como retratado na imagem.
Referência:
SOARES, A. M. Precisa-se de um pequeno, prefere-se de cor: o mundo do trabalho infantil no pós-abolição no Rio de Janeiro (1888-1927). Anais do XXVI Simpósio Nacional de História, ANPUH. São Paulo, julho 2011. Disponível em: https://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300927031_ARQUIVO_ANPUH2011-.pdf. Acesso em: 28 fev. 2024.
Imagem: 
Vendedora, Christiano Jr. 1864-1865. Rio de Janeiro, RJ. Acervo: Museu Histórico Nacional. Disponível em: https://brasilianafotografica.bn.gov.br/brasiliana/handle/20.500.12156.1/6490. Acesso em: 28 fev. 2024.
As Fontes 1 e 2 retratam o caráter de “mercadoria” das crianças escravizadas, ainda concebidas como um “escravo em redução”, que ao longo do tempo e, notadamente dos castigos recebidos, deveriam ser “treinadas” para os trabalhos a serem desempenhados quando adultos. Ou seja, havia a construção de uma infância escravizada, que reproduzia os comportamentos sociais esperados pela sociedade dos senhores, em consonância à utilidade futura dessa criança e jovem. 
A Fonte 3 corrobora essa ideia, tendo em vista, na fotografia de Christiano Jr. do século XIX, uma vendedora, “escrava de ganho”, que contava com o trabalho do filho* para pagar a porcentagem estipulada ao seu senhor, ainda que ficasse com uma parcela do excedente, quando havia. 
Correção
Continua...
Na prática
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Referência:
* Filhos de vendedoras de tabuleiro portavam tripés, oferecendo, aos gritos, biscoitos de goma, sequilhos e broa”. In: PRIORE, Mary Del. Histórias da gente brasileira: colônia (vol. 1). São Paulo: LeYa, 2016. p. 329.
Na Fonte 3, também é importante destacar que, apesar dos avanços dos abolicionistas em relação à Lei do Ventre Livre, efetivamente as crianças e jovens até 21 anos permaneciam sob tutela dos senhores, como é possível inferir com o texto, ou mesmo pela Lei*. Em quase sua totalidade, as crianças e jovens permaneceram na mesma condição dos cativos, tutelados por senhores de escravos, o que reflete maiores permanências do que mudanças propriamente ditas, no contexto da Lei do Ventre Livre, havendo incipientes debates sobre a infância trabalhadora, com a Abolição e o advento da República. 
Correção
*§ 1o Os ditos filhos menores ficarão em poder o sob a autoridade dos senhores de suas mãis, os quaes terão obrigação de crial-os e tratal-os até a idade de oito annos completos. Chegando o filho da escrava a esta idade, o senhor da mãi terá opção, ou de receber do Estado a indemnização de 600$000, ou de utilisar-se dos serviços do menor até a idade de 21 annos completos. [Grafia original/Lei no 2.040/1871]. 
Na prática
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Referência:
BRASIL. Planalto. Lei do Ventre Livre. Lei no 2.040, de 28 de setembro de 1871. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim2040.htm. Acesso em: 28 fev. 2024.
Assista ao vídeo para realizar a proposta!
Para celebrar o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil em 2020, os rappers Emicida e Drik Barbosa lançaram uma música feita especialmente para divulgar o tema: “Sementes”. Acompanhada de um videoclipe, a canção é uma das principais ações da campanha nacional, realizada pelo MinistérioPúblico do Trabalho, pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, pela Organização Internacional do Trabalho e pelo Tribunal Superior do Trabalho. 
A arte da frase!
Continua...
https://cutt.ly/lwN3zDML 
Aplicando
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Vídeo:
Emicida & Drik Barbosa. Sementes. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=C7l0AB--I3c. Acesso em: 28 fev. 2024.
Após seus estudos da aula de hoje, para sintetizar suas ideias, elabore frases que possam ser discutidas coletivamente sobre o tema da meia infância:
Por que criança não pode trabalhar? 
A arte da frase!
Lembrem-se de construir argumentos bons e bem elaborados, considerando que precisam expor seus conhecimentos em uma única frase! Socializem as frases e discutam!
Aplicando
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Identificamos e relacionamos as causas do trabalho infantil com a história de nosso país;
Analisamos o legado da escravidão e o racismo estrutural da sociedade brasileira por meio de permanências do trabalho infantil para crianças negras;
Compreendemos o que é o trabalho infantil e os impactos negativos na vida das crianças;
Analisamos as principais legislações que asseguram os direitos das crianças e dos adolescentes.
O que aprendemos hoje?
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BRASIL. Criança livre de trabalho infantil. O que o ECA diz sobre o trabalho infantil. Da Redação, de 13/07/2018. Disponível em: https://cutt.ly/X7KBoKA. Acesso em: 27 fev. 2024.
BRASIL. Planalto. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: https://cutt.ly/B7TY5Ei. Acesso em: 27 fev. 2024.
BRASIL. Planalto. Lei do Ventre Livre. Lei no 2.040, de 28 de setembro de 1871. Disponível em: https://cutt.ly/E7GQi11. Acesso em: 28 fev. 2024.
KARASCH, M. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1865). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
LEMOV, D. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023.
OLIVEIRA, R. D. Negrinhas e Negrinhos: visões sobre uma criança escrava nas narrativas de viajantes (Brasil, século XIX). Revista de História, 5, 1-2 (2013), p. 107-134. Disponível em: https://cutt.ly/h7OGtpL. Acesso em: 28 fev. 2024.
Referências
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PRIORE, M. D. Histórias da gente brasileira: colônia (vol. 1). São Paulo: LeYa, 2016.
SOARES, A. M. Precisa-se de um pequeno, prefere-se de cor: o mundo do trabalho infantil no pós-abolição no Rio de Janeiro (1888-1927). Anais do XXVI Simpósio Nacional de História, ANPUH. São Paulo, julho 2011. Disponível em: https://cutt.ly/n7PO0NX. Acesso em: 28 fev. 2024.
SUZUKI, N. (org.). Meia infância: o trabalho infanto-juvenil no Brasil hoje. Equipe “Escravo, nem pensar”. Repórter Brasil. São Paulo, 2022. Disponível em: https://cutt.ly/N7K3H5b. Acesso em: 27 fev. 2024.
Referências
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Lista de imagens e vídeos:
Slide 3 – Criança morando e trabalhando em lixão. Natal (RN), 2020. Foto: João Roberto Ripper/Repórter Brasil. In: SUZUKI, N. (org.). Meia infância: o trabalho infanto-juvenil no Brasil hoje. Equipe “Escravo, nem pensar”. Repórter Brasil. São Paulo, 2022. Disponível em: https://cutt.ly/N7K3H5b. Acesso em: 27 fev. 2024; Fotografia de Lewis W. Hine. Divisão de Impressos e Fotografias da Biblioteca do Congresso Washington/DC, EUA. Disponível em: https://cutt.ly/N7YVIAv. Acesso em: 27 fev. 2024.
Slide 4 – UNICEF Brasil, Canal Futura e Childhood Brasil. Campanha Estatuto da Criança e do Adolescente 30 anos. https://cutt.ly/GwN3wuOb. Acesso em: 27 fev. 2024.
Slides 5 e 6 – UNICEF Brasil, Canal Futura e Childhood Brasil. Que corpo é esse: 30 anos de ECA, falando sobre proteção. (Gibi). Disponível em: https://cutt.ly/r7Luh0z. Acesso em: 27 fev. 2024.
Slide 7 – Agência Brasil. Infográfico: trabalho infantil no Brasil. Disponível em: https://cutt.ly/PwN3yEwP. Acesso em: 28 fev. 2024.
Referências
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Lista de imagens e vídeos:
Slide 11 – BRASILIANA ICONOGRÁFICA. Boutique de la Rue du Val-Longo (Mercado na Rua do Valongo). Thierry Frères (1835) a partir de Jean-Baptiste Debret. Disponível em: https://cutt.ly/2wN3uGWm. Acesso em: 28 fev. 2024.
Slide 13 – Christiano Jr. 1864-1865. Vendedora. Rio de Janeiro, RJ. Acervo: Museu Histórico Nacional. Disponível em: https://cutt.ly/W7PSGCV. Acesso em: 28 fev. 2024.
Slide 16 – Emicida & Drik Barbosa. Sementes. 2020. Disponível em: https://cutt.ly/lwN3zDML. Acesso em: 28 fev. 2024.
Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do Canva. Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/. Acesso em: 28 fev. 2024. 
Referências
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