Reutilizando Código e Delegando Tarefas

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5-Reutilizando códigoe detegando tarefas (DL)
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Esse arquivoé uma versão estática. Para melhor experiência, acesse esse conteúdo pela m ídia interativa.
Reutiti
cédigo
lega
ta
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Chegamos na unidades de estudos em que falaremos sobre reutilizar códigose delegar tarefas.
Antes de iniciar, leia com atençãoo textoa seguir.
Reflexão
Daniel atuou por muitos anos como engenheiro de software para sistemas de aluguel de
veículose estava habituado com as particularidades do setor. Após alguns anos no
mercado de trabalho, recebeua oportunidade de atuar em um projeto de jogo digital. Sua
missão foi atuar na estruturação de um projeto parecido com o conhecido Pokémon, em
queo jogo teria mais de 300 personagens controláveis. Daniel começoua refletir sobre
como criar um sistema com reaproveitamentos de códigose estruturas que serviriam
como base expansívele controle de tantos personagens.
Assim como Daniel, ao longo de sua carreira você terá desafios dessa magnitude. Para
superá-los, alguns conceitos como herançae composição são importantes. Vamos estudá-
los?
2- 22
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Ao final deste conteúdo, você será capaz de:
• Compreender aplicaçõese formas de utilização de herança de classes;
• Implementar classes como relação tem-um (composição);
• Diferenciaro uso de herançase interfaces;
• Utilizar recursos de polimorfismo na estruturação de soluções computacionais.
3 - 22
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Um sistema computacional desenvolvido com uma linguagem de programação orientadaa objetos
é, comoo nome doparadigma sugere, composto porobjetos que interagem por meio da troca de
mensagens (chamadas de métodos). Como sabemos, objetos são construídosa partir de classese
um dos primeiros passos na implementação de um sistema computacional desse tipoé identificar
as classes de interessee a forma como elas se relacionam. Em geral, há dois tipos de
relacionamentos entre classes. Eles são chamados de TEM-UM (doinglês HAS-A)e É-UM (doinglês
IS-A).
Nesta unidade de estudo, veremos como ambos ostipos de relacionamentos entre classes
viabilizamo reuso de código, uma das principais vantagens da orientaçãoa objetos. Deixar de
reutilizar códigoé conhecido como "reinventara roda". Veja como isso pode sermá ideia:
FIGURA1 - Comparando
AUTOR,D020
Além da reusabilidade de código, veremos comoo relacionamento É-UM torna viável um dos
recursos mais poderosos da orientaçãoa objetos, chamado polimorfismo.
Relacionamento É-um (herança)
Considereo sistema acadêmico da sua instituição de ensino. Ele possui diversas características que
retratamo "minimundo" que foi definido paraa sua elaboração. Professores ministram disciplinase
lançam notase faltas. Estudantes cursam disciplinas que pertencema cursose são matriculados
em turmas. Veja:
FIGURA2 - Exemplo1
4 - 22
AUTOR, 2020
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Professores, cursos, alunos, disciplinas, turmas etc. são "coisas" do mundo real de interesse paraa
implementação deste sistema.A implementação das classes que representam professorese alunos
pode serfeita da seguinte forma:
class Professor {
private int matricula;
private String nome;
private String endereco;
private int idade;
class Aluno {
private int ra;
private String nome;
private String endereco;
private int idade;
Você vê algum problema nesse código? As características de interesse para professorese alunos
foram levantadase implementadas corretamente.O que pode haver de ruim?
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class	Professor	{	
	private	int	matricula;
	private	String	nome;
	private	String	endereco;
	private	int	idade;
}
class	Aluno	{	
	private	int	ra;
	private	String	nome;
	private	String	endereco;
	private	int	idade;
}
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Emboraa implementação esteja correta, note que há repetição de código: as classes possuem
atributos iguaise eles foram escritos duas vezes. Para enxergara razão pela qual issoé muito ruim,
considerea seguinte nova necessidade: todas as pessoas do sistema devem terregistradoso seu
sexo, RGe CPF. Além disso,o nome deve ser,a partir de agora, armazenado em duas variáveis: uma
parao primeiro nomee outra parao sobrenome. Veja:
class Professor {
private int matricula;
private String primeiroNome;
private String sobrenome;
private String endereco;
private int idade;
private String rg;
private String cpf;
private char sexo;
class Aluno {
private int ra;
private String primeiroNome;
private String sobrenome;
private String endereco;
private int idade;
p rivate String rg;
p rivate String cpf;
p rivate char sexo;
Percebeu como essa simples mudança nosrequisitos do sistema causou um tremendo pesadelo
paraa manutenção do código? Acabamos de ilustrara "técnica" CTRL+C/CTRL+V de programação:o
programador escreveu um trecho de código uma única veze o replica em diversas classes. Ocorre
que se os requisitos mudarem novamente, eleterá de fazer alterações em múltiplas partes do
projeto, tornandoa manutenção cada vez mais demoradae cara! Veja:
FIGURA3 - 'Técnica' CTRL/C CTRL/V de programação
6-22
class	Professor	{	
	private	int	matricula;
	private	String	primeiroNome;
	private	String	sobrenome;
	private	String	endereco;
	private	int	idade;
	private	String	rg;
	private	String	cpf;
	private	char	sexo;
	
}
class	Aluno	{	
	private	int	ra;
	private	String	primeiroNome;
	private	String	sobrenome;
	private	String	endereco;
	private	int	idade;
	private	String	rg;
	private	String	cpf;
	private	char	sexo;
}
AUTOR, 2020
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Felizmente, nesta unidade estamos estudando uma técnica que permite evitar isso. Trata-se da
herança, queé um nome bastante utilizado parao relacionamento É-UM entre classes. Seu usoé
bastante simples.
Para aplicá-la no cenário que descrevemos atéentão, basta:
Identificar classes que têm características em comum.
Identificar, no mundo real, uma 'coisa' que seja apropriada para abrigar tudo aquilo que
identificamos em comum nopasso anterior.
Escrever uma classe que abriga todas as características em comum.
Remover todas essas características das classes existentes previamente.
Fazer com que elas herdem da classe recém-criada.
No cenário descrito, podemos dizer que professorese alunos têm diversas coisas em comum, pois
ambos sãopessoas.O que eles têm em comum todas as pessoas têm. Assim, escrevemos uma
classe para abrigar as características em comume fazemosa herança acontecer. Note que extendsé
a palavra-chave utilizada na linguagem Java para representara herança. Veja:
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class Pessoa {
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private String primeiroNome;
private String sobrenome;
private String endereco;
private int idade;
p rivate String rg;
p rivate String cpf;
p rivate char sexo;
class Professor extends Pessoa{
private int matricula;
class Aluno extends Pessoa {
private int ra;
Neste caso, ambas asclasses Professore Aluno têm todas as características definidas na classe
Pessoa, já que ambas herdam dela. Note, contudo, que os atributos estão encapsulados. Eles
somente podem seracessados por meio de métodos de acessoe modificadores, os famosos
getters/setters.
Emboraa herança seja um mecanismo sofisticado paraa reusabilidade de código,é
recomendável que seu uso seja moderado. Em particular, ela somente deve seraplicada
para casos que são condizentes com a realidade. Por exemplo, fazsentido dizer que Aluno
É-UM Pessoa. Assim,a classe Aluno pode reutilizar código da classe Pessoa por meio da
herança. Por outro lado, não faz sentido dizer que Veículo É-UM Motor. Assim, emboraa
classe Veículo precise de detalhes da classe Motor para ser implementada, isso não deve
serfeito por meio da herança.
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class	Pessoa	{
	private	String	primeiroNome;
	private	String	sobrenome;
	private	String	endereco;
	private	int	idade;
	private	String	rg;
	private	String	cpf;
	private	char	sexo;
	
}
class	Professor	extends	Pessoa{
	private	int	matricula;
}
class	Aluno	extends	Pessoa	{	
	private	int	ra;
}
Estudo Guiado
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Vamos entender melhoros conceitos básicos de herança? Leia as
páginas de 279a 297.
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DEITEL, P.; DE IT EL, H. J ava - Como Programar. 10.ed. São Pau lo: Pearson Education do Brasil, 2017.
Relacionamento tem-um (composiçâo)
Outro tipo de relacionamento entre classes chama-se "TEM-UM".O nome "composição" tambémé
bastante comum para ele. Como decostume, seu usoe aplicações baseiam-se em observações no
mundo real: observamos "coisas" que naturalmente têm um relacionamento desse tipoe fazemosa
implementação por meio da especificação de variáveis de instância. Veja alguns exemplosa seguir.
Usamosa expressão "TEM-UM" como um termo técnico mesmo.
U m veículo TEM-UM motor.
U ma pessoa TEM-UM emprego.
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https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/1142/pdf/0
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Como mencionado,a implementação do relacionamento TEM-UMé feita por meio da especificação
de variáveis de instância. Veja os exemplosa seguir:
class Motor{
class Veiculo{
//Veiculo TEM-UM Motor
private Motor motor;
class Emprego(
class Pessoa {
//Pessoa TEM-UM Emprego
private Emprego emprego;
Em um exemplo mais elaborado, considere uma instituição de ensino que possui diversos
professorese diversas disciplinas que precisam serministradas por eles. Uma atribuiçãoé uma
"coisa" do mundo real que envolve um professore a disciplinaa que ele pode servinculado. Um
professor pode estar associadoa diversas disciplinas. Uma disciplina, por sua vez, pode estar
associadaa diversos professores. Temos, assim, uma lista de atribuições. Vejao exemploa seguir.
class Professor {
private String nome;
private String titulacao;
public Professor (String nome, String titulacao) {
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class	Motor{
	
}
class	Veiculo{
	//Veiculo	TEM-UM	Motor
	private	Motor	motor;
}
class	Emprego{
	
}
class	Pessoa	{	
//Pessoa	TEM-UM	Emprego
	private	Emprego	emprego;
}
class	Professor	{	
	private	String	nome;
	private	String	titulacao;
	public	Professor	(String	nome,	String	titulacao)	{	
this.nome = nome;
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this.tituIacao = titulacao;
class Disciplina {
private String nome;
private String descricao;
public Disciplina (String nome, String descricao) {
this.nome = nome;
this.descricao = descricao;
class Atribuicao {
//Atribuição TEM-UM Professor
private Professor professor;
//Atribuição TEM-UM Disciplina
private Disciplina disciplina;
public Atribuicao (Professor professor, Disciplina disciplina)
this.p rofessor = p rofessor;
this.disciplina = disciplina;
class Universidade {
//Universidade TEM-UM lista de atribuições
private List atribuicoes = new ArrayList <> ();
public void adicionarAtribuicao (Atribuicao atribuicao) {
this.atribuicoes.add(atribuicao);
public class TesteAtribuicao {
public static void main (String... args) {
Universidade universidade = new Universidade();
Professor p1 = nem Professor ('José', 'Doutor');
Professor p2 = new Professor ( 'Maria' , 'Doutora' ) ;
Disciplina dl = nem Disciplina ('Matemática', 'Matemática
Elenentar' ) ;
Disciplina d2 = nem Disciplina ('Compiladores', 'Construção
de compiladores');
universidade.adicionarAtribuicao(nes Atribuicao
universidade.adicionarAtribuicao(new Atribuicao
universidade.adicionarAtribuicao(nes Atribuicao
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( p1, d 1) ) ;
( p2, d 1) ) ;
( p2, d2) ) ;
		this.nome	=	nome;
		this.titulacao	=	titulacao;
	}
}
class	Disciplina	{
	private	String	nome;
	private	String	descricao;
	public	Disciplina	(String	nome,	String	descricao)	{
		this.nome	=	nome;
		this.descricao	=	descricao;
	}
}
class	Atribuicao	{
	//Atribuição	TEM-UM	Professor
	private	Professor	professor;
	//Atribuição	TEM-UM	Disciplina
	private	Disciplina	disciplina;
	public	Atribuicao	(Professor	professor,	Disciplina	disciplina)
{
		this.professor	=	professor;
		this.disciplina	=	disciplina;
	}
}
class	Universidade	{
	//Universidade	TEM-UM	lista	de	atribuições
	private	List	atribuicoes	=	new	ArrayList	<>	();
	public	void	adicionarAtribuicao	(Atribuicao	atribuicao)	{					
																			this.atribuicoes.add(atribuicao);
	}
}
public	class	TesteAtribuicao	{
	public	static	void	main	(String...	args)	{
		Universidade	universidade	=	new	Universidade();
		Professor	p1	=	new	Professor	('José',	'Doutor');
		Professor	p2	=	new	Professor	('Maria',	'Doutora');
		Disciplina	d1	=	new	Disciplina	('Matemática',	'Matemática
Elementar');
		Disciplina	d2	=	new	Disciplina	('Compiladores',	'Construção
de	compiladores');
		universidade.adicionarAtribuicao(new	Atribuicao	(p1,	d1));
		universidade.adicionarAtribuicao(new	Atribuicao	(p2,	d1));
		universidade.adicionarAtribuicao(new	Atribuicao	(p2,	d2));
	}
}
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Saiba Mais
Tantoa composição quandoa herança viabilizama reusabilidade de código. Em geral,a
flexibilidade do sistema tendea sermaior quandoa reusabilidadeé feita por meio da
composição. Além disso, muitas linguagens de programação possuem somente herança
simples (comoé o caso da linguagem Java) e, por essa razão,a herança deve serreservada
para quandoo relacionamento É-UM entre classes realmente fizer sentido no mundo real.
Implementação de interfaces
A interação entre classesé interessantee fundamental parao funcionamento de um sistema
computacional. Contudo, desejamos que elaocorra de modo queasclasses envolvidas saibam
poucos detalhes de implementação umas dasoutras. Considerea seguinte analogia com o mundo
real. Como proprietário de um veículo, você deseja dirigi-lo. Para isso, entre outras coisas, você
precisa acelerá-lo, evidentemente. Para fazê-lo, você deseja utilizar uma interface padronizada,
comuma qualquer veículo. Você não deseja saber os detalhes internos do veículo, de sua mecânica,
os detalhes do seu motor. Você deseja simplesmente acelerar.E pode fazer isso pisando no pedal do
veículo. Eventualmente, no futuro, quando você trocar de veículo, você não deseja terde fazer um
curso de mecânica para aprendera aceleraro seu novo veículo, só porqueo motor agoraé
diferente. Você deseja utilizara mesma interface que usava no veículo anterior:o acelerador.
Imagine as duas situações:
Situação1 - Uma pessoa sentada no banco do motorista de um fusca. Dá para ver que seu
pé está pisando no acelerador.
Situação2 -A mesma pessoa sentada no banco do motorista de uma Ferrari. Também dá
para ver que seu pé está pisando no acelerador.
12-22
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Voltando ao desenvolvimento de software, teríamos, neste exemplo, uma classe chamada Pessoae
algumas classes para representar veículos diferentes. Dizemos que há um contrato entre Pessoae
tudo aquilo que for um Veículo: Esse contrato estabelecea existência do método acelerar. Para
acelerar seu veículo, uma pessoa somente chama esse método, sem saber dos detalhes de
implementação da classe queo implementa. Estamos falando do recurso conhecido como
interface. Uma interfaceé um contrato entre classes cujo principal objetivoé promovero baixo
acoplamento para as suas interações. Vejao exemploa seguir:
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interface Veicu{o{
public void acelerar();
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class Fusca implements Veiculo{
@0verride
public void acelerar() {
System.out.print{n('Fusquinha acelerandooo.... ');
class Ferrari implements Veiculo{
@0verride
public void acelerar() {
System.out.print{n('Ferrraariiii aceleraaaaandooooooo.... ');
class Pessoa {
private Veiculo veiculo;
pub{ic void dirigir (){
//dar partida
//soltar o freio de mào
veiculo. acelerar();
public void setVeiculo(Veiculo veiculo) { this.veiculo =
veicu{o;
public class Contrato {
pub{ic static void main(String[] args) {
Pessoa p = new Pessoa ();
p.setVeiculo(nem Fusca());
p.dirigir();
p.setVeiculo(nem Ferrari());
p.dirigir();
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interface	Veiculo{
	public	void	acelerar();
}
class	Fusca	implements	Veiculo{
	@Override
	public	void	acelerar()	{	
		System.out.println('Fusquinha	acelerandooo....');
	}
}
class	Ferrari	implements	Veiculo{
	@Override
	public	void	acelerar()	{
		System.out.println('Ferrraariiii	aceleraaaaandooooooo....');
	}
}
class	Pessoa	{	
	private	Veiculoveiculo;
	
	public	void	dirigir	()	{
		//dar	partida
		//soltar	o	freio	de	mão
		veiculo.acelerar();
	}
	public	void	setVeiculo(Veiculo	veiculo)	{		this.veiculo	=
veiculo;
	}
}
public	class	Contrato	{
	public	static	void	main(String[]	args)	{
		Pessoa	p	=	new	Pessoa	();
		p.setVeiculo(new	Fusca());
		p.dirigir();
		p.setVeiculo(new	Ferrari());
		p.dirigir();
	}
}
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Curiosidade
Classes abstratas são um mecanismo muito parecido com interfaces. Elas servem para
definir uma interface comuma diferentes classes. Ocorre que, eventualmente, pode serde
interesse definir partes concretas (e não somente métodos sem implementação) que serão
compartilhadas entre todas as subclasses. Neste casoo uso de classes abstratas pode ser
conveniente.
Polimorfismo
-A sobrecarga de métodosé um tipo de polimorfismo, pois, do ponto de vista do código-cliente,
um mesmo método pode serchamado deformas diferentes, embora saibamos que, na verdade,
tratam-se de vários métodos com nome igual. Esse tipo de polimorfismo é, geralmente, chamado de
polimorfismo estático. Estático no sentido de ser realizado pelo compilador.
Generics
0 recurso conhecido como Generics do Java permite um tipo de polimorfismo, pois ele permite
que uma classe (ou método) se comporte de forma diferente de acordo com um ou mais tipos
de dados que sáo especificados em tempo de compilaçáo. Esse tipo de polimorfismoé
conhecido como polimorfismo paramétrico.
Sobrescrita de métodos
A sobrescrita de métodosé um tipo de polimorfismo em que, em tempo de execução,a JVM
decide qual método colocar em execução de acordo como tipo do objeto utilizado. Objetos
diferentes recebema mesma mensagem (ouseja, um nome denome igualé chamado sobre
eles) e, de acordo com seu tipo, apresentam comportamento diferente. Esse tipo de
polimorfismoé conhecido como polimorfismo dinâmico. Dinâmico no sentido de ser realizado
pela JVM, ou seja, em tempo de execução.
Quando sefala somente de polimorfismo,é comum queseesteja referindo ao polimorfismo
dinâmico. Esseé o assunto desta seção.
15-22
E-Book - Apostila
A fim de ilustraro polimorfismo, precisamos de uma hierarquia de classes, como essa:
public class Animal {
public void fazerBarulho (){
System.out.println('Animal fazendo barulho');
public class Gato extends Animal{
public class Cachorro extends Animal{
Note que, devidoà herança, ambas asclasses Gatoe Cachorro têm acesso ao método
"fazerBarulho". Vejao exemploa seguir:
public class TesteSemVariaveisPolimorficas {
public static void main(String[] args) {
Gato gato = new Gato ( );
Cachorro cachorro = new Cachorro ();
gato. fazerBaruaho();
cachor ro. faze rBaru1ho();
16-22
public	class	Animal	{
		public	void	fazerBarulho	()	{
		System.out.println('Animal	fazendo	barulho');
	}
}
public	class	Gato	extends	Animal{
}
public	class	Cachorro	extends	Animal{
}
public	class	TesteSemVariaveisPolimorficas	{
	public	static	void	main(String[]	args)	{
		Gato	gato	=	new	Gato	();
		Cachorro	cachorro	=	new	Cachorro	();
		gato.fazerBarulho();
		cachorro.fazerBarulho();
	}
}
U ma variável polimórficaé uma variável de referência capaz de referenciar diferentes
(mú ltiplos,d a ío seu nome) tipos de objetos.
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Até então, nada de mais.O próximo passo para chegarmos ao ponto em queo polimorfismoé
ilustrado,é entendero que são variáveis polimórficas.
No exemploa seguir, as duas variáveis de referência utilizadas são polimórficas. Note que elas são
capazes de fazer referênciaa qualquer subtipo de Animal.
public class TesteComPolimorfismo {
public static void main(String[] args) {
Animal al = new Gato();
Animal a2 = new Cachorro();
al.fazerBarulho();
a2.fazerBarulho();
A seguir, precisamos entender que métodos herdados podem terseucomportamento personalizado
pelas classes que os herdam. Neste exemplo,é de interesse que cada subtipo de Animal façaa
implementação do método fazerBarulho de acordo com o tipo que representa. Gatose Cachorros
miame latem, por exemplo. Vejaa nova definição delas:
17-22
public	class	TesteComPolimorfismo	{	
public	static	void	main(String[]	args)	{	
		Animal	a1	=	new	Gato();
		Animal	a2	=	new	Cachorro();
		a1.fazerBarulho();
		a2.fazerBarulho();
	}
}
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public class Gato extends Animal{
public void fazerBarulho (){
System.out.println ('miau');
public class Cachorro extends Animal{
public void fazerBarulho (){
System.out.println ('au au');
Assim, podemos teruma coleção de animais na qual cabem animais de quaisquer tipos. Quando
iterarmos sobre ela, podemos chamaro método fazerBarulho sem saber, de fato, qual método será
chamado. Em tempo de execução, em função do tipo do objeto (e não da variável de referência)a
JVM decide qual colocar em execução. Note que esse mecanismo substitui uma estrutura de seleção
queo programador poderia terde manter. Vejao exemploa seguir:
18-22
public	class	Gato	extends	Animal{
	public	void	fazerBarulho()	{	
			System.out.println('miau');
	}
}
public	class	Cachorro	extends	Animal{
		public	void	fazerBarulho()	{
				System.out.println('au	au');
	}
}
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import java.utiI.ArrayList;
import java.utiI.List;
class Animal{
public void fazerBarulho (){
System.out.println('Animal fazendo barulho');
class Gato extends Animal{
public void fazerBarulho() {
System.out.println('miau');
class Cachorro extends Animal(
public void fazerBarulho() (
System.out.print{n('au au');
public class Polimorfismo {
public static void main(StringI] args) {
List animais = new ArrayLista>();
animais.add(new Gato());
animais.add(new Gato());
animais.add(new Cachorro());
for (Animal animal : animais)
//polimorfismo dinâmico aqui
//em tempo de execução, a JVM decide qual
//método chamar em função do tipo do objeto
animal.fazerBarulho();
19-22
import	java.util.ArrayList;
import	java.util.List;
class	Animal{
	public	void	fazerBarulho	()	{
		System.out.println('Animal	fazendo	barulho');
	}
}	
class	Gato	extends	Animal{
	public	void	fazerBarulho()	{
		System.out.println('miau');
	}
}
class	Cachorro	extends	Animal{
	public	void	fazerBarulho()	{
		System.out.println('au	au');
	}
}
public	class	Polimorfismo	{
	public	static	void	main(String[]	args)	{
		List	animais	=	new	ArrayList<>();
		animais.add(new	Gato());
		animais.add(new	Gato());
		animais.add(new	Cachorro());
		for	(Animal	animal	:	animais)
			//polimorfismo	dinâmico	aqui
			//em	tempo	de	execução,	a	JVM	decide	qual
			//método	chamar	em	função	do	tipo	do	objeto
			animal.fazerBarulho();
	}
}
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Diferenciar os momentos em queo vínculo de métodos aconteceé muito importantee
tem impacto no desempenho do sistema computacional. Por exemplo,o polimorfismo
estáticoé feito pelo compilador,o que quer dizer que quandoo programa estiver em
execução, já serão conhecidos cada um dos métodos que devem serchamados em cada
ponto do programa. Por outro lado,o polimorfismo dinâmico depende do tipo do objeto.
Dado que eleé conhecido somente em tempo de execução, cabeà JVM fazero vínculo do
métodoa serchamado,o que pode terimpacto no desempenho do sistema.
Estudo Guiado
O polimorfismo dinâmicoé realmente poderoso, nãoé mesmo?
Quetalimplementar um sistema de folha de pagamento de uma
empresa fazendo uso dele? Veja como daspáginas 305a 321.
Cl1que no link e leiao livro
DEITEL, P.; DEITEL, H.J ava - Como Programar. 10.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017.
Reaproveitar códigose delegar tarefasé essencial no desenvolvimento de competências de um
programador. Estudamos diversos conceitos para essa construção, dentre eles:
20-22
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/1142/pdf/0
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rati
Feedba
Agora que você está avançado no seu percurso dentro da unidade curricular digital, iremos resgatar
a atividade do PRATIQUE.
No fimda unidade 2, você encontroua atividade do PRATIQUE, fezo downloade realizouo que foi
pedido, para que você consiga fazer uma autoavaliação,e entenda quala entrega esperadadessa
atividade, apresentamosa vocêo feedback desta atividade.
Neste documento você terá acessoà resposta esperada, entendendo assim,o percurso de
conclusão da atividade.
Leia atentamenteo arquivo, compare como documento que você preencheue corrija se for
necessá rio.
Vejao link com a sua ficha de feedback do pratique aqui: https://docs.google.com/presentation/d/1
kPZN3rS-zEAAWpAYz38u6OY8lPPabFdj/edit?usp=sharing&ouid=101311856548897159556&rtpof=true
&sd=true
21-22
https://docs.google.com/presentation/d/1kPZN3rS-zEAAWpAYz38u6OY8lPPabFdj/edit?usp=sharing&ouid=101311856548897159556&rtpof=true&sd=true
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Refe
i ti ca
DEITEL, P.; DEITEL, H. Java - Como Programar. 10.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017.
22 - 22